EQUILIBRIO ELETROLITICO E ACIDO-BASICO - Noticiasppgcf.ufam.edu.br/attachments/033_Aula 2.pdf · 1...

Post on 08-May-2018

224 views 2 download

Transcript of EQUILIBRIO ELETROLITICO E ACIDO-BASICO - Noticiasppgcf.ufam.edu.br/attachments/033_Aula 2.pdf · 1...

1

EQUILIBRIO ELETROLITICO E ACIDO-BASICO

Prof. Dr. Emerson S. Lima

Universidade Federal do Amazonas - UFAM

DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA METABOLICA

sódio Potássio

2

PRINCIPAIS ELETROLITOS

Cátions Ânions

Na+ -Sódio Cl- -Cloreto

K+ -Potássio HCO3- -Bicarbonato

Ca++ -Cálcio HPO4- -Fosfato

Mg++ -Magnésio SO4- -Sulfato

Osmolalidade do plasma: calculada

Anions gap: calculada

3

ELETRÓLITOS : CONCEITOS

São moléculas que quando presentes em solução se

dissociam em íons positivos (cátions) ou negativos

(ânions) Os principais eletrólitos humanos são:

Cátions Ânions

Na+ -sódio Cl- -cloreto

K+ -potássio HCO3- -bicarbonato

Ca++ -cálcio HPO4- -Fosfato

Mg++ -magnésio SO4- -Sulfato

Proteínas, ácidos orgânicos

4

COMPARTIMENTO DE LÍQUIDOS

Intracelular

65%

Extracelular

35%

Interstício e linfa

78%

Plasma

21%

Transcelulares

1%

Líquido extracelular

5

ELETRÓLITOS : CONCEITOS

mEq- Miliequivalente = mmol

mEq/L = 1 mmol do soluto em 1 litro de plasma ou soro

OSMOLALIDADE = Número de moléculas do soluto por massa do

solvente.

Ex: 1 osmol = 1 osmol/kg água = 1 mmol/kg de água

A osmolalidade do plasma varia de 275-295 mOsm/Kg e pode ser calculada

pela fórmula :

Osmolalidade = [2 Na+] + [2 K+] + [glicose] + [uréia]

OBS: * concentrações em mmol/L.

Eletroneutralidade: A diferença entre Cátions e ânions nos compartimentos

biológicos deve ser zero

6

ELETRÓLITOS : FUNÇÕES

• Manter a pressão osmótica do plasma

• Regular da distribuição de água do organismo

• Manutenção do pH fisiológico

• Regular a função cardíaca e muscular

• Participa das reações de óxido-redução

• Participam como co-fatores enzimáticos.

7

142

5 5 2

105

2416

62 1

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Sódio Potássio Cálcio Magnésio Cloreto BicarbonatoProteínas Ácidosorgânicos

Fosfatos Sulfatos

Cátions

154 mEq/L

Ânions

154 mEq/L

mE

q/L

Distribuição dos eletrólitos no fluido extracelular

8

160

35

10

140

55

82

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Potássio Magnésio Sódio Fosfatos Proteínas Bicarbonato Cloreto

mE

q/L

Cátions

205 mEq/L

Ânions

205 mEq/L

Distribuição dos eletrólitos no fluido intratracelular

9

ÁGUA

Funções

- Carreador de nutrientes e metabólicos

- Formação da estrutura de macromoléculas

- Participação ativa em reações químicas

- Preenche as células e o espaço entre elas

- Serve com solvente para minerais vitaminas aminoácidos glicose entre outras moléculas

- Age como lubrificante

- Age na absorção de choques mecânicos nos olhos na coluna vertebral na gravidez

- Participa da regulação da temperatura corpórea

- Um adulto de 70 Kg possui aproximadamente 42 litros de

água,distribuindo-se 28 litros no compartimento intracelular, 14

no extracelular, sendo 3 no plasma e 11 no interstício.

10

ÁGUA

Balanço da água no organismo

11

ÁGUA

Balanço da água no organismo

12

Controle do hormônio antidiurético no mecanismo da sede

Balanço negativo de água

Hipotálamo

sede

Ingestão de água

Hipófise posterior

ADH

Ductos coletores

reabsorção; excreção água

13

SÓDIO

- Principal cátion do fluído extra celular e responsável pela

osmolalidade do plasma

- Regulador do volume extra celular

- Regulação do potencial da membrana celular

- Participação no transporte ativo membrana celular

- Auxilia na função no sistema nervoso e contração muscular

- Importante para manutenção da pressão sanguínea

- Age na produção de ácido clorídrico estomacal

- Atua no transporte de aminoácidos

FUNÇÕES

14

MECANISMO DE REGULAÇÃO DO SÓDIO

• MECANISMO RENAL

• SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA

• PEPTÍDIO NATRIURÉTICO ATRIAL

• DOPAMINA

15

REGULAÇÃO DO SÓDIO: MECANISMO RENAL

Reabsorção do Na+ no

túbulo proximal (65%),

túbulos distais

alça de Henles.

16

Baixa pressão sangüínea ou baixos

níveis de sódio

Secreção de renina

angiotensinogênio

Angiotensina I

Enzimas conversoras daangiotensina

Angioensina II

Tubulo contorcidoproximalreabsorção de sódio

Aldosterona

Tubúlo contorcido distalreabsorção de sódio

Vasoconstrição

REGULAÇÃO DO SÓDIO: Ação do Sistema Renina- angiotensina-aldosterona

17

Regulação eletrolítica pela aldosterona

Angiotensina II

Aldosterona

Reabsorção de Na+

Excreção de Na+

Excreção de K+

Reabsorção de Cl-

Retenção de Na+

Retenção de água

18

REGULAÇÃO DO SÓDIO: Peptídio natriurético atrial (NAP)

Hormônio peptídico liberado pelo átrio cardíaco após

distensão. Inclui três tipos A,B,C e regulam a pressão

sanguínea, equilíbrio eletrolítico e volume dos líquidos

orgânicos. Possuem efeitos opostos aos do sistema renina-

angiotensina-aldosterona, í.e. aumentam a excreção de sódio

e água, aumentando a taxa de filtração glomerular e

inibindo a reabsorção tubular do sódio. Diminuem a

secreçao de aldosterona e renina.

19

REGULAÇÃO DO SÓDIO: DOPAMINA

O aumento dos níveis de sódio no filtrado aumenta a síntese

de dopamina pelas células do túbulo proximal que estimula

a excreção do sódio

20

DESBALANÇO DO SÓDIO

HIPONATREMIA ( BAIXO TEORES DE SÓDIO PLASMÁTICO)

Níveis inferiores a 135 mmol/L

-Hipovolêmica: Diuréticos tiazídicos

Perda de líquido hipotônico

Depleção de potássio

Deficiência de aldosterona

Cetoacidose diabética

Acidose tubular renal

21

DESBALANÇO DO SÓDIO

HIPONATREMIA ( BAIXO TEORES DE SÓDIO PLASMÁTICO)

Níveis inferiores a 135 mmol/L

-Normovolêmicas: Retenção aguda de água

Retenção crônica de água

Doença renal crônica

Deficiência de glicocorticóides

-Hipervolêmicas: Insuficiência renal

(edema) Insuficiência cardíaca congestiva

Estados hipoprotéicos

22

DESBALANÇO DO SÓDIO

HIPERNATREMIA ( ALTOS TEORES DE SÓDIO PLASMÁTICO)

> 145 mmol/L

-Com sódio total diminuído: Desidratação

Hipovolemia

Com sódio total aumentado: Iatrogenia (Ingestão de sódio)

Síndrome de Cushing (aumento

corticóides, reabsorção de Na)

Com sódio total normal: Diabetes insípido

23

DETERMINAÇÃO DO SÓDIO

Amostra: Soro ou plasma heparinizado, urina de 24 h

Métodos:

1.Eletrodos íons-seletivos: (diferença de potencial entre

membranas semipermeáveis)

2.Fotometria de chama: ( Na- Amarela, K-Violeta)

3. Espectroscopia de Absorção Atômica: Pouco usado no LAC

3.Ionóforos macrolíticos cromogênicos: (Complexos coloridos

com sódio ou potássio)

4.Enzimáticos: ( Enzimas dependentes: -galactosidase, Na

Piruvato quinase, K

Valores de referência : 135-145 mM (soro) 138 -150 mM (líquor)

40 -220 mM (urina)

24

POTÁSSIO

• Principal cátion intracelular (98% do total)

•Age em conjunto com o sódio para manter o equilíbrio da água e

para regularizar o ritmo dos batimentos cardíacos .

•As funções nervosas e musculares são afetadas quando as taxas de

sódio e potássio se desequilibram.

•A hiperglicemia e diarréia duradoura são causas comuns da perda

de potássio.

•Tanto o estresse físico quanto o mental podem levar a carência de

potássio.

25

26

CONTROLE DO POTÁSSIO

Função renal:

-Quantidade excretada varia com o conteúdo da dieta.

-90% absorvido no túbulo proximal

-10% túbulo distal (regulação pela ingestão)

-Na/K ATPase da célula tubular.

Aldosterona:

-Aumenta a excreção de potássio por induzir a reabsorção

de sódio.

27

28

DESBALANÇO DO POTÁSSIO

29

30

DESBALANÇO DO POTÁSSIO

HIPOPOTASSEMIA ou HIPOKALEMIA

Níveis inferiores a 3,5 mmol/L

- DÉFICIT NA INGESTÃO

- PERDAS GASTRINTESTINAIS

- PERDAS RENAIS

- INCORPORAÇÕES CELULARES

- DESORDENS CONGÊNITAS: Síndrome de Bartler, Gilteman, Liddle ( multações em transportadores

tubulares, trasportador de sódio, canal epitelial de sódio)

- ALCALOSE METABÓLICA

- TERAPIA, BETA ADRENÉRGICOS, DIURÉTICOS

31

DETERMINAÇÃO DO POTÁSSIO

Amostra: Soro ou plasma heparinizado, urina de 24 h

Métodos:

Eletrodos íons-seletivos

-Fotometria de chama

-Enzimáticos

- EAA

Valores de referência : 3,5-5,0 mM (soro)

32

CLORETOS

• São os ânions mais abundantes do líquido extracelular

• São importantes para a distribuição de água, pressão osmótica

do plasma e eletroneutralidade.

• Um adulto ingere cerca de 150 mmol/dia de cloretos

• O controle de cloretos ocorre basicamente no rim por

regulação da reabsorção nos túbulos proximais e na alça de

henle.

• O excesso de cloreto pode ser excretado também pelo suor.

O suor excessivo estimula a secreção de aldosterona

aumentando a absorção de Na e cloretos a nível renal.

• A eletroneutralidade é também mantida pelo deslocamento de

cloretos:

33

DESLOCAMENTO DE CLORETOS

CO2 CO2 H2O

H2CO3

HCO3- HCO3

-H+

H+ Hb-

HHb

Cl- Cl-Anidrase carbônica

PlasmaHemácia

34

DESBALANÇO DO CLORETO

-Hipocloremia: Perda intestinal bicarbonato

Nefropatia

Insuficiência adrenal

Alcalose metabólica

-Hipercloremia: Acidose metabólica

Desidratação

Insuficiência renal aguda

diabetes insípido

CLORETO URINÁRIO – avaliar tratamento da alcalose metabólica com

cloreto

CLORETO NO SUOR- Fibrose cística

35

DETERMNAÇÃO DO CLORETO

Amostra: Soro ou plasma heparinizado, urina de 24 h, suor.

Métodos:

- Mercuriométrico

- Eletrodos íons-seletivos

-Enzimáticos

- EAA

Valores de referência : 98-106 mM (soro)

110-250 mM (urina)

0-35 mM (suor)

36

BICARBONATO (HCO3-)

• Segundo maior ânion do compartimento extracelular

• É constituinte de um dos principais sistemas de tamponamento

do plasma (sistema bicarbonato-acido carbônico).

CO2 + H2O H2CO3 HCO3- + H+

• Serve como transportador do CO2 produzidos nos tecidos.

• Sua regulação se dá sobretudo pelos rins, pela diminuição da

reabsorção tubular.

• Diminuição dos níveis plasmáticos resultam em acidose

metabólica e o aumento, alcalose metabólica.

• Valores de referência : 22-28 nmol/L (soro)

37

Mecanismo de reabsorção Renal de

bicarbonato

HCO3 (Filtrado)

HCO3 + H+ H+ HCO3 HCO3

H2CO3 H2CO3

H2O + CO2 H2O + CO2 CO2

LUZ TUBULAR CÉLULAS DO TUBULO RENAL PLASMA PERITUBULAR

Na+ Na+ Na+

A.C.

38

ÂNIONS INDETERMNADOS, DÉFICT DE ÂNIONS

OU “ANIONS GAP”

ELETRONEUTRALIDADE: CÁTIONS=ÂNIONS

Somente Cl- e HCO3- são normalmente determinado = déficit = anions gap

Fórmula : Na+ - (Cl- + HCO3-) = mmol/L ou Na + K – (Cl + HCO3)

Valor de referencia 8-16 mmol/L

AUMENTADO: cátions não medidos: hipocalcemia, hipomagnesemia

ânions não medidos: hiperfosfatemia, hipersulfatemia

Acidose metabólica

REDUZIDO: ânions não medidos: Hipoalbuminemia, hipofosfatemia,

cátions não medidos: Hipercalcemia, hipermagnesemia,

paraproteínas, gamaglobulinas policlonais - sódio sérico

subestimado, cloreto sobrestimado.

39

Distúrbios do equilíbrio

Ácido-Básico

Prof. Dr. Emerson Silva Lima

40

Potencial hidrogeniônico (pH)

A [H+] de uma solução é quantificada em unidades de pH

O pH é definido como o logarítmo negativo da [H+]

pH = -log [H+]

A escala de pH varia de 1 até 14, uma vez que qualquer

[H+] está compreendida na faixa de 100 a 10-14.

41

Homeostasia é a constância do meio interno

pH x homeostasia

equilíbrio entre a entrada ou produção de íons hidrogênio e a livre remoção desses íons do organismo.

o organismo dispõe de mecanismos para manter a [H+] e, conseqüentemente o pH sangüineo, dentro da normalidade, ou seja manter a homeostasia .

pH do Sangue Arterial

7,47,0 7,8

Faixa de sobrevida

Acidose AlcalosepH normal

42

Aumento da [H+]

7,4

Acidose

Alcalose

Queda do pH

Acúmulo de ácidos

Acúmulo de basesPerda de ácidos

Perda de bases

Diminuição da [H+]

Escala de pH

Aumento do pH

Alterações no pH

43

pH dos Líquidos Corporais

Concentração de H+ em mEq/l pH

Líquido Extracelular

Sangue arterial 4.0 x 10-5 7.40

Sangue venoso 4.5 x 10-5 7.35

Líquido Intersticial 4.5 x 10-5 7.35

Líquido Intracelular 1 x 10-3 a 4 x 10-5 6.0 a 7.4

Urina 3 x 10-2 a 1 x 10-5 4.5 a 8.0

HCl gástrico 160 0.80

44

• Equação de Henderson-Hasselbach

pH = pK+ log HCO3

H2CO3

pH = 6,1 + log 24 = 7,40

1,2

DETERMINANTES DO pH SANGUÍNEO

45

Medidas de pH

Eletrométrico

Colorimétrico

pHmetro

Potenciômetro mede [H+]

diferença de potencial elétrico

entre duas soluções

indicadores

Indicador-H H+ + Indicador

(Cor A) (Cor B)

46

Tampões

1. TAMPÃO BICARBONATO/ÁCIDO CARBÔNICO – Processa o CO2

CO2 + H2O H2CO3 HCO3- + H+

2. TAMPÃO HEMOGLOBINA : Hb capta H+ livre

CO2 + H2O H2CO3 HCO3- + H+

H+ + Hb+ HHb+ + O2 HBO2

REGULAÇÃO FISIOLÓGICA DO pH SANGUÍNEO

47

3. TAMPÃO FOSFATO: 5% do tamponamento não HCO3

HPO42- + H+ H2PO4

- + OH HPO42- + H2O

4. TAMPÂO PROTEÍNAS PLASMÁTICAS

95% DO TAMPÂO NÃO BICARBONATO – Grupamentos

imidazol da histidina (albumina) reagem com H+

REGULAÇÃO FISIOLÓGICA DO Ph SANGUÍNEOS

TAMPÕES

48

REGULAÇÃO FISIOLÓGICA DO pH SANGUÍNEO

REGULAÇÃO RESPIRATÓRIA

O PRINCIPAL MECANISMO DE REGULAÇÃO

RESPIRATÓRIA DO pH É A RETENÇÃO DO CO2 NA

ALCALOSE E ELIMINAÇÃO DO CO2 NA ACIDOSE.

ESSE CONTROLE SE SÁ SOBRETUDO PELA

VENTILAÇÃO PULMONAR ( HIPER) = ELIMINAÇÃO DE

CO2 E (HIPO)= RETENÇÃO DE CO2.

A VENTILAÇÃO EH CONTROLADA PELOS

ESTÍMULOS DA pCO2 e pO2 no ar alveolar e pelo pH.

ESSES MECANISMOS RESPIRATÓRIOS TAMBÉM SÃO

SENSÍVEIS AO BICARBONATO.

49

REGULAÇÃO FISIOLÓGICA DO pH SANGUÍNEO

REGULAÇÃO RENAL

O CONTROLE RENAL DO Ph SANGUÍNEO SE DÁ:

1. EXCREÇÃO DE ÁCIDOS – NA FORMA DE IONS H+.

NA FORMA DE AMONIA

NA FORMA DE H2PO4-

2. REABSORÇÃO DO BICARBONATO

50

Mecanismo de reabsorção Renal de

bicarbonato

HCO3 (Filtrado)

HCO3 + H+ H+ HCO3 HCO3

H2CO3 H2CO3

H2O + CO2 H2O + CO2 CO2

LUZ TUBULAR CÉLULAS DO TUBULO RENAL PLASMA PERITUBULAR

A. C

51

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

1. ACIDOSE METABÓLICA ( DÉFICIT PRIMÁRIO DE BICARBONATO)

- DEFEITO RENAL ( retenção de H+ ou perda de bicarbonato)

pCO2 normal

- Anions gap normais – PERDA GASTRICA DE BICARBONATO,

PERDA RENAL DE BICARBONATO, INSUFICIENCIA DA

ELIMINAÇÃO DE H+, INFUSAO ACIDA.

- Anions gap elevados – Cetoacidose, Acidose láctica, intoxicação por

metanol (formaldeído – acido fórmico), salicilatos, Insuficiência Renal

Crônica, Acidose tubular.

COMPENSAÇÃO: Hiperventilação , aumento da produção renal de

amônia.

ACHADOS LABORATORIAIS: Redução do bicarbonato e do pH, redução

da Pco2 (compensação).

52

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

1. ALCALOSE METABÓLICA (EXCESSO PRIMÁRIO DE BICARBONATO)

- DEFEITO RENAL ( PERDA DE H+ ou RETENÇÃO de bicarbonato)

pCO2 normal

PRINCIPAIS CAUSAS – Perdas de secreções gástricas, ingestão de altas

doses de antiácidos, diuréticos de alça, após hipercapnia, fibrose cística,

Sindrome de Cushig, hipomagnesemia, hipercalemia, hipoproteinemia.

COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA: Hipoventilação , pouco efeito.

ACHADOS LABORATORIAIS: Elevação do pH e do bicarbonato. Aumento

da pCO2 (compensação).

53

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

1. ACIDOSE RESPIRATÓRIA (EXCESSO DE CO2)

Incapacidade dos pulmões de eliminar CO2

- Redução da ventilação alveolar. Aumento da pCO2 – Doença pulmonar

obstrutiva crônica, distúrbios neuromusculares, coma.

COMPENSAÇÃO: - Aumento do bicarbonato plasmático,

ACHADOS LABORATORIAIS: elevação da pCO2, redução do pH.

54

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE

1. ALCALOSE RESPIRATÓRIA ( DEFICIT DO CO2)

- Eliminação excessiva de CO2 pelos pulmões, aumento da ventiliação

pulmonar. CAUSAS : pnemonia, asma, ICC, Hipotensão, Acidose,

Hipoxemia, anemia severa, Febre.

COMPENSAÇÃO: Diminuição do bicarbonato plasmático.

ACHADOS LABORATORIAIS: redução da pCO2, elevação do pH,

redução do bicarbonato.

55

GASOMETRIA

56

57

Referências bibliográficas

-Anderson, S.C.; Cockayne, S. Clinical chemistry: concepts and applications.

Sander Corp. Philadelphia,1993.

-Burtis, C.A.; Ashwood, E.R. TIETZ - Fundamentos de química clínica.

4.ed.Guanabara Koogan, São Paulo, 1998.

-Motta, VT. Bioquímica Clínica para o laboratório- Princípios e aplicações.

4.ed.,Edusc, Caxias do Sul, 2003.

Na Internet:

www.laboratorioautolab.com

www.medstudents.com.br