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Anno XIII Rio de «Janeiro, Quarta-feira, 6 de Março de 191$ N. 648 JACK, THEDDY E DINA a) ...tomou aos meninos gipi» m as pranchetas que elles na- ¦viam arranjado. Porém... V TÍ? 11 !«¦__ >_«n __~-, -11 ¦ I ^liSi- i) Jack e Theddv. dous irmãos, pensavam em aproveitar umay \{J ' j-,¦- 1) / ¦ ¥»»| cS /____)! I cadeira velha, para jogar uma partida de «cricket». Mas vciu R/V ^Ai,,. lr£;r^S^^I^^MU^M\ perverso Horacio e...h~ií_\ * '-• _Jl'/ ^S^^ . B-id-f ! Ü3r ^ ¦jwa_=- '- - H 014) Abriu um buraco no chão I ,I_I_F^^^^ £>_ ^^l__^_ m9 J^m^^^^e disfarçou-o com relva. De- I K%*«r\ - JmWÊL ' ísN_£: ——~_ _____ i^^^^TI____POis, pintou cordas na cintu- (Pi fjí-ti^ilS-_T1_Í__ "'^^t ^______Va,*^^^^VV _P^^V\ra dos irmãos, fingindo tcl-ôs I |gM ^HM^ TÊk I 5) Não tardou que Horacio, vendo osl»__f°_li?i^' *___ ¦ _____ l^-HBB^^^, meninos amarrados, viesse judiar corn^^-^P*?»^Kg| "*^^8^^^J ^IB --crf*®1 'fíff9k. elles; mas... cahiu no buraco, e tomou y'^% .2^^^^^^^^^ _-^^V .^4Kfe- N^^t^^V^i^^SiÈto^ TF0 r,) I^Jack. Theddye Dina foram jogar f. \xf p i^ ^^-^W****^^ 0sua partida de «cricket», emquanto o malva- /t" Jl %_e___*»r'''" ^jtPTgyj •^^WcyjPHVya|W*«<«H, *"-"'d0 st retirava chorando, chorando. / i§§ Redacção e Administração: RUA DO ouvidor, 164—Rio de Janeiro Numero avulso, SOO réi» Numero atrasado, SOO réis

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Anno XIII Rio de «Janeiro, Quarta-feira, 6 de Março de 191$ N. 648

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I 5) Não tardou que Horacio, vendo osl »__f°_li?i^' *___ ¦ _____l^-HBB^^^, meninos amarrados, viesse judiar corn^^ -^P*?»^Kg| "*^^8^^^J ^IB --crf*®1'fíff9k. elles; mas... cahiu no buraco, e tomou y' ^% .2^^^^^^^^^ _-^^V

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Redacção e Administração:RUA DO ouvidor, 164—Rio de Janeiro

Numero avulso, SOO réi»Numero atrasado, SOO réis

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UMA QUEDA MERECIDA

¦'. .!¦¦ "¦' mt^\ .,—,. i.ii ... i. -¦--,.,.. -. .... —¦ "i—""1' "- ** "¦ '¦——— ¦ il ¦ - ¦ ¦.--. ., ¦*

1

D—Psiu I E' preciso não occupares toda a pa-rede com os teus cartazes... .— Meus cartazes valem tanto quanto os teus...e aqui não ha logar para vocô... Vá andando..... Jl

2) —Que pensas tú ? I Cole os teus c me deixeem paz...— Acho bom mudares de idéia...

:;r\©-' \ ]F\ 7 ~

1

: -©_ , '• ~©-iz=^ .,3) — Já que não queres me ouvir toma lá umpouco de kola no lrontespicio...

..4) Mas com o recuo do sujeito que collava oscartazes em baixo para se livrar, a escada seguiu omesmo movimento, pregando assim uma formidávelqutda no outro.

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Uri homem robusto e bem formado é a admiração de todas as mulheresFaz alguns annos que todo o homem paliado, delgado e

de hombros cabidos era considerado pelo vulg0 como umapessoa muito intelligente; porém isto, como já dissemos acon-tecia ha alguns annos quandto não eram conhecidas nos colle-gios os sports athlecticos, nem os exercicios physicos, antes<:b tfetr-se descoberto que para ter uma mente robustaé prteciso ter um corpo robusto. Hoje as cmisas temvariado e o homem que geralmente alcança os maioressuecessos tem iodos os campos da luta é o homemirobusto e bem desenvolvido. Para que V. S. se convença doque dizemos, observe as plessôas que lhe irodeiam, parentes,amigos «i conhecidos, e V. S. verá que temos razãoi. Não que-remos dizer com isto que os homens, fracos e magros ca-reçam dle habilidade, intelliglsncia e até de certa emergia, masapezar de ser a-ssim temos que confessar que elles nã0 têm•o êxito dos homens robustos e que não se impõem com suaçresença como acontece a estes últimos. Um homem robustoe bem desenvolvido é o centro da attracção de todas as mu-lheres. Não importa o motivo de sua debffidade ou irrragreza;o "COMPOSTO RIBOTT" (phosphatjo ferruginoso-orga-nico) lhe será proveitoso; pôde scir que V. S. seja magro ou<M>d por natureza, por causa de desatrranjos ou (teso-rclisms oumesmo devido a alguma enfermidadei, mas mã0 importa qualseja a causa o "COMPOSTO RIBOTT é o tratamento garan-tido que lhe ha de trazer forças, carnes e vigor. O COMPÔS-TO RIBOTT é o tônico assimiltyiivo e anti-dyspeptico maiseffiicalz de que dispõe a therapeutíca moderna, .e tomando-o

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3O

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de chegada elle está um pouco mais Quanto mais comprido fôr o arameabaixo que o ponto de partida. isto é, quanto mais a bola sahir paraCom esta experiência, bem feita, pa- baixo da rmeza, maiores balanços darárece fazer-se uma revolução nas leis da o Pégaso, sempre sem cahir na «abys.gravidade, quando apenas se faz maisuma confirmação.

Agora, vamos á outra parte da admí.

lA^L.

íffibvtjva

Meus netinhos

zem cousas maravilhosas e até sobrenatufaes.

Ainda sobre o mesmo assumpto, nãoresisto ao desejo de fazer outra experi-<encia.

E' outra illusão do mesmo gênero

Como vimos na --o—-, ~» » .»—«» r—..v u» «uni.lição passada, ha raQâo, do espanto com que um de vo-illusSes que pare- cês veiu ha dias P'ara> casa, ao vêr tantacem contrariar as cousa "mysteriosa", exhibida pelo re-Leis da gravidade, ferif'° "mágico" familiar.;mas são apenas o E' o tal Pégaso.resultado de um ar- Em primeiro logar devo explicar quetificio e é com este Pégaso é um cavallo com azas, nascidoque os espertos ^o sangue de Medusa, siegundo diz apretendem enganar mythologia que; como vocês sabem, é aos tolos, quando historia fabulosa dos deuses, dos semi-annunciam que fa- deuses e dos herôes da antigüidade.

Ora, o Pégaso que tanto assombrouum de vocês, faz-se da seguinte ma-neira :

Arranja-se um cavallinho de pau, quefacilmente se obtém em qualquer'lojadte brinquedos, e collam-se sobre elleFig. a

foliam-se pelas basses dois cones feitos duas azas de papel plissadode cartão, formando uma só peça. Dis.põe-se esta sobre um plano inclinadoconstituído por duas bengalas colloca.

Colloca-se depois o cavallo em equi-librio sobre o corte de uma faca e pro-cura-se onde está o centro de grávida-

parecendo até que\ paira sobre

I MC***-» I ^^fJ^>aa-^^^í£í*Zz^\"^^xmm^>^

Fig. 1

tro"difc.

Comprehenderam bem ? Pois são as-sim, mais ou menos, as cousas que avocês parecem muitas vezes muito mys-teriosas.

- Procure-se "ã causa do "mysterb", ever-se-á sempre a sciencia explicandotudo.

; Muitas outras experiências vos pode-íiamos mostrar neste sentido, mas hojeestou um pouco a tarefado com assum.pto de maior importância, que sersobjecto da próxima lição, para satisfa-zer a justa anciedade de uma commis.são de creanças.

Antes, porém, de terminar, convidovocês a virem até o quintal, afim defazermos lá uma experiência que é oA. B. C. do telegrapho sem fio...

yôvõh? Sobre dois livros de alturas desi-juaes, de modo que as bengalas se vãoifasíando no sentido da altura.

O duplo cone abandonado a si mes-rno sobe ininiediatamente o decliveformado pelas bengalas, até o pontoculminante. (Figurai).

A' primeira vista parece que o tra-jecto d'esse corpo solido está em op-posição ás leis da gravidade, mas tra-.ta-se apenas de uma simples illusão.Pasta notar que durante esse movimen-to de ''subida" é o eixo d'esse duplo co.n° que vai abaixando gradualmente porcausa do afastamento das bengalas; ee nesse eixo que está o centro da gra-Vidade.

O solido parece subir o plano ineli-, mas, na realidade, no seu ponto

de, isto é, o ponto sobre o qual o ca-valhnho se mantém em equilíbrio.

Esse calculo, embora approximado,deve ser feito com certa exacílidão.

Em frende d'esse ponto, debaixo dabarriga do cavallo, faz-se um pequenofuro em que se fixa a extremidade deum arame grosso, curvado para traz.Na outra extremidade do arame appli-ca.se uma bola de chumbo. {Figura 2.)

Agora, a experiência : Apoiando-seas patas trazeiras do animal á beira deum abysmo... — de uma meza, ' porexemplo — ver-se-á o Pégaso oscillarde cima para baixo e de baixo para ei-ma, sem risco de cahir, desde que abola de chumbo se encontre a uma cer-ta distancia, para traz da linha verticalque cae sobre o bordo da meza.

Chiquinho, cyclisfa

O Chiquinho, a nove pontos, procurm.do o Benjamin[(Desenho de M. M. S.)

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de CahoTS* cm 1679 e, depois, de Chá-lons-sur-Marne (1680), foi arcebispoe cardeal de Paris, em 1695 e 1700,respectivamente. Tomou partç em todasas questões religiosas verificadas no fimdo reino de Luiz XIV, e por seu ca-

ítravez da historia da civiíisação raeter indeciso fez descontentes em to-fraricczà uma importante e illustre f_mi- dos os partidos. Combateu o quietismcr

Galuria de personagens celetresOS J_.OAIL_LiES

Com este nome — Noailcs, encontra-

lia. Era uma familia nobre, originariaentretanto da villado mesmo nome, oi-to kilometros distan.te de Brive, e queremonta ao XI se-cuio.

Os principaes mem-bros da familia No-ailies vem desde An-tonio, almirante ediplomata nascido ta«. manicômios eem 1504, protegidode Francisco

Duque de Noaiiles Emmanuel,quez, escriptor e di

não se appoz, em 1709, a suppressao comosteiro de Port-Royal, comquantfi as-segurasse ás religiosas sua protecção, edefendeu os jesuítas. (1713), de pregare confessar em usa diocese, defeza essaque excitou contra o cardeal innumcrasopiniões. Em 1713, elle se oppôz á bul-Ia UnigcniM, sendo exilado da corte.Acabou acceitando essa bulla, em 1728.Foi de;uma piedade exemplar e muitocaridoso. Seus bens, deixou-os a hospi-

casas pias.O duque Adriano Maurício, como o

até cardeal seu tio, nasceu e morreu emmar- Paris (1678-1766). Teve como seu pai

o titulo de conde d'Ayen. Assistiu áplomata, amigo de Thiers. Existiram, campanha de Catalunha, dirigida peloporém trez que mais se destacaram: duque Anne-Julles, seu genitor. Serviuduque'Anne-Jules seu irmão, cardeal sob Vendôme e esteve na Flandres.Luiz Antônio e o duque Adriano Mau- Consorciou-se, em 1698, com Franciscaricio filho dò primeiro. d'Aubigné, sobrinha de Mme. de Ma-' ¦ T . . nitenor. Brigadeiro em 1702, marechal

O duque Anne-Jules, marechal dc de campo ^ ___._ duque . par ,fim1708, governador de Rqussillon em1711' presidiu o conselho das finançasem íj.15, pretendendo remediar a situa-ção dlcíxada a Luiz XIV. Depois demarechal de França, serviu na AHcma-nha, durante a guerra de suecessão daPolônia, e em 1735 teve a chefia docommando do exercito da Itália. Sal-vou a batalha de Dettingen (1743). naAlkmanha Fez as campanhas da Flan-dres c da AIsacia, sendo substituído(1744) pelo rei, em pessoa, que resol-veu apparecer á frente de seus exerci-tos. Foi activa sua parte na batalha deFontenoy (1745). Embaixador extrao--dinario na Hespanha (1746), ministrode Estado (1756), depois d'isso se re-

França, nasceuern Paris em 1650c merreu em Ver-Bailles em 3708.Seu prmeir0 titu-Io foi conded'Ayen, Desde1661, coube-lheo posto de capitãodo exercito. Foi,a seguir, ajr.dan-te de campo do reidurante a guerrada Hcilanda, as-sistindo ao sitio Cardeal de Noq_i$lesde M a e s t r ic h t(1673). Tomou parte, depois, na con-quista da Franche-Conte. Fftito maré- tirou & ^ iva(]a. q abbade Millotcbal de campo em 1677, teve, logo no diri . .. b]i ão dc suas Memórias.anno seguinte^ o titulo oe duque e par, g| ' m-mbros niais illustres d-substituindo seu pai no governo de Per-pigrnan e Roussillon. Commandante e:nchefe de Langucdoe. Com o encargo dc

reprimir a heresia(1681), elle appli-cou severamenteo systema dasdragonadas. Ma-rechal de Françaem 1693, comman-dou os exércitosde Catalunha, 110cemeço da liga deAugsbcurg, o b-tendo franco exi-to sobre os hes-panhóes. Em 1700,

\Iarechal de Noaiiles teve a honra dadesignação para

acompanhar Phelippe V, na subida aothrono da Hespanha. Seus biographosabundam em elogios á sua vida; mastom d'elles, Saint-Simon, notou o seuservilismo.

* O cardeal Luiz Antônio nasceu cmXC51 e morreu em 1720. em Paris. Bispo

tão importanteNoaiiles

e nobre familia

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BBAZ1LEIR0S ILUSTRESANDRÉ' VIDAL DE NEGREIROS

(Por Pinheiro Chagas)

Nasceu este illustre general brazileí-ro na Parahyba no principio do séculoXVII. Na heróica resistência de Per-nambuco, intentada com êxito infelizpor Mathias d'Albuquerque, distingue-se André Vidal como ajudante do ca-pitão Sebastião do Souto, depois figu-ra entre os mais intrépidos defensoresda Bahia. Quando Fernandes Vieiracomeçou a agitar Pernambuco contraos hollandczes, Vidal de Negreiros en_tra no território pernambucano, fingin-do que nada tem com o governo portu-guez, toma a direcção militar da instir-reição, ganha a batalha do Cerco-forte,e mostra-se heroe na bravura, na ab-negação e na tenacidade. Quando D.:João IV, que os hoUandezcs ameaçavamna Europa, lhe dizia que abandonassePernambuco, André Vidal desobedeciaabertamente; quando lhe ordenavamque queimasse as plantações que rodea-vam Pernambuco, André Vidal desobe-decia e só queimava as suas próprias.Quando porém o rei mandava um outrogeneral em chefe aos insurgentes, Par-reto de Menezes, André Vidal obedecialogo e sem a mais leve hesitação. Dis-tinguiu-se ainda nas batalhas de Guará-rapes, e na tomada do Recife. Foi ellequem levou a D. João IV a noticia deque Pernambuco de novo lhe pertencia.Por isso teve bastantes galardões e re-compensas. Governou depois o Mara-nhão, Pernambuco e Angola, e morreuno- dia 3 de Fevereiro de 1691, poucosdias depois de João Fernandes Vieira,illustre madeirense, seu intrépido com-panheiro d'armas.____^______J_S?S2ff_S_S_5_S_S___S--_sa

ALMANACH D'"0 TICO-TICO" PARA 1918

Fm resposta ás iiinumcras cor*g-.iltas que temos recebido do inte-rior dos Estados, prevenimos queainda temos o ALMA VICII D'«0TICO IICO>,para 101$, podendo,pois, todos os pedidos, acompanha"dos da importância cm carta re-gistrada «11 vale postal, ser em ia*dos á Sociedade Anonyma cO ..14-MIO», á rua do Ouvidor, n. IC 1»Capital Federal._S_-_-_-___5___5__2________F___S___52

O imperador Carlos V carregava emum bolço especial tyn relógio que pesa-ya cerca de quatro kilos.

•2TVO Ch.quinho e sua primo LM

(Desenho de Alberto G. da Surtira)

No ar secco, o som viaja â razão àe<}6i metros por segundo; na água, á ra-zão de 1.468 metros e através do ferro.á razão de 5.000 metros, também $<&segundo.

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E'COS DO CARNAVAL¦ - -

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mWÈÊÊÈÈÊmti F ¦7'**r-V Éíjt*- ¦¦ Mr-<Jm mÈm km Wm¦.?¦»*J***** .JÉI*' jH 9' t^lP'!!' ^i^a& t-^^wl» * ; iÉÊÊ üÊÍS HB IJa^^HH^liPrf fe^mfegii^

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K*^-JÉudmmwÊÈÊmn.M I'IJÉinaM Í.filittilT%fBr^^rP H^. - IwLMB

1/j» 5r«/>c <fr espirituosos mascaras que tomaram parte na "tnatinêe" infantil, realizada no theatro Republicasegunda-feira gorda. '

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BB ^Hp Jt& ^n* bk9 - I *çv— ^-. -t^^i^w i t,-. ' ¦ ," ^"^^I^MIIMf , linri^tfflfflffYi * I -¦¦ I

£í/í tf/io ír«/-o tf* mascarados infantis fizeram questão de "posar" para "0 Tico-Tico". São nossos leitores eamiguinhos residentes no Maracanã t adjacências.

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Hs invenções d«s Peseapíaba

ROÜBLg\x£3l tosse

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T Carlo3,..«-

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T PauloÀm m '

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Não podendo apanhar sol Pescapiaba teve umaidéia : ligou o caniço d ponta do chapéu, c passaassim os dias à beira do rio, á espera dos peixes.

Estes trez meninos, tendolido annuncios do Bromilno "Tico-Tico , tomaram 1o poderoso xarope e eu-raram-se: o 1° de bron-chite, o 2° de coqueluchee o 3o de tosse.

BROMIL Iè o mais efficaz dos xaropes

DAUDT A OLIVEIRA{Susíüiorei de DAUDT & LAGDNII.LA) '

RIO DE JANEIRO

Com» todas as creanças, mau filho, durantealgum tampo, ficou fraco o não tinha fome

Gomo todas as cteanças, meu filho Eduar-do, de 9 annos de edade, durante algumtempo e devido a doenças do estômago éintestinos, começou a emmagrecer e ficoumuito fraco.

Fiquei muito afflicta, e procurava, por to-dos os meios, devolver-lhe a saúde, sendo,porém, infeliz nos primeiros tempos, nãotendo os remédios que empreguei produzidoos resultados que desejava, continuandomeu filho sempre com eólicas, expellindo, ásvezes, vermes intestinaes e continuamentecom tosse.

Continuando com o maior empenho detratai-o, empreguei, por vêr muitos attesta-dos nos jornaes, o«I0DOLI5O DE orh» .:fortificante e reconstituinte, digno de talnome, approvando tão bem o organismo demeu filho, que no fim da primeira semana,era elle o primeiro a pedir comida,que anteslhe repugnava, e, pouco tempo depoisjá eragrande o augmento de peso e via-se clara-mente em seu rosto corado e alegre a saúdee bem estar, pelo que publicamente declaroque só ao IODOLINÜ DE ORI1 devo a curade meu filho.

Arminda Sanches Cabral (Recife).Em todas as pharmacias e Drogarias.

Agentes geraes : Silva Gome3 & Comp.S. Pedro 42—Rio de Janairo

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r\\jyyu^L

Na aldeia de Asamimura, na provin-cia de Irjô, vivia, "na trezentos annos,um homem chamado Tokubei.í Este Tokubei era o mais rico habitarute da região, e, a demais, o chefe do Io-gàr. Embora vivesse favorecido penha-nentcmente pela fortuna, tinha elle rnngrande pezar, e era o de ter chegado aos

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quarenta annos sem ter filhos. Foi de.balde que elle e sua mulher fizeram to-das _s preces e votos aos deuses, osnuaes se mostravam surdos a tantassupplicas e promessas.

Apcs alguns annos de esperanças eiesanimos, os seus votos foram, emfirn,attendidos, "A esposa de Tokubei t:\:uma filha, que recebeu o nome deTsuya e, como sua mãi não lhe pudessedar leite ella mesma, o casal tomou umaüma, de nome O-Sòde.

T.uvu cresceu e tornou-se uma for-niosa mocinha; mas, ao chegar aosquinze annos, adoeceu bruscaiiientc e osmédicos declararam que ella não se sal-varia.¦ Então, a ama, O-Sôdé, que adoravaÍT-_y_ como sua própria filha, passou

a ir todos os dias ao templo, afim depedir a Fuyô-Sama que salvasse a meni-na. Cada manhã, durante vinte e umdias, O-Sôdé ia assim aos pés do deus,e, ao fim desse prazo, Tsuyu estava res-tabekcidà.

As festas com que Tokubei" celebrouesse acontecimento foram as mais ani-madas que já se fizeram em Asammiu-ra; mas não acabaram com alegria por-que, antes de terminarem, O-Sòde cahiurepentinamente doente, e o medico, cha-mado a toda pressa, affirmou que eracaso de morte. E emquanto a familiase reunia em torno ao seu leito, paradizer-lhe adeus. O-Sòdé, com um sor-riso nos lábios pallidos, contou a suahistoria :

í—- Antes de vos deixar, eu quero di-zer-vos o que ignoraes. Minhas precesforam ouvidas. Eu pedi ao deus Fuyô-Sairia, que me permittisse morrer eralogar de Tsuyu. E elle me considerou

como offerenda comm.morativà dagraça que me concedeu. Eu não possoir plantair essa arvore, mas vos peçoque a planteis, cumprindo o meu voto.Adeus, meus queridos patrões e ami-gos ! Lembrai-vos sempre de mim, ede que é com alegria que dou a minhavida para salvar a de Tsuyu!...

Quando 0-Sôd'e foi enterrada, o_pais de Tsuyu escolheram a mais bellacerejeira que lhes foi possível encon-trar, e a plantaram no parque do tem-pio. A arvore cresceu e prosperou. Noanno seguinte, no décimo dia do se-gundo mez, anniversario da morte de,O-Sôdé, toda ella floresceu de maneiramiraculosa. E todos os annos, a, trez se-culos, continua a florescer assim, nodécimo sexto dia do segundo mez.

E suas flores, roseas e brancas, deli*cadas e de um aroma suave, são comoa ponta de um seio de mãi, no qual setivesse cristallisado uma gotta de leite.

digna d'este favor. Não choreis, pois, a As gentes do paiz deram a esta ce.minha morte. rejeira o nome de Ubazakura, que quer

Eu prometti ao deus que faria plan- dizer — a "cerejeira da Ama."tar no parque do templo uma cerejeira, (Trad. de H. de C)

VINHO RECONSTITUINTE SILVA ARAÚJOAtiemia). e T-u._jero-u.los©

E.ac__i._s_r_o,I^ast-o, iísoropl-ulose, etc.

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Eli 1 ffcS. «Pr. '-.-<_^a»_§_mj8^HlwjgMraH_CnHu «IlDití-v <#•¦¦' lNiWkw™l^ÊÊ=^ÊÊÊ&¦Biilwi wKi^^SBm^^m^^SiM][í^____^-^ ^_^^^_^^-Kl. -P/f^~ /-^^^¥V£__ r¦Ou I' Ib_S_Í^^___I ai "^^ "* J_________H_-^>^H_i^_^_|rV

Celestino Costa (Bahia) — Os seustrabalhos vão ser examinados.

Clotilde Antonietta de Mello (Rio)—Não resta duvida, cara amiguinha deque a acção do leitor Baby Barreirosnão foi bôa, pois é muito feio plagiar eroaximé de um livro de leitura que to-dos conhecem. Muito obrigado pelacommunicação. Vamos tomar as provi-dencias. Mandámos a sua carta ao Dr.Sabetudo para o exame graphoiogico.

Zilda H. Leite, Oscar Francisco Du_arte, Epaiminondas do Prado Torres Fi-lho

'e Olga Rocha — Deviam ter assig-

nado os seus nomes nio mesmo papel on-<3e vieram as soluções dos concursos enão em papel separado oomo fizeram.

Alfredo Perera da Silva (Bello Hori-zonte) — Recebemos a sua carta. In-teirámo-nos do que manda dizer. Va-mos publicar brevemente um romance.

José Navarro (R'°) — O amigui-nho devia ter assignado o seu nomeno próprio papel onde mandou a solu-ção do concurso e não separadamentecomo fez.

Zara Brazil (Nictheroy) —Recebe-mos o seu trabalho, vai ser examinadoe, certamente, será publicado.

Luiz e Maria Elisa Santos Reis(Rio) — Recebemos os retratos, quevão ser publicados.

José Luiz Pereira (?) — Vão serexaminadas.

Antônio Gomes (Rio) — Responde-mos as suas perguntas: á primeira, aculpa é da sorte, que não sorri ao ami-guinho; á segunda, desde que todas asperguntas estejam certas, o seu nomeentrará em sorteio, e á sua cartinha,leia a nossa secção de sociaes.

Victor da Cunha Mora (Porto Ale-gre) — Recebemos a 'sua communica-ção. Nossos parabéns não só pela en-trada para o Gymnasio como tambémpelo seu anniversario natajicio.

Domingos P. Queiroz (S. Paulo) —Recebemos as suas soluções. Para ou-tra vez o amiguinho assigne o seu

nome no mesmo papel onde mandar asolução e não Separadamente.

Odette Rangel Forain (Rio)" — Aamiguinha mandou as soluções dos con-cursos ns. 1.250, 1.251, 1.252 e 1.253com atrazo, razão porque não entra-ram em sorteio.

Domingos G. F. da Costa (S. Pau-"o) _- Vai ser examinado o seu traba-fita.

Carlos Dante de Collo (S. Paulo)' —Não nos é possivel vender os númerosatrazados pelo preço que o amiguinhopede. Recebemos a solução do concur-so. Pôde mandar a historia.

João Campos Magalhães (?) — Va-mos estudar as suas idéias a respeitodo jornal.

Salvadora Assis (Campos) — Con-tintie a comprar O Tico-Tico e a man-dar as soluções: um dia a sorte lhecaberá.

Manuel Damiam Alonso (Rio —Vaiser examinado o desenho. A photogra.-phia que nos enviou vai ser publicada.

Edgar Pinheiro de Souza (?)•—Va-mos tomar providencias a respeito doque nos mandou dizer sobre a. historia,por nós publicada, sob o titulo "Os

ovos e os pintos", de Babi Barreiros.

Guttemberg Fernandes Ribeiro (Rio)— Venha á nossa redacção, das 9 ás14 horas, e procure o Sr. Carlos Ma-nhães. Nao podemos ser intermediáriosda troca de sellos: apenas publicamosos avisos-annuncios que os nossos ami-guinhos nos enviam.

Ignez Rodrigues de Rezende (SãoPaulo) — Já enviámos, em registradocom valor, o premio que lhe coube.Ainda não o recebeu ?

cia Rosa, Maria Br.gida Ferreira, An-tonio Figueiredo Almeida, DemosthenesCutulino de Albuqueqrue, Fuão Maldi-ga Dulce de Oliveira, Rogério GarciaeS. C.

^^PÍ_i*-

kmmWBÊm.' '^mm%T*Mm\' *W f

RECEBEMOS E VAO SER SUB-METTIDOS A EXAME OS SE-GUINTES TRABALHOS:

Composições, conlos e dcscripõõcs :— "O nascer do sol", de Fuão Maldi-ga; "O louco", de Darvin FernandesRibeiro; "A tempestade", de LuizaMargarida; "O gallo morreu...", de

•Aglaice da S. Reis; "O menino tra-vesso", de Regina dos Prazeres Net-to; "O céu", de Alcidina dos SantosDias; "Fidelidade e gratidão", de Wal-demar d'01iveira; "Riqueza de umgallo", de Ariadna Gonçalves Pereira;"Céu estrellado", de Zára Brazil; "O

ninho de tico-tico", de Stella C. Oii-veira; Jorge Barros de U. Cintra eNerval Ferreira Santos Lima.

Versos, acrosticos e aneedotas de:—Maria Eliza Santos Reis, Ignez daCosta, Constantino Lisboa (trad.). Ri-cardo Alves Braziellas, Caries Dantede Collo, José B. Ncry.

Desenhos dc: — Ricardo Alves Bra-ziellas, José B. Ncry, H. Silva, BrenoFerreira, Milton Bastos, Petrina Morei-ra, Renato MLndes, Paulo Barbosa, O.Barbosa. Alberto Jeremias da Silvei-ra, Agostinho, Affonso Lopes SantaFé, Gaspar Roussouliéres, Zaly F. Jor-ge, Cid F. Jorge e Antônio Nilo dosSantos.

Perguntas de : — Zilda H. Leite,José Argueires, Edla dos Santos Lima,Oswaldo Perez Teixeira, Nerval Fer-reira dos Santos Lima, Nayda CunhaLope9, N. Teixeira «tos Santos Lima,Fernando Guenna, Rosa Marin, Car-los Lobato, José de Paula Bastos, Rodri-go dos S. Capella, José Amorim Ra-mos Alcidina Dias, Cid F. Jorge, Lu-

O elephante acima é a marcaregistrada da conhecida e acre-ditada

Camisaria EspecialA' RUA DO OUVIDOR N. 108a casa que no Rio de Janeirotem melhor sortimento de rou-pas para meninos.

Convém pois, que as Exmas.mais de iamilia não esqueçamde visitar a

Ç*MI5.W?l ESPEÇIfcLque serve bem e faz preços mi*nimos

A polidez é uma espécie de moeda queenriquece aquelle que a dispeiide.—Pko-VERRIO 1'ERSA.

..s consfrucções infantis

¦P^iifczr^L^x_3lBv ^*\ __________ ÇN». l*T^MÉKa ,o\

f \ ^""*'^Sc

¥ J\J&H fc___"-***^!______ _ -\V ^vti lL ' ¦ BE** _____".'

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CAZUZA: — V°cc pensa que írí*é fácil como o xadrez ou como o "J°-

go da RevOita" que o "Almanach d'0Tico-Tico" para 1918 publicou ?.

TINOCO: — Bem sei que nenhu;*paiacio fará formigas é faci de. cons*tt uir.

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DESVENTURAS DE ZIZINHAUma Ijrilhaíitc reunião

.,PÍes me apresentaram o tal f Imperador» O tempo p sava-se e o tremPhS.^^tr<iseríí,orc'ueelIe1s chamavam Cadorna chegava á estação a que meíhtnd,S=Se:""Tem uma bella cabe<ía e é simPa- dir'g'a- Encaminhando-me p£ínio=ÁS*»Puzesf?m num palco agradaria ím- ra a porta do vagão, disseum Jt q^stao de experimentar, disse adeus á companhia.

Todos, porém, iam também sal-tar na mesma estação e eu me ale-grei com isso.

\SL lJI.it JTt 4fk M^

A todos cumprimentava eu reverente-mente, dizendo : «Até a volta, general •até a volta Sr. imperador I...» O ultimoque me appareceu foi o tal...

..'. senhor ruivo que, ao me sau-dar, lançou um sorriso que aindamais horrível tornava o seu rostohediondo. Como já fosse me retirar,o meu amigo, o general, a.que...

... todos chamavam umgeneralissimo alliado.pergun-tou-me si eu demoraria muitonaquella villa. Respondi-lheque apenas o tempo necessa-no para comprar uns legumes.

—Pois bem, disse elle, quando terminaras suas compras, vá aquellas barracas queestão lá em baixo. E' o nosso quartel-ge-"""eral, onde a menina verá cousas interes-sentes.

Agradecendo, acompanheicom um olhar admiradoaquelles, homens, a cantar,que se...

...afastavam abraçados, gene-raes, soldados, imperador e ven-dedor de café, contraternisadoscomo bons irmãos.

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LA-MI

j )¦¦¦ - .jua.i-iiwniTTHj^Mumi'1.'' ' '' ' IV.,1!,. ' " 1.1'i'i'l'l-ITWnL,^.

1) La-Mi devia por s.eu nome, adorar amusica, e elle era realmente, um musicocompleto, tirando como ninguém sonsmelodiosos de todos os instrumentos.

2) Os menores actos de suavida tinham sua significaçãomusical. Elle comia pão do-ree bebia vinho Id-mi. Certo dia,almoçando sem compasso en-gasgou-se...

3] Comprando um chapéo, ficoutransformado num gracioso accor-deon, e quando fazia uma visita sovestia o commummente chamadoassobio...

4) La-Mi não gostava do mar; aoconu-ariogosiava âasjugas peloscami-os.

5) Seus braços e suaspernas dançavam ; eramassim cordas de uma har-pa.

6) Em todo logar, porém, elle dava a ver-dadeira nota, sobretudo por seu talento ar-tistico.

¦—"^^^ -' t:-.""'|i:::!)l":.::!!!"!'.;B

i\ rv uma feita, quando lhe foi o 8) Apezar de tudo isso, nenhuma Q) E desesperado, so teve que ar^hrt!io^eber o aluguel de seu collocação official arranjou La-Mi, rançar seus próprios cabellos cm

iSanto I;. Mi respondeu com for- no ensino da musica... longos Ias e mis!midavci » '<>» de peito, acompanhan-do um ponta-p'.;. ¦ •

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£*SJ_f~,-. --^____^__i--__i I II _¦" —' ¦ " ' '¦"*¦*

Era esse o appellido do Geroncíi, ummenino que tinha horror á água, sólavando a cara quando a chuva um diao apanhava na rua e ella mesma se in-cumbia de lhe tirar a poeira do rostosempre engordurado e sujo. Assimcresceu o Geroncio apontado por to-dos como o exemplo do desmazello, dafalta de hygiene e asseio. Com abarba, o cabello e as unhas semprecrescidos e maltratados, a roupa cheiade nodoas, o chapéo e as botinas cober-tas de pó, era um typo quasi repellente.Como não havia estudado, foi-lhe dif-ficil arranjar um emprego, o que sóconseguiu depois de muitos empenhos,coílocando-se como capataz na repar-tição da... Limpeza Publica.

Estava o Geroncio como queria nomeio do lixo.

Morava só num quarto onde nuncaentrva uma vassoura nem mesmo as daLimpeza onde elle era .empregado,porque essas só varriam as ruas.

Um dia, porem, correu uma noticiaextraordinária: O Cara suja ia se la-var! O Cara suja ia tomar um banho!O segundo, talvez, depois do primeiroque lhe deram quando elle nasceu. Nãose fallava noutra cousa na casa decommodos onde elle morava, no barbeiroonde nunca entrava, na casa da lava-deira por onde elle de longe passava.

Que teria havido no mundo que fi-zesse o Cara suja mudar de hábitosassim ?!

O mysterio foi esse: O Cara sujatinha um tio na America do Norteonde havia ficado millionario nego-ciando com duchas, banheiros e appa-relhos hygienicos para banhos de todaa espécie. O sobrinho o julgava mortoporque nunca dera noticias suas quan-do uni dia, sem que se esperasse, appa-rece o velho tio millionario no quartodo Cara suja onde não entra por julgarque aquillo era a ilha da Sapucaia ou oforno de incinerar lixo.

O Cara-suj& quiz lhe dar um abraçolias o tio deu um salto para tra'z .abrindoo guarda-chuva como si fosse um es;udoa protegel-o contra a sujeira do sobri.nho. Quando o Carasuja estendeu-lhea mão para lhe tomar a benção, o tiosaccou do bolso uma pinça com que lhesegurou a mão e o abençoou, mergu-lhando logo depois a pinça numa so^çãoanti-septica com um forte desinfcctan-te que trazia dentro da mal<a.

— Senhor meu sobrinho, disse por

fim, solemnemente o millionario, Siquando eu voltar á tarde o senhor nãoestiver lavado, barbeado, penteado, as-seiado, hygknisado, emfim, eu risco Oseu nome do meu testamento !

E tirando uma nota de soo$ooo da car-teira atirou-lh'a de longe, dizendo :

Compre roupa limpa, botinas, cha.péu e mande queimar tudo isso que temahi no quarto que eu pago depois.

E sahiu da casa de commodos paratomar a sua segunda ducha e desinfe-ctar-se por ter estado na porta do quartodo sobrinho.

Foi por esse motivo que o Cara-suja,capataz da Limpeza Publica, resolveufazer aquella limpeza... particular, quetanta admiração causou no bairro.

Depois de lavado, barbeado, penteadoe etc, como recomimendára o tio mil-.ionario, o Carasuja, que se podia cha-mar agora o CaraJHmpa, preparou-separa queimar tudo o que havia no seuquarto.

E, como tivesse tomado logo muitogosto pela limpeza, pensou que seriamelhor tocar fogo também na casa decommodos que lhe parecia agora poucohygienica.

Se bem pensou melhor o executou.O tio disse que pagará tudo, mo-

nologava elle, incendiando o quarto e,logo depois, toda a casa.

Foi por isso que o millionario aoregressar, á tarde, só encontrou escom-bros de incêndio no logar onde íôra acasa de commodos d'o sobrinho, tendoainda de pagar os prejuizos, o que fezalegremente por ver que o rapaz es-tava tomando gosto pela hygiene e ofogo é o grande purificador!...

Mais alegre ainda ficou elle, quan-do soube que o sobrinho, lavado, bar-beado, penteado, etc, etc, estava hos-pedado num dos melhores quartos dogrande e confortável Hotel Centr?I.

Dirigiu-se de automóvel ao Hotel Cen.trai e quando chegou a porta do quartodo Geroncio foi agarrado por dois cria-dos que o levaram immediatamente parao banheiro que .stava cheio de uma for-te mistura de água sanitária, ácido phe-nico e crcolina onde mergulhar tm ovelhote á força, para dcsinfectal-o, porordem do sobrinho.

Tenha paciência, meu tio, diz o Ge-roncio appareccndo bem lavado, barbea-do, penteado e etc, etc.; adoptei seushábitos hygienicos e não me entra agoraninguém no quarto sem passar por umadesinfecção em regra.

Está bem, disse o tio; mas eu depoisque sahi do teu quarto da ca^a de com-modos, já me desinfectei bastante.

Não faz mal. O senhor veio porestas ruas cheias de poeira , tão máltra-tadas pela Limpeza Publica, e já deveestar cheio de micróbios.

Depois de uma terrivel "esíregação"que os criados deram no velho míllíona-rio com potassa cáustica, puzeram-n'o

f'a seccar" pendurado numa corda quehavia na janella do banheiro.

Depois de secco, quando o Geroncio,de luvas de pellica, se resolveu a aper-tar a mão do tio, este lhe diz, se des-pedindo :

— Adeus, meu "querido" sobrinho.Volto amanhã para Nova York, felizpor vêr agora o teu amor á hygiene.Resolvi por isso não te deixar nem umvintém no meu testamento, porque., co-mo sabes, o dinheiro vive passando demão em mão e portanto está cheio damicróbios ; tu serias capaz de queimal-otodo para desinfectal-o, o que era umapena !...

Geroncio não achou uma palavra pa.ra responder ao tio que se. afastava cal-mamente. i

Era um desastre. Logo agora queelle havia pedido demissão do logarde capataz da Limpeza Publica, con-tando corri a herança do tio, e por acharque aquillo era um emprego muitoporco...

Recife, X, 1917M. M.

__l^-——i™_»^^S^

FÁBULAO ESPINHEIRO

Um espinheiro rasgavaTudo quanto lhe passavaAo alcance dos espinhos,Tão agudos e damninhos

• Quaes espinheiros os tem.—"D'onde vem"Diz-lhe um salgueiro:"Que feres tudo o que passa?"—"De eu acharPrazer e graçaEm rasgarO mais que possa."

Lhe responde o espinheiro.

Ha no mundo gente assim,Que tem da maldade a bossaE gosta de ser ruim.

n_-_-2__H_TE_n_SH-r__5_52-_5__^^OS PROGRESSOS OA PINTURA

l& m'

4-___h -___fl-__B*T5t

Devido á sua grande freguezia, 9 CO-nhecido pintor Borraquadros resolvempintar dous quadros de cada ve*.

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O VEI-HO ARCtflTECro

Offerecido á amiguinha GisHioi1 Bruzai

casa, com o corpo tremulo e a língua á mesa, para que, no dia de Natal, en»como que paniflysatía, deixando die vez vez das ímendoas e bonbons de todos osem quando escapar com hesitação, phra- annos, tornar a ver a mamãi. Coitad-ses sem nexio, a mulher, receiosa de seu nha! Está dormindo no chão tão frio!próprio marido chama-o' para jantar. Oh ! comia hei de ficar contente, vendo a

ò Sr. Joaquim era um velho de oo an- E)]e com q organismo estragado peto ve- mamãi'njos. Já tinha as mãos e as pernas tremu- nen0's0 aic00i recusa brutalmente. A avó não poude articular uma só pa.11.13. Era viuvo e, por isso, foi para, casa '

£.,la ;ns!;isté, o marido, como que allu- lavra; beijou a cabecinha loura de Hele-de um filíio casado. O filho o estimava c-|na[r,0 p0;s a ioUClira lhé persegue, puxa na e deixou cahir grossas lagrimas sobramuito, porém a nora não gastava d'e!le. vj0ientamente a toallíal da mesa; os pra- os cabellos da «inocente.Coitado do velho!... Um dia, ao jantar, ^ gm m;l pedaços estraçalham-se no A pequenita, afagada pela avó, empou--entornou sopa r<i| barbai, que ficou suja ^"-^ co tempo dormia.lhe nos braços, talvezde macarrão.

A nora ficou com raiva è mandou que,d'aqueHe dia em deante, o servissem na ^ mesa; cadeiras y-iradas. a toalha no

A «opeira que se salivara da fúria do sonhando com p seu ideal .; — mamãiébrio é arrüncada brutalmente de cima querida,..

copa. Elle, com o semblante triste, pur»ha-se ft oíhar para os pratos sem comer.Uma vez deram-lhe o bife inteiro, e opobre velho, com as mãos tremulas, foipartil-o, deixou escapulir a faca que ba-teu tia borda do prato, e... o pnaíto cahiu

Joss' D..RMOI? FILIAL

Joànnã ãdormecara á cabeceira da ca.ma de sua mãi doente, de quem estava

chão e Houças em caaos. O ébrio, vendoque nada ntóis tinha para saciar o seuaccesso de loucura, atira-se ao filhnhomais novo. A mulher, que tudo assistira, _de um canto, toma a creança das mãos do tratando, havia já muitos dias qom um„„ marido e. chamando pelo f'lno mais ve- r,r,r,h- âft-TM-avpl

no chão quebrando-se. A nora amda * , • > d*aauelle lar outr*ora tão ca"nho admlraJel- .

. •• „„ 4-„~„ . ms„An„ mmnar uns lno> :n&em a aquciic ¦ uu" tau A pobre men'na pouco dormira nas noi-mais raivosa ícou; manoou comprar uns r-i_,n » ¦•>_»__.___. *1 j t,~,-~ o „r. ai, spOTuinte man- cal"}°- . , tes precedentes. Sua mai tinha febre for-K0queeobaserr°visesém0 Í^X^prZ. J£

* 0S rffe*» "^^ to * te e. receiosa de não estar acordada na ho-

Kír adterguntorao%P;rdoaqpUar,a ^ool <" \>^

** »*£*& S "usava

^^r™^' ^

^rer^m^rJríratofdeTaío^" J^**»* e . leva as portas da lou- Fka^ent do „ enf dorm;

L E' para vovô oomer, porque elle que- «*; homem ^--^ é capaz de tudo &*^™_-_*?. 1°^ ™°.S1* f.55_.

bra os pratos finos. . Bt(s <»e praíiCar um crime.João fdt para o quintal e começou a

amassar harro. Chegando o t*«, pergun-tou-Hie o q«e era aquillo, elle disse queestava preparando a louça, pliira elle e aroá? comerem quando fossem velhos comoo vovô. Daquelle dlai em deante passou ovelho a tomar sujas refeições outra vez zonte,_ deixando cahir sobre a terra o cre-na mesa.

QSCABilNA BURLAMAQUI

CONTO OO JtATala

Cahia a tarde.O sol declinava (lentamente no fiori-

i Maria" da GivOma Machado

OS CHINEZES

Os chinezes são geralmente considera-das uns tolos de primeira ordem. Mas uão° s^°- Tri r.

Basta dizer o seguinte: diz Khprothque sabia s-er o eftcctivo do exercito cm-nez de 1.290.820 homens; no «mtanto, os

saber: faziam isso para receberem o sol-do que competia aos pseudo-soldüdos, e,quando ha revistas, fazem comparecercomo soldados os seus numerosos criados,enganando o governo e fazendo um opti-mo lucro.

Os chinezes são também muito orgu-

cinha na carna e, por sua vez, tambémtlormeceu.

Ella sonhou : lindas creanças, com asmãos cheias de brinquedos, apparecem áporta do quarto e chamam-na: "Joanni-nte, queres vir brincar comnosco?"' Joan-na estava maravilhada, nunca tinha vistocousa tão bella, mas não podia acceitivr

o convite, sua mãi assim doente.—"Ficasperto de mamãi, disse eHa; brinquem vo-cês sem mim." As creanças dão umas ri-

pusculo.O suio da capellinha branca e modes

ta de S. José tocava a Ave Maria. Pouco a pouco o crepúsculo se estendeu, e sadas de mofa e desfa<pparecem. Joanna«pite cahiu de todo. descansa a cabeClnha á beira do leito,

Na alcova, sentada no collo da avó; quando, de repente, sente alguém que lhaestava a pequenita Helena de dnco an- bate no hombro. Volta-se espantadla.nos de dade, que, entre sorrisos infantis, Uma dama ricamente vesjida estava a seuestendia os bracinhos nús em volta do ludo: "Queres ter, como eu, bellas toilet-pescoço da avó e insistia que lhe contasse tes e jóias? — disse ella á Joanna —a hstoria do Natal. acompanha-me; meu carro está á porta

A janella aberta deixava penetrar ine- da casa; serás /rírnha ftlha." — "Nuncaofficlaes davam no quadro 1.800.000 £01- jj.;antes perfumes que se desprendiam das me separarei de minha boa mãi. Vá, se-dados... . flores do jardim e a lua tíara, melan- nhora buscar em outra parte íilhmhas

Seria vaidade parti tó europeus verem. colka pallidarnente iluminava a alcova. ingratas."ünvestgando sobre esso, KJaprotti^ veiu^ a _^ netínha •cotitinuav-a.: A mulher encolheu os hombros com

(— Bamos vo\'ó, conta a historia. desdém sahiu d0 quarto e tomou o seuA avó, be'ijandoja nas faces, começou: carro. Joanna, voltando-se para o lado de— Erá véspera de Natal. Aguinaldo, sua mãi, vê um lindo anjo que lhe sorri.

uma loura creança de 8 annos brincava Vai dar um grito de surpreza e de admi-no jardim e se entretinha a correr atrás ração. O anjo impõe-lhe silencio e diz-das borboletas. lhe: "Eu venho também propôr-te um

De «repente viu approximar-se um po- favor". — "Que queres?" — "O' bomIhosçB. . . t 1, bre velho de longas barbas côr de ne- anjo, cure minha mãil E' esse o meu unü-¦Dizendo um mglez que o rei da IngUau yc estendeu a mão e lhe d,sse: co <lesejo." — "Deus te attenderá e «terra andava num coche puxado a quatro i_ Daeme uma esmola meu menino, abençoa." Em seguida desappareceu...parelhas. logo um chinez atalhou que o tenào mifita fome c (ão tenho sequer um Nessa occasia0i uma voz suave desperex-imperador andi^va num puxadodoze. I. pedaço de pão. tou Joanna. Era a de sua mãi, que lhe

JURANDYR C-OMÍS

O HOJV5EM ±B^IO

E' «ma casa pobre.Nella reside um casal, corri dous f.c-

Aguinaldo olhou-o compadecido e, sem dizf;: "Tinhas adormecido, queridjinhausada, não é aasim?" — "Oh!

hesitar, correu a buscar a moeda de ouro estavas cansque recebera como prêmio na escola, mãi, sonhei que estavas curada." — "Comdeu-a ao velhinho e cobriu-lhe de beijos effeito, minha filha, sl,nto-me muito me-as myrradas mãos. lhor. Este somno fez-me muito bem." —

Deus ficou tão contente com a nobre "Obrigado, meu Deus! — exclamou Í03n-acção de Aguinaldo, que na mesma noite na, atirando-se ao collo de sua mãi —

Uios. Apezar de serem pobres, o salário lhe enviou os mais custosos brinquedos Fste presente é o maTs bello dos três." —*

dá pafa a compra do álcool. os que o meriino desejava, pois, Deus adi- "Que queres dizer?" — "E* o seguimen-A imtilher tem horror ao álcool, porém, vinha os nossas pensamentos... to de um sonho, de um lindo sonho que

o marido entrega-se a ehe corno se fosse — Ah! vovó! Se Deus é tã0 bom a=- tive e que Vae contarei, mamãi."o seu bemfeitor. eim, eu também vou tear muito boas- _

A' tarde, quandka o marido entri ê» nlia. não hei de mentir, nem pedir nada EtrcTRA Fsít

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AS RIQUEZAS DO BRAZLO cafeeiro era conhecido na Alta sa riqueza actual. Foi do seu conventoEthiopia desde tempos recuados.Trans- que sahiram as sementes para planta-portado para a Arábia Feliz, foi ahi co- ções nas visinhanças da cidade e nonhecido pelos europeus na segunda me- Rio de Janeiro, S. Paulo e Minas Ge-

raes, sendo notável o interesse com que

COLUB0R*Çft9

O cafêeiro

tade do secul-o XVI. Em 1671, um go-vernador hollandez tentou, segundo sediz, cultival-o em Batavia, capital dailha de Java. No principio do séculoXVIII terá trazido para a Guiana hol-iandeza, na America do Sul, onde, en-tretanto não deu resultado immediato.

Foram os hollandezes, ainda, que ointroduziram na Europa. No tempo deLuiz XIV era o café cultivado no Jar-dim das Plantas, em Paris, de onde fo-ram tiradas as sementes para plantaçãonas possessões francezas de Guadelupe,Martinica e S. Domingos e, mais tarde,em Cayenna. Nos fins do século XVII íera o cafeeiro introduzido nas colôniasbespanholas da America, especialmenteem Cuba, Porto Ricc, Equacor e Vene -zuela. Quanto ao Brazil, o seu appare-cimento data de 1723, anno em que otrouxeram, em algumas sementes deCayenna para o Pará e Amazonas e,em seguida, para o Maranhão. Já essasregiões do Brazil exportavam o café,quando elle foi plantado no Rio de Ja-neiro, em 1770, trazido do norte, pelodesembargador João Alberto CastelloBranco. Essas primeiras plantações fo-ram feitas com alguns grãos no con-vento dos Capuchinhos italianos, naantiga rua dos Barbonos, e no parqueJoão Hoppmann, na rua de S. Christo-vão.

; E' aos padres Capuchos que o Bra-t\\ deve. em grande parte, essa immen-

elles recommendavam o seu cultivo agente do interior.

Hoje, o café constitue a maior ri-queza do Brazil, e é um dos artigos demaior consumo no mundo. Dia a diaconquista elle novos consumidores, in-vadindo todos os paizes, onde substi-tue o chá e afasta as bebidas alcooli-cas. E o que é mais honroso e anima-dor para nós, é que é o Brazil o paizque mais o produz em toda a terra.Nós temos, nesse commercio, a hege-monia no mundo. Todos os paizes pro-Juctores de café, reunidos, não produ-zem, sequer, a terça parte do que nósproduzimos. Todos esses povos pro-ductores, em conjuncto, não chegammesmo, a colher quatro milhões desaccas, emquanto que a nossa produc-ção tem ido acima de dezeseis milhões.O quadro comparativo que aqui publi-camos dá uma idéia da nossa superiori- 0 Lulúzinho chorando porque aindadade nessa riqueza, que deve ser, para não ganhou 0 (!,.do \J

"«os, um motivo de orgulho. «^ que

. 0 Ahndmc)% ^0Tico-Tico" para 1918.

{Desenho de César)

O imperador Guilherme II, que pos-sue na Prússia mais de 100.000 hectaresde terras cultivaveis, é o maior proprie-tario do seu império. O numero deseus castellos, disseminados por toda aAUemanha, era, antes da guerra, de 49.:

!r ^l

BRAZU.

16 niilhões desaccaí;

Outros paizes dom un d o, reuni-dos : 5 tnihõcsde saccas

Nós temos, como se vê, motivo parater confiança no futuro da nossa terra,e de acreditar que ella terá, dentro depouco tempo, com o nosso trabalho,com o nosso esforço, um dos primei-ros logares entre os povos mais ricas epoderosos do mundo.

Mamai, eu sou um bom menino?Sim, meu filho.Eu te inspiro confiança ?Sim,Porque é, então, que tu esçondeste

o assucareiro?

O M*C*tO VEST1PO

(apowgo)

Foi um macaco vestidoPelo faceto senhorCom jaquetinha escarlateE seu calção de outra côr.

Mirou-se o mico... e sorriu-»Achando em si tal mudançaQue de ser tido por homemLhe vetiu a doce .esperança.

Para a frente e para os lauos,Não poupando cortezia.Caminha Mylord CaretaSem notar a zombaria.

Um maldito papagaioO vê também da gaiolaE grita logo : — E' macaco...E' macaco o mariola '

O^personagein das selvasPõe as mãos no chão e corre..Entra em casa envergonhadoE de paixão quasi morre.

Os que pensam que * casac*E' real merecimento,Vejam bem neste macasoSe é verdade o pensamento

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WÊmÊmM

%

Roma; ò de Augusto em Rimini, eòdiTrajanb, em Ancona; bem como o Pau-theon de Roma, hoje convertido ei»templo consagrado á Nossa Senhora; ascolumaias Trajana e Antonina, em Ro-ma; as catacumbas d'esta cidade e as doNapo'es; o circo de Caracalla; os res-tos do theatro de Marcello; as ruinas eos banhos de Tito; o mausoléo de Cecilia

:igo Thesouro da Casa Real Mete,la: ° magnífico palácio dos Cesa-res, no monte Palatino; o templo de

PRECIOSIDADES DA COROA. DEPORTUGAL :

A DISTANCIA DAS ESTRELLAS

JL» «¦»• V \ \

ESTRELLAmais lcng? d aTerra, entre

"aquellas de quese te m podido

medir a distancia, é a es-trella Capella. Ella se en-contra a 140 trilhões deléguas de nosso globo ter-

restre. Sua luz, que percorre 300.000kilometros por segundo, emprega flannos e 8 mezes para chegar até nós..

havia um grande sceptro, e umaiS coroa magnífica, mandados la-

vrar por El-Rei D. Diniz, com o ouroque se recolhia da lavagem das areiasdo Tejo, entre Almada e Cezimbra; eoutro sceptro de egual procedência, la-

vrado em tempo de D. João III.Havia tambem alli uma ágatha, cujos

veios representavam a imagem da Vir-gem com o Menino nos braços. Esti pe-dra foi mandada por Francisco Barreta,governador da índia, á Rainha D. Ca-tharina.

Estes objectos hoje prencem a admi-ração dos touristes e, diga-se tambem,dos próprios republicanos portuguezes

Vesta; os restos de muitos outros tem-pios, etc. Tudo numa palavra atte!-ta quanto foram dignos de respeito oshabitantes d'este paiz, que a todo o mun-elo então conhecido levaram suas armastriumphantes.

ORDEM DO TOSAO D'OURO

"O OI

,^-<XWDIA de finadosé quasi univer-saimente o dacom memora ção

Vks^^^j''f^- , dos mortos, dia*S\ fV //.-r5 de luto, em que

\^JIy se cobre de pre-X—' to quern^ vae

aos cemitérios na vistação dos túmulos.E' interessante, pois, saber a "côr do

luto" entre diversos povos da Terra.Na China é o branco, como symboio pectivos senhores, muitos do? quaes pas-

da pureza d'alma, solta dos laços terres-três.

A ESCRAVATURA

UANDO a Inglaterradecretou a aboliçãoda escravatura nassuas colônias, em1833, o numero deescravos postos emliberdade subiu a

780.999. O governo inglez pagou de in-demnisação aos donos d'esses escravoscerca de vinte milhões de libras esterli-nas, que corresponderiam hoje a uns460 mil contos da nossa moeda.

O Brazil, quando libertou os seus es-cravos, em 1888, não indemniscu os res-

^B /r?^ m\w

Entre os armênios, os syrios e os tur-cos, é o azul, côr do céu, onde as almasse refugiam.

Entre os ethyopes é a côr da terra querecebe os restos mortaes.

Entre os egypcios é o amarello, côrda folha quando cae e morre.

RESPOSTA AO PE' DA LETTRA

saram, assim, da opulencia L pobreza.

ITÁLIA ANTIGA

/SVUANEV_7 se ai

>» frente

'ANDO o duqiíe João d'Anjouapproximou de Nápoles, á

frente de um poderoso exercito,;om o fim de oecupar a cidade, mandourscrever em latim nas suas bandeirasestas palavras do Evangelho ele S. João :¦'Mandou o Senhor um enviado, pornome João.'?

Affonso de Aragão, que defendia acidade, respondeu-lhe com outra passa-gem da escriptura,tomada no mesmo li-vroj e que mandou egualmente escreverem .ladro nas suas bandeiras : "Veiu,mas não foi recebido."

Com effeito, a recepção que o duqueteve não foi das melhores, pois encon-

CADA passo seencontra na Itáliaum sitio memora-vel; não ha ahiuma só montanha,um rio, um pala-cio, que não fosseem remotas eras,theatro de illus-três feitos. Diffi-

OI instituída por Felippe o bom,duque de Borgonha, em Bruges,

6 de Janeiro de 1429, poroceasião do seu casamento com

Isabel de Portugal.Esta Ordem, só de 24 cavalleiros, a

principio se compunha; o^Üuque elevoudepois este numero a 31. Os cavalleirosdo Tosão d'Ouro faziam o juramentode trabalhar pe'ia defesa e propagaçãoda egreja catholica, de sustentar o es-plendor e a dignidade da Ordem,e de seconservarem fieis ao duque, seu Grão-Mestre

SUPERSTIÇÕES...

ÂO ha bem que sem-pre dure", diz opovo, e, para seconsolar, aindaacerescenta : "enem mal que não seacabe."

Vamos dar umexemplo d'essa su-perstição, r» pre-sente episódio en-tre Polycrates, Reide Samos e o Pha-raó Amasis.

Sabendo este, no Egypto, da prosperi-dade c felicidade do soberano e'.e Samose seu amigo, escreveu-lhe o seguinte"Tua felicidade constante, ó_ Polycrates.inquieta minha amisade. Os deuses nãcamam tanto os homens que lhes outor-guem, uma felicidade sem mistura !

Quando a fortuna tem, por meio se-:uio. favorecido um dos' seus validos.

Icil seria ennume-

rar todos os antigos monumentos d'estepaiz abençoado pela natureza : os am-phitheatros merecem, não obstante, par- uma trágica morte parece esperal-o nóticular menção entre as antigüidades fim da sua carreira. Tenho que dar-teromanas; especialmente o Coliseu dev,um conselho : vê qual é o objecto maisRoma, construído por Vespasiano, que caro ao teu coração, cuja perda te possaaccommodava 87.000 espectadores sen- excitar maior desgosto; desfaze-te d'elietados e 20.000 em pé; o amphitheatro de apressadamente, afim de ver se é, pos-Verona; os restos de Padua, etc. sivel evitar o presagio sinistro que re-

Em toda a Itália se encontram hoje sulta da tua continua prosperidade."vestígios de cidade9, de aqueduetos, de O déspota de Samos perturba-se corripontes, e de outros úteis e magestosos a leitura d'esta carta, embarca numamonumentos. Os actuaes palácios estão galera de 500 remos, vae lançar n0 meiocheios de bustos e estatuas antigas. São do mar uma esmeralda de immenso va-tambem dignos de admirar-se os arcos lor engastada em ouro, e, tranquiilo so-

trou a mais formal resistência da parte triumphaes, de Tito, de Septimo Seve- bre seu futuro destino, volve ao paláciodos defensores de Nápoles. ro e de Constantino, ainda existentes em e passa uma noite socegada.

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O CAM1-.HEI. POLO'EOXATO DO

JANEIRORIO DE

Os rr.etches de domingoBoqueirão ••versus» InternacionalNo recanto Ja Exposição, realizou-

'C. hontem. este macih, umdosul-imosdo pr:meiro turno do Cam-.eonalo de Watcr-polo.

Arbitrou o mesmo o Sr. Raul Pa-ranhos que loi feliz na sua marcação.

. Eis os teams que se enfrentaram :Boqueirão :

BobitaCícero—Edmundo

SouzaC üronco—Amendola—Ti:o-Ti.oInternacional :

ToblerVeiga—Jácomo

Marinho; Cardine—Ribeiro—Santos

No final do iogo, verificou-se a vi-tloria do club do K.Kréco, pelo score<le 3 a 0.

Fizeram os goals 05 players C.Branco e C:cero.

-. Guanabara tvcrsvs* S. Christbvão

t Este outro encontro, levado a ef-feito no mesmo local, leve como re-Multado um lindo empate de . a 2._ Actuoe nesta partida, o Sr. João<agan.

Eis os quadros que disputaram :. Guanabara :

RubensFonteneHi—li ineu

CarliloMur.iz—Macedo—Se rpa

S. Christovão :IzaacFonseca—Ferranli

Paranhos—Alcides—JoãoForam autores dos goals, pelo Gua-

Ilibara, Carlito e Macedo, e pelo S.,-hnstovam, Paranhos e Júlio Sati-tare.^.Naiaçâo vence o 'Minas £»..„.. 1

por 5 a 3_ A convite do commandante do «Mi-.jasi. encontraram-se domingo, nasJ^mediaçOes do ancoradouro, aiI^üipes do Club de Natação e Rega-'sc do couraçado «Minas Geraes».

Após uma luta renhidissima, veri-Kpu-se um lindo empate de 3 a 3(j A pedido do Sr. commandante Lan-yi, foi o tempo do match proroga-ç~ Por mais ô minutos, conieguin Iof^táo a representação do Natação.'«rcar mais dous 'goals, vencendo.,8|rn o seu valoroso adversário por¦ -3.

hforam autores dos goals : WtUe i,Artm? _ c- Crespo 2.

.^^s do «Minas» foram marcados:• alio 1, de uma iníeliz defesa,

sendo a pelota arrastada pelacorren-teza; center fovvard 1 e extrema es-querda t. .

Os teams só conseguiram marcargoals quando jogando pró-corren-leza.

Foi juu do preho o Sr. comman-dante Landim, que se houve com in-telligencia e imparcialidade.

FOOTBALLOS. C. RIO DE JANEIRO DER-

ROTA O PALADINO NA EL!Ml-NATORIA E PASSA PARA A 2-Dl Vi SÃO.Realizou-se domingo no campo do

Andarahv, o jogo da terceira elimi-natoria disputada pelo Paladino F.C para a sua permanência na 2-divisão.

Ainda uma vez loi o Paladino der-rolado. O seu adversário, o SportClub Rio de Janeiro, derrolou-o fa-cilmente, pelo score de G a 1.

O jogo foi arbitrado pelo Sr. Car-los Santos, que foi um juiz impar-ciai

Com o resultado da luta, o SportClub Rio de Janeiro, subirá á 2- Di-visão e o Paladino baixará á 3', ondedisputará o torneio deste anno.

Eis os teams que entraram emcampo -

Paladino F. C : Fernando - Bor-ges e Caratono—Octavio, Ribas eRaiva — Ventura, Archette. Noel,Attila e Alberico.

S C. Rio dc Janeiro -—Roberto—Bi"ua e Armando—Aqumo, Couto eBorracha—Vianna. Martins, Mala-gutti, Rubens c Luciano.

AÍlas F. C. "iciüisi Instiiulo CaldasO ATLAS VENCi: POR, 5 A t

Realizou-se hontem, pela manhã,c encontro entre o r team infantile o Scralche Paulistano O jogo es-teve animadis-imo, sahindo victo-rioso o Atlas por í a 3.

O team vencedor eslava assimconstituído :

Lutu — Nelson e Sylvio—Zeca, Pa-checo e João—Cid, Cabelleira, Mou-ren, Nené e Lauro.

A' tarde houve um encontro entreos ptimeiros teams do Atlas e doInstituto Caldas: o jogo foi cheio delances emocionantes, vencendo avalorosa equipe do Atlas pelo scorede r> a 1.

O team do Atlas estava assim con-slituido:

Chagas — Viclorlno e Demelrio —Anísio, Ary e Zé Mana — Sebastião,Ambiré, Peixoto, I leitora Jorge Jacy.

Carioca Vool-Dali CtnbFundou-se mais fim club infantil, sob

o nome de Carioca. A sua. directoriaficou as$_m organizada ;

Presidente, Raul Peixoto; viec-presi-dente, Álvaro S.; I* secretario, W. M.;2o secretario, Oswaldo ; thesoureiio.Alexandre S. ; "capitam", FloxianoPeixoto; vice-"capitain", Alexandre II ;fiscal de campo, R. Nobrega; cobrador,Asclepiades Bulamarquc.

.0 team ficou assim organizado :Asclepiades

Raul — Floriano (cap.)Roberto — Alvinho — Waldemar

Pctit — Alexandre — Oswaldo — Au-gustinlio — Betinho,

A SEMANA SPORTIVA EM PIRA-CICABA — MATCHS DE FOOTBALL, REALIZADOS EM 17 DEFEVEREIRO

A. A. Sttcrciie, versus Amirfcti F. C.No campo do America, encontraram-

se os primeiros c segundos team., des-sas valentes associações .portivas, ca-bendo a victoria ,m ambos os teams, aA.-A, Sucrerie, pelo score de 2 a I e 2a o, respectivamente.

S. C. 15 DE NOVEMBROO captain d'estc. valente associação,

resolveu organizar com _s elementos doprimeiro e segundo teams, dois primei-ros teams, exclusivamente para disputarmatchs com os clubs locaes.

Esses teams, terão a denominação deA e B, e ficaram assim constituídos:

;i° team AAyrton

Torquato — Carmo — AcltülesPereira I — J. Pouza — Pereira II —1

Barrento Tecoi* team B

GarraraOrlando — Sobrinho

F. Pouza — Bettoni — NardiniFelix — Salvador — Pio — Estevam -a

SalustianoPara disputar matchs intermunici.

pães será organisado o team represen-tativo. composto com 05 melhores ele.mentos dos teams A. e B.

Sport Ciub dos Veados versin SpOfHClub dos Caçadores

Realizou-se domingo, 24 de Fevereí-ro, um match entre o primeiro teamdos Veados, composto dos jogadores :

Rabeca, Perdiz e Trópico; Rebolo,Caloteiro e Gansq; Rá, Faustina, Ma-rocas. Pepino c Maluquinho, e o 1" teamdos Caçadores, assim composto : Baia.co, Meio Kilo c Osny ; Moleque, Ele-gaute e Bacu' '; Velho, Sola, Santi-nho, Brelambino e Chinoca.

Foram vencedores os "Caçadores" port a 1..

i

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EXPEDIENTE«Soclednde Anoavma O MitHU

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Pedimos aos nosso* «*»1g^a«le««.iijh* assignnlnras lermiuaiu ciuílO dc Murço, mandarem reformai-nt para «|ue não _i<|ii«_ui «'mu SOMcollccçúcs desfalcadas.

O nosso amigo Sr. Joaquni R. Er3£__.res:dente em Curiiyba. â rua i" de Mar-ço n. 13, é o agente geral 0'esta limpreza,no Estado do Paraná, sendo com elletrai'ados todos os assumptos reierentesa O MALHO. O TICO-TICO. A TRl-BCNA e o ALMANACH DO TICO-TICO. —*' t*-~

Os retratos publicados n'0 Ttco.Txco,só serão devolvidos dentre do prazo de\ mez, depois ds sua publicação; findoeste prazo, não serão absolutamente resti-tuulos- . 1 1\TPedimos aos nossos assignantes do IN.TER10R, que quando fizerem qualquerreclamação, declarem o LOGAR e o ES-TADO, pa'ra com segurança aitendcrmosá mesma e não haver extravio.

meiro goal dá tarde. Dada à sahida, o

Luzitano começa a atacar e dá ensejoa que Guilherme,pratique uma bella de-feza. Os locaes não desanimam carre-

gani a esphera sobre o goal, defendido

por Laranjeira e consegue conquista;

por intermédio dc llahiano o segundo

ponto.Terminou com o score de 4 a 4- A

partida perdeu grande parte do síu brí-lho devido a mi acluaqão do juiz, quemuito prejudicou a equipe local.

As equipes do Praia Vermelha esta-vam assim organisadas :

Guilherme, João e Lyseu; Celso Cal-dino e Mangueira, Bonifácio, Rocha.Bahiano, Faria e Francisco.

A equipe do segundo team estava 3 5-sim organizada : Oscar, Caxangá, Man-«Jura. José; Máximo. Puerta,-Cavalcanti,Cueri.no, Rocha, Jucá e Mattos.

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Traia Vermelha Foot-Ball Club "ver-

sus" Luzitano Foot-Ball Club

Realizou-se no ground do primeno, árua da Passagem, o encontro entre as

íquipes acima.Nos segundos teams, depois de forte

peleja, sahiu vencedora a equipe local

pelo s'core de 4 a o. Esta equipe, jáijegou 43 macths e conta apenas umatkrrota.

A's 16 horas, deram entrada cmcampo os teams.

A sahida coube ao club local que aosIO minutos de jogo, conquistou o pri-

ANDAMJZAFabrica: RUA DOS ANORAOAS 23

!V. Ex. tem easpa?Cee-lhe o cabello ?

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1p P w05 fí°SÔ°S C»lie4IIS08

Resultado do Concurso n. 1.259Com uma concorrência notável, extra-

ordinária, mesmo, encerramos o concurson. 1259, a que os nossos amigunhos con-correram com soluções mais ou menoscertas.

EIS A LISTA DOS CONCURREN-'TES :

Alfredo Magalhães, Júlio Clément, Yo-landa Galvèas dos Santos, Edyla AméliaRibeiro, Ondina Aruna da Silva Costa,Delmar Telles, Adalberto Roxo, CarlosRosai, Laudina Ignacio, Álvaro Lamenza,Olga Trigueira, Jandyr Cony, SeraphmAbdias de Oliveira e S'lva, Antônio Va-lença Monteiro, Maria das Mercês Pires,Herculano Craveiro Júnior, Augusto Sa-turnino R. de Br" to, Dêa Moura Ferrer,Aguinaldo Cláudio di Castilho, Luiz daSilva, Oliv-iai Daldfn' Jehovah Rebouçasde Menezes, Walter Menezes Paes,ÁlvaroMenezes Paes, Armando Pacheco Bar-bosa, Ruy Novaes de Lemos, Roberto La-zarode Lima, Manoelito Vianna Barbosa,Iraydes Rodrigues Ayrão, Isolina Rodri-gues Ayrão, Carlos Augusto Alves deOliveira Isolina Monturo, Ernesto Luii

Mrir"1 %^k

A solução exacta do concurso n, 1.259

Greve, Osny Coelho Pires, AristidesCupolillo, Washington Braga Guimarães/Miguel Duarte Júnior, Estiherzinha Mífr-qucs da Costa, Hlario Santos, Orzindi de

Oliveira. Hugo Ferreira Carneiro LuizaTerrac'oli, Raul Javes, Renato MonteiroL. de Aquino, Francisco P. M. Tavares,Norberto Marcondes Mayer Maria deLourdes Pereira de Souza, Ivan de M.Andradet Osmar do Nascimento, Elza F.-de Ot-vetra, Helenit» Avila} Celina Perei-ra de Souza, José Arguilles, MercedesVellez, Maria Amalia Azevedo, Irene Ne-ri, Yára Del Porto, Elvira Bauer, Delf naJ. Pereira, Maria Boiteux de Lahares,Achilles Natafno Barbosa, Darcy Morei-ra, Eliza Laura Raffard, Maria Drum-mond Fernandes, José Maia, Clot Ide An-tonietta de Mello, Antonia Cavalcanti, Ge-raldo Sant'Anna. Antônio d'01iveira Ro-cha, Edmundo Nery de Barros NunciaB.

'Machado, Zoé Quadros de Sá, Lúcia

Perdigão Slveira, Marina Pareto Vieirade Souza, Alcides Nicolau da Silva, Her-,nani' Santos Silva, Lydrai Mormanno, Ma-filia Ávila Cardoso, Hélio Mangeon, Edi-son Monteiro da Rocha, Ma.ria Isabel Pe-rara Hilda Cabral, Adão Recchioni,Adelia Olga Muller, Orlando Madeyra deLey, Flora Silva, Hélio Carvalho, OdetteCastro da Veiga Pinto, Jayme Dias, Ame-rco Gomes Moreira, Guilherme Mala-quias dos Santos Júnior, Renée Passos,Cecilia Borromeus, Luiz Gonzaga d«Abhayde Trindade, Maria de Moraes,Gonçalves Prietto, Maria de Lourdes Cor-rêa. Milton M. Siqueira, Envlio Cruz,Evâristo dos Santos, Orlando de Aguiar,Alzirai Brusque, Anníbal Quintanilha,Aloyslo Cortez, Alpheu Del Corso, Bentoda Rocha Pereira, Aurélio Costa, CelinaRibc.ro de Almeida, Emilia Dias, JoãoFerreira MigowsW, Lincoln Freire deCarvalho, Mara José Palha-res de Pinho,José Nunes Ribeiro Yolanda Furtado,Narciso Teixeira Marti, Du*val Alve»Penna, Vitalino d0 Nascimento, Jacy Ro-sa, Ohvéro Leonardos, Naara Servio Fer-reira. Jayme de Mello, Idalina Rocha,Guilherme Bomfim Dei Vegni Nery, EcyFernandes de Barros, Dulce de Oliveira,Manuel Mazzi, Izabel de Souza Carvalho,Mario Ferreira dos Reis, Theodorico Gui-lherme, Izabel de Oliva Vellozo, EmiliaVieira da. Costa, Mabel Monteiro de Car-valho, Waldemar Aderne de Sá. MariaAmélia de Andrade Reis, Dfíiah NobreRosa, Antônio Figueiredo Almeida, Josi-lita França Monteiro, Alayde G. Romei-ro Nair Maranhão, Antônio Padilha, Je-suína Eulalia Coelho, Edgard Pinto Cor-tez, Lucilia Rainho, Domingos PinheiroMathias, Oliva Santos Nunes, Rosa San-tos Nunes. Victor da- Cunha Mora, YoleNair Pjerroti Petéro, Odylardo Perlm-gueiro, Erico Possi, Helosa d'Avila Bit-vencourt Mello, Jacyra Rodrigues Coelho,Djalma Troise, Pedro Peres, Lakmé Net-to. José de Viveiros Cerveira, Ottifia deBarros, Antônio de Brito Júnior, JoãoRamos] Stelio Alves de Souza, Franc:scoTreska, Elizabeth Muller, Fernando Quin-tello, Maria de Lourdes Giordano, Anto-110 Luiz dos Santos, Nadyr Embach, Zu-Içika; Vianna de Vasconcellos, Luiza de

Carlos Alberto Mesquita, Vera Lopes Pin-to, Renato Martinho de Azevedo Adal-berto S. da Rocha, Arthur Del Saldate,Carlos Demantova, Odette Rangel Fo-raim, Maria Ivanira P. de Moraes, Nar-ciso d'01iveira Oliva Gurpide, AntônioDantas Leite, Carlos de O. Wild, Fran-cisco Ribeiro da Silva, Aryanuo dos San-tos Lourival, Luiz Zacharias Júnior,Theodomiro Sequeira, Edith Duque Es-trada, Risoleta da Motta Coelho, Fian-«S«5«S*S«S*SS5ítS*S-r¥Sie5*S#5àf3

ftmiguinhos d'«0 Tico-Tico»

^MmSÊmmmm :*2Ám»*

A figurinha acima fez Successo entre Opetizada no Carnaval que se fo\i. E' apequenita Zaira, filha do conhecidooperador Dr. Canos Novaes Filho cMme. Ruth Moura Novaes.

cisco Silva Coelho, Inah M. de Araújo,Yolanda Teixeira da Silva, CleopitraDias. Zelia Versiani Velloso, MargaridaVieira, Juracy Mathias, Carmen Fonseca,Elza Noguera da Gama, Antônio Torres,Zaira Campos, Raul Blondet, Helene Ra-mazzotti, José Ramos, Almiro Gomes deAraújo, Maria de Medeiros Cavalcanti,Frederco Abranohes Brotero, CelsoFranco, Heitor do Nascimento, Juho Gon-çalves Fajardo, Odette de M. Queiroz,Leonor Gomes

'Brandão. Antônio Suzartí

Maciel, Elza Christo, Carmen Villapouca,Eurico de Almeida Magalhães, EdgardMattos Arthur Borges Netto, Rcné daSilva Porto, Edy Erasmo de Borghi,

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Octavio Baptista Figueira, Violeta Galhi ati Mario G. Cortez, Adelaide LopesRibeiro Helena P. de Almeida;, CelaLeães

'Eudoxia Rosa, M»i<a do CarmoSaraiva Juracy Callado Rodrigues, Nel-son dte Souza Carvalho, Álvaro Pereira,Rodiolpho de Alvarenga Ribeiro, JoãoBezerra Maria Barbosa, Maria de Lour-des Cruz Falcão, Mana das Dores Silva,Abreu Affonso Fernandes, Helena Silva,Sylvio' Boock, Cyra de Oliveira Braga,Vito Pellegrini, Helda Ribeiro Barreto,Jwracy Varges, Flavio Barros Rodriguesde Andrade. Augusto Paiva de Carvalho,Ruth Marvá Mercedes Bap.Hsta de Cas-tro Julio Soares de Souza, Georgina Li-ma da Silveira. Anitfo-mò Cunha Filho,Hugo Orlandi, Ramona Calbó Vicente,Maria Angélica Castro Menezes, OscarE-na Pereira Burlamaqui, Heitor e Haydéa,Julia Cruz, Zilahy Gonçalves, AntônioPeixoto Filho, Nicolina Bispo, Yolandade Freitas Carlos Dante de Collo. Eury-dice de Oliveira, Moacyr Costa Ferreira,Arjlonlio Coutinho de Aaevedb. Maria-no de Viveiros Cerveira, Oswalter Car-mo de Menezes, Aristeu Monteiro Gon-çalves Vianna, Rubem Nogueira da Gama.Lydia Frontuio da Costa. Rigoletto Pepe,Cecilia Serra Martins, Emniaiiuel Mar-riues Ayres Alves Ferreira, Elgard AL .lan Alberto R- de Araújo, Ito Salles,Helena Serra. Edesio Ararpe. RenatoFrócs Marcos Fourriier, Zilah LimaBrügger, Anna Soares, Roberto Ker-goustin de Castro, Paulo Pessoa, Zéliade Almeda. Enedino da Silva, JesumaGuedes da Silva, José Amorim Ramos.Ângelo Nicolellis. Antonia da Conceição,Roberto MTcow

'Diva Lamounier, Altina.de Oliveira» Machado, Olga Magalhães.Jeannette Nacarato, Clarisse Machado,Vanda Oiticica, Waldemar Bersson Ro.oha Leonor Dufriche. 0_ai de PassosCorrêa Arma Ciuff do Nascimento,Alynthès Freitas, Maria de Lourdes Gui-marães, Ubyrajara Pereira Barreto, Jo-sias Leal, Dermeval B. Oliveira, Olga deMiranda' Werneck, Antônio Oarrano,Corbelínia Leão, José de Mattos. GeorginaAndrade Ivan' Pereira da Cunha Belmi-ro Francisco Duarte. Decio Fernandes,João Infante Vieira, Sarah Penteado deCarvalho, Ivonne Haguetiaver, AlcidesCotia, Iracilda Fonseca, Fantina deAraújo, Rubens Nunes Pinto, EdmarMassaferri, Alfredo José de Assumpção,Jersonne Araújo, Jayme Iglesias, Edmun-do Manuel de Mello e Costa, ChinuihaCruz. Jorge Teixeira, Almir de Castro,Luciò Costa, José Spindola, David Fu-chs, Antônio, Martins da Silva, MarioAzambuja Ayres, Carmen Leal Botelho,Jorge Salim José Pedro, Affonso SáMaia, Aitel Frambach, Alfredo C. daSilva, Jorge de Queiroz, Carlos Francis-co Duarte, Esmeralda Simoens da Silva,Irene Alpoim, Luiz* Soares Nunes, JorgeLentini Lopes, Francisco Sant'Anna,Emi-lio Dias Pavão Júnior, Helena Terma,Achilles Emílio Zaluar, Maria, Homero,Marilia, Rubem Dias Leal, Edla dosSantos Lima, LÜita de Vasconcellos,Carlos Rego Monteiro, Flavo Pacheco,Edmundo Luna da Costa, Dulce BaptistaFerreira, Eurico Barreiros, Rubem Gar-cia da Silva, Guiomar Reis, HumbertoDuarte, Mario d'Avellar Drummond,Edith

'de Oliveira e Silva, Jacyra Ma-

oeió Raphaela Y. Perreti, Eduardo Cor-iêa Maria Apparecida Corrêa, José Os-waído Gurgel de Mendonça, José MarioJtibài Alberto dos Santos, Carlos Luiz deCamp'os, Aida Aguiar Barbosa, Pau10 L.G. de Pinho. Carmela Salzani, Oswaldo

Gomei do Pinho, Nav) de Almeida èSilva, João Moreira Padrão, AgenorFrias' Fábio Ribeiro de Oliveira, EliaRodrigues Pereira, Maria da Gloria Pe-reira, Luiz Teixeira Marques, Waldir (iaSilva, Alcebiades Camillo de Almenda,Ângelo iosé Simões de Arruda, MariaLourdes Oliveira Lopes, Nair Portugal,Álvaro Valeriani, Moysés Joppert Valliiú,Robison Escobar Vianna, Francisca Mo-lis, Joanna de Oliveira Lima, Maria deCamargo, Carmen Paulino, AdalgizaAraújo Vianna, íris Castaldi, Jacy deOliveira Gonçalves, Affonso Castaldi,Vasco Vieira, Alzira Pinto Moutinho,Enedina Stiebler, José Marini de Souza,Abrão Badin," Idalinho Lugarinho, IreneCândida de Lima, Odorico de Andrade.Edith Daemon, Ilka Rosa Ribeiro, Lyoe-rio Ferreira, Umberto Gonçalves, Felis.

Galeria de nossos leitores

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João Botelho, de io annos de cdade, qutfez a sua primeira Communhão re.centemciite.

berto dos Santos, Helena G. Melgaço,Lelia de Barros, Reynaldo Ramos deSaldanha da Gama, Lauriano Villar, Aloi-sio Vital Barbosa, Rubem Granado, Gal-dino Monteiro de Barros, Octavio MeyerFilho, Beatriz~Rosa de Carvalho. Gabrie-lina Ferraz, Augusto Vianna, OswaldoTeixeira da Silveira, José Antônio Motta,Antônio Leite Dornellas, Genoveva Bo-gen, Edla Castello, Mario Cardoso Land,Honorato Leitão, ítalo Viviani, AntônioSerrão Martins, Luiz Bomfim, OründaBandeira, Ercilia Araripe Velasco, Ar-gêo Roma, Fernandes de Toledo, AlaydeArarme Velasco, Olga Simões, RisoktaAgnese, Haydée Duarte. José ManuelMaria de Roure, Alina Farlotti, NelsonB. Ramos, Alayde Martins de M«llo,

Maria da Conceição Fonseca. BenTàmirlAbrahão, Sylvi0 Conforti,

'Antônio da

Oliveira.' Rubem C. França, José AlvesNogueira Júnior, Hamilton Gonçalves daSilva, Nair Pinto, Magdá de Queiroz,Luiz

'Malheiro Machado, Edgard Pinhei-

ro de Souza, Silonia Maria da Conceição,Jorge Marques da Silva, Dolores Lage;Áurea Guedes, Leonel Maurício LeãojMary Abrantes Del Vecchio, Maria deAbreu, Leonor Frecsz, João Manuel daFonseca Netto, Isfriaelina Dias Braga','Zozimo Muller Alves, João Queiroz deFreitas, Orlando Pinheiro, José de Sou-za Alves, Floriano da Silvai Rocha, Ar:-dio de Souza, José Pacheco Maleval, Gre-goria Nunes," Aida F. Marques, AriadnaiGonçalves Pereira, Hilda Benevides. El-vira Fazzi Soares, Eduardo Dante Ara-cy Marques da Silva Nunes, Homero'Castilho Maia, Ubyrajara Vianna, Alaj;-de Pinheiro de Souza, Danton Rochá,;Mario Leite, Nestor Costa Pereira, Zé-ca Loureiro'de Mattos, Maria de Lour-;des Teixeira Lopes, Zézé Barcellos, ELvira Camuyrano, João Melão, Rosinha daSilveira, Indiana Nunes Pinheiro, JoséMonteiro, Mario Baptista Medina deOliveira,' Nelson! Auglusto Santos, Chi-quinho Dantas, Murillo dos Santos Gal-vão, Orlando Jacqties Caldeira Tavares,Abelardo Caldeira, Margarida Ferreira,José Augusto Belisario, Affonso Walde-mar Bauer, Raul Henrique Vieira, Gua-rany Vaiscôncellos, Zilah Nelly MelloNobrega, Gil Horta Barbosa, AméricoVetere, Ignez Santos Neves, Maria Ap-parecida Ferreira Aguiar, Luiz Ricart,Adherbal de Carvalho, Salvador Bene-vides, Edgard Seabra Gomes, Leonidio daBarros Filho, Waldemar d'01iveirá,Malaqulas Castello, Paulo Arruda, Suza-na Cruz Cyres, Carmen de Souza Moraes,Ivan Miluard' Pereira da Silva, LygiaRibeiro, Ruth Ferreira, Dagmar Souza,

Hermenegildo Pontes. Ernestina Dias,Manuel Luz Moreira, Luiza Mana daCruz Hebe Silva, Maria Ruth da Silva,'Inmocencia Rocte, Cenyra Avelino, ManaCarolina de Almeida, Eduardo Jorge deAlmeidai Jayme R. da Fonseca Lessá.Nair Annibal Vasconcellos. Arcyria déCastrto Sócrates, Salvador Faillael, José-mir Valím, Romeu Barcellos de Azevedo,Humberto Gomes Silva, Jader de Mesquj-ta Gonçalves, Iracema Reis, Americ?Lourenço J. Lacombe, Miguel de CamposJúnior, José Antônio Pernambuco, Ma-ria de' Freitas Braga. Didi Almeida.- Cy-renia, Antunes Conceição, Hypolico, Fer-

reira Pontes Júnior, Decio Toledo, Edu-ardo Bacher, Yole Monteiro Françajoan-ninha Costa.' Luc d'Azambuja Dias, Cyra

de Campos Valente, Alberto Ribeiro, Da-cyr Pinto Pennajgnaoio de Viveiros Cer-veira. Judith Santos.Ismael Pinto de Sou-za, Álvaro Javert

'da Conceição, Dulcí

Peixoto de Carvalho. Lauro Durão Bar-bosa. Alzir Paschòal Alberto Santos.Ariàdne Corrêa de Oliveira, RobertoMacedo, Laurentino de Castro Netto,Luiz Moreira Baptjsta, Clarita Faria,Yolanda Alves Penna. Cleto Santos Filho,Oldacina Guimarães Osório, Raul Peixo-to Mineiro, Arthur Braga, Ivo Silveira,Analtide Lins Marinho, Aloysio Fer-reira da Costa, Waldemar de Albuquer.,que, Ninete Lima Rego, Luiz TorresNetto, Balbina César Ferreira, OduvaldaVinhaes Moreno, Avany Ribeiro Vidal,Arnaldo Villar,

' Luiz Augusta Belleza

das Chagas, Paulo di Tharso, F. Moura,Mario Portugal. Guttemberg FernandesRibeiro. João Valverde, Álvaro Francis-co Monteiro, Armando Prestes de Mene.

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ieÃ, Cíotilde Tupynãmbà Godinho, Vio-leta Valverde, Manoel César de Oliveira,Francisco Coppoila, A«ir Jardim de Mattos.?.aira Gomes de Aguiar, José Mazzi, Dco-linda Cabral, Dulce Vieira, Orlando Me-nici, Dalva Costa, Manoel Barros Netto,Sylvio da Silva Reis, Yolanda R. deMendonça, Semiramls Americana, Euge-ni0 Pires da Motta, Abigail Ribeiro Paz,José dos Santos, Tosinbo Ablas, Leny deIa Cerda, Maria Julia Santos de Carva-lho, Carlos Dantas Bittencourt, Lúcia Al-meida SalleSj José Lopes Magalhães,Petrina Moreira, Delcio Goulart, OlgaWalsch Socahy, Jenny 'Monteiro da Ro-cha, Carlos Ávila Pacca, Jacy RodriguesBarbosa, Armando Pinto Coelho, IreneP. Coeiho, Hernani Vieira Lirna, Her-minio Pereira da Trindade, Nietta Cer-queira, Hildebrando Carmo, Maria For-tunata da Silva, Maria Souza, DurvalSerra, José Lopes Filho, Benedicta Gon-;alves, Américo Marques Carvalhaes. Al-taro de Mello Corrêa, Homero de MelloBraga,' Albino Pires', Odette Pinheiro,Armincüo Aquino, Aründai Peixoto, MariaGeralda Marinho", Elir Moura Miaía Ju-lio Sobreira Lima Filho, Cybele Pinto,Ayrtoh Ribeiro, João Ferreira Nunez,Homero Pulchcrio, Álvaro da Silva, Dja-nira de Freitais Abreu, Jasé dos PassosCarvalho e Olga Vargcm.

FOI ESTE O RESULTADO FINALDO SORTEIO:

i° premio — io$ooo: \

VASCO VIEIRAcorn To annos dc edade e residente árua da Constituição n. 89, na cidadede Campos, Estado do Rio de Janeiro.

2o premio — Uma assignatura annualá'0 Tico-Tico:

ODUVALDO VINHAS MORENOde 9 annos e morador no largo da Vi-ctoria n. 98, na cidade da Bahia, Esta-do do mesmo nome.

Resultado do Concurso n. 1.268Respostas certas .: ,

I* — Camargo-amargo.2" — Napoleão-leão ou Pantaleão-leão.3' — Cabello-RabellOi4* — Marco-barco.;

nSBSH.,íH5SnSHS?fraSZnSH?aSH5Z5HSH5HSjUbum de nossos leitoras

Bf ..•****• 'i

'«* g(Cantc Maria da Penhai leitora assi-

dita d'"O Tico-Tici»

Foi íim do's concursos animados õ deque daníos agora o resultado. Animaie sobretudo concorrido, pois pela listaabaixo os nossos amiguinhos verão a ver-dade do que affirmamos :

EIS A RELAÇÃO DOS SRS. SO-LUCIONISTAS:

Raymundo José C. Watson, Evaristodos Santos, Almiro Gomes de Araújo,Heloísa d'Avila Bittencourt Mello,Gaspar Romssouliéres, Oscar Ladisláode Almeida, Haydée Duarte, Maria LuizaSá Rocha, Oarbelina Leão, Justa de Oli.veira, Roberto Monteir0 Leão de Aquino,Helena Melgaço, Léa Araújo, Lino Du-arte Bezerra, Luiz de Moura, Lenny deIa Cerda, Francisco de Assis Gonçal-ves, Jurandyr Gurgel de Souza Gomes,Chrysa Bittencourt Coelho, João MoreiraPadrão, Hocus Bittencourt Coelho, Ed-mar de Mesquita Gonçalves.Yára Quito,Ricardo Alves Bruzilles, Josias Leal, Ma-ria Rosalia Salgado dos Santos, NônôAndrade, Luiz R. Machado, íris Salles,Moacyr Peixoto, Gcorges Leonardos, Se-bastião Sobrosa Valladão, Joiracy Ramosde Paiva, Èdesio Neves Araripe, MauroMendes de Andrade, Mario Silva, IracyCosta, Achille Greco, Domingos G. F.:da Costa, Antônio José de Araújo Pes-soa, Maria Anna Naegele Alcides Es-oucíero, Rubens Corrêa, iWina Concei-

ção, Joanna Couto da Cunha, NantoJunqueira Botelho, Isabel de Souza Car-valho, Weadimir Toledo'Piza, José Ray_mundo Port0 Coelho, Mario Gazanéo,Maria Ruth de Gouvêa Nobre, JosephinaDondon, José Pestana Silva, Jacy Rosa,Edith DaeTnon, Maria de Souza Carvalho,Raul Blondet, Rachel Barreiros Tavares,Helena Silveira Martins Ramos, LydiaPassos de Araújo, Marietta Kraemer,José Pacheco, Maria do Carmo MonteClaro, La-de Maria _ Campas Aztevedio,Alcides Azzoni, Maria Victoria XavierBrandão, José Luiz Affonso Ferreira,John Wilson da Costa, Pedro Tardelli,Ophir Leme Gonçalves, Jacy de OliveiraGonçalves, Baldomiro D. de Miranda,Tuede Miguel, Margarida Vieira, MariaStella Correia, Jandyra Pedroso, OvidioMarques, Luiza Dias da Rocha, CarlosTorres Pires, Zézé- Corrêa, EuclydesDrummond, Francisco da Silva Pereira,Cíotilde Antonietta de Mello, Rosa P.Loureiro, Pedi'3 Clement, Julio Clement,Orlinda Bandeira. Zirin Simões Vieira,Antonietta Baptista, Luiz Falcone, Er-nestina Rosa Garcia, Moacyr de Lima,e Silva Costa, Henrique Pereira de Mello,Fernando Mello America «de AzevedoLima, Manuel César de Oliveira, Yolan-da Alves Penna, Rita Lopes Machado,Waldemar Ferreira Villela, AstrogildoMartins Alcantarino, Aitel Tramback,Hilda Gomes da Silva, EdmundoDardeauVieira, Elza Christo, Hilda Barroso, Car-los Alvim, Marina Bencvides, AffonsoAlvim, Ita Santos Barroso, Ary Coelho,Zilah L. Brugger, Ignez de Castro, IgnezRodrigues de Rezende, Waldemar de Oli-veira, Yoldo Taborda, Lillia Reis de Vas-conceitos, Carmen de Oliveira, José Ran-gel Guimarães, Miguel de Campos Júnior,Edith Stíebler. Augusto Saturnino R. de

Brito, Amélia Gama dos Santos, YolandaFurtado, Álvaro Valeriani, HelenaAgnese, Leonor Freesz, José AstrogildoRibeiro," Hilda Alves, Octavio Souza,João Ferreira Migowski, Zilah Simõesda Silva, João Infante Vieira, AntônioEvaristo Criscione, Oscarlinâ PereiraBurlamaqui. Maria José Carvalho Castor.

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A 'intcflHgcnte Amelinha, apreciadoradas travessuras do "Chiquinho", efilhinha do Sr. Teimo de MedcirttsSantos, cncarrcgado da eàtação deSenador Vasconcellos.

Álvaro Javert da Conceição, Zaily F. Jor_ge, Alic£ Bousquet Enoch, Maria JoséPalhares de Pinho, Sylvio Conforti, CidValente, Antonietta A. de Oliveira, YáraDel Porto, Milton Vieira Gonçalves Bas-tols, Oswaldo Macedo, Egkuitina do Nas-cimento. Amador B'atptista, Mairio Ame-rico de Moura. Leandro Cordon,. OdetteBorgiís Barret0 Castilho, Manoel Fausti-no Ramos^ Jurandyr Manfrcdini, AlaydeGonzaga Romeiro Maria d'e Lourdes Ba.Iara, Maria da Gloria Balaro, Isa Barros,de Araújo Salvadora Assis, João Gon-çalves, Zilda H. Leite, Zilda da Sjlva Vi-eira, Philemoní Augusto Lopes Amador,Maria Carolina Fleiuss, Guiomar Reis,«Maria da Gloria Pires Rebello, Ivan M«i_levard Pereira da Silva, Rosa FerreiraGuimarães, Francisco Sette Rios, Affon-so Torturelli, Julietta Barbosa Penna,Olga da Silva Baltar, íris Castialdi, Sal-

vador Benevides, Benjamin Macedo Cos-ta. Helena Ferreira, Jocelinda de Atmei-da Torres, Maria Eugenia da Rosa, DivaC. de Menezes, Elizabeth Muller, Moa-cyr de Andrade, Elayr da Silva Porto,Gentil Ochotorena, Luiza Maria da Con.ceição da Rocha, Edmundo Azevedo, Ly.dia Mormano, Nelson B. Ramos, JoséOswaldo Gurgel de Mendonça, SylviaBaptista de Castro, Rizza Duque EstradaMeyer, Carlos dos Santos Silva d'Utra,Francisco Bifarto Filhto, Henrique Li-

nhares Moreno. Neréa Diva A. Brêtas,Maria de Moraes, Hilda Magalhães, Al-varo de Mello Corrêa, José Leme Lopes,

José de Carvalho Ferreira, Djalma Fer-reira Carneiro, Edison Monteiro da Ro-cha, Maurício Dorjaz, A. Coutinho, ClaraOiticica, Maria Carolina de Almeida,Zuleika da 'Cunha Santos, João Queirozde Freitas, Cacilda de Souza Brito, ZildaSdva. José Guedes Monteiro, LaurianoVillar, Maria do Carmo, Homero, Mari-lia e Rubem Dias Leal, Paulo G! Albu-querque, Arcyria de Castro Sócrates,Armando, Pinto Coelho, Irene P. Coe-lho, Oscar Jus.ten, Estephauia Maria Pe-drosa, Maria Alves da Silva, Carmen Ba-ptisfct Pinto da Silva, Carlos G. Embach,Maria Eugenia Fernandes, JoaquimGuerra Pinto Coelho, Josino MendesAlvarenga. Yolanda de Freitas, IreneLeal Arnaud, Waldemar Gonçalves, Ce

nyra Avelino. Francisco Serra Marques.

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Luiz José Fernandes, Rodrigo dos San-tos Capella, Isaura Gomes da Cruz, Joséde Paula Bastos, Ivonne Monte-Mór,Mary Abrantes Dèl-Vecchio, Odette Ran-gel Forain, Maria José Capella, Cyra deOliveira Braga*, Tthereza de Souza Alves,Maria da Gloria dos Santos, Amélia Ba-ptista Celeste Gomes Morin, MalaquiasCastello, Victoria Manata, Sylvio Pintode Souza Armando C. da Silva, Chri&ti-na da Cunha Torres, Ary Vasconcellos,Theodoro Ferreira Nunes, Hercibert0 Al-•ves da Silveira, Ayrtoa Ribeiro, João Ma-nuel da Fonseca Netto.Ricardo Thompsond!a Curtha Delcio Goulart, Joaquim Car-Ios Soutiiiiho, Orimezãnda B. Figueira,NerVail Ferreira dos Santos Lima, OdetteCastr0 da Veiga Pinto, Hugo Orlandi,Antero Coutinho de Azevedo, Luiz Gon-zaga de Athayde Trindade. Abedlard SaL.gado Lages, Iraiydes Rodrigues Ayrão,Izolina Rodrigues Ayrão, Carlos Augus-to Alves de Oliveira, Clarisse G. Flores,Maria Sophia Pinheiro Mathias, Alexan-dre Lima de Siqueira, Francisco dePaula Moraes de Lacerda, José AmorimRamos Edith Duque Estrada, Pauto L.Feio Léa de Alencar Vastioncellos, RuthMoraes, Josephina Dondon, Ivan Pe-reira dá Cunha, José Luiz Pereira, NadirPaiva, Esther Alves Dias. Nava Peixotode Carvalho, Rosarinha Carrãío, Agosti-nho Teixeira, Álvaro M. Paes, ZilahyGonçalves, Celiai Leães, Manoel Osóriode Vasconcellos, Antbnio Peyrouth Lou-zada, Themistodes Bittencourt, Hercuta-no Craveiro Júnior, Alice Modesto Ro-;cha Cardloso, Maria Inayá F. Jordão,Adelina de Ferrari, Dario Jorge Fontou-ra Cardoso, Everton Pereira de MelloOdilon Corrêa de Souza, Joé Sá, ManuelMessias de Mfello. Aurélio Costa, Abigaü

ricssas leitoras

Ribeiro Paes, Ninette Lima Rego, Jcnrry"Monteiro da Rocha, Olga Ferreira, An-nio Dantas Leite. Waldemar d'01iveira,Yolanda Azevedo, Lauro Dantas Leite,Dulce d« Oliveira, Dagmar Cupertinoda Silva, Bernardino Augusto de Carva-lho Luiz Torres Netto, Fernando Sá,Vicente M. Real, Enediino da S*lva, Jura-cy Callado Rodrigues, Álvaro da Silva,Durvial Sarmento Teixeirai, Cantos Alber-to Mesquita, Carlos Alton e Vicente OU-veira.

FEITO O SORTEIO, VERIFICOU-SE O SEGUINTE RESULTADO :

i* prêmio -- io$ooo :

LÉA DE ALENCAR VASCONCELLOS<íe 13 annos de idade e residente á ruaMachado de Assis n. 26, Cattete, nestacapital.

2° prêmio — Uma assignatura annuald'0 TICO-TICO :

DULCE DE OLIVEIRAde 8 annos de idade e residente em Dr,Astolpho, Minas, E. F. Leopoldina.

Os nossas aroláulnhos

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Os gentis Ondina e Urbano, leitoresd'"0 Tico.Tjco" e filhos do Sr.João Maria Rodrigues, conceituadonegociante no Mercado Novo, ncstnCapital.

CONCURSOS ATRAZADOS3 &%*z^w;sXiifíXZ%*z*MWKZ*%%&*

primeiras lettras fica uma parte do cor-po de uni animal ?

2 syllabas.(Zaira M. Torres)

2* — Qual o rio da Rússia que sem aIettra inicial é um nome de mulher ?

syllabas.(Alberto da Silva Ramos)

3* — Qual é a cidade portugueza, quetambém é sobrenome, e que sem a syl-Iaba do meio é um réptil ?

syllabas.(Waldemar de Albuquerque)

4* — Qual a bebida, muito apreciadapor nós e que é formada de um adver-bio e de uma virtude?

'A gentil IMora Adelia Rosa Pinheiro,

enteada do Sr. Eurico Sylüa, da admi-nistração d'"A Epoca"A

'1.2.50 ¦

Odette Rangel Forain.i.25t

Odette Rangel Forain.1.252

Odette Rainho Rangel Forain.1.253

Odette Rangel Foraim.- •

N. 1.255Augusto Cotrim Moreira de Carva-

lho, Belchior Telmino de Vas.-oncellos,Rita Balthar Medeiros, Olympio G.Martins Leão,' Adahyl Elly Cony, Aloy-sio Costa, Balbina César Ferreira, Al-\aro da Silva, Alberto Ianni e ArnaldoToscano e Luiza Guimarães,

1 -257

Hildebrando Carmo e jOdilpn Fon-seca.

1.258Apolonia Pereira da Silva, José Pe-

reira da Silva e Homero de MelloBraga.

1.260

José Paiva de Magalhães Filho. Elzlrade Mello Leite e Olga Leitão.

1.264

Edith F. de Oliveira, José de PaulaBastos, João Bezerra e Edison Mon-tciro da Rocha.

1.266Odilon Fonseca, Cenyra Avelino,

Nietta Cerqueira e Christina da CunhaTorres.

CONCURSO N. 1.275 -

PARA OS FEITORES DOS ESTADOS PRÓXIMOSt D'ESTA CAPITAL

Perguntas:

i» — Qual é a côr que sem ás duas

2 syllabas.(Carmen Torres M.)'

Caros leitores, eis organisado o con-curso de perguntas n. 1.276, cujo en-cerramento será no dia 25 de março doanno corrente.

Fácil como os que mais o sejam, osnossos amiguinhos decifral-o-hão semdifficuldades.

Só entrarão em sorteio as soluçõescertas e que vierem assignadas pelo pro-prio punho do concorrente e trouxerema declaração de edade e residência, eainda, collado á margem, o vale respe-ctivo, que se encontra abaixo e tem 9numero 1.276.

São os seguintes os prêmios que dis-tribuiremos em, sorteio:

i° prêmio — io$ooo2° prêmio — Uma assignatura annual

do semanário infantil "O Tico-Tico".

ALE PARAO ÇO/NCUÇ50

MjncRQ_J

1.S7G

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CONCURSO N. r.277PA2A OS LEITORES d'ESTA CAPITAI, E DOS ESTADOS

1 j "~~i^mm mmmk-

k\ #V V IM mm.mBi fim mmm*.¦ / #1 ^^

\y^$m)^LMais um concurso de armar apresen-

tamos hoje aos nossos caríssimos ami-guinhos! Não haverá difficuldade ai-guma em decifral-o, pois é um dos maisfáceis que temos publicado.

Cortando e collando sobre um papelos pedaços acima, os nossos leitores te-rão o retrato fiel do "Dr. Pensamento'',admirado por ter figurado nas columnasd'"0 Tico-Tico".

Resolvido assim o concurso presente,que se encerrará no dia Io de Maio docorrente anno, os nossos amiguinhosnol-o enviarão, obedecendo aos seguiu-tes requisitos:

S* — As soluções devem vir assigna-das pelo próprio punho do concorrentee no mesmo papel onde estiverem col-ladas;

2o — trazerem collado á margem o"coupon" respectivo, que vai publicadoabaixo e tem o numero 1.277;

3° — trazerem a declaração por ex-tertso de edade re residência.

Os prêmios que| distribuiremos emsorteio são os seguintes:

1° prêmio —*io$ooo2° prêmio — Uma assignatura annual

do excellente semanário infantil "O Ti-ço-Tico".

PARfl

mriüio

Dicclonarlo de phantasiaAURORA — Mulher que só se vê

de manhã cedo.BENTO — Homem abençoado.CLARA — Mulher que não é escura.DAMASCO — Cidade que se come.EMA — Mulher que é ave.FORÇADO — Preso á força.GOIVO — Flor que usa o carpinteiro.HORTA — Homem que produz le-

gumes.ISCA — Pedra que se põe no anzol.JACARÉ' — Animal que está nos

trilhos dos bonds.KAKI — Fructa para fardamento.LIMA —1 Homem que está na offi-

çina.MALHO — Revista dos ferreiros.NARCISO — Homem que está no

jardim.OLIVEIRA — Homem que dá azei-

tonas,

PINHO — Homem de madeira.QUARTO — A quarta parte de ura

commodo.RAMOS — Homem que esta nas

arvores.SONHO — Doce que se faz dormia,

do.TECLA — Mulher que está no piano.URSA — Animal que é constellação.,iVELLA — Que allumia nos navios.XADREZ — Jogo para os presos.

Rogério Garcia (S. Paulo} I

«O AMIGUINHO»Alguns meninos que sempre nos vi-

sitam e ganham, era retribwição, uranumero d'0 Tico-Tico, tiveram a idéiade fazer um jornal manuscripto. Daidéia á realidade foi um instante e eisque nos trouxeram um exemplar d'0Amiguinho, o nome escolhido, todocheio de caricaturas, aneedotas e variashomenagens ao Ò TMco-Tico. A'O'Amiguinho,

que sahirá uma vez porsemana, os nossos agradecimentos pelasreferencias que nos fez e votos de vidalonga.

Fieugma inglezaUm inglez, cansado da vida, chama o

seu criado, e diz-lhe :.John, vou atirar-me pela janella*Sim, senhor.

O inglez atira-se do terceiro andar,exactamente no instante em que cha-mam ao telephone.

O dono da casa está ? — pergun-tam.— Não — responde John — acaba

de sahir neste momento.

A cúpula do observatório de Green-wich, que pesa vinte toneladas, é feitade papel.

O elephanfe e o burra(apólogo)

No tempo cm que inda fallavamOs animaes como a gente,E' tradição que tiveramConferência em caso urgente.

O burro, que (não sei como 1)JSe-.introduziu no conselho,Quiz, fingindo-se estadista,Também metter seu bedelho.

Eis num tom (que differtaBem pouco do que hoje é zurro)Foi resolvendo a questão :Discreteou-camo um burro."Depois de lhe ter ouvidoAlguns conceitos de arromba,O carrancudo elephanteLhe disse, torcendo a tromba-:— "Esse tempa que tens gastaInutilmente em clamar,'(Insensato

!) não podiasAprôveital-o em pastar ?Yens affectar eloqüência.Animal servil e abjecto ?Um bolo nunca é mais toloQue quando quer ser discreto**

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SwáãMarina Gomes (Rio)

— Nlaltureza excessiva-mente idealista. Intensa

vaidade feminina, amor próprio, orgulho,etc. O egoísmo indicado é, pois, natura-lissimd.

James de Harqld Cezar —¦ São tantasls perguntas que resolvi aconselhar-lhe oseguinte : Pense bem naquillo de quemais preoisa na sua edade (12 annos I) eformule então uma conisulta simples.

tendência para transigir com os prazeresmateriaes, embora sob a couraça naturalde modos severos e de muita distincção.

Irene Teixeira (S. Paulo) — Para di-zer sobre o caracter de seu noivo, seriapreciso que nos mandasse uma cartad'elle — e foi cousa que não me chegouás mãos.

Mariana — Se mudou de calligraphia,como quer que acerte? A actual revelauma natureza simples, para não dizer sim.ploria. Os traços de_crgulho ou vaidade,parecem-me artificiaes. Coração um tan-to duro, isso sim, está claro.

Deixe passar algum tempo e torne aconsultar. Deve estar então cem a cal-ligraphia definitiva.

A. C. P. (Indayá) -- Nunca, em hyDesde já lhe digo que a sua pouca pothese alguma, a preposição o pôde re-

edade não permitte 'retratos grapholo. ceber accento agudo antes dos demons-gilcos. trativos esta e essa. Os que assim accen-

N\erba (S. Paulo) — Natureza equili- tuam não entendem patavina de portu-brada entre o ideafemo e o materialismo. gUez.Nota-se força de vontade ou constância Célia de M. C. (S. Paulo) — Em re-para vencer obstáculos na vida. Certo or_ laç^0 ao seu temperamento — como dizgulho em ter aortsciemjia d'essa força. a calligraphia revela uma natureza pe-Sentimentos de bondade bem definidos, rigosamente ardente, temperada feiizmen-mas sem prodigalidade. E, de resto, um te por considerável'orgulho e cheia designal muito pronunciado dte sentimento caprichos e incertezas, que servem comoartístico ou, pela menos, bom dscernimen- „ue <je para-chóques.

'

to esthetico. Ha tambem um fundo egoísta concor-/. N. e /. A. (Santos) — Só pelas ren(i0 para compensar os excessos do

assignaturas (visto que foram feitas pela temperamento ardoroso,mesma pessoa) poderemois inferir que I.A. é t™. preguiço* de marca,, e I. N.

^ £ £jg __ ,. _ £m w_dicar a freguezia" não ha nesessidade deaccentuar a preposição. 2o — Nem payza-gem nem paizagem: simplesmente — pai-

. sag.em. 3o - Caracter recto e delicado,cotes nas boas phàrmacias ou drogarias, com um pequeno toque de iantasia.Tome todas as noites, teb deitar, uma chi- .Chrysa Bittencourt Coelho (K10) -

cara d'esse chá. Não tem máu gosto e é "Água da Belleza" depois de uma limpezainfallivel. interna no apparelho digestivo bo para

Faz miais : dá á pelle do irosto uma ap- escurecer "Juventude Alexandre .parencia muito saludavel

Machado (Fazendauma grande namioradeira. D'ahi, não te-rem tido vontade e tempo para uma con.enlta em regra...

Maria Laura (?) — Experimente o"Chá de Garfield" que se vende em pa- sag.em.

Phíemont L. Arnaut (Rio)-^Vejo nasua lettra a revelação de uma naturezafrinca, fortemente inclinada ao sensualis-nao, a começar pelo prazer da mezá.

È é só, porque o amigo tambem foimuito rápido na sua pergunta.

'stzer crescer "Segredo da Floresta".;Melhor dentifricio "Antipyo".

Matriculo Paulo — Que nome _ exquisi-to... Se a familia não está, ddxa.se ocartão de visita que, naturalmente, deveindicar a residência, se ,tal familia não édas nossas reações, mas convém que

A. B. Coeli (Limeira) — Já expliquei seja...-isso h'ê| tempos. A prova photographica é Lina ZanboSdino (5. Paulo) — Comophotographada para uma pelÜcula especial hei de saber qual é a moléstia de seu m&-que se transporta para «mal chapa de zin- rido, se me não dá o menor indicio. Ouco e ahi é gravada por processos chimi- cuida, que sou espirita ?cos. Mas isso não se aprende apenas com Yáyá Jordão (Engenheiro Coelho) —explicações : aprende.se na officina de Trincai ou seus derivados, como Lustra'gravura. lina e outros. A' falta d'isso. esfregar

Gaspar RoussouHéi>s (Rio) — Até 1099 ligeiramente com um coto de veiaestaremos no Século XX. O mais que diz stearina e passar o ferro com força, com

muita força.João de Almeida Prcd.i (Caiçara,) —

O Depilatorio Giffoni é efficaz, em todos'os sentidos, e hmocente. Pôde usal-o emqualquer parte.

sado a gentil Coraly Reis, assídua lei-,tora d'0 Tico-Tico..

'

Faz annos depois de amanhã Qrnosso estimado leitor Armando Marin,que vae, certamente, receber innumeraafelicitações de seus amiguinhos.

A 25 do passado viu transcorrer adata de seu anniversario natalicio onosso leitor e collaborador Victor daCunha Mora, distinctto alumno do Gyrn^nasio Anchieta, de Porto Alegre. ,

Completou o seu 30 anniversario,no dia 28 de Fevereiro passado, o me-nino Evalda Moura Maia, filho do Sr.Manuel Moura Maia, e de D. EtelvinaNeves Maia, residentes no Curato deSanta Cruz, nesta Capital.- '

O nosso joven leitor Júlio Sobrei*ra Lima Filho, residente em Msnáus,onde dirige o jornal O Vencedor, re-cebeu muitos comprimentos pela passa-gem do seu natalicio, oceorrido no dia5 do mez passados -

NASCIMENTOS "^ - *

Recebeu o nome de Altair 5 galantemenina que veiu augmentar o lar do Sr.João Ribeiro e de sua Exma. esposa D..ldalina Ribeiro.:

O Sr. Dr. Humberto Chaves, il-lustre clinico em Joinville, Santa Ca-tharina, e sua Exma. esposa D. HildaBulcão de Gusmão Chaves, tem o seular augmentadb pelo nascimento de um^aíarte menino que recebeu o nome de,Oclayio.j

BAPTISADOS

Na matriz de Nossa Senhora da Luz,d'esta capital, baptisou-se no dia 24 dopassado o innocente Sylvio, filhinho doSr. Sylvio Possi e de sua Exma. esposaD. Djlce de Carvalho Possi.

Foram padrinhos o Sr. Prefeito deCarvalho, commerciante d'esta praça esua filha Mercedes de Carvalho.,

GALERIA ESCOLAR

ter lido é conversa fiada.Raymuido Luz (Rio) — O regulamen-

to ipermitte essa triinsferencia ? Se sim,requerimento á direcção da Universidade,pedindo-a. Ella agirá como fôr preciso.

Etienfitte (S. Fac)*'o) — I—Privaçãoabsoluta de apimentados e dkooücos. La-vagens com solução fraca de Lugolina,dágua borioada ou oxygenada. II—De-sinfecção intestinal, .primeiro e depois Sa-bão Aristolino ou Russo III—O uso d'es-te9 dous preparados. IV—Super-alimen.tação, pouco exercicio, ps<nhos de manmuito rápidos.

H. V. (S. Paulo) — Isso quer dizerque a causa é pnaf lindamente interna.

Tome sal de fructas, um'31 colher, emjejum, durante 15 dias. Interrompa'umaf emana e recomece outro periodo de 15dias. Verá como isso desapparece.

Auxilie, abstendo-se de salgados, api_montados, chocolate, café, etc.

Maria Eneida — Natureza muito pou-et jdealista. modesta e bôa. Bastante

DR. SABETUDO

^ociaesANIVERSÁRIOS

Receberam innumeras felicitações pelípassagem de seus anniversarios—natali-cios nos dias 22 e 24 do passado, respe-ctivamente, os Srs. Octavio e OswaldoGomes, irmãos do nosso leitor AntônioGomes.

— Fez annos no dia 22 do mez pas-

mJ\> I

Dilayâe Niêmeyel. . :'(Desenho

de IvanJ;

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— Vou depres-sa acorrer,comovêem, á GasaLauria, á ruaGonçalves Diasn. 78, comprar osúltimos figuri-nos chegados,bem como osjornaes erevistasde todos os pai-zes para o meupapá ler.

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AS TRAVESSURAS DE MANDUCA

E ÍHEREZINHA (Continuação)

O somnambulo, ao entrar noquarto de Manduca, fez os pas-ses habituaes da sua magia, pro-ferindo palavras incomprehen-siveis, e em...

...seguida enviou agrande serpente quesempre andava com ellepara pesquisar as cau-sas da enfermidade domenino...

• A serpente arrastava-sé pelacasa e tomou a direcção doquarto onde dormia Therezin1",.Tão estranho methodo de curarespantava sobretudo...

Kl// V AÀ t»"aW 'AA]k /A\ \. .Baf^^i *->. \/ \ W-A IIMo-aiMjji>-. Pi I lirJ/V

PT—rAfc^U^- A\ V \ ' A^^mtà

^ ,'¦'¦: .;. 11 iu « ffh&^ |

/A^A AJ \;'\§ ^Abt% l E foi um «Deus nos \r- —*~ '^"Hlllli: MA \AlA^^ T*tf- acuda» pavoroso"! ^*> S'eu pucíeçse IW;~ {(A) AíM¦ *-y-^w — /v^ Dr.Curatodosentrin- ¦;¦ rn'iç.capo/íi|/ { ',.. cQJ ^YW:¦^TÚÍf^^A^kirS cheirou-se no meio l__^ , > ^-~Si^/ >li

yé \W\\ \T(A de mesas, caixas, ca- i Mílll ||j lílíllíí lí j| -~[H--^ "^^'-^ '• ,,^y4

K© «íí I )h] %iA 7^^i^7JSoA^ TãA:

(^•••cousas. se passavam, o Dr.SuJ^todos tomava um grandeíih por *er v'sto no espelhotia SerPeitte enorme que pare-* querer devoral-o. . ..-.porém! seguia a aua pere-

grinação,. fazendo todos pas.-sar -x)r grandes sustos. Até oremédio que o Dr. Curatodospreparava o«bichano» ingeriu,tudo...

>h''-: ^_____^__^~__-- !- -I ¦-¦ .""S-v.-'! -.:<¦::¦'.<¦"? ::;" R~ ~~ ~^

1 W/W''lj^ 7 l^hVn"Ii nS.Nl, ^H>^',\1'\uUU'l'f •.--osr. Anastácio, I:: - ¦¦.-¦¦¦„. ¦¦ ¦¦- -. ¦ -;-: \ K \t V V \ I | l 1 csue chorava convul- I: ^TTrtiJLnjTTi^J U\^ / sfvamente, temendo

ÍMPflSM a morte do seu filho |1 \ ' \ II l/l I ll\ I I \H

V7\\ (\ 7 I \

WrWkWkA^r^^^Am^A^W/%

influenciado pelo do uto ...Policarpo, o copeiro da casa, que tremia como? s^mbulo que continuava varas verdes, quando a serpente subia a cama onde

íhraeü afan a pronunciar elle dormia e começou a dar uns estalidos com a lin-'ses^aior

pronunciaiexquisitas. Quem ras-susto foi o.

gua. Neste Ínterim, o Sr. Anastácio approximou-sedo somnambulo e vendo...

.<.que avela que o mesmo trazia ácabeça, estava prestes a se apagar, te-mendo mesmo um incêndio na barretinado sábio, com urn grande sopro apagou-a.

(Continua)

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Y~g c£a c^h)ürtljüjiab àâ ^tOuCtiaJuTOíu? 1 : 4ill? \ JROÜ^CJO FOR taalScVPOTÍ*.TtòoA ^

Cuspiram-me na esperteia!

Que pequenas "escovadas*!

Fifina e Gertrudes, emquanto Jagunço cabriolava de contentamento, sa-hiram do esconderijo, já se vê, para fugirem. EMas não supportavam o la-gunço ! Não só tinham medo, como achavam quie um cachorro não tinha odireito de Se metter nos negócios de gente. Era um atrevido !

Não lhes digo nada ! Mas Jagunço rugiu de cólera quando viu que tinhasido logrado... e logo por quem ? Duas matutas ! Duas pequenas vindas domatto ! Era o maior dos desaforos. Emfim, Jagunço sentiu-s|e tão deanora-lisado que resolveu fazer o maior segredo d'isso.

Felizmente, para felicidade de todos em geral, as pequenas encontraramos seus donos. Está papai, portanto, a salvo das impertinencias dos campa,dres, mortinhos por voltarem a Pirapó ra. Lá as gallinhas, os perus e os por-cos sempre são mais fáceis de aturar que o Chiquinho e a sua respectiva...

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Essas peauenas nãoapparecem e nós estamosfritos.

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...cambada. Chiquinho dte nada soubera. Jagunço voltara das pesquizasmas... mudo como uma porta e com uma phystionomia enigmática. Benja-min, cocando a testa, nada dissera que elucidasse o caso. Estava o diacho !Decididamente — pensou Chiquinho ¦.— vou mesmo para o collegio