IRANGA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/375420/per375420_1869_00136.pdfE' tiuidia de festa. Os...

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A\.\0 i. 1861.N.136 SÀOPAULO CAPITAL Anno. . Nove m.v.i-s Sais mezes . Tros mezes . mntif \;mm 'J-rHIll àjoati Ax iusi-;.uiiiMs são pagas odeànlòdá. e comcfom chi quq|-|-ict dia. Todoi os RCgncioj rclalivoi á folha Iraciam-sc tom n proprietário Sahndor do lii-iitlmiça. IRANGA Organi do Partido Lxtôéraijem S. Paulo 11 K_ I> A O TOK E- S SALVADOR DE MENDO.Nl'A 15 _?ER_lEIRA DE MENEZE: Dl» 31 DE JANEIRO _r>OMirvo.o et»— PA MA FOI! A AnnoÍ0.00O No\ c mezes Sei.» ITlCcüS . Três mezes , ,.OO» IISOOU ¦.*•(*-_ Stiliscrcve-sc nu rua do Ouvidor, n. i_ p piililiea-se diariamente. As niibli-ai.es a pedido e annuncios ao preço de 100 rs. por linha. Folha avulsa a 200 M- s m RIO Carnaval Um homem felis VARIEDADE (OS T1TE11ES HA SITUAÇÃO) ACTOS OFFICIAES NOTICIAS DIVERSAS mesmo quando os seus phenieios traziam ás suas ram- pos o niarliui, a ptirpura e o incenso de seus deuses. Os sete euiiiifhos da li herdo de vão levantar o vou á deusa. Ojiris, o deus da força, o deus do raio, vento. O Nilo vae transbordar: luando voltar ao leito, II- canto fezes, e as fezes engendrarão us cogumelos sus- tentadores do Ihrono. Um lioiiiem foi!_. O sr. Coimbra de Lima é um tios homens mais felizes da presente situação. Percebo pelos cofres geraes o ordenado de i.-HOOS e pelos provincioes :J:0K)S, que sommados excedem os vencimentos do"presidente da província. Como engenhetj-o geral niio consta que «. s. lenha feito voe vencer, a urna vae sancionar a vontade d'el-rei. A canalha liher.il nem entra em sc-na : farrapos dizem I). IlilO zem, e o sr. Luiz Henrique empregado no cnnnlisaç.ão das águas para o jardim. Não 6 islo um verdadeiro luxo, para não dizer es- candeio? Morando, e devendo o sr. Coimbra morar na capital, haverá necessidade de dislrahir üm engenheiro de ser- viços no interior ila provincia, para ocetipá-lo em urna olira insigníAcanlfi, e que põtíô ser fiscalisada diária- mente por s. s. sem o menor sacrifício? 0 sr. Coimbra que tem lempòpara as palestras eternas no gabinete presidencial, onde é mais visto que na sua UMA FAMÍLIA INGLEZA (FO_.HE.TMj outro serviço além do soalho da ponte da alfândega. 1 ' æ' obra ao alcance de qualquer carpinteiro remendâo. Como chefe da repartição de obras publicas que ser- viços tem o sr. Coimbra prestado á provincia ? icro comospurpurasdoret.0 sou (.X|Pt|íeiili,i publicado na folha official oaAem jrepartição, e para os passeiossemanaes a Sanctos, não Deus conceda vida e multiplicações de lodo o gênero demonstrado-propostas para nomeações o demissões de. * "'rA I,aia ir n m,'io ^nri0 dtí lcSua dn dl)adc «*¦»>«„« áS.M, o Imperador do Brazil, que quer no seu Impe- j inspccloros de estradas, o pedidos á;presidencia para se umaobra p,,blica nPPresenlado com° monumento que l immorlalisará a administração do sr. Itauna ? rio a abolição dn escravatura e os comícios livr OYIMRAXGA S. Paulo, 31 de Janeiro th> 18*39. Carnnvul Descortina-se hoje a scena para o segundo acto da co- media qiio o grande thaumnlurgo deite Império houve por bem conceder ao regalo do seu povo. Os sete eunuchos incham hoje as face», soprando as cometas que devem chamar o povo ao circo. Oo norte ao sul, emquanto não vem o nunca vencido general do Paraguay,brincam ao vento ns llammulas ver- d<! e amarello c brilham ao sol ns drogonns dos cheios da guarda riaeional e os litões dos subdelegado. e ins- pcolores. E' tiuidia de festa. Os ronianos da America teem hoje os seus circenses os arlequins tomam conta do fórum . vae decretar-se a felicidade. K.il-yloma, o onsis uo deserto, uão respleudeti jamais de tanto júbilo, u.i anniversario de Seuiinimis. Tyro, o sol do Mediterrâneo, nunca viveu tanto nem, FOLHETIM DO YPIRANGA tos como os (ie hoje. Qiiem vae snliirdn** urnasóa sua realeza. Náo estamos uo llrazil, estamos em França do hoje náo é .'II de Janeiro de 1809, é sim Dezembro de 18.il. Viva S. M. o Imperador! Viv.tS. M. Napoleáu III'. A historia espera a ambos. >sequii> 11,^ ,|ar dinheiro. Em relação nos engenheiros ahi está a nomeação do j seu alter ctja o sr. Porflrio, e sua escandalosa pernianen- ,lia I cia nesta capital revelando cláran •2(1 e -2\ de ; ,|ir,rl0 inspector cumpre os seus devi S. nente o modo porque o Como unira cédula que possamos depositar nas ur- nas ullVrocemos esta: DESIIOXIU F. MODEIIAÇÃO o. Ha mais de um mez ovadiu-se desta cidade o capi- tão do exercito Fernando Ferreira de Abreu, com desli- no no Paraná, onde se acha, levando uma licença mys- s. propõe como medida necessária a nomeação do referido em vista dos concertos urgentes de que neces- sítnvam as estradas e pontes no norte da provincia,c feita ella cessou immedialamcnle a urgência de taes con- rcrtos! O referido, nomeado ha dou» me/c dos cofres públicos 740$ de ordenados correspondentes a esse tempo, ainda nâo sahiu dn cnpitnl onde seu único trabalho é visitar uma vez por mez o Ihusourciro da re- partição fiscal. Dnr-se-ha acaso que o sr. Coimbra tivesse em vista teriosamento concedida pelo honrado sr. presidente da ! com a nomeação do referido evitar reclamações do inte- Si havia necessidade de um engenheiro para a capa- j lisaçaõdas agúos para o jardim, porque náo foi preferido o hydrnulico referido? Nem na sua especialidade ó este lembrado, dando em etn resultado vír-se o protegido desprestigiado por seu próprio protector? Não doerá a consciência ao sr. inspector receber an- província, exm. baião de Itauna. « No Diário de S. Paulo, folha of/ieinl, na parle po- licial, publicou-se, que contra essedeuodadu oflicinl íòra dada queixa, nn delegacia de policia da capital, por ter deflorado com violência uma menor de il annos O « Osr. capitão Fernando Ferreira de Abreu acaba de ser nomeado pelo governo imperial, com o concurso do rior da provincia ? Sendo o engenheiro do canal muito conhecido cm todas as localidades, é bem possivel que os nossos lavra- dores, rereinudo ver (-analisadas as estradas, prefiram o estado em que cilas so acham. Si o sr. Coimbra teve por fim fazer do referido um es- pantalho, com o qual ameaça a provincia inteira, acha- respeitável sr. barão de Itauna, ajudante de ordens da ; mos a idéa engenhosa, mas revertendo láo somente em presidência do Paraná !... « Este providencial suecesso nos leva a exclamar: « Viva S. M. o Imperador ! « Viva o partido conservador 1 « Viva o ministério Itãborohyl » beneficio repartição de obras publicas pela diminuição do serviço, s. s. é quem deve pagar-lhe oseu ordenado e não a provincia que nenhum lucro lem. Em relação nos mais engenheiros vemos alguns cons- tantemènlo nesta 'cidade «em saber o publico o que fa- •*a««»«irr«nwiroi-?;r,«CTm.r-.Ejrra^B——«i^——_¦ mi wni—'ia—¦—_^——¦ uu .Intente ".-.SOO"* pelo serviço de empregar os seus ; nnrgo**, e de assignar um expediente fulil, quê se resume, e lendo recebido como dissemos, em propor Jnspcctõres de estradas e pedir quò se lhes dinheiro ? Em relação ás estradas vimos, ha dias, publicado na folha Official um ollieio, que nos encheu de admiração, ordenando aos inspeclores da estrada tle Sanctos que não dispendam mais de 200.-! por mez. Qual a rasão da limitação da verba consignada par a aquella estrada a certa e determinada quantia mensal ? Estar quasi esgotada disse s. s. ! Náo seria islo motivo para que quanto antes se fizes- sem os concertos precisos para não onerá-la com as gialificações que percebem seus inspeetores? Que utilidade ha em não se fazer esses concertos e adiá-los para mais tarde? Si são necessários, aconselha o simples bom sonso que sejam feitos quo nto antes. No caso contrario para que onerar os cofres públicos com obras supérfluas? A conveniência que vemos na ordem do inspector UMA FAMÍLIA INGLEZA SCENAS OA VIDA DO PORTO rou JÚLIO DINIZ {Continuado do n. 135} IX xo F3enii'T0iuo ; Observava pontualmente o judieioso preceito i-faitnu R! Isso não esperava eu de ti.. Adeus! Agora mais ; <Yi,*<.e comprovava, com o exemplo, a elli.-.ieia d.-lle.esse cabello !... K sujas-mo lodo!... frnpalhoiia ! .. Queria Manoel .QúeritiíJõ Immenso árnudle racriptoriõ, Hi, que impertinente que estás!... Adiante! adeante! tal qual elle »e achava, assim mesmo desatoviado e ntí. j odeanle !... Espera, espera... te esqueceu üm D! 'Por*, e/es, mr. Hi.-hanl, e principalmente Carlos, ha- j E agora ?... Agora se te mexes entre essas dua< viam procurado reahsar alli certos melhoramentos, que \ lettras. .*. Assim... Ah! não toques nos SS... assim... tessem mais conímOdo recinto ; tiveram porém de re-1 ll.-ni... Continua, mas com tento... Então ! Não que- euar ueante das repttgnaneins do velho gu.rda-livros, quo declarou nflligir-.edev.ras corri isso;e, como elle era a parte mais interessada no caso, visto que nlli pas- sava grande parte da vida, fácil lhe foi vencer. Em resultado disto, continuava a deliciar-se com aquetlns quatro paredes escuras, com o tecto do castanho apainolln-lo, que o tempo amarvl)eci.ra, com o chão as- p.-io e piciido dos insectos, com ns innpllas de conslrue-! çãoantig.i, de pequenoscntxilhos, e abundante em fechos, I atdrabas e postigòs; com a porta de fortaleza, cujos í gonzos perros tinham uni chiar, «pie era para Manoel | Qtietitiiio como o timbre duma voz de amigo, agradável rem vêe que paras outra vez? Ora isto èdemais ! Deixa eitar que... Oh? Era um borrâo, que lhe cabia no meio da pagina o lhe inutilisava a correspondência quasi no seu termo. « Trai Ia rai, Ia rai, larai lai Trai, larni, latm, laráo lão Trai larai lai, hrai laini lai, Tr.ai lari, Inri, lari, lar.io lão. Trai lan, lati, lari, laráo lão. » Isto era n trautear o hymno da Carla, cousa qile elle I por isso, aiuda quando pouco harmoniosa ; com ns es- ; fazia sempre nestas oceasiões criticas. E sem oulre aí- hesitaram Cin neceilar. ²En ? Tenho gn«ndon mais ilorescenle saúde do inundo—respondeu Carlos; ²Como não tem appareeido I Anda avia-te, rapaz ! ²Tenho-lhe talvez feilo aqui muil.i falia? ²Uinh! resmungou Manoel Qüéntino. Os caixeiros que com a entrada de Carlos haviam escon- ilido, um o romance, oulro o modelo epistolar, sorriram entre-olhando-se. ²E você «*omo tem passado por nqui sem mim, minha flAr? —perguntou Carlos, rnexcndo-lh- nos papeis—Cada vez mais bonito, cada vez mais contente. ²A deus, adeus. Náo bula ahi, homem ! Que 6 o qttc quer ? que é o que quer ? ²Lumes. Náo lia lumes nesta casa ? Quo diabo!... ²Eu logo vi. Não pensa sináo era fumar. Espere lá, espere lá. Não me desarrauje isso. Eu dou-lhe lumes, eu dou. Ora ahi tem o deixe-me. Carlos aerendeu o charuto e olTereceu outro a rada um dos caixeiros, que os fitaram com os olhos ávidos, mas ciivaniiihas, osiihhIio», os c.-ihides, » lavatorio e toda a j guina observação pò/. a folha suja de lado, preparou j uiebilia emlini, feita segundo os velhos modelos doses- j outra e encetou nova cérjbspbndencia, náo sem primeiro Na velha sola, de paredes cinzentas e de soalho enreo- criptorios antigos.substituir a pciiun, dizendo-lhe no deixá-la: mi.lo pelo caruncho, onde mr. lUchard Whitestoiio ti-j Eram áquçllas as testemunhas do eiicanecimeiito dos j Desçança. Hoje não estás nos teus dias. Vem nha o escriptorio, havia vinte annos que escrevia, nddi-1 seus cabellos; como taes as amava.i tu—dizia pára outra. Ve como te p.rtas ! eionavo, subtrahia, mult.pliciiva, e dividia algarismos,! Além de Manoel Quentino, compuiiho-so o pessoal doI E, olhando fixo para ella : «• i»t.) tudo resmonenn.lo, cantarolando e tossindo, o sr. j escriptorio de dous segundos caixeiro.se um rapaz de, cr- [ Umh ! Não tens muito boa cará! não... Ora Manoel Quentino, personagem da edade do seu secuto, VÍÇ0, a todos os quaes o guarda-livros aceusava cotislati-< vamos a v.-r... Vá, despacha-le que tenho mais que primeiro guarda-livros do casa, e lioinèm de hábitos de lempiite de maudriôcs e ao mesmoleiripo quasiosimpe-Jfazerl.:. Abre os bicos. . abre... Assim... bem! Sim vida. táo beneficiadores da sátide do corpo, como man-1 dia de trabalhar, pela excessiva disposição que linha para : senhora!... Bravo Lv, Ninguém havia de dizer que tu... tenedores dn serenidade do espirito.fazer tudo por suas mãos.Cnspile !... Manoel Quentino era a olhia daquelle recinto. Nn con- Momentos antes de Carlos chegar,'Manoel QitenUno E com estas palavras de animação ia opplnudindo o fusão de papeis, cun que lidava, taes como : corres- havia dado a->s escriplurarios duas cartas insignificantes | o bom serviço da penna e quasi Iheparecia vè-la Iroba- pondeiicias, facturas, contas correntes, contas de venda,! a copiar e enlregára-se elle, com todos os seus cinco j lhnr com mtus ardor, assim estimulaua. conhecimentos, segundas - terceiras vias de lettras, mi-; sentidos, á redacção da correspondência para Londres. ; Foi neste momento quo um valente encontra, «abriu n nulas de seguros, recibos e mais documentos commer-j Dos eseripturarios, um, tendo terminado a sua fácil porta do escriptorio e o ferru-nori., precedendo Carlos eiaes, elle só, habituado. desde muitos aunos áquillo, I tarefa, aprovi.-itou-»e da distracção de Manoel Quentino, While;tone, invadiu o até nlli silencioso e tranquillo podia descobrir uma disposição ordenada.j tirou ás eíCOildidns da escrivaninha um romance de j recinto, principiando logo por entornar a infusa com Disto mesmo se gabava ; o que não se devia taxar de I Paulo de kock e pòz-se a lô-lòj com a soIlVega curiosid.a- j agua, collocada a um dos cantos da sala. prèsumpç&o dasua parte.[dedos dezesete annos; o outro occnpoti o tempo a es-j Manoel Qiteritiho, que estremecera com a súbita appa- Pedissem-lhe-de repente a mais insignificante carta, j erever uma carta de amores á dona dos seus pensamentos, | riçáo do quadrúpede, no ver o estrago que a sua im- que elle, sem hesitar, iria dar com ella. Era porém seu | caria em que, por incidente, foram inclusos n'gunins j peluosid.ide produzira, poz-se a olhar silencioso para elle o segredo desta singular classificação, que dera ás cou-1 allu ões epigrainalicas ao guarda-livros, a quem entre : e em seguida para <i porta, como contasse'com mais sas ; para o próprio mr. Ilichard, antolhava-so um dé- j outras cousas se chamava «Argos desapiedado- ; o rapaz ; alguma invasão, não menus revolucionária do que esta. dalo 0 escriptorio, dódalo onde, ao querer orientar-Se, 1 do serviço, deixado tapibem em disponibilidade, enlre-I EirectivianientcCni-losnaosefezesper.tr. não dispensava nunca o lio coudi.clor das explicações do i tinha-se a perseguir os moscas da vidraça «u a traçar | (iomimoritiiig, mr. Manoel Quentino! bradou elle guarda-livros.com o dedo lettras maiúsculas nos vidros, que humede-; do limiar fazendo pura o guarda-livros uma reverencia Domem de hábitos regulares, a mais não poder ser, cia com o bafo. Qualquer destas três oecupações sendo j muito rasgada. invariavelmente, no soateni as sete horas da manhã, no ' pouco ruidosa, mnnliuha-sp no escriptorio utíi silencio, [ Good morning, mr. Charles—respondeu Manoel verto, o os oitoj no Irnverno, estava Manoel Quentino | que agradava a Manoel Quentino.j Quentino, encolhendo os hombros e dando ás foições um fazendo girar o chave na poria do escnplorio; e meiaj Elle era o,»unico, a inleirompè-Io, graças ao singular ; ar dc paciente resignação, uma espécie de bondoso máu hora depois; séniadbjâo banca, todo entregue ao tra- j monólogo, qiu» estava de continuo murmurando á pennn, humor. Cumpre advertir aqui que Manoel Quentino fallava o inglez, graças á sua longa convivência com os Iler ma- gcsiy's subjects residentes na nossa cidade; m.is o inglez de Manoel Quentino era, até certo ponto, como o porlu- guez do patrão. Causava especial sensação ouvi-lo pro- balho da escripta. A's três da tarde, no hinverno, e ás com que. escrevia tjtir.tr >, no verão, fazia outra vez girar a chavy mas em sentido contrario; exceplunudo uma ou outra oceasião extraordinária, cm que a aflluehciá de serviço o obrigava a serões. Dava-se eiTectivamenteoiii Manoel Quentino uma illu- são singular. A' força de lidar com a pentr.i, á força de táo iniisso- luvelnvnle a vêr associada ao seu destino, o velho ptuar- Fumem—insistia Carlos. Manoel Quentino levantou os olhos e fixou-os nos dous iapazes. Sob a influencia daquelle olhar, hesitaram ainda. Carlos obrigou-os porém aaeeeitar, olTeròceu-lhes lume para necenderem, e emquanto o faziam, voltou-se para Manoel Quentino o, vendo a cara de contrariado com que ficava, approximoti-sc delle: ²Que lera você, Manoel Quentino? Deixe fumar os rapazes. Náo seja fóssil. ²Si o pae vier por nhi, cuida que ha de gostar de... E de mais a mais é dislrahi-losdo serviço... ²Que serviço? Olhem o grande serviço que elles faziam ! —Hapaz—acrescentou logo depois, dirigindo-SO no perseguidor das moscas da janella—vao á rua de Sancto Anionio saber si aquelle meu casaco eslá promplo... o chega de caminho no theatro de S. João, pergunta pelo bilheteiro e dize-lhe que vao; do meu mando tomar seis cadeiras para a recita de quinta-feira... entendes? Seis cadeiras; depois... ²E faz favor de mn dizer quando ba de levar a cor- respoudeiicin no correio?—perguntou com máu humor Manoel Quenlino. ²Eu sei disso. Anda vae.., ²Mas... ²Ora! mande ao correio quem quizer... Avia-te. Salta. O rapaz sahiu a correr. Manoel Quentino encolheu os hombros. Carlos dirigiu-se á janella, que abriu dc par em par. Uma rajada de vento, entrando na sala, fez esvoaçar toda a pnpollada da banca de Manoel Quentino. ²vae! vae l vao tudo com os diabos t —ex- clamou elle.—Adrus, rainha vida; estouarranj«vdo! Carlos desatou a rir. ²Isso; ria-se que tem muita graça! Então os senho- res que fazem?—perguntou descarregando as iras sobre ,Não era Manoel Quentino destes guarda-livros de niâo da-livro-* acabara por julgá-la qun.í dotada de certa j nunolar todas ns palavras inglezas num'tom, inflexão e i os caixeiros—Ponham -st* á palestra e a fumar e eu que r.apida e promplo expediente, que num momento dáo t intelligencia e falia va-lhe, auiuiaudo-n, reprebeiidendo-a, | maneiras, do cunho mais genuinamente portuguez. podia ! trabalhe; hein? solução a n.uiios negócios junetos. Clléilüáo i|aena'fei- tópéítfdorlfc^^oô-i-rhpcBois»' èo;no ^'caprichoso .córccl^' que | diic?rr»:-*ijUe?l_fÃhòél 'Ç|beiiUtlQ («UáW.pòffittgttci'' -''-¦'¦- íomento .li/ia ; « n.ar.a! se nreíende Lruiar.Iffloz.i tu... E todos quatro principiaram a apanhar os papeis, dis persos pela sala. (Conltmia.) os ímpetos, como a caprichoso corccl, que j dizer-se que Manoel Quentino falláva portuguez em in-1 Deixe estar que eu apanho isso—disse Carlos, con- o cõiii tempo, o, como a cada momento dizia para J se pretende guiar.[glez,) Unuando a rir. tressas 6 ("UfrllãO era ; «graças, porém, á paciência e á Anda, anda—dizia elle,—que ronceira que estás ! Ditosos olhos que o voem ' disse elle a Carlos; e regularidade de trabalho, qui-nào perdia nunca, insen-1 hoje! Olha que não lemos esse tempo, que julgas... I depois para o rapaz do escriptorio: —Olha aquella ngu sivelmente o serviço a.leantava-se-lhe nas mãos ed.flieil Então?... Que é isso agora? Pois ja queres mais tinta? j que se entornou... —e para Carlos outia vez com gest seria acliarem-iio ólra.ado alguma vez,Depressa gataste» a que bebesle! avia-le... Uonilo velhaco. Então esteve doente?

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A\.\0 i. 1861.N.136SÀOPAULO

CAPITALAnno. .Nove m.v.i-sSais mezes .Tros mezes .

mntif\;mm'J-rHIll

àjoati

Ax iusi-;.uiiiMs são pagas odeànlòdá.e comcfom chi quq|-|-ict dia.

Todoi os RCgncioj rclalivoi á folhaIraciam-sc tom n proprietário Sahndordo lii-iitlmiça.

IRANGAOrgani do Partido Lxtôéraijem S. Paulo

11 K_ I> A O TOK E- SSALVADOR DE MENDO.Nl'A 15 _?ER_lEIRA DE MENEZE:

Dl» 31 DE JANEIRO_r>OMirvo.o

— et»—

PA MA FOI! AAnno Í0.00ONo\ c mezesSei.» ITlCcüS .Três mezes ,

.OO»II SOOU

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Stiliscrcve-sc nu rua do Ouvidor, n. i_p piililiea-se diariamente.

As niibli-ai.es a pedido e annuncios ao

preço de 100 rs. por linha. Folha avulsaa 200 M-

s mRIOCarnaval

Um homem felis

VARIEDADE(OS T1TE11ES HA SITUAÇÃO)

ACTOS OFFICIAES

NOTICIAS DIVERSAS

mesmo quando os seus phenieios traziam ás suas ram-pos o niarliui, a ptirpura e o incenso de seus deuses.

Os sete euiiiifhos da li herdo de vão levantar o vou ádeusa.

Ojiris, o deus da força, o deus do raio, vento.O Nilo vae transbordar: luando voltar ao leito, II-

canto fezes, e as fezes engendrarão us cogumelos sus-tentadores do Ihrono.

Um lioiiiem foi!_.

O sr. Coimbra de Lima é um tios homens mais felizesda presente situação.

Percebo pelos cofres geraes o ordenado de i.-HOOS epelos provincioes :J:0K)S, que sommados excedem osvencimentos do"presidente da província.

Como engenhetj-o geral niio consta que «. s. lenha feito

voe vencer, a urna vae sancionar a vontade d'el-rei.A canalha liher.il nem entra em sc-na : farrapos

dizem I).IlilO

zem, e o sr. Luiz Henrique empregado no cnnnlisaç.ãodas águas para o jardim.

Não 6 islo um verdadeiro luxo, para não dizer es-candeio?

Morando, e devendo o sr. Coimbra morar na capital,haverá necessidade de dislrahir üm engenheiro de ser-viços no interior ila provincia, para ocetipá-lo em urnaolira insigníAcanlfi, e que põtíô ser fiscalisada diária-mente por s. s. sem o menor sacrifício?

0 sr. Coimbra que tem lempòpara as palestras eternasno gabinete presidencial, onde é mais visto que na sua

UMA FAMÍLIA INGLEZA(FO_.HE.TMj

outro serviço além do soalho da ponte da alfândega.1 ' ' obra ao alcance de qualquer carpinteiro remendâo.

Como chefe da repartição de obras publicas que ser-viços tem o sr. Coimbra prestado á provincia ?

icro comospurpurasdoret. 0 sou (.X|Pt|íeiili,i publicado na folha official oaAem jrepartição, e para os passeiossemanaes a Sanctos, não

Deus conceda vida e multiplicações de lodo o gênero demonstrado-propostas para nomeações o demissões de. * "'rA I,aia ir n m,'io ^nri0 dtí lcSua dn dl)adc «*¦»>«„«

áS.M, o Imperador do Brazil, que quer no seu Impe- j inspccloros de estradas, o pedidos á;presidencia para se umaobra p,,blica nPPresenlado com° monumento quel immorlalisará a administração do sr. Itauna ?rio a abolição dn escravatura e os comícios livr

OYIMRAXGAS. Paulo, 31 de Janeiro th> 18*39.Carnnvul

Descortina-se hoje a scena para o segundo acto da co-media qiio o grande thaumnlurgo deite Império houvepor bem conceder ao regalo do seu povo.

Os sete eunuchos incham hoje as face», soprando ascometas que devem chamar o povo ao circo.

Oo norte ao sul, emquanto não vem o nunca vencidogeneral do Paraguay,brincam ao vento ns llammulas ver-d<! e amarello c brilham ao sol ns drogonns dos cheiosda guarda riaeional e os litões dos subdelegado. e ins-pcolores.

E' tiuidia de festa.Os ronianos da America teem hoje os seus circenses

os arlequins tomam conta do fórum . vae decretar-se afelicidade.

K.il-yloma, o onsis uo deserto, uão respleudeti jamaisde tanto júbilo, u.i anniversario de Seuiinimis.

Tyro, o sol do Mediterrâneo, nunca viveu tanto nem,

FOLHETIM DO YPIRANGA

tos como os (ie hoje.Qiiem vae snliirdn** urnasóa sua realeza.Náo estamos uo llrazil, estamos em França

do hoje náo é .'II de Janeiro de 1809, é simDezembro de 18.il.

Viva S. M. o Imperador!Viv.tS. M. Napoleáu III'.A historia espera a ambos.

>sequii> 11,^ ,|ar dinheiro.Em relação nos engenheiros ahi está a nomeação do

j seu alter ctja o sr. Porflrio, e sua escandalosa pernianen-,lia I cia nesta capital revelando cláran•2(1 e -2\ de ; ,|ir,rl0 inspector cumpre os seus deviS.

nente o modo porque o

Como unira cédula que possamos depositar nas ur-nas ullVrocemos esta:

DESIIOXIU F. MODEIIAÇÃOo. Ha mais de um mez ovadiu-se desta cidade o capi-

tão do exercito Fernando Ferreira de Abreu, com desli-no no Paraná, onde se acha, levando uma licença mys-

s. propõe como medida necessária a nomeação doreferido em vista dos concertos urgentes de que neces-sítnvam as estradas e pontes no norte da provincia,c feitaella cessou immedialamcnle a urgência de taes con-rcrtos!

O referido, nomeado ha dou» me/cdos cofres públicos 740$ de ordenados correspondentesa esse tempo, ainda nâo sahiu dn cnpitnl onde seu únicotrabalho é visitar uma vez por mez o Ihusourciro da re-partição fiscal.

Dnr-se-ha acaso que o sr. Coimbra tivesse em vistateriosamento concedida pelo honrado sr. presidente da ! com a nomeação do referido evitar reclamações do inte-

Si havia necessidade de um engenheiro para a capa-j lisaçaõdas agúos para o jardim, porque náo foi preferido

o hydrnulico referido?

Nem na sua especialidade ó este lembrado, dando emetn resultado vír-se o protegido desprestigiado por seupróprio protector?

Não doerá a consciência ao sr. inspector receber an-

província, exm. baião de Itauna.« No Diário de S. Paulo, folha of/ieinl, na parle po-

licial, publicou-se, que contra essedeuodadu oflicinl íòradada queixa, nn delegacia de policia da capital, por terdeflorado com violência uma menor de il annos

« Osr. capitão Fernando Ferreira de Abreu acaba deser nomeado pelo governo imperial, com o concurso do

rior da provincia ?Sendo o engenheiro do canal muito conhecido cm

todas as localidades, é bem possivel que os nossos lavra-dores, rereinudo ver (-analisadas as estradas, prefiram oestado em que cilas so acham.

Si o sr. Coimbra teve por fim fazer do referido um es-pantalho, com o qual ameaça a provincia inteira, acha-

respeitável sr. barão de Itauna, ajudante de ordens da ; mos a idéa engenhosa, mas revertendo láo somente empresidência do Paraná !...

« Este providencial suecesso nos leva a exclamar:« Viva S. M. o Imperador !« Viva o partido conservador 1« Viva o ministério Itãborohyl »

beneficio dá repartição de obras publicas pela diminuiçãodo serviço, s. s. é quem deve pagar-lhe oseu ordenado enão a provincia que nenhum lucro lem.

Em relação nos mais engenheiros vemos alguns cons-tantemènlo nesta 'cidade «em saber o publico o que fa-

•*a««»«irr«nwiroi-?;r,«CTm.r-.Ejrra^ B——«i^——_¦ mi wni—'ia—¦—_^——¦

uu .Intente ".-.SOO"* pelo serviço de empregar os seus

; nnrgo**, e de assignar um expediente fulil, quê se resume,e lendo já recebido como dissemos, em propor Jnspcctõres de estradas e

pedir quò se lhes dê dinheiro ?Em relação ás estradas vimos, ha dias, publicado na

folha Official um ollieio, que nos encheu de admiração,ordenando aos inspeclores da estrada tle Sanctos que nãodispendam mais de 200.-! por mez.

Qual a rasão da limitação da verba consignada par aaquella estrada a certa e determinada quantia mensal ?Estar quasi esgotada disse s. s. !

Náo seria islo motivo para que quanto antes se fizes-sem os concertos precisos para não onerá-la com asgialificações que percebem seus inspeetores?

Que utilidade ha em não se fazer já esses concertose adiá-los para mais tarde?

Si são necessários, aconselha o simples bom sonso quesejam feitos quo nto antes.

No caso contrario para que onerar os cofres públicoscom obras supérfluas?

A conveniência que vemos na ordem do inspector

UMA FAMÍLIA INGLEZASCENAS OA VIDA DO PORTO

rou

JÚLIO DINIZ

{Continuado do n. 135}

IX

xo F3enii'T0iuo

; Observava pontualmente o judieioso preceito i-faitnu R! Isso não esperava eu de ti.. Adeus! Agora mais; <Yi,*<.e comprovava, com o exemplo, a elli.-.ieia d.-lle. esse cabello !... K sujas-mo lodo!... frnpalhoiia ! ..Queria Manoel .QúeritiíJõ Immenso árnudle racriptoriõ, Hi, que impertinente que estás!... Adiante! adeante!tal qual elle »e achava, assim mesmo desatoviado e ntí. j odeanle !... Espera, espera... Lá te esqueceu üm D!'Por*, e/es, mr. Hi.-hanl, e principalmente Carlos, ha- j E agora ?... Agora vô se te mexes entre essas dua<viam procurado reahsar alli certos melhoramentos, que \ lettras. .*. Assim... Ah! não toques nos SS... assim...tessem mais conímOdo recinto ; tiveram porém de re-1 ll.-ni... Continua, mas com tento... Então ! Não que-euar ueante das repttgnaneins do velho gu.rda-livros,quo declarou nflligir-.edev.ras corri isso;e, como elleera a parte mais interessada no caso, visto que nlli pas-sava grande parte da vida, fácil lhe foi vencer.

Em resultado disto, continuava a deliciar-se comaquetlns quatro paredes escuras, com o tecto do castanhoapainolln-lo, que o tempo amarvl)eci.ra, com o chão as-p.-io e piciido dos insectos, com ns innpllas de conslrue-!çãoantig.i, de pequenoscntxilhos, e abundante em fechos, Iatdrabas e postigòs; com a porta de fortaleza, cujos ígonzos perros tinham uni chiar, «pie era para Manoel |Qtietitiiio como o timbre duma voz de amigo, agradável

rem vêe que paras outra vez? Ora isto èdemais ! Deixaeitar que... Oh?

Era um borrâo, que lhe cabia no meio da pagina olhe inutilisava a correspondência quasi no seu termo.

« Trai Ia rai, Ia rai, larai laiTrai, larni, latm, laráo lãoTrai larai lai, hrai laini lai,Tr.ai lari, Inri, lari, lar.io lão.Trai lan, lati, lari, laráo lão. »

Isto era n trautear o hymno da Carla, cousa qile elle Ipor isso, aiuda quando pouco harmoniosa ; com ns es- ; fazia sempre nestas oceasiões criticas. E sem oulre aí- hesitaram Cin neceilar.

En ? Tenho gn«ndon mais ilorescenle saúde doinundo—respondeu Carlos;

Como não tem appareeido I — Anda avia-te, rapaz !Tenho-lhe talvez feilo aqui muil.i falia?Uinh! — resmungou Manoel Qüéntino.

Os caixeiros que com a entrada de Carlos haviam escon-ilido, um o romance, oulro o modelo epistolar, sorriramentre-olhando-se.

E você «*omo tem passado por nqui sem mim, minhaflAr? —perguntou Carlos, rnexcndo-lh- nos papeis—Cadavez mais bonito, cada vez mais contente.

A deus, adeus. Náo bula ahi, homem ! Que 6 o qttcquer ? que é o que quer ?

Lumes. Náo lia lumes nesta casa ? Quo diabo!...Eu logo vi. Não pensa sináo era fumar. Espere lá,

espere lá. Não me desarrauje isso. Eu dou-lhe lumes,eu dou. Ora ahi tem o deixe-me.

Carlos aerendeu o charuto e olTereceu outro a rada umdos caixeiros, que os fitaram com os olhos ávidos, mas

ciivaniiihas, osiihhIio», os c.-ihides, » lavatorio e toda a j guina observação pò/. a folha suja de lado, preparouj uiebilia emlini, feita segundo os velhos modelos doses- j outra e encetou nova cérjbspbndencia, náo sem primeiro

Na velha sola, de paredes cinzentas e de soalho enreo- criptorios antigos. substituir a pciiun, dizendo-lhe no deixá-la:mi.lo pelo caruncho, onde mr. lUchard Whitestoiio ti-j Eram áquçllas as testemunhas do eiicanecimeiito dos j — Desçança. Hoje não estás nos teus dias. Vem cánha o escriptorio, havia vinte annos que escrevia, nddi-1 seus cabellos; como taes as amava. i tu—dizia pára outra. — Ve lá como te p.rtas !eionavo, subtrahia, mult.pliciiva, e dividia algarismos,! Além de Manoel Quentino, compuiiho-so o pessoal doI E, olhando fixo para ella :«• i»t.) tudo resmonenn.lo, cantarolando e tossindo, o sr. j escriptorio de dous segundos caixeiro.se um rapaz de, cr- [ — Umh ! Não tens iá muito boa cará! não... OraManoel Quentino, personagem da edade do seu secuto, VÍÇ0, a todos os quaes o guarda-livros aceusava cotislati-< vamos a v.-r... Vá, despacha-le que tenho mais queprimeiro guarda-livros do casa, e lioinèm de hábitos de lempiite de maudriôcs e ao mesmoleiripo quasiosimpe-Jfazerl.:. Abre os bicos. . abre... Assim... bem! Simvida. táo beneficiadores da sátide do corpo, como man-1 dia de trabalhar, pela excessiva disposição que linha para : senhora!... Bravo Lv, Ninguém havia de dizer que tu...tenedores dn serenidade do espirito. fazer tudo por suas mãos. Cnspile !...

Manoel Quentino era a olhia daquelle recinto. Nn con- Momentos antes de Carlos chegar,'Manoel QitenUno E com estas palavras de animação ia opplnudindo ofusão de papeis, cun que lidava, taes como : — corres- havia dado a->s escriplurarios duas cartas insignificantes | o bom serviço da penna e quasi Iheparecia vè-la Iroba-pondeiicias, facturas, contas correntes, contas de venda,! a copiar e enlregára-se elle, com todos os seus cinco j lhnr com mtus ardor, assim estimulaua.conhecimentos, segundas - terceiras vias de lettras, mi-; sentidos, á redacção da correspondência para Londres. ; Foi neste momento quo um valente encontra, «abriu nnulas de seguros, recibos e mais documentos commer-j Dos eseripturarios, um, tendo terminado a sua fácil porta do escriptorio e o ferru-nori., precedendo Carloseiaes, elle só, habituado. desde muitos aunos áquillo, I tarefa, aprovi.-itou-»e da distracção de Manoel Quentino, While;tone, invadiu o até nlli silencioso e tranquillopodia descobrir uma disposição ordenada. j tirou ás eíCOildidns da escrivaninha um romance de j recinto, principiando logo por entornar a infusa com

Disto mesmo se gabava ; o que não se devia taxar de I Paulo de kock e pòz-se a lô-lòj com a soIlVega curiosid.a- j agua, collocada a um dos cantos da sala.prèsumpç&o dasua parte. [dedos dezesete annos; o outro occnpoti o tempo a es-j Manoel Qiteritiho, que estremecera com a súbita appa-

Pedissem-lhe-de repente a mais insignificante carta, j erever uma carta de amores á dona dos seus pensamentos, | riçáo do quadrúpede, no ver o estrago que a sua im-que elle, sem hesitar, iria dar com ella. Era porém seu | caria em que, por incidente, foram inclusos n'gunins j peluosid.ide produzira, poz-se a olhar silencioso para elleo segredo desta singular classificação, que dera ás cou-1 allu ões epigrainalicas ao guarda-livros, a quem entre : e em seguida para <i porta, como rí contasse'com maissas ; para o próprio mr. Ilichard, antolhava-so um dé- j outras cousas se chamava «Argos desapiedado- ; o rapaz ; alguma invasão, não menus revolucionária do que esta.dalo 0 escriptorio, dódalo onde, ao querer orientar-Se, 1 do serviço, deixado tapibem em disponibilidade, enlre-I EirectivianientcCni-losnaosefezesper.tr.não dispensava nunca o lio coudi.clor das explicações do i tinha-se a perseguir os moscas da vidraça «u a traçar | — (iomimoritiiig, mr. Manoel Quentino! bradou elleguarda-livros. com o dedo lettras maiúsculas nos vidros, que humede-; do limiar fazendo pura o guarda-livros uma reverencia

Domem de hábitos regulares, a mais não poder ser, cia com o bafo. Qualquer destas três oecupações sendo j muito rasgada.invariavelmente, no soateni as sete horas da manhã, no '

pouco ruidosa, mnnliuha-sp no escriptorio utíi silencio, [ — Good morning, mr. Charles—respondeu Manoelverto, o os oitoj no Irnverno, estava Manoel Quentino | que agradava a Manoel Quentino. j Quentino, encolhendo os hombros e dando ás foições umfazendo girar o chave na poria do escnplorio; e meiaj Elle era o,»unico, a inleirompè-Io, graças ao singular ; ar dc paciente resignação, uma espécie de bondoso máuhora depois; séniadbjâo banca, todo entregue ao tra- j monólogo, qiu» estava de continuo murmurando á pennn, humor.

Cumpre advertir aqui que Manoel Quentino fallava oinglez, graças á sua longa convivência com os Iler ma-gcsiy's subjects residentes na nossa cidade; m.is o inglezde Manoel Quentino era, até certo ponto, como o porlu-guez do patrão. Causava especial sensação ouvi-lo pro-

balho da escripta. A's três da tarde, no hinverno, e ás com que. escreviatjtir.tr >, no verão, fazia outra vez girar a chavy mas emsentido contrario; exceplunudo uma ou outra oceasiãoextraordinária, cm que a aflluehciá de serviço o obrigavaa serões.

Dava-se eiTectivamenteoiii Manoel Quentino uma illu-são singular.

A' força de lidar com a pentr.i, á força de táo iniisso-luvelnvnle a vêr associada ao seu destino, o velho ptuar-

Fumem—insistia Carlos.Manoel Quentino levantou os olhos e fixou-os nos dous

iapazes.Sob a influencia daquelle olhar, hesitaram ainda.Carlos obrigou-os porém aaeeeitar, olTeròceu-lhes lume

para necenderem, e emquanto o faziam, voltou-se paraManoel Quentino o, vendo a cara de contrariado com queficava, approximoti-sc delle:

Que lera você, Manoel Quentino? Deixe fumar osrapazes. Náo seja fóssil.

Si o pae vier por nhi, cuida que ha de gostar de...E de mais a mais é dislrahi-losdo serviço...

Que serviço? Olhem o grande serviço que ellesfaziam ! —Hapaz—acrescentou logo depois, dirigindo-SOno perseguidor das moscas da janella—vao á rua de SanctoAnionio saber si aquelle meu casaco eslá promplo... ochega de caminho no theatro de S. João, pergunta pelobilheteiro e dize-lhe que vao; do meu mando tomar seiscadeiras para a recita de quinta-feira... entendes? Seiscadeiras; depois...

E faz favor de mn dizer quando ba de levar a cor-respoudeiicin no correio?—perguntou com máu humorManoel Quenlino.Eu sei lá disso. Anda vae..,

Mas...Ora! mande ao correio quem quizer... Avia-te.

Salta.O rapaz sahiu a correr.Manoel Quentino encolheu os hombros.Carlos dirigiu-se á janella, que abriu dc par em par.

Uma rajada de vento, entrando na sala, fez esvoaçar todaa pnpollada da banca de Manoel Quentino.

Lá vae! lá vae l lá vao tudo com os diabos t —ex-clamou elle.—Adrus, rainha vida; estouarranj«vdo!

Carlos desatou a rir.Isso; ria-se que tem muita graça! Então os senho-

res que fazem?—perguntou descarregando as iras sobre,Não era Manoel Quentino destes guarda-livros de niâo da-livro-* acabara por julgá-la qun.í dotada de certa j nunolar todas ns palavras inglezas num'tom, inflexão e i os caixeiros—Ponham -st* á palestra e a fumar e eu que

r.apida e promplo expediente, que num momento dáo t intelligencia e falia va-lhe, auiuiaudo-n, reprebeiidendo-a, | maneiras, do cunho mais genuinamente portuguez. podia ! trabalhe; hein?solução a n.uiios negócios junetos. Clléilüáo i|aena'fei- ]¦ tópéítfdorlfc^^oô-i-rhpcBois»' èo;no ^'caprichoso .córccl^' que | diic?rr»:-*ijUe?l_fÃhòél 'Ç|beiiUtlQ

(«UáW.pòffittgttci '' -''-¦'¦-íomento .li/ia ; « n.ar.a! se nreíende Lruiar. Iffloz. i tu...

E todos quatro principiaram a apanhar os papeis, dispersos pela sala.

(Conltmia.)

os ímpetos, como a caprichoso corccl, que j dizer-se que Manoel Quentino falláva portuguez em in-1 — Deixe estar que eu apanho isso—disse Carlos, con-o cõiii tempo, o, como a cada momento dizia :« para J se pretende guiar. [glez, ) Unuando a rir.tressas 6 ("UfrllãO era ; «graças, porém, á paciência e á — Anda, anda—dizia elle,—que ronceira que estás ! — Ditosos olhos que o voem ' — disse elle a Carlos; e

regularidade de trabalho, qui-nào perdia nunca, insen-1 hoje! Olha que não lemos esse tempo, que julgas... I depois para o rapaz do escriptorio: —Olha aquella ngusivelmente o serviço a.leantava-se-lhe nas mãos ed.flieil Então?... Que é isso agora? Pois ja queres mais tinta? j que se entornou... —e para Carlos outia vez com gestseria acliarem-iio ólra.ado alguma vez, Depressa gataste» a que bebesle! Vá avia-le... Uonilo velhaco. — Então esteve doente?

Page 2: IRANGA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/375420/per375420_1869_00136.pdfE' tiuidia de festa. Os ronianos da America teem hoje os seus circenses os arlequins tomam conta do fórum .

2 O YPIRANGA

geral c tão somente conservar nos inspectores a grali-licaçâo que estão porcelJohdò.

O sr. Coimbra revela um bom coração, grandes (lese?jos de fazer bom nos seusalllhados; ú incÔnVcniontejporém, quo o faça A custa ilos cofres do lhesouro.

VARIEDAD EOs tllor*os <la situação

1

Maravilhosa cousa ;i imaginação ! Faculdade essuri-cialmento creadora, qun variedade do typos nos nãofornece quando cila consegue dominar a rasão, ou so1'pela rasão dominada? Do gravo no burlesco, do su-hlime ao ridículo, do trágico ao cômico, do riso ás la-grynias, como ella folga no mundo dos contrastes e dosdisse.molhantes! lndubilavelipontc, Dous não podia fa-zer melhor presente á.sua creatura predilecla ; indubita-n-lmente, o Creador, apoz haver contemplado a cren-ção, a maravilhosa obra da creação, querendo, em ai-guni momento do faslio, rir dos feitos comnieltidospolo ser que coroava a serie dos seres creados, deu-lhe a imaginação. K bem f'>7-, porq.ue logo teve de rir

mesmo sinão phenoinenos na genuína nccèpçãp neslapalavra.

Preferi, pois, começar por esta, e a rasão ei-ln aqui :Um dia lancei os olhos do espirilo sobre este globo

em que habitamos, o, utilisaudo-me da faculdade deabstrahir, que Deus me deu, li/, dêsapparecer de deantedos meus olhos Iodos os continentes, peninsulns e ilhas.Iodas as montanhas, planícies e valles, todos os oceanos,mares o rios, para concentrar Ioda a minha iiltonção so-bre um mi ponto : o llra/.il. Contemplei-o, cencentreisobre elle Iodas as forças do meu espirito. Mas enlâoum phenomeno foi se operando em mim, e com grandeespanto meu. Com effeito, o quòn principio me pare-ceu ordem, harmonia, estabilidade, por uma lei que não

a spgmijln dominga do próximo futuro me/de Marcopaia st* proceder? a eleição de jützéstlo pa/. na referidanova parochia do Sancta Kit.i ilo Passqiqüalro, compe-lindo a vmc. fazer as coiKocacf.es eslatuidas na lei n.:IS7 de lil de Agosto de IKK! o decreto n. 1,812 de -211 deAgosto do 18515.

Éxpodioríto dá prosltlonelaDia 28 dc Janeiro

—Portaria'; — Privando dò respectivo poslo, em vistadii que representou o commnndanlo superior interino cmollicio doáta diicla, ua forma do art. li;; tj |."dalein.liOiídc li) dc Sclnnl.ro de IHoO, pnrse nao ter fardadono prazo legal, o alferes da l.« companhia da -2.» seceãode batalhão de iii/antaria da guarda nacional ti Parna-liyba, birmino de Souza Diniz,— Dila.— Nomeando, sob proposta do respectivo com-mandante interino, de 7 do me/, lindo, o em vista da in-

Expodlonlo da nopurUçào dnobras publicas

Dííj 17 dc Janeiro

. -Ao exm. governo.—Knviando n planto da estradaunrlo a nova ponto dc ferro ..obre o íp Juud ,1 v ,'formando sobre a necessidade dó um d,do aterrado juneto á dila pontelesvio o :òiícf riba

-Ao mesmo -Sollicitando o serviço de mal« ounlro|W«

as «br», do encanamento de água p,!,, 0"j£

,. . ,, ... ¦«"••««um MHcmiu, uu /uo mez mulo, o em vista dn m-conheço, moveu-se, coiifumliii-se, b;iralhou-se, c cnlao formação do commandaiito superior Vnt«rino do li do. l» ! i ( r _ p 1',11'i'in.i., ii >. .'. Ura/.il de formoso que era, tomou a forma de um rabos

em miniatura,Mágico poder dos preslidigiladoros coroados! Aüiní-

rei a mudança, mas nao admirei sú.—Donde procedia acausa deste phenomeno

'.'

Quiz indagá-la ; e então segundo pheiiòmciio se foioperando em mim, e anula com grande espanto meu.

Este chãos causou-me vertigens. Certos typos da rea-lidade que eu contemplara, foram-sc desfigurando, ouantes revestindo lormns varias, cada qual mais ridículoe mais burlesco e cnlao eu couiprchcndi que a imagina-i . .

se ao ver-se adorado sob a forma de um crocodilo, de.|Ça0 começnvnn exercer o seu impçrio.um boi ou de uma ave aquática. Mas a estes typos correspondia um objecto real, o,

lui, que todos os dias rendo graças a Deus por me ter j PPsloqiio desfigurado, viá-se claramente que n subslan-feito ser racional, agradeço-lhe sobro Indo o me haver', cia dèlles lHHlia ¦tT estudadadotado de imaginação, facultando assim ao meu espiritoo crear e combinar typos que 1110 fazem rir, quando os-tou alegre, e chorar quando estou triste.

Como tenho para mim que todo homem 1'' maníacopor natureza e necessidade, deu-mo a mania de collec-

Feliz oecasião para collecciohar, foi a minha idéia ;mas nem tempo tive para reflectir nulía.

Mudára-se repentinamente o espectaeulo. Trabalha-va a imaginação.

ftffigaroú-se-inc que. eu estava executando uma viacionar, innocenlo mania, alias hüctorisada pelo exo.m-" Sem aerca. De repente topo em cheio com vinte globospio de alguns íllustròs colleccionadores de filio gosto, ! terrestres distribui,los no espaço e ti tamanho diverso,que o publico aponta e applaude. Coílocciono para me j

niíls' "° fíuc pareceu-riic, tinidos como partes de um todo.divertir, collecciòno por lei scfcntiíica. Colléccipno Como lia pouco, divisei por sobre elles characleres pro-typos de tres sorles : uns, reaes, palpáveis, que vou j nunciados da desordem, da desbarnioiiia, do chãos. 17-

corrente, pnrn u posto de capilão da 3.1 companhia liobatalhão de infantaria n. 48 da guarda nacional de Mo-gy das Cruzes, o tenente qunrlel-mcstrn do batalhão deinfantaria n. 25.du mesmo município, Innocuncio JoséMartins.

—Ao presidente da provincia de Sergipe.— Acenandoa recepção de dons exemplares do relatório com que or.° vice-presidente daquella provincia passou-lhe a ad-nnnislr.ição da mesma.— Circular ns câmaras muuicipaes. —Delernimando-lhes que informem : qual os siippluiUcs do juiz municipalque prestaram ou deixaram de prestar juramento ; quaesos que fallecôrnm depois de o haverem prestado, e quaesos que perderam o enrgo por mudança de domicilio, ouacceilação de cargo incompatível,

Expodlonlo do soorotnrloDia 27 dc Janeiro

—Ao tenente da 1*companhia do balalb.10 de infan-laria n. M$ d'ò'-Mogy das Cruzes!—Communicando quo oseu ollicio de -Jil do mez lindo, representando sobra suapromoção doposto dc capitão, leve o seguinte despacho :« Km vista das informações do critiuiinndónlb superioreda secçao, não ha que deferir.—Km ->0 dc Janeiro deI8G!).—B. de Itauna. »

Dia 28—Ao commandante superior de Mogy das Cruzes.-—Communicando a nomeação do capitai) da :!.' compa-nhia do batalhão dc infantaria n. 18, lnnocencio JoséMártir-

omYl .1 - rM;,r'lll,'^ll"ll-'-«>mmunicandoq,le1< "' da;ln<Ie 2/ do corrente mez, o exm. governo „inh-•'"" Pd.r a sua disposição, á vista d- férias 2:000$&OS reparos da estrada de Wiídnmonhongaba a S IS eiseu cargo. '-Ao exm. governo.—Iníomínnuo sobre a nece^idB-do dos reparos da eslrndade Mogy.mirini n Franca;

inlfianc^^K' " "a. oes sobre o agar ,.,„ ,,,„, s|l „,.,„,,, .inação ,1o m.peclorda obrada desla capital a S„r • n• 'i; '¦>!'« do 2:000« para as obras da mesma estra I,no lhesouro, ou no resj9il0 deSoív.caha"¦ I animo Fernan )es de, Carvalho.- Determinando'•;

;'^seom os reparo, ,la estrada d, übalu-•', a sem argo, 11,10 exceda á quantia de \ w „lrnsnesntój Jdn do eugenhero, para então so providanciar a resl

tCZi.LL± n ¦.r:'-1»y-p-rr,rr- —gMggggj^gg^BIBMM—BWWMf

1TICIÂS DIVERSASiNo^ocics ao éaixibatô -Oo^odisimcto amigo osr.,Ir. PuaeAl.noida

ptdc-noí, íi pubiica'Tio (losog-iünte-(«_

O Monarchisiu de Taubaté'continua aMisteutar que/Vicente Leite da .Silva1, presocomo designauò, ó que se acha na Corte, èÍZt 147?""' CS'al!'i0 ,I""li'ÍMll° «"¦ 0

« lia erro dn-Ao"da capital.-Idem a privação dc alferes da l.«L.i" ,'í, rT° 1Wrto (1° rtídi»ctor deste jornal,

encontrando no num caminho, de encontro aos quaesmo esbarro e os tenho sempre deante dos olhos; nu-tros, puras creações da imaginação e aos quaes nãocorresponde uma realidade objectiva. Estes são omeu orgulho. Contemplo-os com a mesma vaidade comque um pae contempla o filho, com o mesmo egoísmocom que o avarento contempla dezenas de contos deréis— seus legilimos filhos. Oulros, finalmente, typos,

te todo, assim mesmo desfigurado, despertou-me a numoria, e pareceu-me ròconliecô-lo. Era como a visa >saudosa que nos appareceu 110 começo da vi,Ia o ,leque nosrecordamos ás bordas do lumulo cavado pela edade ; 011lembrança vaga de um sonho. Approximei-me.

Reconheci com eüYito, que » ordem o a harmonia nãoestavam completamente apagadas, Iodavam.

Reconheci que estes globos eram habitados por seresmixtos, productos de uma combinação entre a imagi- I humanos. Ápproxímci-me a um dellinação e a realidade, verdadeiras preciosidades do ge-nero a que pertencem. Kstcs são assignados pelas suasqualidades characterisliens, ou acçõ.es que os dislin-guem.

Graças ã imaginação, consegui uma collecção comple-ta ; mas como tenho a fraqueza de querer ser um acer-rimo parlidista do progresso, mesmo em matéria de oi-lecções de typos,vejo o numero destes se ir augmenlaudode dia para dia, c rio-me cada vez quo surge um, mixlo,real ou imaginário. A primeira cousa que faço é medi-os pelas bitolas que possuo ou moldes, assim intitula-

dos molde do grave, sublime e do verdadeiro, c moldedo ridículo, do burlesco e da hypocrisiá,

Mas, na minha boa fé de apaixonado colleceionador,sou forçado a dizer, em abono da verdade, que o nume-rodos typos do primeiro molde, está para o numero dosdo segundo na rasão de um para mil.

Qual a rasão desta desproporção? Profundo motivodo meditação para os actuaes políticos e moralistas!

Não aceusará ella um desequilíbrio nas leis do mundomoral e inlellcctual? Porque venceu o Iriumphou nestasituação o lado ridículo, burlesco e caricato do homem ?Que causas, como uma nuvem negra, cobriram a faço daverdade?

Repito: profundo motivo de meditação para os politi-cos o moralistas da situação!

Mas, é uma historia sofTrivelmente longa a historiadas minhas collecções; e não é tão sem importância omouro que mo impèlliu a intentar a obra de uma col-lecção de typos, que me divertisse a mim e aos outrostambém, porque nisto não sou cgoisln, como estou dan-do provas.

Esse motivo... o leitor o adivinhará sem dillicul-dado.

Como hourera dividido a minha collecção em tresseries de typos, segundo a origem e objecto dos mesmos,a saber: typos imaginários, typos reaes e typos mixtos ;e como tenho minhas rasões para dar publicidade ásminhas lueubrações colleccionislas, vejo-nie, entretan-to, embaraçado, não sabendo pela qual deva principiar,mas desconfiando que a escolha não pôde ser confiada"oscaprichos de minha vontade.

Rellecti que uma das series da collecção era compostade typos puramente imaginários, creações de minha ínia-ginação e ás quaes nào correspondia uma realidade ob-jectiva; que outros cabiam immediatamente debaixo danossa sciencia do ver, do ouvir e da apalpar; que outrosfinalmente tendo uma substancia real, a imaginaçãohes prestara accessorios fictícios e dahi o serem ellese qualidade mixla.

Finalmente me decidi a começar por estes últimosmesmo porque elles representam um estado dúbio en-tro a realidade e a ficção.

Seres anômalos, raça hybrida, elles eslão condemna -dos no desespero da infecundidade. Verdadeiros phe-nomenos para os classificadores políticos, elles não são

contornei-o, eafinai topei com um lar-., portão c na fnxad.a este dis-tico:

Terra de S. Paulo.Cm momento a rasão pretendeu suhtrahir-se ao im-

perio da imaginação, mas não conseguiu. Bali.—Quem bale? perguntou-me uma voz de quem está

sempre disposto a dormir.Habitante da terra, respondi.

—Liberal ou conservador ?Hesilei uni momento. A historia do meu paiz e em

seguida a historia da humanidade surgiam vivas dean-te de meus olhos.

Ja ia responder de prompto : Liberal! mas uma idéadrteve-me: a preciosa collecção que eu poderia fazerncs'a terra de S. Paulo. Respondi sem hesitar:

—Conservador!Os porlnes se abriram soloinnemenle c eu me achei

frente á frente com o guarda-portão desta terra.Era o primeiro typo que se me bíferecía para collec-

cionar, e que typo precioso ! Rr.i ogrande luzeiro. Aoredor delle luz,-, mais nu monos vivas formavam umailluminação digna de exame.

Meus olho-; percorreram todo o recinto desta terra.Meu coração secntuclou. Reconheci os characleres doreinado do burlesco, do ridiculo, da hypocrisiá, da ca ri-catura. Mas voltando-níe para o guarda-portão achei-lhe a cara tão somiíòlènla, tão aparvalhada, tao lypica,lao ridícula a sua libre ti lacaio, qun que uão pude re-prosar uma gargalhada a sir JehnFnlslaíT cesta excía-mação que servirá de titulo á collecção que so vae lôr :

Tilercs da situação !(Cóntâiúá)

UM COI.I.CCCIoNADOli.

ACTOS OFFICÍAESExpecUeiite do sabinoto da pro.Sldonei;!

Dia 27 de Jafieiro—A' câmara de S. Simão. — Remclto a vmes , parasua intelligeneia c execução na parte que lhes toca, u in-

clusa cópia do ollicio que nesta d ida dirijo ao juiz depaz mais votado desla villa.

—Ao juiz de paz mais votado de S. Simão.— Deveu-do-se, nasparochias novamente creadas, proceder-se áeleição de juizes de paz e posteriormente á de eleitores,como su deduz do aviso n. '21 do -2.'J de Janeiro de 184Ôirregularmente, mandou vmc. fazer convocações e allixaredital para a eleição de eleitores na nova

"fregue/.ia de

Sancta Hita do 1'assa-qualro, onde náo se fez ainda aeleição de juizes de paz.Cumpre, portanto, que vmc mande cassar o editalnllixado, substituindo por outro desavisahdo os cidadãosconvocados. Si, porém, na lista, por onde vmc. fizer achamada na próxima eleição de eleitores da parochia desua jurisdição, estiverem incluídos cidadãos da nova oa-rocbia de Passa-qoatro, por terem sido devidamente

qualificados, serão elles adinittidos a votar.Communico-lhe, finalmente, que nesta dada designie

companhia da 2.»sceção de batalhão de infantaria dc1'arnahyba, Eirniino dc Sou/.a Diiiiz.—A' câmara municipal do J.iluí.— Communicando,para os devidos fins, que foram pela presidência exoue-rados, a bem do serviço púbico, o capitão José Ribeirode Camargo do cargo de .'!.« supplente do delegado de po-liem daquelle termo, de í.° a Antônio Ferreira Dias, deo." a João Ribeiro de Barros, e do 6." n Bento ManoelCorreia ti Arruda ; e nomeados, para substitui-los, 3."a. loao Pacheco de Almeida Prado, 4.° n Francisco Pa-checo dè Al ida Prado,' Í5.*a Ludovin,. Valladão de1'reitas, e ti." a Joaquim Pereira do Toledo.—A'dita de 1'orto-Feb/.. — Participando, para os liusconvenientes, que foi pela presidência exonerado, a bemdo serviço publico, Francisco Antônio Teixeira da Fon-seca do cargo de 5.» supplente do delegado ti. policiadaquelle termo; e bem assim nomeados '.).a supplenteJosé .loaquimde Almeida Mello, í." Antônio Luiz Coe-Iho da Silva, e (.." Joaquim Antônio Fernandes.—Ao juiz dc orphãos da capital. —Comniunicando quepelo dr. chefe dc policia foram dadas ns providedeias rc-(ativas no orphão Fidcncio Machado, de que o mesmotracla em ollicio de -JUdo corrente mez.

oriloios dospaoliados pola pro-slclonola

Dia 2S' dc Janeiro

Do director geral do; correios, datado de |2 do cor-rente sob n. ft.-Ao sr. inspeçlor da ll.esoararia defazenda.Do mesmo, de egual data, sob ,1. 3i).-Ao sr. iuspec-tor da lliesoürarià de fa/.eiula.Do dr. chefe ,|e policia, de ,:i do corrente, n ±2i>,requisitando que pela collectoria de Mog--mirim sejampagos os prels dos guardas nacoiiacs da fregue/.ia doEspinto banclü do Pinhal, nos lermos da sua infor-Dodr. chefe de policia, de 7 do corrente, n 212 -Aosr. inspeçlor do tliesouro provincialDoniesnío de 15 do corrente, n. íili», submettendo áconsideração da presidência um ollicio em qu0 o sub-dcegado de policia de Campinas pede que por aquellandleclona sejam pogos.o.S süldos dos I.) guardas nac,,,-aos e I mlerior, que alli estiverain destacados -Aolhesouro provincial.Do inspector do lhesouro provincial, n. :i.)7, de 28< Dezembro ,c„m o requerimento do Leopoldo Au-gasto 1 ueno de Agmar, ex-ofllcial ,1a secreta na Ioi.iesu.o lhes,,,u-o.-Tendo-se provado, pt.ranle et nresidenca, o estado de n.oleslia, en, vlAude Ia m ; í.i

WS-flO 1. ale 2(Jde .Novembro pretéritoDo directo' •nirnno do Jiannra n li l,. 1- 1 1.zembro.-Ao-lbesoun, provmnál "' '7 do ^

^timsm^'^&éti ¦'"-lhesouro provincial ''

''' '"«P^tor do

re.l!e-i";;,I;dlf';;:,,,,1í'íuhr^ í»fc; &%£$*..ruiu. 1 .M.mdo incluídas 110 respectivo conlricto asnuias os at, rros de que tracla o empre/ero João liemrank; e por isso, como informou o drlh« souro, nao tem logar o pagamento de S«J ' ' d.°

Do mesmo, dc Vi ti lJezÍ3mbro próximo Lassado

do orçamento vigente, nos termos da sua ?,LmJâDo mesmo, de i>!) dc Dezembro proxuno ^tiAo sr. inspector da estrada ti. Lorena ? '0"~Do inspector geral de obras publicas, de 15 j„ n,.zembro próximo passadoi-Ao inspectorbltcaspara satisfazer a requisicáodo dlhesouro provincial,

. « ifiklo-So roquerklo aa coinmnn-lante.su-peno. mtenno que mándusse certificar siVicente estava qualificado guarda nacional, oemquo cW.e.tosr. ne^a-seadard^m-oito dizendo que nao o fazia sem ordem dopresidente da provincia.« Indo eu então examinar a lista dos -n-ir-das nactonaes T^e está allivada na matadali^^°Ií%.a,lb!lU''vlTI« o "orne de VicenteUiteda b.lva nao.su não estava incluído noulislamento como qne foram qualificados uni-cnmento^.i, guardas paçionaea, em vistado que, ainda que elle estiveesse qualificado,nunca podia ser em o n. 1471, comoaffirraào Momrchista, o como naturalmente o com-mandante superior interino informou ao prc<i-dente da provm-ia.« Na relação dos guardas nacíonaés queloi atadft na egreja do Taubaté o quo traz adata de >2h de Maio de 1808, estão assignadoso.s srs. tenente-coronel Mariano José do Üli-veira e Costa, capitães João Carneiro da SilvaBraga, João da Palma Pereira, João Affonso\ içira e Caetano José do Amaral, qne attesta-ram não ler qualificado Vicente Leite da Silva-S. Panlo, tf) de Janeiro de \MQ,-Joaguml

de loledo Piza <• Almeida, .

Est radas. - por acto da presidência,de nutehontem, foi dispensado.o coronel Fran-cisco de Paula L»pe.s do cargo do inspectorda estrada de Mogy das Cruzes a Sancta Bran-ca, e nomeado, para substitui-lo, Antônio For-tunato de Moraes.

obras pu-inspector do

KoauorlmoiUos despachadosDia 28 de Janeiro

De Au-usto Joaquim do Amaral.-Concedo*titi'titi^titi!lti!^Xti° -ri:« 'i'ir Dia 2!)Ue Alfredo da Silva |),.i.|„ ,„, ,.

ge lhpmaa Henrique de AlSiãí- 'rS r",|,,í>r"o c-p,U1o Manoel i^A^!^?^

Egroja do Bopaz. -Pedem-nosa publicação do seguinte :

« Consta que o procurador da egreja doBraz, vendo o estado de eminente mina eraque se acha a torre e frontespieio daquellaegreja, attenta a sua antiga o má cotistruc-ção, equea queda é inevitável á vista do es-tado de pendor e das feudas que tem deacarretar prejuízos enormes, e qnem sabe sia anniquilação total do único templo que temaquella freguezia, ou pelo menos a interrup-ção de culto por largos aunos; emprega todaa diligencia em obter materiaes, isto é, pe-dra, tijolo e cal, e o preciso auxilio pára opagamento da mão de obra, afim de evitartal acontecimento.

«Consta nos que o procurador pede que osdevotos que qtnzerem concorrer para tão justohm, mandem suas esmolas com toda 11 brevi-dade, porque são necessárias pmraptaa pro-videncias, poisque como podem verificar raes-mo de fora ou subindo ao choro onde as minasmais se manifestam, pôde a frente desabar.o que não deve acontecer á vista dos senti'-mentos religiosos que animam a nossa popü-lução. lu Fazemos nossos votos pela realisacão de taoimportante obra. »

Dito ospiritxioso.-Pergunían-do alguém ao sr. II. Schroeder quem era ore-da.ctor do Liberal, respondeu o proprietário datypographia Allemã : — Homem isso é negociode muito segredo que não posso revelar ; afii-anço-Uie, porém, ser essa folha filha legitimade pães incógnitos.

Page 3: IRANGA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/375420/per375420_1869_00136.pdfE' tiuidia de festa. Os ronianos da America teem hoje os seus circenses os arlequins tomam conta do fórum .

O YPIRANGA___¦—m

O.s Estados Unhlos o oIPiXfa.siiri.y. — Nn corroí.p.mdenck doLondres pura o Jornal do Comn.iercio, publi-bada a '22 do corrente, lê-se o seguinte :

« Temos conliecimento do algíiíiá duriinisn?tos olücincs sobre o assumpto da desintelli-geneia entre os Estados Unidos o Lopez, pie,coir.qtiauto sejam mais favoráveis ao seu clm-racter pelo que respeita á cortezin e luimani-j derramemos uma li.dade, mostram que o governo de Washington |está firmo na sua resolução de exigir satísfu- j tção pelo ofTensa feita á sua legnção.

«O vic<-almirante Davis, da marinho dos 'Estados Unidos, escreve do Rio de Janeiro Iem data do 2(1 do Outubro, communicandoquo o vice- almirante Fosquet. commandanteda força naval fraueeza naquella estação, lheenviara um relatório do capitão daeanho-

E" sempre assim! Quando a niortej.sec...pojr ms' jardins da sõeiõ'íTiTr"í7~Tdl]|rriI^ rTTTTH"bar-lho aquella-; flores que mai; o ad iraam.

Xa.ier do Oliveira o Gui.yourií iriorécián.ontrí) unindo iin*lhor,do'qu.. rkte : foram bab;-tar com os anjos.

Sobro suas lonsas desfolliemos as'florescândidas do suas grinaldas de juventude, o

ryma do saudado....Adeus, meus amigos, eu folgo de lembrar-

no que um dia serei comvosco. .. .IL nr. C.

tii, 13 do Janeiro do 1869.

... v* X: ü rlff^ &\J 'MX^IXm. j. cAL<"4 u^» ,.-

A rarniqiiára

neu-a fraueeza Decide, quo fizera recentemente ide-uruma visita a Lopez. Diz 'o almirante Davis

« Este relatório contradiz as historias ex-travagantes quo foram indignatr.ente propa-lndas, necusando Lopez do diversos crimescontra a humanidade, e particularmente doassassinato df- certos corisuleexemplo, o c-msul francez o o vice-constituguez. O cônsul francez sahiu do Paraguay a bordo da Decide. Não teve receio ai-guin a respeito da sua vida ou segurança. Ovice-almiraute George Ramsay, commandau-tt da força naval deS. M. Bruanuica nestaesta-ção, com quem tenho .«ompre-entretido muicordiaêa relações, acaba de vir a bordo domeu navio para dar-mo idêntica informaçãoprestado pelo tenente Bush, commaudautoda canhoneira ingleza Linnet, quo está agoraem Montevidéu, mas que voltou ha poucotempo do Paraguay. As suas relaef.es comLopez foram inteiramente satisfatórias a to-dos os respeitas. ...Em. sununa, em.diversasdas mais importantes partivas ao cluracter. ao prot

povo araraquarano, quo o ladinas para lá foi!

Mandae saber ern Piracicaba o que elle láfez em umas eleições, e.tomae cautela!

Toda a cautela é pohca. O" homem é usei-ro o veseiro na practica de furtar urnas.

Cuidado, que do contrario o dr. Antoniocomo por prndo óa0 saho (leputa(j0iO chefe do 3.' districto.

O

es

ANNUMIOS

150U000¦ Fugiu da fazenda de Domingos Franldin

Nogueira, de Campinas, o escravo de nomeJúlio, altura regular, bem cheio. :do corpo,tem em uma das mãos um defeito no dedo

\ ininimoj— bem—preto-e-nsa-bigoder-hnvendocmarmaüos, relatt-, desconfiança. quo o tirasse quando fugiu, temledimentoo h situa- signaes de rolho nas costas o nádegas, peito

ção de Lopez, as noticias propaladas ha um bom largo o muito cabello, testa gmnde etcmez estão, depois de terem sido periódica- l0y0H roupa do algodão o camisa de baetamente modificadas, ngora completamente des-bzul ; quem o entregar natazenda menciona--mentidas. Concluo, pois, que não posso e*- .rf„f rerobr-rú a gratificação de 15OSÜ00pera r obter funda mentos prrfcrtnmr-ntn-Tin=j-Triõê5^"T«õ5ni5r7Ietbeutieos para operar emquanto nflo me ap- Campinas, 22 de Janeiro de 1869.proximar pais do tlieatro ila guerra. Fizo-ram-se em certo tempo esforços para condem-,,nar Lopez por meio

"de nccusaçnes deela-j^

©ô©<©ffi-.S»í»íS»'OS»^0«&

m QEm»& Mm.iro soürn a ¥ibaGerida pelo Banco Rural e Hypotbecario do Rio dc Janeír

A commissão fiscal desta associação compõe-se dos srs. :Veador, deputado á assemblea geral, e presidente da Associação Commerciul da Corte,José Joaquim dc Lima e Silva .Sobrinho — presidente,Comniendador Jeronymo José de Mesquita.

Boaventura Gonçalves Roque. .... n n « ,- - - flf. * nrJosé Pereira Soares.Guilherme Pinto de Magalhães.

O objecto da associação é a creação de capitães e a de rendas, por meio de contribníço,feitas de uma vez, ou em prcstacf.es animaes. ( Art'. Z dó regulamento.)Esta duas operações podem fazer-se sitriultanea ou separadamente.•aõí O niinuno da contribuição UNlCA é de 50*000, o da ÁNNÜAL lUSÜOO.' (Art

'5")A-rcontnbuiçõessão convertidas unicamente em apólices da divida publica nacional de Opor cento no que também se convertoin. os seus juros.

'Art. G.)Os contractos de seguro das espécies indicadas convém especialmente :A qnem quer dotar uma filha, ou fundar um patrimônio, ou um principio de estabeleci-mento a um hino, afilhado ou outro indivíduo qualquer a quem se queira beneficiarA quem quer formar um pecúlio para livrar do recrutamento alguém q,iC a essa lei venhaa citar sUbjeito. . .. . cio. _c.v_.uu»

A quem tpier crear para o futuro nm capitai ou uma renda, temendo que a de quesroz»quanac vigoroso não chegue quando a velhice ou a enfermidade nao lhe permittir adquiri-lasQualquer dos fins apontados pôde ser conseguido, ainda pelas pessoas menos protegidas, porque basta para _3SO*constgnar annualmente uma quantia em relação aos meios¦s de que dispõe. '¦. "O anno social da liquidação delS73 começou em 31 de Dezembro de LS67.No decurso do anuo podem fazer-se contractos a contar do seu principio, pagando os con-nbumtes sobre a sua entrada um por cento por mez decorrido. (Art. 13.)- - O estado da Associação era 29 de Maio de 1868 era :Capital sübscriptoDito convertido omapolices da divida pubíica, do 6 por centoNumero de seguros . . .

~. . ;. 3*5Í3

As pessoas que queiram subswever na Proclelorn daS. Paulo o lllm. sr. Sebastião José Rodrigues de Azevedo.Gampina^nHrre* Jnaqnim CcrreifrDias.

- I1»—tenente-coronel Luiz Antônio de Anhaia.Limeira—dr. Joaquim Carlos Bernardino Silva.S. João do Rio Claro-dr. Alfredo Silveira da Motta.Brotas—Ernesto Manoel do Amarante.Cóustituiçrio—dr.F.iilaTiodeCòrreia Carvalho.

irT^P^afye l^rtoTe"Kz-dr. Raymimdu da Motta de Azevedo Correia.liete—dr. Antônio de Campos Toledo.Sorocaba—capitão ManoeLJLopes do Oliveira. <

n . . dr. Ubaldino do Amaral Fontoura. -

da toltuna,pecuuiatios

õ,3l9:277M701,35S:70Ü$ÜÜÜ

'às famílias, podem dirigir-se em

matorias, que vão agora desapparécendo gra-dualmeuto. a

COLLEGIO ÜN1À0 3€' I ^t.v. wí^i^opog-^isiv;

mm '«2/^V>*vki"^M|_§M|M|S^

 PEDIDOU (|in* tu Os i. rçpre^oolas, inundo, oh mundo! | -j£Km mie consisto teu poder vaidoso ' wSTua louj. i ostentftW de.. [Miropa o I uxo ?! I ijtj

, { Dr. AutianJiinior}.. "[ C-?

A fatalidade com sua penua ensangüentada ggqui/. escrever em a'historia desta provincia ISfiuma passagem de muita dòr! j **'<".

No dia 8 deste mez, em Sorocaba, no sitio I íyído Pas.sa-Tres, morreram afogados o tenente- [Scoronel Joaquim José do OPveiru, seus dousfilhos Alfredo de Oliveira, e Francisco Xavier:de Oliveira Barros e Odorico Americano Guay-icurú, filho do deputado José Leito Ponteado. I

O tenente-coronel Oliveira, typo da honra-(SSdes, camiuheiro da probidade, que nas vere-1 í]_J>das humanas jamais seguiu outras que não | £%as da virtude, perdeu urna vida, que era um utílivro aberto onde a mocidade poderia aprender j jfa ser útil a Dous c á sociedade, em as águas | afíde um rio! | ^

Que fatalidade!!Más a nossa dor não pára aqui: a academia

de S, Paulo tinha, também de enluetar-so,

I LtllliO III il._ ALEGRE'I mm O CONSELHEIRO JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADAESILVA»l® O llll. mm .ÇAMiOS RIBEIRO DE WüA MACHADO E SILVA

Nfste collegio que conta 14 an-nos de existência, estabelecido emuma boa chácara juucto á cidade,com grande casa para accotumodarmaus de 200 alumnos internos, re-cobe-se. pensionistas de todas as tula-des, para estudar desde as primeiraslettras até todos OS preparatórios ne-cessa rios para as academias do Im-perio, para o commercio e para o oc-rlesia.tico, e pela módica quantiade t*GSOüO por trimestre e 20SOOQ dojóia por uma-w.-ver., fazendo-se ra-SOavets abatimentos quando entra-rem mais de 3 irmãos, parentes ouestranhos eo.ijuuetntuente, e encar-rogando-se das assistências dos aluiu-nos, fazendo seus paés os. precisosndranfametitõs.—O" director, JúlioMariano Galvão de Moura Lacerda.

JOSÉ MARIA DE ANDRADE^:fk$\ltt

nbrirnm ° stru escriptorio de advocacia á rua do Ouvidor n. 39, onde - po.BS V^

sei' Procüraâos das 9ÍB<araa da ÍÈtaihfl tU 3-da-tanle -

i '4) lem

por isso que perdeu em Francisco Xavier deOliveira Barros e Odorico Americano Guay-curú dous-estudantes que muito abrilhantavain-na.

Xavier de Oliveira contava apenas '28 annos.e cursava o '2." anno do direito.

O estudo, a intelligencia e a pureza d'almafizeram-no syujpathisado de toda a academia,que o apontava como o typo do bom estudau-t<*. Jamais, este" raam.ebo pude acoútár haurna do seu peito um setitimento que. não-fosse virtuoso ; e como certas arvores que der-rninuii. balsamo'"quando' feridas pela macha-dinha do ceifeiro, seu covação distillava a re-signação (jtiando jmugido pelos revezes: so-bre

"o tert'èno ' d.r féó jovem estudante tinha

edificado o tem pio de sua Vida.'"A fatalidade sempre descarrega sobre.a aca-

demia de S. Paulo, o seu golpe do capricho,por quanto arranca de seu seio aquellasiutel-ligencias que mais a ennobrecem !

Xavier de Oliveira era uma das esperançasmais brilhantes de nossa academia!

Linavourú era estudante de preparatórios.Oá sentimentos nobres que vestiam o seu co-ração davam realce a t^eu character sublime !AÍlumiado pd'i hiz da probidade, nunca tro-

pecou Guayeurú no_ abysmos do vicio. Eramsutis guias* a honra, a intelligencia e a mo-destia ; com essas armas combateu as paixõesda mocidade e pôde collooar mais uma pe-dra sobre os alicerces da moral; cheio de bon-dade, tinha uni numero infinito de amigos,entre os quaes era Q se» 00*ne repetido comacatamento.

Í3S•vr

. Jíuiidialiy ¦'•'•¦"¦

.Os.abaixo assignados declaram qne paraseguraijiçai de.-seus direitos protestaram polojuizo commercial desta cidade pelo excedeu-te da hy[)otheca formada por Joaquim Anibro-ísio de Araújo e. sua. mtdher á d. Maria do

SAO PAULO

GRANDE HOTELAMERICA

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[gjm^iúi^smfmSoL if£"[UaV> ^:,^>-^l^>^

1 IP IPatrocínio Guimarães o seus filhos pata o um -JOSe .JOíU[lllin liOllOr ÍÍ1Z SCICIHC «10 FCSpeitaVcl pubÜCO OllG 110de haver %^^^^f^À^m^ (lia ?ã 'Io corfenlo abriu

'.iiQsifX ridadti o sou novo csLabolopiniíMiloAraújo o que lhese devedor protestando assim!"',.,,.. ,*!„ r.,.»,,» ... :_ . /o r t ..... 'bUUJL^Lt,,UCJ1^0'

tauibem peto presente jornal, para qne chegud|4,Ua/\l)L<)ni,n,U,° n- /u>» cm il^llle ao baiU'0 MaiL'1 ft C , onde OSao conhecimento de todos para que ninguém SI'S. VÍajauU'S (MlCOIllraràO- COIllIllOllos aftTadavois vislo SIM" iiiii-i Hn«5faça transações comn referido Ainbrozfo, pro- m'im.»ii**_< Icoc rlncln _>írl.iH/< ,> loi,,lu.,,y; " • í" " '"

i '

i • „mettendo os abaixo assignados uzar de todU ri- PíirSJ1,dS {^1 (1( Sla (idatlC I! laillbeill COIllldas C bebidas O mclliorgor da lei contra tercein/s, que de má fé fazem- (|l,c e pOííSlYt;/.: PaCÜ ÍSSO O annunciante llâo pOlipOlí-SC á dòSÓCSaS

iiAqmmm doAmuraiCoutinho. ^W s^tx f(',U) Poin ^Cc,°' W^f? c promplidàO; para que ás^Manoel Leite do Amaral Couiinho. pfssoas que quizonun• lioupur-lhü, froquciUaudò esle estabeleci-

iikmiIo, íbjueiu satisfeitas uo mesmo bolei. FaÜa-se inglez; francezlies[>aubol e poríuguiíz. Previuc-se mais que no largo da Matriz \>lha n. IO lem eulrada para esle botei, onde tcui um

"excellente salão

para bailes, que pode fimeeiouar Iodos os sabbados e domingosassim como tem uma exeellenle eocbcira e animaes de aluiriieVlauto ncsla cidade como em Jundiaby, _ '

Campinas, %} de Janeiro de 18G0.

Nós abaixo assignadas declaramos que nãonos rospousabilisamos por aquolías contas (juenos forem appresentadas ,seiu .os respectivospedidos por escripto.-

S, Paulo, 30 do Janeiro de. 1809. h ¦ -D. Maria llila dc.Almeida Lorena'.D. Anna Maria dé Àtmèídá Lorena Machado.

C AM PITST^lSO dr. Cassiano Bernardo de Noronha Gon-

zaga fixou sua residência nesta cidade, ondese .presta- a qualquer chamado para os miste-res de sua profissão.

Aos pobres cura do graça, visitando-os emseus domicílios. '

Campinas, 20 de Dezembro de 1SG8.

43 RUA DO COMMERCIO 43., EIFHEIUOBâiCQ.MÜiU.,::,y.

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O YPIRANGA

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?v. V» Ai A O II x\. R È Li mV-. _s11 Carlos Henrique d» Aguiar <|

lelcharl "

1Êcontinua a leccionai- inglez o fran- ?$t

co//., em a casa do sua residência t^}'& RUA 00 SESADOR FEiJO' 33 1

DE FERRO BE MO PAlllí).liu.isr.Mudança <lo liorario

Do dia 1° de Janeiro de 18(5!) em deante os trensde passageiros correrão conforme ;i tabeliã abaixo pu-blicáda:

1)1. SANCTOS I'AHA JUNDIAHYEstações

CubaLAoRaiz do SerraAlto da SerraHio GrandeSão Bernardolii.izSào PauloAgua BroncaOs Perdi UethlemJundiahy

Clicg. Par.-' II (i

II 20 11 -2-211 37 II il12 43 12 .8

I (5 I 1011 4o i '•'<•2 í)

.-• __£_?«_|Siite! -mmtmmmmtmm

•2 15•2 30

7:!iIo

II12 30-2 ¦_ I

í)3 39

.lundiahy..1.elidem...Os Perds .

DK J.UND1AI1Y C.MIA SANCTOS

313

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038

!) 5!) 36

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jN". O.— Quando o numero de passageiros torna <necessário mais de duas viagens no serra,-o trem i lie-gará a cada estação seguinte depois do tempo fixado.

S. Paulo, 21 de. Dezembro de 18(5S.1). i\l Fox, .superintendente.

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3LIMEIRA. S.J0À0 DO RIO-CLARO, CONS

SERRARIA DE MADEIRASffi

SRClÉ

TUICÀO1m

f)C>Silverio Rodrigues'Jordão acaba de montar, em sua fazenda—MorroAzuí--uma excellente machina de serrar madeiras.Esta machina é talvez a melhor que existe naquelle lado da provincia, faci-htando assim ao amnmciante poder vender madeiras serradas por menos vinte \M

por cento do que outros que possuem machinas de qualquer ou do mesmo autor. f-J\Além da vantagem do preço, as taboas sahem perfeitamente deseinpenadas, Wrasuo principal que deve actuar nos mestres-cai-apinas e nos edificadores de $k^ prédios, para preterirem o estabelecimento do annuhciante a outro qualquer. Wm) lvst.. estabelecimento presta-se a preparar diariamente doze dúzias de taVòas SgS¦pW! perfeitíssimas, sem a menor curva, o que ó i«ma grande vaiitngem para as pes- W\_S_9 soas que tazem obras. k"»q.Y* ÜE§

PT^

pi DO OUVIDORSÃO PAULO

êãEsto estabelecimento, perfeita meu te montado, dispondo de uma variadacolleceào do typos modernos, incumbe-se de quaesquor Ir.ib.illius, ou .sejam obra(Mii volume, ou avulsas, preços correntes, íaciuras, conias, cartões, circulares, oíc

G;irnnte'so brevidade; nltidoz ó modlòldádo (io,»rooos.

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- , Na mesma fazenda, existe montada uma ferraria completa, dirigida pelo me-gk

lhor serraihe.ro, terreiro, e mãéliinista, conhecido nos arredores. O estabeleci-^g

mento presta-se a coucerter quaesquer peças de macliina.s, ainda que a vapor, sen- VS*^A do que e perito no concerto de qualquer machina do autor Li Igenvood, assim S^M Mr

in/Ufe;3e ,de ^S-m inibem fòr relativo A serralheria o lerra ia, in- fep

[JçcJ clusive fundição sobre peças de metaes. fif&

ViKTE POR CEKTO MimENCARKEGA-SE- também de beneficiar café com as machinas Lidgerwoodque dao no mercado 1*500 a 2^000 mais do preço que alcacam os que n^ o be- #)nefaciados por estas machmas, o que íaz por módico preço que poderá ser pafí, em WSanctos no acto da entrega dos cafés aos correspondentes lfc (fjEstas machn as como é publico, beneficiam 250 a 300 arrobas de café por dia PAvitando o infiernal trabalho da escolha

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