Italiano Massimo Delle Cese entre

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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 15 MAIO 2014 | N.º 517 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Caldas da Saúde assinala reabertura das Termas ATUALIDADE // PÁGINA 12 Sonho da Liga a duas mãos com o Paços de Ferreira A SUBIDA DO DESPORTIVO DAS AVES À I LIGA ESTÁ AGORA DEPENDENTE DE DOIS JOGOS COM O PAÇOS DE FERREIRA. O PRIMEIRO É NAS AVES JÁ AMANHÃ, SEXTA-FEIRA, O SEGUNDO E DECISIVO É NA MATA REAL A 21 DE MAIO // DESTAQUE Italiano Massimo Delle Cese toca com a orquestra Artave na abertura do Festival Internacional de Guitarra 16 DE MAIO (SEXTA) ÀS 21H30 // PÁGINA 3 Rali vai passar na margem norte do rio Ave pela ponte PÁGINA 24 Saúde gera mal- estar na reunião do executivo de Santo Tirso REUNIÃO DE CÂMARA ATUALIDADE // PÁGINAS 10 E 11 DEFESA DA FLORESTA Desempregados vão prevenir fogos florestais Pela primeira vez, município de Santo Tirso vai ter vigilância flo- restal feita por militares da GNR montados a cavalo e por desem- pregados inscritos no Centro de Emprego. // PÁGINA 9 FOTO: VASCO OLIVEIRA

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 15 MAIO 2014 | N.º 517 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Caldas daSaúde assinalareaberturadas TermasATUALIDADE // PÁGINA 12

Sonho da Liga a duas mãoscom o Paços de FerreiraA SUBIDA DO DESPORTIVO DAS AVES À I LIGA ESTÁ AGORA DEPENDENTE DE DOIS JOGOS COM O PAÇOS DE FERREIRA.O PRIMEIRO É NAS AVES JÁ AMANHÃ, SEXTA-FEIRA, O SEGUNDO E DECISIVO É NA MATA REAL A 21 DE MAIO // DESTAQUE

Italiano Massimo Delle Cesetoca com a orquestra Artavena abertura do FestivalInternacional de Guitarra16 DE MAIO (SEXTA) ÀS 21H30 // PÁGINA 3

Rali vai passarna margemnorte do rioAve pela pontePÁGINA 24

Saúde gera mal-estar na reuniãodo executivode Santo Tirso

REUNIÃO DE CÂMARA

ATUALIDADE // PÁGINAS 10 E 11

DEFESA DA FLORESTA

Desempregadosvão prevenirfogos florestaisPela primeira vez, município deSanto Tirso vai ter vigilância flo-restal feita por militares da GNRmontados a cavalo e por desem-pregados inscritos no Centro deEmprego. // PÁGINA 9

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02 | ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014

E das cinzasnasceu ummarco nahistória do rock

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Depois do grande êxito de “Tommy”,os britânicos The Who procuraramnovos desafios. Envolveram-se numprojeto cujos frutos se revelaram amar-gos – todo o trabalho realizado até en-tão não iria chegar ao público. O pró-prio nome, “Lifehouse”, foi abando-

nado. O período conturbado culmi-nou com uma mudança de produtor.

A vontade de romper com o pas-sado pode ver-se no próprio título,“Who’s Next”. Na faixa de abertura,“Baba O’Riley”, o guitarrista e princi-pal compositor, Pete Townshend, uti-liza um sintetizador, criando uma tex-tura que, surpreendentemente, encai-xa bem na amplitude sonora típicada banda. Para além disso, quando amúsica se encaminha para o final,surge o som do violino, contribuin-do para atingir um desejado misticis-mo indiano. Talvez por isso, este dis-co de 1971 seja tão marcante. Mes-mo com as interferências indicadas,o que sai pelos altifalantes é rock androll. Temos a bateria enérgica e exu-

Dentro de portas - “Who’s Next”

EXPOSIÇÃO //EDUCAÇÃO PELA ARTEVila das Aves, Centro Cultural. Até 6 dejunho. Horário: segunda a sexta das9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18horas. Morada: rua Santo Honorato,220. 4795-114 Vila das Aves.

Exposição organizada pelas Esco-las Básicas de Vila das Aves e S.Tomé de Negrelos em colabora-ção com a Câmara Municipal deSanto Tirso, no âmbito do projeto“Ao Encontro da Arte”. Esta expo-sição reúne trabalhos de pintura,desenho e escultura dos alunosdo ensino básico de 2º e 3º ci-

Deste modo meu tio Medardo trans-formou-se novamente num homeminteiro, nem mau nem bom, masantes uma combinação de bondadee maldade, isto é, não muito diferenteem aparência de aquilo que fora an-tes de ser cortado ao meio. Mas possuíaa experiência de uma e outra dasmetades agora reunida num só cor-po e por isso devia ser bastante sábio.

Visconde Medardo de Terralba éferido em combate na guerra con-tra os Turcos, e o seu corpo é par-tido em dois bocados. Apenas res-ta metade deste homem que re-gressa à sua terra natal com a suapior parte, o seu lado negro. O Vis-conde torna-se num homem cruele impiedoso. O seu desejo é, à suasemelhança, decepar todos aque-les que o rodeiam. Mas a outra me-tade do Visconde, a parte genero-sa e piedosa, também sobrevive àguerra e aparece nas redondezas.

A cada episódio, Italo Calvinoexplora, com grande intensidade,a dualidade do Homem: a bonda-de e a maldade com uma excecio-nal capacidade narrativa. Nesteambiente de fábula, Italo Calvinodeixa-nos uma obra peculiar, comrasgos de luz e sombras. |||||

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

clos que desta forma, dão a co-nhecer a um público mais vasto otrabalho artístico desenvolvido emcontexto escolar. Entrada gratuita.

CINEMA //O LOBO DE WALL STREETFamalicão, Casa das Artes. Dia 15 demaio, às 21h30. Bilhetes a 4 euros.Morada: av. dr. Carlos Bacelar. Parquede Sinçães. 4760-103 Famalicão.

Filme realizado por Martin Scorsese,baseado na história verídica deJordan Belfort, um corretor nova-iorquino que, na década de 90,construiu um império milionário

ceu a indicação que fez tanto para obaixo como o Jimi Hendrix para a gui-tarra. Pois é, merece respeito. Irei refe-renciar apenas mais duas músicas: abalada enigmática “Behind Blue Eyes”e a longa e potente “Won’t Get FooledAgain”.

Este estilo musical adora ser irreve-rente e romper barreiras. A capa esco-lhida seguiu isso mesmo. Nela vemosos quatro elementos junto a um mo-nólito usado, por eles, como um uri-nol. A explicação é simples – trata-sede uma paródia ao filme “2001: UmaOdisseia no Espaço”. Claro que po-demos ver também uma alegoria. Tu-do vai da nossa capacidade para criarcomparações e captar possíveis senti-dos de representações simbólicas. |||||

FIM DE SEMANA

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira segunda saída de abril foi o nosso estimado assinante Maria Alcina Alves

de Carvalho Galvão, residente na rua do Rio Ave, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

à custa de fraudes de investimen-to e de lavagem de dinheiro. Aca-baria por ser condenado, tendo cum-prido 22 meses de pena. Para alémde Leonardo DiCaprio (que se as-socia a Scorsese pela quinta vez),o elenco inclui Matthew McCo-naughey, Jon Favreau, Spike Jonze,Rob Reiner e Jean Dujardin.

TEATRO // TERCEIRA IDADEGuimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia17, às 22h00. Bilhetes a 10 euros (7,50c/ desconto). Morada: av. D. AfonsoHenriques, 701.4810-431 Guimarães.

Partindo do texto de José Maria

O Visconde CortadoAo MeioItalo Calvino

TEOREMA

POR // BELANITA ABREU

Vieira Mendes, o Teatro Praga che-gou a um espetáculo em que tes-ta a sua terceira idade. Como serádaqui a 40 anos? E na especula-ção da resposta acrescenta maté-ria a um conceito por abrir. “Tercei-ra Idade” é tempo e velhice, sabe-doria e esquecimento, artroses epilates. Mas também é hoje e foiontem. Uma inevitabilidade a pre-encher. Uma reinvenção dentroda invenção. Uma comunicaçãoaos tropeções. É, finalmente, a pos-sibilidade de dizer, com os cor-pos de agora e cabelo de futuro:terceira idade é hoje e aqui. |||||

berante de Keith Moon, a voz inten-sa e apaixonada de Roger Daltrey, aguitarra rebelde e impertinente de PeteTownshend e o baixo mordaz de JohnEntwistle. Eu sei que escolhi só umadjetivo para este último, mas facilmen-te o compenso: no Canal Bio apare-

A IRREVERÊNCIA IMPERDÍVELDO TEATRO PRAGA EM

“TERCEIRA IDADE”; ESTESÁBADO, NO CENTRO CULTURAL

VILA FLOR, EM GUIMARÃES.

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SEXTA, DIA 16 SÁBADO, DIA 17Céu limpo. Vento fraco.Max: 28º / min. 16º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 27º / min. 15º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 23º / min. 12º

DOMINGO, DIA 18

ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014 | 03

SANTO TIRSO // FESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRA

Quem em maio não merenda,aos finados se encomenda.

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Apresentado no auditório da Bibliote-ca Municipal, que irá ser palco de doisdos seis concertos deste ano, o pro-grama do XXI Festival Internacionalde Guitarra lançou, desde logo, algu-ma expetativa ao incluir rock progres-sivo e sons latino americanos. Ale-xandre Reis, da direção artística, ex-plicou que a novidade, este ano, pas-sa exatamente pela diversidade: “en-tendemos que devíamos escolhervárias áreas da manifestação da guitar-ra e não nos concentramos numa”.A expressão da guitarra clássica passaa estar reduzida a dois concertos e osoutros serão “manifestações de cultu-ra e de guitarra diferentes”. Ainda as-sim, Alexandre Reis assegura “dar con-tinuidade àquilo que foi feito desdeo início”, mas onde a música assume“as suas diversas manifestações: músi-ca popular, música ligeira, música eru-

Um festival para asvárias manifestaçõesda guitarraNO ANO EM QUE COMEMORA OS 20 ANOS E APRESENTA ASUA VIGÉSIMA PRIMEIRA EDIÇÃO O FESTIVAL INTER-NACIONAL DE GUITARRA DE SANTO TIRSO VOLTA A TRAZERAO CONCELHO NOMES BEM CONHECIDOS DO MUNDO DAMÚSICA MAS, DESTA VEZ, COM ALGUMAS DIFERENÇAS.ESTA SEXTA-FEIRA, O ITALIANO MASSIMO DELLE CESE TOCACOM A ORQUESTRA ARTAVE E, NO SÁBADO, DIA 16 É A VEZDO MÚSICO BRASILEIRO CELSO MACHADO

com a guitarra clássica, no auditórioda Biblioteca Municipal.

Mas o XXI Festival de Guitarra faz-se também de outros sons caracterís-ticos do mundo. Nomeadamente atra-vés das guitarras de Mate Aslan eRicardo Moyano que prometem tra-zer a terras tirsenses o que há de maistradicional da música turca. Atuamno Centro Cultural de Vila das Avesno dia 30, um dia antes do conhe-cido Steve Rothery trazer a sua ban-da de rock progressivo ao AuditórioEurico de Melo. O guitarrista e fun-dador inglês dos Marillion vai tocartemas do seu álbum a solo “The ghostsof Pripyat”. O encerramento, a 6 dejunho, está a cargo das chinesas BeijingGuitar Duo. Meng Su e Yameng Wangconheceram-se no ConservatórioCentral de Pequim e são hoje um dos

mais emocionantes duos de guitarrada atualidade.

“Quando nós organizamos o fes-tival, do ponto de vista artístico tam-bém temos em mente a formação dosjovens, a aproximação ao público queestuda música mas também àquele quenão estuda mas que quer usufruir damúsica de uma forma mais informa-da”, sublinha Alexandre Reis. E é, tam-bém, nesse sentido que o programainclui uma master-class com RubenBettencourt, a 22 de maio pelas 10hno Museu Municipal Abade Pedrosa.Paralelamente vão ser levadas a caboiniciativas junto da comunidade esco-lar. As duas edições do Festival nasEscolas terão lugar amanhã, dia 16,e a 6 de junho e terão a participaçãode Celso Machado e do duo de gui-tarras composto por Tiago Machadoe Carlos Ribeiro que fizeram formaçãono Centro de Cultura Musical (CCM).

O CCM é, de resto, juntamentecom a Câmara Municipal e a Orques-tra Artave uma das peças da organi-zação do evento que já é conhecidointernacionalmente. Joaquim Couto,que lançou o projeto em 1994, con-tinua, agora, a apostar no festival queconsidera ser “do melhor que há nomundo”. “É um orgulho para SantoTirso ter um festival como este que é,reconhecidamente, de grande quali-dade”, adiantou o presidente da Câ-mara que garante não haver, nem terhavido nos últimos anos, “excessosde financiamento”. Ainda assim, oautarca defende uma maior apostafinanceira, sobretudo no que diz res-peito à promoção e mediatização dofestival para se obter “retornos impor-tantes no turismo cultural, na ativida-de económica, num outro pacote depossibilidades que são possíveis depotenciar com um festival desta qua-lidade”. Os bilhetes para o festival têmum custo de 7,5 euros e podem seradquiridos nos locais dos concertos,na Fnac do Norteshopping e de San-ta Catarina (no Porto), assim como nasinstalações da Artave, em Areias. ||||||

dita, guitarra clássica etc”, acrescenta.Com músicos de seis países e três

continentes, o festival arranca ama-nhã, 16 de maio, com o italiano Mas-simo Delle Cese que sobe ao palcodo Auditório Padre António Vieiracom a Orquestra Artave. Do Brasil vemCelso Machado. Considerado um dosmúsicos mais versáteis e interessan-tes da atual musica Brasileira, CelsoMachado conduz o público através dariqueza e diversidade dos sons brasi-leiros. “É um intérprete que tem umacomunicação extraordinária com amúsica e com o mundo”, refere Ale-xandre Reis. Apresenta-se sábado, dia17, pelas 21h30 no auditório da Bi-blioteca Municipal.

O português Ruben Bettencourt éconsiderado um dos melhores guitar-ristas clássicos da sua geração e jásoma 22 prémios nacionais e inter-nacionais. No dia 23 deste mês daráa conhecer o que de melhor se faz

O ITALIANO MASSIMO DELLECESE SOBE AO PALCO DO

AUDITÓRIO P.E ANTÓNIO VIEIRACOM A ORQUESTRA ARTAVE PARA

O CONCERTO DE ABRTURA.AMANHÃ, DIA 16, ÀS 21H30

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DESTAQUE

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Paços é a equipa que o Aves elimi-nou da Taça de Portugal e a equipaque fez uma temporada fantásticacom Paulo Fonseca e que a colocouna Liga dos Campeões. Do céu aoinferno foi a distância entre o inícioe o fim da presente época, com a sal-vação da descida direta a ter de agra-decer ao Vitória de Setúbal que der-rotou a Olhanense, pelo que a derro-ta em casa (2-4) frente à Académica

II LIGA // DEPOIS DE UMA VITÓRIA CATEGÓRICA DAJORNADA FINAL (4-2) SOBRE O ACADÉMICO DE VISEU

Sonho da Ligaa duas mãoscom o PaçosA DECISÃO ESTÁ AGORA DEPENDENTE DE DOIS JOGOS COM O PAÇOS DEFERREIRA. O PRIMEIRO É NAS AVES JÁ AMANHÃ, SEXTA-FEIRA, O SEGUNDO EDECISIVO É NA MATA REAL A 21 DE MAIO (PRÓXIMA QUARTA-FEIRA).

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - MOREIRENSE 42 79

2 - FC PORTO B 42 77

3 - PENAFIEL 42

4 - CD AVES 42 715 - BENFICA B 42 70

7 - PORTIMONENSE 42 67

9 - TONDELA 42 59

10 - FARENSE 42 57

11 - AC VISEU 42 54

6 - SPORTING B 42 70

42

13 - U. MADEIRA 42 52

16 - COVILHÃ

42 5014 - FEIRENSE

42 48 15 - SANTA CLARA42 48

12 - BEIRA-MAR 42 54

678 - CHAVES

SC BRAGA B 0 - SPORTING B 1

SANTA CLARA 1 - COVILHÃ 1

PENAFIEL 1 - FEIRENSE 1

ATLÉTICO CP 0 - FC PORTO B 1BENFICA B 2 - MARÍTIMO B 1

BEIRA-MAR 2 - FARENSE 1PORTIMONENSE 1 - UD OLIVEIRENSE 0

JORNADA 42 - RESULTADOS

LEIXÕES 1 - U. MADEIRA 1

17 - LEIXÕES 42 47

19 - UD OLIVEIRENSE 42 47

22 - ATLÉTICO CP

42 4420 - SC BRAGA B

42 43 21 - MARÍTIMO B

42 40

18 - TROFENSE 42 47

73

MOEIRENSE 1 - TONDELA 0

CD AVES 4 - AC VISEU 2

TROFENSE 0 - CHAVES 0BENFICA B - FARENSE

PORTIMONENSE - AC VISEU

TROFENSE - UD OLIVEIRENSECD AVES - COVILHÃLEIXÕES - TONDELAATLÉTICO CP - FEIRENSE

SANTA CLARA - MOREIRENSE

BEIRA-MAR - U. MADEIRAPENAFIEL - CHAVESSPORTING B - FC PORTO BSC BRAGA B - MARÍTIMO B J

ORN

ADA

40 -

26/2

7 AB

RIL

DE

2014

“Vamos encarar os dois jogos coma maior das seriedades. Pelo seuhistorial e potencial, será difícil ultra-passar o Paços, mas acredito no gru-po de trabalho. Vamos fazer tudopara ganhar. O meu sonho é muitogrande e a vontade de vencer é mui-to grande”, prometeu o técnico.

VITÓRIA CATEGÓRICAFRENTE AOS VISEENSESDepois de uma receção em festa, ojogo começou com maior controlode bola a ascendente dos visitantes,que criaram a primeira ocasião de go-lo, por Luisinho (3) com defesa para

acabou por não influenciar o acessoao play-off. Agora e depois de três téc-nicos, é com Jorge Costa à frente daequipa dos castores e com a equipade Fernando Valente - que esteve 18anos no Paços – que se decide o 18ºlugar na I Liga para a época 2014/15.

O técnico avense não escondeua emoção de disputar o play-off como clube com quem tem fortes liga-ções. Não hesitou em afirmar que asregras definidas “beneficiam” a equi-pa da I Liga, por colocar o segundo jo-go em casa deste. “Deviam dar vanta-gem nesse aspeto à equipa do escalãoinferior”, avançou Fernando Valente.

CD AVES 4 - AC. VISEU 2CD AVES: QUIM (RUI FARIA, 89), TITO, PEDRO PEREIRA,

ANDREW, LEANDRO, ROMARIC, JORGE RIBEIRO, VASCO

ROCHA, JOÃO PAULO, FÁBIO MARTINS (ZÉ VALENTE, 72)

E LUIS MANUEL (VASCO MATOS, 81). AC VISEU: HELDER

GODINHO, LUISINHO (BRUNO GROU, 78), CAPELA,

RICARDO PEREIRA (ZÉ RUI, 72), TIAGO COSTA, BRUNO

LOUREIRO, JOÃO MARTINS, PAULO MONTEIRO, CLAU-

DIO CAROLINO, JOÃO ALVES (LEONEL, 55) E CAFÚ. ARBI-

TRO: PAULO BATISTA (PORTALEGRE). GOLOS:JORGE

RIBEIRO (25), ROMARIC (44), CAFU (47 E 83), ANDREW

(51), ZÉ VALENTE (76). CARTÕES AMARELOS: CLAU-

DIO (12), PAULO MONTEIRO (24 E 66), TIAGO COSTA

(39), CAPELA (51), ROMARIC (53), BRUNO LOUREIRO

(88). CARTÃO VERMELHO: PAULO MONTEIRO (66).

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“Pelo seu historial e potencial, serádifícil ultrapassar o Paços, masacredito no grupo de trabalho.Vamos fazer tudo para ganhar”.FERNANDO VALENTE SOBRE OS JOGOS DO PLAY-OFF

Esta noite, no dia antes da receçãoao Paços de Ferreira, o Aves reú-ne em Assembleia Geral, agenda-da para as 21 horas, na sala deimprensa do clube. Em cima damesa estão quatro pontos. Emprimeiro lugar a discussão e apro-vação do relatório e contas rela-tivo à época 2012/13, segue-seum tema relacionado com umahipoteca sobre o património doclube. O terceiro ponto da ordemde trabalhos são as eleições paraos órgãos dirigentes do clube que,como é tradição, não deverão fi-car definidos numa única Assem-bleia, tanto mais que o Aves ain-da decide a presença na I Liga,sendo esse elemento determinan-te para saber se Armando Silvaestará disponível para assumirmais um mandato. Haverá aindatempo para os sócios se pronunci-arem sobre o que entenderem. |||||

Os avenses fizeram tudo para motivara equipa para o derradeiro jogo docampeonato da II Liga e que definiriao acesso ao play-off de acesso à I Liga.Os bilhetes a dois euros, foi a pri-meira motivação para levar mais gen-te ao estádio. Depois foi a “convoca-tória” para receber o autocarro da equi-pa às 14 horas junto à rotunda de S.Miguel. E os adeptos compareceramem peso, sob a orientação com mega-fone do pároco, Padre Fernando Abreu,que junto com os amigos das bicicle-tas dos Ases do Pedal e dos tamboresfizeram em marcha lenta o percursoentre a rotunda e o estádio. Os atletas,de dentro do autocarro não ficaram

canto de Quim. Mas logo a seguir, oAves tomou conta do jogo para nãomais o largar. O primeiro aviso acon-teceu aos 10 minutos com Jorge Ribei-ro a rematar ao lado, depois seria Fá-bio Martins a colocar a bola a rasar oposte da baliza de Helder Godinho.

O golo inaugural surgiria de bolaparada (25) com Jorge Ribeiro a apon-tar de forma irrepreensível um livredireto para o fundo das redes, van-tagem dilatada no fim do primeirotempo, na sequência de um pontapéde canto, com Romaric a subir maisalto ao primeiro poste e a cabecearpara o fundo da baliza.

O segundo tempo começou como golo do Viseu, por intermédio deCafu. No entanto, três minutos de-pois os avenses voltariam a dilatar avantagem quando Pedro Pereira - umdos mais experientes e decisivos atle-tas da equipa, que colocou ainda umabola no ferro - cruzou com conta emedida para Andrew no coração daárea faturar.

Com a vitória praticamente garan-tida, Valente deu lugar na equipa aofilho, o jovem Zé Valente, que pou-cos minutos depois de entrar, foi-lhedada oportunidade de converter umlivre direto, que marcou e fez o quar-to golo, correndo para agradecer àmãe, sentada na bancada.

Com o resultado já definido, Cafuainda bisaria no jogo (83), colocan-do o resultado final em 4-2.

No final da partida, Fernando Va-lente agradeceu a muita gente. Àestrutura do Aves, nomeadamente aopresidente Armando Silva, por lide-rar um “clube com valor, que projetacalor humano como nunca vi, mes-mo nos momentos dificeis”. Agrade-ceu aos seus jogadores, “um gruposempre disponível para aceitar osnovos desafios e a trabalhar em equi-pa” e, naturalmente, à sua família.

Falou também do golo do filho,revelando que ficou “contente por termarcado com um golo a sua presen-ça no campeonato” e disse “não es-quecer moldura humana” em tornodo jogo, realçando o papel da claqueForça Avense durante toda a época,concluindo que foi a primeira vez queviveu um momento como este. “O quemais anseio é dar o que os adeptosmerecem e o clube merece: a I Liga”.Assim seja... |||||

Vila mobilizou-se no apoio ASSEMBLEIA GERAL HOJE

indiferentes ao apoio demonstrado.O maior azar foi para a comitiva

do Académico de Viseu que chegoulogo atrás e teve e aguentar a lenti-dão do último quilómetro. Aliás, juntoao estádio, os viseenses “meteram-se” no meio da festa avense. Apesardesse percalço, a chegada do auto-carro ao estádio fez-se com imensafesta, com a Força Avense a entoaros seus cânticos e com muito fumo àmistura a demonstrar claramente quesó a vitória interessava.

Já dentro do estádio e à hora dojogo, uma casa muito bem compostae que há muito não se via. Quatro milavenses a puxarem pela equipa. Asubida ao relvado foi ainda acompa-nhada por lançamento de balões ver-melhos e brancos, com uma grandemaioria dos adeptos a envergar ascamisolas do desportivo ou os ca-checóis, colorindo as bancadas.

Fernando Valente, ao subir ao rel-vado deu o mote, abrindo os braçosrepetidamente pedindo o apoio dosavenses que se manteve durante to-do o jogo. No final, com a vitória por4-2 sobre os viseenses, foi longa adespedida dos jogadores no relva-do. Regressaram ao relvado minutosdepois onde foram objeto de uma pe-quena homenagem pelo pároco, algoque de resto Fernando Valente subli-nhou na conferência de imprensa nofinal do jogo. |||||| CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

A minha vontade devencer é muito grande”“FERNANDO VALENTE, TREINADOR

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OPINIAO~

CLARÕES DE ABRIL

“Era um de Abril como outro qualquer.Vim à varanda do meu 6º Andar, noBarreiro, sentir a frescura do ar.O Parque, em frente, já gritavaPrimavera.

Na Praça do Mercado, a estátua sisudade Alfredo da Silva parecia hoje atrairgente:Os habituais reformados dos bancos dojardim, donas de casa, lojistas,transeuntes...

Algo de diferente parecia transparecernos movimentos, nos rostos, nos gestos:Surpresa, excitação, descrença, medoaté.

As formiguinhas deixaram as tocas,atraídas por algo no ar.

As cigarras deixaram de voar...Ouviram e... Puseram-se a cantar.

Que cheiro? Que som, que eflúvio asfazia vibrar?

E, depois, os ecos chegaram até mim:revolução, queda, situação, soldados,tanques, luta.

Mudança, confiança... Liberdade.

Oh!Eu não podia ficar indiferente, aliparada,Sem me juntar àquela gente.

No barco para Lisboa, canções,bandeiras...hinos!Tão puros como meninos …)

E, as formiguinhas formaram manchasnegras, salpicadas de flores vermelhas.

E a marabunta adensou, avançoumas nada devorou!...

Cantou, chorou, rezou, beijou!...

Mãos de crianças, içadas por braçosfraternos, tamponaram com cravosrubros, os canos das espingardas.

Gritos quebraram as grilhetas dosescravos.

Mas também crises, medos, dores,culpas trouxe Abril:Vandalismo, injustiças, vinganças, ódiosmil...Até fugas para o Brasil!

Verão Quente!... CALAFRIO!Estaria a Liberdade por um fio?

Subiram os salários!Viviam agora melhor os operários?E a astúcia dos salafrários? Os bolsosdos usurários?A sanha dos jornais diários? Asparangonas dos noticiários?

A ampulheta do tempo!... A memóriacurta!... A vista grossa!...

Já muitos diziam que, afinal, comSalazar até nem se vivia mal!E, até, o votaram a maior figuranacional!!!...

Proclamavam:Que miséria e ignorância é só culpapessoal!...Que não houve Caxias nem Tarrafal!...Que Aristides, Delgado e tantos outrosnão morreram afinal...Que, nem sequer, houve Guerra Colonial...E o tempo, intemporal, voraz, engoliu,das nossas vidas, horas, dias...Já … 40 anos!

Coragem!...Olha-te ao espelho, de frente e de perfil!Pára! Pensa e dizSe valeu ou não a pena haver Abril?!”

Valeu a pena haver Abril, sim!

Quarenta anos depois, o essencialdo espírito e dos valores do 25 deAbril mantém-se.

A Revolução dos Cravos, derruban-do a ditadura de 48 anos, marca o fimda guerra colonial (pesadelo que, co-mo alferes miliciano atirador, vivi e sofrina Guiné, no tempo em que era Gover-nador o General António Spínola) e

do império português de 500 anos.Com a Constituição da República

(CR), que entrou em vigor em 25 deAbril de 1976, emerge a nova Repú-blica, “baseada na dignidade da pes-soa humana e na vontade popular eempenhada na construção de umasociedade livre, justa e solidária” (artº1º da CR). Nela se encontram espe-lhados e reconhecidos os direitos, li-berdades e garantias, os direitos edeveres económicos, sociais e cultu-rais, bem como o respeito pelos prin-cípios do Estado de Direito demo-crático. No retrovisor de 40 anos dehistória pós-25 de Abril, espelham-se grandes avanços no domínio dodireito à proteção da saúde, com acriação do Serviço Nacional de Saú-de (a diminuição drástica das taxas demortalidade infantil e materna é umexemplo impressionante), do direitoà Segurança Social (pensões, presta-ções sociais no desemprego e outrasde vária índole), da proteção especi-al das crianças, jovens, pessoas ido-sas e portadoras de deficiência. Nocampo político, há que destacar o fortepoder local autárquico e, negativa-mente, os entraves colocados à Regio-nalização no território continental.

Na vertente dos direitos e deve-res culturais, assume particular impor-tância a democratização da educa-ção com o aumento da escolaridadeobrigatória, a diminuição drástica doanalfabetismo (hoje de apenas 5% eantes de 26%), a implementação daeducação pré-escolar e do ensino es-pecial para cidadãos portadores dedeficiência. Neste domínio, têm de-sempenhado relevantes serviços aoPaís os professores e professoras dosdiversos graus de ensino, ultimamentetão injustiçados, cujo contributo paraa educação e formação das novasgerações, apesar das dificuldadesexistentes, tem sido determinante.

Por isso, com a divulgação do belopoema acima transcrito, de que re-centemente tomei conhecimento, es-crito com data de 25 de Abril de2014 por Helena Carrilho Seara Alves,professora aposentada da EscolaTomaz Pelayo, cidade de Santo Tirso,onde lecionou durante muitos anos,com a devida vénia, presto a minhahomenagem e gratidão a todos osque contribuíram para a Revoluçãodos Cravos e, na pessoa da autora, atodos os que têm contribuído para aconcretização dos ideais de Abril. |||||

Manuel Neto

Venceu, definitivamente, neste país“à beira mar plantado”, uma formade limpar seja o que for que, nãosendo original, se tornou usual,normal, global. Uma forma de lim-peza que facilita as coisas, protegeas pessoas e retira dramatismo àexistência de sujeira, tratando-a deforma expedita.

Esta forma de tratar a sujidade,adotada por cá sobretudo nas últi-mas décadas, parece agradar a todaa gente; é mesmo um caso de ab-soluto sucesso!

Decerto já adivinhou do que setrata pois é tão conhecida e frequen-te que dificilmente se encontraráalguém que dela nunca tenha ou-vido falar. É essa mesmo! Varrer asujidade para debaixo do tapete!

Em Portugal fez-se jus ao empre-endedorismo tão pregado e cons-truiu-se um tapete que abrange oterritório do Minho ao Algarve, comextensões à Madeira e aos Açores!

Desta maneira, dispensa-se a tra-balheira, o incómodo e até algumrisco que a atenção e a eliminaçãoda sujeira que vai aparecendo sem-pre produz. Assim, quando acon-tece algo de sujo, por mais sujoque seja, zutt!... para debaixo do ta-pete. E fica tudo limpo de novo.

A saída “limpa” de Portugal doprograma de assistência internaci-onal foi a última sujeira a ir parar

Limpeza àportuguesa

debaixo do tapete, ato que deve-mos agradecer a quem, com tantocarinho, dedicação e amor à pátriase tem ocupado da casa em que vi-vemos, casa que, ao que disseramos que sabem estava a ruir por cau-sa, ao que dizem os difamadores,de muitas e enormes sujeiras quelá dentro se fizeram! A coisa foi tãograve que os salvadores dá pátriativeram que pedir auxílio aos vizi-nhos europeus e mundiais maisaltruístas para ajudarem a esticar otapete de modo a que pudesse abar-car (e esconder) tanta e tão gran-de porcalhice.

Temos, portanto, um país abso-lutamente limpo e digno de servirde exemplo para outros países on-de a porcaria também abunda.

Com este apoio caridoso, a casaparece aguentar-se mas a maioriados que nela moram, além de te-rem tido que pagar até ao tutanoesta “limpeza”, irão ter que suportara pestilência e a malignidade dasujeira escondida não se sabe bematé quando...

Muitos, não conseguindo aguen-tar, têm-na abandonado e procu-rado ares mais sadios. Os donosda casa, esses, é claro, aprovam, pra-ticam e fomentam este tipo de lim-peza que lhes tem trazido, aliás, omaior sucesso. Até um dia...

Até ao dia em que essa maioriade moradores, tendo recuperadoo olfacto, decidir informar-se sobreeste tipo de limpeza e perceber que,afinal, o lixo continua sob os seuspés, as imundícies permanecem equem as pratica continua a cobrar-lhe altas e dolorosas rendas.

É que D. Sebastião nunca virásubstituí-la nessa tarefa! |||||

José Machado

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ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

“Lealdade CARTAS AO DIRETOR

Temos, portanto, um país absoluta-mente limpo e digno de servir deexemplo para outros paísesonde a porcaria também abunda.”JOSÉ MACHADO

Exmo. Sr. Diretor

Na edição anterior do Entre Margens[de 24 de abril de 2014] o Sr. MárioMachado Guimarães, na sua colunade opinião fez algumas considera-ções que merecem, a meu ver, umreparo para que meias verdades nãovenham dar origem, por falta de con-testação, a certezas definitivas.

Assim, quanto à atividade autár-quica de Geraldo Garcia, esclareça-se que esta foi de 6 anos e não 4como presidente da Junta. Mas tam-bém foi membro da Assembleia deFreguesia, nas várias vezes em quefoi candidato e não venceu, emboranem sempre tenha assumido o lu-gar, como lhe competia. Diz o comen-tador que nesse mandato “aumen-tou-se a rede elétrica, na altura deti-da pela própria Junta, sendo mais tar-de alienada à EDP”, escamoteandoque foi a Junta presidida por Geral-do Garcia que, perante a inevitabi-lidade da entrega da rede elétrica,deixou de pagar à EDP as faturas dosfornecimentos de energia. Vista à dis-tância de mais de vinte anos, essadecisão parece ter sido acertada, masisso é outra discussão. O que impor-ta aqui realçar é que essa decisãopermitiu à Junta (com o dinheiro dis-ponível) adquirir terrenos e fazer pro-jetos, nomeadamente para o Lotea-mento das Fontainhas. Porém, contraas expetativas de muita gente, o povoda Vila das Aves não deu a vitória aGeraldo Garcia para um terceiromandato como presidente. E quemveio a seguir levantou inúmeras ques-tões sobre a qualidade dos projetose infraestruturas realizadas no Lotea-mento, sobre os contratos firmadose a viabilidade das construções pre-vistas, de tal forma que o Loteamentodas Fontainhas veio a ser, mais tarde,totalmente reformulado e o que hojeexiste tem pouco a ver com a ideiainicial. Nem Centro Cultural nem Jun-ta de Freguesia nem nenhum edifí-cio público aí tinham lugar…

Os meios financeiros disponíveisnos anos em que durou o impasseda entrega da rede elétrica à Câma-ra Municipal e por esta à EDP tam-bém permitiram algumas liberalidadesao autarca Geraldo Garcia e seuspares, nomeadamente no apoio, queo Sr. Mário Machado Guimarães re-fere no seu artigo, a associações comoa dos Bombeiros. Foi em consequên-cia disso que os fundadores da As-

sociação Humanitária das Aves con-vidaram os ex-autarcas para lugaresdestacados na Associação, por lhereconhecerem a dinâmica adequada.Porém, e sem pretender retirar méritoa tudo o que foi feito no plano mate-rial ao longo dos anos em que Geral-do Garcia foi Presidente da Direçãoda Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários da Vila das Aves,não posso deixar de salientar, e la-mentar, que os ideais de participaçãodemocrática e cívica dos fundadorestenham sido desvalorizados e despre-zados ao ponto de não ter restadoum mínimo de legitimidade aos cor-pos diretivos de há anos a esta parte.O que, para a associação, não é umaherança agradável. |||||| AAAAA. . . . . LLLLL FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

José Pacheco

Quando criança, eu inquiria o por-quê das coisas e escutava a inevitá-vel resposta: Um dia, hás de perceberpor que razão aprendes estas coisas.

Já sexagenário, continuo sem sa-ber quando chegará esse dia. Con-tinuo sem perceber o porquê de mui-tas coisas com as quais “me prepa-raram para a vida”. Contudo, sei queo essencial é aprendido com aque-les que partilham o nosso viver. So-mos aquilo que somos mais o con-tágio daquilo que os outros são.Colhi de maravilhosas criaturas ex-traordinários ensinamentos. Comeles me identifiquei e, antropofa-gicamente, deles absorvi valores. Ese a lealdade, como qualquer outrovalor, com gente leal e no exercícioda lealdade se aprende, no quoti-diano das escolas a cultivei.

Diz-nos o dicionário que lealda-de é qualidade, ação ou procedi-mento de quem é leal, honesto, fiela compromissos. Se os jovens estãosempre atentos ao exemplo de vidados adultos e aos valores que elestraduzem, se, através do exemplo,

não formos leais, abriremos espaçopara desenvolvimento de contra-valores. Em que vida estamos a edu-car os nossos jovens? Numa umavida feita de lealdade a princípios ea gentes? Que virtudes são ensina-das aos nossos jovens, aprendidaspelos nossos jovens?

Não nascemos reflexivos; apren-demos a refletir. Não nascemos comvirtudes; aprendemos virtudes. Emsecretas, mas extraordinárias esco-las, venho aprendendo a lealdadea ideários. Com outros educado-res, busco assumir o princípio bási-co de Santo Agostinho: quando nãose pode fazer tudo o que se deve,deve-se fazer tudo o que se pode,sendo leal a si-mesmo. Optei porviver no Brasil, distanciando-me deuma pátria desleal. Aqui, reaprendia lealdade a novos companheirosde projeto. E, na história recentedeste país, Nise da Silveira terá sidoum dos símbolos maiores da leal-dade, de uma lealdade entendidacomo fidelidade a princípios.

Nela reconheço o seu exemplo einspiração. A sua figura emerge deum tempo conturbado e no contextode uma sociedade alienada e alie-nante, uma civilização desviada paraum abismo de si mesma. Nise so-freu a repressão, a discriminação, masmanteve-se leal a si mesma e àque-les que, nos asilos de então, recebi-am o seu eletro-choque diário.

Quando o médico-chefe lhe or-denou que executasse a eletrocon-vulsoterapia, Nise recusou apertaro botão do eletro-choque. Com esseousado gesto, mudou de formadefinitiva o tratamento psiquiátricoque se fazia no Brasil, influenciou,em definitivo, a psiquiatria do país.E precipitou a sua prisão (ainda que,como bem disse Clarice, prisão se-ria seguir um destino que não fossseo próprio). Assim foi que outro es-critor, Graciliano Ramos, companhei-ro de cárcere de Nise, a ela se refe-riu: a sua presença benfazeja afu-gentava lembranças ruins, “a pobremoça esquecia os próprios males eocupava-se dos meus”. Lealdade!Lealdade a princípios, lealdade aosseus “loucos”, enfrentando a lou-cura de fora de asilo.

Salomão avisou-nos: o homeminstruído que se separa das virtudesé como jóia preciosa em focinhode porco. E Sêneca disse-nos que“não se deve ensinar para a escolamas para a vida”: “non scholae, sedvitae est docendum”. Com toda a ou-sadia que o meu gesto pressupõe,acrescentaria ao preceito desse con-temporâneo de Jesus, o exemplocristão de não ensinar “para”, masensinar “com” – é “na vida” e não“para a vida”. É com os outros (dis-cípulos, adeptos, companheiros…),no hic et nunc da humana existên-cia, que a educação acontece. |||||

Sem pretender retirarmérito a tudo o que foifeito nos anos em queGeraldo Garcia foiPresidente dos Bombei-ros, não posso deixar delamentar que os ideaisde participação democrá-tica e cívica dos fundado-res tenham sido desvalo-rizados e desprezados”.

Meias verdades

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ATUALIDADE

SANTO TIRSO // CELEBRAÇÕES DO 25 DE ABRIL

“Hoje é um diapara unir,não para dividir”NO PRIMEIRO 25 DE ABRIL DO MANDATO DE JOAQUIM COUTO, NÃOHOUVE MEDALHAS E OS PAÇOS DO CONCELHO ESTAVAM LONGE DE TERTANTA GENTE COMO NAS SUAS ENTREGAS, MAS SE HOUVE COISA QUENÃO FALTOU FOI PLURALIDADE E TODOS OS PARTIDOS COM ASSENTO NAASSEMBLEIA MUNICIPAL PUDERAM DIZER DE SUA JUSTIÇA.

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Em 1974, Portugal era um país comuma guerra colonial, empobrecido eatrasado. Tinha cerca de um milhãode pessoas a viver em barracas, sempensões nem reformas, com trabalha-dores sem direito a férias e subsídios,com salários miseráveis e sujeitos aserem despedidos a qualquer momen-to ou presos por lutarem e protesta-rem”. O retrato foi feito por CláudiaMonteiro, deputada da AssembleiaMunicipal, eleita pela CDU, duranteas comemorações dos 40 anos do 25

de abril e foi apenas uma das que, nacerimónia solene, estabeleceu um pa-ralelo entre o pré e o pós ditadura.

De cravo vermelho na lapela, opresidente da Câmara foi o último adiscursar e pintou, também, o retratode um país que, antes de 1974, sedizia “orgulhosamente só”. “Celebra-mos o fim de um período de repres-são, de um país virado para a rurali-dade, fechado sobre si mesmo”, lem-brou Joaquim Couto, acrescentandoque “Portugal era um Estado Corpora-tivo, favorecia o interesse das gran-des corporações, de partido único,não havia liberdade de expressão eestava isolado politicamente”.

Numa cerimónia em que se ouvi-ram várias interpretações das mudan-ças que a revolução dos cravos trou-xe a Portugal, todos partilharam amesma convicção: o país melhoroucom ela. “Estar a comemorar Abril éestar a homenagear a revolução doscravos que praticamente sem violên-cia, materializou a transformação de-mocrática de uma nação”, sublinhouJosé Maria Dias, deputado eleito peloPS. As conquistas que vieram com arevolução foram também lembradasnas intervenções, nomeadamente nade José António Pacheco (ALEDT –Água Longa é de Todos) que acredi-ta que a instituição do Poder Localfoi “uma das maiores, senão a maiorconquista do 25 de Abril de 1974”.“Os autarcas ao exercerem um man-dato de proximidade contribuíramdecisivamente para a consolidação da

democracia”, afirmou. “Com melho-res ou piores leis de finanças locais,foi possível transformar as condiçõesde vida dos cidadãos, criando in-fraestruturas que devolveram a dig-nidade à vida das pessoas”.

Mas, nas palavras de José MariaDias, “quando olhamos para os 40anos de democracia não podemosdeixar de ser influenciados pelos tem-pos mais recentes”. “Sobre esta dataque podemos dizer?”, interpelou Hen-rique Pinheiro Machado, deputadoeleito pelo PFST (P’ra Frente SantoTirso), “Que estamos melhor? Que oidealismo da chamada revolução doscravos teve plena concretização naprática? Com certeza que não”. “Queé feito dos valores de abril? Que éfeito da justiça social, que é feito dajusta e equitativa distribuição da rique-za? E se quisermos, na situação atual,da justa e equitativa distribuição dossacrifícios?”, questionou por sua vezo presidente da Assembleia Munici-pal Rui Ribeiro.

Vários foram os problemas apon-tados à situação atual do país, sejana saúde, na justiça, na educação ouna cultura, muito se falou do que sefez mal e do que poderá ser feitomelhor. “O país está hipotecado aoestrangeiro”, referia Henrique PinheiroMachado, “a população, de uma ma-neira geral, vive numa angústia per-manente em relação ao presente eainda mais em relação ao futuro”. “Opequeno comércio e indústria encon-tram-se descapitalizados e a falirem.A classe dita média empobrecida e,como alguns afirmam, a desaparecer”,referia Cláudia Monteiro, que faloutambém de uma justiça que “simplis-ticamente não existe”. “Para quem temdinheiro os processos arrastam-se atéprescreverem deixando impunes oscriminosos. Para quem não tem pos-ses ou influência os processos são mo-rosos e caros prejudicando os lesa-dos”, acrescentou.

Para José Maria Dias, os últimos trêsanos têm sido “um pesadelo”. “A ca-tástrofe do desemprego, o empobre-cimento, a emigração, o medo, a faltade esperança são marcas com ligaçãoumbilical a este governo, a esta mai-oria PSD-CDS”, sentenciou aqueleresponsável político, sublinhando que“um país que tem cerca de 30% dasua população pobre ou em risco depobreza é um país sem esperança”.

“A FALTA DE LUCIDEZ, A CHAMADASEDE DE PODER LEVA APOPULAÇÃO A AFASTAR-SE”“Em Portugal e em democracia nuncacomo hoje os cidadãos se sentiram

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tão afastados da política e dos políti-cos” disse Rui Ribeiro. “A frustraçãodos desempregados que não conse-guem trabalho cresce, a desilusão dosjovens licenciados que não conse-guem colocação cresce, a revolta dosque descontaram décadas e agoraveem as suas pensões e reformascortadas cresce, a preocupação dospequenos e médios empresários quese veem a braços com uma carga fis-cal e que lutam com uma concorrên-cia desleal cresce, a apreensão da pop-ulação com a cada vez maior dificul-dade de acesso aos cuidados de saú-de e à justiça cresce e cresce a triste-za daqueles que são empurradospara uma emigração forçada porquenão conseguem encontrar uma al-ternativa para sobreviver naquele queé o seu pais”, fundamentou o presi-dente da Assembleia Municipal.Ricardo Rossi, eleito pelo CDS-PP acre-dita que “a falta de lucidez, a chama-da sede de poder leva a populaçãoa afastar-se” e defendeu ser “crucialpara a qualidade da nossa democra-cia que todos os cidadãos, semexceção, participem ativamente nadiscussão da decisão dos assuntosque dizem respeito ao bem comum”.

Já Henrique Pinheiro Machadoentende que, mesmo ao nível dopoder local “a liberdade e a demo-cracia são aproveitadas por algunspara, por força de uma via aritméticaserem eleitos pelo voto popular etomarem conta de um poder para oqual não têm o mínimo de qualifica-ções e de maturidade cívica”.

É NECESSÁRIO “ULTRAPASSARDIVERGÊNCIAS, IDEOLOGIAS,INTERESSES PARTIDÁRIOS”Quem primou pela diferença foi LuísaMaria Magalhães. A deputada daAssembleia Municipal eleita pela co-ligação PSD /PPM optou por um dis-curso sem grandes referências con-cretas à situação atual, preferindo des-tacar a união, o orgulho nacional ea alma lusitana. Luísa Maria Maga-lhães referiu o “marco de profundarelevância” que foi o 25 de Abril,sublinhou que “nenhum dos presen-tes seria o mesmo sem a influênciado seu impacto” e assumiu: “hoje éum dia para unir, não para dividir”.

“O sangue que nos corre nas vei-as é o sangue de gente empreende-dora, de gente com fibra, com visão,com garra e ao mesmo tempo com amansidão retemperadora de um fado.O que faz de nós um povo único”,continuou. A deputada da coligaçãoacredita que, talvez por isso, o povoportuguês tenha conseguido “fazer

acontecer uma mudança com o al-cance do 25 de abril de 1974”. LuísaMaria Magalhães lembrou o cresci-mento pós-revolução, crescimentoesse que, reconhece, foi pontuado porcrises. “Vivemos hoje dias de grandeprovação, de uma profunda crise fi-nanceira, económica, necessariamentesocial e inevitavelmente política”, re-feriu, “uma crise que tem exigido detodos nós sacrifícios sem preceden-tes mas que todos, sem exceção, têmenfrentado com grande resiliência ecoragem, de cabeça levantada e decara lavada. É, mais uma vez, o estoi-cismo, a alma lusitana, a fibra resisten-te dos portugueses a dar o melhorde si. Independentemente da sua corpolítica. E isto também é cumprir Abril”.

Sobre o futuro todos têm uma pa-lavra a dizer. Luísa Maria Magalhãesacredita na necessidade de “ultrapas-sar divergências, ideologias, interes-ses partidários”. O interesse, refere, “é,manifestamente, o interesse nacional.A defesa da verdade, da autenticida-de - tão caras aos portugueses - osentido de Estado e o Espírito de mis-são deverão estar na dianteira de todaa atividade politica”. José Maria Diasdefende que deve ser retomada “aluta por muitos dos ideais de Abril”.“Temos que voltar a ouvir os capitãesde Abril, mesmo quando impossibili-tados de se pronunciar no palco prin-cipal da democracia”, sublinhou. “Esta-mos certos que é urgente que os cam-pos sejam cultivados, as condiçõesde vida sejam criadas no interior por-que só assim teremos um país equili-brado, mais rico e conforme a moti-vação que levou ao acontecimentoque hoje comemoramos”, reforçouCláudia Monteiro enquanto Henri-que Pinheiro Machado afirmou quetalvez se devesse “voltar ao principioe lutar por um novo regime que con-tribuía para a construção de um paisnovo”. Para Ricardo Rossi a solução ésimples: “Temos que ser o país dasoportunidades e não o país dos opor-tunistas”. ||||||

Pela primeira vez, o município deSanto Tirso vai ter vigilância flo-restal feita por militares da GNRmontados a cavalo e por desem-pregados inscritos no Centro deEmprego, para além de um vastoconjunto de equipamentos e deviaturas destinados à prevençãodos fogos florestais.

Ao abrigo de um protocolocom o Instituto de Emprego e For-mação Profissional, a Câmara re-crutou nove desempregados – o10.º elemento é colaborador daautarquia – para reforçar o Dispo-sitivo Municipal de Defesa da Flo-resta Contra Incêndios, com oobjetivo de prevenir os incêndi-os florestais e fazer a vigilânciada área florestal do concelho.

Duas equipas especializadasvão estar no terreno nos quatromeses de junho a setembro. Aequipa de Defesa da Floresta Con-tra Incêndios, composta por cin-co homens, desenvolverá açõesde vigilância, primeira intervençãoe rescaldo, enquanto a equipa deSilvicultura Preventiva, formadapor mais cinco elementos, fará alimpeza dos terrenos. As duasequipas estarão munidas de duasviaturas, equipamentos de prote-ção individual e ferramentas emateriais necessários para a exe-cução das tarefas de vigilância elimpeza, fornecidos pela Câmarade Santo Tirso.

O dispositivo municipal inclui-rá ainda duas equipas de inter-venção permanente, com cincohomens cada, dos Bombeiros Vo-luntários de Santo Tirso e dos Bom-beiros Voluntários de Vila dasAves; três equipas de combate aincêndios florestais, com cincohomens cada, duas das quais dosBombeiros Voluntários de SantoTirso e uma dos Bombeiros Volun-tários Tirsense. Este ano, o dispo-sitivo será ainda reforçado commais duas equipas de combate aincêndios florestais, uma prove-niente dos Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves e outra dos Bom-beiros Voluntários de Santo Tirso.

Para além das equipas especí-ficas, o dispositivo municipal contatambém com outros meios, desig-nadamente uma equipa de Sapa-

SANTO TIRSO // DEFESA DA FLORESTA

dores Municipais, com cinco ho-mens; uma equipa de ProteçãoFlorestal da GNR, com um veícu-lo de dois militares; uma equipado comando da GNR de SantoTirso e uma equipa da GNR deVila das Aves, apoiadas em viatu-ras todo-o-terreno; duas equipasda PSP; uma equipa da Polícia Mu-nicipal; três equipas da Associa-ção das Empresas do Setor Pape-leiro e de Celulose e, por fim, umaequipa de primeira intervenção daJunta de Freguesia de Agrela. Omunicípio fornecerá uma moto-quatro a cada uma das três cor-porações de bombeiros.

Para o presidente da Câmarade Santo Tirso, Joaquim Couto,“o Município está a fazer um es-forço no sentido de colocar noterreno um dispositivo eficaz noque respeita à prevenção e vigi-lância de incêndios florestais”,por considerar que “tudo deve serfeito, a montante, com vista a mi-tigar os efeitos dos incêndios e,assim, preservar um bem natural”.

Joaquim Couto sublinha ain-da que “o dispositivo no terrenoé o maior de sempre” no Muni-cípio de Santo Tirso, o que sejustifica pela “importância que aCâmara dá a uma questão quepode tornar-se um problema senão forem tomadas medidasativas de prevenção dos fogos flo-restais na época de maior risco,entre junho e setembro”. |||||

Santo Tirso tem uma área flo-restal de 6,5 mil hectares, o querepresenta cerca de 47 por cen-to da área total (14 mil hecta-res). De acordo com os dadosdo Instituto da Conservação daNatureza e das Florestas, entre1996 e 2013, registaram-se7844 ocorrências no conce-lho, responsáveis por 9,3 milhectares de área ardida, à mé-dia de 520 hectares por ano. Opior ano foi o de 2005 e o se-gundo pior, o de 2013, comdois mil e 1300 hectares deárea ardida, respetivamente. |||||

INCÊNDIOS: 2005FOI O PIOR ANO

Patrulhamento acavalo e desempregadosvão prevenirfogos florestais

O município de Santo Tirso aderiu nodia 5 de maio, à Rede de CidadesInteligentes de Portugal (RENER), jun-tando-se a um conjunto de outros con-celhos que constituíram, no Porto,uma “liga de cidades” preocupadascom o desenvolvimento sustentávele com os futuros desafios ambientais,tecnológicos, económicos e sociais.

A Rede de Cidades Inteligentes éo resultado do alargamento da açãoda rede nacional criada em 2009 pa-ra a mobilidade elétrica, da qual fazi-am parte 25 municípios, número quecresceu agora para 16 concelhos, en-tre os quais Santo Tirso.

Para Joaquim Couto, “a adesão àRede de Cidades Inteligentes de Por-tugal enquadra-se nas prioridadesque o executivo municipal definiu parao mandato, em áreas tão importan-tes como a sustentabilidade, a inova-ção tecnológica ou o ambiente”.

O presidente da Câmara de SantoTirso não tem dúvidas de que a en-trada do município para a rede decidades inteligentes “será uma mais-valia para Santo Tirso”, porque vaipermitir, ainda segundo o autarca,“uma maior cooperação intermunici-pal e ganhos de escala com vista àangariação de recursos para a con-cretização de projetos”.

O autarca local sublinha aindaque “o esforço contínuo que é preci-so fazer, com o objetivo de cumpriros índices de cidades inteligentes,será uma oportunidade para o mu-nicípio de Santo Tirso desenvolvernovos projetos estratégicos e conso-lidar os indicadores já existentes emáreas como, por exemplo, a mobili-dade ou a sustentabilidade”. |||||

Santo Tirso naRede de CidadesInteligentes

SUSTENTABILIDADE

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ATUALIDADESaúde gera mal-estarna reunião doexecutivo camarário|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A reunião de Câmara de 29 de abriltinha na ordem de trabalhos temasimportantes que diziam respeito querà requalificação do Museu MunicipalAbade Pedrosa, quer ao direito deocupação, exploração e prestação deserviços no laboratório de Confeçãoda Incubadora de Moda e Design(iMOD) da Fabrica de Santo Thyrsomas esses não foram, de todo, o cerneda discussão.

Todos os que lhes diziam respei-to foram, de resto, aprovados por to-dos os membros do executivo pre-sentes e, no que diz respeito à iMODfoi dado o passo que levará ao fun-cionamento novos projetos criativosna fábrica. A aprovação da aberturade procedimentos para a adjudica-ção de direito de ocupação, explora-ção e prestação de serviços no labo-ratório da fábrica proporcionará aentrada em funcionamento de umalinha de produção onde serão cria-dos protótipos desenvolvidos pelosdesigners dos projetos já seleciona-dos para incubação.

Quanto ao Museu, o executivoaprovou a ratificação do despachodo presidente da câmara referente àadjudicação da primeira fase do pro-

REUNIÃO ABERTA AO PÚBLICO EM QUE O EXECUTIVO APROVOU A ADJUDICAÇÃODO MUSEU E DE DIREITO DE OCUPAÇÃO DE LABORATÓRIO DA IMOD.

jeto de requalificação, no valor de1,9 milhões de euros, e votou favo-ravelmente a proposta de abertura deum concurso relativo à segunda fase,prevista no Plano de atividades e Or-çamento da autarquia, no valor de1,1 milhões de euros.

MOÇÃO PELA DEFESA DO SERVIÇONACIONAL DE SAÚDE (SNS)Mas ainda a reunião levava poucosminutos após o início quando Joa-quim Couto lançou, no período an-tes da ordem do dia, um assuntosensível. O presidente da Câmara eos vereadores socialistas apresenta-ram uma “moção pela defesa do Ser-viço Nacional de Saúde (SNS)” e areação da oposição não foi a melhor.Couto mostrou-se contra uma porta-ria recente que, explicou, “tem em vista,uma vez mais, o encerramento arbi-trário de serviços hospitalares, nome-adamente o encerramento de mater-nidades do país, a diminuição acen-tuada da capacidade de resposta glo-bal do SNS e a criação de condiçõesincontornáveis para uma rápida ex-pansão das entidades privadas”.

O autarca tirsense lembrou a ques-tão do Centro Hospital do Médio Ave,em Santo Tirso, afirmando que nãosão rentabilizados os investimentos

lá efetuados. “A Câmara Municipalreivindica há muito tempo a constru-ção de um novo Centro Hospitalarpois os concelhos de Santo Tirso, Tro-fa e Famalicão reúnem todas as con-dições para a construção de um novoespaço”, referiu o presidente, subli-nhando: ”somos a favor da racionali-zação de recursos e, no nosso enten-der, a construção de um novo CentroHospitalar permite tornar mais efici-ente a prestação de cuidados e, aomesmo tempo, proporcionar às popu-lações destes três municípios um servi-ço de saúde público com qualidade”.

Mas se Couto acredita que os in-teresses das populações estão em cau-sa, os vereadores do PSD/PPM não têmo mesmo entendimento. Alírio Can-celes lembrou que “foi com um gover-no socialista e com uma câmara so-cialista que foi feito o maior ataqueao Hospital de Santo Tirso com a reti-rada da maternidade” e acusou Joa-quim Couto de, no período em queexercia funções de deputado, nadater feito para evitar os encerramen-tos. O presidente da Câmara negouas acusações e aconselhou o verea-dor a consultar o Diário da Repúbli-ca para ver a sua real posição sobre o

assunto. Mas Alírio Canceles conti-nuou e disse ter ficado claro “pelaspalavras do atual presidente do con-selho de Administração do CHMA,que não vão ser retirados serviços oque significa que estarmos a alarmara população pode dar jeito numa al-tura em que estamos em pré campa-nha”. “Lançar uma moção procuran-do alarmar os cidadãos para possibi-lidades que não existem é uma falá-cia e uma irresponsabilidade num mo-mento em que o país precisa de sere-nidade”, adiantou Canceles. O presi-dente da Câmara lamentou que o PSDlocal não tivesse tomado as posiçõesque hoje diz defender quando o gover-no era outro e a moção foi aprovadacom os votos contra da oposição.

Ainda no período antes da or-dem do dia a oposição fez uma in-tervenção relativa à Extensão de Saú-de de Areias. A passagem dos TUSTpelo local veio, mais uma vez, a de-bate e os vereadores do PSD/PPM lem-braram a necessidade de inclusão doacesso ao local na linha três. “Quan-do a maioria socialista escolheu oterreno para a implantação da exten-são do Centro de Saúde de Areias,tinha plena consciência dos enormes

SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA DE 29 DE ABRIL

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Funerária das AvesAlves da Costa

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constrangimentos em termos de aces-sibilidade que aquela opção iria re-presentar. A maioria socialista e o atualexecutivo não ignoravam esta situa-ção, mas nada fizeram para a resol-ver”, adiantou Alírio Canceles queconsidera a “situação muito grave”.Mas, para a oposição, o problema nãoé só esse: “a zona envolvente àqueleequipamento continua sem luz, já queos postes de iluminação pública exis-tentes no local continuam inopera-cionais e ainda não foram coloca-das placas de orientação e identifi-cação, nomeadamente nos acessosa partir da Estrada Nacional nº 204”.Couto defendeu-se, explicando que“o PSD (o mesmo PSD de Lisboa e deSanto Tirso) não respeitou a Câmara,não honrou o compromisso do pro-tocolo que tinha com a Câmara, ocu-pou ilegalmente as instalações doCentro de Saúde e, até hoje, não deuresposta aos sucessivos pedidos daCâmara no sentido de regular a situ-ação”. E, continuou o presidente, “sea situação dos transportes se verifica,a culpa deve ser endereçada ao go-verno, não à Câmara Municipal quefez todos os esforços no sentido dedialogar e concertar a ocupação donovo Centro de Saúde com infraes-truturas, com um conjunto de melho-ramentos que estão em fase final”.

Alírio Canceles não se mostrousatisfeito com a resposta do presidentee respondeu com ironia: ”culpar a ARSou culpar o governo pelo facto de arede TUST não abranger o Centrode Saúde de Areias não cabe na ca-beça de ninguém. Não me diga, se-nhor presidente, que é o governoque vai negociar com a rede TUSTpara que o autocarro a concessionarpela câmara passe pela freguesia deAreias para servir o centro de saú-de”. Insinuações que o presidente daCâmara rejeitou, por completo.

RECOLHA DE RESÍDUOSO segundo ponto da ordem do dia,que dizia respeito à abertura de pro-

cedimento concursal para a celebra-ção de contrato de prestação de ser-viços de recolha de resíduos urba-nos e de limpeza de vias e praçasmunicipais voltou a levantar o deba-te. Os vereadores do PSD/PPM mos-traram o seu descontentamento pelofacto de o assunto ter sido levado aAssembleia Municipal (AM) antes deter seguido para reunião de Câmaramas o executivo sublinha que o factonão constitui qualquer ilegalidade.

“O código da Contratação públi-ca refere que o contrato não pode enão deve ultrapassar os três anos, amaioria socialista pretende aumentarpara oito anos”, referiu Alírio Cance-les. A Câmara Municipal, através decomunicado, explica que “o nº1 doartigo 440 prevê que, “caso seja ne-cessário ou conveniente em funçãoda natureza das prestações objeto docontrato ou das condições de execu-ção”, o prazo de vigência destes con-tratos pode ser superior a três anos”.

Além disso, os vereadores social-democratas mostraram-se desagrada-dos com o facto da limpeza da cida-de e da freguesia de Vila das Aves,ser entregue a privados, sem que te-nham sido ouvidas as respetivas jun-tas locais. Consideram que esta fun-ção deveria ser assumida pelas fregue-sias, mantendo assim o dinheiro in-vestido no concelho. O presidente daCâmara garante que antes da reali-zação do Concurso Público Interna-cional, “a Câmara Municipal irá ouviras instituições (incluindo as juntas)que são diretamente afetadas pela re-colha de resíduos sólidos urbanos elimpeza de vias e praças municipais,de forma a salvaguardar o interessepúblico” e diz não entender a posi-ção desfavorável da oposição numaaltura em que o Concurso Públicoainda não foi aberto.

Na reunião o executivo aprovouainda subsídios a diversas associa-ções de pais no âmbito do ProgramaMimar levado a cabo na Páscoa, novalor de cerca de 17 mil euros. ||||||

Na reunião do executivo camaráriodesta terça feira (esta à porta fechada),foi aprovada, por unanimidade, a cri-ação do Conselho Municipal da Juve-ntude, com o objetivo de criar umfórum que privilegie o diálogo comos jovens do concelho. “É uma me-dida de incentivo e apoio à atividadeassociativa juvenil que se insere nonosso compromisso de ouvir e aus-cultar os cidadãos”, afirmou o presi-dente da Câmara, Joaquim Couto.

Segundo nota do gabinete de co-municação da autarquia, o Conse-lho Municipal da Juventude será umórgão consultivo, promovendo a par-ticipação dos jovens do município emassuntos como o desenvolvimento lo-cal, o aprofundamento do conhecimen-to dos indicadores económicos, so-ciais e culturais relativos à juventude.

De acordo com a lei, e nos termosdo regulamento, o Conselho Muni-cipal da Juventude será constituídopelo presidente da Câmara Munici-pal; um membro da Assembleia Mu-nicipal de cada partido ou grupo decidadãos eleitores aí representados;um representante do município deSanto Tirso no Conselho Regional deJuventude; um representante de cadaassociação juvenil do município ins-crita no Registo Nacional de Associ-ações Jovens (RNAJ); um represen-tante de cada associação de estudan-tes do ensino básico e secundário;um representante de cada federaçãode estudantes inscrita no RNAJ, cujoâmbito geográfico de atuação se cir-cunscreva à área do concelho ou nasquais as associações de estudantescom sede no município representemmais de 50% dos associados; um re-presentante de cada organização dejuventude partidária com representa-ção nos órgãos do município ou naAssembleia da República; e um re-presentante de cada associação jo-vem e equiparadas a associações ju-venis, de âmbito nacional. |||||

Câmara criaConselhoMunicipalda Juventude

Cerca de 140 mil euros é quan-to as corporações de bombeirosdo concelho irão receber da au-tarquia. Joaquim Couto aprovei-tou as comemorações do diaMunicipal do Bombeiro, no pas-sado dia 10, para anunciar o sub-sídio e garantir que, “apesar dasituação economica e social queo país atravessa, por força das res-trições orçamentais impostas peloatual governo, a Câmara continu-ará a apoiar as suas corporações”.

Joaquim Couto, de resto, de-fendeu que o Governo deveriaclarificar quais os apoios específi-cos a dar às corporações e suge-riu mesmo que “não devem estardependentes de orçamentos quenão são os seus. As fontes definanciamento das corporaçõesdeveriam ser somente dependen-tes do Estado”.

Como, de resto, acontece to-dos os anos, vários elementos dasassociações humanitárias marca-ram presença na cerimónia cujoinício ficou marcado por um mi-nuto de silêncio em memória do

Câmara vaisubsidiar Bombeiroscom 140 mil euros

presidente da direção da Associ-ação Humanitária dos Bombeirosde Vila das Aves, Ge-raldo Garciae do vice-presidente do Conse-lho Fiscal da Associação Huma-nitária dos Bombeiros Voluntári-os Tirsenses, Luís Pereira da Silva.

Asuil Dinis, presidente da dire-ção da Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários de San-to Tirso elogiou a visão tida porJoaquim Couto na década de 80:“Felicito-o por, nessa altura, ter tidoa ideia de homenagear os bom-beiros, com a criação do Dia doBombeiro no Município”, referiu.

Já o representante da Liga dosBombeiros Portugueses e presiden-te da Federação dos Bombeirosdo Distrito do Porto, José Miranda,lembrou que apesar de o dia serde festa, o momento e a situaçãoque os bombeiros vivem atual-mente impõe que se reflita sobreo que é que o Estado quer dascorporações dos bombeiros, con-siderando que as entidades go-vernamentais têm obrigações naárea da prevenção.. |||||

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ATUALIDADE

Com mais de uma centenade anos, as Termas daCaldas reabriram há 20

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Se se consegue somar os anos quepassaram desde a reabertura, maisdifícil será conseguir contar pelos de-dos os anos de existência das ter-mas. Tudo porque, embora não sejatotalmente exata a data da sua aber-tura, estima-se que remonte há 160anos. “O facto de decorrerem 20 anosda reabertura das termas não signifi-

SE HÁ HISTÓRIA QUE SE ENLAÇA COM A DO CONCELHO É, COM CERTEZA, A DAS TERMASDAS CALDAS DA SAÚDE. NO DIA EM QUE SE COMEMORARAM OS 20 ANOS DAREABERTURA DO ESPAÇO AS TERMAS JUNTARAM OS CLIENTES QUE CONHECEM HÁDUAS DÉCADAS COM OS QUE FORAM CONQUISTANDO AO LONGO DO TEMPO PARA UMACERIMÓNIA ONDE FOI, TAMBÉM, INAUGURADA UMA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA.

ca que a idade destas se limite a es-tes 20 anos porque a história é mui-to mais remota”, explica o seu diretor,Adosindo Ferreira. “Não podemosdeixar de considerar os espaços detratamento termal mais rudimentaresque havia, nomeadamente em edifí-cios de madeira”, continuou.

De resto, um pouco por todo oedifício das termas ainda há pedaçosda história que foi construindo ao

longo dos anos. Pequenas fachadasinteriores construídas ainda no sé-culo XIX, nomeadamente em 1891,espaços erguidos no início do seculoseguinte coabitam com zonas maisrecentes e mesmo a oferta tem acom-panhado a evolução até porque, ex-plica Adosindo Ferreira, o próprio cli-ente-tipo das termas tem vindo a evo-luir. “Numa primeira fase havia algu-ma tradição por curas de longa du-ração em que as pessoas faziam es-tadas muito prolongadas, hoje a ten-dência é para períodos mais peque-nos mas mais frequentes”, adianta. Osserviços foram alargados para áreascomo o bem-estar e o lazer e o res-ponsável assegura que “cada vez maiso termalismo é usado como fator pre-ventivo e isso será a maior vantagemdas termas”

O diretor das Termas das Caldasda Saúde espera que o futuro seja ri-sonho até porque, considera que “omelhor para as termas será o melhorpara a região, para Santo Tirso e paratodos nós”. A vereadora da Cultura,Ana Maria Ferreira, não faltou ao ani-versário e defendeu que as termassão um marco não só a nível culturalcomo turístico. O papel da Câmara,assegura, tem sido o de “ajudar apotenciar e dar conhecimento dessarealidade que, por vezes, não é conhe-cida”, nomeadamente através da Fei-ra de Turismo em Lisboa, onde esti-veram presentes ou da recente exibi-ção de um programa de televisão noconcelho do qual também fizeram parte.

Mas o aniversário das Termas nãofoi celebrado apenas no dia 2 demaio. Em mês de comemoração dos20 anos decorridos desde a últimagrande remodelação, numa históriaque remonta há séculos, foi alargadaa época de promoções e, até ao fimdo mês de maio, é possível iniciaruma cura termal com preços anor-malmente mais baixos. Os descontosaplicam-se a todos os serviços e háprogramas especiais para grupos quepodem incluir serviço de transporte. |||||

O Núcleo da Fraternidade de Viladas Aves festejou no passado dia 27de abril, 35 anos da sua fundação.Foi uma festa muito bonita que jun-tou cerca de 25 núcleos de toda aregião e contou com a presença devários órgãos nacionais e regionaisda FNA, mas também do Agrupamen-to 04 (que fez agora 81 anos e é,portanto, um dos mais antigos dopaís), da Companhia das Guias dePortugal, dos representantes da Câ-mara Municipal de Santo Tirso e daJunta de Vila das Aves e dos padri-nhos do referido núcleo, o comen-dador e cônsul Joaquim Abreu e Linade Abreu. A eucaristia foi celebradapelo pároco Rev. Padre Fernando Aze-vedo Abreu.

As cerimónias começaram da parteda manhã com o hastear, na sede,das bandeiras Nacional e da FNA,seguido de um desfile desde a rotun-da de S. Miguel até ao cemitério ondefoi prestada uma simples homenagemà madrinha falecida, Rosa da Concei-ção Abreu. Em seguida foi lida umamensagem de saudade pelo presiden-te Manuel Alves de Oliveira. Findas ascerimónias religiosas foi servido umalmoço no restaurante Carvalho queincluiu a entrega de lembranças atodos os núcleos. Serviu-se, para con-cluir, o bolo de aniversário e cantaram-se os parabéns pelos 35 anos da Fra-ternidade de Vila das Aves. As despe-sas ficaram todas a cargo da madri-nha Lina de Abreu. |||||| MANUELMANUELMANUELMANUELMANUEL LOBOLOBOLOBOLOBOLOBO

AREIAS // TERMAS DAS CALDAS DA SAÚDE

NA IMAGEM, AO CENTRO, OATUAL DIRETOR DAS TERMASDAS CALDAS DA SAUDE,ADOSINDO FERREIRA

Fraternidadecelebrou 35 anos

VILA DAS AVES

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Vila das Aves celebra a fé comtestemunho missionário

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Depois de ter conquistado a inde-pendência em 2011 e de cerca dedois anos de paz, a guerra regres-sou a este país em dezembro do anopassado, com o irmão António Nunesa viver bem perto esta guerra.

Numa suposta tentativa de golpede estado duas das principais etniasdo país guerrearam-se, sobretudo nacapital Juba. Este comboniano, enfer-meiro de profissão, durante dois diasapenas ouviu o som de metralhado-ras e artilharia pesada pois a casadesta comunidade localiza-se a es-

cassos metros do palácio presidenci-al, epicentro do conflito.

“Só no primeiro dia morreram cercade mil pessoas”, apontou, mas tam-bém evidenciou que “nesses dias acon-teceram coisas terríveis, mas outrasespetaculares com pessoas a prote-gerem-se e a dar abrigo a outras. De-pois de vários dias sitiado e a dar re-fúgio a inúmeros populares, este irmãoregressou a Portugal em Janeiro, ondeestá para fazer o mestrado em enfer-magem para regressar e formar osfuturos enfermeiros do Sudão do Sul.

Aos conselheiros avenses, o mis-sionário falou sempre deste país co-

FÉ, ESPERANÇA E SOLIDARIEDADE FORAM IDEIAS TRANSMITIDAS PELO IRMÃOCOMBONIANO, ANTÓNIO NUNES, NO SÁBADO À NOITE, EM MAIS UMA REUNIÃODO CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL DE VILA DAS AVES, AO DAR O SEUTESTEMUNHO MISSIONÁRIO NO PAÍS MAIS NOVO DO MUNDO, O SUDÃO DO SUL.

CONSELHO PASTORAL // IRMÃO COMBONIANO, ANTÓNIO NUNES, DEUTESTEMUNHO DE MISSÃO DE OITO ANOS NO SUDÃO DO SUL

mo o “meu Sudão do Sul, que vi nas-cer”, tal é já a sua afinidade com estepovo depois de oito anos de missão.Nos primeiros quatro anos estevecomo enfermeiro no Hospital de Ma-puordit e nos últimos foi nomeadoresponsável económico de todas asnove missões combonianas no país.

“Vi a independência e a alegria e aesperança do povo, mas vi também aguerra regressar”, disse, salientando ascontradições deste país, pois o “mai-or problema do Sudão do Sul, mas tam-bém a sua maior riqueza, são os poçosde petróleo”. Aliás, o conflito existen-te “tem como fonte a luta pelo podere pelo controlo do petróleo, cuja ri-queza gerada nunca chega ao povo”.

A forma de evangelizar do irmãomissionário é com o seu trabalho, oque no seu caso é como enfermeiro.“Somos vistos pelo povo como quemdá o toque de Deus que cura”, falan-do em autênticos milagres tal a faltade recursos humanos e materiais. Umepisódio demonstra isso mesmo: “umacriança, depois de passar por váriosfeiticeiros e quase às portas da mor-te, foi levada ao hospital. Os médicosquestionavam até a pertinência degastar material médico numa criançapraticamente perdida, no entanto, oirmão António Nunes pediu que, pelomenos, se tentasse. “No dia seguinte,

ao fazer a ronda pelo hospital, vi acama vazia e perguntei ao colega deserviço a que hora a criança tinhafalecido. O colega não entendeu poisninguém tinha morrido nessa noitee ao apontar para a cama vazia, deimediato apontou para o exterior edisse: está ali a correr!”

No hospital de Mapuordit fez en-fermagem, trabalhou na farmácia, fezaté de anestesista diversas vezes eainda na administração, além de terformado outros enfermeiros, “às vezes,tudo no mesmo dia”. “Depressões?Não temos tempo para isso... Insónias?Trabalhamos tanto que à noite dor-mimos sem problema”, brincou.

Entretanto, foi destacado para a ca-pital, Juba, onde assumiu as funçõesde ecónomo provincial. Nesta fun-ção “tive de contactar com diferentespopulações, com diferentes necessi-dades”, tendo vivenciado a “fé muitoviva do povo”. “Acredito no futuro dopaís com optimismo e fé na juventu-de que está a crescer e a instruir-se,mas para que isso seja possível é pre-ciso paz”, enfatizou o irmão.

Evidenciou ainda o trabalho “im-pressionante” da Igreja neste país eterminou o seu testemunho pedindoaos conselheiros de Vila das Aves paraque rezem “por este povo para que sejapossível a paz e a sua prosperidade”. |||||

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Vi a independência e a alegria ea esperança do povo, masvi também a guerra regressar”IRMÃO COMBONIANO, ANTÓNIO NUNES

A FORMA DE EVANGELIZARDO IRMÃO MISSIONÁRIO(EM CIMA, NA IMAGEM)ÉCOM O SEU TRABALHO, OQUE NO SEU CASO É COMOENFERMEIRO

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ATUALIDADE

No dia 24 de abril, realizou-se naEscola Básica e Secundária D. Dinis,a 9.ª edição do Jantar Queirosiano,iniciativa que é já considerada ummarco da Escola e que faz parte doseu Plano Anual de Atividades.

Neste evento, dinamizado peloClube de Autores, participaram alu-nos do 11.º ano, professores e diver-sas entidades convidadas, destacan-do-se a vereadora da Educação, Cul-tura e Turismo da Câmara Municipalde Santo Tirso, Ana Maria Ferreira, ospresidentes das Associações de Paise Encarregados de Educação da Es-cola Básica e Secundária D. Dinis, daEscola Básica de Arcozelo (Água Lon-ga), de S. José (Refojos) e de Cantim(Reguenga), o presidente do Giná-sio Clube de Santo Tirso, dois repre-sentantes da Associação Comerciale Industrial de Santo Tirso, um repre-sentante dos Bombeiros Voluntáriosde Santo Tirso e um representanteda empresa Norprint. Os familiaresdos alunos do 11.º ano estiveramigualmente presentes para assistir aoespetáculo e saborear as sobremesas.

Quatro alunos dos cursos profissi-onais da Escola Básica e Secundá-ria D. Dinis, que realizam a Forma-ção em Contexto de Trabalho naEuropa ao abrigo do Projeto Leo-nardo da Vinci (Saberes Profissio-nais e Cidadania Europeia), inicia-ram a sua experiência no dia 23de abril, em Tenerife.

Durante oito semanas, os alu-nos irão estagiar na cidade de S.Isidro em Granadilla de Abona:Bruno Conceição estará no ‘Depar-tamento de Deportes’, Nuno Moreirano ‘Departamento de Urbanismo’,

Ermida avança com“Escola de Pais”

A Ciênciatambémmorana D. Dinis

Alunos dos cursos profissionaisestagiam em Tenerife

Nos passados dias 23 e 24 deabril, a Escola Básica e SecundáriaD. Dinis abriu os seus laboratóri-os a todos quantos quiseramaprender Ciência de uma formadivertida. A iniciativa decorreu noâmbito das atividades previstaspara a Semana da Escola e con-tou com a visita de alunos doagrupamento e de outros elemen-tos da comunidade educativa.

O evento repartiu-se por doislaboratórios das áreas de Biolo-gia/Geologia e por dois de Físi-ca/Química, onde se desenvolve-ram várias atividades, umas quepodiam ser executadas pelos pró-prios visitantes e outras que eramdemonstradas pelos alunos moni-tores, destacados para o efeito, e/ou pelos professores supervisores.É de realçar a abrangência dos te-mas abordados, o que, de facto,constituiu uma mais-valia para to-dos quantos puderam absorver asinformações fornecidas.

Saliente-se ainda o interesse eo entusiasmo demonstrados, deuma forma genuína, pela genera-lidade dos alunos, e, em particu-lar, pelos mais novos, situação queficou facilmente comprovadaquando, no final da visita, proferi-ram alguns comentários como“Quando chegar ao 10.º ano,quero ir para a área de Ciências”ou “Quando eu for crescido, que-ro ser cientista”.

De facto, os professores e osalunos da área das Ciências daEscola Básica e Secundária D. Di-nis congratulam-se por consegui-rem, mais uma vez, levar a cabouma iniciativa que já é uma refe-rência a nível do agrupamento emesmo em toda a região. Efetiva-mente tratou-se de uma pequenamostra que ilustra o bom trabalhoque, há anos, esta instituição vemdesenvolvendo nesta área. |||||

No passado dia 9 de maio reali-zou-se nas instalações da EscolaBásica do 1.º Ciclo/Jardim de Infân-cia da Ermida, em Santo Tirso, umaconferência organizada pela Asso-ciação de Pais do referido estabe-lecimento escolar destinada à apre-sentação do projeto que esta insti-tuição pretende levar a cabo já noinicio do próximo ano letivo e quese chama “Escola de Pais”.

Para apresentação do projeto aassociação convidou Matilde Dias,psicóloga clínica, coordenadora eformadora do projeto “Escola dePais” na Escola Básica de Soares dosReis, em Gaia. Na ocasião, foi ex-plicado a todos os presentes o queé e quais os objetivos principais da“Escola de Pais”.

A “Escola de Pais” é um cursode formação parental que tem comoprincipal objetivo, entre outros, aju-dar os pais a aprender a educarmelhor os seus filhos através deum modelo de comunicação maisassertiva, consistente, credível onde

Jantar Queirosianona Escola D. Dinis

Durante a tarde, realizou-se o tra-dicional desfile pelas ruas de SantoTirso, tendo os alunos, acompanha-dos pelos professores, visitado oscafés/pastelarias que, generosamen-te, lhes ofereceram o lanche.

Ao início da noite, o polivalenteda escola, primorosamente decora-do, transformou-se num espaço queretratava o ambiente do século XIX.A ementa do jantar evocou pratosreferidos na obra queirosiana. No pal-co, viveu-se o espetáculo, que consis-tiu, em primeiro lugar, num desfile detrajes da época, seguido por drama-tizações de alguns episódios da obraOs Maias de Eça de Queirós, cujaspersonagens foram encarnadas pe-los alunos. Por último, o público ren-deu-se a uma deslumbrante exibiçãode valsa cuidadosamente encenadapor Olga Ilyuk, ex-aluna da escola.

Integrada ainda nesta iniciativarealizou-se a 4.ª edição do Concur-so de Montras subordinada a temascamilianos. Este ano, atribuíram-seprémios aos seguintes estabelecimen-tos comerciais: Papelaria Vanda, Far-mácia Fernandes Machado e Foto Luís.

De salientar o empenho dos alu-nos, professores, assistentes operacio-nais e encarregados de educação napreparação dos diferentes aspetos dojantar e do espetáculo.

Mais uma vez, a comunidade par-ticipou, com entusiasmo e alegria,nesta iniciativa do Clube de Autores.

Fica um agradecimento especial atodos os colaboradores, cujo contri-buto foi fundamental para a projeção,publicitação e concretização destegrandioso evento. ||||| CLUBECLUBECLUBECLUBECLUBE DEDEDEDEDE AUTAUTAUTAUTAUTOOOOO-----RESRESRESRESRES DADADADADA EBSDDEBSDDEBSDDEBSDDEBSDD

SANTO TIRSO // ESCOLAS

Diogo Alves no ‘Servicio de Mante-nimiento de Ordenadores’ e, final-mente, Vítor Silva irá fazer a suaformação nos ‘laboratórios da Praiadas Américas’. De referir ainda queos locais de estágio foram determi-nados tendo em conta o perfil desaída do curso frequentado porcada formando.

Os alunos consideram que “estaexperiência é deveras extraordiná-ria e enriquecedora, tanto no cam-po profissional como cultural”: vãodescobrir um novo país e experien-ciar a vida longe da família. |||||

os afetos sejam o pilar para a cons-trução de uma estrutura sólida dapersonalidade.

O curso de formação parentalabrangerá temas variados que se-rão estruturados depois de um di-agnóstico dos principais interessese necessidades dos pais e será re-alizado em horário pós-laboral numdia da semana a especificar.

Matilde Dias deixou bem claroos benefícios do projeto para pais,professores e alunos, uma vez quetodos lucram com uma relação decomunicação mais próxima.

A Escola da Ermida, vai por issodesafiar-se a ser pioneira de umprojeto que acredita vai beneficiara comunidade educativa e todosos participantes. A Associação dePais vai começar desde já a prepa-rar um projeto próprio, adequadoàs necessidades da escola, dos paise dos professores, começando porrecolher informação sobre que te-mas os pais gostariam de ver abor-dados na sua “Escola de Pais”. |||||

SANTO TIRSO // ESCOLAS

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||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Se, para o Dicionário da Língua Por-tuguesa, abraço é o “ato de apertarentre os braços, geralmente em de-monstração de amor, gratidão, cari-nho e amizade”, para a Mundos deVida é tudo isso, ao quadrado, emuito mais. A instituição, conhecidahá muito por procurar abraços, con-tinua a campanha de captação de fa-mílias de acolhimento e este ano leva,ainda, a cabo, a caminhada do pija-ma, uma ação que pretende sensibi-lizar a população para a importânciade toda a criança ter uma família.

Santo Tirso é uma das 11 cidadesonde a Mundos de Vida ‘procura’abraços e é, alias, um dos concelhosdos abraços. Tudo porque se junta àassociação nas várias campanhas decaptação de famílias de acolhimentoe de sensibilização. Assim, no passa-do dia 9 de maio, a mascote da as-sociação e as crianças do Centro In-fantil de Santo Tirso vieram, junta-mente com o presidente da Mundosde Vida, Manuel Araújo, até ao Sa-lão Nobre dos Paços do Concelhopara uma cerimónia em que foi apre-sentada mais uma iniciativa: uma ca-minhada onde o que se pede é sim-plesmente que se vá de pijama.

DEPOIS DE CELEBRAR O DIA DO PIJAMA, A MUNDOS DE VIDA DESAFIAAGORA TODA A COMUNIDADE A FAZER UMA CAMINHADA DE PIJAMA. AINICATIVA REALIZA-SE NO DIA 1 DE JUNHO, DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

‘Mundos deVida’ quer 25 mil acaminhar de pijama

“O mais trágico na vida é nós nãosermos nada ou não nos sentirmosde ninguém”, referia Manuel Araújo,explicando que “existem circunstân-cias da vida que, muitas vezes, levamos pais a entrar em situação socialgrave e para salvaguardar o interesseda criança, a sua segurança, ela é se-parada temporariamente dos pais atéque possa regressar e caso não sejapossível possa, ser adotada”. O presi-dente da Fundação Mundos de Vidalembrou que, em Portugal, há 8142crianças institucionalizadas e cerca de370 a viver com famílias de acolhi-mento. “As crianças em famílias deacolhimento não representam nem 4%enquanto os ingleses, por exemplo,

A presidente da Junta de Vila dasAves, Elisabete Roque Faria, foi recen-temente eleita para os órgãos dire-tivos da distrital do Porto da Associ-ação Nacional de Freguesias (ANA-FRE). Elisabete Faria que integrava alista A como primeira vogal, já to-mou posse e desempenha, agora, asfunções pela primeira vez. |||||

Os amigos da Barca (Vila das Aves)voltaram a reunir-se num restauran-te local. Há cerca de 15 anos que sejuntam e, de ano para ano, o núme-ro de residentes e pessoas que apa-recem no convívio têm aumentado.Este ano estiveram presentes cerca de40 pessoas, mas quando estes en-contros começaram não eram maisdo que meia dúzia. |||||

São cada vezmais osamigos da Barca

Elisabete Fariana ANAFRE

NA IMAGEM, AO CENTRO,O VEREADOR DA COESÃOSOCIAL, ALBERTO COSTACOM O PRESIDENTEDA MUNDOS DE VIDA,MANUEL ARAÚJO

VILA DAS AVES

têm, neste momento, soluções em quecerca de 80% das suas crianças vi-vem em famílias de acolhimento”, adi-antou explicando que Portugal preci-sa de um equilíbrio: “temos muitascrianças em instituições e poucas emfamílias de acolhimento”.

CAMINHADA DO PIJAMADepois de celebrar o dia do pijamaem várias escolas de vários conce-lhos, a Mundos de Vida preparou,agora uma campanha diferente e de-safia toda a comunidade a fazer umacaminhada de pijama. “Este ano apro-veitamos o dia 1 de junho, que é odia mundial da criança, para fazer umaatividade que trouxesse as crianças eas suas famílias para a praça pública”,explica Manuel Araújo. A caminha-da decorrerá em simultâneo em 10concelhos do distrito do Porto e deBraga e Santo Tirso é um deles. “Apartida será aqui, na praça 25 de abril,por volta das 10 horas terminandono Parque da Rabada”, referiu o vere-ador da coesão social, Alberto Cos-ta. Ao todo serão percorridos cercade 4 quilómetros e, para participar,tudo o que tem que fazer é inscrever-se e contribuir com 1 euro. “Todas asescolas vão receber convites que vãoser entregues individualmente a cadacriança, e depois as pessoas podeminscrever-se nas escolas aderentescomo grupo ou individualmente,online, no site da Mundos de Vida”,explica o presidente da Mundos deVida. O objetivo, garante, é chegaraos 25 mil participantes e, no final,todos irão receber um kit.

Alberto Costa dá conta que a par-ceria com a Mundos de Vida é ape-nas mais uma das medidas que oexecutivo pretende levar a cabo emtermos sociais. “Estivemos, estamos eestaremos sempre disponíveis paraacolher causas tão nobres quantoesta e tudo faremos para que as nos-sas crianças tenham o conforto a quetêm direito. Não basta apenas queesteja numa lei, é preciso passar paraas ações”, referiu.

Ao todo, Santo Tirso já acolheu17 crianças, onze delas já saíram docontexto familiar em que foram inte-gradas temporariamente e o conce-lho tem, atualmente, seis crianças emtrês famílias de acolhimento.|||||

SANTO TIRSO // CAMINHADA DO PIJAMA

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16 | ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014

ATUALIDADE

Robert Schuman, ministro dos Negó-cios Estrangeiros de França, em cola-boração com Jean Monnet, lança em9 de maio de 1950 o Plano Schumandirigindo à Alemanha um veementeapelo no sentido de se ultrapassa-rem as sequelas da II Grande Guerrae criarem conjuntamente uma uniãodo ferro e do aço, as matérias-primasde base para a produção de arma-mento. Adenauer, então o chancelerda Alemanha, anuiu de imediato àiniciativa que viria a dar corpo à Co-munidade Europeia do Carvão e doAço em Abril de 1952 e a que seassociaram também pouco tempo de-pois a Itália e o Luxemburgo e os Paí-ses Baixos. Tendo nascido no Luxem-burgo e influenciado pelas suas vivên-cias na Alemanha nazi de que fugiupara integrar a resistência francesa,R. Schuman soube compreender queera necessário vir a integrar a Alema-nha num bloco regenerador capazde relançar a economia e a políticaeuropeia para décadas de paz, de pro-gresso e de desarmamento, tendosido Presidente da Comissão Euro-peia entre 1958 e 1960. Estamos por

Dia da Europa -Eleições para oParlamento Europeu

dos também não parecem muito con-vencidos de que a sua eleição e par-ticipação neste colégio legislativo eu-ropeu seja assim tão determinantepara o futuro das políticas europeias,apostando nelas mais como prova deforça ou de esforço para derrubar oumanter um Governo nacional a cur-to ou médio prazo.

Seja como for, as eleições para oParlamento Europeu irão realizar-seem 25 de maio de 2014, para esco-lhermos os 21 deputados portugue-ses do Parlamento Europeu, de entreos 16 partidos/coligações que apre-sentaram listas concorrentes ao su-frágio. Com toda a probabilidade, tere-mos um leque de eleitos distribuídodisformemente pelo arco político exis-tente no Parlamento Nacional, o que,à partida, será a nossa representaçãonacional; esperemos que seja sufraga-da por um eleitorado superior ao queacorreu às urnas nas últimas eleiçõeseuropeias, cerca de 36, 78% do totalde eleitores recenseados, o que repre-senta um défice considerável de repre-sentatividade cívica e democrática. |||||

isso a comemorar os inícios da Co-munidade Europeia e de uma UniãoEuropeia, hoje constituída por 28 paí-ses e a perspetiva de outros nela vi-rem a entrar a médio ou longo prazo.

Felizmente que os povos que vie-ram a integrar-se nesta aspiração a umaassociação política liberta dos espar-tilhos nacionalistas que tanto mal lhescausaram, tiveram líderes fortes e cla-rividentes para construírem as basesde um mercado comum relativamen-te equilibrado e capaz de vir a assu-mir uma moeda comum a muitos des-tes países e são já 18 os que a ado-tam. É verdade que estamos longede fazer desta União uma federaçãoplena de soberanias que aos povosgarantam a qualidade plena de cida-dãos europeus em igualdade de di-reitos e deveres, sendo que uns sãoainda mais iguais que outros e al-guns, fruto de atrasos e debilidadesestruturais da sua economia e de-senvolvimento, lutam com restriçõesorçamentais por se aguentarem nospadrões exigíveis e apelam à solida-

riedade dos mais desenvolvidos. Nãodeixa de ser sintomático que o Presi-dente da Comissão Europeia, o por-tuguês Durão Barroso, tenha levado,como diz um amigo humorista, comum “murro” de Berlim em cima quan-do numa assembleia de estudantesem Berlim o silenciaram durante umdiscurso exigindo “mais solidarieda-de para com Portugal. É verdade queesta Europa criou algumas superes-truturas políticas já com algum peso;um Parlamento Europeu, um Conse-lho da União Europeia, uma Comis-são Europeia, um Conselho Europeu,um Tribunal de Justiça e um BancoCentral Europeu mas também é ver-dade que os Povos se sentem aindabaralhados no meio de uma organi-zação burocrática que não controlamnem elege, apesar de lhes acenaremcom referendos em algumas circuns-tâncias e com eleições de 4 em 4 anospara o Parlamento Europeu comodentro de dias vai acontecer, sem que,no entanto, as campanhas que estãoem curso, nomeadamente no nossopaís, mereçam uma atenção e umempenhamento cívico esclarecido eoperante. Diria que os próprios parti-

Luís Américo FernandesO DIRETOR

No próximo dia 25 de maio os portugueses voltam a ser chamados àsurnas, desta vez para as eleições europeias. Se ainda não sabe emquem votar, saiba então que vão a votos 14 partidos e duas coligaçõesque aparecerão nos boletins de voto na seguinte ordem, indicando-seà frente os respetivos cabeças de lista:

Partido Socialista (PS) - Francisco AssisNova Democracia (PND) - Eduardo WelshPartido da Terra (MPT) - António Marinho e PintoMovimento Alternativa Socialista (MAS) - Gil GarciaPartido Pelos Animais e Pela Natureza (PAN) - Orlando FigueiredoPartido Operário de Unidade Socialista (POUS) - Carmelinda PereiraPartido Trabalhista Português (PTP) - José Manuel CoelhoLivre (L) - Rui TavaresBloco de Esquerda (BE) - Marisa MatiasPartido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) -Leopoldo MesquitaPortugal Pró-vida (PPV) - Acácio ValentePartido Democrático do Atlântico (PDA) - Paulo CasacaPartido Nacional renovador (PNR) - Humberto Nuno de OliveiraCDU (Coligação Democrática Unitária PCP/PEV) – João FerreiraAliança Portugal (PPD-PSD/CDS-PP) - Paulo RangelPartido Popular Monárquico (PPM) - Nuno Correia da Silva

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ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014 | 17

“Nunca é demais lembrara revolução dos cravos”

Na semana de 5 a 9 de maio,cerca de dois mil alunos do mu-nicípio de Santo Tirso tiveram aoportunidade de assistir à peça“O Tesouro”, levada à cena pelacompanhia de teatro do Porto “Péde Vento” a partir de um originaldo escritor Manuel António Pina.A apresentação da mesma foi pro-movida pela Câmara Municipal deSanto Tirso, no âmbito da inicia-tiva “Teatro nas Escolas”, com oobjetivo de fomentar junto dosalunos do I Ciclo do Ensino Bá-sico, o gosto pelas artes de palcoe, em particular, pelo teatro.

Desta forma, durante cincodias, os auditórios da Escola Se-cundária Tomaz Pelayo, da Biblio-teca Municipal e do Centro Cul-tural de Vila das Aves acolherama referida peça de teatro, num totalde 14 apresentações. Com ence-nação de João Luiz e interpreta-ção de Rui Spranger (que aindarecentemente pudemos ver naserie exibida pela RTP “Mulheresde Abril”), “O Tesouro” conta ahistória de um país de pessoastristes, assim designado porque,nesse país, as pessoas não podi-am fazer o que queriam, nem po-diam dizer o que pensavam, nemtampouco o que sentiam. Após oespetáculo, os alunos dos 30 es-tabelecimentos escolares envolvi-dos nesta iniciativa, tiveram aoportunidade ainda de dialogarcom o ator sobre o espetáculo eo 25 de Abril. |||||

Cerca de doismil alunos doI Ciclo foramao teatro

SANTO TIRSO // TEATRO

APRESENTAÇÃO DA PEÇA“O TESOURO”, DEMANUEL ANTÓNIO PINA

Visitar o salão nobre da sede daUnião de freguesias de Campo (S.Martinho e S. Salvador) e Negrelos(S. Mamede) nos dias em que oconcelho comemorava os 40 anosdo 25 de abril era conhecer umespaço completamente distinto.Tudo porque o agrupamento deescolas de S. Martinho se juntou àJunta de Freguesia e organizou umaexposição em que retratou os am-bientes que se viveram antes, durantee depois da revolução de Abril.

Percorrer o salão nobre da jun-ta de freguesia era recuar aos anossetenta. Numa das paredes a re-presentação da ditadura era fiel. Fo-tografias de Salazar espalhavam-seentre os principais símbolos do Esta-do Novo. A censura, as fardas usa-das na escola e o crucifixo que exis-tia em todas as salas de aula nãofoi esquecido. Assim como não foideixada de fora uma recriação dassalas de aula da altura. Na paredeoposta, grandes cartazes com cra-vos vermelhos, imagens de solda-dos que ficaram famosas represen-tavam o período revolucionário.“Há ali as duas senhas do 25 deabril: ‘Depois do Adeus’ e ‘Grândo-la Vila Morena’ e há também o car-taz da ‘poesia esta na rua’”, explicouo diretor do agrupamento, QueijoBarbosa. Numa terceira parede, operíodo pós revolução: “há váriostemas”, explicou o diretor, “a Euro-pa, o desporto, a autarquia, as obraspúblicas e o que foi o desenvolvi-mento económico, cultural e socialdepois do 25 de Abril”. No cen-tro, uma grande mesa expunha avisão que os alunos do quarto anodas escolas da união de freguesi-

as têm do 25 de Abril. Tanques deguerra, soldados, cravos e a bandei-ra nacional eram apenas algumasdas figuras que os mais pequenostransportaram para o papel.

Inaugurada no dia 24 ao somde algumas das músicas mais em-blemáticas da revolução, cantadaspelos mais pequenos, a exposiçãocontou não só com a presença dodiretor do agrupamento como dopresidente da Junta de Freguesia,Marco Cunha, e Nestor Borges, emrepresentação da Câmara Munici-pal. Queijo Barbosa mostrou-se, deresto, satisfeito com o resultado fi-nal e não deixou de sublinhar que“nunca é demais lembrar a revolu-ção dos cravos”. “Evidentementeque mesmo a democracia tem osseus defeitos, mas abençoada de-mocracia porque, ao contrário dostempos de ditadura, não temos umaguerra colonial, não temos presospolíticos, não temos censura nemtemos um ensino tão instrumenta-lizado”, referiu o diretor, dandoenfase à importância de recordarum facto histórico da dimensão do25 de abril.

Marco Cunha saudou o agrupa-mento por “sair do seu habitat na-tural” e se abrir à comunidade esublinhou a qualidade da exposi-ção. Também o presidente da Uniãoreferiu a importância do períododemocrático, uma vez que, conside-ra: “esta democracia que temos po-de não ser boa mas não há nenhummodelo melhor do que este”. Mar-co Cunha acredita que o 25 deAbril deve ser recordado todos osdias e, “se possível comemoradopelo menos uma vez por ano”. |||||

S. MARTINHO DO CAMPO // EXPOSIÇÃO

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VALE DO AVE18 | ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014

RIBA DE AVE // PACHECO PERERIRA EM CONFERÊNCIA

Bem-me-querassinaladia da Mãe

DELÃES // DIA DA MÃE

A Bem-me-quer celebrou no pas-sado dia 5 de maio o Dia da Mãenas suas instalações. Foi apresen-tada a história “Árvore Mãe” edi-tada pela Mercado Azul e dina-mizado um trabalho conjunto en-tre mães e filhos. A adesão foigrande, como já vem sendo há-bito, tendo sido esta atividade se-guida de uma pequena aula deZumba. O lanche, no final, reu-niu todos os participantes à voltada mesa. Entretanto, nos dias 31de maio e 1 de junho, a Bem-me-quer estará presente na Feirado Associativismo de Delães. |||||

José Pacheco Pereira foi o orador con-vidado da conferência sobre os 40anos de democracia que a Junta deFreguesia de Riba de Ave organizou,no âmbito das Comemorações do 25de Abril, realizada no passado dia 3de Maio. Perante um auditório reple-to, o historiador e comentador políti-co lembrou a liberdade de expressãoalcançada com a Revolução, depoisde “48 anos de ditadura sem um úni-co dia sem censuras”. Apesar da cri-se dos últimos anos, Pacheco Pereiraenumerou outras conquistas consegui-das pelo regime democrático, comoa mobilidade social e a criação deuma classe média, a redução da taxade mortalidade infantil e do analfa-betismo que singrava em Portugal.

O PASSADO EM RIBA DE AVEA conferência deu também o motepara Pacheco Pereira recordar a sualigação de juventude à vila de Ribade Ave, tendo sido fundador e sócionúmero 6 da COOPRAVE, Coopera-tiva de Consumo desta freguesia. “Foi

Na freguesia“conheci a realidadedo mundo fabril”

em Riba de Ave que conheci a reali-dade do mundo fabril, hoje ignora-do pelos jornalistas, o valor do tra-balho e da sua dignidade e o valorda mulher no mundo do trabalho”,afirmou José Pacheco Pereira.

Desses tempos de opositor doregime salazarista, o historiador re-cordou ainda o episódio de um con-certo que a COOPRAVE organizoucom o cantor Zeca Afonso, que aca-bou por não se realizar por ter sidoimpedido pela PIDE, num ato censórioque ficou na memória de muitos emRiba de Ave.

No final da iniciativa, Susana Perei-ra, presidente da Junta de Freguesia,mostrava-se satisfeita: “foi um privilé-gio termos connosco uma figura dacraveira de Pacheco Pereira a partilharhistórias e experiências que marca-ram um período e o caminho para aliberdade e democracia em que hojevivemos”, realçando, ao mesmo tem-po, “a importância destas comemora-ções para despertar consciências, emparticular entre os mais jovens”. |||||

Antologia de contosescritos por crianças

RIBA DE AVE // EXTERNATO DELFIM FERREIRA

No âmbito da XII Feira do Livro, osalunos do pré-escolar e primeirociclo do Externato Delfim Ferreira,em Riba de Ave, apresentaram, nopassado dia 1 de maio, o livro “Faze Pensa, Pensa e Faz - Antologia deContos”.

Esta antologia é constituída poroito histórias escritas e ilustradaspor crianças dos três aos dez anosde idade. Tendo como pano de fun-do o lema da escola, cada turma“pensou e fez” e assim nasceu estaobra. O auditório Doutor Aurélioacolheu este evento que teve a par-ticipação dos alunos, pais, profes-sores e funcionários.

A diretora pedagógica da equi-pa do pré-escolar e primeiro ciclo,Alzira Pereira referiu que “é muito

gratificante constatar que, após 52anos de história, quando se juntao que há mais antigo (o nosso lema)com o que há de mais novo nestacasa – as crianças… tudo continuaa fazer tanto sentido. Pela minhaparte, como filha do fundador des-ta instituição, só posso sentir-memuito feliz ao verificar que os valo-res e princípios da casa continuamtão bem compreendidos e que amensagem é intemporal…”

Este projeto contou com o apoioda designer Maria Abreu que ela-borou toda a paginação e compo-sição gráfica e foi coordenado pelaprofessora e colaboradora do En-tre Margens, Belanita Abreu. A obrajá está disponível e pode ser adqui-rida no Externato Delfim Ferreira. |||||

Recriações de comboios nacionaisem lego, entre os quais uma répli-ca do histórico Comboio Presiden-cial, vão estar em exposição no Mu-seu Nacional Ferroviário de Lousa-do, em Vila Nova de Famalicão, nospróximos dias 16, 17 e 18 de maio,

no âmbito do Encontro Ibérico deFãs da Lego que vai reunir participan-tes de Portugal e Espanha. A inicia-tiva é um dos principais pontos deatração do programa comemorati-vo do Dia Internacional dos Museuse Noite Europeia dos Museus. |||||

Comboios em lego

A Câmara Municipal de Vizela as-sinala, mais uma vez o mês demaio como o ‘Mês do Coração’e, como tal, está a desenvolvervárias atividades, ao longo dosfins de semana do mês.

O principal objetivo desta ini-ciativa é promover a atividade fí-sica e o bem-estar da população.Neste âmbito, e depois da megaaula de zumba do dia 11, é vez darealização no próximo domingo,do Duatlo de Vizela, a partir das10h30, com concentração naMarginal Ribeirinha. ||||

VIZELA

Maio mêsdo coração

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, S/N (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 517 - 15 DE MAIO 2014

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A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO

“MIGUEL ABREU

Ainda sou do tempo emque ia para a escolaa pé e brincava na rua.

Embora a viver atualmente em Guima-rães, Miguel Abreu é natural de Viladas Aves e aqui desenvolve a sua ativi-dade, sendo um dos rostos mais co-nhecidos da Casa dos Reclamos; im-portante empresa fundada em 1988pelo seu pai, Francisco Abreu Luís.Aos 40 anos, Miguel Abreu é sócioda referida empresa e, como tal, umdos mais dinâmicos empreendedo-res locais, ou não fosse a Casa dosReclamos uma referência nível nacio-nal na área das soluções de impres-são para publicidade e decoração “Santo Tirso conVida”… ou nem porisso? Cada vez mais conVida. De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise? Gastos que considero supérfluos. Habitualmente faz as compras emVila das Aves?Sim, tanto a nível pessoal como daempresa! Destaco o facto de a Casados Reclamos manter a ligação comalgumas destas empresas desde queiniciou a sua atividade à 25 anos atrás. A criação de uma sede fora das fron-teiras do concelho de Santo Tirso é:

Quais os seus locais de eleição noconcelho para: comer, beber, passe-ar, visitar? Felizmente a esse nível temos algunslocais agradáveis para usufruir. Nosúltimos anos, na minha opinião, asinstituições políticas começaram apensar no turismo mais a sério, infe-lizmente muitos ainda não percebe-ram que Portugal é um país ao pé domar plantado. Dentro do concelhodestaco o Amieiro Galelo, Parque daRabada, o Monte Padrão, MuseuAbade Pedrosa, Fábrica do Teles, As-sunção, Hotel Cidnay, Restaurante Cá-te-espero e ainda o Cantinho do João. Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……ia para a escola a pé e brincava narua. Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”? Sempre que falo sobre esse local. Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?Levava às Termas todas as pessoasque se banhassem no Rio Ave. O sucesso alcança-se mais facilmen-te com investimentos ou com umaboa equipa? Na minha visão apenas faz sentidoinvestir se tivermos uma boa equipa.Felizmente temos uma excelente equi-pa de trabalho, por isso investimos. A sua paixão pelo design continua-rá ao serviço da Casa dos Reclamosdaqui a 25 anos? Estarei com certeza, e espero que to-das as pessoas que trabalham comi-go também estejam! Eu tenho a sortede fazer o que gosto e trabalhar comquem gosto! O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves? O importante era que estivesse abertoquando a população tem tempo livre! |||||

‘Levava às Termastodas as pessoasque se banhassemno Rio Ave’INQURÉRITO A MIGUEL ABREU, SÓCIO DAS EMPRESASCASA DOS RECLAMOS E RITMOS CAMALEÃO

desnecessário, imperativo ou indi-ferente? Desnecessário, Portugal tem condi-ções para que possamos chegar aqualquer local em pouco tempo. O que falta a Vila das Aves para queconheça “a dimensão da Casa dosReclamos”? As pessoas conhecem a Casa dosReclamos, mas a verdade é que pos-sivelmente não conheçam realmentea dimensão dos trabalhos que aquise produzem. Como cabe a nós mu-dar isso estão todos, desde já, convi-dados a visitar as nossas instalaçõese a conhecer melhor o que fazemos. Eu faria um abaixo-assinado para...…mudar a política social. Penso quehá uma crise de valores que começaem quem está a governar o país. A quem oferecia uns óculos? A todos os que só vêem o seu umbigo!

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DESPORTO20 | ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014

DISTRITAIS

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MONTAGENS ELÉCTRICAS

MONTAGENS TELECOMUNICAÇÕES

PROJECTOS E ASSESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

AVES // CAMADAS JOVENS

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - AD OLIVEIRENSE 13 34

2 - FAMALICÃO 13 32

3 - TIRSENSE 13 32

4 - FC FELGUEIRAS 1932 13 32

5 - VARZIM 13 31

7 - GD JOANE 13 28

6 - RIBEIRÃO 13 28

13 158 - LIXA

RIBEIRÃO 1 - AD OLIVEIRENSE 1

GD JOANE 4 - LIXA 1

TIRSENSE 2 - VARZIM 0

FAMALICÃO 3 - FC FELGUEIRAS 1932 2

FC FELGUEIRAS 1932 - RIBEIRÃO

AD OLIVEIRENSE - GD JOANE

VARZIM - FAMALICÃO

LIXA - TIRSENSE

JORNADA 13 - RESULTADOS

JOR

N. 1

4 - D

IA 2

4

Juniores do Avescampeões de série

O Tirsense na receção ao Varzim do-minou a partida, embora os golos sótenham aparecido no segundo tem-po. A primeira parte foi muito dividi-da com poucos lances de perigo emqualquer área, no entanto, quem maisperto esteve do golo foram os jesuí-tas que poderiam ter aberto o ativo àpassagem do minuto 26, quando Ne-ra, converteu de forma irrepreensívelum livre direto, mas a que o guarda-redes Miguel defendeu também deforma excelente.

O empate persisita no segundo tem-po e só no minuto 70, a supremacia

CNS // DEPOIS DE VENCER O VARZIM

O TIRSENSE ASSEGUROU A MANUTENÇÃO NO CAMPEONA-TO NACIONAL DE SENIORES, NO PASSADO DOMINGO, AOVENCER O VARZIM POR 2-0, SOMANDO AGORA 32 PONTOS.

Tirsense asseguramanutenção

da equipa da casa se traduziu em golo.Zé Diogo, recém-entrado no jogo, fezo cruzamento para Gilmar rematarpara o fundo das redes. O Varzimprocurou reagir e acercou-se mais daárea adversária, mas sem conseguirconverter. A dez minutos do fim ebeneficiando de uma falha da defesavarzinista, o Tirsense ampliou a vanta-gem, com um bis de Gilmar.

Antes desta vitória, nota ainda pa-ra o empate trazido de Famalicão najornada anterior a uma bola. Assim,o Tirsense encontra-se na segundaposição com 32 pontos, juntamentecom o Famalicão e o Felgueiras 1932,menos dois que a Oliveirense, maisum que o Varzim e mais quatro que oRibeirão que está no acesso ao pla-yoff. Nota que o Tirsense é a equipacom menos derrotas (apenas uma),é a que tem mais empates (sete) esoma cinco vitórias. Na derradeira jor-nada, os jesuítas visitam o Lixa, últi-mo classificado e já despromovidocom 15 pontos somados. ||||||

TIRSENSE 2 - VARZIM 0TIRSENSE: PEDRO SOARES, QUEIRÓS (BENVINDO, 46),

PINHEIRO, GIL DIAS, NERA, FABINHO, CUCO, CARLOS

EDUARDO (DIOGO TORRES, 56), HUGO CRUZ, PEDRO

MAURICIO (ZÉ DIOGO, 66) E GILMAR. VARZIM: MIGUEL,

TIAGO LOPES, AGOSTINHO, GASPAR (NANI, 82), TELMO,

NELSINHO, RUI FIGUEIREDO MÁRIO CUNHA, 62), PEDRO

SÁ, AMILTON, TANELA E VÍTOR HUGO (TÓ BARBOSA, 35).

GOLOS: GILMAR (70 E 80). CARTÕES AMARELOS:

QUEIRÓS (21), NERA (39), AGOSTINHO (41), TIAGO LO-

PES (59), CUCO (81), NANI (86) E HUGO CRUZ (90+1).

O Futebol Clube de Vilarinhosagrou-se campeão da série A da1ª divisão e conseguiu o feitode subir à Divisão de Honra daAssociação de Futebol do Porto.

Para a subida, foram decisivasas vitórias nas duas últimas jor-nadas, nomeadamente a que foiconseguida contra o adversáriodireto, o Baião, onde o Vilarinhofoi vencer por 0-1 na penúltimajornada. No último jogo, dispu-tado no dia 4 de maio, venceuem casa por 1-0 o Ataense.

O Vilarinho acabou a tempo-rada com 68 pontos, mais seteque o Alpendorada, segundoclassificado. Teve um total de 20vitórias, oito empates e apenasduas derrotas.

Agora, a equipa de Vilarinhoirá fazer companhia ao vizinho S.Martinho que disputa também aDivisão de Honra.

S. MARTINHO PERDEO S. Martinho perdeu na últimajornada na visita ao Infesta por1-0, sendo que na jornada ante-rior venceu na receção ao S. Pedroda Cova por 3-2.

A cinco jornadas do final datemporada, o S. Martinho soma52 pontos e está numa posiçãoconfortável na tabela na quintaposição, na classificação da Divi-são de Elite da Associação deFutebol do Porto.

Na próxima jornada, o clubede S. Martinho do Campo recebeo Padroense, que se encontra nodécimo lugar com 45 pontos. |||||

Vilarinhosobede divisão

Os Juniores do Aves que já há al-gum tempo asseguraram a manu-tenção acabaram por vencer a suasérie de manutenção da II DivisãoNacional de Juniores, ao vencer noderradeiro jogo, o Fafe por 3-1, comum dos golos a ser convertido porRodrigues de forma espetacular. Estejovem atleta já chamado à equipaprincipal continua a surpreenderconseguindo marcar um golo depontapé de bicicleta que certamen-te ficará na memória de muitos.

Nas anteriores jornadas, os aven-ses empataram a três bolas na deslo-cação aos Amigos de Urgeses, istodepois de perder por 2-0 na deslo-cação ao Vianense.

Assim o Aves terminou a tem-porada no primeiro posto com 54pontos, os mesmos que o Fafe, masvencendo no confronto direto. Ga-rantiram a manutenção, além do Aves,o Fafe, Trofense e Vianense. Descemo Merelinense, Famalicão, Vitorinode Piães e os Amigos de Urgezes. |||||

Com os campeonatos a terminarem,vão-se queimando os últimos cartu-chos de uma época que já vai longa.

Assim, e começando pelos maispequenos, a equipa de Traquinasfoi derrotada pela Geração Benficade Famalicão por 1-3, em jogo acontar para a Liga Vale do Ave.

Já a equipa de Benjamins (na fo-to) venceu o Torneio de Guardizela,ao bater o Aves, no derradeiro jogo.A equipa de Infantis, que vinha deuma derrota na deslocação ao Águas

Benjamins vencemTorneio de Guardizela

Santas, voltou a escorregar. Destafeita recebeu e perdeu com o Fol-gosa por 1-5. Em relação aos Juve-nis, receberam e golearam os Le-ões da Seroa por 6-0.

Quem também goleou, foi aequipa Júnior de Futsal, que se des-locou a Água Longa e venceu poresclarecedor 7-1.

Pior sorte tiveram as meninas deRinge, que se deslocaram a S. Romãoe perderam por tangencial 0-1. |||||TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

VILA DAS AVES // RINGE

Page 21: Italiano Massimo Delle Cese entre

ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014 | 21

O Aves continua a somar resultadospositivos e, como tal, a perseguir a su-bida à II Divisão Nacional de Futsal.Depois de um interregno, os avensevenceram por 6-3 a equipa do Lavra-das, na receção no passado sábado.

Com estes resultados mantém-secomo quinto classificado agora com44 pontos e continua a um ponto dasubida, lugar que está a ser disputa-do por mais três equipas de formamais direta, quando faltam disputarapenas duas jornadas para o fim docampeonato da III Divisão.

Na próxima jornada, que será dis-putada no próximo sábado, os aven-ses deslocam-se ao Macedense, equi-pa já condenada, encontrando-se nopenúltimo posto com 11 pontos.

NEGRELOS FINALMENTE VENCEA equipa da Associação Recreativade Negrelos voltou a vencer depoisde nove derrotas consecutivas. Foi por2-3 na deslocação ao CSRDC Santi-ago, na penúltima jornada do campe-onato da Divisão de Honra de Futsal.

Com este resultado, a AR Negrelossubiu ao oitavo posto da geral, com37 pontos somados e a manuten-ção já garantida.

Na última jornada a equipa deNegrelos recebe o Bairro do Falcão,equipa que segue no décimo posto,com 33 pontos somados. |||||

Nuno Cardoso melhorAbarth na Falperra

Joaquim Fernandes noCampeonato da Europa

O Núcleo de Escolas Karate Portugal(NEKP) organizou o seu I Torneio dekaraté no dia 25 de abril, para osescalões de infantis kata, iniciados ejuvenis kata e kumite, cadetes e ju-niores só kumite. A prova decorreuno pavilhão da Escola Almeida Gar-rett em Vila Nova de Gaia e contoucom a participação de cerca de 300atletas, maioritariamente do norte, mastambém de Lisboa. A organização eos karatecas presentes elevaram onível desta iniciativa.

O Karate Shotokan Vila das Aveseste presente com dez atletas, conse-guindo seis lugares de pódio comquatro primeiros, um segundo e um

KARATE // I OPEN DE KARATE DO NEKP

Aves na lutapela subida

FUTSAL

terceiro. Em iniciados kumite, Léa Bar-ros ficou em 1º lugar (menos de37kg) e José Pereira em 2º lugar(menos de 54kg). Em juvenis kumite,Patrícia Bran-dão conquistou o 1ºlugar (menos de 45kg), Tánia Barrostambém o 1º lugar (menos de 50kgfeminino) e Júlio Silva o 1º lugar(menos de 50kg masculino). Final-mente, em juniores kumite, ManuelRibeiro ficou-se pelo 3º lugar kumite(mais de 61kg). Excelentes resulta-dos para estes jovens karatecas, de-monstrando o seu valor e qualidade.Não foram ao pódio Rui Neto, PedroAzevedo, Gonçalo Simões e JoséSampaio. ||||| OLOLOLOLOLGGGGGAAAAA PIMENTPIMENTPIMENTPIMENTPIMENTAAAAA

Os melhores karatecas da Europa es-tiveram na cidade finlandesa de Tam-pere que acolheu este ano o 49º Cam-peonato da Europa de Karaté na cate-goria de seniores, numa organizaçãoda European Karate Federation (EKF).

De Vila das Aves, e uma vez con-vocado pela federação nacional, es-teve presente Joaquim Fernandes naqualidade de árbitro. O mestre dekaraté fez arbitragens de elevada qua-lidade, razão pela qual foi chamado

para arbitrar em quatro finais, sendode referir que apenas se é seleciona-do para as finais quem arbitra bemnas eliminatórias.

Do Karate Shotokan de Vila dasAves esteve igualmente prevista a des-locação ao referido campeonato daatleta Ana Pinto. Contudo, e em virtu-de de não se terem reunidos os apoi-os necessários para a sua deslocação(cerca de mil euros) a mesma não podemarcar presença na Finlândia. |||||

Seis lugares de pódiopara Vila das Aves

Primeiro ThyrsoUrban Race em junhoNo dia 7 do próximo mês de ju-nho, o “Café do Rio”, no parqueUrbano da Rabada vai levar acabo, em parceria com a CâmaraMunicipal e os Trilhos Tirsenses,a primeira edição do Thyrso UrbanRace; prova que se partida marca-da para as 15 horas, na Praça doMunicípio e termina no referido

Parque da Rabada, em Burgães.O primeiro Thyrso Urban Raceinclui 10 quilómetros de corridacom 12 obstáculos pelo meio. Aorganização promete ainda sal-tos, escalada e até o convida arastejar. As inscrições podem serfeitas no Café do Rio ou atravésdo site www.trilhos-tirsenses.com ||||||

Nuno Cardoso voltou este anoa fazer a famosa Rampa da Fal-perra, conseguindo classificar-secomo o melhor Abarth em com-petição. O piloto avense agrade-ce o apoio demonstrado e mani-festa, desde já, esperar voltar a estamítica prova bracarense no próxi-mo ano. Tal como aconteceu noano passado, o pelotão do TrofeoAbarth 500 voltou a integrar alista de inscritos, naquela que foi

a única prova extra trofeu previs-ta para a presente temporada.

Entretanto, Nuno Cardoso foigalardoado como o título de pi-loto do ano Autosport 2013 -Troféu Abarth 500, com a publi-cação a elogiar a “rapidez e re-gularidade demonstrada duran-te toda a época”, fruto do pódioconseguido em todas as provase a vitórias em três das 10 corri-das disputadas. ||||||

AUTOMOBILISMO // TROFEO ABARTH

MODALIDADES

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Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

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DECORAÇÕES

Page 22: Italiano Massimo Delle Cese entre

DIVERSOS22 | ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego eFormação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Empregoindicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.)associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situaçõesem que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a suadisponibilização e a sua publicação.

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VILA DAS AVES

António Pereira da Costa (Rodriguinho)

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 87 anos de idade, falecidono Hospital de Guimarães no dia 8 de Maio de 2014. Ofuneral realizou-se no dia 9 de Maio, na Capela Mortuáriade Vila das Aves, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

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Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

LOUSADO

Maria Elisa da Rocha Ferreira

A família participa o falecimento do sua ente querida,natural de Lousado - V. N. de Famalicão, com 86 anosde idade, falecida no dia 7 de Maio de 2014. O funeralrealizou-se no dia 8 de Maio, na Capela Mortuária daVila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

S. TOMÉNEGRELOS

Maria da Assunção Fernandes da Silva

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tomé de Negrelos, com 79 anos de idade,falecida no Hospital de S. Tirso no dia 01 de Maio de2014. O funeral realizou-se no dia 02 de Maio, naCapela Mortuária da Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila dasAves.Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

FELGUEIRAS

Joaquim Teixeira Lopes

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Idães - Felgueiras, com 67 anos de idade,falecido no Hospital de Guimarães no dia 29 de Abril de2014. O funeral realizou-se no dia 30 de Abril, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo.Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILARINHO

Manuel Neto Fernando Pimenta Neto

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Moreira de Cónegos, com 51 anos de idade,falecido no Hospital de Guimarães no dia 27 de Abril de2014. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, na CapelaMortuária da Vila de Moreira de Cónegos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériodlocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Page 23: Italiano Massimo Delle Cese entre

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Por: Maria Helena

CARNEIRO (21/03 A 20/04)

Carta Dominante: 4 de Espadas, que significa

Inquietação, agitação. Amor: Poderá sofrer

uma grande desilusão com alguém que lhe é

muito próximo. Saúde: Faça algum tipo de

exercício de relaxamento. Dinheiro: Não se

distraia. Pensamento positivo: Vivo o presen-

te com confiança!

TOURO (21/04 A 20/05)

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa

Sonhos Premonitórios. Amor: Não seja tão

impulsivo, só tem a perder com isso. Se quer

ser verdadeiramente vitorioso, vença-se a si

próprio! Saúde: Cuide do seu aspeto físico.

Dinheiro: Não pense que o dinheiro estica,

se não for você a controlar-se, ele não se

controla sozinho. Pensamento positivo: Eu

tenho pensamentos positivos e a Luz invade a

minha vida!

GÉMEOS (21/05 A 20/06)

Carta Dominante: A Temperança, que signifi-

ca Equilíbrio. Amor: Se não controlar as suas

emoções poderá sofrer com isso. Utilize a

sua força de vontade conscienciosamente e

de modo sábio. Saúde: Dê atenção aos seus

dentes. Dinheiro: Período favorável. Pensa-

mento positivo: procuro ser compreensivo

com todas as pessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 A 21/07)

Carta Dominante: 4 de Ouros, que significa

Projetos. Amor: Alguém que lhe é muito espe-

cial vai preparar-lhe uma surpresa. Cultive a

alegria no seu coração e ela dar-lhe-á frutos

de Paz. Saúde: Não pense que Deus está mui-

to longe, ele está dentro de si. Dinheiro:

Cuide mais do seu bolso pois se não for você

a cuidar ninguém cuidará. Pensamento posi-

tivo: O Amor invade o meu coração.

LEÃO (22/07 A 22/08)

Carta Dominante: 8 de Copas, que significa

Concretização, Felicidade. Amor: Não deixe

que terceiros se intrometam na sua relação

afectiva. Saúde: Dê mais atenção à sua saú-

de, pois na verdade mente sã, corpo são.

Dinheiro: Período pouco favorável a grandes

investimentos. Pensamento positivo: Eu sei

que posso mudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 A 22/09)

Carta Dominante: Valete de Paus, que signifi-

ca Amigo, Notícias Inesperadas. Amor: Seja

prudente na forma como fala com quem gos-

ta. Saúde: O pensamento positivo é o melhor

remédio! Dinheiro: A sua vida financeira está

a passar por um período negativo, mas não se

preocupe, pois a ten-dência é para melhorar.

Pensamento positivo: Sou otimista, espero que

me aconteça o melhor!

BALANÇA (23/09 A 22/10)

Carta Dominante: Ás de Espadas, que signifi-

ca Sucesso. Amor: Estará muito carente, pro-

cure ser mais optimista quanto ao seu futuro

sentimental. A esperança é uma energia da

sua personalidade. Desenvolva-a! Saúde: Ten-

dência para alguns problemas digestivos. Di-

nheiro: Período positivo para colocar projetos

em marcha. Pensamento positivo: Eu tenho

força mesmo nos momentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)

Carta Dominante: 8 de Espadas, que significa

Crueldade. Amor: Sentir-se-á um pouco sozi-

nho no mundo, mas não é bem assim, afinal

tem tanta gente que gosta de si. Saúde: Pode-

rá ter algumas dores de ouvidos. Dinheiro:

Não desista de lutar, pois a vida nem sempre

nos sorri quando queremos, e o seu projeto

terá tempo de vingar e dar lucros. Pensamen-

to positivo: Eu acredito que todos os desgos-

tos são passageiros, e todos os problemas

têm solução.

SAGITÁRIO (22/11 A 21/12)

Carta Dominante: 3 de Paus, que significa

Iniciativa. Amor: Procure ser mais extroverti-

do, só tem a ganhar com isso. Saúde: Possí-

veis dores nas articulações. Dinheiro: Esta é

uma óptima altura para tentar reduzir os seus

gastos. Pensamento positivo: O Amor enche

de alegria o meu coração!

CAPRICÓRNIO (22/12 A 20/01)

Carta Dominante: O Julgamento, que signifi-

ca Novo Ciclo de Vida. Amor: Alguém para

quem você é muito importante vai dar-lhe um

bom conselho. Que a clareza de espírito este-

ja sempre consigo! Saúde: Tendência para

dores musculares. Dinheiro: Possível aumen-

to. Pensamento positivo: Vivo de acordo com

a minha consciência.

AQUÁRIO (21/01 A 19/02)

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa

Força na Adversidade. Amor: A sua capacidade

de entrega e sensualidade estarão melhores

do que habitualmente. Saúde: Sentir-se-á muito

dinâmico e com um acréscimo de força de

vontade. Dinheiro: Será ajudado na sua pro-

fissão. Pensamento: O meu único Juiz é Deus.

PEIXES (20/02 A 20/03)

Carta Dominante: A Torre, que significa Con-

vicções Erradas, Colapso. Amor: Poderá apai-

xonar-se ou aumentar o seu interesse por al-

guém. Saúde: Tenha muito cuidado com a sua

alimentação. Dinheiro: Os seus negócios têm

a possibilidade de dar certo. Pensamento po-

sitivo: Esforço-me por dar o meu melhor to-

dos os dias.

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Page 24: Italiano Massimo Delle Cese entre

A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 15 MAIO 2014

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 29 de maio.

Rali na pontesobre o Ave éa grande novidadeO RALI DE SANTO TIRSO 2014, ORGANIZADO PELA CÂMARA MUNICIPAL E PELOCLUBE AUTOMÓVEL DE SANTO TIRSO (CAST) VAI PARA A ESTRADA A 23E 24 DE MAIO JÁ COM O TRAÇADO DEFINIDO E COM A NOVIDADE DE A SUPER-ESPECIAL NOTURNA INCLUIR A PASSAGEM PELA PONTE SOBRE O RIO AVE.

O rali incluiu, naturalmente, as clas-sificativas já sobejamente conhecidas,nomeadamente, os troços da “Serra”e “Sra. da Assunção”, utilizados nes-te rali há quase 20 anos. Em relaçãoa edições anteriores da prova, as al-terações operadas melhoram o pro-duto que será oferecido às equipasparticipantes e ao público.

O Rali de Santo Tirso começa sex-ta-feira, 23 de maio, de tarde, comas habituais verificações técnicas edocumentais. Depois de uma primei-ra passagem pelo parque de assistên-cia instalado no Mercado Municipal,os carros rumam para a superespecialnoturna, um dos pontos alto da prova.

Disputada mesmo no centro dacidade, junto ao Parque D. Maria II eà Igreja Matriz de Santo Tirso, bene-ficiando, assim, de um anfiteatro na-tural onde se esperam milhares deespetadores, a superespecial apresen-ta este ano a novidade de levar asequipas à margem norte do rio Ave.Com efeito, o percurso foi estendidopara os 2,6 km, para atravessar aponte e proporcionar uma interessan-te zona de espetáculo perto da anti-ga estação de comboios de SantoTirso, onde um salto será certamenteum dos pontos de atração do rali.

Já no sábado, a prova começa pelas10 horas com uma dupla passagempelos troços da “Serra”, com 4,8 km, e“Sra. da Assunção”, com 7,3 km. Asprincipais alterações registam-se nestesegundo troço, com a partida a ter lu-gar na freguesia de Refojos e o finala ser encurtado para a zona da “Abe-lha”. O encurtamento do traçado foi

decidido com vista a minimizar o im-pacto do rali junto da população deS. Miguel do Couto, onde o troço cos-tumava ter o final. O Rali de SantoTirso termina pelas 14h15 em frenteà Câmara Municipal, com a cerimóniade pódio e entrega de prémios.

O presidente da Câmara, JoaquimCouto, reconhece que “o Rali de SantoTirso atingiu uma projeção local eregional que não pode ser negligen-ciável e que deve merecer por partedo município uma atenção especial”,com o objetivo de “manter uma provaque já é uma tradição” e, ao mesmotempo, “promover o turismo, nomea-damente o comércio, a hotelaria e arestauração”. Couto mostra-se, sobre-tudo, satisfeito por, ao fim de umainterrupção de 12 anos, o rali voltara ser organizado pelo Clube Auto-móvel e disse não ter dúvidas de que“o espetáculo está garantido”.

Já Carlos Guimarães, diretor deprova, explica que “este formato já estátestado, pelo que apenas foram intro-duzidas algumas alterações com vis-ta a incrementar o espetáculo, comofoi o caso da mudança na superes-pecial, e a atenuar os efeitos do ralijunto das populações por onde pas-sa, libertando percursos em zonas demaior densidade habitacional”.

Quem não faltou à apresentaçãodo rali foi o padrinho, Armindo Ara-újo, que deixou claro que é “um fer-voroso adepto do rali de Santo Tirso”,por ser realizado no concelho deonde é natural. “Podem sempre con-tar comigo para ajudar a fazer cres-cer o rali”, sublinhou. ||||||

DESPORTO // RALI DE SANTO TIRSO NA ESTRADA A 23 E 24 DE MAIO

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