Informe 15/05/2010 1a. INFORME JI Tabloide...

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MAIO DE 2 0102

Avaliar: como e por quê?

FALTA DE PROFESSORESAs notícias do início do ano, invariavelmente, incluem denúncias de

falta de professores em unidades de ensino. Dessa forma, a imprensacumpre seu papel de mostrar a situação e cobrar providências dasautoridades. A rotina de começo de ano letivo é a mesma. A novidade,porém, foi a mobilização de um grupo de alunos da Universidade Federaldo Espírito Santo (UFES) que, além de sugerir uma pauta que setransformou em matéria do jornal A GAZETA no mês de abril, protocolouuma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) sobre o assunto. Vejacomo tudo aconteceu na matéria “Alunos denunciam no MinistérioPúblico falta de professores na UFES” (A GAZETA, 27/04/2010).

O texto na íntegra você confere no perfil A Gazetana Sala de Aula no Orkut.

A editora Paulinas lança mais uma publicação que levará ascrianças para um mundo encantado. O livro “Pretinha de Neve e osSete Gigantes” é uma nova e bem-humorada versão de umclássico dos contos de fada transportado para a África, ondePretinha de Neve irá viver aventuras muito divertidas com seus“p e q u e n o s” amigos em busca de amizade e carinho.

A publicação conta a história de um Rei e sua família que viviamem um monte muito alto e frio, no coração do continente africano.Neste castelo vivia Pretinha, uma menininha muito espoleta quetinha mania de fazer uma pergunta atrás da outra. A mãe de

Pretinha era uma mulher muito boa e ótima doceira, mas ficou viúva cedo e acabou secasando com um Rei muito convencido e mandão, que adorava seus doces.

Pretinha não era uma menina muito feliz porque não tinha com quembrincar. Mas, algo misterioso e mágico aparece na sua vida e promete muitasave n t u ra s .

Não perca esta história fascinante!

As avaliações externas têm si-do a tônica da educação brasileiranos últimos anos. Nos mais di-versos níveis e com diferentesfunções, o fato é que os alunostêm se deparado com elas ao lon-go de sua vida estudantil. Avaliaré sempre preciso, mas os instru-mentos utilizados para isso pre-cisam ser bem construídos e osresultados devem, além de tra-duzir a realidade do ensino, serusados como bases para melho-rias. Avaliação que tem um fimem si mesma não serve para nada.

A prática pedagógica nos mos-tra que o ato de avaliar não temque ser necessariamente feito pormeio de provas, como tem sido ocostume. Perceber o que o alunojá sabe através de conversas, pelaproposição de desafios, jogos ebrincadeiras também é possível, epermite que o aluno demonstreseu conhecimento sem estresse,preocupação com nota, e sem acomparação com o rendimento deoutros colegas. O processo de en-sino-aprendizagem, nesses mol-des, costuma ser bem mais pro-dutivo e permite que a criançacrie suas próprias hipóteses, su-perando-as através da experimen-ta ç ã o.

Em palestra para o programa

Quem Lê Jornal Sabe Mais, dosjornais O Globo e Extra do Rio deJaneiro, em outubro de 2007, oprofessor José Pacheco, fundadorda Escola da Ponte de Portugal,dizia que os alunos que apren-diam pela metodologia da Ponte,produzindo portfólios com cincoevidências de aprendizagem, uma

delas um relatório, e estudandoem uma instituição sem série, tur-ma e prova, eram muito bem su-cedidos nas avaliações externasportuguesas. Eles não costuma-vam fazer provas, mas sabiam fa-zê-las porque construíam seu co-n h e c i m e n to.

Pacheco, nessa mesma ocasião,

deu um exemplo muito interes-sante sobre o que prova a prova:um aluno, em uma prova de Edu-cação Ambiental, tirou 10, massaiu da sala e jogou um palito depicolé no chão. Outro tirou notabaixa na prova, mas catou o palitoque o primeiro tinha jogado nochão e colocou no lixo. Com esse

exemplo, nos fez refletir sobre al-gumas questões: Qual deles efe-tivamente aprendeu? Para queserve o conhecimento, se não pa-ra ser aplicado na vida? E de quevale a informação que nada acres-centa, só ocupa espaço na cabeça?Enfim, o que a prova realmentep rova ?

Como é preciso acompanhar aspolíticas públicas de educação,que se preencham as avaliaçõesexternas e se façam rankings. Masque se use os resultados para quea melhoria efetivamente aconteça.E que a escola seja um ambientede descobertas: que o trabalho doprofessor não se resuma a fazeros alunos estudarem para provas;que o processo de ensino-apren-dizagem esteja inserido na vida;que os assuntos que virem objetode estudo na sala de aula façamsentido, tenham um significadopara os alunos; que se dê a chan-ce dos alunos levantarem e tes-tarem suas hipóteses, sem que oprofessor dê respostas prontas; eque, na hora da avaliação, se con-sidere o raciocínio do aluno e nãose exija a “resposta certa”, pois osaber tem muito mais sabor quan-do é construído e partilhado.

Cristina Moraes

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MAIO DE 2 010 3

O que prova a prova?As avaliações nacionais como SAEB, Prova Brasil e Enem ajudam de alguma forma a melhorar a educação no nosso país? Que ações

sua escola e/ou município tem implementado com base nos resultados dessas avaliações, para que a melhoria aconteça?

Proteger a infância

“Com certeza ajudam a melhorar a educação. São avaliações di-ferenciadas, sensitárias, o objetivo é diferente. Depois que sãorealizadas, são repassados para as escolas todos os dados, ex-plicitando os níveis em que os alunos estão. O educador, junto como coordenador pedagógico, estuda estes resultados para saber o quedeve ser feito dali por diante. Nestas avaliações nem todos osresultados são individuais; alguns são por turma e ambos servem deembasamento para o professor. Realizamos um acompanhamentosistemático com o coordenador pedagógico, professor e, claro, afamília, pois sua participação é fundamental nesse processo. Com osdados, o educador consegue fazer as intervenções que o aluno temnecessidade para que ele avance nas competências. Nós alcançamosresultados positivos com crescimento para os alunos.

Elizabete Gerlânia Sandrini é coordenadora das Escolas Municipais deEnsino Fundamental, na Secretaria de Educação de Colatina.

“Acredito que essas provas colaboram para a melhoria daeducação no país, pois elas cobram a habilidade de leiturados alunos. Por isso, costumo trabalhá-las na sala de aulaporque minhas avaliações são mais voltadas para leitura einterpretação de textos. Não adianta usar somente a gra-mática se ela não for aplicada para a interpretação de texto.A partir dessas provas, eu como professora, consigo tra-balhar com os alunos a questão da leitura e da escrita.Na sala de aula, nosso foco para que melhore esses re-sultados é a leitura de livros paradidáticos. Mas a educaçãoé um processo a longo prazo e os frutos serão colhidospelos alunos nas séries seguintes”.

Marta Aparecida Vergna é professora de Português de 6ª e 7ªséries da EMEF Elza Roni Scarparti, do município de Linhares.

n Converse com seus alunos sobre a in-fância, perguntando se gostam de sercrianças e pedindo que façam uma lista-gem das vantagens e desvantagens de terpouca idade.

n Promova uma discussão sobre a formacomo as crianças precisam ser educadaspara que cresçam saudáveis em todos osaspectos (físico, mental, psicológico, etc).Questione se todas as crianças têm, hojeem dia, resguardado o seu direito de seremtratadas com dignidade e respeito, na fa-mília e em outras instituições que têm opapel de educar. Deixe os alunos livrespara relatar situações vividas por eles oupor crianças que conhecem.

n Converse sobre recentes casos de maus

tratos e abusos cujas vítimas são crianças.Leia antecipadamente matérias de jornal ebusque em outras mídias como TV, rádio einternet, subsídios para abordar os assun-tos, de forma clara e adequada à idade deseus alunos. Uma boa fonte de pesquisa é amatéria “Violência contra criança cresce89,4% ”, publicada no jornal A GAZETA, de28/04/2010, e disponível na íntegra no per-fil A Gazeta na Sala de Aula no Orkut.

n Trabalhe a questão da necessidade de que ascrianças não aceitem maus tratos e abusos emhipótese nenhuma, denunciando mesmo queos autores sejam pessoas próximas a elas. Di-vulgue como denunciar (Disque-denúncia 181 eDelegacia de Proteção à Criança e ao Ado-lescente - 27-3132-1916).

n Convide um profissional da área de Psi-cologia ou Assistência Social e convoquetodos os que trabalham na escola para fa-zer um mapeamento e um monitoramentodas crianças que estão em situação de ris-co, e que possam ser vítimas de agressão.Conte também com o apoio de autoridadesjurídicas e da área de segurança para pro-mover a conscientização das famílias sobrea forma como se deve educar uma criança,deixando claras as implicações penais deatos de desrespeito à integridade das crian-ças e adolescentes.

n Promova ações que aproximem a escolada família, como dias com atividades emque crianças e pais brinquem juntos ouvisitas às residências dos alunos para co-nhecer a realidade deles.

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MAIO DE 2 0104 5

Amigos prediletos da natureza

O b j e t i vo :n Analisar problemas vividos pela populaçãodevido ao descaso em relação à natureza,emitindo opinião e propondo soluções.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura de matérias, destacando alagamen-tos nas ruas causados por bueiros entupidos.n Debate sobre o tema.n Análise de fotos e gravuras do descaso dapopulação com seu lixo, identificando as con-

sequências desse fato.n Painel com recortes de jornais, destacandolocais limpos e locais poluídos.n Relato oral e escrito.n Produção de cartazes e relatório.n Realização de teatros e brincadeiras.n Fechamento do projeto com apresentaçãodas atividades desenvolvidas.

Comentário:“O trabalho de equipe é muito gratificante e

Com a saúde não se brinca!O b j e t i vo s :n Promover a conscientização dos alunos sobre oshábitos de higiene, aplicando-os no cotidiano es-co l a r.n Relacionar a higiene a uma boa saúde.n Demonstrar os hábitos de higiene não só com opróprio ser, mas também com o ambiente em quese vive.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura oral da matéria “Casos de infecção des-cartados serão novamente avaliados”, publicada nojornal A GAZETA, de 10/07/09.n Discussão sobre os pontos relevantes da notícia,destacando a falta de higiene hospitalar.n Demonstração de bons hábitos de higiene.n Interação com os alunos sobre os bons e maushábitos de higiene.

n Desenho livre demonstrando a aprendizagemsobre o conteúdo.n Recorte e montagem dos “Amigos da higiene”,com itens básicos como sabonete e escova ded e n te .n Exposição dos trabalhos.

Comentário:“O jornal é uma fonte inesgotável de infor-

mações sobre acontecimentos do cotidiano.”

Profe s s o re s : Maria Neuzi, Carla Andréia e Ri-cardo Quaresma

E s co l a : EUM Fazenda Santa Helena

Série: Pré à 4ª

Município: São Domingos do Norte

A GAZETA – escola –família: parcerias que dão certo

O b j e t i vo s :n Divulgar o jornal A GAZETA entre as famílias.n Reforçar valores como companheirismo, amizade ere s p e i to.n Estreitar o relacionamento entre a escola e a família.n Buscar o apoio e o comprometimento das famíliasna construção de um espaço seguro, sem violência, noâmbito escolar.n Desenvolver atitudes de respeito e coleguismo nae s co l a .

D e s e nvo l v i m e n to :n Conversa informal sobre o assunto “Brigas na es-co l a ”.n Leitura da reportagem “Agressões nas escolas vãoparar na delegacia” (A GAZETA, 17/09/09).n Debate sobre o tema, identificando o que fazer paraevitar situações agressivas na escola.n Palestra com o presidente do Conselho Tutelar paraos alunos ressaltando, de acordo com o Estatuto da

Criança e do Adolescente, quais são seus direitos mastambém seus deveres, bem como as consequências deações indisciplinares para si mesmos e para os pais.n Divulgação da reportagem “Cuidado para não criarum brigão dentro de casa” (A GAZETA, 17/09/09),através de cópias que foram entregues às famílias.n Sessão de cinema com filme relacionado ao tema –DVD da Turma do Nosso Amiguinho “Quero paz”.

Comentário:“As atitudes de violência entre os alunos diminuíram

consideravelmente após os trabalhos, possibilitandoque a escola seja um ambiente adequado e agradávelao bom convívio social.”

Profe s s o ra : Gislanea Pazinato

E s co l a : EMEF Braço do Sul

Série: 1º ano e 1ª a 8ª série

Município: São Domingos do Norte

com o apoio do jornal ficou ainda melhor,pois é um suporte.”

Profe s s o re s : Maria Neuzi, Carla Andréia eRicardo Quaresma

E s co l a : EUM Fazenda Santa Helena

Série: Pré à 4ª

Município: São Domingos do Norte

Trabalhando diferentes gêneros textuais

O b j e t i vo s :n Identificar diferentes tipos de textos.n Conhecer as diversas utilidades dojornal, reconhecendo-o como umgrande meio de comunicação.

D e s e nvo l v i m e n to :n Conversa informal para apresentaçãoe manuseio do jornal pelos alunos,ressaltando a importância desse gran-de meio de comunicação e os serviçosprestados por ele à população.n Identificação de elementos presentesem um jornal diário (anúncios diver-sos, reportagens, notícias, cultura, en-tretenimento, poesias, receitas, etc).n Leitura e interpretação de uma re-ceita e de uma poesia, publicadas naGazetinha.AG, de 03/04/2010.n Trabalho com o tema “Meio am-b i e n te” – atividade de colagem sobre o“Dia Mundial da água”.

Comentário:“Todos participaram. O trabalho fei-

to na sala teve um ótimo rendimento.”

Profe s s o ra : Teresinha Dias Bianchi

E s co l a : EMEF Lacerda de Aguiar

Série: 3º ano

Município: P iúma

Antenado no tempo

O b j e t i vo s :n Reconhecer o jornal como portador de texto eidentificar sua estrutura e função.n Interpretar e ler símbolos e gravuras.n Ampliar o vocabulário.n Construir conhecimentos através da leitura dejornais.

D e s e nvo l v i m e n to :n Análise de texto informativo do jornal A GA-Z E TA .n Reflexão sobre a chuva que devastou o Rio deJaneiro recentemente, envolvendo questões comodesabamentos, deslizamentos e número de vítimas.n Conversa sobre a ação do homem na natureza e

as causas dos deslizamentos.n Leitura e interpretação do mapa de previsão dotempo publicado em A GAZETA, analisando ossímbolos e quadros que o acompanham.n Questionamento sobre a possibilidade de se pre-venir da chuva, consultando o jornal todos os dias.n Produção de texto sobre ações solidárias comfoco nos desabrigados pelas chuvas.

Profe s s o ra : Noemia Gonçalves Assafrão

E s co l a : EMEF Nova Esperança

Série: 4º ano

Município: P iúma

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MAIO DE 2 0106

Resgatando valores na PáscoaO b j e t i vo s :n Conhecer o significado da Páscoae seus símbolos.n Vivenciar o sentido da Páscoa.n Desenvolver a atenção, o racio-cínio e a criatividade.n Incentivar o gosto pela música.n Despertar o sentimento de soli-dariedade e o propósito de reno-vação da vida.

D e s e nvo l v i m e n to :n Conversa com os alunos sobre oque é a Páscoa e seus significados.n Apresentação e leitura de matériado jornal A GAZETA, do dia26/01/2010, sobre um menino quearrecadou R$ 280 mil para ajudar opovo haitiano.n Reflexão sobre a atitude solidáriado menino.

n Confecção de um “Presépio dossímbolos da Páscoa”.n Confecção de máscaras de coelho.n Produção de textos.

Comentário:“A atividade foi maravilhosa pois

além de relembrar a Páscoa, que éum momento de renovação, tam-bém serviu para lembrarmos de umvalor tão esquecido: a solidariedadeh u m a n a .”

Profe s s o re s : Andréa Caiano, Or-dan de Fátima Piffer e Poliana Dett-mann

E s co l a : EMEF Braço do Sul

Série: Educação infantil à 4ª

Município: São Domingos do Nor-te

H o n est i d a d eO b j e t i vo s :n Possibilitar o autoconhecimento.n Refletir sobre a honestidade eseus ganhos.n Resgatar valores esquecidos.n Estimular a criticidade.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura da matéria “Fraude emconcurso para aprovar famíliaP imentel” (A GAZETA,01 /02/2010).n Pesquisa em dicionário das pa-lavras desconhecidas.n Interpretação da matéria e dis-c u ss ã o.

n Conversa informal sobre a ho-n e s t i d ad e .n Realização da atividade “Osganhos da honestidade”. Orga-nizados em grupos, os alunosdescreveram os ganhos em se-rem honestos e as perdas dafalta de honestidade.n Partilha do trabalho dos gru-pos com a turma.n Elaboração de cartazes sobre ote m a .

Comentário:n “A atividade foi maravilhosa,pois possibilitou aos alunos ex-

pressar seus pontos de vista sobreo assunto. E mostrou a impor-tância do jornal A GAZETA co-mo excelente fonte de pesquisaem nos proporcionar novos co-nhecimentos através das variadasi n fo r m a ç õ e s .”

Profe s s o ra s : Andréa Barbosa eGislanea Pazinato

E s co l a : EMEF Braço do Sul

Série: 3ª e 4ª

Município: São Domingos doNo r te

Leitura e pesquisaO b j e t i vo s :n Conhecer diferentes meios deco m u n i c a ç ã o.n Despertar o interesse pela lei-tura e pela pesquisa.n Formar cidadãos leitores.

D e s e nvo l v i m e n to :n Apresentação do jornal A GA-ZETA e de sua estrutura.n Exploração do conteúdo da pu-blicação, enfocando a leitura dem a n c h e te s .n Pesquisa de títulos de notíciasque mais chamaram a atenção.

n Produção de texto a partir dostítulos selecionados.

Comentário:“Os alunos do 3º ano não co-

nheciam a estrutura do jornal eficaram empolgados com a des-coberta, participaram ativamente”

Profe s s o re s : Ivete Maria Ribei-roAndréia e Ricardo Quaresma

E s co l a : EMEF Nova Esperança

Série: 3º ano

Município: P iúma

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MAIO DE 2 010 7

* Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta naSala de aula* Mande sugestões para: agazetanasala-d ea u l a @ g m a i l .co m* Entre em contato pelo MSN: agazetana-s [email protected]

Pescaria Saudável

Fim de semana educativona Cidade-Saúde

Cariacica on-line

A Gazeta na Sala de Aula Informe é

uma publicação mensal da Gerência

de Comunicação Empresarial da Re d e

G a zeta

Coordenação do projeto Educar: L e-

tícia Paoliello Lindenberg de Azevedo

C o o rd e n a ção do programa A Gazeta

na Sala de Aula: Cristina Barbiero Mo-

ra es

Te l efo n e : (27) 3321-8456

E- m a i l : a g a zeta n a sa l a d ea u l a @ re d e g a-

zeta .co m . b r

Hot site: w w w.g a zeta o n l i n e.co m .

b r/sa l a d ea u l a

Jornalista Responsável: Moniky Kos-

cky (MTB ES 01456JP)

D i a g ra m a ç ã o : Alialba Custódio

I l u st ra ç ã o : Genildo e Arabison de As-

sis

C o l a b o ra ç ã o : Thalita Ramos, Luana

Damasceno e Ana Paula Salino

Pelo segundo ano con-secutivo, o jornal A Ga-zeta esteve presente naJornada Pedagógica, rea-lizada em Guarapari, en-tre os dias 16 e 18 deabril. E os monitores doA Gazeta na Sala de aulatambém marcaram pre-sença no evento.

Dezoito participantes doprograma foram contempla-dos com cortesias do encon-tro, que trouxe palestras comtemas como “Fracasso Esco-lar ” e “A fe t iv i d ad e”.

As monitoras de Cariacica, AndréaLyrio e Fabíola Fernandes, inovaramcom a criação de um blog dedicado aoprograma A Gazeta na Sala de Aula nomunicípio. No endereço w w w. ga ze-tac a r i ac i c a . bl o gs p o t . co m é possívelver fotos, histórico e enviar sugestões.Há ainda um espaço para entendermais como funciona o programa e pa-ra a divulgação de trabalhos. As fotosda “Oficina A” de Cariacica já estãodisponíveis por lá.

E as monitoras não pararam por aí.Também criaram um e-mail dedicado aoprograma (gazetacariacica.seme@ca -r i ac i c a .e s . gov. b r ), para ter uma comu-nicação mais próxima com os professoresparticipantes e possibilitar o envio dedúvidas, informações e reclamações. Issoé que é interatividade!

Agora é com os professores de Ca-riacica! Depois de presentes como esses,é só participar! E todos podem dar umaespiadinha no blog!

Seus alunos torcem o nariz para tudo o que ésaudável? Segue uma dica bem interessante quevocê pode aproveitar e fazer da hora da merendauma divertida experimentação!

M ate r i a lUma caixa com areia; varas de pesca; figuras de

jornais e revistas contendo imagens de frutas;frutas variadas correspondentes às figuras; car-tolina; cola e clips.

Como brincar:Cole as figuras na cartolina e coloque em cadauma delas um clips. Arrume-as na areia da caixa,como se colocam peixes na tradicional brin-cadeira junina da pescaria. Em uma mesa ao lado,coloque dentro de uma bandeja todas as frutascorrespondentes às imagens.Convide cada criança de uma vez a pescar umaimagem, pedindo que ela identifique em seguida afruta correspondente na bandeja.Promova um gostoso piquenique com as frutaspescadas pelas crianças, incentivando-as a provare saborear as opções oferecidas.*Essa brincadeira foi realizada na Creche Jeito deSer, em Vitória, e foi um sucesso!

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Fracasso escolar: umaanálise interdisciplinar

O Psicólogo AntônioManuel PamplonaMorais ressalta a

importância de orientarpais e professores sobrecondutas educacionais e

práticas escolares quefavoreçam o

desenvolvimento doa l u n o.

Considerando os aspectosque influenciam na questãodo fracasso escolar, qual de-les tem sido mais observadoem sua prática como psicó-logo? Em que sentido a par-ceria com os pais e profes-sores contribui para uma evo-lução positiva do quadroclínico da criança?

Como psicólogo clínico pos-so afirmar que são três os fa-tores que aparecem com maisfrequência em consultório: psi-cológicos, pedagógicos e neu-rológicos. Acredito que para sereverter os casos de fracassoescolar, pais e professores têmque estar envolvidos nas inter-venções clínicas. Atender so-mente a criança ou o adoles-cente, é partir do princípio queapenas eles são os responsáveisdiretos pelo próprio fracasso.Assim, orientações aos pais eprofessores propiciam que hajauma reflexão e mudanças sobrecondutas educacionais e práti-cas escolares que favorecem odesenvolvimento do aluno.

Comente sobre uma ten-dência comum na educaçãohoje em dia, a do Psicolo-gismo, e suas implicações na

prática da sala de aula.Tratar os distúrbios de apren-

dizagem como decorrentes so-mente de problemas psicológi-cos da criança/adolescente levaa uma visão unidirecional e sim-plista, já que os distúrbios ocor-rem dentro de contextos (fa-miliar, social e educacional) quenão podem ser descartados nemd e s p re zad o s .

Em recente palestra na Jor-nada Pedagógica de Guara-pari, o Sr. citou que pesquisasrecentes na Europa revelaramque nada menos que 80% dofracasso escolar é causadopela própria instituição deensino. Que ações ou omis-sões da escola podem levarao fracasso?

Os conteúdos e as práticaseducacionais são planejadastendo por base um aluno ideal.Sabemos que esse aluno idealnão existe fora da cabeça doseducadores. Cada criança ao in-

Rodrigo Souza

Pamplona foi um dos palestrantes da Jornada Pedagógica, em Guarapari, e abordou o tema “Fracasso Escolar”

OFICINA B “VALORES NO CO-TIDIANO E A CONSTRUÇÃO DAC I DA DA N I A”

GRUPO 5 (SÃO GABRIEL DA PA-LHA E COLATINA)Data: 31/05Horário: 13 às 17hLocal: São Gabriel da Palha

GRUPO 6 (ALTO RIO NOVO, SÃODOMINGOS DO NORTE E PAN-CA S)Data: 01/06Horário: 13 às 17hLocal: Pancas

MUNICÍPIO: DOMINGOS MAR-TINSData: 07/06Horário: 13 às 17hLocal a definir

MUNICÍPIO: VILA VELHAData: 08/06Horário: 8 às 12h e 13 às 17hLocal: auditório da SEMED

MUNICÍPIO: VITÓRIAData: 09/06Horário: 18 às 22hLocal: auditório da SEME

MUNICÍPIO: CARIACICAData: 10/06Horário: 18 às 22hLocal: SEME

gressar na escola carrega con-sigo experiências pessoais di-tadas pela família e por sua cul-tura. Desta forma, a maneira decada criança enxergar e analisaro real é diferente. Consequen-temente o que pode ser bom esatisfatório para um aluno podenão ser para outro, visto as di-versidades de cada um. Ser edu-cador é lidar com diferençaspessoais, o que exige um olharatento e diferenciado na sala deaula.

Comente sua afirmação:“O segredo dos bons profes-sores e pedagogos é nuncaesquecer que um dia foramcrianças, que um dia forama l u n o s”.

Essa afirmação não serveapenas para educadores, maspara pais e em todas as relaçõessociais que vivemos. Pensar des-sa maneira ajuda a compreendercomportamentos, emoções, an-gústias, medos. Ajuda a perce-

ber o mundo e torná-lo melhor.Não deixa morrer dentro de nósa criança que um dia existiu eque depois cresceu. Afinal decontas, aquilo que somos hojedevemos àquela criança que fo-mos, e foi ela que começou atrilhar o caminho de nossas lon-gas ou curtas vidas. Como An-toine de Saint-Exupéry afirmouem seu livro – O pequeno prín-cipe: "Todas as pessoas grandesforam um dia crianças. Mas pou-cas se lembram disso".

Antônio Manuel Pamplona Mo-rais épsicólogo clínico no atendimentode crianças e adolescentes comdistúrbios de aprendizagem e au-tor dos livros “Distúrbios deaprendizagem: uma abordagemps i co p ed a g ó g i ca ” e “A relaçãoentre consciência fonológica edificuldades de leitura”. É tam-bém Mestre em Psicologia daEducação pela PUC-SP.

SEMINÁRIO*Data: 22/06/2010Local: Centro de Convenções deVila Velha

l MANHÃ8h20 – Ca f é9h10 – Aber tura9h30 – Palestra “A construção devalores e o desafio de educar” –José Pacheco, fundador da Escolada Ponte (Portugal)11h30 – Painel com relatos dejornalistas de A GAZETA que re-ceberam o Prêmio Capixaba deJornalismo em 2009 – Vi l m a raFernandes (matéria “A vida alémdos muros do Adauto Botelho”) eElaine Vieira (matéria “Amor ban-dido: prisão mesmo fora da cela”)

l TA R D E12h30 – Almoço ao som das mú-sicas do CD “Se re l e p e”, de JoséAntônio Monteiro13h – Exibição do documentário“Siga minhas mãos” – direção deLuciana Gama13h50 – Apresentação de históriacom os artistas Cleverson Guer-rera e Jeanine Pacheco14h10 – Palestra “Valores na edu-cação: uma experiência de vida”,com Nourival Júnior15h10 – Sorteio de brindes e en-ce r ra m e nto

*O Seminário é um evento de capacitaçãopara participantes do programa A Gazeta naSala de Aula. Vagas limitadas. Converse comseu monitor e informe-se.