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FARMACOLOGIA CLÍNICA

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FARMACOLOGIACLÍNICA

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Objetivos da aula

• Variabilidade de resposta ao medicamento;• Princípios de monitoração da concentração terapêutica;• Ajustes do regime terapêutico em condições especiais;

Farmacologia Clínica

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MONITORAÇÃO TERAPÊUTICA

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MONITORIZAÇÃODEFÁRMACOS

DEFINIÇÃO:Estratégia baseada em método científico que propicie uma melhoravaliação dos efeitos terapêuticos dos medicamentosOBJETIVO:

• Individualização da dosagem• Toxicidade / Falência da terapia• Mudança (forma farmacêutica/estado de saúde)• Interação medicamentosa• Diagnóstico de não adesãoFORMAS:• Farmacodinâmica: pressão arterial, glicemia.....• Farmacocinética: Cp

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Monitorização:situações deuso• Fármacos com baixa índice terapêutico:

digoxina• Resposta farmacodinâmica difícil de quantificar:

agentes imunossupressores• Farmacocinética não linear:

fenitoína• Clearance instável:

patologias graves• Toxicidade confundidacom estado patológico:

ciclosporina:nefrotoxicidade vs rejeção de rim• Adesão tratamento crônico:

idade• Custo-efetividade:

aminoglicosídeos

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É importante para avaliar a posologia do fármaco no organismo

T1/2 = 0,693 . VD/CL

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EficáciaÉ a resposta máxima produzida por

um fármaco

PotênciaÉ a medida da concentração do

fármaco necessária para produzir determinada resposta

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Monitoração de drogas terapêuticas (MDT)

Por que obter níveis sanguíneos terapêuticos de drogas?

• verificar se alcançou concentração sanguínea adequada;

• verificar se a concentração está próxima do nível tóxico ouultrapassou (é útil conhecer a medicação e o seu índiceterapêutico): redução da dose;

• verificar se alcançou ou não o limite inferior da janelaterapêutica: aumento da dose.

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• sintomas de intoxicação com a posologia padrão: níveissanguíneos excessivos (provocados por outrosmedicamentos, insuficiência hepática, insuficiência renal);aumento dos níveis sanguíneos da droga livre (provocadospor alteração das proteínas plasmáticas, associação comoutros medicamentos);

• ausência de efeito terapêutico com a posologia padrão:níveis sanguíneos insuficientes (provocados por outrosmedicamentos, insuficiência renal);

Quais os fatores podem influenciar nos níveis sanguíneos das drogas?

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ABSORÇÃO

VIA ORAL

Absorção limitada: hidrosolubilidade, vômitos, enzimas e PH, esvaziamento gástrico, motilidade intestinal

Intenso metabolismo de primeira passagem

Fatores individuais: glicoproteína P nos enterócitos

Forma farmacêutica

Estrógenos: diminui o esvaziamento gástrico

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DISTRIBUIÇÃO

Vd = Q/Cp

Volume de distribuição: é o volume de líquido necessário para conter aquantidade total da droga no organismo (Q), na mesma concentração presenteno plasma (Cp).Reflete a extensão em que o fármaco está presente nos tecidosextravasculares.

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Ligação às proteínas plasmáticas . Albumina

. Alfa 1 - glicoproteína ácida

Débito cardíaco

Fatores que alteram a distribuição

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Conversão enzimáticaFígado (principalmente) e

rins, além de outros tecidos

Fármaco intacto ou metabólitosRins (principalmente) e fígado,

entre outras vias (leite materno, suor, saliva, lágrimas,

pulmonar)

Biotransformação Excreção ou depuração

ELIMINAÇÃO

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AA(s) e seus derivados (cisteina e glicina);Carboidratos e seus derivados (Ácido glicurônico e glicose);

Compostos simples (sulfato, acetato)

Principal enzima envolvida na fase 1: citocromo P- 450;Metabolismo: mecanismo de ativação e desativação;INDUÇÃO (barbitúricos) e INIBIÇÃO (cetoconazol) ENZIMÁTICAS;Influência da metabolização na depuração.

BIOTRANSFORMAÇÃO

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EXCREÇÃODEPURAÇÃO OU EXCREÇÃO RENAL

Filtração glomerular, reabsorção tubular ativa, passiva e secreção tubular ativa

Recém-nascidos e idosos: função renal menor

Reabsorção é dependente de PH

DEPURAÇÃO OU EXCREÇÃO BILIAR OU FECAL

Secreta tanto o fármaco quanto o metabólito na bile

Pode ocorrer circulação entero-hepática: benefício (medicamento), maleficio (Cannabis sativa, mercúrio, dentre outros); flora bacteriana

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FATORES QUE INTERFEREM NA DEPURAÇÃO

Patologias: insuficiência renal, hepática e cardíaca

Ligação às proteínas plasmáticas

Volume de distribuição

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FATORES TÉCNICOS DE LABORATÓRIO

Momento da coleta

Erro laboratorial

ADESÃO DO PACIENTE

Uso posológico incorreto (alta taxa)

Omissão total do medicamento

Causa mais freqüente em pacientes submetidos a terapia prolongada

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DOSAGEM DE PICO OU DO NÍVEL RESIDUAL

Deve ter alcançado o estado de equilíbrio dinâmico: requer emmédia 5 meias-vidas

Dosagem do Nível Residual: 15 minutos antes da próxima dose

Dosagem de Pico: 1-2 horas para via oral / 1 hora para IM e 30minutos para IV

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GRÁFICOS DE CINÉTICA CLÍNICA

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Quando obter amostras para Monitorização de DrogasTerapêuticas (MDT)?

• pacientes com sinais e/ou sintomas de intoxicação: duranteeste período;

• caso não seja possível: procurar colher a amostra a fim dedeterminar o pico máximo (deve saber o horário que foiadministrada a dose anterior);

• para saber se a posologia está adequada para produzir oefeito desejado: determinar o nível residual;

• tanto o pico máximo quanto o nível residual devem estardentro da janela terapêutica.

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Monitorização de drogas terapêuticas no laboratório

• o médico dever fornecer ao laboratório a amostra do pacientecom certas informações: droga(s) a serem determinadas, idadedo paciente, tempo decorrido desde a última dose até aobtenção da amostra, dose, via de administração e possíveismedicamentos que o paciente esteja utilizando;

• métodos de análise: Cromatografia líquida/gasosa,Cromatografia de camada delgada e Imunológico;

• MDT (aceitação em crescimento) muitas variáveisinfluenciando;

• laboratório deve ser altamente especializado.

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DROGAS ANTICONVULSIVANTES

ØFenitoína (Dilantin®); Primidona (Mysoline®); Fenobarbital(Gardenal ®); Carbamazepina (Tegretol®);

• geralmente são associadas;

• necessidade de ajuste posológico (nível residual);

• Primidona se transforma parcialmente em Fenobarbital(dosagem de ambas as substâncias);

• crises convulsivas freqüentes: melhor visualização da eficáciada medicação.

• método de análise: Cromatografia gasosa/líquida

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DROGAS ANTIDEPRESSIVAS

Ø Carbonato de Lítio (Carbolitium®) (depressão bipolar)

• método de análise (fotometria de chama);

Ø Antidepressivos Tricíclicos (Imipramina (Tofranil®),Amitriptilina (Elavil®) (depressão unipolar)

• método de análise (HPLC);

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DROGAS ANTIARRITÍMICAS

Ø Procainamida (anestésico)• administração via oral

Ø Lidocaína (Cloridrato de xilocaína®) (anestésico)• administração via IV

Ø Digoxina (Digox ®) (efeito inotrópico positivo)• o número de pedidos e a relativa facilidade de execução(imunoensaio) faz com que seja facilmente determinada emlaboratório de pequeno porte;

• uso disseminado, o índice terapêutico estreito e a naturezainespecífica dos sinais e/ou sintomas tóxicos leves a moderados(visão turva, confusão mental, diarréia, arritmias e alteração doECG) contribuem para a determinação dos níveis séricos da droga.

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ØCont. Digoxina

• interferentes no teste imunoensaio: substâncias que promovemreação cruzada;(terceiro trimestre da gravidez lactentes até seis meses de idade,pacientes com insuficiência renal e com hepatopatia grave)

DROGA BRONCODILATADORA

ØAminofilina ou Teofilina (tratamento da asma)

• janela terapêutica estreita;

• via oral ou IV;

• efeito cronotrópico positivo.

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ANTIBIÓTICOS

Ø Gentamicina (Garamicina®)

• praticamente não é absorvida via oral;

• ativos contra Pseudomonas aeruginosa;

• ototoxicidade e nefrotoxicidade;

• método de análise: imunoensaio.

Ø Vancomicina (®)

• praticamente não é absorvida via oral;

• ativas contra bacterias gram +;

• associada a gentamicina (sinergismo).

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CICLOSPORINA

Ø Ciclosporina A

• derivado fúngico e atividade imunosupressora;

• utilizada para evitar rejeição;

• via oral ou IV;

• método de análise: cromatografia líquida e imunoensaio.

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Ø OPIÁCEOS E OPIÓIDES

• morfina, codeína e heroína;

• geralmente injetadas, exceto a codeína;

• tempo detectável: 36-60 horas;

• metabólito da heroína e codeína = morfina;

• métodos de análise: mesmo das anfetaminas.

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Ø BARBITÚRICOS

• fenobarbital (gardenal®);

• via oral e IV;

• muito utilizado em suicídio;

• sangue ou urina juntamente como conteúdo estomacal;

• CCD método de triagem;

• Método confirmatório: Cromatografia líquida.

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Ø ACETAMINOFENO OU PARACETAMOL

• adultos: evitar doses acima de 4 g/dia (metabólito extremamentetóxico - N-acetil-p-benzoquinona );

• raros efeitos colaterais gástricos, renais e plaquetários;

• janela terapêutica relativamente estreita – suicídios;

• morte geralmen te: acima de 15 gramas;

• análise da droga: 4 horas após a ingestão da dose, a fim de atingiro pico máximo;

• métodos de análise: kits (métodos colorimétricos);

• dosa-se AST (TGO) para avaliar a função hepática.

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ØÁCIDO ACETILSALICÍLICO (aspirina®)

• toxicidade grave: acima de 50 mg/100 mL – acidose metabólica;efeitos gástricos, renais e plaquetários;

superdosagem: provoca piloroespasmo: retarda a absorção;

• análise da droga: 6 horas após a ingestão da superdosagem;

• CCD método de triagem;

• método confirmatório: Cromatografia líquida.

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FarmacogenéticaFarmacogenômica

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Farmacogenômica Farmacogenética

Estudo da variabilidade daexpressão individual de genesrelevantes a suscetibilidadede uma doença bem como areposta a uma determinadadroga em nível celular,tecidual, individual oupopulacional. Esse termo éamplamente aplicável aodesign de drogas, descobertae desenvolvimento clínico.

Estudo das variaçõesinterindividuais na sequênciade DNA que está relacionada àresposta a uma determinadadroga.

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DOENÇAS COM COMPONENTE GENÉTICO

Identificação do defeito genético

Diagnóstico

Medicina preventiva

Farmacogenética

Terapêutica

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Alvos do medicamento

Transporta-dores

Enzimas metabolisadoras

Farmacodinâmica Farmacocinética

Variabilidade na eficácia ou toxicidade

Farmacogenética

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Farmacogenômica

Afinidade do receptor pela droga

Droga atuando em produtos gênicos

ExcreçãoDistribuição

Absorção

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Farmacogenética

• Diferenças étnicas na distribuição dos alelos• Individualização terapêutica• Riscos x benefícios• Custos x benefícios• Desenvolvimento de medicamentos

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Farmacogenética

Principais vias que podem ser alteradas pelos polimorfismos

Alterações

-Absorção-Metabolismo-Transporte-Ligação do fármaco com os receptoresalvo

Possuem proteínas que realizam diversasfunções

Moléculas codificadas pelo DNA

Podem apresentar polimorfismos

Alteram a respostafarmacológica

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Farmacogenética

SeguroEfetivo

SeguroNão Efetivo

Não Seguro

Não Efetivo

Não SeguroEfetivo

O DNA afeta a nossa resposta aos fármacos