BELLUZZO Luiz Gonzaga AMundializaA a OdoCapitaleaExpansA OdoPoderAmericano 1

8/19/2019 BELLUZZO Luiz Gonzaga AMundializaA a OdoCapitaleaExpansA OdoPoderAmericano 1

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BELLUZZO, Luiz Gonzaga. A Mundialização do Capital e a Expansão do PoderAeri!ano. "n# O Poder Americano. Editora# $ozes. Petr%polis. p. &&&'&().

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Maria Con!eição +aares e Luiz Gonzaga Belluzzo

A Mundialização do Capital e a Expansão do Poder Americano

Formação e Expansão do Sistema Capitalista.

O !ir!uito do !apital er!antil arti!ulou a prieira -e!onoia undo-europia e siult/neo !o a 0oração dos Estados 1a!ionais Modernos no!2aado 3longo s!ulo 4$"3. Estes dois oientos 5o do !apital e o dosEstados6 essen!iais 7 0oração do sistea !apitalista não se !on0unde entresi. A Europa 0oi progressiaente integrada pelos !ir!uitos do !apital

er!antil, !u8o oiento era periodi!aente 9lo:ueado pelas guerrasintraeuropias. Os 9an:ueiros tiera u duplo papel, o de agentes daexpansão !apitalista e o de 0inan!iadores das guerras e da expansãoultraarina dos "prios. $*rios 9an!os :ue9rara !o as derrotas dospr;n!ipes ou !o os ex!essos de gastos do poder iperial e territ%rios deonde não se podia extrair ipostos e ex!edentes er!antis su0i!ientes para opagaento das d;idas. A lo!alização e o deslo!aento das prin!ipais praças0inan!eiras te uito a er não s% !o as rotas do !apital er!antil, as !oos !ain2os dos "prios.

Portugal e Espan2a tin2a 9urguesias na!ionais 0ra!as e tiera de se apoiar

nos 9an:ueiros do Mediterr/neo para as suas expans


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!apitais no er!ado interna!ional estaa denoinadas na sua oedana!ional.

O deslo!aento dos !entros do !apitaliso produz as odi0i!açn!ia dos !apitais e a rialidade entre pot>n!ias dão aeste sistea u dinaiso 0ant*sti!o, in!opat;el !o a noção de -estado

esta!ion*rio-, -e:uil;9rio de er!ado- ou -e:uil;9rio de poder-.+apou!o existe u padrão onet*rio est*el, !oo pretende postular asteorias onet*rias desde os e!onoistas !l*ssi!os ingleses :ue sepreandara e 9us!a de ua -!onstante-, na :ual se pudesse edir o alor dari:ueza uniersal. +ornar a oeda independente do poder pol;ti!o dos Estados ua o9sessão re!orrente dos e!onoistas, !oo o deonstra a proposta doPlano Kenes nas reuni


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estão asso!iadas 7 de!ad>n!ia da 2egeonia aeri!ana ou 7 !rise de0initia da-orde !apitalista-. Para outros, agora :ue os "prios ilenares D a ?ndia ea C2ina D estão sendo in!orporados 7 e!onoia !apitalista undial !ooEstados 1a!ionais independentes e o "prio Foiti!o ruiu, tratar'se'ia deua it%ria de0initia do !apitaliso li9eral e o !ain2o para ua -ordeunipolar-.

O 0ato :ue ais ua ez estaos nu oento de des!opasso entre ageoe!onoia e a geopol;ti!a, tanto na Europa :uanto na @sia, se es:ue!er asperi0erias sul'aeri!anas e a0ri!anas. 1ão estão 7 ista ne a -de!ad>n!ia do"prio aeri!ano-, ne o surgiento de u noo hegemon, ne o -0i da2ist%ria-.

Emergência do Poder Americano na Ordem Liberal Brgesa.

A &N Heolução "ndustrial a!res!entou o traço -li9eral- ao !ar*terintrinse!aente -interna!ional- e -er!antil- do !apitaliso ingl>s. Por outro

lado, ao eso tepo e :ue a Pax Brittanica !onstituiu a noa peri0eria edestruiu os sisteas produtios dos iprios ilenares, ta9 ipulsionouas industrializaç


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peri0eria produtora de atrias prias e alientosS T6 a eerg>n!ia das-noas- pot>n!ias industriais, !onstru;das 7 so9ra das relaçn!ia de noas pot>n!ias inaugurou u per;odo de granderialidade interna!ional. A disputa pela preein>n!ia e!oni!a intensi0i!ou apenetração de !apitais nas *reas proedoras de atrias prias e alientos,alterando a !on0iguração da !2aada peri0eria do undo !apitalista.

1os !apitalisos retardat*rios do s!ulo 4"4, o sistea 9an!*rio, :ue!on!entraa suas operaç


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de preços dos t;tulos e !orridas 9an!*rias su!edera'se na posteridade daGuerra Ciil.

1as ltias d!adas do s!ulo 4"4 e no in;!io do s!ulo 44, as pr*ti!as0inan!eiras espe!ulatias e os su!essios epis%dios de de0lação de preçossepre a!opan2ados de li:uidação dos deedores e de destruição da ri:uezado -p9li!o- D sus!itara surtos iolentos de !entralização do !apital e

peritira a !onsolidação do assi !2aado !apitaliso trusti0i!ado. Essa0ora -oderna- assuida pelo !apitaliso 0oi desenolida a partir dasodi0i!aç


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O e:uil;9rio entre as pot>n!ias e o padrão'ouro !l*ssi!o 0ora, !oo 8*en!ionaos, as ar!as registradas do apogeu da Orde Li9eral Burguesa,u !on8unto de pr*ti!as e instituiçn!ia- entre a "nglaterra e as

-noas- e!onoias industriais dos trsts e da grande !orporação, nas!idos naAlean2a e nos EUAS a ex!lusão das assas tra9al2adoras do pro!essopol;ti!o 5inexist>n!ia do su0r*gio uniersal6 e a !onstituição de ua peri0eria-0un!ional-, 0onte produtora de alientos, atrias prias e, so9retudo,0ronteira de expansão dos sisteas de !rdito dos pa;ses !entrais.

As trans0oraçs 0atores# os

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e0eitos das guerras undiais, as udanças no padrão onet*rio interna!ionale as alteraç


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prograas de esta9ilização na Alean2a e na Europa Central, as pol;ti!as destop and go na "nglaterra e a !rise e!oni!a no norte da Europa, geraradeseprego e tenss. Apartir da;, o Ban!o Morgan tornou'se o !arro !2e0e da enxurrada de

eprstios 9aratos para a Europa e Ari!a Latina.A orde li9eral !oeça a ruir de alto a 9aixo, tanto do ponto de istae!oni!o'0inan!eiro :uanto do ponto de ista so!ial e pol;ti!o. A !rise de&(W agraa a desorganização do sistea undial e lea ao surgiento deexperi>n!ias na!ionalistas e estatizantes de *rios atizes. 1o extreo li9eraldeo!r*ti!o, os EUA tenta a experi>n!ia do )e* (eal en:uanto a "nglaterrasai do padrão'ouro e 0az ua pol;ti!a de 8uros 9aixos e gasto p9li!o!opensat%rio. 1o !ontinente europeu, a graidade do deseprego, a de0laçãoe a !ontração do !or!io interna!ional de!orrente das desalorizaçn!ias do Eixo e leara 7 e!losão da "" Guerra Mundial.


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A guerra de &&R[& prooeu udanças radi!ais na geopol;ti!a da Europa,!u8os e0eitos se 0aze sentir at 2o8e e ar!ou ta9 a entrada e !ena deu noo poder undial# os EUA. Estes !opare!era 7s nego!iaç


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1a " Guerra, so9 o !oando do Coun!il o0 1ational e0ense, organisos!oo o ar "ndustrial Board, o United Ftates F2ipping Board e o ire!torGeneral o0 Hailroads esta9ele!era o !ontrole generalizado de preços, oplane8aento da rede de transportes, o ra!ionaento de alientos e de

!arão para a:ue!iento, a prograação de !opras do goerno e asustentação de u n;el eleado de disp>ndio p9li!o. Estas 0oras de!ontrole e !oordenação 0ora !opat;eis !o a su9ida expressia dos lu!rosdo setor priado e !o a eleação dos sal*rios reais, a despeito da dupli!açãodo n;el geral de preços entre &&( e &&). +al !oo o!orreria ta9 depoisda "" Guerra, a a!uulação de poder de !opra -represado- por parte das0a;lias !onsuidoras tee ipa!to signi0i!atio no desepen2o da e!onoiaaeri!ana no iediato p%s'guerra.

Proedores de aterial 9li!o, os Estados Unidos sa;ra da &a guerra na!ondição de pa;s !redor, o :ue a0etou pro0undaente, !oo 8* 0oi dito, as

nego!iaç


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preços internos e tapou!o re!on2e!ia o de!l;nio de seu poderio e!oni!o e0inan!eiro.

A -so9realorização- da li9ra e a -su9'alorização- de outras oedas,prin!ipalente do 0ran!o, !ausou, ao longo do tepo, o apro0undaento dosdese:uil;9rios do 9alanço de pagaentos e pressn!ia predat%ria leasse 7 guerra destrutia de preços e 7:ueda dos sal*rios noinais. 1o /9ito onet*rio e 0is!al o Estado enoleu'se nas operaç


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de !rdito !o a edição do Glass'Fteagall A!t. A isto se 8untara, aindat;idos, os prograas de gasto p9li!o destinados a estiular a re!uperaçãodo eprego.

Apesar de tudo isso, a e!onoia aeri!ana !ontinuaa e ar!2a lenta eso0reu ua noa re!essão e &(# Hooseelt, ata!ado pela direita, resoleu-e:uili9rar o orçaento-. Os sinais de re!uperação 0ire s% apare!era depois

:ue a "nglaterra de!larou guerra 7 Alean2a e aio de &RW e !oeçou aordenar a !opra de aterial 9li!o. E &R&, ainda antes da Pearl =ar9our aprodução industrial estaa RW] a!ia do n;el o9serado e &, antes dadepressão.

Os EUA entrara na guerra !o reseras !onsider*eis de re!ursos não'epregados D tanto de !apa!idade industrial instalada :uanto de ão'de'o9ra. Mas a 0orte re!uperação prooida pela deanda ilitar iria exigir,uito rapidaente, a -!onersão- da indstria !iil. O papel da o9ilização9li!a no !res!iento r*pido da e!onoia ine:u;o!o# E &RW D apesar daexpansão o9serada durante o 1e eal D o gasto p9li!o 0ederal

representaa apenas ),] do P"B. E &RR, os gastos do goerno 0ederal!2egara a T,(] do produto interno 9ruto.

A parti!ipação aeri!ana nas duas guerras 0oi, se dida, pe!uliar ede!isia. 1ão s% entrara tardiaente nos dois !on0litosDe && e &R& D!oo, protegidos pelos o!eanos Atl/nti!o e Pa!;0i!o, os EUA não so0reradanos e seu territ%rio !ontinental. Assi, a utilização de seu enorepoten!ial e!oni!o 0oi realizada e !ondiç


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(a Constrção Poltica / Crise da +egemonia Americana.

O surgiento de ua noa orde undial tee de esperar at o 0i da ""Guerra Mundial, :uando se !onstitui a 2egeonia aeri!ana so9 a gide dopadrão'd%lar, no interior de ua orde geopol;ti!a 9ipolar, :ue diidiu o

undo e duas es0eras de in0lu>n!ia. Os EUA eergira da "" Guerra Mundial!o u pro8eto !laro de a0irar sua posição de pot>n!ia 2egeni!a doundo !apitalista. Este prop%sito era 8usti0i!ado e teros de eitar as!onse:V>n!ias desastrosas do -isola!ioniso- :ue guiou a pol;ti!a aeri!anano prieiro p%s'guerra.

A ar!a registrada deste per;odo do ap%s guerra a su9ordinação dae!onoia 7 pol;ti!a. O e!onoista aeri!ano Mi!2ael =udson, e seu liroSperimperialism 1ota de HodapI tee a priazia de deselar asu9ordinação da e!onoia 7 pol;ti!a no pro!esso de !onstrução das instituiçn!ia, a !riação das

1açn!ias e dos supostosautoatisos do padrão'ouro. Por isso, os prin!;pios :ue in0orara a!onstrução da noa orde estaa !laraente dirigidos !ontra o :ue 2aiaso9rado do el2o "prio 9rit/ni!o.

Assi, e prieiro lugar, os EUA aliara'se !o a União Foiti!a noprop%sito de desontar o sistea !olonial :ue serira de 9ase de sustentaçãoao "prio 9rit/ni!o. Fegundo, os EUA ontara u sistea de instituiçn!iasdo Eixo derrotadas e desaradasS (6 a su9stituição no Oriente Mdio do

ta9uleiro ontado pelas ex'pot>n!ias iperiais, Yrança e "nglaterraS R6 atentatia de estender a gendarmerie 7 es!ala glo9al. Ao al!ançar o extreo'oriente, !ulinou na adoção de ua estratgia de !ontenção e relação 7


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C2ina, o :ue propi!iou o desenoliento a !onite do Japão, da Coria do Fule de +aian.

A expansão undial do !apitaliso so9 a 2egeonia aeri!ana uda adiisão interna!ional do tra9al2o e o es:uea !entro'peri0eria proposto pela2egeonia inglesa, tanto por:ue a natureza e a diensão do noo !entro radi!alente di0erente :uanto por:ue a sua expansão para 0ora e a

in!orporação de peri0erias 0un!ionais não !orresponde ais 7 diisão !l*ssi!aentre u !entro produtor de anu0aturas e ua peri0eria produtora deatrias prias. Coo 8* 0oi dito, a e!onoia norte'aeri!ana, desde o s!ulo4"4, siultaneaente grande produtora de anu0aturas, atrias prias ealientos. Assi, a sua expansão para 0ora não se d* apenas ne0undaentalente pelo !or!io, as, so9retudo pelas 0iliais do grande!apital 0inan!eiro trusti0i!ado. Este doinante internaente desde o 0inal dos!ulo 4"4 e interna!ionalente desde o !oeço do s!ulo 44.

1o segundo p%s'guerra, a expansão da grande epresa ai prooendopaulatinaente o apare!iento de 0luxos !oer!iais entre pa;ses :ue são, na

erdade, !or!io entre atrizes e 0iliais. Este oiento ai se deslo!andodo Atl/nti!o 1orte para a Ari!a Latina, aançando depois para o Pa!;0i!o. Ao!2egar 7 @sia uda noaente a diisão do tra9al2o e :ue esta região setorna grande produtora de anu0aturas 9aratas e iportadora de atriasprias. Estas odi0i!aç


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!oo a sua parti!ipação na 0oração das reseras e diisas dos 9an!os!entrais. A !ontinuada desalorização do d%lar, ao proo!ar a :ueda dasre!eitas e do alor das -reseras de %leo- denoinadas na oeda aeri!ana,est* ta9 na orige dos dois !2o:ues do petr%leo de0lagrados e &( e&. Esta -!rise do d%lar- !2egou a sus!itar, no 0inal dos anos W, astentatias de sua su9stituição por ireitos Espe!iais de Fa:ue, ou se8a, atios

l;:uidos eitidos pelo Yundo Monet*rio "nterna!ional e lastreados e ua-!esta de oedas-.

A de!isão do YE de su9ir unilateralente as taxas de 8uros aeri!anas eoutu9ro de & 5antes do ^ !2o:ue de petr%leo6 0oi ua resposta 7 inestidade europeus e 8aponeses, toada !o o prop%sito de resgatar a suprea!iado d%lar !oo oeda de resera. Ao ipor a regeneração do papel do d%lar!oo standard uniersal atras de ua eleação se pre!edentes das taxasde 8uros, e &, os EUA, al de de0lagrare ua !rise de li:uidez para osdeedores do +er!eiro Mundo, dera o derradeiro golpe nas pretens


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ri:ueza !apitalista e o rentiso se apliou de 0ora generalizada. A!elera'seas utaç


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nais &T 1ota de HodapI. Muito e9ora a aior par!ela dos atios 0inan!eirose !ada pa;s se8a de propriedade dos seus residentes, !res!eu 9astante aparti!ipação !ruzada de inestidores estrangeiros, !o a li9eralização doser!ados de !/9io e desregulaentação dos !ontroles so9re os 0luxos de

!apitais. O alor da assa de atios 0inan!eiros transa!ion*eis nos er!adosde !apitais de todo o undo saltou de !er!a de UF_ T tril2


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A su!essão de epis%dios de -in0lação- de atios e de ris!o de !rises te sidoen0rentada D at agora !o su!esso D pela pol;ti!a onet*ria aeri!ana.Assi 0oi na aguda !rise do hedge0&nd Long 2erm Capital !anagement e&) :uando os adinistradores de ri:ueza, surpreendidos por oientos9rus!os e não ante!ipados de preços, 0ora o9rigados 7 li:uidação de posiçi!a. O 0ato :ue, ao longo dos ltios W anos, a pol;ti!ae!oni!a aeri!ana ostrou'se !apaz de !opati9ilizar tr>s o98etios# &6adinistrar as !ondiçn!ia do seu er!ado0inan!eiro, ediante interençn!ia 0inan!eira introduziu !onstrangientos iportantes# as taxas

de 8uros e de !/9io se tornara ais sens;eis 7s 9rus!as udanças deexpe!tatias dos possuidores de ri:ueza. Para estes pa;ses, a noa integração0inan!eira te sido a!opan2ada de 0re:Ventes pro9leas de li:uidez externa,!o aplas 0lutuaç


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A %ea&irmação do Poder Americano.

1os anos W, !oo 8* 0oi dito, a ruptura do padrão'd%lar 0ixo, a derrota do$ietnã e as !rises do petr%leo, 9alançara os pilares do poder aeri!ano. Aaioria dos analistas !ontinuou a pro!laar a derrota de0initia da 2egeoniaaeri!ana, eso depois de &)T :uando a !rise 8* tin2a sido superada e os

EUA aançaa na direção de u poder glo9al.A ulnera9ilidade do d%lar !oo oeda interna!ional 0oi !ontornada pela da

-diploa!ia do d%lar 0orte- do goerno Heagan 5$oler6, exe!utada sepiedade no in;!io dos anos )W & 1ota de HodapI. O 0ortale!iento do d%lar,!oo oeda de resera e de denoinação das transaç


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do poder de !opra dos sal*rios apoiada e iportaçn!iasde li:uidez, de renda real e de !apitais do resto do undo... A retoada do!res!iento aeri!ano se 0ez !o ua 0unção de o0erta glo9al !orendientos !res!entes e grande !apa!idade de resposta aos est;ulos da

deanda. X eleação do d0i!it !oer!ial aeri!ano !orresponde uatentatia de o9tenção de saldos !oer!iais !res!entes dos deais pa;sesindustrializados. Exportar a solução para todos, enos para a e!onoiadoinante, !u8a solução iportar 9arato`. &) 1ota de HodapI

A pol;ti!a e!oni!a de Heagan D !o seu d%lar superalorizado, enoresd0i!its orçaent*rios e nas !ontas de !or!io D 0oi !2ua -!riadeira- para ospa;ses da @sia, e parti!ular para o Japão, Coria e +aian. Esse 0oi o per;ododos grandes super*its !oer!iais 8aponeses, taianeses e !oreanos. Oapare!iento dos 9an!os, !orretoras e seguradoras 8aponesas no !en*rio das0inanças glo9ais 0oi o produto ineit*el da a!uulação dos enores

ex!edentes 0inan!eiros, de!orrentes dos su!essios e !res!en'

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tes super*its !oer!iais do Japão, prin!ipalente, !o os EUA, as ta9!o a Europa.

uando, por, e eados dos anos )W, os EUA resolera reerter a9rutal alorização do d%lar, :ue 8* 2aia !ausado danos :uase irrepar*eis *sua indstria, 0oi dado u sinal !laro de :ue, pelo enos -esta parte da 0esta-estaa prestes a a!a9ar. Os 8aponeses 0ora o9rigados a engolir a alorização

do en, o :ue, por u lado, a0etou suas exportaç


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As praças 0inan!eiras -interna!ionalizadas- de =ong Kong e Fingapuraintegrara'se rapidaente ao !oplexo -asi*ti!o- e 0oração, atras dos9an!os lo!ais e estrangeiros a; sediados. Estes 0luxos !ruzados de inestientodireto, de expansão do !rdito e, ais tarde, de apli!açs ai deslo!ando aparti!ipação de seus par!eiros asi*ti!os e ter!eiros er!ados, ao esotepo e :ue estiula as iportaç


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rea0ira o !ar*ter essen!ialente -!oletiista- 5e a!roe!oni!o6 da noadin/i!a de reprodução do !apitaliso !entral. Ua exi9ição pr*ti!a da-a!roe!onoia pol;ti!a- do Poder e da Hi:ueza Aeri!anos, 0undados nasrelaç


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pelo a!ordo de +eerã de && durou pou!o, graças 7 insta9ilidade do FisteaMonet*rio "nterna!ional e aos !on0litos !res!entes nos pa;ses *ra9es :ue seagraara !o a derru9ada do 4* do "rã W 1ota de HodapI. O ta9uleiro pol;ti!o'ilitar no Oriente Mdio não deixou de oer'sea!eleradaente desde então. A estratgia da interenção preentiaprosperou. 1o !aso do Oriente Mdio, os EUA não esperara para su9stituir a

el2a gerdarmerie !olonial !oo o!orreu no !aso do $ietnã. "nteriera etodos os !on0litos, 0izera tratados unilaterais !o o Egito e !o "srael,apoiara prieiro o 4* do "rã e, :uando este 0oi derru9ado pela -reoluçãoxiita- e &, arara o "ra:ue na longa guerra :ue se seguiu, apoiandoFadda =ussein :ue iria a derru9ar duas d!adas depois. A Ar*9ia Fauditaantee'se at 2o8e !oo o ni!o aliado 0iel dos EUA, depois das udançassu!essias de alianças e dos !on0litos nos deais pa;ses *ra9es.

entro da l%gi!a da expansão !ont;nua e peranente da presença ilitar noundo, os Estados Unidos antiera as antigas 9ases, instaladas ap%s a ""Guerra Mundial dentro da União Europia e expandira'se para o leste

europeu, depois da iplosão da União Foiti!a. As 9ases ais re!entes, noentanto estão lo!alizadas e pa;ses possuidores de petr%leo ou nas atuais0ronteiras russas e !2inesas da @sia Menor & 1ota de HodapI. O 0ato de :ueas 9ases ilitares no exterior responde, e suas tare0as ltiplas, a!oandos das 0orças aradas e da espionage norte'aeri!anas, nãouni0i!ados internaente, pertur9a e distor!e uitas ezes as in0oraç


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inestiento direto d*s 0iliais glo9ais. b ta9 o segundo aior 0inan!iadordo d0i!it aeri!ano atras da retenção de reseras ultosas apli!adas et;tulos da d;ida p9li!a.

1o !oeço do s!ulo 44" est* !on0igurada ua noa anatoia dageoe!onoia !apitalista. O !re9ro o poder de !ontenção e de !ontrolegeopol;ti!o da superpot>n!ia 2egeni!a e o !oração da e!onoia undial

!ontinua sendo a sua gigantes!a e!onoia !ontinental. O pulão por onderespira e se expande a -a onda de glo9alização aeri!ana- a @siaressurgente, e parti!ular a C2ina. A ;ndia apesar de sua 0orte taxa de!res!iento e de ser ua pot>n!ia ati!a não u ator 0inan!eiro releantena glo9alização do !apitaliso, 8* :ue ao !ontr*rio do sudoeste da @sia, nãopossui praças 0inan!eiras interna!ionais releantes para o oiento de!apitais. A el2a Europa !ontinental, at 2* pou!o ua 0ortaleza er!antil :uein!lu;a apenas & pa;ses, ant'se e !res!iento lento. A União Europiaapare!e 2o8e !oo u enore estago 7s oltas !o a digestão dospro9leas a!uulados desde a paz de && na sua -0ronteira oriental- e

retoados !o a desestruturação da União Foiti!a. A @0ri!a tornou'se u!ontinente e desagregação pelo 0ra!asso do desenoliento autnoodepois da des!olonização. A Ari!a Latina !ontinua ua zona endiidada de9aixo !res!iento. A Hssia, depois do desantelaento do "prio 0i!ouisolada e e!onoi!aente depauperada, e9ora !ontinue ua grandepot>n!ia ilitar. A aior zona de insta9ilidade e!oni!a 5o petr%leo6 e pol;ti!a5guerras su!essias6 !ontinua sendo o Oriente Mdio, onde o son2o ilsonianoda paz uniersal e da autodeterinação dos poos se tornou u pesadelo.

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1otas de Hodap

1ota & ' P*gina &&# 1ão 2* odelo l%gi!o do tipo -teoria o98etia- do $alor:ue d> !onta das !ontradiç


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