SAE Cirúrgica - Gastrotomia, Gastrostomia e Gastrectomia

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GASTROTOMIA, GASTRECTOMIA E GASTROSTOMIA Andressa Pereira Constatino Duarte Iane Karina Sananda Kayrone Thaline Marques EQUIPE:

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GASTROTOMIA, GASTRECTOMIA E GASTROSTOMIA

Andressa Pereira

Constatino Duarte

Iane Karina

Sananda Kayrone

Thaline Marques

EQUIPE:

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ANATOMIA DO ESTÔMAGO

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GASTROTOMIA

É uma abertura na parede anterior do estômago através de uma incisão abdominal para obtenção de acesso e exploração do seu interior.

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PRINCIPAIS INDICAÇÕES:

Explorar sangramentos no trato gastrointestinal superior;

Realizar biópsia de tecido; Remover lesões gástricas;Retirada de corpos estranhos

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GASTRECTOMIA

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GASTRECTOMIA

Gastrectomia é um procedimento cirúrgico de ressecção parcial ou total do estômago e têm sua maior indicação para o tratamento do câncer gástrico.

1881 - Billroth 1887 – Schltter

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PATOLOGIA:

95% dos canceres gástricos são adenocarcinoma.

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FATORES DE RISCO:Região geográfica;Dieta; Idade (maior de 50 anos – 5% abaixo dos 40 anos);Sexo (principalmente masculino);Alcoolistas;Tabagistas;Histórico familiar de câncer de estômago;Pólipos gástricos;Gastrite crônica.

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DIAGNÓSTICO

História ClínicaEndoscopia;Exames de imagem, especialmente raios-X e tomografia computadorizada;

Biopsia.

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SINTOMAS:Dor epigástrica;Vômitos;Emagrecimento;Plenitude pós prandial;Astenia.

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TRATAMENTO:

Gastrectomia parcial ou total (associadas a outros tratamentos)

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TIPOS DE GASTRECTOMIA:PARCIAL:

(Billroth I): É a ressecção de uma porção doente do estômago através de uma incisão abdominal e estabelecimento de uma anastomose entre o estômago e o duodeno. Ela é realizada para remoção de uma lesão benigna ou maligna localizada no piloro ou metade superior do estômago.

(Billroth II): É uma ressecção da porção distal do estômago através de uma incisão abdominal e estabelecimento de uma anastomose entre o estômago e o jejuno. Essa manobra é realizada para remover uma lesão benigna ou maligna no estômago ou duodeno.

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GASTRECTOMIA TOTAL: É a remoção completa do estômago e estabelecimento de uma anastomose entre o jejuno e o esôfago. A cirurgia é feita como procedimento possivelmente paliativo ou curativo pela remoção de uma lesão maligna do estômago e metástases nos nódulos linfáticos adjacentes.

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 INCISÃO:

Aberta (Laparotomia) Fechada (Laparoscopia)

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NO PÓS – CIRÚRGICO O PACIENTE APRESENTA:Conseqüências nutricionais, agudas ou crônicas; anorexia; diarréia; Síndrome de Dumping; perda de peso; anemia; desnutrição protéico-energética.

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CUIDADOS COM O PACIENTE SUBMETIDO A GASTRECTOMIA.PRÉ-OPERATÓRIO

Orientar sobre jejum (período mediato); Tranquilizar o paciente;

Orientar o abandono de álcool e tabaco (período mediato);

Dar informações sobre o ato cirúrgico;

Investigar medicações e alergias; Encaminhar o paciente à SO;

Orientar rotina do hospital e da SO; Retirar esmalte de unhas caso estejam pintadas;

Investigar comorbidades como DM e HAS; Orientar sobre alimentação líquida;

Realizar introdução de SNG quando necessário; Checar jejum e lavagem gástrica se necessário;

Realizar exame físico e monitorar SSVV; Realizar tricotomia se necessário;

Investigar hábitos alimentares; Investigar cirurgias anteriores;

Investigar história familiar; Administrar drogas pré-anestésicas;

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CUIDADOS COM O PACIENTE SUBMETIDO A GASTRECTOMIA.PÓS-OPERATÓRIO

Colocar paciente em Fowler; Adm. alimentação pela SNG e observando possíveis obstruções;

Observar aspectos do líquidos drenados pela SNG;

Orientar o paciente quanto a retirada de pontos;

Observar aceitação ou não da dieta após retirada da SNG e anotar;

Orientar limpeza da FO;

Observar retorno do peristaltismo; Orientar sobre o tipo de alimentação que pode ser ingerida;

Administrar analgésicos se prescritos; Orientar sobre a volta às AVD;

Observar sinais flogísticos; Orientar sobre novas rotinas dependendo do tipo de cirurgia;

Realizar curativo da FO segundo os protocolos da instituição;

Orientar o paciente sobre a continuidade do tratamento clínico;

Orientar e incentivar deambulação precoce; Dar apoio emocional necessário.

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GASTROSTOMIA

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DEFINIÇÃO

É um procedimento cirúrgico que estabelece a comunicação direta do estômago com o exterior;

Vias de acesso para realização: Laparotomia EndoscopiaLaraposcopia

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INDICAÇÕES

Descompressão GástricaAdministração de AlimentosHidrataçãoMétodo auxiliar de dilatação esofágica

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CONTRA-INDICAÇÕES Intolerância ao dreno 

Quando possível sondagem nasogástrica 

Ascite importante 

Coagulopatia

 Doença da parede gástrica 

Cicatrização deficiente 

Peritonite 

Carcinomatose peritoneal 

Varizes gástricas 

Refluxo gastresofágico grave 

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TIPOS DE GASTROSTOMIA

Operatórias (Temporárias ou Permanentes)

Tipo Stamm

Tipo Witzel

Tipo Depage Janeway 

Tipo Beck-Carrel-Jianu 

Tipo Patton 

Tipo Spivack-Watsuji 

Percutâneas

Gastrostomia Endoscópica Percutânea (GEP)

Gastrostomia Radiológica Percutânea (GRP)

Gastrostomia Laparoscópica

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SELEÇÃO DA TÉCNICA IDEAL

Peso corporal do paciente (obesos dificultam a técnica percutânea) 

Presença de doenças preexistentes (ex. estenose de esôfago que também prejudica a técnica percutânea)

Duração do procedimento (temporário ou permanente)  Contra-indicações à anestesia geral (preferindo, assim, técnicas que usem anestesia local) 

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COMPLICAÇÕES

Dor local 

Infecção no local da saída do cateter 

Infecção da ferida operatória 

Hemorragia gástrica 

Fístula gástrica (podendo provocar peritonite grave e fatal) 

Fístulas gatrocutâneas após retirar o cateter 

Complicações anestésicas 

Complicações relacionadas ao cateter (entupimento, ruptura dele ou do balão, função inadequada, tração inapropriada com retirada involuntária) 

Perfuração Gástrica 

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GASTROSTOMIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PRÉ-OPERATÓRIO

Orientar os pacientes e os familiares sobre o procedimento;

Avaliar as condições da pele onde será realizada a incisão cirúrgica;

Realizar a tricotomia, SN.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO

Observar se há vazamento do suco gástrica pela incisão; em caso positivo e SN, trocar o curativo;

Proteger a pele com as pomadas prescritas pelo médico;

Manter a sonda na posição colocando uma fina faixa de fita adesiva ao redor da sonda e prendendo-a em seguida, firmemente, no abdome;

Avaliar a pele ao redor da gastrostomia diariamente;

Fazer a higiene oral com frequência;

Observar os cuidados relativos à alimentação e iniciar dieta líquida, cpm.

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TIPOS DE DIETA ENTERAL

1. Dieta caseira

2. Dieta industrializada

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CUIDADOS COM A DIETAConservar a dieta na geladeira;

Retirar da geladeira apenas o volume a ser administrado, 30 a 45 minutos antes do horário da administração;

Não aquecer a dieta;

Utilizar a dieta até 24 horas após o seu preparo;

Posicionar o paciente sentado ou deitado com as costas elevadas durante a administração da dieta e por mais trinta minutos;

Conectar o frasco com dieta ao equipo, preencher o equipo com a dieta e conectar a sonda;

Administrar o gotejamento e o tempo de infusão da dieta;

Administrar toda a dieta, desconectar o equipo, lavar com seringa com 10 a 15 ml de água a sonda;

Reunir todo o material, lavar as mãos;

Lavar o equipo e o frasco da dieta corretamente.

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CUIDADOS COM A SONDA DA GASTROSTOMIA

Evitar a entrada de ar pela sonda durante a alimentação;Introduzir água pela sonda, após a alimentação, tanto para hidratar o paciente quanto para evitar a obstrução da sonda;

Pedir ao paciente que relate qualquer tipo de desconforto durante a alimentação;

Observar o funcionamento intestinal;Controlar o peso do paciente diariamente;

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CUIDADOS COM O ESTOMA

O estoma não deve ser tocado nas primeira 8 – 12 horas após a instalação;Antes de limpar o estoma, lave as mãos com água e sabão. Seque-as bem. Limpe o estoma com sabão neutro e agua morna usando uma gaze;Após limpeza, o dispositivo de fixação (cogumelo externo) deve ser recolocado em sua posição original, conforme a marcação próxima ao estoma. É importante que o fixador não esteja apertado junto à pele, sob o risco de lesioná-la;

O desposicionamento ou tração do cateter de gastrostomia podem ser evitados realizando fixação do mesmo no abdome com uma fita hipoalergênica (micropore ou fita de silicone para pacientes com fragilidade capilar).

Se houver desposicionamento do cateter ou, até mesmo, saída total do mesmo, a administração da dieta deverá ser interrompida e o médico ou enfermeiro devidamente capacitado para tal será chamado para avaliar o reposicionamento do mesmo cateter ou de um cateter novo.

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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERIOPERATÓRIO

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HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Investigar – os motivos que levaram

a realização da cirurgia;

Avaliar a cavidade oral, dentição ,

língua abdome e reto;

Realizar entrevista e exame físico;

Investigar os seguintes fatores:

Alterações na ingestão de alimentos

decorrentes de inapetência;

Disfagia ou refluxo esofágico;

Consumo de álcool, tabagismo;

História pregressa de doenças

gastrintestinais ou cirurgias;

História familiar de doenças

gastrintestinais como câncer;

Hábitos intestinais;

Uso de medicamentos, etc.

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PRÉ-OPERATÓRIODE RE IE

Ansiedade O paciente se manterá calmo Tranquilizar o paciente;Deixá-lo em local tranquilo antes da cirurgia;Mostrar ao paciente que é um procedimento necessário para seu bem-estar;

Conhecimento deficiente O paciente apresentará conhecimento acerca da cirurgia e cuidados

Explicar rotina do hospital;SO;Tipo de cirurgia;Tipo de anestesia;Dar orientações para o pós-anestésico e pós-cirurgico;Informar sobre o possível diagnóstico de câncer.

Dor O paciente terá dor diminuída/não apresentará dor

Administrar analgésico cpm; Avaliar características da dor;Investigar possíveis causas e acalmar o pacienteAvaliar permeabilidade de sondas;Investigar retenção urinária e gases. (pós)

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PÓS-OPERATÓRIO DE RE IE

Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais

O paciente manterá dieta equilibrada

Avaliar aceitação ou não da dieta;Administrar alimentação prescrita;Observar permeabilidade da sonda;Monitorar náusea e êmese;Orientar nutrição equilibrada após alta;Anotar todas as informações.

Padrão respiratório ineficaz

O paciente apresentará padrão respiratório normal

Colocar o paciente em Fowler;Realizar mudança de decúbito e realizar massagem de conforto;Incentivar deambulação precoce; Orientar a execução de respiração dirigida;Incentivar a tosse;Adm 02 se prescrito.

Risco para lesão oral

O paciente não apresentará lesão oral e nos lábios

Umedecer os lábios do paciente com espátula envolta em gases umedecidas.

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REFERÊNCIAS: MEEKER MH, ROTHROCK JA. Cuidados de enfermagem ao paciente

cirúrgico.10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997

BROMBERG,

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-estomago

http://www.inca.gov.br/rbc/n_46/v03/pdf/artigo6.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-28032001000400011&script=sci_arttext

http://www.scielosp.org/pdf/csp/v13s1/1430.pdf

http://sbnperj.com.br/wp-content/uploads/2014/05/cuidados_pacientes_com_gastrotomia.pdf

http://depotz.net/readarticle.php?article_id=2521

http://revista.fmrp.usp.br/2011/vol44n1/Simp4_Gastrostomia_e_jejunostomia%20atual.pdf