Monografia 1 Aldo

download Monografia 1 Aldo

of 36

Transcript of Monografia 1 Aldo

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    1/36

    UNIVERSIDADE C ATÓLICA DE PETRÓPOLIS

    Sobre a questão do homem e da ciência de nosso tempo segundo a

    obra A rebelião das massas de José Ortega y Gasset.

    Petrópolis, 2005

    2

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    2/36

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    3/36

    )

    We do not know what is happening to us, and this is

     precisely what is happening to us, not to know what is

    happening to us: the man of today is beginning to be

    disoriented with respect to himself, dépa*sé , he is outside of 

    his country, thrown into a new circumstance that is like aterra incognita+ -.2/

     1ós não sabemos o que est acontecendo conosco e isso é precisamente o que est acontecendo conosco, não saber oque est acontecendo conosco% o homem de hoe estcomeçando a icar desorientado em respeito a si próprio,dépa*sé, ele est ora de sua terra, lançado numa no"acircunst4ncia que é como uma terra incognita6

    7osé $rtega * 8asset

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    4/36

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    5/36

    Sinopse

    Este ensaio trata de um tipo de homem que domina a nossa ci"ili:ação de maneira

    esmagadora mas desconhece e não tem nenhum interesse pelos próprios princ;pios que

    undaram tal ci"ili:ação que possibilita a qualquer homem desqualiicado e indisciplinado um

    enorme potencial técnico e social+ Esse homem é um primiti"o, ao contrrio do mundo que o

    nutre, protege e satisa: deseos, pois tal homem est alheio aos ele"ados princ;pios que

    undaram nossa ci"ili:ação+ &ostra como esse homem est echado em si mesmo com uma

    sensação de plenitude, apesar de estar desligado da subst4ncia da "ida que é o perigo, e como

    é o mundo marcado pela democracia liberal undamentada na técnica produti"a que

     possibilita a "ida de tal homem+ (a: uma analise da psicologia desse homem e como ele

    necessariamente "ai agir de orma direta e "iolenta para impor suas opini

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    6/36

    "ntrodu#ão

    Esse trabalho procura e@plicar em primeiro lugar e@plicar as teorias de 7osé $rtega *

    8asset -AA3B-.55 escritas em li"ros anteriores à ?ebelião das &assas e que são necessrias

    ao seu entendimento e ao deste trabalho+ Cnicialmente trataBse da sua "isão da "ida humana

    como biograia, como traetória e como dom e mérito, a questão do que é a técnica, sua

    import4ncia não muito clara à "ida humana e os tr>s estgios da técnica para a consci>ncia

    humana e sua ilosoia relacional e perspeti"ista como resposta à problemtica da ilosoia

    moderna, que é essencialmente a separação entre o interior e e@terior+

    ' técnica é um modo de agir essencialmente humano que oi se tornando cada "e:

    mais necessrio à "ida humana ao longo da história e da sua e"olução e da sua dominação do

    mundo natural, até que tornou poss;"el a criação de um mundo a parte, de uma sobrenature:a

    onde o homem habita mais conorta"elmente+ Para isso oi necessrio o desen"ol"imento da

    consci>ncia do homem sobre a técnica, até sua clara "isão de si mesmo como homemB

    técnico, ou sea, o conhecimento da técnica como ato intr;nseco e essencial da "ida humana+

    Para $rtega, antes dele esse tema nunca ha"ia sido tratado com a proundidade merecida pela

    sua import4ncia+

     1a segunda parte trataBse da rebelião das massas como um enDmeno social e

    caracter;stico da contemporaneidade+ ProcurouBse a:er o que $rtega chama de dissecação do

    homemBmassa6% e@plicar o tipo de mundo que "ai originar esse tipo de homem e comparaBlo

    com os homens e@celentes e os homens comuns de outrora, mostrar como tem caracter;sticas

    de ambos sem ser adequadamente nenhum dos dois+ 'pontar como a sua "ida é inaut>ntica

    segundo o conceito de "ida como oi tratado anteriormente, como a limitação e o perigo que

    sempre oram presentes são aastados de sua "ista por esse mundo+ E por im concluiBse como

    esse tipo de homem "ai necessariamente agir impondo suas opini

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    7/36

    'tra"és da técnica o homem rein"enta a sua própria "ida e ambiente ser"indo não

    apenas para satisa:er as suas necessidades mas em ultima instancia para in"entar e satisa:er 

    no"as necessidades+ #om essa no"a realidade dominando o hori:onte humano, o homem

     passa a "i"er num mundo completamente subugado pela técnica e perde a consci>ncia da

    "ida enquanto limitação e risco+ $ hori:onte da "ida lhe oerece ambas possibilidades de

    e@pansão dos seus deseos e conseqFentemente de si mesmo+

    Esse homem tão satiseito materialmente pelo mundo que o circunda, senteBse senhor 

    de si e do mundo+ 1essa prepot>ncia ele se echa em si mesmo, não aceitando nenhuma

    inst4ncia superior a si+

    #omo esse homem, tendo tomado o mando do mundo, não se responsabili:a pela sua

    manutenção e usurui tudo que oi duramente constru;do ao longo da história como se

    hou"esse aparecido naturalmente, h o perigo de que toda essa estrutura comple@a que é a

    nossa ci"ili:ação "enha a dar lugar à sel"a, à barbrie+ E esse perigo é tanto maior quanto a

    nossa população mundial é inteiramente dependente de todas as ddi"as que essa ci"ili:ação

    lhe presenteia atra"és da técnica+

    ' conclusão desse trabalho é como esse tipo de homem "ai encarar o conhecimento,

     preerindo a técnica "isando a produção de bens do que a ci>ncia "isando o conhecimento

     puro como um bem em si+

    A

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    8/36

    $. %ressupostos te'ricos!

    “Eu sou eu e minha circunstancia.”1  7uan $rtega * 8asset propncia mundana+

    $ conceito capital de $rtega é o de circunst4ncia, que secon"erteu num termo técnico e tem longa "ida no pensamento por ele inspirado, bem como no uso da l;ngua espanhola+2

    ' circunst4ncia não de"e ser entendida apenas como e@terna, ;sica ou geogrica+ $

    interior, que é constituinte do segundo eu6 na proposição “Eu sou eu e minha

    circunstância”, também é e@terior a ele, o sueito+ $ termo usado, circunst4ncia, no singular,

    e@plicita a import4ncia que $rtega d a ele+

    $ conceito de !mwelt   alemão encontrado na obra de Gusserl é anlogo ao de

    circunst4ncia, representando o mundo que me rodeia, não apenas como mundo de coisas bens

    ou "alores, mas principalmente como mundo prtico+ “" eu # insepar$%el da circunstância e

    n&o tem sentido a parte dela.”'

    ' e@pressão !mwelt , no entanto, ora antes usada pelo biólogo 7+ "on !e@HFll em suas

    Cdéias para uma concepção biológica do mundo -.-3 e ainda no t;tulo de seu li"ro !mIelt

    und CnnerIelt der Jiere -.--+ !e@HFll propunhaBse a introdu:ir na biologia um conceito

    mais rigoroso que o de milieu  e en%iroment   tais como eram usados pelo darIinismo e se

    encontram em Killian 7ames 8reat men and the En"iroment+ 1ão demorou muito para que

    - $?JE8' * 8'LLEJ, 7+ $bras #ompletas "ol+M% ?e"ista del $ccidente+ -.59+ &adri% ?e"ista del $ccidente,-.59+ p+ 2222  (dem: p+20A3  (bidem% p+ 222) !1'&!1$, &iguel+ E@ist>ncia e Pessoa+ -.)5 )pud: $?JE8' * 8'LLEJ, 7+ $bras #ompletas "ol+M%?e"ista del $ccidente+ -.59 p+222

    .

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    9/36

    osse usado no antigo sentido de milieu+ Procurando sal"arBlhe o signiicado introdu: !e@HFll

    os termos  *erkwelt   e Wirkungswelt + $rtega ad"ertiu no prólogo à tradução espanhola da

    Cdéias para uma concepção biológicas do mundo, de !e@HFll%

    e"o declarar que sobre mim e@erceram, desde -.-3,grandeinluencia estas meditaçncia nãomeramente cient;ica, mas cordial+ 1ão conheço sugest

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    10/36

     1ós não "i"emos apenas em nós mesmos, mas nos relacionandoU desta maneira

    $rtega prop

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    11/36

    outras decis

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    12/36

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    13/36

    e onde resulta que estes atos modiicam ou reormam acircunst4ncia ou nature:a, conseguindo que nela haa o que nãoh+ +++ Pois bem, estes são os atos técnicos espec;icos dohomem+ $ conunto deles é a técnica, que podemos, desde logo,deinir como a reorma que o homem impncia,negação, problema e ang=stia+ -/

    Para ilustrar a relação do homem com a nature:a, $rtega nos le"a a imaginar duas

    situaçncia nela+ Csso signiicaria que o ser do homem e o do mundo coincidiriam

    inteiramente, ou sea, que o homem seria um ser natural, o que se d com a pedra, a planta e

     pro"a"elmente o animal+ esse eito o homem não teria aliç

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    14/36

    ' segunda situação seria o in"erso% que o mundo só oerecesse diiculdades ao

    homem, ou que o ser do homem e o do mundo ossem antagonicamente distintos+ $ homem

    não poderia nem quereria "i"er nesse mundo+

    &as o que ocorre de ato é algo entre as duas possibilidades descritas acima+ $

    homem encontra no mundo uma di"ersidade de acilidades e diiculdades para a sua

     perman>ncia, o que d um carter especial à "ida humana% nem tudo lhe é dado mas tampouco

    lhe é negadoU mas muito lhe é oerecido+ a; a e@ist>ncia do homem não é um estar passi"o

    no mundo, mas é constante luta e perigo+ ' pedra, a planta, o animal não t>m de lutar para

    serem o que são, mas ao homem é e@igido que lute constantemente contra as diiculdades que

    o rodeiam para que ele possa ser o que é, ele de"e se a:er a cada momento a sua e@ist>ncia+

    Csso porque o ser do mundo e o do homem não coincidem inteiramente+ Em parte o

    homem est aim com a nature:a e nesses aspectos as suas necessidades são prontamente

    satiseitas, ao ponto que não são sentidas como necessidade de ato, com respirar ou apoiarB

    seU mas por outro lado o homem e@trapola a nature:a, e é essa a sua porção mais

    autenticamente humana, é nela que o homem traça o seu proeto e é nela que o homem

     procura reali:aBlo+ ] essa pretensão que sentimos como nosso "erdadeiro ser e tudo o que

    a:emos, a:emos em "ista desse proeto que nos deine+

    ' técnica é o contrrio da adaptação do homem ao meio, postoque é a adaptação do meio ao sueito+ +++ Csso bastaria paraa:erBnos suspeitar que se trata de um mo"imento em direçãoin"ersa a todos os biológicos+-9

    -9  (dem.

    -5

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    15/36

    $.$. A (edita#ão da &écnica!

    $rtega procura classiicar a técnica não de acordo com a sua comple@idade ou a"anço,

    mas sim segundo a relação do homem com o a técnica de seu tempo, da idéia que o homem

    tem de sua técnica, não desta ou daquela técnica especiica, mas da unção técnica em geral+

    ' partir desse princ;pio a: $rtega uma distinção entre os tr>s grandes estgios da

    e"olução técnica%

    -o ' técnica do acasoU

    2o ' técnica do artesãoU

    3o ' técnica do técnico+

    $ primeiro caso é chamado de técnica do acaso porque nesta etapa é o acaso que age

    como técnico+ ' in"enção se d por acaso e o homem não tem consci>ncia dela como tal+ Essa

    é a técnica do homem préBhistórico e sel"agem

     1este estgio o repertório de atos técnicos é muito diminuto e não chega a se destacar do

    repertorio de atos biológicos e naturais, sendo estes muito mais numerosos que aqueles+

    $ homem primiti"o, quando por acaso reali:a um ato técnico, na sua consci>ncia este se

    apresenta como um ato natural+ $s atos naturais são dados imut"eis, assim o homem

     primiti"o não se apercebe da incr;"el capacidade técnica% a in"enção+ 

    esconhece por completo o carter essencial da técnica, queconsistem em ser ela uma capacidade de mudança e progresso,em principio, ilimitada+-A

    E como a técnica não é distinguida dos atos naturais neste estgio não h um homem

    especiali:ado nos atos técnicos, que são e@ercidos por todos os membros da coleti"idade+

    Esse homem primiti"o, quando se depara com um eeito de um ato técnico, o reconhece

    como sendo um dos eeitos mgicos da nature:a, e nesse estagio a técnica primiti"a sempre

    tem um undo mgico e misterioso+ Percebendo a técnica como um milagre da nature:a, este

    -A $?JE8' * 8'LLEJ, 7osé+ &editação da técnica+ -./3+

    -/

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    16/36

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    17/36

    uma tradição r;gida à qual o artesão de"e seguir e passar adiante+' consci>ncia est "oltada ao

     passado e não orientada para descobertas e no"idades+ 's melhorias da técnica "ão

    aparecendo aos poucos e "ão se somando ao longo das geraç

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    18/36

    r;gidas, imut"eis, que integram a sua porção natural ou animal+M> que a técnica não é um acaso, como no estdio primiti"o,nem um certo tipo dado e limitado de homem V o artesãoU que atécnica não é esta técnica ou aquela determinada e, portanto,i@as, mas precisamente um manancial de ati"idades humanas,em principio, ilimitadas+20

    $utra caracter;stica desse estagio da técnica é o papel imprescind;"el que ela tem na

    "ida do homem+ &esmo na época dos artesãos, caso toda a técnica conhecida desaparecesse

    ou osse esquecida, ha"eria uma diminuição nos padrncia,

    mas a "ida desses homens permaneceria essencialmente a mesma, limitada pela nature:a

    circunstante com ou sem técnica+ &as quando a técnica chega a esse terceiro estgio,

    atingiu tamanha import4ncia para a "ida humana que se, por algum moti"o, desaparecesse, a

    "ida humana como e@iste não poderia sustentarBse e retrocederia a um estagio quase

     primiti"o, unto com o perecimento da maior parte da humanidade+

    #om esse tamanho a"anço da técnica e da sua import4ncia para o homem, no sentido de

    suprimir as necessidades e ameni:ar as limitaç

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    19/36

    ). Sobre a rebelião das massas!

    Partimos de um ato patente e incontest"el% a aglomeração humana+ $s mais o"ens

    e os mais le@;"eis possi"elmente se acostumaram a isso, mas não precisamos olhar um

    século atrs% em alguns anos podeBse notarBlo+ $s ermos estão trilhados, o casario a"ança

    onde poss;"el, as pessoas lotam as "ias etc+ 'rrisco até di:er eu que h pessoas em e@cesso

    dentro das cidades+ $s recursos escasseiam, o espaço é disputado, se queres icar sentado é

    melhor chegar adiantado+

    Podemos citar como causa o ele"ado n;"el tecnológico atual+ #om a "alori:ação da

    técnica produti"a, a humanidade chegou no séc+C com um poderio amais atingido em toda

    a história+ 's hortas produ:em mais, as bricas aumentam o tempo de "alidade dos

    alimentos, o transporte é mais rpido e seguro, a medicina cura e resol"e grande parte dos

     problemas de sa=de, conhecemos o código genético do homem e de muitos animais, as

    causas das doenças e os mecanismos mais intrincados da ;sica e da biologia+

    “*inorias s&o grupos de indi%iduos especialmente ualificados. )s massas s&o

    cole56es de pessoas n&o especialmente ualificadas.”41  &as não é essa abund4ncia que

    caracteri:a o homemBmassa do qual trataremos+ $ senhor $rtega a: uma distinção entre dois

    tipos de homem% os que comp

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    20/36

    dierenciada+ “) forma5&o de uma multid&o implica a coincid7ncia da dese8os, id#ias e modo

    de ser dos indi%+duos ue a integram.”44

     1o caso da ormação das minorias, a coincid>ncia de alguma idéia ou ideal é tal que

    e@clui a maioria, mas antes é preciso que cada membro da minoria tenha se e@clu;do da

    maioria por ra:

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    21/36

    sustenta, é arti;cio e como toda mquina precisa de óleo, austes periódicos e manutenção+ $

    homem massa nascido nessa comple@a ci"ili:ação por séculos elaborada não conhece sua

    origem e a "> como uma sel"a, como algo natural que simplesmente est a;, sem atentar para

    toda uma história que a precede+ ' ci"ili:ação, como qualquer outro aparato humano, quanto

    mais a"ança, mais comple@a ica, assim como seus problemas e soluç

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    22/36

    que é mais no"o e atual+ E isso para dar "a:ão a uma industria que calcula sua produção em

     bens por minuto, seam camisas, carros ou computadores+

    $ que antes se hou"era considerado comum bene;cio da sorteque inspira"a humilde gratidão ao destino, con"erteuBse numdireito que não se agradece, mas se e@ige2)

    LomaBse o direito undamental de todo homem, sua liberdade e poder pol;tico com

    ciras bilionrias quanto a população mundial e a produção em massa de bens e o

    conhecimento técnico espec;ico e produti"o e "emos o resultado da democracia liberal

    undada na criação técnica% o sistema de go"erno mais prol;ico de que se tem história+ 1unca

    antes o mundo atingiu n=meros tão grandes, e qualquer retrocesso na qualidade de "ida ou na

    capacidade de produção pro"ocar certamente enorme mortic;nio e erguer enormes massas

    humanas clamando por seus direitos e deseos, pois somente nessa estrutura tão comple@a e

     produti"a podemos nutrir tantos homens cheios de necessidades e anseios+

    $ Trasil, creio, é um pais mediano% não est nem entre a "anguarda dos paises

    superBprodutores nem entre os menos desen"ol"idos+ E no Trasil, Petrópolis é uma cidade

    mediana, apesar de suas peculiaridades, não é uma cidade grande nem pequena+ Ji"emos uma

    eleição a pouco tempo aqui em nossa cidade e nos discursos pol;ticos podemos entre"er as

    caracter;sticas do homem de nosso tempo, que serão eleitos aqueles que em seus discursos

    melhor e@pressarem os anseios da população V sem le"ar em conta da possibilidade de

    reali:aBlos+ $ que os candidatos oerecem V absurdos pol;ticos e demagógicos a parte V é

    melhoria na sa=de desde a diminuição da mortalidade inantil a melhores cuidados com os

    "elhinhos, maior qualidade de "ida urbana com a pa"imentação e iluminação das "ias,

    sanitação, melhoria nos transportes etc+, acilidade no uso dos sistemas udicirios maior 

    cidadania, amplitude dos direitos, inclusão social, educação técnica para o mercado de

    2) $?JE8' * 8'LLEJ, 7osé+ ' rebelião das massas+ 200-+

    23

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    23/36

    trabalho e empregos para utili:ar e remunerar a mão de obra decorrente e de"idamente

    remunerados, todos querem consumir os bens produ:idos+ Eis a assinatura de nosso tempo+

    $ homem contempor4neo encontraBse numa posição singular e cDmoda+ 1ão

    e@istem barreiras sociais, a sua rente est um amplo hori:onte de mobilidade econDmica e,

     portanto, social+ 1ão h grandes entra"es, nem ;sicos nem morais+ 1ão h ninguém

    ci"ilmente pri"ilegiado+ 1ão h nada de muito "iolento ou perigoso comparado com o que o

    homem temia e enrenta"a no passado+

     1ão é preciso caçar, plantar, colher ou produ:ir% a comida esta a;, aos montes nas

    loas e supermercadosU e além disso é um direito de todos estarem bem alimentados+ 1ão é

     preciso pegar em armas e deender sua casa e am;lia% h um intrincado sistema ur;dico e

    militar para a deesa, coação e castigo+ 1ão é preciso construir a própria casa, tratar da própria

    sa=de, h setores especiali:ados em satisa:er cada necessidade e anseio humano+

    Le outrora a "ida tinha uma conotação de limitação, obrigação e depend>ncia hoe

    "eBmoBna ao a"esso% ilimitada, descompromissada e independente+ ' "ida hoe instiga os

    deseos e apetites pois promete que o amanhã ser sempre mais rico, mais cil, mais arto e

    mais amplo+

    E o mais estranho é que o homem, ao encontrarBse nesse mundo admira"elmente

    seguro, cr> que isso é como uma obra da nature:a, que essa segurança est a; para ser tomada

    e usuru;da como os rutos maduros duma r"ore que ninguém plantou+ istinguemBse doistraços principais na mente do homemBmassa% li"re e@pansão de seus deseos, e portanto, de

    sua pessoa e radical ingratidão quanto a tudo que tornou poss;"el uma "ida tão cheia de lu@os

    e acilidades+ $ homemBmassa est no mundo como uma criança mimada em seu quarto+

    #om o mundo circundante tratando de ameni:ar toda pressão e@terna, derrubar todas

    as limitaçBse so:inho no mundo e se acostuma a não contar com outro

    superior a ele+

    2)

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    24/36

    Lomente se preocupa com seu próprio bemBestar e não com as causas que

     possibilitam esse bemBestar+ 's massas querem e tomam e toda a ci"ili:ação est a; para

    satisa:>Blas, sem que estas se d>em conta de tamanho aparato que é essa ci"ili:ação,

    mecanismo comple@o constru;do a duras penas e apoiado na "irtude de homens e@celentes,

    que somente com grande esorço e intelig>ncia podeBse manter uncionando e mais% as

    necessidades de recursos desse mecanismo são tão grandes que alguns ad"ertem, e é uma

    crença popular, que em bre"e "ão altar+ E as massas re"oltas ante a pri"ação empregam o

    motim e a destruição para terem o que querem% destroem a padaria para obter o pão V é esse o

    comportamento que as massas adotam para com a ci"ili:ação que as nutre+

    Esse homemBmassa, tão cheio de deseos satiseitos, tão protegido contra perigos e

    limitaç

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    25/36

    o esorço e a autoBsuperação+“mo homem massa não é apenas a sua "ida mas sim em todos os aspectos da "ida p=blica haa

    "isto o seu habitat natural% a cidade+ #omo esse homem nascido na cidade, na ci"ili:ação que

    tudo lhe pro"> e de tão eica: lhe parece natural, que não oi este mesmo homem que criou

    e culti"ou essa ci"ili:ação, esse homem tendo tantas NidéiasO "ai tratar de aplicBlas em todo

    lugar onde lhe parecer con"eniente, que a ci"ili:ação est ai como que para ser"iBlo+ $

    2/ $?JE8' * 8'LLEJ, 7osé+ ' rebelião das massas+ 200-+29 (dem.

    2/

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    26/36

    =nico regime poss;"el dessa atuação na coisa p=blica é o de ação direta% suspendemBse os

    tr4mites e aplicaBse a "ontade da massa+

    $ hermetismo da alma, que como "imos antes, propele a massa para que inter"enha em toda "ida p=blica, le"aBaine@ora"elmente a um procedimento =nico de inter"enção% aação direta.40

    'ssim, na alta de ra:ão, o regime de ação direta "ai cada "e: a:endoBse presente

    em todos os aspectos da con"i">ncia humana e cada "e: menos se reconhece a ra:ão como

    norma a ser recorrida% não é poss;"el a discussão, pois necessariamente "ai le"ar ao término

    abrupto do dilogo ou à gritaria, que nenhum dos lados esta interessado em escutar, apenas

    em alar+ 's relaçncia de nada ora de si mesmo como uma moral+ “=i%er a gosto # do plebeu: o

    nobre aspira / ordena5&o e / lei”4

     1obre signiica No conhecidoO aquele que sobressaiu entre os seus e tornouBse

    conhecido por seus eitos+ E ao homemBcomum de outrora, ciente de sua própria

    incapacidade, dei@a"a para o nobre o mando, pois este era algo superior a aquele+ 'os nobres,

    que por seus méritos ha"iam se e@imido do trabalho em "ista de satisa:er as suas

    necessidades mais bsicas, tem o homem comum para lhe pro"er os alimento e mãoBdeBobra,

    cabe o ócio30U ao resto os negócios3-+

    ' maior parte dos homens não é capa: de nenhum esorço além do estrito necessrio

    que lhe é imposto e@ternamente+ $ homemBmassa encontra hoe a pot>ncia de satisação de

    2A $?JE8' * 8'LLEJ, 7osé+ ' rebelião das massas+ 200-+2. 8$EJGE, 7+K+ )pud. $?JE8' * 8'LLEJ, 7osé+ ' rebelião das massas+ 200-+30 "tium lat+% ^cio, tempo de repouso, retiro, solidão+ Jomado aqui como o retiro necessrio à todas asati"idades que não t>m utilidade prtica nem geram produtos necessrios à "ida humana, como o estudo, as artese o mando+3-  >ec "tium lat+% 1ãoBócioU tudo aquilo que a:emos para mantermos "i"os+

    29

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    27/36

    grandes lu@os e apetites que originalmente seriam prerrogati"a dos nobres, mas não tem a

    capacidade de esorço para produ:iBlos+ Porém a ci"ili:ação lhes empresta essa capacidade% o

    consumir+ 'ssim o homemBmassa acredita que se basta e assim quer go"ernar o mundo como

    se osse eeti"amente nobre+

    Lobressai aqui um ato que de tão curioso chega a ser irDnico% no mundo atual, quem

    são os nobres segundo aquele sentido original, os conhecidos por todos e a quem o homem

    comum admira e se espelhaW Lão as pessoas presentes na m;dia, atores de no"ela e ilmes,

    cantores e pol;ticos, que no Trasil são chamados pela própria m;dia de NamososO+ Yual é o

    nobre esorço que reali:am para tornaremBse tão conhecidosW 'lém de "i"er com grande

     pompa e lu@o sobre tal "ida e@istem publicaçncia estética+ 'pesar de saberBse que passam por dietas

    rigorosas, horas a io de e@erc;cio ;sico, operaç

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    28/36

     para ser homem comum% incapa: de disciplinarBse por si só e lhe alta abertura para aceitar 

    uma disciplina "inda de ora+

    $ senhor $rtega as "e:es parece pessimista quanto ao mundo regido por tal tipo de

    homem e também pudera% sem homens e@celentes escasseiam as qualidades sobre as quais a

    nossa ci"ili:ação se undou e que ainda são necessrias para a manutenção de tão comple@o

    sistema+ ] "is;"el um paralelo com a crise moderna da ilosoia% o desencontro do e@terior e

    do interior, n=meno e enDmeno, pois o homem massa tem seu corpo num lugar e a cabeça

    noutro+ $ homem com um potencial técnico "irtualmente ininito, deslumbraBse e perde

    contato com seu traeto que é sua própria "ida+ Mislumbra obeti"os herc=leos e não satisa:

    os obeti"os de sua "ida humana+ Jamanha dist4ncia entre um e outro certamente le"ar a uma

    enorme triste:a, que se tenta esquecer com as acilidades da "ida hodierna ou então a

    satisação de seus deseos mais e@c>ntricos, mas não pode ser resol"ida sem um entendimento

    do que é a "ida mesma+ Lem um obeti"o concreto e com diiculdades inerentes o homem

     perde seu centroU não é cil "erBse como engrenagem de uma mquina estatal ou le"iatã ou

    uma etapa de processo técnico de produção em massa+ !ma massa de estranhos que repudiam

    o ir além então todos permancem coesos e parados, irmes de que o certo é icar no lugar,

    cuidando para consumir o m@imo que sua ci"ili:ação lhe d e ameni:ar a pena que é a "ida+

    2.

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    29/36

    *. A questão da ciência ap's a rebelião das massas!

    Podemos di:er que o tecnicismo, um g>nero de ci>ncia que "isa a produção do

    materialmente apro"eit"el, é um dos traços caracter;sticos da nossa cultura, que untamente

    com a democracia liberal podem deinir a nossa época+

    Porém a ci>ncia técnica tem sua origem e cerne nas ci>ncias puras, que não

     produ:em obetos, mas apenas hipóteses, teorias, e@plicaçncia pura, que certamente não "ai ser al"o de

    in"estimentos nesse modo de pensar, que não tem produtos palp"eis ou lucrati"os+

    ' ci"ili:ação caminhou para uma comple@idade tremenda e assim os seus

     problemas, mas não é correto di:er que caminhou, mas que homens a le"aram, e se não

    continuarem a le"aBla a sel"a V essa sim caminha so:inha V a sel"a ameaça tomar a paisagem+

    Podemos di:er que o grande esorço humano empreendido ao longo e toda a sua história o oicom o intuito de aastar de si esse aspecto sel"agem e incontrol"el, a sel"a, até o ponto em

    que chegou de ato a escondeBla da da sua "ista, mas ela continua l, uma constante no nosso

    mundo+

    E assim se d com a ci>ncia que possibilitou tamanha ci"ili:ação+ Janto a ci"ili:ação

    quanto a ci>ncia chegaram a uma complicação e um a"anço sem precedentes de"ido ao

    esorço empreendido por homens e@celentes+ Porém arrisco airmar que cada "e: menos haa

    30

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    30/36

    homens com a cabeça a altura dessa complicação+ $ homem massa não est a altura da sua

    ci>ncia e de sua ci"ili:ação+

    $ técnico, dierente do cientista, em nosso Nmundo abundanteO, tem que se

    especiali:ar cada "e: mais para produ:ir melhores produtos com meios mais prticos+ Ler

    melhor uma casa constru;da por um grupo de técnicos especialistas em di"ersos campos% um

    na colocação de tiolos, outro misturando a argamassa etc+ Porém esse grupo de especialistas

    não conseguiria con"ersar pois para isso cada um de"eria aprender o campo sobre o outro

    est alando% se desespeciali:ar e re"olucionar a construção ci"il, ao passo que um mestreBdeB

    obras poderia melhorar o processo como um todo+ $s especialistas ariam ótimas melhorias%

    tiolos mais le"es, massa que d> mais liga, mas cada um limitado à sua rea espec;ica V mais

    espec;ica quanto mais a"ançado or o conhecimento técnico+

    $ mestreBdeBobras não é um cientista e não de"e muito a ele% est mais para um

    artesão+ 7 os especialistas de"em muito ao cientista% é só o a"anço cient;ico que possibilita a

    técnica a"ançada+ ' ci>ncia não produ: casas, nem aparatos tecnológicos, mas elabora teses e

    leis de amplo escopo, e@plicam como as coisas se dão e como uncionam, a:em um tipo de

    lei para a pre"isão+

    $ artesão sabe que tal e tal causas produ:em tal eeito mas não sabe uma lei ou

     padrão de comportamento para e@plicar todas as causas tais e eeitos tais+ $ cientista as

    descobre e ai a técnica pode produ:ir coisas antsticas, porque conhece leis emp;ricasenquanto o artesão só conhecia atos isolados+

    &as o técnico e o artesão não estão interessados no estudo da ci>ncia pura, um por 

    ser anterior outro por ser posterior+ $ técnico se "ale da ci>ncia e produ:, mas não elabora a

    ci>ncia pura% especiali:aBse+ &esmo que ele produ:a um conhecimento, é um tipo estreito de

    conhecimento+ #ada "e: mais o homem de ci>ncia "em sendo constrangido a um 4mbito cada

    "e: menor, mais espec;ico+ ] que quanto mais a ci>ncia a"ança mais o trabalho cient;ico

    3-

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    31/36

    de"e ser especiali:ado% lançadas as teses amplas é preciso tratar dos pormenores+ $corre que

    assim o homem de ci>ncia perde o contato com as demais partes da ci>ncias, com um

    interpretação cientiica integral do uni"erso+ ' ci>ncia pura nunca é espec;ica+ 1ão poderia

    s>Blo+ &as o homem de ci>ncia tem de se especiali:ar, principalmente para produ:ir, para ser 

    técnico+ E não é de se admirar que os cursos técnicos, mais curtos e "oltados para o mercado

    de trabalho6 esteam tomando o lugar dos cursos de graduação nas uni"ersidades V estas que

    diicilmente a:em us ao nome+

     1o meio acad>mico é que o "emos mais claramente% o doutor na uni"ersidade

    recolheBse a um nicho bem restrito e a; tece a sua tese, assumindo todo o conunto restante da

    ci>ncia como "ago pressuposto e alheio à ci>ncia que pretende a:er+ 'lguém poderia di:er 

    que são nesses curtos passos que a ci>ncia percorre longas dist4ncias, mas como poder a

    ci>ncia caminhar na aus>ncia de um homem de ci>ncia que preocupeBse em coordenar o

    conunto de saberes e descobertas especiicasW Parece cada "e: mais di;cil o surgimento de

    alguém disposto e capa: de reali:ar tal herc=lea tarea+

    E se isso é alarmante nas ci>ncias emp;ricas, que dir da ilosoia acad>mica+ #ada

    "e: mais o acad>mico é empurrado a temas mais restritos, chegando ao ponto de escre"er 

    longas teses sobre alguns pargraos de um ilosoo consagrado+ Le a ci>ncia é problemtica

    nesses termos, a ilosoia diicilmente e@istir+ 1o m@imo teremos estudos ilosóicos,

    historia da ilosoia, sociologia e antropologia, mas a ilosoia em sentido amplo, esta precisaestar aberta a tudo, le"ar tudo em conta+

    E desse eito se cria um homem que é a ep;tome do homem massa% um sbio em seu

    campo especiico e ignorante de todo o resto% um sbio ignorante, que comportarBseB como

    sbio nas poucas quest

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    32/36

    sente dom;nio e prestigio, que não "ai abandonar quando sair do seu nicho+ ] um e@emplo de

    homem massa em seu maior n;"el de segurança e hermetismo+

    33

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    33/36

    +. Conclusão

    $ ato principal tratado nessa monograia é a ascensão das massas ao poderio social

    completo+ Pois as massas, por deinição, não podem nem querem direcionar a sua e@ist>ncia

     pessoal e menos ainda direcionar a sociedade e os rumos da ci"ili:ação+ $rtega deine a

    massa como todo aquele que não se "alori:a+ Ela não admite nenhuma inst4ncia e@terna a si

    mesmo como superior, como princ;pio de "aloração para si mesmo+ 'ssim, massa pode ser 

    deinida sem le"ar em conta a associação de in=meros indi";duos, ou sea, tomando uma

     pessoa so:inha, podemos di:er se ela é massa6 ou não+

    $ homem massa então senteBse e age segundo o que acredita ser _normal_, sem

    aspirar a nada além disso e considerando que todos pensam o mesmo e necessariamente

    agirão da mesma orma, “ser diferente # indecente”+ ' massa estranha e hostili:a tudo que

    não age em conormidade com seu senso de normalidade, com seus padr

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    34/36

    mesmos que estão por trs de toda a ci>ncia humana+ Le o homem não est aberto a esses

     princ;pios, não pode le"ar a bom termo nem o go"erno nem a ci>ncia+

    Lem se submeter ao processo de se ter uma idéia, que implica estar aberto a discutiB

    la, o homem massa toma os apetites que tem dentro de si como idéias irreut"eis e trata então

    de aplicBlas e impDBlas em todos os planos de sua "ida+ Esse é o regime de ação direta%

    acabar com as discuss

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    35/36

    ,e-erências bibliogr-icas

    3ibliogra-ia %rimria

    $?JE8' * 8'LLEJ, 7osé+ ' rebelião das massas+ 200-+ dispon;"el em%

    http!cult/o0.loca1eb.com.brgratis2-iloso-ia2politica.asp   !ltimo acesso em%

    no"embro de 2005+

     ``````+ &editação da técnica+ Si"ro Cbero 'mericano Stda% ?io de 7aneiro,-./3+

     ``````+ &editação do Yui@ote+ SC'S% ?io de 7aneiro, -./-+

     ``````+ $bras #ompletas CCC% ?e"ista el $ccidente+ ?e"ista el $ccidente% &adri,

    -.59+

    3ibliogra-ia Secundria

     ``````+ &issão da !ni"ersidade+ Leara 1o"a% Porto, -.)/+

     ``````+ $bras #ompletas C+ ?e"ista el $ccidente% &adri, -.59+

     ``````+ $bras #ompletas CC% #onesiones de Nel espectadorO+ ?e"ista el $ccidente%

    &adri, -.59+

     ``````+ $bras #ompletas M% ?e"ista el $ccidente+ ?e"ista el $ccidente% &adri, -.59+

     ``````+ $bras #ompletas MC% Gistoria como sistema * el Cmperio ?omano+ ?e"ista el

    $ccidente% &adri, -.59+

     ``````+ $ homem e a 8ente+ SC'S% ?io de 7aneiro% -./0+

     ``````+ ?ebelión de las &asas+ ?e"ista del $ccidente% &adri, -.5)+

     ``````+ Jhe &odern Jheme+ Garper JorchbooHs% -./-+

    T$KSE, 7onh+ Kertern Political Jhought% rom the $rigins to ?ousseau+ !ni"ersit*

    PaperbacHs% Sondres, -.)9+

    3/

    http://cultvox.locaweb.com.br/gratis_filosofia_politica.asphttp://cultvox.locaweb.com.br/gratis_filosofia_politica.asp

  • 8/18/2019 Monografia 1 Aldo

    36/36

    &'((EL$SC, &ichael+ ' Miolencia Jotalitaria% Ensaio de 'ntropolog;a Pol;tica+ Lulina%

    Porto 'legre, 200-+

     1$M'EL, 'dauto org++ #i"ili:ação e Tarbarie+ #ompanhia das Setras% Lão Paulo, 200)+

    PCEP&ECE?, ?ainer+ (inis GominisW (ilosoias PósBmodernas e a Yuestão da #i>ncia e

    da Jécnica+  (n: ZC&&E?SC, Kalter org++ Jechnologisches Zeitalter oder PostmoderneW

    Kilhelm inH% &unique, -..-+ Jrad+ #iro &arcondes (ilho+

    M$E8ESC1, Eric+ ' 1o"a #i>ncia Pol;tica+ !ni"ersidade de Tras;lia% Tras;lia, -..)+

    39