Comunicare servidores 175

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Santo André comemora 463 anos Conheça a Pós-Graduação da UFABC Últimos dias para envio de propostas para a criação de novos Núcleos estratégicos Informativo Interno nº 175 - abril de 2016 Biblioteca amplia alcance da produção científica da Pós-Graduação

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Santo André comemora 463 anos

Conheça a Pós-Graduação da UFABC

Últimos dias para envio de propostas para a criação de novos Núcleos estratégicos

Informativo Interno nº 175 - abril de 2016

Biblioteca amplia alcance da produção científica da Pós-Graduação

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Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 175 – abril de 2016

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É importante que a comunidade compreenda a atuação de seus diversos setores e agentes, por isso apresentaremos um pouco do trabalho da Seção Psicossocial da PROAP. Atualmente a equipe é composta por duas assistentes sociais e três psicólogas, com presença nos dois campi.

Ressaltamos a importância da atuação da Seção Psicossocial, tendo em vista o que o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFABC 2013-2022 afirma sobre o ingresso e a permanência em seu item 5.5:“A Política Afirmativa da UFABC foi criada com a intenção de garantir as condições de acesso e permanência no ensino superior público, gratuito e de qualidade a uma parcela da população que foi historicamente alijada desta possibilidade” (...) “(...) a Política Afirmativa não pode se limitar a favorecer a entrada de novos contingentes nos espaços universitários. Uma vez inseridos na universidade, é necessário cuidar para que os alunos não abandonem nem essa oportunidade criada nem seus próprios esforços para a aprovação no processo de seleção (...)Para tanto, são necessárias ações de cunho pedagógico e psicossocial, mas também de apoio econômico nas áreas de moradia, alimentação, transporte, saúde, inclusão digital e outras.”

Junto ao corpo discente, a Seção atua diretamente no âmbito das Políticas Afirmativas ocupando-se de estratégias para garantir e melhorar a permanência na universidade, em especial para quem vivencia vulnerabilidades sociais e/ou psíquicas.

A Seção oferece atendimento aos alunos e alunas da Graduação, Pós, UAB, Cursinho Preparatório, Extensão e também aos técnicos administrativos, docentes e terceirizados realizando acompanhamento

psicossocial e encaminhamentos à rede pública e a outros órgãos competentes com o objetivo de os e as apoiar na busca de autonomia e na garantia de direitos.

Nos atendimentos são oferecidos acolhimento e escuta qualificada como estratégias de apoio em situações de crise e de sofrimento psíquico intenso, entendendo-se que “Para nós, saúde mental não é uma especialidade, é um direito e condição de luta pela cidadania." (Rosa, M.D., 2015)

A existência de discriminação, violência de todas as formas, intolerância e consequente exclusão no cotidiano universitário praticadas nos níveis individual, grupal ou institucional faz com que o trabalho da Seção adquira complexidade e seja exigido em outros níveis. A atuação apresenta-se também de forma coletiva e institucional buscando contribuir com a eliminação de discriminações de cunho racista, homofóbico, machista e classista e tantas outras matrizes nas relações sociais no ambiente acadêmico.

Dessa forma, a Seção tem buscado contribuir com a permanência dos estudantes na UFABC e com a criação de um ambiente universitário mais inclusivo.

Referências:Plano de Desenvolvimento Institucional da UFABC – 2013-2022- Santo André, 2013.

Rosa, M.D. - Psicanálise, política e cultura: a clínica em face da dimensão sócio-política do sofrimento. USP, 2015

Seção Psicossocial e Políticas Afirmativas: experiências na UFABC

Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas

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Biblioteca: Ampliando o alcance da produção de Pós-Graduação

O Sistema de Bibliotecas da UFABC, visando potencializar o alcance da produção acadêmica da Universidade passa a compor a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Brasileiras (http://bdtd.ibict.br/vufind/), portal que agrega e mantém atualizada e acessível mundialmente a memória da produção de pós-graduação das principais Universidades Brasileiras, arquivo especialmente importante para acadêmicos em início de carreira.

Atualmente são mais de 800 trabalhos disponibilizados. Para saber mais, visite o Portal da Biblioteca: http://ufabc.net.br/bm.

Últimos dias para recebimento de propostas de Núcleos Estratégicos

Visando ao avanço do conhecimento e o desenvolvimento da universidade, a UFABC busca a criação de novos Núcleos Estratégicos. O objetivo do projeto é a produção e divulgação de conhecimento em áreas inovadoras.

As propostas devem ser enviadas até o dia 09/05/2016 para o endereço eletrônico [email protected] e uma via impressa, com assinatura na última página, deverá ser entregue na Reitoria, no Campus Santo André – Bloco A – Torre 1 – 1º andar.

As propostas deverão estar de acordo com a Resolução ConsUni nº104 e devem incluir:1. Plano de atividades: máximo de 12 páginas, onde devem ser descritas as justificativas para a criação do Núcleo

e as atividades que serão desenvolvidas; 2. Relação do grupo de pesquisadores que irão compor o Núcleo, com indicação do coordenador e assinatura

de todos os participantes declarando concordância com o projeto; 3. Disponibilidade e necessidade de espaço físico e infraestrutura, incluindo áreas, equipamentos,

materiais de consumo e serviços; 4. Justificativa da necessidade de apoio administrativo e técnico;

5. Planilha orçamentária com a previsão de despesas de custeio e capital para o período de vigência do Núcleo (6 anos);

6. Relação da produção acadêmica, nos últimos 5 anos, dos pesquisadores vinculados à proposta do Núcleo;

7. Relação de alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado vinculados à proposta do Núcleo, bem como pesquisadores associados a estes;

8. Relação de projetos financiados, nos últimos 5 anos, coordenados por docentes vinculados à proposta do Núcleo (com título, resumo, agência financiadora e orçamento).

O edital selecionará três propostas de Núcleos Estratégicos. O resultado final está previsto para o dia 01/08/2016. Para mais

informações sobre as regras e o cronograma do projeto, acesse o edital.

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Curso livre aborda a história do Rock

O Curso Livre de História do Rock do século XX continuará com suas atividades nas próximas semanas nas seguintes datas e com os seguintes temas:

• 13 de abril, Anos 1950 e começos dos 1960 : o início do rock, boogie woogie, rock and roll, rockabilly;

• 20 de abril, Inglaterra nos 60´s: mods e rockers, Beatles, Stones e as grandes bandas; e

• 4 de maio, EUA nos 60´s: do surf e do folk à British Invasion e à psicodelia.

Com encontros periódicos, esse programa discute a evolução do rock and roll e suas conexões com os diferentes movimentos culturais e sociais. Serão ao todo 18 sessões que deverão se estender até o terceiro quadrimestre — as duas primeiras aconteceram em março.

O Curso é resultado de um projeto de extensão idealizado pelos professores Leonardo Freire de Mello, Marcos Vinicius Pó, José Paulo Guedes Pinto e Ramón Garcia Fernandez, sob a coordenação deste último.

O Curso Livre de História do Rock do século XX Campus São Bernardo, Bloco Beta — Auditório 001 Das 16 às 19 horas

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Conhecendo a Pós-Graduação da UFABC

24 programas de pós-graduação, sendo:

• 22 mestrados acadêmicos, dos quais 13 também possuem doutorado

• 02 mestrados profissionalizantes

Alunos• 1.133 alunos matriculados, sendo:• 810 mestrandos e• 323 doutorandos

• Pró-Reitor;• Pró-Reitor Adjunto;• 33 servidores e• 6 estagiários

Equipe

• 238 bolsas institucionais• 330 bolsas CAPES• Programa PROAP/CAPES

Custeio

Programas

A partir desta edição, você poderá conhecer melhor nossa Pós-Graduação, os avanços alcançados nos últimos anos, projetos e perfil dos discentes.

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América Latina entre a inovação e a manutenção de seu legado democrático: um estudo de caso do orçamento participativo da região metropolitana de Lima – Peru

Proec

A pluralização da democracia com a implantação de novos espaços de participação onde os indivíduos da sociedade civil possam efetivamente ser ouvidos e terem seus anseios atendidos é o caminho mais contundente para que democracia recupere a confiança dos seus cidadãos, bem como possa sintonizar a relação entre representantes e representados a partir de sua atuação complementar.”

O estudo aponta a democracia latino-americana como dual, pois ao mesmo tempo em que oferece um fértil terreno ao surgimento de mecanismos de inovação da democracia, tal como o Orçamento Participativo (OP), vem a replicar características de base histórica quanto à centralidade de poder somada à baixa efetividade dos mecanismos de controle vertical e horizontal. Neste sentido, o OP é visto como uma arena política em disputa constante, entre governantes e governados, com uma ampla tendência de sobreposição dos interesses dos governantes sobre os dos governados, corroborando com a perspectiva dos estudos acadêmicos atuais. A região metropolitana de Lima (RML) vem a reproduzir a estrutura política e social latino-americana, sendo caracterizada por um ampla fragmentação étnica, social e econômica, bem como uma trajetória histórica de embate entre governo e grupos armados contrários que vieram enfraquecer de modo tênue os laços sociais existentes, principalmente nas regiões mais pobres da metrópole. O OP obrigatório para todas as instâncias de governo, junto com demais reformas instauradas após a queda de Fujimori em 2001, buscaram conferir uma possibilidade de fortalecimento dos laços sociais e políticos locais, dentre outros objetivos. Tal obrigatoriedade pode dar ao Peru o título de maior experiência de participação cidadã em voga no mundo na atualidade e, neste sentido, nos propusemos a entender qual o papel da obrigatoriedade dentro do processo do OP na RML, no período de 2011 a 2015, tendo em vista

compreender como tal mecanismo é encarado dentro de duas gestões com perspectivas diferentes sobre a participação, a primeira delas de Villarán (2011-2014) entusiasta da participação, e de Castañeda (2015), não entusiasta da participação. Nossa pesquisa foi dividida em três eixos estruturais de análise, sendo: i) estrutura; ii) participação; iii) resultados. Os problemas centrais do OPRML verificados na pesquisa são: i) tamanho da RML; ii) participação direta de instâncias do governo subverte a lógica conceitual do OP; iii) oficinas de capacitação pouco efetivas; iv) metodologia do processo, projetos apresentados através da sociedade civil ao invés de promover discussão temática dos problemas; v) baixa efetividade das instâncias de controle social; vi) baixa permeabilidade das organizações da sociedade civil participantes. Como elementos positivos aponta-se: i) aumento da interação entre governo e sociedade civil organizada; ii) empoderamento técnico e político dos dirigentes de organizações da sociedade civil envolvidas; iii) estímulo à articulação social regional das organizações participantes; v) ampliação da transparência e inclusão (destaque ao processo de consulta virtual via internet). Como resultado final, verificamos que é possível considerar a obrigatoriedade do OP como um elemento positivo na ampliação da participação cidadã mais por seus efeitos indiretos e residuais do que por suas aplicações práticas, fato este devidamente relacionado à dualidade da democracia latino-americana.

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2005), Graduação em Sociologia e Política (2014) pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Pós-graduação em Gestão e Políticas de Cultura (2007) pela Universidade Metodista de São Bernardo do Campo e Mestrado no programa de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do ABC. Tem como foco de pesquisa as áreas de democracia, participação popular, novas tecnologias da comunicação e informação aplicadas à democracia e espaços institucionais de participação política.

Thiago Henrique Desenzi

UFABCiência

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Hipertensão Arterial Sistêmica: conceitos, prevenção e orientações

Proap

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial (PA) em níveis maiores ou iguais a 140x90 mmHg. O diagnóstico deverá sempre ser validado por medidas repetidas em pelo menos 3 ocasiões.

A HAS é indiscutivelmente um dos problemas de saúde pública mais importantes do mundo, com alta prevalência (no Brasil >30%) e baixa porcentagem de controle. O fato da doença ser assintomática faz com que um grande número de indivíduos desconheça sua presença. São vários os fatores de risco para HAS, dentre os quais destacamos: idade, obesidade, ingestão de sal, ingestão de álcool, sedentarismo e predisposição genética. A presença de HAS aumenta a incidência de acidente vascular encefálico (AVE) e infarto agudo do miocárdio (IAM), o que torna ainda mais importante seu diagnóstico precoce, controle e tratamento.

Em relação ao tratamento não medicamentoso da HAS, podemos citar:

- controle de peso: manter IMC (índice de massa corpórea-peso/altura²) <25 Kg/m²) e circunferência abdominal <102 cm para os homens e <88 para as mulheres;

- mudança de estilo alimentar: dieta rica em frutas, hortaliças fibras e ácidos graxos insaturados (ômega 3), reduzir consumo de gordura saturada e colesterol, preferir alimentos integrais, incluir laticínios desnatados e redução do consumo de sal - até 5 g de sal de cozinha, correspondente a 2 g de sódio (atenção ao sódio “oculto” presente em molhos e caldos prontos, além de produtos industrializados);

- praticar atividade física: a recomendação é realizar pelo menos cinco vezes por semana, 30 minutos de atividade física aeróbica (por exemplo, caminhada);

- controle do estresse: fatores psicossociais e estresse emocional participam do desencadeamento e manutenção da HAS e podem funcionar como barreiras para adesão ao tratamento e mudança de hábitos;

- diminuição da ingestão de álcool e cessação do tabagismo.

O não controle da PA em pacientes hipertensos pode levar à lesão em outros órgãos como: rim (insuficiência renal), coração (aumento do tamanho do ventrículo esquerdo) e olhos (lesão vascular na retina). Sendo assim, o acompanhamento médico de rotina para anamnese (“questionário” médico), exame físico completo, exames complementares (laboratoriais e de imagem) e instituir tratamento medicamentoso, quando indicado, é fundamental.

Portanto, realize modificações de estilo de vida, afira a PA com regularidade e consulte seu clínico geral para uma melhor avaliação.

A Seção de Promoção à Saúde da UFABC está disponível para orientações quanto ao controle e prevenção da hipertensão arterial de segunda a sexta, das 08h às 22 horas, em São Bernardo do Campo e Santo André.

Nos dias 13/04, em Santo André/Piso Vermelho e 14/04, em São Bernardo do Campo/Saguão do Bloco Beta, a PROAP irá realizar a Feira da Saúde na qual uma das atividades será a aferição da pressão arterial.

Venha participar conosco!

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ExpedienteProduçãoAssessoria de Comunicação e Imprensa

Edição, Redação e RevisãoAlessandra de Castilho, Aline Veridiano, Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421, Maria Eunice R. do Nascimento, Mariella Mian

Editoração

Edna Atsué Watanabe, Felipe Fernandes Lessa, Isabel B L Franca, Vanessa Ferreira

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Santo André comemora 463 anos

O nome do município remonta à antiga vila de Santo André da Borda do Campo, que existiu na região do Grande ABC. Esta vila foi fundada por João Ramalho, que se uniu à índia Bartira, filha do cacique Tibiriçá, da tribo dos Guaianases. Em 8 de abril de 1553, o seu pedido de transformar a região em que vivia em Vila foi atendido pelo governador-geral Tomé de Sousa.

Em 1558, Ramalho passou a governar a vila como alcaide-mor. Em 1560, devido às rivalidades entre os padres jesuítas de Piratininga e o alcaide, além dos conflitos com os povos indígenas da Confederação dos Tamoios, o governador-geral Mem de Sá decidiu transferir a vila para os campos de Piratininga, onde, desde 1554, já se localizava o Colégio de São Paulo -

erguido no atual Pátio do Colégio.[8]

Em 1889, foi instalado o município de São Bernardo, que incluía o território do atualmente denominado "Grande ABC", que corresponde a Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O nome "Santo André" só ressurgiu em 1910, com a criação de um distrito às margens da São Paulo Railway ou Estrada de Ferro Santos Jundiaí. Nesta época, a região constituía o bairro da estação, do município de São Bernardo.

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