COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO de... · 06/09/2018 28/09/2018 05/10/2018 PIB - Mediana das...
Transcript of COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO de... · 06/09/2018 28/09/2018 05/10/2018 PIB - Mediana das...
Comportamento Semanal de Mercado | Página 01
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Expectativas
Inflação
Cenário eleitoral aprecia o câmbio
Fonte: Focus BCB
Fonte: FGV
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
Fonte: Ambima
Com a inflação de setembro acima das expectativas
indicadas pelo Boletim Focus anterior, a variação
esperada para 2018 aumentou em 0,10 p.p. para
4,40%. Adicionalmente, a mediana das projeções do
IPCA de outubro aumentou 0,02 p.p. para 0,39%,
permanecendo para novembro estável em 0,30%.
Por sua vez, a expectativa para 2019 mantém-se
em 4,20%. Para os próximos 12 meses, a estimativa
elevou-se em 0,03 p.p.. A mediana das expectativas
para a variação do PIB em 2018 recuou 0,01 p.p.
para 1,34%, enquanto que para 2019 permanece
em 2,50%. As taxas Selic meta para os
fechamentos de 2018 e 2019 permanecem em
6,50% e 8,00% a.a., respectivamente. Já as taxas
de câmbio para essas datas ficaram em R$/US$
3,89 e R$/US$ 3,83, na ordem.
O dólar fechou a semana com uma expressiva queda de 5,20% para R$ 3,84, refletindo o cenário eleitoral favorável
ao mercado. Adicionalmente, a queda nos prêmios no mercado futuro de juros propiciou a redução de 0,07 p.p. da
taxa real de juros ex-ante para 3,72% a.a.. Ademais, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos caiu 0,41
p.p. para 3,11%. O IPCA de setembro, com uma alta de 0,48%, acumulou um crescimento de 4,53% em 12 meses,
situando-se acima do centro da meta (4,50%), o que não ocorria desde mar/17. O resultado acima do esperado
contribuiu para o aumento da projeção inflacionária para 2018, embora as previsões para 2019 continuem abaixo da
meta. A atividade econômica ainda não dá sinais de uma recuperação mais forte. A produção física industrial
retrocedeu 0,33% em agosto, na série com ajuste sazonal. Por outro lado, a produção de veículos acumulou uma alta
de 4,20% no 3T18, após recuo de 1,99% no trimestre anterior. Porém, considerando-se a evolução anual da produção
acumulada em 12 meses, o ritmo de crescimento apresentou desaceleração, saindo de 15,47% em agosto para
12,14%. A crise argentina desponta como uma ameaça significativa para o setor. Por fim, vale destacar a diminuição
do saldo comercial acumulado em 12 meses para US$ 56,38, decorrente de uma maior elevação anual das
importações (19,94%) em relação às exportações (9,83%).
05/10/2018 Há 1 semana Há 4 semanas
out/18 0,39 0,37 0,30
nov/18 0,30 0,30 0,30
2018 4,40 4,30 4,05
2019 4,20 4,20 4,11
IPCA (%)Mediana - agregado
4,04%
3,6%
3,8%
4,0%
4,2%
4,4%
4,6%
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
IPCA Próximos 12 meses
1,40% 1,35% 1,34%
2,50% 2,50% 2,50%
06/09/2018 28/09/2018 05/10/2018
PIB - Mediana das projeçõesVariação anual
2018 2019
Comportamento Semanal de Mercado | Página 02
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Taxa de Juros
Fonte: B3 Fonte: B3
Fonte: B3
Com uma redução de 0,04 p.p. na semana, a
taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias
fechou em 7,91% a.a.. Assim, com a alta da
inflação esperada para os próximos 12 meses, a
taxa real de juros ex-ante caiu 0,07 p.p. para
3,72% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros
apresentou uma redução nos vértices mais
longos, com reduções de 0,12 p.p. no de dois
anos e de 0,23 p.p. no de três anos. Tal
comportamento é ancorado, principalmente, pelo
encaminhamento do cenário eleitoral favorável
ao mercado. O prêmio de risco calculado pelo
spread entre as taxas de juros de um e cinco
anos teve forte queda de 0,41 p.p. para 3,11%.
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
3,72%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
a.a.
Taxa Real de JurosEx- ante
6,0%
6,5%
7,0%
7,5%
8,0%
8,5%
9,0%
9,5%
10,0%
10,5%
11,0%
11,5%
hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48
Meses
Estrutura a Termo das Taxas de Juros
05/10/2018
28/09/2018
06/09/2018
a.a
3,11%
2,1%
2,6%
3,1%
3,6%
4,1%
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
Spread da Taxa de JurosDiferença entre as taxas de 1 e 5 anos
Comportamento Semanal de Mercado | Página 03
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Bloomberg
Câmbio
Fonte: J.P. Morgan
Fonte: Bloomberg*Cesta de Moedas:
Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano,
Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.
Com a redução da aversão ao risco e o
encaminhamento do cenário eleitoral favorável ao
mercado, o dólar encerrou a semana com uma
queda de 5,20% em relação ao real, cotado a R$
3,84. Esse foi o menor patamar desde 09/08/18
(R$ 3,80). Sem pressão cambial, o Banco Central
somente rolou os contratos de swap, mantendo
sua exposição em US$ 68,91 bilhões. Entretanto,
o movimento foi desfavorável aos países
emergentes, com o índice que mede o
desempenho de suas moedas em relação ao
dólar, fechando com uma retração de 0,83% para
61,60 pts.. O Dollar Index encerrou com uma alta
de 0,52% para 95,62 pts., refletindo a forte
elevação dos retornos dos treasuries e a
percepção de que a taxa de juros está longe do
seu nível neutro.
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
3,84
3,10
3,20
3,30
3,40
3,50
3,60
3,70
3,80
3,90
4,00
4,10
4,20
4,30
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
Real/US$
95,62
88
90
92
94
96
98
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
Dollar Index
61,60
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
Índice Emergentes*
Comportamento Semanal de Mercado | Página 04
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg
Fonte: Blommberg
Aversão ao Risco
Na semana, as alterações nos prêmios dos CDS
soberanos que apuram a aversão ao risco não
foram significativas. As exceções ficaram com
Turquia e Argentina. O prêmio ao risco brasileiro,
medido pelo CDS de cinco anos, caiu 17,10 pts.
para 245,86 pts.. Após a divulgação de dados da
atividade econômica nos EUA apontando bons
resultados, em especial, o mercado de trabalho
com taxa de desemprego em 3,7% e a criação de
230 mil vagas em setembro, o retorno das T-
notes de dez anos mostrou uma forte elevação de
0,18 p.p. para 3,23% a.a.. Tal comportamento, se
de um lado, indica uma maior probabilidade de
endurecimento das condições monetárias, do
outro, diminui a possibilidade de uma inversão da
curva de juros. Por fim, a cotação do petróleo
encerrou a semana em US$ 84,16, após bater
US$ 86,29 na quarta (03/10), o que representa
uma alta de 1,74%.
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
3,23
2,7
2,8
2,9
3,0
3,1
3,2
3,3
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
T-Note 10 anos (%)
84,16
55
60
65
70
75
80
85
90
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
ou
t/1
8
PetróleoBrent última cotação US$
-17
0 019 2 7 7
50
-226
-350
0
-19 -11 -5-26
-82
-383
Bra
sil
Fran
ça
Esp
anh
a
Áfr
ica
do
Su
l
Ch
ile
Méx
ico
Rú
ssia
Arg
enti
na
Turq
uia
Credit Default Swap (CDS)Variação em pontos base
Semanal Mensal
Comportamento Semanal de Mercado | Página 05
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Após apresentar deflação de 0,09% em agosto, o
IPCA apresentou uma alta de 0,48% em setembro.
O aumento pode ser decomposto pelas elevações
de 0,37% no grupo habitação e de 1,69% em
transporte (-1,22% em ago/18). Neste último, pesou
a alta de 4,18% nos preços dos combustíveis. Vale
ainda registrar o crescimento de 0,10% em
alimentos e bebidas (24,47% do índice) contra uma
deflação de 0,34% no mês anterior. Em 12 meses, o
IPCA acumulou uma elevação de 4,53% ante 4,19%
no mês anterior, situando-se ligeiramente acima da
meta (4,50%), o que não ocorria desde mar/17. Tal
comportamento é decorrente da expressiva alta nos
preços administrados (10,38% a.a.), enquanto que
os livres aumentaram 2,58% em 12 meses. Com
relação às medidas de núcleos, a variação anual do
IPCA-DP (exclui os itens mais voláteis) desacelerou
de 3,32% para 3,22% em setembro. Já o IPCA-MS
(somente as variações 20>x>80 percentil) e o IPCA-
EX (exclui alimentação no domicílio e monitorados)
aceleraram para 2,46% e 3,81%, respectivamente.Fonte: IBGE
Fonte: IBGE Fonte: IBGE
IPCA – set/18
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
0,29%0,32%
0,09%
0,22%
0,40%
1,26%
0,33%
-0,09%
0,48%
set/
17
ou
t/1
7
no
v/1
7
de
z/1
7
jan
/18
fev/
18
mar
/18
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
Variação Mensal
4,53%
10,38%
2,58%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
set/
17
de
z/1
7
mar
/18
jun
/18
set/
18
Evolução em 12 Meses
IPCA Administrados Livres
3,81%
2,46%
3,22%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
set/
17
de
z/1
7
mar
/18
jun
/18
set/
18
Abertura por NúcleosEvolução em 12 meses
IPCA-EX
IPCA-MS
IPCA-DP
Comportamento Semanal de Mercado | Página 06
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: IBGE
Fonte: IBGE Fonte: IBGE
PIM – ago/18
Com queda de 0,11% em agosto, a produção
física industrial exibiu variação negativa pelo
segundo mês consecutivo (-0,33% em jul/18), na
série livre de influências sazonais. No mês, a
produção da indústria extrativa recuou 2,02% e a
da transformação caiu 0,11%. A produção física
industrial acumulada em 12 meses apresentou
uma desaceleração no ritmo de crescimento
anual, saindo de 3,31% em julho para 3,12%. A
queda do nível de confiança dos consumidores e
empresários, desde a paralisação dos
caminhoneiros, segue afetando o desempenho
da indústria e a crise argentina deve intensificar
esse impacto. Considerando-se a evolução da
produção acumulada no ano (jan-ago) contra
igual período do ano anterior, observou-se uma
elevação de 2,49%, com destaque para as altas
de 13,84% dos bens de consumo duráveis e de
8,99% para os bens de capital.
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
-0,11%
0,34%
-0,11%
0,91%
2,94%
-2,09%
0,11%0,00%
0,90%
-10,89%
12,72%
-0,11%-0,33%
ago
/17
set/
17
ou
t/1
7
no
v/1
7
de
z/1
7
jan
/18
fev/
18
mar
/18
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
Variação MensalSérie com ajuste sazonal
3,12%
-12%
-10%
-8%
-6%
-4%
-2%
0%
2%
4%
ago
/15
no
v/1
5
fev/
16
mai
/16
ago
/16
no
v/1
6
fev/
17
mai
/17
ago
/17
no
v/1
7
fev/
18
mai
/18
ago
/18
Variação AnualAcumulada em 12 meses
8,99%
1,49%
3,20%
13,84%
0,55%
0,65%
2,49%
Bens de Capital
Bens Intermediários
Bens de Consumo
Bens de consumo duráveis
Bens de consumosemiduráveis e não…
Bens não especificadosanteriormente
PIM
Variação Acumuladajan-ago18/jan-ago17
Comportamento Semanal de Mercado | Página 07
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: ANFAVEA
Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA
Veículos – set/18
De acordo com a ANFAVEA, em setembro, foram
produzidos 228,89 mil veículos, ante 298,25 mil
no mês anterior. Na série com ajuste sazonal, o
3T18 encerrou com uma alta de 4,20%, contra
uma contração de 1,99% no 2T18. Considerando-
se a evolução anual da produção acumulada em
12 meses, o ritmo de crescimento apresenta
desaceleração, saindo de 15,47% em agosto
para 12,14%. O pico de expansão da série
ocorreu em out/17 (28,05% a.a.). Apesar da
recuperação no terceiro trimestre, a crise
argentina deverá impactar negativamente o setor,
como se pode observar na forte desaceleração
anual das exportações acumuladas em 12
meses, que encerrou o mês com uma retração
anual de 0,20% ante uma alta de 5,71% no mês
anterior. No mesmo período de 2017 era
observada uma expressiva alta de 48,39%, na
mesma base comparativa.
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
10,33%
3,54%
0,41%
-1,99%
4,20%
3T17 4T17 1T18 2T18 3T18
Variação TrimestralProdução - série dessazonalizada
12,14%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
set/
17
de
z/1
7
mar
/18
jun
/18
set/
18
Evolução AnualProdução acumulada em 12 meses
-0,20%
-15%
-5%
5%
15%
25%
35%
45%
55%
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
set/
17
de
z/1
7
mar
/18
jun
/18
set/
18
ExportaçõesAcumulado em 12 meses (unidades)
Comportamento Semanal de Mercado | Página 08
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Em setembro, a caderneta de poupança
apresentou a captação líquida de R$ 8,54 bilhões
contra uma de R$ 5,86 bilhões no mês anterior. o
resultado do mês é fruto de R$ 182,87 bilhões de
depósitos e de R$ 174,33 bilhões de resgastes.
Com isso, o saldo da poupança totalizou R$
775,77 bilhões em setembro, o que representa
altas de 1,49% na margem e de 11,78% em 12
meses. Prosseguindo com a regra para quando a
taxa meta Selic é igual ou inferior à 8,50% a.a., a
remuneração da caderneta de poupança
permanece em 0,37% a.m..
*SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
Fonte: BCB
Fonte: BCB Fonte: BCB
Caderneta de Poupança – set/18
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
3,7
-2,0
3,9
19,4
-5,2
-0,7
4,0
1,22,4
5,63,7
5,98,5
set/
17
ou
t/1
7
no
v/1
7
de
z/1
7
jan
/18
fev/
18
mar
/18
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
Captação Líquida(SBPE* + RURAL - R$ Bilhões)
775,77
630
650
670
690
710
730
750
770
790
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
set/
17
de
z/1
7
mar
/18
jun
/18
set/
18
SaldoSBPE+RURAL - R$ Bilhões
0,37%
0,3%
0,4%
0,5%
0,6%
0,7%
0,8%
mar
/16
mai
/16
jul/
16
set/
16
no
v/1
6
jan
/17
mar
/17
mai
/17
jul/
17
set/
17
no
v/1
7
jan
/18
mar
/18
mai
/18
jul/
18
set/
18
Remuneração da Poupança (a.m.)
Comportamento Semanal de Mercado | Página 09
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Com US$ 16,90 bilhões em exportações e US$
16,30 bilhões em importações, o saldo comercial
foi superavitário em US$ 0,60 bilhão em
setembro contra US$ 5,55 bilhões no mês
anterior. Com isso, acumulou US$ 48,27 bilhões
em 12 meses, o que representa retrações de
4,00% na margem e de 13,85% a.a.. Já o saldo
financeiro em setembro foi deficitário em US$
6,73 bilhões, decorrente de US$ 27,95 bilhões em
compras e de US$ 34,68 bilhões em vendas.
Dessa forma, acumulou um déficit de US$ 36,29
bilhões em 12 meses, o que configura uma
elevação de 22,52% no mês, porém, uma
contração de 4,12% em relação ao mesmo
período do ano anterior. Assim, o saldo cambial
acumulado em 12 meses encerrou setembro em
US$ 11,99 bilhões. Por fim, os bancos saíram de
uma posição comprada de US$ 0,16 bilhão em
agosto para uma posição vendida de US$ 5,88
bilhões em setembro.Fonte: BCB
Fonte: BCB Fonte: BCB
Movimento do Câmbio – set/18
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
0,6
-6,7
- 11
- 6
- 1
4
9
jan
-18
fev-
18
mar
-18
abr-
18
mai
-18
jun
-18
jul-
18
ago
-18
set-
18
Fluxo CambialEm US$ bi
Comercial Financeiro
11,99
- 20
- 15
- 10
- 5
0
5
10
15
20
25
30
set-
16
de
z-1
6
mar
-17
jun
-17
set-
17
de
z-1
7
mar
-18
jun
-18
set-
18
Saldo CambialAcumulado em 12 meses - em US$ bilhões
-5,9
- 40
- 35
- 30
- 25
- 20
- 15
- 10
- 5
-
5
10
set-
16
no
v-1
6
jan
-17
mar
-17
mai
-17
jul-
17
set-
17
no
v-1
7
jan
-18
mar
-18
mai
-18
jul-
18
set-
18
Posição de Câmbio dos BancosEm US$ bilhões
Comportamento Semanal de Mercado | Página 10
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: MDIC
Fonte: MDIC Fonte: MDIC
Balança Comercial – set/18
Em setembro, a balança comercial teve superávit
em US$ 4,97 bilhões ante US$ 3,776 bilhões no
mês anterior. O saldo foi composto por US$ 19,09
bilhões de exportações e US$ 14,12 bilhões de
importações. Em 12 meses, o superávit é de US$
56,38 bilhões, com redução de 12,93% a.a.. Na
mesma base de comparação, as importações
apresentam um ritmo de crescimento superior
(19,94% a.a.) do que as exportações (9,83%).
Adicionalmente à fraca recuperação econômica, a
recente tensão comercial entre os EUA e China e
a crise do peso argentino devem impor uma
dificuldade adicional à trajetória da balança
comercial.
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
5,175,19
3,54
5,00
2,823,00
6,42
5,935,87 5,74
4,113,77
4,97
set/
17
ou
t/1
7
no
v/1
7
de
z/1
7
jan
/18
fev/
18
mar
/18
abr/
18
mai
/18
jun
/18
jul/
18
ago
/18
set/
18
Saldo Comercial MensalEm (US$ bilhões)
19,94%
9,83%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
set/
15
jan
/16
mai
/16
set/
16
jan
/17
mai
/17
set/
17
jan
/18
mai
/18
set/
18
Variação AnualAcumulado em 12 meses
Importações
Exportações
56,38
0
10
20
30
40
50
60
70
80
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
set/
17
de
z/1
7
mar
/18
jun
/18
set/
18
Saldo Acumulado em 12 MesesEm US$ bilhões
Comportamento Semanal de Mercado | Página 11
COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO
Fonte: CNC
Fonte: CNC Fonte: CNC
PEIC – set/18
Em setembro, a Pesquisa de Endividamento e
Inadimplência do Consumidor (PEIC) da CNC
apontou estabilidade mensal no percentual de
famílias endividadas (60,66%) e o com contas
em atraso ficou em 23,77%. Com aumento na
margem de 0,15 p.p., o percentual de famílias
que se consideram sem condições de honrar
suas dívidas foi para 9,94%. Por outro lado, o
percentual de famílias que se consideram muito
endividadas caiu 0,15 p.p. para 13,31%. Por
último, apesar do melhor desempenho dos
principais indicadores em relação a set/17, o
alerta é levantado com o aumento da parcela da
renda comprometida com o pagamento de dívida
desde mar/18, que alcançou 29,64%.
Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br
61,67% 60,67% 60,66%
26,45% 23,81% 23,77%
10,90%9,79% 9,94%
set/17 ago/18 set/18
PEIC Em % das famílias
Endividadas Com atraso Sem condições
29,64%
29,0%
29,5%
30,0%
30,5%
31,0%
31,5%
32,0%
set/
15
de
z/1
5
mar
/16
jun
/16
set/
16
de
z/1
6
mar
/17
jun
/17
set/
17
de
z/1
7
mar
/18
jun
/18
set/
18
Parcela da Renda ComprometidaDentre os endividados - Total - %
14,99% 13,46% 13,31%
22,63% 23,30% 23,83%
24,04% 23,91% 23,52%
38,21% 39,10% 39,04%
set/17 ago/18 set/18
Nível de Endividamento
Não tem dívidas desse tipo Pouco endividadoMais ou menos endividado Muito endividado
Av. Paulista, 949 – 6º andar – Bela Vista
CEP: 01311-100 – São Paulo – SP
Telefone: +55 11 3288-1688 | Fax: +55 11 3288-3390
Assessoria Econômica