COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO de... · 06/09/2018 28/09/2018 05/10/2018 PIB - Mediana das...

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 01 COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO Expectativas Inflação Cenário eleitoral aprecia o câmbio Fonte: Focus BCB Fonte: FGV Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br Fonte: Ambima Com a inflação de setembro acima das expectativas indicadas pelo Boletim Focus anterior, a variação esperada para 2018 aumentou em 0,10 p.p. para 4,40%. Adicionalmente, a mediana das projeções do IPCA de outubro aumentou 0,02 p.p. para 0,39%, permanecendo para novembro estável em 0,30%. Por sua vez, a expectativa para 2019 mantém-se em 4,20%. Para os próximos 12 meses, a estimativa elevou-se em 0,03 p.p.. A mediana das expectativas para a variação do PIB em 2018 recuou 0,01 p.p. para 1,34%, enquanto que para 2019 permanece em 2,50%. As taxas Selic meta para os fechamentos de 2018 e 2019 permanecem em 6,50% e 8,00% a.a., respectivamente. Já as taxas de câmbio para essas datas ficaram em R$/US$ 3,89 e R$/US$ 3,83, na ordem. O dólar fechou a semana com uma expressiva queda de 5,20% para R$ 3,84, refletindo o cenário eleitoral favorável ao mercado. Adicionalmente, a queda nos prêmios no mercado futuro de juros propiciou a redução de 0,07 p.p. da taxa real de juros ex-ante para 3,72% a.a.. Ademais, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos caiu 0,41 p.p. para 3,11%. O IPCA de setembro, com uma alta de 0,48%, acumulou um crescimento de 4,53% em 12 meses, situando-se acima do centro da meta (4,50%), o que não ocorria desde mar/17. O resultado acima do esperado contribuiu para o aumento da projeção inflacionária para 2018, embora as previsões para 2019 continuem abaixo da meta. A atividade econômica ainda não dá sinais de uma recuperação mais forte. A produção física industrial retrocedeu 0,33% em agosto, na série com ajuste sazonal. Por outro lado, a produção de veículos acumulou uma alta de 4,20% no 3T18, após recuo de 1,99% no trimestre anterior. Porém, considerando-se a evolução anual da produção acumulada em 12 meses, o ritmo de crescimento apresentou desaceleração, saindo de 15,47% em agosto para 12,14%. A crise argentina desponta como uma ameaça significativa para o setor. Por fim, vale destacar a diminuição do saldo comercial acumulado em 12 meses para US$ 56,38, decorrente de uma maior elevação anual das importações (19,94%) em relação às exportações (9,83%). 05/10/2018 Há 1 semana Há 4 semanas out/18 0,39 0,37 0,30 nov/18 0,30 0,30 0,30 2018 4,40 4,30 4,05 2019 4,20 4,20 4,11 IPCA (%) Mediana - agregado 4,04% 3,6% 3,8% 4,0% 4,2% 4,4% 4,6% abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 out/18 IPCA Próximos 12 meses 1,40% 1,35% 1,34% 2,50% 2,50% 2,50% 06/09/2018 28/09/2018 05/10/2018 PIB - Mediana das projeções Variação anual 2018 2019

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 01

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Expectativas

Inflação

Cenário eleitoral aprecia o câmbio

Fonte: Focus BCB

Fonte: FGV

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

Fonte: Ambima

Com a inflação de setembro acima das expectativas

indicadas pelo Boletim Focus anterior, a variação

esperada para 2018 aumentou em 0,10 p.p. para

4,40%. Adicionalmente, a mediana das projeções do

IPCA de outubro aumentou 0,02 p.p. para 0,39%,

permanecendo para novembro estável em 0,30%.

Por sua vez, a expectativa para 2019 mantém-se

em 4,20%. Para os próximos 12 meses, a estimativa

elevou-se em 0,03 p.p.. A mediana das expectativas

para a variação do PIB em 2018 recuou 0,01 p.p.

para 1,34%, enquanto que para 2019 permanece

em 2,50%. As taxas Selic meta para os

fechamentos de 2018 e 2019 permanecem em

6,50% e 8,00% a.a., respectivamente. Já as taxas

de câmbio para essas datas ficaram em R$/US$

3,89 e R$/US$ 3,83, na ordem.

O dólar fechou a semana com uma expressiva queda de 5,20% para R$ 3,84, refletindo o cenário eleitoral favorável

ao mercado. Adicionalmente, a queda nos prêmios no mercado futuro de juros propiciou a redução de 0,07 p.p. da

taxa real de juros ex-ante para 3,72% a.a.. Ademais, o spread entre as taxas de juros de um e cinco anos caiu 0,41

p.p. para 3,11%. O IPCA de setembro, com uma alta de 0,48%, acumulou um crescimento de 4,53% em 12 meses,

situando-se acima do centro da meta (4,50%), o que não ocorria desde mar/17. O resultado acima do esperado

contribuiu para o aumento da projeção inflacionária para 2018, embora as previsões para 2019 continuem abaixo da

meta. A atividade econômica ainda não dá sinais de uma recuperação mais forte. A produção física industrial

retrocedeu 0,33% em agosto, na série com ajuste sazonal. Por outro lado, a produção de veículos acumulou uma alta

de 4,20% no 3T18, após recuo de 1,99% no trimestre anterior. Porém, considerando-se a evolução anual da produção

acumulada em 12 meses, o ritmo de crescimento apresentou desaceleração, saindo de 15,47% em agosto para

12,14%. A crise argentina desponta como uma ameaça significativa para o setor. Por fim, vale destacar a diminuição

do saldo comercial acumulado em 12 meses para US$ 56,38, decorrente de uma maior elevação anual das

importações (19,94%) em relação às exportações (9,83%).

05/10/2018 Há 1 semana Há 4 semanas

out/18 0,39 0,37 0,30

nov/18 0,30 0,30 0,30

2018 4,40 4,30 4,05

2019 4,20 4,20 4,11

IPCA (%)Mediana - agregado

4,04%

3,6%

3,8%

4,0%

4,2%

4,4%

4,6%

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

ou

t/1

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IPCA Próximos 12 meses

1,40% 1,35% 1,34%

2,50% 2,50% 2,50%

06/09/2018 28/09/2018 05/10/2018

PIB - Mediana das projeçõesVariação anual

2018 2019

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 02

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Taxa de Juros

Fonte: B3 Fonte: B3

Fonte: B3

Com uma redução de 0,04 p.p. na semana, a

taxa de juros do swap DI prefixado de 360 dias

fechou em 7,91% a.a.. Assim, com a alta da

inflação esperada para os próximos 12 meses, a

taxa real de juros ex-ante caiu 0,07 p.p. para

3,72% a.a.. A estrutura a termo da taxa de juros

apresentou uma redução nos vértices mais

longos, com reduções de 0,12 p.p. no de dois

anos e de 0,23 p.p. no de três anos. Tal

comportamento é ancorado, principalmente, pelo

encaminhamento do cenário eleitoral favorável

ao mercado. O prêmio de risco calculado pelo

spread entre as taxas de juros de um e cinco

anos teve forte queda de 0,41 p.p. para 3,11%.

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

3,72%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

4,5%

abr/

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t/1

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a.a.

Taxa Real de JurosEx- ante

6,0%

6,5%

7,0%

7,5%

8,0%

8,5%

9,0%

9,5%

10,0%

10,5%

11,0%

11,5%

hoje 3 6 12 18 24 30 36 42 48

Meses

Estrutura a Termo das Taxas de Juros

05/10/2018

28/09/2018

06/09/2018

a.a

3,11%

2,1%

2,6%

3,1%

3,6%

4,1%

abr/

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Spread da Taxa de JurosDiferença entre as taxas de 1 e 5 anos

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 03

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Fonte: Bloomberg

Câmbio

Fonte: J.P. Morgan

Fonte: Bloomberg*Cesta de Moedas:

Lira turca, Rublo russo, Rand sul-africano, Florim húngaro, Real, Peso mexicano,

Peso chileno, Reminbi chinês, Rupia indiana e Dólar de Singapura.

Com a redução da aversão ao risco e o

encaminhamento do cenário eleitoral favorável ao

mercado, o dólar encerrou a semana com uma

queda de 5,20% em relação ao real, cotado a R$

3,84. Esse foi o menor patamar desde 09/08/18

(R$ 3,80). Sem pressão cambial, o Banco Central

somente rolou os contratos de swap, mantendo

sua exposição em US$ 68,91 bilhões. Entretanto,

o movimento foi desfavorável aos países

emergentes, com o índice que mede o

desempenho de suas moedas em relação ao

dólar, fechando com uma retração de 0,83% para

61,60 pts.. O Dollar Index encerrou com uma alta

de 0,52% para 95,62 pts., refletindo a forte

elevação dos retornos dos treasuries e a

percepção de que a taxa de juros está longe do

seu nível neutro.

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

3,84

3,10

3,20

3,30

3,40

3,50

3,60

3,70

3,80

3,90

4,00

4,10

4,20

4,30

abr/

18

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ago

/18

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ou

t/1

8

Real/US$

95,62

88

90

92

94

96

98

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ou

t/1

8

Dollar Index

61,60

60

61

62

63

64

65

66

67

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69

70

71

72

abr/

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ago

/18

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ou

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8

Índice Emergentes*

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 04

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Fonte: Bloomberg Fonte: Bloomberg

Fonte: Blommberg

Aversão ao Risco

Na semana, as alterações nos prêmios dos CDS

soberanos que apuram a aversão ao risco não

foram significativas. As exceções ficaram com

Turquia e Argentina. O prêmio ao risco brasileiro,

medido pelo CDS de cinco anos, caiu 17,10 pts.

para 245,86 pts.. Após a divulgação de dados da

atividade econômica nos EUA apontando bons

resultados, em especial, o mercado de trabalho

com taxa de desemprego em 3,7% e a criação de

230 mil vagas em setembro, o retorno das T-

notes de dez anos mostrou uma forte elevação de

0,18 p.p. para 3,23% a.a.. Tal comportamento, se

de um lado, indica uma maior probabilidade de

endurecimento das condições monetárias, do

outro, diminui a possibilidade de uma inversão da

curva de juros. Por fim, a cotação do petróleo

encerrou a semana em US$ 84,16, após bater

US$ 86,29 na quarta (03/10), o que representa

uma alta de 1,74%.

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

3,23

2,7

2,8

2,9

3,0

3,1

3,2

3,3

abr/

18

mai

/18

jun

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ou

t/1

8

T-Note 10 anos (%)

84,16

55

60

65

70

75

80

85

90

abr/

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ou

t/1

8

PetróleoBrent última cotação US$

-17

0 019 2 7 7

50

-226

-350

0

-19 -11 -5-26

-82

-383

Bra

sil

Fran

ça

Esp

anh

a

Áfr

ica

do

Su

l

Ch

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Méx

ico

ssia

Arg

enti

na

Turq

uia

Credit Default Swap (CDS)Variação em pontos base

Semanal Mensal

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 05

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Após apresentar deflação de 0,09% em agosto, o

IPCA apresentou uma alta de 0,48% em setembro.

O aumento pode ser decomposto pelas elevações

de 0,37% no grupo habitação e de 1,69% em

transporte (-1,22% em ago/18). Neste último, pesou

a alta de 4,18% nos preços dos combustíveis. Vale

ainda registrar o crescimento de 0,10% em

alimentos e bebidas (24,47% do índice) contra uma

deflação de 0,34% no mês anterior. Em 12 meses, o

IPCA acumulou uma elevação de 4,53% ante 4,19%

no mês anterior, situando-se ligeiramente acima da

meta (4,50%), o que não ocorria desde mar/17. Tal

comportamento é decorrente da expressiva alta nos

preços administrados (10,38% a.a.), enquanto que

os livres aumentaram 2,58% em 12 meses. Com

relação às medidas de núcleos, a variação anual do

IPCA-DP (exclui os itens mais voláteis) desacelerou

de 3,32% para 3,22% em setembro. Já o IPCA-MS

(somente as variações 20>x>80 percentil) e o IPCA-

EX (exclui alimentação no domicílio e monitorados)

aceleraram para 2,46% e 3,81%, respectivamente.Fonte: IBGE

Fonte: IBGE Fonte: IBGE

IPCA – set/18

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%0,32%

0,09%

0,22%

0,40%

1,26%

0,33%

-0,09%

0,48%

set/

17

ou

t/1

7

no

v/1

7

de

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7

jan

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18

mar

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mai

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jul/

18

ago

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set/

18

Variação Mensal

4,53%

10,38%

2,58%

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

set/

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de

z/1

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mar

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de

z/1

7

mar

/18

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/18

set/

18

Evolução em 12 Meses

IPCA Administrados Livres

3,81%

2,46%

3,22%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

set/

16

de

z/1

6

mar

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jun

/17

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17

de

z/1

7

mar

/18

jun

/18

set/

18

Abertura por NúcleosEvolução em 12 meses

IPCA-EX

IPCA-MS

IPCA-DP

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 06

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Fonte: IBGE

Fonte: IBGE Fonte: IBGE

PIM – ago/18

Com queda de 0,11% em agosto, a produção

física industrial exibiu variação negativa pelo

segundo mês consecutivo (-0,33% em jul/18), na

série livre de influências sazonais. No mês, a

produção da indústria extrativa recuou 2,02% e a

da transformação caiu 0,11%. A produção física

industrial acumulada em 12 meses apresentou

uma desaceleração no ritmo de crescimento

anual, saindo de 3,31% em julho para 3,12%. A

queda do nível de confiança dos consumidores e

empresários, desde a paralisação dos

caminhoneiros, segue afetando o desempenho

da indústria e a crise argentina deve intensificar

esse impacto. Considerando-se a evolução da

produção acumulada no ano (jan-ago) contra

igual período do ano anterior, observou-se uma

elevação de 2,49%, com destaque para as altas

de 13,84% dos bens de consumo duráveis e de

8,99% para os bens de capital.

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

-0,11%

0,34%

-0,11%

0,91%

2,94%

-2,09%

0,11%0,00%

0,90%

-10,89%

12,72%

-0,11%-0,33%

ago

/17

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7

no

v/1

7

de

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7

jan

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18

mar

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18

mai

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18

ago

/18

Variação MensalSérie com ajuste sazonal

3,12%

-12%

-10%

-8%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

ago

/15

no

v/1

5

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no

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6

fev/

17

mai

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no

v/1

7

fev/

18

mai

/18

ago

/18

Variação AnualAcumulada em 12 meses

8,99%

1,49%

3,20%

13,84%

0,55%

0,65%

2,49%

Bens de Capital

Bens Intermediários

Bens de Consumo

Bens de consumo duráveis

Bens de consumosemiduráveis e não…

Bens não especificadosanteriormente

PIM

Variação Acumuladajan-ago18/jan-ago17

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 07

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Fonte: ANFAVEA

Fonte: ANFAVEA Fonte: ANFAVEA

Veículos – set/18

De acordo com a ANFAVEA, em setembro, foram

produzidos 228,89 mil veículos, ante 298,25 mil

no mês anterior. Na série com ajuste sazonal, o

3T18 encerrou com uma alta de 4,20%, contra

uma contração de 1,99% no 2T18. Considerando-

se a evolução anual da produção acumulada em

12 meses, o ritmo de crescimento apresenta

desaceleração, saindo de 15,47% em agosto

para 12,14%. O pico de expansão da série

ocorreu em out/17 (28,05% a.a.). Apesar da

recuperação no terceiro trimestre, a crise

argentina deverá impactar negativamente o setor,

como se pode observar na forte desaceleração

anual das exportações acumuladas em 12

meses, que encerrou o mês com uma retração

anual de 0,20% ante uma alta de 5,71% no mês

anterior. No mesmo período de 2017 era

observada uma expressiva alta de 48,39%, na

mesma base comparativa.

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

10,33%

3,54%

0,41%

-1,99%

4,20%

3T17 4T17 1T18 2T18 3T18

Variação TrimestralProdução - série dessazonalizada

12,14%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

set/

15

de

z/1

5

mar

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jun

/16

set/

16

de

z/1

6

mar

/17

jun

/17

set/

17

de

z/1

7

mar

/18

jun

/18

set/

18

Evolução AnualProdução acumulada em 12 meses

-0,20%

-15%

-5%

5%

15%

25%

35%

45%

55%

set/

15

de

z/1

5

mar

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/16

set/

16

de

z/1

6

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/17

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/17

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17

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z/1

7

mar

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jun

/18

set/

18

ExportaçõesAcumulado em 12 meses (unidades)

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 08

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Em setembro, a caderneta de poupança

apresentou a captação líquida de R$ 8,54 bilhões

contra uma de R$ 5,86 bilhões no mês anterior. o

resultado do mês é fruto de R$ 182,87 bilhões de

depósitos e de R$ 174,33 bilhões de resgastes.

Com isso, o saldo da poupança totalizou R$

775,77 bilhões em setembro, o que representa

altas de 1,49% na margem e de 11,78% em 12

meses. Prosseguindo com a regra para quando a

taxa meta Selic é igual ou inferior à 8,50% a.a., a

remuneração da caderneta de poupança

permanece em 0,37% a.m..

*SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

Fonte: BCB

Fonte: BCB Fonte: BCB

Caderneta de Poupança – set/18

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

3,7

-2,0

3,9

19,4

-5,2

-0,7

4,0

1,22,4

5,63,7

5,98,5

set/

17

ou

t/1

7

no

v/1

7

de

z/1

7

jan

/18

fev/

18

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

Captação Líquida(SBPE* + RURAL - R$ Bilhões)

775,77

630

650

670

690

710

730

750

770

790

mar

/16

jun

/16

set/

16

de

z/1

6

mar

/17

jun

/17

set/

17

de

z/1

7

mar

/18

jun

/18

set/

18

SaldoSBPE+RURAL - R$ Bilhões

0,37%

0,3%

0,4%

0,5%

0,6%

0,7%

0,8%

mar

/16

mai

/16

jul/

16

set/

16

no

v/1

6

jan

/17

mar

/17

mai

/17

jul/

17

set/

17

no

v/1

7

jan

/18

mar

/18

mai

/18

jul/

18

set/

18

Remuneração da Poupança (a.m.)

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 09

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Com US$ 16,90 bilhões em exportações e US$

16,30 bilhões em importações, o saldo comercial

foi superavitário em US$ 0,60 bilhão em

setembro contra US$ 5,55 bilhões no mês

anterior. Com isso, acumulou US$ 48,27 bilhões

em 12 meses, o que representa retrações de

4,00% na margem e de 13,85% a.a.. Já o saldo

financeiro em setembro foi deficitário em US$

6,73 bilhões, decorrente de US$ 27,95 bilhões em

compras e de US$ 34,68 bilhões em vendas.

Dessa forma, acumulou um déficit de US$ 36,29

bilhões em 12 meses, o que configura uma

elevação de 22,52% no mês, porém, uma

contração de 4,12% em relação ao mesmo

período do ano anterior. Assim, o saldo cambial

acumulado em 12 meses encerrou setembro em

US$ 11,99 bilhões. Por fim, os bancos saíram de

uma posição comprada de US$ 0,16 bilhão em

agosto para uma posição vendida de US$ 5,88

bilhões em setembro.Fonte: BCB

Fonte: BCB Fonte: BCB

Movimento do Câmbio – set/18

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

0,6

-6,7

- 11

- 6

- 1

4

9

jan

-18

fev-

18

mar

-18

abr-

18

mai

-18

jun

-18

jul-

18

ago

-18

set-

18

Fluxo CambialEm US$ bi

Comercial Financeiro

11,99

- 20

- 15

- 10

- 5

0

5

10

15

20

25

30

set-

16

de

z-1

6

mar

-17

jun

-17

set-

17

de

z-1

7

mar

-18

jun

-18

set-

18

Saldo CambialAcumulado em 12 meses - em US$ bilhões

-5,9

- 40

- 35

- 30

- 25

- 20

- 15

- 10

- 5

-

5

10

set-

16

no

v-1

6

jan

-17

mar

-17

mai

-17

jul-

17

set-

17

no

v-1

7

jan

-18

mar

-18

mai

-18

jul-

18

set-

18

Posição de Câmbio dos BancosEm US$ bilhões

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 10

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Fonte: MDIC

Fonte: MDIC Fonte: MDIC

Balança Comercial – set/18

Em setembro, a balança comercial teve superávit

em US$ 4,97 bilhões ante US$ 3,776 bilhões no

mês anterior. O saldo foi composto por US$ 19,09

bilhões de exportações e US$ 14,12 bilhões de

importações. Em 12 meses, o superávit é de US$

56,38 bilhões, com redução de 12,93% a.a.. Na

mesma base de comparação, as importações

apresentam um ritmo de crescimento superior

(19,94% a.a.) do que as exportações (9,83%).

Adicionalmente à fraca recuperação econômica, a

recente tensão comercial entre os EUA e China e

a crise do peso argentino devem impor uma

dificuldade adicional à trajetória da balança

comercial.

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

5,175,19

3,54

5,00

2,823,00

6,42

5,935,87 5,74

4,113,77

4,97

set/

17

ou

t/1

7

no

v/1

7

de

z/1

7

jan

/18

fev/

18

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

Saldo Comercial MensalEm (US$ bilhões)

19,94%

9,83%

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

set/

15

jan

/16

mai

/16

set/

16

jan

/17

mai

/17

set/

17

jan

/18

mai

/18

set/

18

Variação AnualAcumulado em 12 meses

Importações

Exportações

56,38

0

10

20

30

40

50

60

70

80

set/

15

de

z/1

5

mar

/16

jun

/16

set/

16

de

z/1

6

mar

/17

jun

/17

set/

17

de

z/1

7

mar

/18

jun

/18

set/

18

Saldo Acumulado em 12 MesesEm US$ bilhões

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Comportamento Semanal de Mercado | Página 11

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Fonte: CNC

Fonte: CNC Fonte: CNC

PEIC – set/18

Em setembro, a Pesquisa de Endividamento e

Inadimplência do Consumidor (PEIC) da CNC

apontou estabilidade mensal no percentual de

famílias endividadas (60,66%) e o com contas

em atraso ficou em 23,77%. Com aumento na

margem de 0,15 p.p., o percentual de famílias

que se consideram sem condições de honrar

suas dívidas foi para 9,94%. Por outro lado, o

percentual de famílias que se consideram muito

endividadas caiu 0,15 p.p. para 13,31%. Por

último, apesar do melhor desempenho dos

principais indicadores em relação a set/17, o

alerta é levantado com o aumento da parcela da

renda comprometida com o pagamento de dívida

desde mar/18, que alcançou 29,64%.

Informativo Assessoria Econômica 28 de setembro a 05 de outubro de 2018 | www.abbc.org.br

61,67% 60,67% 60,66%

26,45% 23,81% 23,77%

10,90%9,79% 9,94%

set/17 ago/18 set/18

PEIC Em % das famílias

Endividadas Com atraso Sem condições

29,64%

29,0%

29,5%

30,0%

30,5%

31,0%

31,5%

32,0%

set/

15

de

z/1

5

mar

/16

jun

/16

set/

16

de

z/1

6

mar

/17

jun

/17

set/

17

de

z/1

7

mar

/18

jun

/18

set/

18

Parcela da Renda ComprometidaDentre os endividados - Total - %

14,99% 13,46% 13,31%

22,63% 23,30% 23,83%

24,04% 23,91% 23,52%

38,21% 39,10% 39,04%

set/17 ago/18 set/18

Nível de Endividamento

Não tem dívidas desse tipo Pouco endividadoMais ou menos endividado Muito endividado

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