Benevolo 75 110-Libre

37
-- HISTORIA DA CIDADE LEONARDO  BENEVOLO ~\\I/~ ~ l  EDTORA  PERSPECTVA 111\\~

Transcript of Benevolo 75 110-Libre

Page 1: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 1/37

--HISTORIA

DA CIDADELEONARDO BENEVOLO

~\\I/~~ l ED TOR A PERSP ECT VA

111\\~

Page 2: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 2/37

4. A CIDADE LIVRE NA GRECIA

Fig . 176. Uma escultur a grega a rcaica, no Museu Nacional de Ate·nas .

Na Idade do Bronze , a Gr ecia se encontra naperiferia do m undo civi l; a regiao mo nt anhosa e desi-gual nao se presta a forma <;ao de urn grande Estado, ee divid ida num gra nd e numer o de pe qu enos principa-dos indepe ndentes. Em ca da urn de les , uma familiaguerre ira , a partir de uma fortal eza e m poleirada numponto e leva do, do min a urn peq ueno territ6rio abert opara 0 mar .

Es tes Estado s per m anecem bastante ricos en-qu anto parti cip am do intenso com erc io mariti m o doIIm ili 'mi o, e c ul tiva m varias especies de ind ustria ; osteso uros e nco ntrados nas t um bas reais de Micenas ede Tiri nto doc um entam 0 m odesto excedente ac umu la-do por um a classe domina nte restrita. Mas 0 colapsoda eco nomi a do b ronze eas invas6es dos barbaros pe lo

nor te, no inicio da Idade do Fe rro, tr un ca m esta civili -za< ;aoe faz em r eg redir as c id ades, por a lgun s secu los ,qua se ao niv el da au tarc ia neoli tica .

o desenvo lvi m ent o subseq lie nte tira provei todas inova <;6es ti pi cas da nova economia : 0 ferro , 0

alf abeto , a m oeda c unh ada; a posi <;aogeograf ica favo -rave l ao trMico mari tim o e a fa lta de instit ui< ;6esp ro-ve ni ent es da Ida de do B ronz e permit em d ese nvo lveras poss ibilid ades de stes instrum entos num a dir e<;aoorigi nal. A cid adeprin cip esca se tra nsf or m a napolisaristocra tica ou d em oc ratica; a eco nomi a hierarqu ic atradi cional se torn a a nova eco nom ia monetaria q ue,

ap6s 0 sec ul o IV, ira est ender- se a toda a bac ia or ienta ldo M edit erran eo. Nest e ambi ent e se form a um a nov a

Page 3: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 3/37

ul tur a, qu e ai nda h o je permane .cebase da noss a tradi-oin telectuaI.

E necessario recordar su cintamente a o rga niza-o da polis , a cidade -Estado, que tor nou possiveis ost raordin arios resultados da literat ura, da ci €mc ia ea rte .

A origem e uma colina , onde se re fug iam os habi-t es do camp o para de f ende r-se dos inimigos ; maisd e, 0 povo ad o se este nd e pe la planicie v izinh a, eralm ente e fortifica do por urn cint urao de muros .stin gue-se entao a c idade alta (a acr 6pole, onde fi-n os templos dos de uses , e onde os habi tant es daad e a inda podem refugiar-se pa ra uma ultima d efe -, e a cidade ba ixa (a astu , onde s e dese nvo lvem os

m erciose as relacoe s civis ); mas am bas S aDpartesurn (m icoo rganis mo, pois a co mun idade citadinacion a co mo urn t odo unico , qualqu er que seja seuime p oli tico.

Os 6rgaos nec essario s a es te fu ncionamento sao:1) 0 lar co mum, consagrado ao deus pr otetor da

ad e, onde se oferec ern os sa crificios, se re alizam osqu etes rit uais e se recebem os h6spe des estrangei-. Na orige m era 0 lar do pa lacio d o rei, depo~storn a-urn lu gar s im b6l ico, anexo ao edifi cio o nd e res idemp rimei ro s dignit arios da cidade (os pritan es) e sema pr itaneu. Co mpreend e urn alta r com urn fossoio de b rasas , uma c ozinha e uma o u m ais sala s de

eicao . 0 fogo deve s er m antid o sempr e ace so, en do os emigrantes part em para funda r uma n ov aonia, tom am do lar da patria 0 f ogo q ue d eve arderpr itan eu da nova c idade .

2) 0 co nse lho (bul e) dos nobre s ou dos f unciona - qu e represe ntam a assembleia dos ci dad aos, e

n dam seu s re pre sentant es ao pr itan eu. ReUne- sem a sala co berta q ue se chama buleuter ion .

3) A asse mbleia dos cidad aos (agora ) que se re-par a ouvir as decisoes dos chefes o u para delibe -0 loca l de reun iao e usualmente a pra c;a do merca -

(qu e tamb em se cham a agora) , ou e ntao , nas cida-m aior es, urn loca l ao ar livr e exp ressa ment e apres-o par a ta l (em Atenas, a colina de Pn ice) . Nas

cida des dem ocrati cas 0 pritaneu e 0 buleuterion seen co ntram n as pr 6ximas da agora .

Cad a cidade domina urn terr it6r io mais ou m e-nos grande , do qual retira seu s meios de vi da. Aquipodem existir centros habitado s meno res , que man-tern uma certa autonomia e sua s pr6prias asse m-bleia s, mas urn unico pritaneu e urn Un ico buleute rionna cidade capital. 0 territ6rio e limitad o pelas monta -nhas , e compreende quase sempre urn p or to (a ce rtadistan cia da cidade , porque esta geralm ente se en co n-tra longe da costa , para nao se exp or ao ataqu e dospiratas ); as comunicac;oes com 0 mund o exteri or serealizam principalmente por via maritima .

Este territ6rio pode ser aumentad o pelas c onquis -tas , ou p elos acordos entre cidades ·limitr ofes. Espart achega a d ominar quase a metade do Peloponeso , isto e ,8.400 km 2

; Atenas possui a Atica e a IIha de Salamina,ao todo 2.650 km 2

• Entre as colonias sicilianas, Siracu -sa chega a ter 4.700 km 2 e Agrigent o, 4.300. Mas asoutras cidad es tern urn territ6rio muito menor , e porvezes bastante pe~ueno: Tebas tern ce rca de 1.000 km 2

e Corinto, 880 km . Entre as ilh as, algumas menorestern uma (mica cidade (Egina , 85 km 2; Nasso e Samos ,cer ca de 450 km 2

). Mas entr e as maio res so mente Ro-de s (1.460 km 2

) chega a unifi ca r sua s tres c idades nofim d o se culo V ; Lesbos (1.740 km 2

) esta dividida emcin co cid ades; Creta (8.600 km 2

) compr ee nd e mais d ecinqii ent a.

A p opuIa Cao ( ex cluidos os escravos e o s estran-geiros ) e sempr e reduzida , nao s6 pe la pobreza dosrecursos mas por uma opc ;ao politi ca: quando crescealem d e certo limite , organiza- se uma expedic ;ao paraformar uma colonia longinqua . Atenas n o tempo dePeri cles t ern cer ca de 40.000 habit antes , e somente tresoutras cidades , Siracusa , Agrigent o e Argos , superamos 20.000 . Siracusa, no secul o IV, conc entra forc ;ada -ment e as popular ;oes das cidades conquistadas, e che-ga entao a cerca de 50.000 habitantes (Fig . 278). Ascidades com cerca de 10.000 habitantes (este numero econsiderado normal para uma grande cidade, e oste6ricos aconselham nao supera-lo) nao passam de

Fig. 177 . 0 mund o egeu.

Fi g. 178. Uma moeda da cidad e de Nass, com a s f igur as de Dioniso ede Sileno.

Fig . 179. Uma escultura do s eculo V a.c., no Museu Nac iona l deAtenas.

Page 4: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 4/37

quinze ; Espart a, na epoca das Guerras Persas , terncerca de 8.00 0 habitan tes ; Egina , rica e famosa , ternapenas 2 .000 .

Es ta medida nao e considerada urn obstaculo ,mas , antes , a condic ;ao necessaria para urn organiza -do desenvol vimento da vida civil . A populac;ao deveser suficientemente numerosa para formar urn exerci-to na guerra, mas nao tanto que impec;a 0 funciona-mento da assembleia , isto e , que permita aos cidadaosconhecerem-se entre si e escolherem seus magistrados .

Beficar por demais reduzida , e de temer a carEmciadehomens ; se crescer demais , nao e mais uma comunida-de ordenada , mas uma massa inerte, que nao podegovernar-se por si mesma. Os gregos se distinguemdos barbaros do Oriente porque vivem como homensem cidades prop orcionadas, nao como escravos em

en ormes mu ltid6es. Tern consciencia de sua comurncivilizac; ao, pore m nao aspiram a unificac;aopolitica,porque su a su periori dade depende justamente do con-ce ito d a polis, onde se realiza a liberdade coletiva docorpo so cial (pode existi r a liberdade indi vidual, masnao e indispe nsavel).

A patria - como diz a palavra, que herdamos dosgregos - e a habit ac;ao comum dos decendentes de urnunico chefe de fam ilia, de urn mesmo pai . 0 patriotis-mo e urn sentiment o ta~ intenso porque seu objeto e

limitado e concreto:Um p equeno terr it6rio, nas encostas de uma montanha, atra·

vessa do por um r ia cho, escavado por alguma baia. De todos asladas, a paucos quilometros de distancia, uma eleva<;iiodo terrenaserve de l imite . Basta subi r d ocr6 pole para abarca·lo por inteiracom um olhar . E a terra sag rada da patria: 0 recinto da familia, astumbas d as an tepa ssad as, os campos cujos praprietarias a tadas s e

Page 5: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 5/37

mnhecem, a montan ha onde se vai cortar l enha , se levar os reba-nhos a pastar ou se apanha 0 mel, os templos onde se assiste a -ossacrfficios, a acr6pol e aond e se vai em procissdo . Mesm o a menorcidad e p a quela pela qual H eitor corr e ao encontro da mort e, osespar tan os consid eram honr oso "cair na prim eira fila ", os comba -tentes d e Salamina se lant ;am I i abordag em cantando 0 peii eS6crat es bebe a cicuta para ni io d esob edecer Ii lei. (G. Glotz , Introdu-~iio a A Cidade Grega (1928), tradu~iio itaUana, Turim, 1955 , par.III).

Analisemos agora 0 organismo da cidade. 0 no-vo carater da convivi:mciacivil se revela por quatrofatos:

1)A cidade e urn todo unico , onde nao existemzonas fechadas e independentes. Pode ser circu ndadapor muros , mas nao subdividida em recintos secunda-rios, como as cidades orientais ja exam inadas. As ca -sas de moradia sao todas do mesmo tipo, e sao diferen-tes pelo tamanho, nao pela estrut ura arquitetonica;sao distribuidas livremente na cidade, e nao formamba irros reservados a class es ou a est irpes div ersas.

Em a lgumas areas ad rede a parelhadas - a agora,o teatro - toda a pop ulaca o ou grande parte dela pod ere unir-se e reconhecer-se como uma co m unidade or -

ganica ,

2) 0 espa90 da cidade se divide em tres zonas: a sareas privadas ocupadas pelas casas de moradia, a sareas sagradas - os recintos com os templos dos deuses- e as areas publicas , destinadas as reunifies politicas ,ao comercio, ao teatro , aos jogos desportivos etc . 0

Estado, que personifica os interesses gerais da comu-nidade, administra diretamente as areas publi ca s, in-tervem nas areas sagradas e nas particulare s. As dif e-ren9as de fun9ao entre estes tres tipos d e areas

predominam nitidamente sobre qualquer outra dife-ren9a tradicional ou de fato. No panorama da cidadeos templos se sobressaem sobre tudo 0 mais , poremmais pela qualidade do que por seu tamanho . Surg emem posi9aOdominante, afastados dos outros edificios ,e seguem alguns modelos simples erigorosos - a ordemdarica , a ordem jonica - aperfei90ados em muitas repe -tit;6es sucessivas; sao realizados com urn sistema cons-trutivo propositadamente simples - muros e colunasde pedra, que sus tentam as arquitraves e as traves decobertura (Fig. 182)- de modo que as exigencias tecni-cas impe9am 0 menos possivel 0 controle da form a(outros sistemas construtivos mais complicados , com o

Page 6: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 6/37

F ig . 181. A est r utura em areo da passag em infer ior p a ra entrar n oEsta dio de Olimpia .

Fi gs. 182-183. A estrutura em arquitra ves de um templ o d6ri eogr ego do seeul o Va .c. Cada part e, e mbora see und a ri a , tem umnom e e uma eonfi gura r ;do estav el:

A . PLANTA : 1. rampa ; 2. peri stase ; 3. vestibul o (pronao ); 4. cela ; 5. ep ist6dom o. B.ELEVADO : 6. estil6bata ; 7. co lchetes ; 8. fu ste de co luna ; 9. cola rin ho; 10. capitel ; 11.armHas ; 12. equino ; 13. aba ca; 14. or tos ta tos; 15. arquitra ves; 16. f ris o; 17. rl!gua e g otas;18. list el: 19 . trlglif o; 20 . met ope; 21. got eira; 22. miitu los com gotas; 2 3. telhad o; 24 .te lhas d o bei ral; 25 . front ilo ; 26 . ni cho do f ront ilo; 27 . comija ho rizonta l; 28. tlmpan o; 29 .co-rni ja obliqua ; 30. a ntefixa s; 31. acr ot eri o ang u lar ; 32. acrote r io te r minal .

Page 7: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 7/37

osar cos - Fig . 181 - sao res ervad os aos edifi .ciosmen osimp ortanws).

3) A cida de , no seu conjunto , form a urn or ganis-mo art ifici al ins er ido no ambiente natur al, e ligado aeste ambien w por uma r elac,;ao delica da; resp eita a slinha s ger ais da paisagem natur al, que em muit ospo ntos sign ificativos e deixa da intacta , interpreta- a eint egr a-a c om os m anuf atu rad os arquitetoni co s. A re-gul aridad e dos t emplo s (qu e te rn uma plant a perfeit a-m ente sim etri ca, e tern urn acab amento igu al de tod osos lad os devi do a suce ss ao das co luna s) e qu ase sem-pre comp ensada p ela irreg ul ar idade d os arr anjos cir-cunsta ntes, que se reduz d epois na des Qrde m da paisa -

gem natura l (Fig : 184 -191 ).A me dida deste equilib rioentre natur eza e ar te da a cad a cidad e urn caraterindividu al e reco nhec ivel .

4) 0 orga nismo da cid ade se d ese nvolve no te m-po, mas alca nc ,;a, de ce rto m ome nto em d iante, um adispos ic ,;ao est ave l, que e pref erive l nao perturbar co mmodificac, ;6e s p arciai s. 0 cresci ment o da pop ulac,;aonao pro du z um a ampli ac,;ao gradativ a, mas a adic,;aode urn outro orga nism o equi vale nte ou m es mo maiorque 0 prim itivo (chama-se pal eopole, a cid ade ve lh a;necipole, a cidad e nova; Fig . 2 50), ou entao a partida d eum a col onia para um a re giao longi nqua.

FIg. IIN. Planla du r ecinlu sag radu de Ulimpi a , IW f im da idad eclcis sica .

Justam ente por este s qua tro ca rac teres - a un i-dade , a articula c,;ao , 0 equilibri o com a natureza , 0

lim ite de crescim ento - a cidade grega vale doravan teco mo modelo univ ersal ; da a ideia da c onvivencia hu -mana um a fision omia precisa e du radoura no tempo .

1. mur os gregoB d ~ Altis ; 2. mur oa romanos do Alt ie; 3 . p ovoad o heladi co; 4. te m ple deHera e Zeus; 5. nin feu de Herodes Ati co; 6. terraco dos thesa uroi: a) Gela; b) Megara; c)Metaponto; d) Selinunt e; e) altar de G~; f) C irene ; g) Sibari s; h) Bizdncio; i) Epid auro; j)Sarnos (?) ; k ) Siracusa; 1)SiciAo; 7. Metroon; 8. estadio; 9. antiga stoa; 10. stoa de Echos ;11. rodap~ com 8S b ases das co lu nss de 8u8 tenta~ao das estAt uBS de A rsinoe e dePtolomeu II; 12. templo de Zeus ; 13. altar de Zeus (?); 14. Pe lopiAo; 1 5. muro do ter raco ;16. Phil ippei on; 17. pritan eu; 18. ginas io; 19. palestra; 20. Th eok oleon; 21. banho grego;22 . te r ss ; 23 . H ospitium ; 24. C BSS ro~a na ; 25. igr eja biza nt ina ; 26 . Erg sst erion deFidias; 2 7. Leonidaion; 2 8. stoa merid iona l; 29 . buleuterion; 30. e ntrada neron iana ; 31.Hellano dikei on; 32. C BaB de N ero ; 33. CB S B do o ct6geno.

Page 8: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 8/37

Page 9: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 9/37

Fig s. 186-187. Planta e vista do T eatr o de Epidaur o, 0 mais bemcons ervad o dos teatros gr egos .

Page 10: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 10/37

1. m uros de cir cunda tao ; 2. Via S acr a; 3 . T or o dos cor cir ens .es; 4. bas e dos arcad es; 5.est" Atu a de Philopoim en; 6. ~x ea ra dos naua rcho i; · 7. ex-voto da bata lha d e M aratona ;ex-voto dos a rg ivos; 8. os Sete de T ebas ; 9. caval o; 10. o s ep1gon os; 11. os r eis de Arg os;

12. base dos tarenti nos ; thesaur oi; 13. de Sidao; 14. de Sif nos ; 15. d e T ebas ; 16. d ePotideia ; 17. de Atena s; 18. de Sira cusa ; 19. 0 chamado OO 1ico;20. de Cnid os ; 21.buleuterion; 22. b ase dos be6c ios ; 23. rocha da Sibi l a; 24. temenos de Go; 25. A skl epieionou temenos das musas ; 26. esf ing e dos Nas80s; 27. roc ha de Latona ; 28. p 6rti co dosaten ienses ; 29. th esaur os de Cori nto; 30. the saur os de Ciren e; 31 . pri tan eu; 32. mur opoligonal e ar ea em ter r atf) s; 33 . ex-voto dos mess~nic o 8; 34. monum ent o de Em ilioPa ul o; 35. trlp ode de Plat eia; 36. carro dos r6< lios ; 37. alt ar de Q uios ; 38. Templ o deApo lo; 39. mon um en to de E um ene; 40. do nArio de C orcira ; 41. thesau ros (?); 42. caca d eAlexan dre ; 43. mur os de sustentatA o; 44. monum ento de P r usias ; 45. monum ento deAr ista ineta ; 46. donAri o dos f ocense s; 47 . donAri o de Si r ac usa ; 48. th esaur os de Aca ntos ;49. e stAt ua de A ta lo; 50. estA tua d e Eumene ; 51. stoa de Atalo ; 52. temenos de Neo ptol • .m o; 53. monume nto de Daocos; 54. ~xedra ; 55 ~!emen os de Posseid on; 56. te rn enos deDi oni so; 57. teat ro; 58. p6 rtic o do teatr o; 59. Lesk e de C nid os.

Fi gs. 188·189 . Delf os. Plan ta do recinto sagrado de Apolo (A e B naplanimetr ia gera .lJ.

Page 11: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 11/37

A pista mede, da linha de par tida a linha de chegada,192m, isto e, na medida grega do estadio.

Page 12: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 12/37

Figs . 192-193. Um disco de bronze conse rvado no Museu de Olimpia(a per;a tem as mesma s medida s e 0 mesmo peso do atual : 22 em dediiimetro e cerca de 2 kg); um arremessador d e disco repr esentad osobr e uma iinfora titica do inicio do seculo Va.C .

Page 13: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 13/37

Fig. 195. Uma moeda ateniense, 0 didracma de prata, com a cabecade Atenas e a coruja.

Page 14: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 14/37

Examinem os agora 0 exemplo da cidade gregamais ilustre , Atenas., 0 local onde surge Atena s e a plani cie central da

Atica , circ undada por uma serie de montes a oest e - 0

Aigaleos -, ao nor te - 0 Parn aso -, a leste - 0

Pentelico e 0 Himeto - e ao s uI por uma costa entreco r-tada ; mas entre os m ontes ex istem amplos passos q uepermitem a comuni cayao co m as outras partes da re -giao , e pelos desemba rcadouros marinhos c hega-se fa-

cilmente as ilhas p rox im as de Salamina e de Egina, e ,m ais alem , as Cic lades .

A pl ani cie e reco rtada por dois peq uenos rios , 0

Ce fis o e 0 llisso s, entre os quais se enco ntram umaserie d e co linas : 0 Lica beto, a Acrop ole , 0 Areopago, aco lin a das Ninfas , a Pnic e, 0 Museu . A Acropole , 156metros .aci ma do mar , e a {mica que oferece segur anyagr aya s a seus flancos ingremes e espayOs uficie nte emsu a plataf orma terminal; foi a sede dos p rim eiros hab i-tantes da cidade, e perman eceu 0 cen tro vis ivo e orga -nizad or da grande metropole subseqlie nte, q ue Herodo-to c hama d e "cidad e em forma de roda" .

A grande Atena s se formou quando os habit an-tes dos centro s m en ores da At ica f oram per suadidosou obrig ados - por T eseu, segundo reza a lenda - a seco ncentrar em torn o da Acropol e. 0 centro da n ovaaglomerayao e a depre ssao q uase plana ao nort e daAcrop ole e do Areopag o, o i1dese forma a Agora . Sobrea colina do Areopago se inst al a 0 tribunal ; algunsimp ortantes sa ntuarios , como os de Dionisio e de Z eusOlimpic o, ficam na vert ent e suI, onde talvez se ha-viam f ormado os primeir os bairros de expans ao , naenc os ta mais expo sta. Nasc e assim urn organi smodiferenci ado , onde cada elemento da nat ureza e datradi yao e utilizado para uma funyao especifica. Acidade , por outro lad o, existe j ustame nte pa ra unificarmuit os serviyos diferenciados ; e 0 centro po lit ico, co-mercial , religioso e 0 local de refugio de um a popu layaobastante esparsa pel o territorio .

Para cada uma das f un y5es da c idade se constroie se aperfeiyoa, pouco a pouco , 0 aparelh amento demonume ntos . No centro da Acropole, q ue agora se tor -na uma area sagrada, exec uta-se entre 0 sec ulo VII e 0

ini cio do VI ·urn grande te m plo. Em 556 a.C. san instit ui-das as festas Panateneias e se org~iza a v ia sacra que,da port a do Dipilo, atravessa a Agora e m diagona l esobe ate a Ac ropo le pela entrada oci dental. Pis ist rato eseu s su cesso res c ons troe m 0 pr imeir o cintura o de muros(quec ompreende urna area de 60 hectares), os prim eirosedific ios monumentais ao redor da Agora , 0 aqued utoque leva agua do Ilissos para a ci dade e a sistematiza -yao inicial doteatro de Dio niso , no declive sul daAcro po-Ie.No tempo de Clistenes regulariza -se a co lin a de Pnicepara as reuni5es da assembleia co nstit ui-se 0 buleute-rion na Agora, inicia-se sobre a' Acropo le urn seg und otemplo mo nu mental , paralelo ao prece dente, q ue seraenglobado no Partenon de Peric les.

Esta cidade ja rica e eq uipada e destr uid a em 479a.C. pela i nvasao persa . Logo de pois , Temi stoc les

m anda co nstr uir urn a nova cint a de mur os mais am-pIa (cerca de 250 hectares ), eleva os edifi cios d a A go rae orga niza 0 Pir eu como novo porto comerci al e mili -tar . No temp o de Pericles, a Acropole e prati ca menterefeita : constroem- se 0 Partenon (447 -438 a.C. ); o s Pro-pileus (437-432 a.C .); 0 te mplo de Atena Nike (cerca de430-420 a.C. ) e, mais tard e, 0 Erecteu (421 -405 a.C.). Acidade se expande par a f ora dos m uros deTemistocles ,e tende a transformar- se num orga ni sm o territorial

m ais complexo; e t rayada a alameda retilinea - dro-mus - que 0 Dipilo l eva a A ca demi a, e san construidosos "longos m uros " que li gam a cidad e ao porto doPire u, ordenado p or Hip odam oco m urn p lano geome -tri co ra cional . Cleon retifica 0 perim etro dos mu ros deTemisto cles, para aumentar as def esa s da cidade aoeste . Da -se uma forma arquit et6nica m ais co. mpl etaateatro de Dio niso, onde se pode reunir toda a p opul a-yao de Atenas a fim de ouvir as tragedias d e Es quilo,S6foc les e Euripides e as com edias de Ar ist6fanes(Figs. 216-218).

Esta sistematizay ao, que Atenas d a a si m esm aenq uanto permanece livre e poderosa , nao co rres pon-de a urn projeto reg ular e d efinitivo : e comp osta poruma serie de obras que corrig em, gradualment e, 0 qua-dro geral , e se inserem c om dis criyao na pai sag emoriginaria: mas tern , igualmente , uma extraordinariaunidade, q ue deriva da coer encia e do senso de r esp on-sabi lidade de todos aqueles que contribuir am par areali za-Ia : os go vern antes, os p roj etis tas e os trabalha-dores manua is. Estamos habituados a distinguir ar-quiteturas, esculturas , pinturas , objetos d e de co ray ao,mas aqui nao podemos manter separadas a s vari ascoisas .

Mesmo em plen a cidade a s ruas , os mur os, osedificios monumentais n ao escondem os salt os e asdobras do terreno; as rochas e os patamares asperosafloram em ffiuitos Iugares ao estado natural , ou enta~san cortados e nivelados com respeitosa medida (Figs.197 -198) . Os e dificios ant igos e arr uinados sa n muitasvezes conservados e incorporados aos n ov os . Destemodo, a natureza e a histori a san mantidas presentes,efor mam a base do novo cen ario da cidade . Sobr e estabase nascem o s novos manufaturados : estatua s gran -des como e dif ic ios (por exemplo , a Atena Promakos debronze sobre a Acropole , que os navegante s v iam bri-lhar do ma r) e edificios , pequenos ou grandes , construi-

dos de marmore pentelico , acabad os com o esculturas eco loridos co m o pinturas .

Nos monumentos da Acrop ole (Figs. 199-215),nao se pode dizer onde termina a arquitetura e ondecomeyam os ornamentos ; colu nas , capiteis, bases , cor-nijas san esc ulturas co mplicadas , repetidas todasiguai s (Fig. 214); os frisos e as estatuas dos front5esformam ce na s fig ura das todas difere ntes , mas sanfeitas co m os m es m os materia is e traba lh adas co m ames m a fi nura. Num caso - no portico das Car iatidesdo Erecteu - s eis colun as san s ub stituida s por seis

Page 15: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 15/37

Fig . 196 . 0 desenvolvimento da cid ade de Atenas , em seis epocassucessivas:

A) Id ade class ica, com in dicaeilo do sup osto traea do dos muro s do s ecul o VI; B )Idade cllissica , com indicaeilo dos mu ros de Temlstoc les.; C) Ida de he lents tica, com

d dO B " d .iateichisma " (mur a de ence r ra mento , ap6s a dem olicao dos "}a ng osmur es" entre A tenas e 0 Pir eu); D) Icla de roman a, com indi cacao da amp lia cao d O B

mur os de Adri ano e dO B mur DS intern os do fim da Idad e Antiga ; E) Idad e medie va l, comindicacA o dOB restae d os mu r DS a ntigo8 , e dOB mu ros do perl odo f r an co (08 cham adosmur os de Vale riano), q ue f echa m 0 bai rro m ed ieva l (53 ); F) Id ade mode rna, com in dica-cao dO Bmuros tur eDe, posteri or es ao 8~ul o V (56) e da zon a de des env olvim ento d acidad e ate 0 seculo XIX , em p ontilh ado s obr e 0 tr aca do de epoea recent e. - Monum en-toB pa r ticulares qu e apa r ecem e m dive r sos ma p as: 1. Pa r tenon , dep ois Pana gia T eo-tok os Ateniotissa (nos secul os V e Vn; 2. templ o de Aten a Polia s; 3. santulirio deDionis o; 4. san tuA r io daBNinfas; 5. Enneapil on; 6. Ar e6pago; 7. S emnai; 8. El eusini on;9. Enneakrun os; 10. Ag ora; 11. aqu eduto de Pislstrat o; 12. Olimpi eion; 13. Piti on; 14-:-

teatro de Dionis o; 15. odeon de P~r icles ; 16. te mplo de Dem~ ter e Co re ; 17. P ice; IH.tem plo de Art em is; 19. Hef ~tion, depoi s Silo Jorg e (no s sec wos V e V I); 20. altar de Zeuse de Aten a F rat ria; 21. Di pil on; 22. Di ateic hism a do pr ime iro helenism o: 23. presid io dosmace donios ; 24. stoa de Eum ene s; 25 . monum ento co r~gico d e Lis1crates ; 26. stoa deAta lo; 27. stoa do m eio; 28. Pompei on; 29. odeon de Her odes Atico; 30. porta e m a rco deAdriano; 31. term as; 32. ginasi o; 33. estadio; 34. casa com ja rdim ; 35. bibli oteca deAdri ano ; 36. Agor a r om ana; 37 . A gor an6m ion e tor r e dos ventoa ; 38. Sc o l~; 39. monu -ment o de Anti oco Fil opap o; 40. cist erna hi dr au lica de Ad ri ano; 41. mur oa de Ad ri ano;42. mur os do final da Antigui dade; 43. ba sU ica do bis po L eO nida s; 44. Silo Filipe ; 45. SiloDioni sio (Ar eo pagita ); 46. Sa ntos Ap6st olos; 47. Sotira L ik odim u; 48. Sa ntos Teodor os;49. Sil o Jo rge; 50. Ag ia Trl ada, an tes Erecteu ; 51. Santos An jos, antes P ropile us; 52Kapnik area ; 53. mur os franco s; 54. P an agia Go rg oe pikoos (Pe qu ena Met r6pole; ho je,Silo E leut~ rio); 55. Santos Anjo s; 56. mur os turc os.

Page 16: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 16/37

estatuas identieas (Fig. 21 5) .Todas estas p~s forampr eparadas em lab orat6rio e em seguida montadas n olocal , por iss o a precisao t k cnica e as diferenr ,;as d emedida admissiveis (a tolerancia , sediz hoje ) saoiguais em amb os os casos: os troncos de coluna , oselementos das c ornijas , as pedras dos muros e as laje sde cobertur~ (mur os de marmore , vigas e cobertur as demarmore ) sao ligados entre si rnilimetricamente (Fi g.210). Na cela do Partenon, entao, a estatua m ais vene -rada , a Atena Partenos de Fidias , e uma grande estru-tura d e madeira reve stida de aura e de marfim , com aminucia de uma obr a de ourivesaria .

Assim , a presenr ,;ado homem na natur eza torna-se evidente pela qu alidade , nao pela quant idade; 0

cenario urbano - como 0 organismo politi co da

cidade-estado - permanece uma construr, ;aona med i-da d o hom em, ci rcun dada e dominada pelos eleme ntosda n atu reza nao me nsuravel . Mas 0 homem, com 0 se utrabalh o, po de melhorar esta construr, ;ao ate imitar a

perf eir ,;ao da natureza , e pode estabe lecer, co mo nanatur eza, um a continuidade rigorosa ent re as par tes eo tod o. 0 conjun to dos mon umentos no topo da Acr6po-·le p ode ser v isto de todos os lados da ci dade, e ostempl os reve lam de lo nge s ua estrut ura si mpl es e ra-cional; de poi s, ao aproxi mar-se, desco brem-se as arti-cular ,;6essec un da rias, os ele m entos arq uitet6 nico s re-petidos (co lunas, bases , capi teis) e os deta lhes escul -turais mais min uciosos, avivados pe las cores ; urnmund o de fo rm as coe ren tes e liga das e ntre si, da gra n-de a pequena e scal a.

Page 17: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 17/37

.w= Muros prb.pe rsasi! m Muro de Ci mon

M b z 8 e m odem os~ Estradas an tigas

1. porta BeuM2. m on um ento de Agr ipa3. templ o de A tena Nik b4. propileus5. pi naco teca6. estAtua de At ena Pr6mak os7. santuArio de A tena Higbia8. Bra ur on ion9 . mur a a r caico

10. ca lcoteca11 . PArtenon12. templo arcaico de At ena13. oliveir a sag r ada14. Erecte u15. alta r de Zeus Polieu16. templo de R oma e de A ugusto17. esplanada da Cleps idra

, ,c : _ : . - _ - ~,

~ 0 0 0 0

32i i i 0 ' ! I Q 0 0 0 0

18. Clepsid ra19. santuArio de Apolo20. gruta de Pi!21. A glaurion22, santuArio de Af rodite

23. m ur os de 8 u8t enta~Ao sob re 0 o d ea n de Per icles24. m onum en to de T rs silo25. m onum entos-cor egico826. tea tr o de Dionis o27. t emp lo novo d e Di onis o28 . m on u m ent o de N tc iss29. A selepion30. g r ut ss co m re atos pre -h ist6r ico831. f onte32. s to a de Eumene33. odeon de Herodes Atico34. aq ueduto

Page 18: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 18/37

Page 19: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 19/37

1. p 6r ti co poste r ior2. P!l rtenon3. estat us de Ate ns Parten os4. p 6r t ico a nte ri or

Page 20: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 20/37

I I

" i

t= = =,==

l O- r-

::== =1====

= • .. . .. . ... .. . . • . "65 ············r······ ....··..· 28 . •• ·· '·'···'· T·' ··· . .··· · · . •·28 55· · · .._ - . . .

-1 - ..... . .. .. . . +3 ~ 5 .•. • .. r=

. . . .. •

I~ !;J Z;:; ~I [; ;:; .1 /

1- ~ --f l" " 7 lL :!:

~- / .

. ,

0 '"0

•... 0

~ 0 0 0 •... N

;; " G> 0> - - '"

•... •...0

+-........... j. " 29 5· f ·· . . -- .+........·T· +2 95 +..--.--+'-."~..J g0>

C 0

-~ .

. ~ .. + + 2 9 0+ _ .. -- - '"

I I I + 28 5 ·l · · ...:::j,- . , I I

I I I I I I I I I- -- ---==:: :

Fig s. 204-206. P lanta e fa chada ori ental d o Plir tenon ; desenh o deum trecho do flan co setentri onal , que evi dencia , exag eradam ent e,as def ormar ; i5es da co luna ta pa r a m elho ra r 0 ef eito opti co.

Page 21: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 21/37

Fig s. 207-208.A ord em d6riea do partenon. Desenhos do eapit el e dotravam ento; vista de uma eoluna p erto do ungulo norte -ori ental .

"§ ;iJ.~

~ tl . i)

Page 22: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 22/37

Fig . 209. Os marmores do {rontao o riental d o Part enon , conserva·dos no Museu Britt iliico de Londres.

[] IJ

Page 23: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 23/37

Figs . 211-212. Pr osp ecto ocid enta l do Erecteu e vista r eco nstruti vada Acr6pole (0 Er ecteu estci a esquerd a , 0 Pcirten on a direita ).

Page 24: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 24/37

Figs . 213-214. Desenhos d e um capi tel do p6rt ico setentriona l doEr ecteu.

(C(cc

Fi g. 215. Uma da s car ia tides que sustentam a p6rtico mer idional doEr ecteu.

Page 25: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 25/37

Figs . 216·218 . 0 Tea tro de Dioniso em At ena s. Duas vistas doestado atual , a pla nta e duas fie has de ingresso a o teatro, eonser va-das no museu numismatieo de Atena s.

Page 26: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 26/37

' IJ~ - ~s -~~ ~ ~~ . ~-r . - ~ ~~~

-. 'i'~"%'%f~~ ~L~~ ~ ,,~ --~~@~ ~~.. .~ ~~~ " ~@

I~/ ~ % ~ l1li " "'"~,;;:;, 'l'i 'i :: I ~';i iS~ ,,, "'" .'

( j jiiif m& "~~ ~ ~ ~ ~ ~ ,,~.~' ~;'~, \ 71)[£1 / %%~IIIc= .- ~ ~ ~ ~~ "," ,\\\' ,," ' \ .

, ~ :: ::= --- : ~ ~ ~ '1'.'<'-.' '" \ \ \ fj ' /0 %% ~ § ~ ~ ",,'0 ,~",",'"""" " ?f. \ , 7 A_i?"l .t~" ~· ",~ ''!j.Sjf.''' \'' \ ,," 'I/7' !%f,/f :::;::.:; ; ~ ~ c.::: :::::: ~" ~" - \ \ \ \ \ , \"~1filii/;, .:l ~~ ,%~~~~ ~ ~ "", ~' ':~r

'I " '" " - ~ "~ ~\ \\,

f( ~ '" ,\\\\ \ i:; ' ~ -

w m \\\

~ \

, , '- t~ -

; l" : ~.

r---------

\ "

brr

••• ~"-- ... . . . -_ .- -'

Page 27: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 27/37

--.'.::.

'::::\.

. e.nimos ; 4 . Metr oon ; 5.. holos' 3. r eci nt o do s her 61s ~~s do CerAmic o; 1~ . Bto~

ham ado S trat egelOn; 2. Ti de Ap olo Patr oo s; 10 . Ho 'nto' 1 5. peristUl O; 15.~~Ye~t~r ion;; 6.Hef (~:~ ~:::u;·( ~~~ :l tar d os d.o~ ~~ ~~:e:~~32;':lch ':mada Heliaia; 24.de Ze us E leuten os d . 19 f ont e' sud este, .trib un al; 18, ca sa da mo e a" .fo nte sudoes te.

Page 28: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 28/37

rJ

1. 0 chama do Stratege io n; 2 . Th olo s; 3 . recinto dos her6is e ponimo s; 4. p6rtico doM etroon ; 5. bul euterion; ~.Hefeation ; 7. t empl e de Apo lo P atroos; 8 . edif icio helenist ico ;9. t emplo d e Mrodite UrAnia; 10. Hor os do Cerllm ico; 11. stoa de Z eus El eut~ri os; 12.altar dos d oze deuses ; 16.sioa de Atalo; 17.B em a; 18. cas a dam oeda ; 19. ninf eu; 21. stoaleste; 22. stoa sui; 2 3. a chamada Heliaia ; 24 . f ont e sud oe st e; 25. stoa do m eio.

Page 29: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 29/37

Fi g. 222. Duas ostracas ,·isto e, fragmentos d e barro usados nasvota r;i5espara 0 exilio (ostracism o) de Temistoc les e de Ar istide s. ,

A A cr6poleS staa (p6 rticos )o odeonT t em plo8C bu leut~,.iQn

Page 30: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 30/37

t'YLL

- . m." , ,0,'" ,.. dos her 6is ep Onl d ' f icio he len isti co,Tholos· 3. recmto A 0 10Pat roos; 8. e I Eleuterios; 12.Strategeion ; 2. . ·7' templ o de p . 11 stoa de Zeus d a m oe da ;, •"':';'t:••""OO" H"~:'";;,;.'" C·:;1~,.;·n"m,:'H'::''':,"'.oMM.~o.,M"ili ' U,,",., ,,,.,,, ",. ,.'" ,,>Om. '" .,., ". ,,",

9. te mpl o d:ze de uses ; 14. sto~ ~~~ oa Ieste ; :2: stoa ;7 u t empl o romano, .altar dos f te sudeste , . rf ~oesCIVl ca s,18 '. ninf eu; 19. on do meio ; 26: rep ~o Itemplo de Ares.su doe~te ;?2~2~~°:deonde A gnp a, .Agoral Os. ),

Page 31: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 31/37

Fig. 225. Planta ap roximada d e Atenas nos t empos de Peri cles, co mos bairr os residenciais (em pont ilhado ) distr ibu idos ao redor d osedificios publi eos (em pr eto).

Fi g. 226. A grande Atena s do seculo Va. c., com os l ongos muro sque ligam a c idade ao port o do P ireu.

F ig. 227. A estru tura de um mur o de marmore sobr e a Acropol e deAtenas.

Page 32: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 32/37

i

CHIESAff r BIZANTINA

o

AGORA'

J SUO

Fig. 229 , 0 bairro do po rto em Delos; as casas escavadas SaD dosseculos III e II a.c., e corres pondem a um tipo difun dido em todas ascidades gregas do secu lo IVe m diante . Dem6stenes esc reve que aspr imei ra s casas deste genero, co m 0 patio em p6rti co , eram constru i-das em Atenas por vo lta da metade do seculo IV, na perif eri a .

Em torno da Acr6pol e e das outras areas publi-cas de vemos imaginar a coroa dos b airr os com ascasas de habitaf;ao (Fig . 225 e 228).As ruas reco nheci-

da s pelos arqtie6logos sao trac ;;adas de maneira irreg u-lar, co m excec; ;aodo Dromos retiline o que vai da Agoraao Dipilon. A s casas, certamente modestas, desapare -cer am sem deixar muitos vestigios. Podemos ter u maideia de sua disposic; ;ao ,considerand o as casas da me s-ma epoc a escavadas em Delos , no bairro do tea tro(Figs. 229- 231) . A simplicidade das casas deriva daslim itac; ;6esda vida privada ; durante a m aior parte dodia vive -se ao ar liv re , no espac;;opublico ordena do ear ticul ado segun do as decisoes to madas e m com umpela assembl eia. Os mon umentos es palhados por to-dos os bairros recordam :, em qualqu er lugar , os usos eas cerim6nias da cidade co mo casa de tod os.

Page 33: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 33/37

!

Fi gs. 230-231. A ins ula e I, II NeVI em Delos, e duas c asa s dainsula II.

Fi gs. 232-2 35. Qua tro ob jetos de cozi nha em terracota: uma pa -nela com forn ilho. uma gre lha . um forno, uma terrina .

Page 34: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 34/37

Os utensilios para a vida cotidiana conserva-dos no museu da Agora de Atenas dao uma ideia dasimplicidade da vida privada na cidade de Pericles ede Fidias (Figs. 232-240): A riqueza de atenas alimen-ta mais os consum os publi cos qu e os costumes indivi-duais; deste modo, os adornos das casas sao escassos enao muito caros .

Figs . 236-238. Tres objetos para escr ever: 0 estil ete, as tabuinhasenceradas e os ralos de papiro conservados em uma custodia demadeira (em uso desde 0 seculo N a.C .).

Page 35: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 35/37

M ais tarde A tenas se expande para le ste na pla-ni ci e p ara alem do Olimpieion , e a Ac rop ole se enc onctra no centro exa to da figura urbana, q ue nao mudar aapesar das numerosas adivo es hel en isticas e roma-nas : os dois novos porticos da Agora, 0 portico deEumene ao suI da Acropole , a nova Agora romana , osodeon de Agripa e de Herode s A tico , a biblioteca e , porfim , a "Cidade de Adriano ", isto e, 0 ar ranjo definitivo

da expansao oriental, com 0 no vo Olimp ieion , a pales -tra e as termas (Fig . 241 ).Nofim da idade classi ca, a grande Atenas cai em

ruinas e a parte povoada se res tringe a uma pequenazona central em tomo da Acr opole e da Agora romana.Esta pequena Atenas per m anece , desde entao , umacidadezinha secun daria a te 1827 , quando termina 0

dominio turco (Fi gs. 242 e 243 ). Em 18 34, Atenas eescolh ida capital da G recia modema , e comeva a se

Figs. 239-240. as aliossos (ossos dos pes das cabra s) e os da dos,usados para os jogos; 0 amis (um vaso de te r racot a que substit ui ala tr ina).

ex pandir desordenadam ente, deix and o livres somenteas a ltu ra s - a Acrop ole, as co linas do sudoeste , 0

Licabeto - mas at ing indo 0 Pireu e preenchen do todaa planicie desde 0 sope das mon tanha s ate 0 mar.

A Acrop ole , a Agora e os g rup os dos monumen -tos princ ipai s sao hoje zonas arque ologicas fechadas,onde pros seguem as escavav oes. Re centemente , foitambem proposto liberar grande parte d a are a da cida-

de antiga, demolindo os ba irro s mais an tigos ao norteda Acropole. A imagem d a Ate nas antiga pode serreconstruida vi sitand o as ruin as e o s m useus ; os tem-plos da Acr opole , ainda bem visive is a pa rtir de to dosos locais da cidade , recordam com sugesti va evi denciaurn dos lugares capi ta is da hi sto ria hu m ana, mas flu -tuam como que perdid os num a triste e ca otica ci dadedo Terceiro Mundo , que com a antiga te rn em co m umsomente 0 nome (Figs. 245-248 ).

Page 36: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 36/37

Page 37: Benevolo 75 110-Libre

8/11/2019 Benevolo 75 110-Libre

http://slidepdf.com/reader/full/benevolo-75-110-libre 37/37

Figs . 242·243. Planta d e Atenas no fim da domi na< ;iio turca (namesma escala da figu ra a nterior ), e vista po r ocas iiio da f unda< ;ilodo novo Estad o (1835).