Sndrome Dermatite Atpica Canina: consenso.Prof. Marconi Rodrigues de Farias
Veterinary Dermatology, v.19, n.2, 2008, p. 59 - 66
EtiopatogeniaH2O H O H O 2 2
Prurido
Fonte: Dra. Juliana Werner
EtiopatogeniaAeroalrgenos Irritantes
Distrbio de hipersensibilidade
Linfcito T
Th 2 (IL4, IL5 e IL13)
IgE Linfcito B
Plasmcito
EtiopatogeniaPeptdios antimicrobianos
Diminuio de - Defensina Diminuio de Cateledinas
Diminui a barreira antimicrobiana
Favorece o super-crescimento bacteriano
EtiopatogeniaStaphylococcus intermedius
EtiopatogeniaSuperantgenos estafiloccicos
Protena A Peptidoglicanos cido teicico Enterotoxinas A, B, C, D, E, F e G Toxina da Sndrome do choque txico- TSST-1
EtiopatogeniaMalassezia pachydermatis
EpidemiologiaAvaliao de 65 casos de dermatite atpica canina atendidos no HV- PUCPR de janeiro de 2005 julho de 2006.
20,63% dos casos dermatolgicos Raas (Poodle, Cocker spaniel, Lhasa-apso, Shi- Tzu, Labrador, Bulldog ingls, Shar- pei e Yorkshire) Sexo Idade
EpidemiologiaAvaliao de 65 casos de dermatite atpica canina atendidos no HV- PUCPR de janeiro de 2005 julho de 2006.Machos 37%
Fmeas 66%
Epidemiologia Faixa%
etria
PEDITRICOS (0-9m eses) ADULTOS JOVENS (1-3anos) % ADULTOS (4-6anos) GERITRICOS (7anos-em diante) 0 10 20 30 40
Aspectos ClnicosAvaliao do prurido em 65 casos de dermatite atpica canina atendidos no HV- PUCPR de janeiro de 2005 julho de 2006.
Topografia lesional
AEROALRGENOS PIODERMITES IRRITANTES
PSICOSSOMTICOS
OBESIDADE
Dermatite atpica
MALASSEZIOSE MANEJO TROFOALERGENOS
Controle da dermatite atpica
Educao do proprietrio Controle das infeces associadas Hidratao e recuperao da barreira tegumentar Controle de alrgenos de artrpodes, aeroalrgenos e trofoalrgenos Controle de doenas psicognicas/psicossomticas Terapia anti-alrgica e imunomoduladora Terapia de resgate Desensibilizao
TratamentoTerapia antimicrobianaPiodermites
Tratamento2- Terapia antimicrobiana
Piodermites Tratamento tpico: Clorexidine 2% Tratamento sistmico:Cefalexina e Cefadroxil Cefpodoxima Enrofloxacina Amoxicilina com cido Clavulnico Clindamicina Azitromicina 30 mg/kg/12hs 5 a 10mg/kg/24hs 5 a 10mg/kg/12hs 22mg/kg/12hs
10mg/kg/12hs 5 a 15mg/kg/12hs
TratamentoTerapia antimicrobianaMalasseziose
Tratamento2- Terapia antimicrobiana
Malasseziose Tratamento tpico- Clorexidine (3 a 4%), Cetoconazol 2%, Clorexidine 2% + Miconazol 2% e Sulfeto de Selnio 1 a 2% Tratamento sistmicoItraconazole- 10mg/kg/24hs por 30 dias/ Manter dois dias consecutivos por semana em casos de infeco de repetio
TratamentoRecuperar a funo de barreira da peleAeroalrgenos e irritantes Hidratantes, emolientes e umectantes
HidratantesConduzem gua para a pele.
Aminocidos do leite- 0,5 a 3% Extrato gliclico de germe de trigo- 0,5 a 1,5% Hidroviton (aminocidos, lactato de sdio, uria, alantona e lcool) -1 a 5% Fucogel- 2 a 10% Avenolat- 1 a 5% Pentaglican- 1- 5% PCA-Na- 1 a 5% Silicone voltil- 2 a 5% Sorbitol- 2 a 10% Vitamina E- 0,1 a 0,5%, Vitamina F- 0,5 a 1%
EmolientesRetm gua na pele Extrato gliclico de Aloe vera- 2 a 10% Ceramidas 1 a 2% Glicerina 2 a 10% Manteiga de Karit ou Manga- 1 a 3% leo de abacate ou amndoas- 2 a 10% leo de girassol- 1 a 3% leo de macadmia- 0,5 a 5% leo de semente de uva- 2 a 10%
Umectantes
Atrai gua para a pele Uria-
2- 10% Propilenoglicol- 2- 10% cido ltico, ctrico ou gliclico- 0,5- 2% Algas marinhas- 2%
Reparadores/ Vitaminas Ceratina
hidrolisada- 2 a 3% Protena hidrolisada de trigo Elastina hidrolisada Colgeno Aminocidos da seda Vitamina E e D- Pantenol- 0,5 a 1%umectante e antioxidante
Algumas frmulas sugeridasHidratantes. Emolientes, Umectantes e Restaurador
Ceramida 1% D- Pantenol 1% Silicone voltil 2% Xampu base qsp 100ml
Avenolat 3% Glicerina 5% Xampu base hipoalergnico qsp
Pentavitin Aloe vera Elastina Ceramidas Xampu base qsp
2% 5% 3% 2% 100m
Propilenoglicol Uria Glicerina cido Ltico lHidroviton
10% 10% 7,5% 4,4% 2,0%
Pentaglycan 5% Ureia Fucogel 5% Aloe vera Aloe vera 10% Hidroviton Glicerina3% Veculo spray aquoso siliconado qsp100ml
5% 10% 5%
Hipersensibilidade AlimentarTrofoalrgenos Glicoprotenas- Tropomiosinas, profilinas, protenas transportadoras de lipdes, pavalbumina, , e globulinas, casena, lactona Protena de origem bovinaProtena de origem de frango Protena do ovo Casena e lactona Protena de soja
Peso- 10000-70000 kd Isoeltricas Termoestveis Resistentes proteases Eptopos resistentes
Lipdios, carboidratos e aditivos
DiagnsticoDieta caseira: Arroz
integral, batata ou mandioca Fonte protica que o animal no tenha entrado em contato leo de canola e/ou semente de girassol gua mineral Perodo: quatro a oito semanas Desafio diettico
Excluso e manejo ambiental caros da poeira domstica
Atopia
Coberturas impermeveis e anti-caros- colches, traveseiros, sofs Limpeza ambiental e aspirao de p peridica Evitar que o animal permanea e ambientes abafados, em meio a entulhos, guarda-roupas e sobre ou embaixo da cama Remover carpetes, tapetes, cortinas etc. Manter a umidade do ambiente entre 30-40%
Excluso e manejo ambiental Mofo/ plen
Atopia
Manter o animal em reas limpas e secas Limpeza ambiental e aspirao de p peridica Evitar que o animal permanea e ambientes mofados como guarda-roupas, reas de servio e banheiros Evitar contato com a grama orvalhada ou aps seu corte Estocar a rao em lugar limpo e seco Limpar o ambiente com fungicida ou hipoclorito de sdio
AtopiaDose Anti-histamnicos Freqncia(mg/Kg) (horas)
Via
%
Hidroxizine 30% Clemastina Clorfeniramina 10% Difenidramina 12 (p/ces> 10kg) Cetirazina 24 (p/ces< 10kg) Loratadina PrometazinaFonte: Olivry,T et al. Evidence-based veterinary dermatology: a systemic review of the Pharmacotherapy of canine atopic dermatitis, Veterinary dermatology, v.14, p.121-146, 2003
3,0 0,05- 0,1 0,2- 0,5 2,2 10mg VO VO 08 11% VO 08 ou 12 VO 12 30%
VO
08
5-15mg 12,5-25 VO 06 0%
VO
24
0%
Atopia
AtopiaInibidores da fosfodiesteraseDose % Via FRMACOS(mg/Kg) (horas)
Freqncia
PentoxifilinaFonte: Marsella, R.e Nicklin, C. Double blinded cross-over study on the efficacy of pentoxifylline for canine atopy. Veterinary dermatology, v.11, p.255- 260, 2000.
10
VO
08
30- 50%
AtopiaInibidores da calcineurinaDose Freq. (hr) Via % FRMACOS(mg/Kg)
Efeitos Colaterais
Ciclosporina VO 5-10Fonte: Guagure, E. et al., Cyclosporin A: a new drug in the field of canine dermatology. Veterinary dermatology, v.15, p.61-74, 2004.
24 40- 86% 14- 81%
TratamentoTerapia imunomoduladora
Inibidores da calcineurina Ciclosporina- 5mg/kg/24hs/vo
TratamentoTerapia imunomoduladoraProtocolo 11- Ciclosporina + Prednisona uso dirio por 25 dias 2- Manter a ciclosporina diariamente e espassar a prednisona para cada 48 e 72 horas 3- Manter a ciclosporina por uso dirio por trs meses 4- Iniciar ciclosporina em dias alternados
Protocolo 21- Manter a associao ciclosporina e corticides
TratamentoTerapia anti-alrgica de resgate
Glicocorticides Prednisona/lona- 0,5 a 1mg/kg/24hs/vo
Glicocorticides orais
AtopiaDose Freq.(hr) FRMACOS Via(mg/Kg)
%
Efeitos Colaterais
Prednisona 24 0,5 a 1,0 Prednisona (manuteno) VO 56-86% 30- 80%
0,5 VO 48/ 72
Fonte: Olivry,T et al. Evidence-based veterinary dermatology: a systemic review of the Pharmacotherapy of canine atopic dermatitis, Veterinary dermatology, v.14, p.121-146, 2003
TratamentoTerapia imunomoduladora/ imunossupressora
Azatioprine 1 a 2 mg/kg/24hs/vo1- Azatioprine + Prednisona uso dirio at melhora clnica 2- Espassar o uso de corticides para cada 48 e 72 horas 3- Espassar o uso da Azatioprine a cada 48 horas 4- Retirar os corticosterides
TratamentoDesensibilizao
Imunoterapia alrgeno especfica
Indicaes - Prurido no sazonal - No respondem a terapia sintomtica adequadamente - Efeitos colaterais inaceitveis
TratamentoDesensibilizao
Imunoterapia alrgeno- especfico1 0,1 25 0,1 98 0,1
FRASCO 1 (100-200 (100PNU/ml)
3 5 7 9 11 1,0 0,8 0,6 0,3
0,2
FRASCO 2 (200- 2000 (200PNU/ml)
30 36 42 48 58 1,0 0,8 0,6 0,3
0,2
FRASCO 3 (10000- 20000 (10000PNU/ml)
108 118 128 138 148 1,0 0,8 0,6 0,3
0,2
13
1,0
68
1,0
158
1,0
15
1,0
78
1,0
168
1,0
20
1,0
88
1,0
178
1,0
ConclusoFATORES GENTICOS
ALTERAES BARREIRA
PRURIDO
DISTRBIOS IMUNOLGICOS
+FATORES AMBIENTAIS, AGENTES INFECCIOSOS, IRRITANTES E FATORES ALIMENTARES
+
ConclusoAeroalrgenos, irritantes, Txinas microbianas Aeroalrgenos, irritantes, Txinas microbianas
Muito obrigado!
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