Complexidade: de que se trata?
Complexidade: de que se trata?
• Complexidade é a palara que indica o !rande n"mero de problemas e
ari#eis presentes em uma situa$ão.
Complexidade: de que se trata?
• ( complexidade comp&e)se de diersas idéias
interdependentes: * situa$&es complexas
* problemas complexos da sociedade moderna
* or!ani%a$&es enolidas em problemas complexos
Situa$&es complexas • ( maioria dos problemas e
situa$&es é resultado de
muitas causas. • 'uanto mais numerosas as causas, maior a
complexidade. • +# problemas com menor !rau de complexidade,
mas
não # problemas que se-am totalmente simples
Situa$&es complexas
• a sociedade moderna oferece problemas de nature%a intrinsecamente
complexa, causados pela intera$ão de diferentes fatores antes
inexistentes
r!ani%a$&es enolidas em problemas complexos
• # na sociedade moderna or!ani%a$&es que estão incumbidas
especificamente de enfrentar problemas muito complexos./uitas
dessas or!ani%a$&es não são sin!ulares, mas resultam da
intera$ão e colabora$ão de diferentes or!ani%a$&es.
Soluções complexas para problemas complexos
• 3ma ferramenta que lida com a complexidade é o enfoque sistêmico
4ou pensamento sistêmico5. Este tipo de enfoque sistêmico
possibilita: * 6isuali%ar a intera$ão de componentes que
se
a!re!am em totalidades ou con-untos complexos.
* Entender a multiplicidade e interdependência das causas e
ari#eis dos problemas complexos.
* Criar solu$&es para problemas complexos.
Pensamento Sistêmico
• A escola clássica tem uma visão da administração em que
predominam os fatores técnicos; na escola comportamental,
predominam os fatores humanos.
• A integração desses dois enfoques é um dos interesses do enfoque
sistêmico.
• 8ud9i! 6on ertalanff;, i0lo!o (lemão) Entre 2<=> e
2<@
• Cr1tica a isão que o mundo se diide em #reas do Conecimento:
A1sica, 'u1mica, biolo!ia...
diferentes áreas do conhecimento.
• $%istem pro!lemas similares que podem ser resolvidos com
soluç&es similares. $stas mesmas pessoas perce!eram que
algumas caracter'sticas e regras aconteciam em todas as
áreas.
• Assim, surgiu a definição de (istema)
Befini$ão de Sistema
• é um con"unto de elementos inter-relacionados com um o!"etivo
comum. *sto quer dier que todas as áreas do conhecimento possuem
sistemas. $ que os sistemas possuem caracter'sticas e leis
independentemente da área onde se encontram.
• $%emplos de sistemas) carro, corpo humano, computador, uma
empresa.
• Aormando uma atiidade
normas, regulamentos
Entradas Sa5das
Caracter1sticas de Sistemas
odo sistema deve possuir / caracter'sticas !ásicas) 0.$lementos 1.
relaç&es entre elementos 2.o!"etivo comum /.
meio-am!iente
6 Elementos: Setor de Compras, estoque, financeiro, enda
7 'elaço entre Elementos:
• S0 existe estoque se existir uma compra
• S0 tem contas a receber no financeiro se ouer uma enda
8 Ob9eti-o comum: Satisfa%er as necessidades dos clientes com um
determinado produtos ou seri$os, !erando lucratiidade a
empresa.
: Meio Ambiente: Aornecedores, clientes, !oerno, mercado
financeiro
Caracter1sticas de Sistemas
• 3 meio-am!iente é o que está fora do sistema, ou se"a, não pode
ser controlado pelo sistema.
Caracter1sticas de Sistemas
• 6or e%emplo) o meio-am!iente de um carro inclui a pista ou
estrada, postes e árvores, edificaç&es, placas e sinaleiras,
outros carros, o clima e a naturea e%) chuva, etc. 7m e%emplo de
troca é a de com!ust'vel meio para sistema e gases poluentes
sistema para meio.
• Os sistemas estão inseridos em um meio ambiente
• O ambiente é um outro sistema
(
Propriedades Emergentes
O sistema tem propriedades %ue so di.erentes da soma de suas
partes
(mor
/ H
!ossa -iso / constru5da a partir de paradigmas
• I0s não descreemos o mundo que emos. I0s emos o mundo que
descreemos ) Bescartes
“Ué... O que aquela ovelha está fazendo no meio das
nuvens” “?
!ossa apreensao da realidade / condicionada
• /ente umana infere fi!uras onde não existem
*ttp:aris.ss.uci.educo!scipersonneloffmanoffman.tml
E.eitos inesperados (so de pesticidas pode le-ar = proli.eraço de
outras
esp/cies
olar sistêmico
• (tentar para o todo e as rela$&es entre as partes
• Hefletir sobre paradi!mas
• (nalisar limites de tempo e espa$o em busca de padr&es
e estruturas
• Procurar por efeitos tardios
• (tentar para canais de comunica$ão e feedbacL
Caracteri%a$ão de Sistemas
• 8s vees, é dif'cil determinar o que está fora ou dentro do
sistema.
• 6or e%emplo, os alunos de uma universidade são elementos do
sistema 4universidade5 ou são meio-am!iente9
Caracteri%a$ão de Sistemas
• este e%emplo, a universidade não pode controlar que o aluno
venha < aula, portanto os alunos são parte do
meio-am!iente.
• 7m cuidado) a universidade pode influenciar persuadir o aluno a
vir <s aulas, mas não tem controle so!re esta decisão do
aluno.
7eoria Meral dos Sistemas
Existem di.erentes tipos de sistemas, %ue podem ser di.erenciados
%uanto = sua constituiço, %uanto = sua nature)a.
ConstituiçoConstituiço
Sistemas 25sicos 4m#quinas, ob-etos, equipamentos edif1cios,
m#quinas e matérias)primas5
Sistemas Abstratos 4ideias, conceitos, ip0teses, planos e
filosofias5 4pol1tica da empresa5
Sistemas 2ec&ados 4não troca ener!ia, informa$&es, matéria,
com o ambiente, nem o influência5
Sistemas
• 3s elementos de um sistema são tam!ém sistemas. 6or e%emplo, o
motor de um carro é um sistema que por sua ve carro é formado de
su!sistemas como in"eção, pist&es, partida, etc. A
in"eção é um sistema e assim por diante
Leis (ni-ersais
• 6or e%emplo, um carro pode ser visto formado por 1
su!sistemas somente motor e estrutura;
Leis (ni-ersais
• A raão disto é que é mais fácil visualiar menos sistemas e
entender sua integração; por esta raão, as pessoas procuram agrupar
os elementos em su!sistemas.
Sistemas
•3 n:mero mágico = > 1 ) ? 6or volta de 0@/,
pesquisadores de psicologia
Sistemas • Comeostase ) $ste princ'pio di que os sistemas sempre
procuram o equil'!rio.
• *sto quer dier que, se uma parte não está funcionando !em,
outras terão que tra!alhar mais para manter o equil'!rio e para que
o sistema consiga atingir seu o!"etivo.
• 6or e%emplo, se uma pessoa está mancando de uma perna, a
outra perna será so!recarregada.
Leis (ni-ersais • Euanto maior a fragmentação do sistema, maior
será a
necessidade para coordenar as partes.
• 6or e%emplo, é mais dif'cil coordenar um time de fute!ol de campo
com 00 "ogadores em campo do que um time de fute!ol de salão com B
"ogadores em campo.
Exemplos em #rios campos do conecimento
Entrada 4input5
1.eedbac<4> Ambiente> ?omeostasia
Estrutura dos sistemas
• 'ualquer sistema pode ser representado como con-unto de elementos
ou componentes interdependentes, que se or!ani%am em três partes:
entradas, processos e sa1da.
• ( representa$ão concreta que mais facilmente ilustra um
sistema é a f#brica 4ou qualquer sistema de produ$ão5.
• ( f#brica processa 4transforma5 entradas como
matérias)primas e mão)de)obra para fornecer produtos ) as
sa1das.
• (s entradas e as sa1das têm a fun$ão de fa%er o sistema
intera!ir com outros sistemas, que formam o ambiente .
• ambiente é um sistema de sistemas.
Entradas • (s entradas 4input5 têm a fun$ão os elementos
ou
recursos f1sicos e abstratos de que o sistema é feito, incluindo
todas as influências e recursos recebidos do meio ambiente.
• Por exemplo, um sistema de produ$ão de e1culos compreende os
se!uintes componentes, entre outros: * Pro-eto do
produto.
* Aornecimento de pe$as intercambi#eis.
* /#quinas e equipamentos.
* Knstala$&es de monta!em.
Entradas
• 3m sistema de transporte compreende os se!uintes elementos:
* e1culos, rodoias, sinali%a$ão, postos de
!asolina, fiscali%a$ão e licenciamento de e1culos etc., cada um dos
quais, por sua e%, formado por outros sistemas ou partes.
Processo • 7odo sistema é dinNmico e tem processos que
interli!am
os componentes e transformam os elementos de entrada em
resultados.4saidas5
• Cada tipo de sistema tem um processo ou dinNmica pr0pria.
Processo
Sa1das • (s sa1das 4outputs5 são os resultados do
sistema, os ob-etios que o sistema pretende atin!ir ou efetiamente
atin!e.
Sa1das
• E representa também outros efeitos de sua a$ão, como a polui$ão
que prooca ou o n1el de renda na cidade em que se locali%a.
Siner!ia
• Si!nifica que a no$ão de que o todo é maior que a simples soma de
suas partes.
Siner!ia
• Por exemplo, um !rupo de pessoas que intera!em pode formar uma
fam1lia, empresa ou cidade.
FEEDBACK
Feedback, ou realimentação, é o retorno para o sistema de energia
por ele produzida. ucros rein!estidos, materiais recicl"!eis,
• palara in!lesa que si!nifica retorno da informa$ão ou
realimenta$ão
• feedbacL refor$a ou modifica o comportamento do sistema.
• ciclo de feedbacL tra% de olta para o sistema uma parte de
ener!ia, das informa$&es ou dos resultados que ele
produ%iu.
• feedbacL refor$a ou modifica o comportamento do sistema.
AeedbacL
• feedbacL pode ser intencional, pro-etado dentro da pr0pria
estrutura do sistema, para cumprir uma finalidade de controle ou
refor$o.
• 3m mecanismo de feedbacL que proaelmente a maioria das pessoas
conece e que tem uma finalidade de controle é o eloc1metro.
AeedbacL
• ( principal fun$ão da realimenta$ão é a de controlar o
sistema, eniando informa$&es produ%idas ap0s a sa1da
entrada
AeedbacL ou realimenta$ão • AeedbacL é um subsistema de comunica$ão
de
Exemplo • sistema neroso funciona atraés de processos
circulares de ida e de retorno 4realimenta$ão5 de comunica$ão, que
partem dele para os m"sculos e retornam por meio dos 0r!ãos dos
sentidos. ( realimenta$ão confirma se o ob-etio foi cumprido, o que
é fundamental para o equil1brio do sistema.
Healimenta$ão positia:
• é a a$ão estimuladora da sa1da que atua sobre a entrada do
sistema.
• Ia realimenta$ão positia, o sinal de sa1da amplifica e refor$a o
sinal de entrada.
Healimenta$ão ne!atia • é a a$ão frenadora e inibidora da sa1da que
atua
sobre a entrada do sistema.
• Ia retroa$ão ne!atia o sinal de sa1da diminui e inibe o sinal de
entrada.
AeedbacL
(mbiente
• O do ambiente que o sistema recebe entradas, processa)as e
exporta)as, transformadas para o ambiente
SISTEMAEntradas
Sa5das
%odo sistema mantém com o ambiente uma relação de troca de
energia, na $orma de importação de insumos e
e&portação de resultados.
+omeostasia
• conceito de omeostasia nasceu na fisiolo!ia animal, com Claude
ernard 42@2Q*2@R@5,ao propor que todos os mecanismos itais têm por
ob-etio conserar constantes as condi$&es de ida no meio
ambiente internoT.
atraés da auto)re!ula$ão, apesar das perturba$&es
ambientais.
• s sistemas têm uma tendência a se adaptar a fim de alcan$ar um
equil1brio interno face s mudan$as externas do meio ambiente.
+omeostasia
• A &omeostase / um e%uil5brio dinBmico %ue ocorre %uando o
organismo ou sistema dispõe de mecanismos de retroaço capa)es de
restaurarem o e%uil5brio perturbado por est5mulos externos
Exemplo : omeotasia animal • 7odos os seres ios desde os mais
simples
unicelulares até as aes e mam1feros * precisam manter certa
estabilidade interna em termos de temperatura, pressão san!u1nea
etc.
Exemplo : omeotasia animal • s seres ios iem em um processo
cont1nuo e incessante de desinte!ra$ão e de reconstitui$ão: a
omeostase.
Exemplo : omeotasia animal
• (ssim, todo or!anismo apresenta mecanismos de re!ula$ão que
le permitem manter o equil1brio interno, aleio s aria$&es que
ocorrem no ambiente externo.
(prendendo a usar o enfoque sistêmico
• A noção de que a naturea dos sistemas é definida pelo o!servador.
$%iste uma comple%idade para en%ergá-los.
• # necessário educar-se para perce!er os elementos da realidade
como parte de sistemas.
• $%) 7ma rodovia é parte de um sistema de transporte, que a!range
ve'culos, motoristas, postos de serviços, praça de pedágio,
empresas de manutenção e muitos outros componentes.
• 3s limites de qualquer sistema dependem do o!servador
( aborda!em sistêmica
• ( aborda!em sistêmica é uma maneira de resoler problemas
sob o ponto de ista da 7eoria Meral de Sistemas.
Pensamento Sistêmico
En.o%ue sist*mico3 * r!ani%a$ão é sistema aberto feito de
um
sistema técnico e de um sistema social
* Sistemas influenciam)se mutuamente
* r!ani%a$ão é sistema cercado por ambiente
? 'istema é um todo complexo ou oraniado.
? E um con$unto de partes ou elementos que forma um
todo
unit)rio ou complexo.
componentes*
? Aluma espécie de relação ou interação das
partes.
? A %isão de uma entidade no%a e distinta, criada por
esta
relação, que conseue enxerar focaliando o todo e não as
partes. Ex: apenas os componentes de construção soinhos
dentro de um dep+sito não possuem relações entre si a
menos que o esforço humano atra%és de pro$eto e processos
• onceito: é um con"unto de partes integrantes e interdependentes
que, con"untamente, formam um todo unitário com determinado
o!"etivo efetuam determinada função. F"alma, 11.
Sistema (dministratio 3s componentes do sistema são)
• "s o#$eti%os do usuário do sistema, quanto do prGprio
sistema.
• As entradas do sistema. Horças que fornecem ao sistema o
material, a informação e a energia para a operação ou
processo.
• " processo de transformação do sistema. Hunção que
possi!ilita a transformação dos insumos entradas em um
produto, serviço ou resultado sa'da. Aqui os elementos se
interagem para gerar as sa'das dese"adas.
Sistema (dministratio
Sistema de 2ornecimentos
Mercados e Clientes
SE'+IGOS
Sistema de Produço
• ( isão sistêmica, também denominada ori%ontal,de uma
or!ani%a$ão representa uma perspectia diferente que permite
isuali%ar: * o cliente, o produto e o fluxo de
atiidades
empresariaisF
* como o trabalo é realmente feito por processos que
atraessam as fronteiras funcionaisF
• ( preocupa$ão em otimi%ar os recursos e melorar a qualidade
dos processos na obten$ão dos produtos conceitua) se por
eficiência 4produto recursos consumidos5.
Produtiidade •a produtiidade une a isão mercadol0!ica de efic#cia
com a preocupa$ão de rendimento operacional que é a ênfase da
eficiência.
Produtiidade
• aumento da produtiidade est# relacionado obten$ão de melores
resultados econUmicos, que, por sua e%, dependem da inteli!ência,
da siner!ia das pessoas e da qualidade dos processos.
-alor de despesas 1H F4 e, principalmente,
pelo maior -alor conseguido 1 '4
'eengen&aria e 'edesen&o de Processos
Mudança Organi)acional
Abordagem Situacional
t o S
i s
t * m
i c o