Sociologia politica - riassunto manuale di Rush

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T a c c u i n o : T a c c u i n o d i h i s h a m 8 6 C r e a t o : 0 4 / 0 9 / 2 0 1 2 2 2 . 5 4 A g g i o r n a t o : 0 1 / 1 1 / 2 0 1 2 2 0 . 1 1 T a g : u n i v e r i s t à U R L : f i l e : / / / P o l i t i c a e S o c i e t à - R i a s s u n t o C A P I T O L O 1 1 . S o c i o l o g i a e S c i e n z a P o l i t i c a L a s o c i o l o g i a è l o s t u d i o d e i c o m p o r t a m e n t i u m a n i a l l ' i n t e r n o d i u n c o n t e s t o s o c i a l e . P a d r i f o n d a t o r i C o m t e , S p e n c e r , D u r k h e i m , M a r x e W e b e r ( u l t i m i d u e a n c h e d e l l a S o c i o l o g i a p o l i t i c a ) L ' u n i t à b a s e d ' a n a l i s i è l a s o c i e t à , n o n l ' e s s e r e u m a n o c o m e n e l l a p s i c o l o g i a T e o r i c a m e n t e l a S c i e n z a P o l i t i c a p u ò e s s e r e c o m p r e s a d e n t r o l a S o c i o l o g i a , m a i n r e a l t à a c c a d e m i c a m e n t e l a s u a s t o r i a n a s c e n e l l a g i u r i s p r u d e n z a S c i e n z a P o l i t i c a t a c c i a t a d i n o n e s s e r e v e r a s c i e n z a , d i f f i c i l e t r a c c i a r n e a m b i t o P e r t r a c c i a r l o s i p r o v a a d e f i n i r e i l c o n c e t t o d i p o l i t i c a : - L a r i s o l u z i o n e d e i c o n f l i t t i t r a g l i e s s e r i u m a n i - I l p r o c e s s o p e r m e z z o d e l q u a l e l a s o c i e t à d e f i n i s c e i n m a n i e r a a u t o r i t a t i v a l a l l o c a z i o n e d i r i s o r s e e v a l o r i - I l p r o c e s s o a t t r a v e r s o c u i s i p r e n d o n o d e c i s i o n i o s i m o d i f i c a n o p r o g r a m m i e s t r a t e g i e d a z i o n e - L e s e r c i z i o d e l p o t e r e e d e l l i n f l u e n z a L a s c i e n z a p o l i t i c a s i o c c u p a d i q u e s t i p r o b l e m i e d e i m e z z i p e r f a r v i f r o n t e D u e s v i l u p p i h a n n o p o r t a t o a l l o s v i l u p p o d e l l a m o d e r n a s o c i o l o g i a p o l i t i c a 1 ) L a n a s c i t a d e l l ' a p p r o c c i o b e h a v i o r i s t a ( c o m p o r t a m e n t i s m o ) n a t o n e g l i U s a o s s e r v a z i o n e e a n a l i s i d e i c o m p o r t a m e n t i i n d i v i d u a l i e d i g r u p p o p e r f o r m a r e l e g g i d i c o m p o r t a m e n t o . 2 ) L a n a s c i t a d i u n i n t e r e s s e n e l l ' a n a l i s i d e l l o s v i l u p p o p o l i t i c o d e g l i s t a t i d e l T e r z o M o n d o , C i n a e A m e r i c a L a t i n a , c o n r i s u l t a t i m o l t o c r i t i c a t i p e r c h é i g n o r a v a n o a s p e t t i s o c i o l o g i c i . Q u e s t e d u e t e n d e n z e h a n n o c r e a t o u n a c o r r e n t e d i s c i e n z i a t i p o l i t i c i a i n t e r e s s a r s i a l l e t e o r i e s i s t e m i c h e d e l l a s o c i o l o g i a I n p a r t i c o l a r e s o n o s t a t e u t i l i z z a t e i l S i s t e m a s o c i a l e ( s t r u t t u r a l f u n z i o n z i o n a l i s t a ) d i P a r s o n s e l ' a n a l i s i i n p u t - o u t p u t d i E a s t o n P a r s o n s e i l s u o S i s t e m a S o c i a l e h a n n o f o n d a t o l o s t r u t t u r a l - f u n z i o n a l i s m o ( o v v e r o q u a n d o l e f u n z i o n i n e c e s s a r i e p e r l a s o p r a v v i v e n z a d e l s i s t e m a s o n o a s s o l t e d a l l e s t r u t t u r e o d a i m o d e l l i d i c o m p o r t a m e n t o c h e d a n n o v i t a a c i a s c u n s o t t o s i s t e m a ) T u t t e l e s o c i e t à s o n o d e i s i s t e m i s o c i a l i a l l i n t e r n o d e i q u a l i o p e r a n o i s o t t o s i s t e m i . U n s i s t e m a s o c i a l e s i a u t o r e g o l a e p r o c e d e a d a g g i u s t a m e n t i a u t o m a t i c i , a d a t t a n d o s i a l c a m b i a m e n t o e m a n t e n e n d o l o s t a t o d i e q u i l i b r i o . E a s t o n e l a s u a a n a l i s i i n p u t - o u t p u t n o n s t r u t t u r a l - f u n z i o n a l i s t a I N P U T S : d o m a n d e e s o s t e g n i p r o v e n i e n t i d a l l a s o c i e t à O U T P U T S : r i s p o s t e e d e c i s i o n i , c h e p o s s o n o a v e r e e f f e t t i s u l l e n u o v e d o m a n d e a t t r a v e r s o u n c o m p l e s s o p r o c e s s o d i c o n v e r s i o n e , c h e a v v i e n e a l l i n t e r n o d e l s i s t e m a p o l i t i c o A l m o n d h a a d a t t a t o l ' a n a l i s i d i E a s t o n a l l o s t r u t t u r a l f u n z i o n a l i s m o d e f i n e n d o u n c e r t o n u m e r o d i f u n z i o n i c o m e i n p u t e a l t r e c o m e o u t p u t ( b a s e p e r l ' a n a l i s i p o l i t i c a c o m p a r a t a p e r i p a e s i i n v i a d i s v i l u p p o ) S e m p r e A l m o n d h a s c r i t t o T h e C i v i c C u l t u r e c h e s t u d i a n d o 5 n a z i o n i h a s v i l u p p a t o i l c o n c e t t o d i C u l t u r a p o l i t i c a : i l c o m p l e s s o d i i d e e e a t t e g g i a m e n t i c h e s o n o a l l a b a s e d i u n d a t o s i s t e m a p o l i t i c o . L e t e o r i e s i s t e m i c h e a p p l i c a t e a l l a S c i e n z a p o l i t i c a s o n o s t a t e c r i t i c a t e p e r c h é : N o n è i n g r a d o d i f o r n i r e u n a s p i e g a z i o n e a d e g u a t a t e o r i c a m e n t e d e l c a m b i a m e n t o s o c i a l e L a n a l i s i d e l l a c u l t u r a p o l i t i c a d i A l m o n d e V e r b a è s t a t a c r i t i c a t a p e r c h é r i t e n u t a e t n o c e n t r i c a ( m o d e l l o a m e r i c a n o ) 2 . L e o r i g i n i e l o s v i l u p p o d e l l a s o c i o l o g i a p o l i t i c a S o c i o l o g i a p o l i t i c a è u n i b r i d o i n t e r d i s c i p l i n a r e s e c o n d o S a r t o r i I p a d r i f o n d a t o r i s o n o c o n s i d e r a t i s o c i o l o g i : W e b e r e M a r x i p r i m i a c o n s i d e r a r e l a p o l i t i c a c o m e i n c o r p o r a t a n e l l a s o c i e t à M a r x h a d a t o u n c o n t r i b u t o i n 3 a r e e 1 ) T e o r i a g e n e r a l e 2 ) T e o r i e s p e c i f i c h e 3 ) M e t o d o l o g i a

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Riassunto universitario Rush Sociologia poltica. Voto, stato, popolo.

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Taccuino: Taccuino di hisham86

Creato: 04/09/2012 22.54 Aggiornato: 01/11/2012 20.11

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Politica e Società - Riassunto

CAPITOLO 11. Sociologia e Scienza PoliticaLa sociologia è lo studio dei comportamenti umani all'interno di un contesto sociale.Padri fondatori Comte, Spencer, Durkheim, Marx e Weber (ultimi due anche della Sociologia politica)L'unità base d'analisi è la società, non l'essere umano come nella psicologia Teoricamente la Scienza Politica può essere compresa dentro la Sociologia, ma in realtàaccademicamente la sua storia nasce nella giurisprudenzaScienza Politica tacciata di non essere vera scienza, difficile tracciarne ambitoPer tracciarlo si prova a definire il concetto di politica:- La risoluzione dei conflitti tra gli esseri umani- Il processo per mezzo del quale la società definisce in maniera autoritativa l’allocazione di risorse evalori- Il processo attraverso cui si prendono decisioni o si modificano programmi e strategie d’azione- L’esercizio del potere e dell’influenzaLa scienza politica si occupa di questi problemi e dei mezzi per farvi fronte

Due sviluppi hanno portato allo sviluppo della moderna sociologia politica1) La nascita dell'approccio behaviorista (comportamentismo) nato negli Usa osservazione e analisi deicomportamenti individuali e di gruppo per formare leggi di comportamento.2) La nascita di un interesse nell'analisi dello sviluppo politico degli stati del Terzo Mondo, Cina eAmerica Latina, con risultati molto criticati perché ignoravano aspetti sociologici. Queste due tendenze hanno creato una corrente di scienziati politici a interessarsi alle teorie sistemichedella sociologia

In particolare sono state utilizzate il Sistema sociale (struttural funzionzionalista) di Parsons e l'analisiinput-output di Easton

Parsons e il suo Sistema Sociale hanno fondato lo struttural-funzionalismo (ovvero quando lefunzioni necessarie per la sopravvivenza del sistema sono assolte dalle strutture o dai modelli dicomportamento che danno vita a ciascun sottosistema)

Tutte le società sono dei sistemi sociali all’interno dei quali operano i sottosistemi. Un sistema sociale siautoregola e procede ad aggiustamenti automatici,adattandosi al cambiamento e mantenendo lo stato diequilibrio.

Easton e la sua analisi input-output non struttural-funzionalista

INPUTS: domande e sostegni provenienti dalla societàOUTPUTS: risposte e decisioni, che possono avere effetti sulle nuove domande attraverso un complessoprocesso di conversione, che avviene all’interno del sistema politico

Almond ha adattato l'analisi di Easton allo struttural funzionalismo definendo un certo numero di funzionicome input e altre come output (base per l'analisi politica comparata per i paesi in via di sviluppo)Sempre Almond ha scritto The Civic Culture che studiando 5 nazioni ha sviluppato il concetto di Culturapolitica: il complesso di idee e atteggiamenti che sono alla base di un dato sistema politico.

Le teorie sistemiche applicate alla Scienza politica sono state criticate perché:Non è in grado di fornire una spiegazione adeguata teoricamente del cambiamento socialeL’analisi della cultura politica di Almond e Verba è stata criticata perché ritenuta etnocentrica (modelloamericano)

2. Le origini e lo sviluppo della sociologia politicaSociologia politica è un ibrido interdisciplinare secondo SartoriI padri fondatori sono considerati sociologi: Weber e Marx i primi a considerare la politica comeincorporata nella società

Marx ha dato un contributo in 3 aree1)Teoria generale2)Teorie specifiche3)Metodologia

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1) Teoria dell'ineluttabilità storica sulla scia di Hegel, però basata sul conflitto per il controllo dei mezzidi produzione e che sfocerà nel crollo del capitalismo2) Teoria economica e Teoria sociologica della lotta di classeTeoria dell'alienazione: La classe subalterna enlla società finisce per rifiutare le idee della cassedominante e ne elabora di alternativeMarx Criticato perché non ha saputo prevedere capacità di adattamento capitalismo, inoltre la suavisione economica della storia era forse eccessiva. Sottovaluta le idee subordinandole all'economia3) Metodologia, elaborazione di una metodologia che utilizza una solida base fattuale, analisi empiricaper dimostrare sue teorie.

Weber ha dato il contributo di:1) più importanti critiche a Marx- idee sono importanti fattori sociologici- Status sociale, classe e potere sono rilevanti2) MetodologiaNell'analizzare l'Importanza del potere come concetto politico costruisce gli Idealtipi di legittimazionepotere (tradizionale, cariamatico e legale razionale)Comprensione simpatetica o soggettiva applicata alla sociologia: il comportamento umano si comprendemeglio se si tiene conto delle intenzioni.Critiche: impossibile essere oggettivi sull'analisi delle intenzioni

Prima però che nascesse la Sociologia politica ci vollero molti anni, ci volle un ulteriore sviluppo chearrivò grazie a:areto e Mosca e la loro teoria dell'EliteOstrogorski e Michels e lo studio dei partiti politiciHerbele e Lazarsfield e lo studio del comportamento elettoraleLaswell ruolo della personalità in politica

Nazismo e fascismo bloccheranno ogni riflessione politica, facendo retrocedere di decenni le scienzesociali.La diaspora di studiosi tedeschi rinvigorirà le scienze sociali statunitensi.

Dopo la seconda guerra mondiale Lipset e si comincia a indagare anche la socializzazione politic,a lapartecipazione e il reclutamento

L'esistenza dell'Urss e il comunismo in altri stati come la Cina, la sopravvivenza del capitalismo e larilevanza del terzo mondo stimolano studi marxisti con teorie neo-marxiste che rivedono certiconcetti Importante l'analisi dello stato nella società e i suoi confini

Quindi il compito della sciologia politica è quello di analizzare e spiegare le relazionii esistenti tra politicae società, istituzioni sociali e politihe, cmportamenti sociali e politici.

Per farlo bisogna approfondire 4 temi- Il ruolo dello stato e l'esercizio del potere- le relazioni tra comportamento politico e contesto sociale- rapporto tra valori e politica- come cambiano le società

PARTE SECONDA: LO STATO, IL POTERE E L'AUTORITA'E' un mondo fatto di stati, tranne alcune aree dell'Antartide. Eppure Ue e Nato non sono concepibilicome stati. La definizione di stato più nota è quella di Weber che dice: "Stato è quella comunità umanala quale, nell'ambito del determinato territorio pretende per sé monopolio dell'uso legittimo della forza".

Esistono piccoli gruppi che vivono senza stato, pur cadendone nella giurisdizione sulla carta. Però tuttele società del mondo sono strettamente legate al loro Stato, per questo non si può capire la politicasenza passare dal Ruolo dello Stato.

Forza dello stato, uso legittimo della forza

ma anchepotere: la capacità da parte di qualcuno di imporre la propria volontàautorità: diritto di esercitare un potere de factolegittimità: diritto di esercitare un potere de iurie

CAPITOLO 2: LO STATO E LA SOCIETA'1. IntroduzionePer Weber lo stato moderno non ha solo legittimità e autorità, ha anche organizzazione amministrativache lo tiene in vita. Quindi per lui lo stato diventò: "Un'impresa istituzionale di carattere politico nellaquale l'apparato amministrativo avana con successo una pretesa di monopolio della coerciione fisicalegittima in vista dell'attuaione degli ordinamenti".

Chi vive nello stato accetta il dominio come legittimo?Secondo Marxisti è così, ma ci sono anche altri motivi.- Paura delle conseguenze della disobbedienza- Apatia e mancanza d'interesse- Vantaggi offerti dall'adesione

L'Unione Europea mette in crisi la tradizionale definizione di stato. E' vero che sono "comunità umana"con "confini precisi" e con un "apparato burocratico",1) non hanno il monopolio dell'uso legittimo della forza. Si basa solo sulla volontà politica dei paesimembri.2) si basa sull'adesione volontaria (un tempo alcuni stati erano volontari, ma solo i fondatori hannoquesta opportunità di scelta)

Secondo i Marxisti il ruolo dello Stato è significativamente diverso da quello di Weber: è lo strumentoche rappresenta gli interessi della classe dominanteLenin: "Organo di oppressione di una classe su un'altra"Engels: "Strmento della classe economicamente dominante che lo diventa anche politicamente"Stato non solo non è neutrale, ma la sua legittimità e autorità sono falsi. L'obiettivo è creare una societàsenza stato e senza classi.

2. Le origini dello StatoOggi sappiamo che è universalmente accettato il concetto di stato dai confini ben definiti e governato daapparati amministrativi capaci di imporre la propria forza.Ma un tempo non era così chiaro, c'erano società senza stato, perché non avevano territorio definito enon avevano apparato politico strutturato. Ma già dalla Mesopotamia fino ai Romani c'era uno stato benstrutturato. nel Medioevo tutto si complica, con vassalli e feudatari (es. Normandia Re d'Inghilterravassallo del Re di Francia). Entropia Feudale. i grandi imperi feudali avevano confini e autorità incerte,ma avevano comunque strutture politiche di qualche tipo.

ma come è emerso lo stato moderno? Secondo Lucy Mair tutto nasce con Politica Minimale, ovvero mediatori di confflitit di cui si dotavano lesocietà primitive. Quando si passò dall'autosufficienza al surplus allora l'attenzione si sposto ad altro oltre che allasopravvivenza. Nasce la specializzazione e divisione del lavoro, soprattutto dopo la nascit adelle societàagricole stanziali. Così si viene a creare l'opportunità per un'attività politica più estesa, aumentandol'attenzione per il territorio.

3. Teorie sulla formazione dello statoSolitamente le antiche civiltà hanno origini avvolte nel mito. Difficile risalire agli stadi iniziali. Ci sono duetipi di teorie sulla formazione di uno stato.

Teoria del Conflitto: Gli stati sorgono come conseguenza di scontri individui e gruppi o trasocietà. C'è sempre uno scontro alla base. Il limite di queste teorie è che non riconosce altrepossibili cause se non il ocnflitto, senza considerare cooperazionee consenso.

- conflitti intrasocietari tra gruppi (critica, non possono costituire l'unico o la principale spiegazione

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nascita stato) a) antropologiche: gruppi parentali rivali, scontro e poi uno crea strutture politiche, potere comeobiettivo della lotta b) marxismo: lotta di classe, lo stato è sistema con cui i potenti dell'economia prendono controllodelle istituzioni per consolidare posizione,potere come strumento

- conflitti intrasocietari tra individui (critica, plausibilità non facilmente dimostrabile tranne che per ilfeudalesimo): a) teoria del contratto: bisogno dello stato per proteggersi da conflitti con altre persone attraversodiritti e doveri, hobbes e locke b) darwinismo sociale: gli individui pià forti prevalgono e formano stato per mantenere domini

- conflitti intersocietari, ovvero tra società diverse (Critica, stato può essere soggiogato o rimpiazzato,ma le origini non necessariamente sono queste)

Teorie della formazione dello stato come processo di integrazione: non escludono il confitto

L'integrazione come risultato della delimitazione della società e integrazione come portatrice di beneficiorganizzativi: popolazione non può liberari del suo surplus di popolazione mediante l'emigrazione perbarriere geografiche e allora cercherà di organizzarsi in modo più efficiente in forma di stato. Ma nesso causale è difficile da interpretare: istituzione dello stato porta a progresso nei lavori oppuredove ci sono lavori pubblici allora nasce lo stato?

Più semplice questo discorso nel caso degli stati moderni: solitamente si formavano per matrimonio oper conquista.

4. Lo sviluppo dello stato moderno3 processi hanno portato a stato moderno1) Lo sviluppo dello stato capitalistaarriva dopo che si affermano economia di mercato (sistema di regole per scambi commerciali) edeconomia monetaria (no baratto ma monete). Con economia monetaria nasce il capitale e la possibilitàdi accumulo. Non necessariamente avviene Passaggio da economia m.onetaria e di mercato acapitalismo (solo in Europa è successo e solo in piccole e grandi città, non in stati)difficoltà cina: non aveva un autonomia di mercato e forte sistema politico. c'era burocrazia cheimpediva l'innovazione.società islamica e indiana erano simili: religione come legge universale ha prodotto solo stati deboli.In india: rigida stratificazione sociale rendeva difficile il cambiamento.

fattori secondo Braudel per crescita capitalismo:- sopravvivenza dinastie che accumulino ricchezza- dinamismo sociale e non stratificzione rigida- commercio mondiale per avere più profitto

resto del mondo era più ricco dell'Europa, ma il capitalismo fu fondamentale per avere la rivoluzioneindustriale

2) rivoluzione industrialeInghilterra non aveva commercio migliore di altre zone come Venezia o lega anseatica, eppure avevaaltri fattori importantiguerra due rose aveva creato ricambio e mix tra borghesia e nobiltà al potere (borghesia innovativa)chiesa non intralciava progresso e stato perché era chiesa di statocrollo feudalesimo (prima di altri stati) ha portato a rivoluzione agricola (no enclosures, metodi migliori,pochi lavoratori necessari, surplus disoccupati)risorse naturali come carbone e acqua

Inghilterra fu la prima, Usa poi seguì processo simile, Germania e Italia furono più veloci ma iniziarono

in ritardo.

3)NazionalismoNasce in Europa lo stato nazione che oggi c'è in tutto il mondoNel tardo medioevo Inghilterra e Francia potevano essere definite nazioni, ma altrove non esistevaquesta ideologia che divenne poi forza propulsiva: c'erano stati omnicomprensivi come ImperoAsburgico e Turchia e territori spezzettati come Italia e Germania.Nazionalismo come forza sociale cominica alla fine del 1800: dal 1815 al 1919 anche per via delle ideedella rivoluzione francese del 1789 che si propagavano ci furono tantissimi cambiamenti e successi allaricerca dell'indipendenza (bulgaria, montenegro, serbia, romania, belgio separato da olanda, nrvegiaseparata da svezia)1848 anno delle rivoluzioniItalia e Germania sono esempi della forza degli ideali nazionalistitrattato di versailles 1919 dopo prima guerra mondiale ne sancisce l'importanzaNazionalismo più forte di lotte di classe in prima guerra mondiale (contrario lo ipotizzavano i marxistiche credevano ci sarebbe stata solidarietà tra i proletariati delle varie nazioni)

Il simbolo del nuovo nazionalismo è gli USA. Una nazione che aveva forti radici inglesi ma che dopo laguerra ha usato la rivoluzione per darsi un'identità nazionale. Il Meltin Pot è diventato USA è diventatoqualcosa che accomunava persone provenienti da ogni parte del mondo sotto un'unica bandiera. Si è tentato di fare lo stesso in Africa nel post colonialismo. Ma lì erano i confini che cercavano unanazione e non viceversa. Spesso il successo del nazionalismo è dipeso da come i leader politici hannosaputo ergersi a rappresentanti della nazione e di come era stata dipinta l'indipendenza, se concessa oconquistata.

5.La concezione marxista dello statoStato sovrastruttura istituzionale fondata su basi economiche e che opera nell'interesse della classedominante. Quando lotta di classe si risolverà si formerà società senza classi e lo stato scomparirà. Neo-marxisti come Gramsci dicono che gli stati persistono grazie all'uso della forza e le concessioni fattenon minacciano sopravvivenza della borghesia al potere.Althusser dice che scuola, chiesa e sindacati sono gli apparati ideologici di stato, polizia ed esercitoquelli repressivi. Lavorano per fare accettare i valori e l'ideologia dello stato borghese.Stalin diceva che non sarebbe esistito più lo stato dopo rivoluzione. Ma Russia post rivoluzione era unostato dominato da un solo partito, con un territorio e il monopolio dell'uso legittimo della forza. Lenindisse che era stato dei lavoratori con alcune distorsioni burocratiche, stato di tipo nuovo.Il problema della teoria marxista non è tanto lo stato prima della rivoluzione proletaria, ma dopo. Nonbasta dire dittatura del proletariato. Le strutture amministrative servono a una società moderna equeste difficilmente possono essere neutrali. Proprio la non neutralità dello stato è il maggiorecontributo dei marxisti.

CAPITOLO 3

1. Definizione e Analisi del potereIl potere ha una definizione molto sfuggente. Parola usata molto comunemente.Russell: Capacità di realizzare effetti desideratiha senso per gli stati, soprattutto militarmente. Con forza militare si realizzano effetti desiderati.Ma effetti secondo Russell sono solo quelli voluti. Altra pecca è che il potere è anche il potenziale della capacità di ottenere qualcosa, non deve per forzaessere utilizzato, quindi non va inteso solo come processo.E' Weber a risolvere questo inghippo: Macht, il potere designa qualsiasi possibilità di far valere entrouna relazione sociale, anche di fronte ad un'opposizione, la propria volontà, quale che sia la base diquesta possibilità.Possibilità, quindi non per forza.

Tre domande fondamentali: Chi esercita il potere?teoria elitista: Mosca, Pareto dicono che un gruppo coeso e socialmente identificabile detiene i potere elo esercita sulla consapevole difesa dei propri interessi.teoria marxista: potere esercitato da classe sociale che controlla mezzi di produzione. cambia ma nelle

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società capitaliste è storicamente la borghesia. teoria pluralista: gruppi in competizione tra loro

Come viene esercitatoCoercizione: uso forza, minaccia estorsione ricatto esproprio e confiscainfluenza: persuasione razionale, rispetto e deferenza, corruzioneControllo: convinzione che di fatto coloro che esercitano il potere hanno i mezzi per farlo

Perché viene esercitato?Hall associa il potere poteri e scopi. Tre tipi di potere: politico, economico e ideologico. Il potere militarefa parte di quello politico, ma si fonda su risorùse economiche e ideologiche. POtere è propulsione verso stallo, cambiamento e verso fini. Forza motrice della società.Dove i tre poteri si muovono insieme ci sarà cambiamento, conflitto invece c'è potere di stallo.

Esercizio del potere e analisi costi beneficima l'autorità non si basa su questostudi di Dahl su new haven sui casi in cui una parte aveva prevalso sull'altra in modo osservabile inalcuni ambiti.Le critiche dicono che trascura il non-decision making, ovvero la determinazione dell'agenda politica cheesclude alcune questioni (es. Inquinamento in alcune zone di Chicago)Secondo Crenson questa èuna concezione bidimensionale del potere. Non ci sono solo istanze reali epotenziali, ma il potere opera anche in una terza dimensione, quella dei conflitti latenti. Lukes critica la visione del potere elaborata da Robert Dahl, il potere corrisponde dunque al prevaleredi una decisione inquestioni chiave sulle quali è osservabile un conflitto tra preferenze politiche diverse.Non tutti arrivano ad elaborare preferenze politiche, non tutti sono attori nei conflitti, non tutte lequestioni suscitano conflitto. A fare la differenza è la terza dimensione del potere. Il potere è tale se non si esercita nei soli processidecisionali, ma anche nel controllo dell’agenda delle questioni sulle quali prendere decisioni. Il potere èuna capacità, non un esercizio effettivo. A chi domina si offre acquiescenza,anche senza che egli faccia qualcosa in particolare per garantirsi tale acquiescenza (minacce, sanzioni,mobilitazioni)La terza dimensione del potere consiste, infatti, nell’influenzare o determinare i desideri altrui.

Si tratta dell'Egemonia, ovvero il potere che secondo Gramsci ha il gruppo dominante di fare passareper universali i suoi interessiQuesto avviene attraverso la socializzazione di valori e norme politiche

Doppia faccia del potere. Inizialmente questo era stato concepito come capacità di agire o imporre lavolontà di qualcuno. Si è evoluto per via degli effetti involontari. inoltre c'è la questione dell'autorità.

2.Autorità e legittimitàPerché si obbedisce?Rousseau: contratto sociale prevede che democrazia diretta punti al bene comune e leggi esprimonovolontà generale e devon essere rispettate.Hobbes e Locke: per la propria protezione gli uomini accettano il dominio di un governo.differenze hobbes locke: secondo hobbes lo stato (simile a feudale) è un leviatano, può fare quello chevuole, solo se fallisce nella protezione il popolo può sostituire con un altro. Locke dice che stato (similea democratico) non è leviatano e la sua azione è limitata dal consenso.Interesse è quindi fondamentale: se c'è interesse nel non ripiombare in stato di natura allora c'èobbedienzaAutorità de facto esiste quando un individuo accetta un potere esercitato su di loro ed obbedisce agliordini di chi lo detieneDe jure esiste quando un potere è accettato come giusto e giustificato

Weber parla di legitime herrschaft (potere legittimo) e distingue tre tipi di legittimitàtradizionale: poggia sul carattere sacro delle tradizioni (gerontocrazia e potere patriarcale)carismatico: dedizione a una persona per le sue doti carismatiche (leader carismatici tipo hitler emussolini)

legale-razionale: poggia sulla credenza della legalità di ordinamenti e statuti (moderno statoburocratico)legittimità: l'ambito in cui sono accettate le norme sociali e politiche in una data societàstruttural-funzionalimo e teoria sistemica considerano legittimità come essenziale per mantenimento diun sistema sociale e politico.

Parsons dice che legittimità ha la funzione fondamentale di manteneree i modelli per consentire alsistema di conservare la propria stabilità attraverso la socializzazione. Easton la descrve come unsupporto di sistema. Socializzazione politica è una delle tre funzioni di in put del sistema politico.

Secondo i marxisti invece la legittimità è irrilevante in quanto parte dall'ideologia della classe dominante.Anche se più di rcente qualcuno ha accettato la sua importanza e l'ha ricollegata come causa dellaresistenza del sistema capitalistico. Habermas dice che nel sistema capitalistico ci sarà sempre più bisogno dell'intervento dello stato fino auna sovrapposizione. Questo sarà avvertito come illegittimo e ci sarà crisi economica, poi crisi dellarazionalità, poi delle motivazioni, poi della legittimazione.

3. Legittimità e obbedienzaLegittimità è vantaggio fondamentale per chi vuole obbedienza, anche se ha la forza per imporsiMa è solo una delle spiegazioni dell'obbedienza.Held propone un continuum tra obbedienza e sottomissione. Leggittime solo le categorie 6 e 7 (accordo normativo e accordo ideal normativo, in parte anchel'accettacione strumentale (categoria 5)le altre sono 1coercizione, 2tradizione, 3apatia, 4Acquiescienza pragmatica, 5accettazione strumentale,6 accordo normaivo e accordo ideal normativo

CAPITOLO 4: LA DISTRIBUZIONE DEL POTERE2. La teoria dell'EliteGruppo superiore in termini di capacità e privilegi

Secondo l'approccio organizzativo di Mosca e Michels ogni individuo è solo di fronte alla minoranza organizzata che è sempre capace disopraffare la maggioranza della società meno organizzata o per nulla organizzata. Mosca divide elite in strato superiore e inferiore. Il primo è un piccolo gruppo di soggetti che prendonole decisioni, il secondo ha una funzione di leadership meno importanti come attivisti politici e leaderd'opinione ed è il principale bacino di reclutamento per l'elite superiore.

I rapporti tra elite e governati variano in base a 2 aspetti:autorità e reclutamento dell'elitea sua volta l'autorità può essere basata sul princpio autocratico (l'autorità fluisce dall'elite verso lemasse) o principio liberale (l'autorita fluisce dalle masse verso l'elite)Reclutamento è basato su un concetto simile: tendenza aristocratica con movimento ristretto all'internodell'elite e tendenza democratica con movimenti che arrivano dalle masselegge di Michels o legge ferrea dell'oligarchia. Michel studiò i partiti socialisti perchè pretendevano diessere guidati dal popolo. Qualsiasi organizzazione viene dominata dalla sua leadership, è il risultatodella coplessità delle attività umane. ORganizzazione=oligarchia. La legge ferrea dell'oligarchia, formulata nel 1911 ìteorizza che tutti i partiti politici si evolvano da unastruttura democratica aperta alla base, in una struttura dominata da una oligarchia, ovvero da unnumero ristretto di dirigenti. Questo deriva dalla necessità di specializzazione, la quale fa sì che unpartito si strutturi in modo burocratico, creando dei capi sempre più svincolati dal controllo dei militantidi base. Con il tempo, chi occupa cariche dirigenti si "imborghesisce", allontanandosi dalla base ediventando un'élite compatta dotata di spirito di corpo. Nello stesso tempo, il partito tende a moderare ipropri obiettivi: l'obiettivo fondamentale diventa la sopravvivenza dell'organizzazione, e non larealizzazione del suo programma[1]. Michels, che elabora le sue tesi principalmente grazieall'osservazione del Partito Socialdemocratico Tedesco

In G. Mosca : la minoranza genera l’organizzazione : la minoranza si organizza per imporre il suopotere.In R. Michels : l’organizzazione genera la minoranza: le esigenze di sopravvivenza e di successo

Page 5: Sociologia politica - riassunto manuale di Rush

dell’organizzazione producono l’oligarchia.

L'approccio psicologico di ParetoPAreto e mosca erano contemporanei e rivali e non andavano d'accordo soprattutto sulla formazionedell'eliteperò allo stesso modo sostenevano fosse distinta in due partiPer Pareto: elite di governo e di non governo. Elite o classe eletta è formata dai migliori, cioè individuiche hanno successo in un qualunque ambito delle attività umane, nel campo economico come nell’arte,nell’attività militare come nel ladrocinio. Gdi governo influenzano le decisioni pubbliche, mentre di non governo detengono posizioni di leadershipnella società senza influenzare le decisioni politicheGruppo più ampio che si avvician di più al concetto di elite socialeElite però per Pareto non è frutto del gruppo dominante ma delle capacità individuali. L'elite non aisce secondo logica, ma giustifica le sue azioni attraverso elemnti filosofici "derivazioni oideologie". Queti producono istinti o stati dela mente chiamati "residui". Esistono due tipi di residui: istinti di combinazione: comprendono l'so delle idee e dell'immaginazione (volpi)persistenza degli aggregati: continuità e stabilità (leoni)Come Machiavelli saggezza e sregolatezza. Equilibrio si realizza raramente, di solito c'è circolazione dell'elite tra volpi e leoni, volpi subentranolentamente, leoni di botto.Pareto non vede un fine comune nell'elite, agiscono come individui.

L'approccio economico di BurnhamNel vecchio capitalismo i mezzi di produzione erano dei capitalisti, ora sono dei manager. Chi hacompetenze manageriali, come i burocrati forma la nuova elite. Stato smpre più centralizzato comel'Unione Sovietica.

Approccio istituzionale di Wright millsL'elite è formata da persone ormai stutturate nella società e nelle istituzioni. GLi usa sono dominati daun cmplesso industriale-politico-militare che formano un elite di potere. Che sia frutto di cospirazioneconsapevole o meno il suo potere è di posizione.

Una verifica delle teorie elitisteHunter dice che non bisgna basarsi sull'osservazione delle politiche pubbliche (ovvero sulle decisionimanifeste) ma osservare in profondità eper capire chi sono in realtà le persone che detengono davveroil potere. Il suo metodo consisteva nel chiederlo ai cittadini del posto.

COn Dahl si afferma l'approccio decisionale che cerca di confutare teorie elitiste nel metodo pluralista

3. la teoria pluralista di DahlDahl parte dalla sua teoria di Elite per confutare o meno tesi degli elitisti:se elite esiste deve avere caratteristiche: 1) chiaramente definita 2)spesso hanno posizioni contrarie alresto della comunità 3)in questi contrasti prevlgono regolarmente. Prende in esame comunità di New HEaven ed esamina tre campi: riassetto urbano, istruzione pubblica,definizione delle cariche politiche. Scopre che nelle tre aree c'erano tre diversi gruppi di interesse reciprocamente chiusi. No singola elitema pluralità di interessi che hanno conflitto con diversa disponibilità di risorse di influenza delledecisioni.Poliarchia, ovvero governo di molti in cui lo stato mette a disposizione l'arena per gli interessi che siscontrano. Elite in competizione reciprocaE' implicita l'esistenza di un consenso su questa forma di società e quindi non c'è grossa spinta alcambiamento. Non c'è gruppo d'interesse maggioritario, perenne competizione, chi è al potere presta ascolto a tutti ipunti di vista.

Il punto di vista pluralista ha origine dal concetto di gruppo di pressione.Il passo avanti consiste in un passo avanti perché sostiene che per un gruppo creare rappresentanza èl'unico modo per fare sentire questo interesse.

3.1 critica alla teoria pluralistaPrima critica è che Generalizzazione da New Haven al resto del mondo non è scontata.seconda critica parte da Lukes con la seconda e terza dimensione del potere.

Secondo alcuni il pluralismo si preoccupa solo delle decisioni osservabili e ignora le istanze tenute fuoridall'agenda (seconda dimensione del potere). Quindi va considerato anche la capacità per esempio dellaUs Steel di tenere fuori dall'agenda politica il discorso inquinamento nella città di Gary, Indiana.

La terza dimensione è il conflitto latente, che deriva dagli interessi reali dei membri della società.(Ideologia come falsa coscienza e individui ignari dei loro veri interessi). Ma la verità è negli occhi dellospettatore, difficile da dimostrare.

4. Il totalitarismoTotalitarism e democrazia hanno in comune di mettere l'accento sulla partecipazione. AL contrario delleteorie eitiste che tendono a trascurare le masse oggetto solo della manipolazione dell'elite.Il Totalitarismo un sistema sociale che implica il controllo politico e l'intervento in tutti gli aspetti dellavita pubblica e privata.Dalla tirannide di Aristotele fino a Europa del 18esimo secolo "Età dell'asolutismo". Il periodo tra leguerre mondiali "età delle dittature". Ma Totalitarismo va oltre, perché è onnipresente e onnipervasivo: richiede non solo obbedienza maanche fede.

DEFINIZIONE FENOMENOLOGICHESei caratteristiche (secondo Friedrich)1) ideologia totalizzante (onnicomprensiva)2) Unico partito (solitamente un solo uomo alla guida)3) Potere di polizia basato sul terrore4) monopolio della comunicazione5) monopolio degli armamenti6) economia centralizzata e controllo di tutte le organizzazioni

Definizione di BrzenzinkiIl totalitarismo ha lo scopo di attuale una rivoluzione sociale totale che include il condizionamentodell'uomo sulla base di alcune ideologie arbitrarie proclamate dalla leadership e in un'atmosfera dicoattiva unanimità.

DEFINIZIONI ESSENZIALISTE:Arendt: il terroreè è la vera essenza del regime totalitarioTalmon: il totalitarismo è basatu sull'assunzione di un'unica verità in politicaApter ed Eckstein: annienta ogni distinzione tra stato e gruppi sociali e persino tra stato e personalitàindividuale

4.2 Le origini del totalitarismo.Il nazismo deriva da fattori storico-sociali. Fratture della comunità, sconfitte militari.. concessione dirittodi voto repentina... nemico interno come gli ebrei contro cui schierarsi e compattarsiArendt trova che stesse cause si possano trovare in Unione Sovietica

Talmon da seigazione ideologica: tutte le ideologie roussiane e giacobine della Francia rivoluzionariadanno per scontato ci sia una sola verità in politica. Totalitarismo può essere sia di destra (Fascismo eNazismo esempi), che di sinistra (Unione Sovietica, Cina, Est Europa).

Terza spiegazione psicologica: Aggressività e intolleranza verso gruppi sociali diversi, deferenza neiconfronti dell'autorià. che attraggono verso organizzazioni fortemente disciplinate.Adorn ha misurato quali caratteristiche rendono l'uomo incline a totalitarismo. Scala F. (critiche: noattenzione a comunismo)Esempi di item dalla Scala F- L’obbedienza e il rispetto delle autorità sono le virtù più importanti che i bambini dovrebbero imparare - I giovani hanno talvolta idee ribelli, ma diventando adulti dovrebbero liberarsene e sistemarsi - La gente si può distinguere in due classi distinte: i deboli e i forti

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- I delitti sessuali, come la violenza carnale e le aggressioni nei confronti dei bambini, meritano unapunizione maggiore della semplice detenzione; criminali di questo tipo dovrebbero venir frustati inpubblico

Milgram: obbedienza ad autorità in laboratorio. (critiche: no accettazione, solo obbedienza)

Strumenti del totalitarismoUnica ideologia pervasiva (propaganda onnipresente nella vita dell'individuo, riscrittura storia, uso dellearti)Partito unico (difficile consentiti altri partiti eccezione polonia cina, ideologia ufficiale, leader dominantispesso partito no sopravvive senza)Uso del terrore (poteri di polizia, esempio portogallo paura a parlare male)Direzione economica centralizzata (comunismo in particolare con piani quinquennali)

5.AutoritarismoNon tutti i sistemi non democratici sono totalitari. Secondo Linz rispetto ai regimi democratici quelliautoritari si distinguono così:Sistemi a Pluralismo politico limitatola cui classe politica non rende conto del proprio operatoche non sono basati su un'ideologia guida articolatama sono caratterizzati da mentalità specifichedove non esiste una mobilitazione politica capillare e su vasta scala, salvo in alcuni momenti del lorosviluppoe in cui un leader a volte un piccolo gruppo esercita il potere entro limiti mal definiti sul piano formalema in effetti piuttosto prevedbili

rispetto a quelli totalitari non sempre è agevole tracciare confini precisi. per questo linz elenca sei tipi di regimi autoritari1) burocratico militare: america latina per esempio2) statalismo organico: hanno in più controllo della mobilitazione attraverso corporazioni3) di mobilitazione nelle società post-democratiche: fascismo italiano e franchismo4) regimi autoritari post indipendenza: paesii in lotta per l'indipendenza5) regimi di dominio personale: tipici dei nuovi stati africani6) regimi autoritari post-totalitari: paesi ex comunisti che tengono alcune strutture

6. DemocraziaSecondo Lincoln DEmocrazia è governo dal Popolo, del Popolo, per il Popoloma ognuna di queste tre affermazioni può essere discussa, non è facileGreci e Americani non erano proprio per la democrazia, paura demagogia e ignoranza masse

Democrazia e consensoAuspicabile ma impraticabile come ai tempi della Grecia secondo teorici del contratto come Locke.Rousseau dice che si poteva fare solo in Corsica.Rousseau non considerava la democrazia rappresentativa che è quella diffusa oggiIl consenso permette ai governanti di salire al potere, le elezioni permettono al popolo di esercitare uncontrollo sui governanti Democrazia non è solo il governo dlela maggioranza, tanto che i padri fondatori inserirono volutamenteclausole anti-maggioritarieUno di queste era la separazione dei poteri (check and balances)Tirannia della maggioranza (esempio dove ci sono iù cattolici che protestanti magari ci sono effettinegativi)Diritti e doveri. Fodnamentali, ma lo sviluppo economico è indispensabile, altrimenti sono di poca utilità.Corrrelazione tra condizioni economiche e democrazia.

7. Distribuzione del potere, rassegnaKornhauser sostiene che la forma di una società è caratterizzata da due elementi:

il grado di accessibilità delle élite, cioè la loro disponibilità ad essere influenzate dalle idee delle non-élite;

il grado in cui le non-élite sono disponibili ad essere manipolate dall’élite.

Ne derivano quattro tipi di società.

1°) La prima è quella comunale: una società tradizionale con un’élite chiusa e non-élite molto vicine, tenute insieme da legami di parentela e

comunità e dunque non disponibili ad essere manipolate.

2°) La seconda è la società pluralista, caratterizzata da élite concorrenti, aperte ad idee e influenza, e non-élite con interessi differenti e quindi non

disponibili ad essere manipolate.

3°) La terza è la società totalitaria, che Kornhauser chiama « uno stato di totale mobilitazione» della non-élite da parte dell’élite, ma in cui l’élite

non è aperta alle idee e all’influenza da parte delle non-élite.

4°) Il quarto tipo è la società di massa, caratterizzata dalla mancanza di legami comunitari che consente all’élite di manipolare le non-élite e alle

non-élite di manipolare le élite.

4 tipi di società:

Comunale (elite chiusa/non elite non manipolabile perché simile alla el.)

Pluralista (el. concorrenti aperte alle idee/non el. non manip.)

Totalitaria (uno stato di totale manipolazione delle non-el.)

di massa (mancanza di legami comunitari e reciproca manipolazione es. movimenti populisti)

Kornhauser sostiene che la maggior parte delle società mostra una mescolanza di due o più idealtipi.

CAPITOLO 5: LA SOCIALIZZAZIONE POLITICA1. Introduzione“il processo attraverso il quale gli individui, di generazione in generazione, acquisiscono valori e credenzeche determinano la loro percezione e le loro reazioni alla politica”

Secondo Greenstein (Verdemacchia :D )a SPECIFICA) operazione tramite la quale agenti politici istituzionali formalmente incaricati a tal fineinculcano in maniera deliberata valori, pratiche e informazioni politiche. b AMPIA) influenza di tutto il sapere politico, formale ed informale, deliberato ed imprevisto, ad ognilivello del ciclo vitale (compreso il sapere formalmente non politico) nello sviluppo di valori ecomportamenti politici dell’individuo

a) esempi tipici sono la Germania nazista e Unione Sovietica i problemi matematici su tematichepropagandisticheb) comprende sia la socializazione deliberata e aperta che quella inconscia. Si avvicina per questo alconcetto di Cultura Politica

Cultura Politica: sistema politico così come è stato interiorizzato nelle cognizioni, nei sentimenti e nelle valutazioni deimembri di una società”Almond e Verba, The Civic Culture,1963:parrocchiale: bassa consapevolezza e aspettative nei confronti del governo e scarso livello dipartecipazione politica;di sudditanza:livelli più alti di consapevolezza e aspettative, ma basso livello partecipazione;di partecipazione: elevati livelli di consapevolezza e aspettative dalla partecipazione politica.

Secondo Annick Percheron

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Socializzazione come acquisizione di un codice simbolico che risulta dalle transazioni tra individuo esocietàProcesso interattivo e multi-direzionale con continue rinegoziazioniNon solo trasmissione di valori e norme, ma costruzione di una rappresentazioneSocializzazione latente, impersonale e non intenzionale da parte di vari agenti verso individuoProcesso lento e graduale di un sistema di riferimenti e di valutazione del realeProcesso di costruzione di identità

2. Una teoria della socializzazione politica

Cosa si apprende?Stadi nel processo di socializzazione dei bambini:

1) riconoscere un’autorità;2) distinzione tra autorità privata e pubblica;3) esistenza istituzioni politiche impersonali;4) distinzione tra le istituzioni e le persone che vi operano.

Quando si apprende?Socializzazione politica durante tutta la vita, ma molto nei primi vent'anni e addirittura l'infanzia è piùimportante dell'adolescenzaMa c'è molta attenzione per la socializzazione degli adulti. Secondo Volgyes1) socializzazione politica generazionale: socializzazione cosciente o inconscia dei bambini da parte degliadulti (infanzia e adolescenza)2) risocializzazione politica: a) fase rivoluzionaria (quando un nuovo regime prende il potere cercherà di risocializzare le vecchiegenerazioni)b) in forma di continuum (tendenza a rendere sempre più saldo controllo ideologico dei regimi)

Contro la tendenza a considerarla come relativa all’infanzia e adolescenza, è stato evidenziato che lasocializzazione politica è un processo che dura tutta la vita in quanto:processo più ampio della socializzazione, che permette all’individuo di adeguarsi a circostanza mutevoli

inoltre anche i marxisti sono d'accordo, secondo loro: la classe dominante, detentrice del poteremateriale per il quale governa la società, deve assicurarsi di avere allo stesso tempo il potereintellettuale per conservarlo

Come si apprende?Gli agenti della socializzazione:la famiglia; la scuola;la religione;il gruppo di pari;i mass media;il governo.

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I meccanismi della socializzazione :a) imitazione: copiare il comportamento di altri individui o gruppi (infanzia)b) istruzione: apprendimento intenzionale dei comportamenti appropriati (in via formale o informale).c) motivazione: apprendimento di un comportamento appropriato attraverso l’esperienza, mediante unprocesso per prove ed errori.

Socializzazione politica e comportamento politico

C'è correlazione? Un tempo era frequente una forte correlazionecaratteristiche socioeconomiche, “voto di classe” [in declino per la diffusione dei valori ‘post-materialisti’,Inglehart, 1990]ricerche soprattutto nel regno unito lo dimostrano, ormai non più voto come i genitori o voto di classe,anche perché le classi sono di gran lunga più omogenee

In Italia c'è storicamente una certa correlazione territorialeprovenienza territoriale [subculture politiche territoriali es. zone bianche/rosse]

3. Critiche alle teorie della socializzazione politicaSocializzazione politica:

etnocentrismo: è un avvertimento a non universalizzare la cultura americana che è moltoomogenea nella sua storia e non lascia spazio a cambiamenti di socializzazionedescrittivismo;

1. troppa attenzione al periodo infantile; 2. poco peso dati a fattori personali o situazionali; 3. assenza studi longitudinali sull’evoluzione di valori e comportamento degli stessi individui nel

tempo 4. staticità (conservatorismo)

Cultura politica:

1. definizione univoca di democrazia;2. unidirezionalità del processo.

CAPITOLO 6: LA PARTECIPAZIONE POLITICA

1. IntroduzioneLa partecipazione politica è Il coinvolgimento dell’individuo nel sistema politico, a vari livelli di attività, daldisinteresse totale alla titolarità di una carica politica [Rush 1992]Inutile per gli elitisti, fondamentale per i pluralisti (determina in qualche modo gli equilibri),fondamentale anche per i marxisti perché la coscienza di classe spinge all'azione (gramsci dice checapitalismo controlla le classi con l'egemonia che impedisce la partecipazione)

È quell’insieme di AZIONI e COMPORTAMENTI che mirano a influenzare, in maniera più o meno diretta epiù o meno legale, le decisioni, nonché la stessa selezione dei detentori del potere nel sistema politico oin singole organizzazione politiche.

può essere Latente (quando si attiva raramente e non continuativamente) oppure Visibile (quando siestinseca regolarmente in comportamenti)

Parry sostiene che ci sono 3 aspetti della partecipazione politica da esaminare:

1. il modo di partecipazione: si intende l’aspetto sia formale che informale;2. l’intensità: si cerca di misurare quanti individui partecipano all’attività politica;3. la qualità: si intende l’impatto di coloro che detengono il potere e sulla formulazione delle

politiche.

2. Forme di partecipazione politicaMilbrath propone una gerarchia di partecipazione: i gladiatori coloro che sono spesso attivi in politica,gli spettatori coloro che sono impegnati in politica a livello minimo, gli apatici che si disinteressano dipolitica.

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Verba e Nie propongono un quadro più complesso e dividono la società in 6 gruppi:

1. I totalmente passivi;2. Coloro che votano solamente;3. Localisti, la cui unica politica è volta ai problemi e alla politica locale;4. I parrocchiali, l’unico interesse è rivolto solo a ciò che li riguarda personalmente;5. I contendenti, si occupano di politica solo in relazioni a problemi particolari;6. Gli attivisti globali, coloro che sono coinvolti nell’intera gamma di questioni politiche.

mentre per Kaase e MarshGli INATTIVI: coloro che al massimo leggono di politica e sono disposti a firmare una petizione se glielosi chiede;i CONFORMISTI: coloro che si impegnano soltanto in forme convenzionali di partecipazione;i RIFORMISTI: quelli che utilizzano le forme di partecipazione convenzionali, ma il cui repertorio politicocomprende anche forme di protesta, boicottaggi e dimostrazioni;gli ATTIVISTI: coloro che si spingono fino ad abbracciare le forme non legali o illegali di azione politica;i CONTESTATORI: sono simili ai riformisti e agli attivisti per ciò che riguarda le forme di protesta, madifferiscono da questi due gruppi perché non prendono parte alle azioni convenzionali di attività politica.

Perché le persone partecipano?1)perché hanno uno status socio-economico elevato e vogliono conservare le risorse a loro disposizione2)coscienza di classe maggiore, maggiore è la partecipazione3)Il modello del volontario civico: cittadini non partecipano per 3 possibili motivazioni:perché non possono;perché non vogliono;perché nessuno glielo ha chiesto

Secondo alcuni autori è Irrazionale la partecipazione, perché il voto singolo è pressoché ininfluente, maci sono Motivazioni Espressive (sentirsi partecipi)

IL VOTO: E' la partecipazione politica più diffusa.Per PArisi e Pasquino:Voto di opinione: l’elettore si ritene capace di scegliere di volta in volta fra le proposte partitiche e lecandidature. Voto di appartenenza: l’elettore si sente parte di un’area socio-culturale che automaticamente si traducein un comportamento elettorale stabile nel corso del tempo. Voto di scambio: prevede l’instaurazione di un rapporto clientelare continuativo nel tempo con gruppi dielettori

Partecipazione (dal basso, spontaneo e autonomo) vs Mobilitazione (dall'alto, serve a tenere sottocontrollo il consenso)Gino Germani (1975) distingue fra:mobilitazione primaria, comporta la rottura degli antichi e tradizionali schemi di comportamento;mobilitazione secondaria, riguarda il rilancio dell’attività di gruppi già mobilitati in passato;smobilitazione, avviene quando alcuni gruppi sociali si oppongono alla mobilitazione di altri gruppi.

3. I luoghi della partecipazioneQuesti sono principalmentePartitiMovimentiGruppi di pressione

I partiti hanno uno spettro di azione più ampio, mentre i gruppi solitamente perseguono obiettivi piùspecificiI gruppi possono anche essere semipolitici, come ad esempio un automobilclub che occasionalmente sicomporta da gruppo di pressione ma non esaurisce in questo la sua attività

Secondo Weber i partiti si caratterizzano per essere formalmente organizzati sulla partecipazionevolontaria e orientati a influenzare il potere.Due approcci si sono contrapposti nell'analisi delle funzioni dei partiti:razionale: rapporto tra elettori e partiti in analogia al mercato economicoapproccio identitario: ruolo dei partiti nella costruzione di identità collettive

1. Strutturazione del voto2. Socializzazione politica3. Reclutamento dei governanti 4. Controllo sul governo5. Partecipazione alla formazione delle politiche pubbliche

Fratture sociali e partiti politiciLe caratteristiche dei partiti politici sono diverse a partire dalla base sociale e ideologica. Ma come sononati questi tipi diversi?Secondo Rokkan dipende da Cleavages (fratture)

1. Frattura tra centro e periferia si forma nella costruzione della nazione. Conflitto tra centro politicoed economico e periferia

2. Frattura tra stato e Chiesa: formazione stato-nazione passa attraverso scontro con la chiesa chedifende le sue sfere di competenza (es:anime vs istruzione) e privilegi

3. Frattura città-campagna: emerge dopo rivoluzione industirale. Temi di discussione per esempiobarriere doganali. Si creano partiti a difesa delle campagne.

4. Frattura imprenditori-operai: rivoluzione industriale. Partiti vs svantaggi dei lavoratori.

Richiesta intervento dello stato da parte di operai e agricoltori crea l'asse destra-sinistra. A secondadelle risposte positive o meno degli imprenditori i partiti operai avranno carattere più o meno forte.

4. La diffusione della partecipazione politica

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I tipi di partecipazione avaria a seconda degli status, l’istruzione, ecc… (Milbrath e Goel); quindi ci sonodue livelli di partecipazione ognuno con diverse caratteristiche che però non si escludono a vicenda.Cautela nell’associare partecipazione/carattere socio-economico perché ci sono eccezioni e nel tempo sipossono verificare dei cambiamenti Per Parry e Moiser la percentuale di partecipazione tra uomini edonne a favore degli uomini è molto vicina e anzi considerando anche alcune variabili premia le donne.Centro e periferia in alcuni paesi africani premia periferia.

Offe identifica 4 criteri per distinguere i nuovi movimenti sociali dai gruppi tradizionali di pressione:1) Istanze: corpo, salute, identità sessuale, città, ambiente fisico, tradizioni, le condizioni fisiche di vita edi sopravvivenza del genere umano in generale.2) Valori: universalistici e autonomi più che socio-economici;3) Modi d’azione: organizzazione informale con scarsa distinzione tra membri e leader;4) Attori: individui provenienti dalle professioni del servizio umano.Secondo Inglehart i nuovi movimenti sociali solo l’espressione più tipica della nuova politica non piùbasata su conflitti tra stato e chiesa.Parry distingue 2 tipi di spiegazione della partecipazione politica: quella strumentale e quellapolitica. La prima considera la partecipazione come un mezzo per conseguire un fine. Secondo le teorieevolutive il cittadino ideale è colui che partecipa e la partecipazione viene considerata come esercizio diresponsabilità sociale.Downs ipotizza che gli individui sono esseri razionali e calcolatori che cercano di minimizzare i costi emassimizzare i benefici.Weber elabora 4 idealtipi per spiegare i comportamenti sociali: 2 di tipo razionale, razionale rispetto allo scopo (l’individuo valuta un’azione in termini di costi e beneficidei mezzi e dei fini) e razionale rispetto al valore (mette in discussione i fini ma valuta i costi e i beneficidei mezzi); altri 2 di tipo non razionale, l’azione effettiva (i comportamenti sono governati dalle emozioni) e l’azionetradizionale (comportamenti governati dagli usi e dai costumi).

I Movimenti socialiSono reti di interazioni prevalentemente informali, basate su credenze condivise e solidarietà, che simobilitano su tematiche conflittuali attraverso varie forme di protesta. Quelli globali si estendono oltre i confini nazionali.Hanno spesso carattere innovativo e di rottura anche verso i movimenti di protesta delle generazioniprecedenti. Propongono sistema di valori nuovo e diverso capace di suscitare solidarietà e identificazione collettiva(La partecipazione politica è un’azione in solidarietà con altri, che mira a conservare o trasformare lastruttura (e i valori) del sistema di interessi dominanti. La partecipazione politica richiede la costruzionedi collettività solidali al cui interno gli individui si considerano reciprocamente come eguali.)(Es si passa da capitale vs lavoratori a generazione vs generazione, genere vs genere)Adottano forme inusuali di partecipazione politica. Seattle manifestazioni contro WTO esempio, ma anche G8Mobilitazioni però spesso sono più sotterranee che di piazza, anche perché i media preferiscono darespazio alle proteste statali che a quelle sovranazionaliInfine i movimenti sociali si distinguono per essere basati su relazioni informali e quindi avere confinimeno definiti

ALTRO PRESO DALLE SLIDE, RIPETIZIONEdifferenze da gruppi di pressioneistanze: questioni ‘postmaterialiste’ [Inglehart,1990]valori: più universalistici che socioeconomici; ideale di democrazia partecipativa (accento su autonomiae autogoverno, opposizione a manipolazione, controlli, dipendenza, burocratizzazione,regolamentazioni)modi d’azione: gestione interna informale (scarsa distinzione tra membri e leader, enfatizzazione attivitàvolontaria diffusa e raccolta fondi), posizioni non negoziabili nella gestione esterna

I gruppi d'interesseUn gruppo di interesse può essere definito come un insieme di persone, organizzate su basi volontarie,

che mobilita risorse per influenzare le decisioni e le conseguenti politiche pubbliche.

Caratteri:L’organizzazione del gruppo (di solito), formalizzata da apposite norme L'aggregazione è volontaria La partecipazione è libera.

La funzione principale dei gruppi è l’articolazione degli interessi ossia la formulazione della domandapolitica

Forme di azione “deboli” e/o convenzionali (comunicazione, contatti, informazione)Forme di azione forti e/o non convenzionali (campagne presso l’opinione pubblica, ricorsi in giudizio,corruzione, finanziamento campagne elettorali, scioperi, marce, sit-in etc.)

CAPITOLO 7: IL RECLUTAMENTO POLITICO

1. IntroduzioneIl reclutamento politico è il processo attraverso il quale gli individui vengono arruolati come titolari dicariche proprie del sistema politico, sia incarichi politici che in uffici di altro tipo come magistraturapolizia esercito.Il ruolo della burocrazia consiste nel fornire pareri e consulenze circa le politiche e nel rendere possibilela loro attuazione.L’ambito del reclutamento passa sia ad incarichi del sistema giudiziario fino ad arrivare a ricomprenderele forze di polizia e l’esercito.

Un tempo si studiavano solo cariche elettive ma ora anche polizia, esercito e nomine magistratura

2. Un modello di reclutamento politicoBisogna poter essere "eleggibili" non solo tecnicamente coi requisiti di legge, ma anche con requisitiinformaliStruttura delle opportunità: “combinazione di circostanze e caratteristiche personali che contribuisce adalzare o abbassare le probabilità che un individuo possa aspirare a ricoprire una carica e che riesca nelsuo intento”

Meccanismi di reclutamento

ereditarietà: es monarchiapatronage (scelta spesso corrotta tra chi ha già incarichi importanti per cariche pubbliche, oppure spoilsistem che da 3000 posti a disposizione del presidente usa eletto)cooptazione, designazione e nomina (ovvero la scelta attraverso alcune consultazioni)elezionesorteggio (GB in caso di parità)rotazione (es no più di due mandati)selezione (attraverso concorsi, esami, commissioni esaminatrici)Influenza, ricatto, destituzione, sostituzione (4 livelli di intervento nelle forze armate secondo Finer)purghe: es notte dei lunghi coltelli

È possibile mettere a punto un modello di reclutamento più generalizzato usando 2 concetti:“eleggibilità” (coloro che hanno tutti i requisiti fondamentali); e “aspirazione” (coloro che sonoeleggibili e aspirano ad una carica). Coloro che sono eleggibili devono avere requisiti socio-economici e requisiti formali. La maggior parte della popolazione adulta non ha ne desideri neambizioni ne motivazioni e quindi gli eleggibili si riducono ad un gruppo relativamente piccolo. Perpassare quindi da eleggibili ad aspiranti devono entrare in una struttura secondaria delle

opportunità e trarne vantaggio, devono quindi possedere motivazioni ed ambizioni. Tanto più i

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criteri di reclutamento diventano specifici più cresce la rilevanza del controllo rispetto ai primi livellidi reclutamento.Tuttavia il controllo diventa cruciale e si esprime il suo apice allo stadio della struttura terziaria

delle opportunità nel quale da aspiranti si diventa titolari di cariche.

2.1 Reclutamento delle cariche politicheI due tipi di cariche politiche sono appartenenti all’esecutivo e al legislativo. Il metodo più comune direclutamento alle cariche politiche sono le elezioni. le agenzie più importanti sono i partiti. Negli USAtutti i candidati sono scelti attraverso elezioni primarie. Il primo passo però è la scelta dei concorrentidelle primarie, fatta nelle convention da delegati del partito nei vari stati (tendenza crescente a eleggerequesti delegati per maggior rappresentatività). Controllo dall’alto è pressoché nullo.In GB la sitazione è simile, ci può però essere una sorta di diritto di veto della direzione centrale controalcuni candidati. In Italia il processo delle candidature all’interno di partiti ha subito alcune modifiche a seguito dellatrasformazione del sistema partitico. In passato la selezione veniva con un coinvolgimento locale concontrollo centrale. Ora la selezione avviene tramite un reclutamento manageriale.

Reclutamento nei sistemi totalitari: Controllo più assoluto

Più è rigido il controllo meno rilevante diventa la carica.

2.2 Reclutamento amministrativo“uso regolare di strumenti specificamente disposti a scopi di reclutamento”(test, interviste, concorsi,ecc.)

qualifiche: orizzontali (livelli di capacità e competenzerichieste) e verticali (compiti specifici e professionalitànecessarie)

Caratteristiche formali + definite …ma quale controllo politico? Spesso richiesta lealtà al governo o alregime di turno

2.3. Reclutamento personale di polizia, militare e giudiziarioreclutamento attraverso requisitiprofessionali di addestramento secondocriteri specifici

(come ci ricorda la tesi marxista della non-neutralità dello stato, i giudici soo parte dell'apparato estrumento con cui la classe dominante cerca di mantenersi al potere. La polizia e la magistratura fannorispettare le leggi, metnre l'esercito è il difensore della pretesa dello stato di essere l'unico titolaredell'autorità legittima. per questo sorge la necessità di analizzarle anche coi parametri del reclutamentopolitico)

2.4. Modellli di reclutamento

omogeneità all’interno del gruppo di titolari di uffici (es. Forza Italia vs DS)i reclutati non sono in genere rappresentativi dell’insieme della popolazione (es. donne vs uomini) e intermini di caratteristiche socioeconomiche costituiscono una piccola percentuale degli “eleggibili”

una conferma delle teorie élitiste?necessità di approfondimento dei nessi causali

3. Problemi di teoria del reclutamento politicoetnocentrismo concentrazione sulle cariche elettive+ attenzione sul lato della domanda che non su quello dell’offerta (necessità di integrazione con l’analisi

della motivazione dei modelli di carriera)

DEMOCRAZIA E CONSULTAZIONE ONLINEda 19 a 42; da 52 a 68; da 80 a 82; da 124 a 141; da 249 a 257. (queste pagine sn le cose che lei ha in un certo senso

spiegato...o quantomeno accennato a lezione). Da 124 a 141 dagli solo una lettura veloce. A queste pagine io aggiungerò

solo la lettura di qualche esempio da citare (UK e Italia)

1.1 Lo scenario: un ritratto decadente delle democrazie occidentaliLe democrazie rappresentative presentano sempre più evidenti segni di crisi.

La democrazia non ha raggiunto tutti i popoli della terra che già inizia il suo declino.

Le argomentazioni sulla decadenza della democrazia sono spesso sup-portate dai dati sul declino

dell’affluenza elettorale

Nel nostro Paese, dal 1946 ad oggi, c’è stata una progressiva crescita degli astenuti, anche se

l’affluenza alle urne è elevata rispetto ad altre de-mocrazie occidentali7

Venendo meno la cospicua affluenza elettorale del passato, «i cittadini non guardano più ai parlamenti

come ad organi che li rappresentano, legit-timati quindi a prendere decisioni per loro conto» [

La democrazia ha bisogno di tempo, non solo per le elezioni, ma per deliberare ed esercitare un ruolo

di controllo e di equilibrio. L’elettore/consumatore però non sa accettare tutto questo e volta le spalle»

Il calo d’iscrizioni ai partiti e la loro crisi in tutte le democrazie occiden-tali sono ritenuti ulteriori

segnali della sfiducia dei cittadini nelle istituzioni pubbliche.

l’apparente crisi democratica potrebbe essere l’esito del moltiplicarsi delle richieste e delle

rivendicazioni da parte della società civile, dunque, un segno di una maggiore partecipazione attraverso

nuove modalità e di una costante attenzione su argomenti di pubblico inte-resse soddisfatta mediante

nuovi canali di comunicazione.

Oggi, al declino della partecipazione elettorale ed alla crisi delle capaci-tà identificanti dei partiti politici

(tradizionali mediatori tra i diversi impulsi provenienti dalla società), fanno da contrappeso altre forme

di partecipa-zione politica10: dai grandi movimenti transnazionali ai movimenti locali single issue.

Gli eletti, senza una base di supporto stabile co-stituita dal voto d’appartenenza, perdendo in parte la

partecipazione per identificazione nel partito, divengono più permeabili ai gruppi di pressio-ne

tempi di cambiamento, in una società come la nostra, sono oramai rapidissimi. Il tempo che intercorre

tra l’elezione e il successivo appuntamento è diventato, rispetto al passato, oggettivamente molto

lungo: elettori hanno sempre più bisogno di qualcosa che riempia quest’arco di tempo.»

Ai tradizionali partiti di massa era affidata, ricorda Cofferati, la funzione di filtro e di

coinvolgimento, garantivano la partecipazione a iscritti e co-muni cittadini: oggi fenomeni di

cambiamento e decadenza dei partiti portano tante persone a chiedere direttamente ai loro

rappresen-tanti, nelle loro funzioni istituzionali, di attivare canali di coinvolgimento.

Page 12: Sociologia politica - riassunto manuale di Rush

Tenendo presente che le iniziative partecipative, potrebbero anco-ra una volta coinvolgere una

minoranza, spesso costituita dai ceti medi e più istruiti14.

Si mette in discussione l’assunto per cui a far politica debbano essere esclusivamente esperti in

possesso di conoscenze specialistiche [Inglehart 1998] ed i nuovi media aprono nuovi scenari alle

possibilità d’intervento dei cittadini nelle decisioni pubbliche

Sartori mette in guardia dai tentativi di screditare la democrazia reale, contrapponendole un ideale

difficile da raggiungere, quello che egli chiama perfezionismo potrebbe trasformarsi, infatti, in

demagogia:

1.2 Quale democrazia? Definizioni e principali forme1.2.1 Democrazia diretta e rappresentativa

Democrazia termine incerto perché usato in molti secoli e molti contesti

a) mondo classico lo usava in termine quantitativo, opposizione rispetto a monarchia e oligarchia.

poteva degenerare in demagogia (demagoghi si facevano appoggiare dal popolo con false promesse)

b) per i moderni democrazia è rappresentativa e perde la connotazione negativa che aveva per i

classici

1.2.2 Le teorie della rappresentanza

Parlando di democrazia sottintendiamo dunque il concetto di rappresen-tanza. Ma chi e che cosa

rappresentano gli eletti? Secondo le teorie classi-che della rappresentanza, gli eletti rappresentano gli

interessi di gruppi par-ticolari di elettori, anche senza essere ad essi direttamente vincolati, poiché

teoricamente rappresentanti dell’intera collettività, garanti, dunque, dell’interesse generale e non di

singole categorie.

teorie contemporanee della rappresentanza, in realtà, mettono in dubbio la presenza di un “interesse

generale” dato (impossibile per razionalità limitata) e anche dello stesso mandato.

Nella prassi la dicotomia si risolve in varie situazioni intermedie sintetizza-te nei tre modelli di

ruolo del fiduciario, del delegato e del politico. Il fidu-ciario corrisponde alla concezione del mondo di

chi decide seguendo la propria coscienza, il delegato fa delle scelte seguendo le indicazioni ricevu-te, il

politico pondera di volta in volta i due aspetti

Pitkin associa al concetto di rappresentanza quello di responsività (responsiveness), intesa come

prontezza potenziale a rispondere ai desideri degli elettori, a meno che non ci sia una buona ragione

per agire in modo opposto

La policy responsiveness ha per oggetto i grandi temi di politica pubblica,

la service r. si riferisce agli sforzi partico-laristici fatti in favore di piccoli gruppi,

la allocation r. ai benefici per l’elettorato del rappresentante attraverso scambi di denaro pubblico

o attraverso l’erogazione di servizi amministrativi,

la symbolic r. è legata agli atti pubblici per rafforzare il rapporto fiduciario che lega rappresentanti

e rap-presentati

Sartori [1995, p. 297] ha individuato sette concezioni della rappresen-tanza:

1) la teoria elettorale (il popolo elegge ciclicamente i rappresentanti),

2) la teoria della rappresentanza come responsabilità (gli eletti governano in modo rigoroso),

3) la teoria della rappresentanza come mandato (i gover-nanti eseguono i mandati ai quali sono

stati delegati),

4) la teoria della rap-presentanza come idem sentire (il parlamento è in sintonia col popolo),

5) la teoria consensuale della rappresentanza (il popolo vigila gli eletti e consente le decisioni),

6) la teoria partecipazionista (il popolo può intervenire nel processo decisionale attraverso la

mediazione di partiti, gruppi, e forme di partecipazione dirette, es. referendum),

7) la teoria della rappresentanza come somiglianza (il parlamento è uno specchio della società,

richiama l’idea di una rappresentatività sociologica, impossibile da rea

lizzare).

Fisichella [1983] parla di uno squilibrio funzionale per eccesso o per difetto del parlamento che

abdica dal suo esclusivo ruolo politico e viene, da un lato, sovraccaricato di com-piti, dall’altro vede il

suo lavoro espropriato da altri (dai partiti, dalle tecno-burocrazie, etc.).

1.2.3 La democrazia deliberativa

I problemi della democrazia rappresentativa e le difficoltà crescenti in-contrate nell’affrontare i

cambiamenti in corso nelle società contemporanee (decisioni sempre più complesse, conflitti sociali ed

apatia politica dei cit-tadini, crisi di legittimazione dell’azione statale, etc.) hanno portato a riflet-tere

sui possibili rimedi e sulle trasformazioni dei sistemi democratici.

Democrazia deliberativa soluzione ipotizzata

Joseph Bessette che nel 1980 conia l’espressione “deliberative democracy” riferendosi alla

democrazia dei padri fondatori della costituzione americana

primi esperimenti negli anni ’70, quando in Germania e negli Stati Uniti si sviluppano iniziative come

il Pla-nungzelle e le Citizens Juries, delle quali si parlerà nei prossimi paragrafi, sia alla pratica del

bilancio partecipativo introdotta a Porto Alegre nel 1988, dopo la vittoria del Partido dos

Trabalhadores.

to deliberate è diverso dal “de-liberare” italiano. In inglese, infatti, s’intende l’esaminare

attraverso una discussione i pro e i contro di una scelta, prima di decidere, mentre in ita-liano con il

termine “deliberare” si mette l’accento sulla fase finale. In inglese sottolinea lo scambio di pareri

prima di effettuare una scelta. Questa precisazione è fondamentale per comprendere il senso dato

dalla deliberazione alla democrazia che ne prende il nome. Per democrazia deliberativa si intende

infatti: «qualsiasi sistema di decisioni politiche basato su un equilibrio tra processo decisionale

consensuale e de-mocrazia rappresentativa»

Bobbio [1987, pp. 10-11] la democrazia moderna è basata su una concezione individualistica.

All’idea del popolo che partecipa come massa si sostituisce l’idea di una molteplicità di individui che

concorrono al processo decisionale. Ma come avviene questo passaggio? Quali forme assume il

confluire delle scelte e degli interessi dei singoli in una decisione collettiva?

Una soluzione è quella rappresentativa della quale abbiamo discusso, un’altra forma possibile è

quella deliberativa:

il voto e la deliberazione riflettono infatti due idee di democrazia: da un lato, la concezione liberale

come aggregazione di preferenze individuali; dall’altro, quella deliberativa come processo di

discussione aperta che con-duce ad un giudizio concorde»

Setting deliberativo, secondo elster, mette in risalto la parte razionale delle varie alternative su cui si

deve decidere perché con ipocrisia si cerca di nascondere il proprio interesse e si cerca di promuovere

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il proprio punto di vista. Questo promuove in qualche modo l'interesse generale.

Nei contesti deliberativi, le minacce basate sulla forza sono inammissibili, non perché esse sono

necessariamen-te basate sull’interesse personale, ma perché la sola forza che si suppone conti è “la

forza dell’argomento migliore”

Rorty [1995, p. 85] attacca le premesse dell’universalismo e scrive [tr. it. nostra]: «penso che la

nozione “forza dell’argomento migliore”, usata sia da Apel che da Habermas neces-siti di essere

corredata anche dalla “forza del vocabolario migliore”, e dalla “forza del linguaggio migliore”».

ricordare l’importanza che riveste la presenza di un pubblico. L’audience potrebbe portare ad

utilizzare un linguaggio fondato su basi razionali, piuttosto che un discorso basato sull’interesse di

parte, e allo stesso tempo a privilegiare un discorso appassionato piuttosto che neutro

Un altro effetto, questa volta non desiderabile, della presenza del pubblico è il fatto che per

chiunque diventa difficile tornare indietro sulle proprie posizioni dopo a-verle espresse davanti agli altri:

Secondo Elster, quindi, la democrazia deliberativa dovrebbe avere sia dei momenti di discussione

“segreta” in piccoli gruppi (i comitati di esperti), sia momenti di discussio-ne aperta

La rappresentatività nelle moderne società multiculturali, fortemente eterogenee, non è perfetta,

così la partecipazione dei cittadini al processo deliberativo può funzionare da correttivo

«Beninteso, l’edificio della democrazia rappresentativa non esclude né la partecipazio-ne, né il

referendum, ma li include come elementi subordinati. Partecipa-zione sì, dove compete; ma non in

sostituzione dei compiti demandati alla rappresentanza» [Sartori. Insomma il partecipare è

operazionalizzabi-le come una frazione il cui denominatore misura la parte (peso) di ciascun

partecipante: e di tanto il denominatore cresce, di altrettanto il singolo par-tecipante si depotenzia.

Sartori [ivi, pp. 82-87] sottolinea i rischi legati alla pratica del referendum

mentre in occasione delle ele-zioni politiche il voto porta ad una democrazia a somma positiva, nel

caso del referendum si assiste ad un’operazione a somma nulla (in cui chi vince, vince tutto)

non rappresentativa dei “con-fezionatori” dei referendum;

complessità sociale ed all’impossibilità di prendere decisioni razionali anche per gli esperti, ancora

peggio per il comune cittadino, razionalità troppo limitata

Pellizzoni [2005] permette di sistematizzare un campo complesso ed a volte contraddittorio come

quello della democrazia deliberativa attraverso la proposta di un’interessante di-stinzione tra due

forme: la prima, definita deliberazione in senso debole, si fonda su una logica strategica onegoziale, la seconda – detta deliberazione in senso forte- sarebbe basata, invece, su una

deliberazione non strategica o dialogica.

Mentre la prospettiva aggregativa è attenta ad attribuire adeguato rilievo alle differenti preferenze

individuali, quella deliberativa sottolinea il pro-cesso attraverso il quale gli individui, convinti da

argomentazioni razionali, abbandonano i propri interessi particolaristici per un interesse collettivo. Dalla

dimensione privata del voto si passa ad una visione pubblica e media-tica della formazione delle

opinioni e della gestione delle public policies.

1.4 Informazione, consultazione e partecipazione attiva

Diversi tipi di elaborazione di politiche pubbliche. Oltre a quelle classiche:

1) il party government nel quale le politiche pubbliche vengono deci-se dai partiti, (direttamente o

per vie indirette attraverso il controllo e la nomina di soggetti in posizioni strategiche);

2) il modello neo-corporativo che sostiene contino sostanzialmente tre gruppi di attori (i governi e

gli ap-parati esecutivi, i sindacati, e le associazioni degli imprenditori);

3) i triangoli di ferro, nei quali le decisioni sono in mano ai gruppi di interesse23, al-le burocrazie

amministrative, e alle commissioni parlamentari;

4) le reti te-matiche , simili al modello precedente ma meno strutturato;

5) le comunità di policy (policy communities) formate da politici , burocrati, gruppi di in-teresse,

ed esperti, che interagendo stabilmente riducono il conflitto;

6) il sistema della comitology, in cui la parte sostanziale della decisione viene affidata a

commissioni specializzate (es. Ue).

ne possiamo aggiungere un'altra che integra e non sostituisce le precedenti includendo anche i

cittadini. L'Ocse ha realizzato diverse pubblicazioni sull'argomento che prevedono 3 livelli

1) informazione (unica via, permette al massimo il controllo passivo. Parere non richiesto. siti non

interattivi)

2) consultazione (c'è feedback dei cittadini al governo. invito a contribuire con pareri e idee. es.

sondaggi d'opinione su proposte di legge)

3) partecipazione attiva (patnership col governo. cittadini e governo sullo stesso piano.

consultazione vs partecipazione: confini più sfumati.

La consultazione è allora intesa come una pratica deliberativa, utilizzan-do questo concetto secondo

l’uso anglosassone, che implica dunque una ri-flessione attenta e ponderata sui temi sui quali

intervenire

Non si tratta di una concertazione25 tra soggetti istituzionali, economici e sociali che si raccolgono

attorno ad un tavolo, in occasione del quale si usa la negoziazione per far convergere i diversi interessi

specifici verso gli obiettivi dell’amministrazione

Il fatto di considerare la consultazione una strategia di ricerca, rende ne-cessario precisare le sue

caratteristiche procedurali ed individuarne le tecni-che di rilevazione. Dotare le consultazioni di uno

statuto metodologico for-te, può sottrarle dal rischio, sempre incombente, di slittamenti populistici e

“sondaggismo” strumentale.

Decisioni così non sono più solo prese sulla base delle informazioni possedute e raccolte, ma le

informazioni scaturiscono dal continuo processo di apprendimento. Razionalità procedurale con

informazioni sempre soggette al cambiamento.

Tra le tante tecniche per realizzare un processo decisionale inclusivo dei cittadini ci soffermiamo

sulla giuria dei cittadini e sul sondaggio deliberativo

1.4.1 La giuria di cittadini

La giuria di cittadini (citizens jury) è uno strumento che permette a deci-sion-makers ed

amministratori di conoscere le opinioni ragionate di un mi-crocosmo di cittadini.

Rispetto alle interviste telefoniche la giuria dei cittadini permette di informarsi e di partecipare a

una discussione in ambito deliberativo

Un citizens jury è un panel di cittadini, della durata di 4-5 giorni, com-posto di solito da un gruppo

di 18-24 soggetti

Page 14: Sociologia politica - riassunto manuale di Rush

(selezionati mediante interviste fatte al telefono precedentemente, ma ci sono molti problemi

metodologici) statisticamente rappresentativo per caratteristiche demografiche della popolazione di

riferimento. C'è anche onorario spesso.

Giurati ascoltano vari esperti e si confrontano sul tema

Durante la giornata conclusiva i membri della giuria presentano le loro posizioni e raccomandazioni

ai decision-makers ed alla comunità.

Fondamenntale che questo micro cosmo comunichi con l'esterno attraverso i mezzi di massa

Dopo il Jefferson Center e Germania anche in Gran Bretagna e poi recentemente in Italia con

Torino e Vercelli.

1.4.2 Il sondaggio deliberativo

Tra i tentativi più interessanti d’applicazione della democrazia delibera-tiva è d’obbligo ricordare laproposta di James Fishkin [1988] sintetizzata nella formula Deliberative opinion poll o deliberativepolling, sondaggio deliberativo. Alcuni elementi della giuria di cittadini si ripetono, ma il son-daggiodeliberativo presenta un maggior livello di strutturazione e mostra alcune differenze.La procedura è la seguente: un campione statistico rappresentativo della popolazione nazionale,naturalmente nel caso in cui si tratti di prendere una decisione riguardante l’intero Paese, orappresentativo di una data comuni-tà subnazionale, viene raccolto per discutere su un tema sul qualeoccorre prendere delle decisioni. L’assemblea si confronta con portatori d’interessi contrapposti e conpolitici delle varie fazioni, viene informato nel miglior modo possibile sui termini del contendereattraverso un dialogo con gli e-sperti e gli altri cittadini. Successivamente, il gruppo è sottoposto ad unsondaggio che sarà poi utilizzato per dare dei suggerimenti o in certi casi sostituirà una votazione.

Il punto è che la gente spesso risponde ai sondaggi senza essere informata, spesso nemmenoquando vota è informata.

Informarsi è quasi una follia. Si deve perdere così tanto tempo per poi nemmeno contare nulla.Quindi sono razionalmente ignoranti, è l'unica cosa che possono fare. Affidarsi a persone che siinformano e decidono per mestiere.

Free riders per rassegnazione

Oltre alla razionalità l'altro problema è che il discorso elettorale oggi è diventato sound bites, battutea effetto che poco hanno di contenuto.

Una via di mezzo tra il sondaggio deliberativo e il sistema tradizionale, proposta anche questa daFisking, è il sondaggio informato. cosa risponderebbero le persone se fossero informate.

Primo esperimento fu in Gran Bretagna col giornale the independent

Un sondaggio porta a por-ta sullo stesso tema aveva preceduto l’incontro, erano stati intervistati 869cittadini scelti a caso da 40 collegi elettorali distribuiti per il Paese. A Man-chester furono invitati in 300,scelti in modo casuale tra coloro che avevano risposto all’indagine preliminare.

I pareri si modificarono da subito, solo per il fatto di dover essere ripresi in televisione tutticominciarono ad informarsi sulla criminalità, a leggere ed a discuterne in famiglia, sul posto di lavoro econ gli amici. I partecipan-ti, poi, vennero informati con materiale di vario genere, ma l’aspetto piùrilevante fu il dibattito in piccoli gruppi tra cittadini, esperti e politici

Alla fine l’opinione non era più rappresentativa di quella del resto della popolazione, ma lo era di unideale cittadino ben informato.

La direzione del flusso informativo si inverte e da top-down diviene bottom-up. Il deliberative polling,dunque, non mira a fotografare le opinioni della gente, ma a crearle e ad influenzare quelle dellapopolazione meno informata attraverso la diffusione televisiva dei risultati.

Rischi: informazioni endogene possono orientare opinioni

realizzabilità scarsa su scala larga. Va bene solo per piccoli gruppi

E' fattibile anche in paesi lontani da cultura inglese o nordica?

Eccesso di informazioni a disposizione dei governanti, sapranno cosa farsene?

Secondo DAhl anche mezzo elettronico può fare poco superati certo numero di partecipanti

Le consultazioni telematiche e tradizionali in questo testo verranno sempre considerate comecomplementari ed integrative (su questioni speci-fiche ed in contesti definiti) all’interno di sistemidemocratici rappresenta-tivi e mai come forme sostitutive di democrazia diretta.

2.3 partecipazione politica nella società dell'informazione

Una definizione classica, ma ristretta, di partecipazione politica è quella di tre antesignani degli studisull’argomento: Verba, Nie e Kim. I politologi definiscono la partecipazione politica come l’attività diprivati cittadini che ha l’obiettivo di influenzare la scelta del personale di governo o le decisioni che essoassume [Verba, Nie, Kim 1972]

«la partecipazione è un’azione di solidarietà con altri, nell’ambito di uno stato o di una classe, in vistadi conservare o modificare la struttura (quindi i valori) del sistema di interessi dominante» Pizzorno

«la partecipazione politica è quell’insieme di azioni e di comportamenti che mirano ad influenzare inmaniera più o meno diretta e più o meno legale le decisioni nonché la stessa selezione dei detentori delpotere nel sistema politico o in singole organizzazioni politi-che, nella prospettiva di conservare omodificare la struttura (e quindi i va-lori) del sistema di interessi dominante» [Pasquino 2004, p. 71].

Pizzorno classifica le forme di partecipazione in quattro tipi ideali di-stinti in base alle differenticategorie di solidarietà(s. nella sfera privata vs s. nella sfera politica) ed ai tipi d’azione (con riferimentoallo stato vs azio-ni che ne prescindono).

partecipazione profes-sionale (quella di «coloro che vivono di politica»);partecipazione civile (che «esprime le domande della società civile nei confronti dello stato»);partecipazione a movimenti («orientata a fini trasformativi della società po-tenzialmente

universalistici»);partecipazione di tipo subculturale («fonda-ta su solidarietà private e su identificazioni già date e

preesistenti all’azione» che «A differenza della partecipazione civile [...] entra in con-tatto con leistituzioni statali soprattutto attraverso una serie di intermediari (gli organizzatori delle reti di clientela, ogli organizzatori di base dei partiti di massa»).

Conclusioni

Brama di creare partecipazione creando sondaggi ciechi non serve a niente

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demo-potere deve corrispondere a demo-sapere (sartori)

La consultazione ha l’obiettivo di incrementare la legittimazione sociale delle decisioni, assorbendo irischi del dissenso. Il coinvolgimento istitu-zionalizzato dei soggetti non deve essere letto comeun’illusoria scomparsa del conflitto, ma come un’opportunità per permettere anche a chi non con-divideuna decisione, di riconoscersi nel processo che la ha prodotta.

Non si tratta di un meccanismo per selezionare alternative esistenti, ma di un momento di confrontoe dialogo, secondo il modello deliberativo. Un passaggio per la determinazione di so-luzioni comuni maidefinitive.

Tra consultazione e decisione non c’è alcun determinismo, non si tratta di un referendum, ma di unmomento per formulare delle proposte, per e-sporre le proprie opinioni e valutazioni. L’importante è cheai partecipanti sia chiaro sin dall’inizio l’uso che l’amministrazione, il parlamento, o ogni altro possibilepromotore, farà del proprio parere.

La consultazione elettronica è un sistema sul quale investire per il futu-ro, ma attualmente applicabilesolo in determinate zone, anche se il ritmo di crescita della diffusione di internet è molto elevato. L’Eito[2007], ad e-sempio, stima che in Italia nel 2010 il 75,6% della popolazione sarà costi-tuita da utentidella rete. In Italia, l’ampia diffusione di telefoni cellulari po-trebbe portare allo sviluppo di una m-democracy, dal punto di vista tecnico l’assenza di spazi di discussione e la riduzione del coinvolgimentodella popolazione a brevi sondaggi ne costituiscono i principali limiti.

In Italia, caposaldo dell’e-democracy sono città come Bologna, Torino e Firenze, regionicaratterizzate da legami a maglia stretta e antiche tradizioni comunali, come l’Umbria, e piccoli centridella c.d. terza Italia [Bagnasco 1977]. Nella maggior parte del Paese sembra dominare la sfiducia perla politica:

La sfida, dunque, appare quella di canalizzare la protesta in forme partecipate di dialogo deliberativo,coin-volgendo i singoli nelle decisioni pubbliche, ma anche di prevenire il con-flitto estendendo la praticadella consultazione anche ai “periodi di pace”, rendendo stabili le forme di consultazione. La

Attraverso lo studio di casi concreti di consultazioni elettroniche in Gran Bretagna ed Italia si èdimostrata la possibilità di generare processi inclusi-vi che coinvolgano categorie per ragioni culturali,sociali, anagrafiche, fisi-che e territoriali, ai margini delle politiche che le riguardano. Ma anche ladifficoltà di coinvolgere i cittadini in zone come la Sicilia.

Possiamo affermare che in Italia, a partire da quanto emerso dall’analisi dello scenario dell’e-democracy e dall’osservazione dei siti web, il coin-volgimento dei cittadini nelle decisioni pubbliche restaancora relegato ad esperienze pilota.

In Italia ultimamente si vedono grandi sforzi in questo senso ma La sottra-zione dall’arena pubblicatelematica delle esperienze ben riuscite ne neutra-lizza, in parte, l’efficacia e preclude al riuso deiprogetti.

Il divario digitale si sovrappone a quello sociale. Il rischio, in Italia, è quello di tenere i due ambitiseparati. Da una parte le politiche per l’e-government puntano a servizi sempre più efficienti perimprese e cittadini al di qua delle barriere, dall’altra le politiche sociali in preda alla crisi del welfaretentano la strada della partecipazione coinvolgendo per legge (L. 328/2000) i cittadini nelle decisionisulle politiche sociali che li riguardano, sfruttando poco le nuove tecnologie e riproponendo esperienze diparteci-pazione diretta.

Sulle motivazioni della scarsa presenza di consultazioni si possono sol-tanto fare delle ipotesi. Leradici, più che in questioni tecniche, affondano in ragioni sociali, politiche e giuridiche. Dall’assenza diuna tradizione fa-vorevole nei paesi di civil law, alla riforma tuttora incompleta dell’amministrazionepubblica,

Tra le ragioni della mancata dif-fusione della consultazione c’è anche lo scetticismo con cui si guardaalla partecipazione pubblica, preferendo lasciare le cose in mano ad intermedia-ri come i partiti o agliesperti

Un’altra ragione del mancato uso potrebbe essere costituita dai costi d’organizzazione e gestione delprocesso consultivo.

NONOSTANTE I PROBLEMI La consultazione elettronica ha, dunque, una doppia valenza, da una parteè una tecnica d’indagine che consente al governo di conoscere l’opinione di cittadini e portatorid’interessi, dall’altra, è uno strumento del consenso che può servire a legittimare decisioni che nonnecessariamente riscuotono il favore dei cittadini.

Svuotare questa strategia di ricerca della sua valenza conoscitiva e farne una fabbrica di sondaggid’opinione, significherebbe perdere un’opportunità per rafforzare le democrazie rappresentative. Inquesta fase è possibile, dunque, formulare delle proposte per limitare i danni ed accre-scere lepotenzialità di questa tecnica d’indagine, ma la discussione sul fe-nomeno e le sue ricadute restaaperta, richiedendo continui aggiornamenti legati alla rapida evoluzione del fenomeno.