Sedação, analgesia e delírio em Terapia Intensiva Dra Cintia Lucchini De Matteo Especialista em...
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Sedação, analgesia e delírio em Sedação, analgesia e delírio em Terapia IntensivaTerapia Intensiva
Dra Cintia Lucchini De MatteoEspecialista em Anestesiologia, Terapia Intensiva e
Terapia Antálgica pela Universidade de Napoli “Federico II”
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
“La sedazione è uno stato di depressione della coscienza farmacologicamente
indotto”
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
• Pacientes críticos estão ansiosos, agitados, confusos, desconfortáveis e/ou com dor.
• Analgésicos e sedativos são utilizados na UTI para atingir o conforto do paciente e a tolerância ao ambiente.
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
SedaçãoSedação
Envolve um amplo espectro de condições desde um simples estado de cooperação, tranquilidade e vigília, com orientação têmporo-espacial preservada, até estados de depressão das respostas aos comandos, podendo ou não incluir a hipnose.
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
AnalgesiaAnalgesia• Refere-se à ausência ou supressão da dor.• Quase todos os pacientes em terapia intensiva
necessitam de analgesia.• Melhora das funções orgânicas• Redução stress psicológico• Recuperação das atividades e capacidade para
cuidados próprios• Alta hospitalar mais precoce
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A dose dos fármacos deve ser calibrada individualmente em base à resposta clínica e aos efeitos colaterais
Recordar que analgesia e sedação são duas técnicas médicas distintas
O bolus ev. deve ser diluído e administrado em 1-2 minutos para reduzir os efeitos colaterais
Geralmente não é necessário realizar níveis de sedação tais que comprometam os reflexos de proteção e a função respiratória
Pacientes idosos podem apresentar descompensação cardiocirculatória e respiratória mais facilmente quando utilizam sedativos/analgésicos; portanto necessitam de dosagens mais baixas
Sedação - IndicaçõesSedação - Indicações
- Minimizar o desconforto do paciente, promovendo sua adaptação ao meio
- Diminuir a ansiedade e agitação
- Ventilação mecânica
- DeliriumI Seminário Multidisciplinar em UTI
“Ações que salvam vidas”
ConsideraçõesConsiderações
- Investigar a etiologia do quadro de agitação antes de realizar a sedação
- É importante a avaliação diária da sedação com escalas
- A interrupção diária da sedação contínua diminui o tempo de VM e de internação no CTI
- A diminuição da sedação é importante para evitar um período prolongado de recuperação e reduzir os custos com exames complementares
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Sedação levevs
Sedação moderadavs
Sedação profundavs
Anestesia geral
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Sedação leveAnsióliseColaboração do paciente
Sedação moderada
Manutenção reflexos protetivos das vias aéreas
Presença de respiração autônomaResposta adeguada a estímulos táteis ou
verbais
Sedação profunda
Redução parcial ou completa dos reflexos protetivos
Respiração autônoma reduzida ou ausenteFalta de resposta a estímulos táteis ou verbais
Anestesia geral Ausência de reflexos protetivosRespiração autônoma ausenteFalta de resposta a qualquer tipo de estímulo
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Reflexos protetivos das vias aéreas
mantidosPerviedade das vias aéreas
Respostas apropriadas
Perda dos reflexos protetivos
Fechamento das vias aéreas
Respostas inadequadas
vigilância
Sedação moderada Sedação profunda
Anestesia geral
Parada cardiocirculatóriaSedação e analgesia
Requisitos para uma boa sedação Requisitos para uma boa sedação
Segurança ! Conforto do paciente Imobilidade Rápida recuperação Analgesia
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AnsiedadeAgitação
Dor
Complexa resposta orgânica
Ativação SNA simpático
Pressão arterial
Consumo O2
miocárdioFrequência Cardíaca
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Tempo
Con
cen
traçã
o p
lasm
áti
ca
Sedação inadequada
Sedação excessiva
Range terapêutico
ideal
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Como sedar???Como sedar???
Existem riscos ?
“ Somente os estúpidos não têm medo “
John Wayne da “ Berretti verdi “ 1966
Para a SEDAÇÃO PROFUNDA o risco é considerado análogo ao da ANESTESIA GERAL!!!!!
MORTALIDADE 1:20000I Seminário Multidisciplinar em UTI
“Ações que salvam vidas”
SedaçãoSedação
Efeitos adversos em geral:
- Atrofia muscular
- Predisposição a TVP
- Úlceras de pressão
- Lesões nervosas por compressão
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Função respiratóriaFunção respiratória
-Oximetria de pulsoOximetria de pulso
-capnometria-capnometria
Função cardio-circulatóriaFunção cardio-circulatória
-medição incruenta da P.A.medição incruenta da P.A.
-monitorização ECG-monitorização ECG
Monitorização da temperatura corpórea Monitorização da temperatura corpórea e prevenção da hipotermiae prevenção da hipotermia
-otoscan-otoscan
-campos reflexores-campos reflexores
-Infusão de líquidos quentes-Infusão de líquidos quentes
Tiopental
Alfa agonistas
Fármacos disponíveisFármacos disponíveis
Propofol
Midazolam Opióides
Ketamina
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SedativosSedativosDentre os mais utilizados estão:
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BenzodiazepínicosMidazolamPropofol
DexmedetomidinaPrecedex®
BenzodiazepínicosBenzodiazepínicos
• ligam-se aos receptores do GABA no sistema nervoso central.
• ansiolítico, em doses maiores sedação e amnésia,anticonvulsivante e relaxamento muscular.
• Não são analgésicos
• Desvantagens: - depressão respiratória e cardiovascular
- prolongamento de seus efeitos em pacientes graves (diminuição do metabolismo, aumento do volume de distribuição, idade avançada,insuficiência renal e hepática)
• Vantagem: reversibilidade (Flumazenil)
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PropofolPropofol
• agonista do receptor GABA
• amnésia,sedação, broncodilatação, anticonvulsivante, relaxamento muscular
• Vantagens: - Rápido início de ação, titulável e recuperação rápida após a suspensão da droga (despertar brusco)
- Observação neurológica em pacientes neurocríticos
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PropofolPropofolDesvantagens:
- Hipotensão arterial (vasodilatação e cardiodepressão direta)
- Depressão respiratória
- Hipertrigliceridemia e acidose lática (grave)
- Sepse (emulsão lipídica,sem conservantes - usar técnicas assépticas, observar tempo de infusão)
- Dor local
- Alto custo
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Dexmedetomidina - Dexmedetomidina - PrecedexPrecedex®®
• agonista em receptores alfa-2 adrenérgicos no sistema nervoso central
• Efeitos: sedativo, ansiolítico, simpaticolítico e analgésico
Dexmedetomidina - Precedex®
• Vantagens:
- Efeito sedativo, mas cooperativo e alerta quando estimulado
- Mínima depressão respiratória
- Analgesia
- Utilização no desmame de prótese ventilatória
• Desvantagens:
- Hipotensão arterial e bradicardia ( grave em pacientes hipovolêmicos)
- Hipertensão arterial inicialmente
- Alto custoI Seminário Multidisciplinar em UTI
“Ações que salvam vidas”
Mensuração da sedaçãoMensuração da sedação• A sedação pode ser medida através de escalas e do
eletroencefalograma
• Os métodos mais utilizados são:
1. Escala de Sedação de Ramsay
2. Escala de Sedação-Agitação de Richmond
3. BIS - Índice bispectral do EEG
Salvo a avaliação eletrofisiológica, o uso de BNM contra-indica as outras escalas de avaliação da sedação
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Escala de sedação de RamsayEscala de sedação de Ramsay
• É a mais popular e objetiva
• O nível de sedação tem que ser individualizado pela condição clínica desejada
• Nos pacientes sob ventilação mecânica, geralmente utilizam-se valores entre 3 e 4
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Escala de RamsayEscala de Ramsay
- 1 ansioso e agitado1 ansioso e agitado
- 2 cooperante, orientado e tranquilo2 cooperante, orientado e tranquilo
- 3 responde somente ao comando verbal3 responde somente ao comando verbal
- 4 responde vivamente à compressão da glabela4 responde vivamente à compressão da glabela
- 5 responde levemente à compressão da glabela5 responde levemente à compressão da glabela
- 6 nenhuma resposta à compressão da glabela6 nenhuma resposta à compressão da glabela
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Escala de Agitação-Sedação de Escala de Agitação-Sedação de Richmond(RASS)Richmond(RASS)
Vantagem: graduação do nível de agitação e ansiedade.
BISBIS
O EEG possibilita a valorização do O EEG possibilita a valorização do sofrimento cortical, nível de coma sofrimento cortical, nível de coma barbitúrico e morte cerebralbarbitúrico e morte cerebral.
BIS (Bi spectral Index): monitor BIS (Bi spectral Index): monitor cerebral que avalia as curvas do EEG e cerebral que avalia as curvas do EEG e permite a mensuração de valores que permite a mensuração de valores que correspondem ao estado de alerta (ou correspondem ao estado de alerta (ou hipnose no caso de anestesia) do hipnose no caso de anestesia) do pacientepaciente..
O EEG possibilita a valorização do O EEG possibilita a valorização do sofrimento cortical, nível de coma sofrimento cortical, nível de coma barbitúrico e morte cerebralbarbitúrico e morte cerebral.
BIS (Bi spectral Index): monitor BIS (Bi spectral Index): monitor cerebral que avalia as curvas do EEG e cerebral que avalia as curvas do EEG e permite a mensuração de valores que permite a mensuração de valores que correspondem ao estado de alerta (ou correspondem ao estado de alerta (ou hipnose no caso de anestesia) do hipnose no caso de anestesia) do pacientepaciente..
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Sedação medida pelo BISSedação medida pelo BIS
BIS Sedação (Hipnose)100 Paciente acordado80 Estado hipnótico leve60 Estado hipnótico moderado< 60 Baixa probabilidade de consciência40 Estado hipnótico profundoO Supressão do EEG
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Cuidados especiaisCuidados especiais
• Interrupção diária da sedoanalgesia• Avaliação diária de capacidade de respiração
espontânea• Uso de medidas não farmacológicas• Rodízio de drogas• Uso de drogas de curta duração
(dexmedetomidina)
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Analgesia pós OperatóriaAnalgesia pós Operatória
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Dor pós OperatóriaDor pós Operatória
• Reação fisiológica ao trauma, distensão visceral ou doença
• Manifestações autonômicas e psicológicas• Se não tratada evolui para DOR CRÔNICA!!!!DOR CRÔNICA!!!!
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Segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor
DOR: sensação desagradável cuja experiência emocional está associada com estímulos de lesão tecidual real ou potencial.
Anuncia um estado de emergência e urgência para o organismo.Apesar de causar desconforto é uma modalidade sensorial de grande valor adaptativo.
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Reneé Descartes (400 anos atrás)
“A chama que queima a mão é transmitida ao longo do sistema nervoso para o cérebro como um estimulo onde atormenta o homem com uma pequena chama”.
1 Estimulo nocivo
1 = calor
2 Ativação do nociceptor
2
3 Transmissão para o cérebro 3
4 Percepção como dor
4
Mas o que a dor provoca ?
Traduzindo...
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Dor na UTI.....Dor na UTI.....
Como entender????Como entender????I Seminário Multidisciplinar em UTI
“Ações que salvam vidas”
Sir Charles Bell
Dor x Comportamento Dor x Comportamento
↑ dos níveis plasmáticos de catecolaminas, cortisol, glucagon, vasopressina, hormônio do crescimento e de endorfinas
DorDor
hiperglicemia, resistência insulinica, ↑ da gliconeogênese, catabolismo protéico, retenção de sódio e água e diminuição da resposta imune
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Reações Adversas da DorReações Adversas da DorSistema RespiratórioSistema Respiratório
Tensão Muscular Hipoxemia
Complacência Pulmonar
Hipercarbia
Alteração V/Q
Atelectasia
Pneumonia
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Reações Adversas da DorReações Adversas da DorSistema EndócrinoSistema Endócrino
ACTH Catabolismo Proteico
Cortisol Lipólise / ICC
Glucagon
HiperglicemiaEpinefrina
Insulina
Testosterona Anabolismo
Aldosterona Retenção Sal e Água
ADH ICC
Catecolaminas Vasoconstrição
Angiottensina IIContratilidade Miocárdio
FC
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
Reações Adversas da DorReações Adversas da DorSistema CardiovascularSistema Cardiovascular
Trabalho Cardíaco
Arritmias
Angina
Infarto
ICC
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
Reações Adversas da DorReações Adversas da DorSistema ImunológicoSistema Imunológico
Linfopenia
Resposta Imunológica
SRE
Leucocitose
Atividade Linfócito T
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Reações Adversas da DorReações Adversas da DorCoagulaçãoCoagulação
Adesão Plaquetária
Fenômenos Tromboembólicos
Fibrinólise
Ativação Cascata Coagulação
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
Reações Adversas da DorReações Adversas da DorSistema Gastro-intestinalSistema Gastro-intestinal
Tônus Esfíncter
Íleo
Tônus Muscular
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
Reações Adversas da DorReações Adversas da DorSistema Genito-urinárioSistema Genito-urinário
Tônus Esfíncter
Retenção Urinária
Tônus Muscular
I Seminário Multidisciplinar em UTI“Ações que salvam vidas”
Dor
AnalgésicosEfeitos Colaterais
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AnalgésicosAnalgésicos - Opióides
- Não-opióides: - Antiinflamatórios não-hormonais
- Anestésicos locais- Corticóides
- Anticonvulsivantes e alfa-agonistas
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Escada analgésica - OMSEscada analgésica - OMS
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Vias de AdministraçãoVias de Administração
• Endovenosa• Intramuscular• Oral – SNG/ SNE• Subcutânea• Transdérmica• Retal• Peridural
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Locais de Ação dos AnalgésicosLocais de Ação dos Analgésicos
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OpióidesOpióides
• Principais drogas analgésicas usadas em paciente da UTI
• Se ligam a receptores no sistema nervoso central e periférico
• Produzem analgesia, mas não ansiólise. Em altas doses têm ação sedativa
• A depressão respiratória é frequenteI Seminário Multidisciplinar em UTI
“Ações que salvam vidas”
Opióides - CaracterísticasOpióides - Características
1. Atuam nos receptores opióides
2. Têm sinergismo com BZDs e o propofol
3. Depressão respiratória e cardiovascular são efeitos colaterais importantes
5. Diminuem a motilidade gastrintestinal
6. Podem produzir prurido, náuseas e vômitos
7. Antídoto
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OpióidesOpióides
• Fentanil e a morfina são os mais usados
• A meperidina é contra-indicada para uso em pacientes graves da UTI (Consenso Brasileiro de Sedação, Analgesia e Bloqueio Neuromuscular, 1998)
• RemifentanilRemifentanil
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Analgesia – Outros métodosAnalgesia – Outros métodos
• Bloqueios analgésicos• PCA
Variação do Nível SéricoVariação do Nível Sérico
IM
EV
PCA EV
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EficiênciaEficiência
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Monitorização da analgesiaMonitorização da analgesia• Realizada através de escalas numéricas, visuais e categóricas
O tratamento antálgico deve O tratamento antálgico deve ser feito em função da ser feito em função da intensidade da dorintensidade da dor
Implica realizar uma Implica realizar uma avaliação quantitativa da doravaliação quantitativa da dor
Escala de avaliação verbal (VRS)
- 0 dor ausente- 0 dor ausente
- 1 dor leve- 1 dor leve
- 2 dor moderada- 2 dor moderada
- 3 dor intensa- 3 dor intensa
- 4 dor extremamente intensa- 4 dor extremamente intensa
Escala analógica visual (VAS)
Nenhuma dor…0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10…a pior dor imaginávelNenhuma dor…0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10…a pior dor imaginável
Avaliação da AnalgesiaAvaliação da Analgesia
Alívio
Total
Ajustar DoseParcial
Nulo
DuraçãoSuficiente
Ajustar IntervaloInsuficiente
Efeitos Colaterais Selecionar
Drogas
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Problemas da Sedação e AnalgesiaProblemas da Sedação e Analgesia
• Prolonga o tempo de Ventilação Mecânica• Tolerância• Síndrome de Abstinência• Imunossupressão
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Delírio em UTIDelírio em UTI• Estado confusional agudo com declínio na atenção e
cognição.• Quadro comum e potencialmente evitável• Geralmente sintoma de uma condição clínica ameaçadora
à vida
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DeliriumDelirium
1. Flutuação/ mudança no estado mental E
2. Inatenção E
3. Pensamentos desorganizados OU
4. Alteração do nível de consciência
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TiposTipos• HiperativHiperativo: Agitação, vigilância.
• Hipoativo:Hipoativo: Letargia, diminição da atividade motora e mental.
Mais comum EM IDOSOS. Frequentemente confundido com DEPRESSÃO.
• MistoMisto
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Em UTI:Em UTI:
Hiperativo puro é raro ( < 5%)
Hipoativo e misto: PREDOMINANTE (45% cada)
Em UTI:Em UTI:
Hiperativo puro é raro ( < 5%)
Hipoativo e misto: PREDOMINANTE (45% cada)
EpidemiologiaEpidemiologia
• Prevalência comunidade geral: 1-2%• Aumenta com a idade• 15-53% em pós- operatório de idosos• 70-87% em idosos na UTI70-87% em idosos na UTI• 32-66% dos casos não são reconhecidos
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FisiopatologiaFisiopatologiaVárias hipóteses (Natureza multifatorial )Principal hipótese: inflamação neurotransmissão stress crônico
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InjúriaResposta inflamatória cerebral
Alteração da atividade neuronal/ neurotransmissão
InjúriaResposta inflamatória cerebral
Alteração da atividade neuronal/ neurotransmissão
FisiopatologiaFisiopatologia• Principais neurotransmissores:
1. Acetilcolina ( Deficiência) 2. Dopamina ( Excesso)
• Outros: Norepinefrina, GABA, Serotonina, Glutamato, Melatonina
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“Ações que salvam vidas”
Testes DiagnósticosTestes Diagnósticos
• Mini exame do estado mental• CAM (Confusion Assesment Method) - ICU
O diagnóstico é clínico!!!
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Critérios Avaliados – CAM
• Início agudo e curso flutuante• Inatenção• Pensamento desorganizado• Alteração do nível de
consciência• Desorientação• Déficit de memória• Distúrbio da percepção• Atividade psicomotora
anormal• Ciclo sono - vigília
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Quadro Clínico
• Início agudo e curso flutuante• Inatenção• Pensamento desorganizado• Alteração do nível de
consciência• Déficit cognitivo• Distúrbios de percepção• Distúrbios psicomotores• Alteração do sono - vigília• Distúrbios emocionais
Fatores predisponentesFatores predisponentes• Características demográficas: > 65 anos e sexo masculino
• Estado cognitivo prévio: déficit cognitivo, história pregressa de delirium
• Estado funcional: Dependência funcional, Imobilidade
• Prejuízo sensorial: Visual e/ou auditivo
• Redução da ingesta oral: Desidratação, Desnutrição
• Drogas: uso de múltiplos psicotrópicos, abuso de álcool
• Condições médicas coexistentes: Doença severa ou crônica, distúrbios metabólicos, trauma
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Fatores precipitantesFatores precipitantes
• Drogas:Drogas: hipnóticos, narcóticos, drogas anticolinérgicas, abstinência (álcool e drogas)
• Doenças neurológicas primárias: Doenças neurológicas primárias: AVC , meninigite ou encefalite
• Doenças intercorrentes: Doenças intercorrentes: Infecção, hipóxia, choque,desidratação, distúrbios metabólicos
• CirurgiasCirurgias• Ambientais:Ambientais: UTI, contenção mecânica, sonda vesical de
demora, múltiplos procedimentos, dor, stress emocional• Privação do sonoPrivação do sono
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PrevençãoPrevenção
APESAR DE MUITOS CASOS SEREM INEVITÁVEIS, TRIALS SUGEREM QUE 30-40% SÃO EVITÁVEIS
“ “ THE YALE DELIRIUM PREVENTION TRIAL”THE YALE DELIRIUM PREVENTION TRIAL”
1. Orientação e atividades terapêuticas cognitivas2. Mobilização precoce3. Intervenções não farmacológicas para reduzir o uso de psicotrópicos quando possível4. Intervenções para reduzir a privação do sono5. Métodos de comunicação (pranchetas), uso precoce de óculos e aparelho auditivo6. Intervenção precoce na depleção de volume
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Diagnósticos CausaisDiagnósticos Causais
• Hemograma, Urianálise ou RX de tórax => Infecção• Íons =>DHE• Glicose => Distúrbios metabólicos• Gasometria arterial• Função renal e hepática => Disfunção e metabolismo das drogas • Painel tireoidiano • TC Crânio => AVC• ECG => Isquemia miocárdica
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ManejoManejo• Buscar pelas causas – fatores precipitantes• Cuidados de suporte• Prevenir complicações (via aérea, mobilizar, evitar
contenções, diminuir procedimentos)• Tratar sintomas comportamentais
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Tratamento não farmacológicoTratamento não farmacológico
• Ambiente calmo e confortável• Ambiente com recursos de orientação (relógios, calendários,
objetos familiares, revistas, óculos)• Reorientação do paciente por parte da equipe• Presença dos familiares• Escalas para medicação e sinais vitais: evitar interrupção do
sono• Durante o dia: Luz, encorajar mobilização e atividades
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Tratamento farmacológicoTratamento farmacológicoHaloperidol: Haloperidol: Antipsicótico típico - Bloqueia receptores dopaminérgicos
Comentários: Agente de escolha - Menor efeito sedativo Anticolinérgico e hipotensor Efeitos extrapiramidais: C. I. na Doença de Parkinson
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Risperidona, quetiapina, olanzapina: Risperidona, quetiapina, olanzapina: Antipsicóticos atípicos
Efeitos adversos: Efeitos extrapiramidais equivalentes pouco menores que haloperidol, prolonga o intervalo QTc.
LorazepamLorazepam Efeitos adversos: Excitação paradoxal, sedação, depressão respiratória
Trazodona (antidepressivo)Trazodona (antidepressivo) Efeito adverso: Sedação
PrognósticoPrognóstico• Indicador de mal prognóstico
• 32-96% dos idosos recebem alta com sintomas (semanas a meses)
• Perda funcional, perda da independência, declínio cognitivo
• Prolonga a permanência hospitalar
• Aumento da morbi/mortalidade (mortalidade hospitalar 25 -33%)
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ConclusõesConclusões
Avanços em UTIAvanços em UTI Avanços em UTIAvanços em UTI
HumanizaçãoHumanizaçãoHumanizaçãoHumanização
RemifentanilRemifentanilRemifentanilRemifentanil Patient Controlled AnalgesiaPatient Controlled AnalgesiaPatient Controlled AnalgesiaPatient Controlled Analgesia
Novos sistemas de Novos sistemas de MonitorizaçãoMonitorização
Novos sistemas de Novos sistemas de MonitorizaçãoMonitorização
PropofolPropofolPropofolPropofol
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A Recompensa: um sorriso!!A Recompensa: um sorriso!!