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A PROVÍNCIA m ^i g P -,f í; \4) ,<¦- Eecife. 28 de Novembro de 1874. Todo governo pôde contar com o apoio do grande numero dos meio?ambiciosos, de qae fàlla Alfieri, dos quaes á*uns .as honras sem ,poder bastam, e ps outros, em numero mais considerável, contentam com ouro sem v.ppder, nem honras. . E' cotii o apoio exclusivo d'essa classede meio ambibiosos, que mantém-se o minisierio de 7 de'Março. A corrupção é meio mais poderoso de go- verno pára ò ministério Bio Branco, é a 'fonte'd'bnde ello haúre èlemeutoa de vida. "'"Abandonado por todos os partidos nacio- naes, divorciado.dp.paiz real, cujas aspira- 'çoés súffoca, ò govénib. actiial compra o silen- cíírde uns e os elogios de outros com o di- nheiro dè.toílos, ou com as honras devi- das ao mérito e a virtude. E, formando as- sim um grupo de corrompidos, que com re- pugnauteV.ynismo o applaude em nome do paiz, elle finge-se convencido de que real- mente a nação não o repelle,' de que são me- recidos os elogios, obtidos á Custa do thesou- ro publico, para deturpar a verdade da exe- oração publica que o esmaga. Essa farça politica, que o ministério Bio Branco faz representar por todo o paiz, vai sendo bem desempenhada actualmente nesta provincia sob a direcção do ministro do império. A troupe ministerial se exforça para trans- formarem um homem de Plutarcòo ho- '¦''mtin3fflcT~Joãró Alfredo, conseguindo fazer rir a.provin Cia com as" suas bufonerias. M'. certamente uma truanice muito-prara rir dizerem os comediantes alfredinos, no . scenario do DUtrio, que o Si'. João Alfredo, «tem um lugar no coração de todos os per- nambuoanos ;—que toda a provincia o ap- plaude, como seu dilecto». E as vezes, o áureo enthusiasmo, de que se, deixam pos- suir no desempenho de seus papeis, lhes ares de seriedade, de convicção de que inter- pretam os sentimentos de Pernambuco. Tudo isso seria simplesmente ridículo, senão fosse repugnante aos brios,-de uma . *.- ' ¦' ••_ ç*, " ¦ - i ¦ província, que se distingue pero seus senti* mentos de independências de nobre.org.uíkòr Fallar, em nome da prúvin.úia,;.':n9í^0^r- •comiar o actual ministro .império ê/ÍÊ escarneo, é um, insulto lai^ajào-a.a faC 1 quasi totalidade dos pernambucanos, so taMf é uma sandice digna de despreso, oiiítaí- vez de compaixão.. yktf;.. Os sentimentos de Pernambuco., njeítór; dem ser interpretados por essa compafflaw, de famelicos, que teem^ oupret.ende?iÍ..as|íiii-. to na mesa do orçamento, e; de lacaios^ue querem ornamentos para.as suas librèsi^'vA linguagem da baixa lisoeja, da torpe bajt|la- ção, não podem exprimir os seus elevadete e nobres sentimentos;- *. .<.'•" Não cremos que,'a vaidade do Sr. JóãO|Al- fredo, embora favòneada por essa grita 6'os. rafeiros do poder, lhe offusque a ''intelligten. cia aponto de suppor-se- elle - applaudido e com direito a gratidão de sua.pr.ovincia.; 47^. O Sr.* João Alfredo deve ter consciência de que a sua politica para, esta proviuíci'^ tem sido fatal, oppressora, offensiva adi^ni.; dade e-pundonor de seus comprovinciánoá,, —de que somente para o seu corrilho a-èija politica tem <sido benéfica ; não se illqjda, pois.I Ei,, Attenda o Sr. João Alfredo : Que. partido; liberal—a maioria da .provincia—SQinpíe o considerou urn adversário intolerante, e^s- sim, não tem motivos para appatídil-ei e amai-o ' . ,.-....-,.: 77f, Que o partido ultramonta.no que Yê^no^ actual ministro do império um renegado, qúe para manter-so no poder trahiu todas as suas crenças religiosas e constitue-se atroz-perse-. guidor da seus correligionários, tem j^ip- tivos para-odial-o ; •;;.:Queos disBÍdentes ou desoonteintes«$Gj^b1. - próprio partido, embora assás timidos^fara externarem as suas queixas,. não podem morrer do amores pelo comprovinciano mi- nistro que própositalmente humilha o aba- te aquelles-de quem receia competências no futuro,* Que, finalmente, ao povo' de Pernambuco, sobrara-lhe motivos para repellir o minis- tro, que declarou-se solidário com o grotesco e perverso presidente Lucena que, depois de barbaramente espadeirsü-o na praça publi- ca, o onerou de iníquos e inconstitucionaes impostos. , Não consinta, pois, Sr. João-'Alfredo que o elogiem eim no.nie - da provincia, que Ja- men|;a«.a degeneração do um filho.* , i t. Os-alcajoteâ dp poder^ «pois, que ó façam e^sèUrpropri^nomei., , f. \ / tfa: iniiiii g-GLHBTIM Pgia os carcainauos não estão fazendo do Janjão seu macaquinho de praça ? Atiram com elle às costas o toca à bater mundo, à fazel-o'dançar pelas portas e viellas ao som de harpas e realejos destemperados / Vão á Goyana, o macaquinho dança; voltam de Goyana, dança o macaquinho na porta dos asmtcareiros, onde recebe confeitos. Partem para o interior, e o macaquinho vae dançando pelo caminho ató o logar .onde .0 astro plogistico tem a redinha armada. Voi- tam,. Ç ° macaquinho dança na rua da Praia, e lhe met- tem na mão um tínteirinho de prata. Seguem para as Alagoas, dança o macaquinho, e ahi lhe penduram no pescoço uma raspadeira de ouro. Voltara das Alagoas, "HSiòánacaquiuho está apalavrado para dançarem pa- , .íl^çiqjj.onde receberá ein gratificação uns botõesinhos de Jpidúipe vazilhame de prata para chá. 'y-^Pôioqtic diz respeito aos carcamanos, estão que se layam"coui uma bochecha d'agua, nunca mais accende- « i^ríógoem casa ! Olham o calhorda do Moscozo, ''^ijapta a inexer-se, signal dc que o sebe, lhe cobre os Ivjhinjs. Q.Picotú !... não fallemos nisso, tem-lhe crês- vçulp'e engordado a cabeça que 6 um regalo ! O corpi- 'ff.íná'jà não lhe apparece. O Joaquim bacalháo... esse 'ílS^-tmico que nno medra! Alarve, capaz de comer , j/j&daabacalhoada da Terra Nova, todos os xarques' nacionaes e estrangeiros, todas as thesourarias, todas «.capitanias, todos os mendigos do universo, ha de ser sempre o mesmo bacalháo ! Mas o que querem, se o capOUi tem tantas pragas nas costas ? !... As sortidas de Goyana e de Pimcntcira deram j lambança, c u?As, mais. O macaquinho dançou, mas ! íiihguem lho cahio com o corpo para frente. Alli nem , a botões, nom chicaras, nem tinteiro, nem raspadeira. ' Em compensação os carcamanos enterraram-se. até as , orelhas.' , Depois de mim querstàosinliu de burro na estação do ' Cal)«S, paítio o farrancho para a Escada. : ; Escada !...' Que recordação a esse nome ! que dc transformações da aldeia iniliauna c (jentil, onde a imaginação traçara aquelles amores verdes cemo a folhagem espessa das matas ! O 2Iaz~eppa, cavallo de fogo e fumo, perseguido pelos acicates plogisticos do mestre Cook devorava o espaço como uma visão plianiastica deyjlojfman. Pou- co tardou, poróm, que abrisse os clarins ao avistar a dungusa, a quem o progresso fez perder & poesia buco- tico. 0 Slazzeppa esbarrou faceiro em frente da estação, e a rapazeada ociosa que ahi se achava, bradou enthu- siasmada :—baravos o risco / O macaquinhodançou, e as harpas e os realejos to- caram a regucifa. A Jidalguia guarauy bateu palmas, cotisou-se e o forfoboaó: principiou. ²Srs., bebo a saude da sciiitillaçãò condensada, que soube conquistar a estima do paia.'—'- ²Agradeço a razão, e da mesma forma bebo a saude do representante de—uma illustre familia, que exerce neste logar legitima, e merecida influencia.— ²Vou protestar, "disse do corredor o barão da— CángalUa )to velho---, von protestar.—E tomando apressado um taludo copo, fez cabaça, mas... faltou-lhe á coragem ! Apatuléa quiz principiar o motim, ainda houve um talou qual—ruge—ruge, mas elle justificou-se plena- mente, dizendo : ²Sois injustos, Srs. Como havia dcir ter à sala,se nm Zabclinha—come—pão me -tomava aporta ?...-— ²Quem é ? ²Um tnl de Picotó !... Olhem elle!... E. alguns võltando-se para o ponto indicado, exclamaram assom- brados : ²Santa Ma,ria ctema, que visão !...-— •-- Que rústicos ? dissoo Moscozo com a iieugma do capitão do Ticlíb Brahe. E o mungozá desapparecia a. longos soivos.— ²Srs., sou padre, nSo nego, quem engana outro ó judeu; mas uoo posso deixar de brindar ao illustre Corrufiinfiin, ainda quando pretenda encarcerar todos os padres desta diocese. Não assignei o protesto e quando ^nesmo o assig- nasse—veritas super omitia.— Brindo as grandes vir- ¦¦lides, os relevantissimos serviços que, com admirável abnegação, tem prestado ao^píiiz o gabinete de 7 de Março.—Hipp !... hipp !.'.. hurrah !... „**;.,— Mátyisiêr, egõ sum qui sum, et dico vobis, qui sub sombras tes serpeiitis totis Quero dizer : --núncã de ruim mouro, bom christão.--- Velegrasnenas Transcrevemos das Outras folhas diárias os seguintes.: Madbid 27 de novembro—Annuncia-se offi- cialmente que os cárlistas abandonaram o bloqueio do porto de Morella precepitada- mente. . Eio de janeiro 27—Partiram hontem e hoje daqui navios-de guerra, conduzindo tropas para a provincia da Parahyba. Bahia 27—Sahiu hontem daqui, para Pernambuco, com tropa, a corveta de guerra Paraense. ' Bahia 27—Seguio hontem daqui, com destino a Europa,no paquete inglez Douro, o presidento da directoria da Associação Commercial "o Sr. Elizio Marinho ; sendo- lhe offerecido pouco antes um lunch pela directoria dessa corporação. j Liveepóol 27—Acaba de chegar aqui o paquete portuguez Almeido Garret. 'Bordéos 25—Aqui chegou o paquete in- glez, da linha do pacifico, Gallicia. Eióde janeiro 27—Chegaram aqui os va- por6,s iHelveriisfíBelgrano, Illimani. Bahia 27—Saliiram hoje : para Peruam* buco o paquete inglez, da.-eal mala, Douro ; e^-o..vapor inglez Donati. Chegou e sahiu' hoje,.para o Eio de Janeiro, o paquete in- glez, da real mala, Neva-, ndJisfioA'»-E9*--"€liegou: aqui-.. hontemvn.pa-7 quete inglez Tiber, da real mala, procedente do Eio de Januiro. Londres 26—Conserva-se a quatro e meio por cento a tíixa do desconto na praça, Con- solidados de 8 O/o, for account, a 93 1/4. Fundos brasileiros de 5 O/o, do anno de .1865, a 100. Café .* calmo]; preços com ten- deneia a baixar. Assucar: Calmo; preços firmes sem alteração. Liverpool 2G— Algodão: calmo ; preços firmes sem alteração; venderam-se hoje doze mil fardos, sendo dous mil e duzentos procedentes da America do Sul; o fair de ²Oh ! no force ; hipp!... hipp !... —falharam as bombas, <os carcamanos tinham fome, enguliram os ¦hurrahs.— ²A egreja... a egreja... vamos vêr as obras da egre- ja. Depois de um brindo ecclesiastico de tanto mérito —água benta.-- Pouco depois o Mazzeppà relinchava, deixando o porto com o seu dia de notarei evento, e partia para Giimelloir&f.povoação do futuro que flttcttia no ether liprisoútal,' qual sombra de nuvem refractada no es- i paço. Antes d'alli chegar, discutiíi-se naquelle ciher hori- soutal uma gravissima questão no senado da câmara. Desejava saber-se qual o trajo de— receber minis- tro ?— Uns opinavam pelos balaudraus, mas não havia ba- landraus ; outros pólos fardas da guarda nacional, mas nem todos eram officiaes das guardas ; lembraram ou- tros finalmente as opas de Ni S. do Bom-parío, mas as opas estavam interdictas.—Estão não estão—, veio o bispo, o ministério, o conselho djeStado para discução, uns eram a/favor do bispo, outros do ministério ; nus afirmavam que o governo não podia fazei', condemnar o bispo, outros negavam, e o tempo foi se fechando ! Ainda houve titraz, e mis—não seja besta,—'veja como falia,— o por ahi se pode avaliar o risco cmmi- nente em que esteve a-'—povoação do futuro ! Einflm nada se resolveu, a câmara foi dissolvida sem decreto do poder moderador, c o.s illustres do nobre senado voltaram para casa á fartar das suas batatas. Ahi, por tanto, nem tinteiro, nem raspadeira, e peior que tudo, nem— lambança ! Não havendo o quo fazer, mestre Cook deu do rédea ao Mazzeppa, e o furacão dc fogo e fumo perpassou rápido, eomo meteoro, á ilhargá da—villa assombra- da ; o foi-se com Deus adiante. Os carcamanos diziam estar com as tripas em carne viva, e supnlicavam a Cook quo afrouxasse a redea e chegasse as esporas no bicho. . O animal não corria, voava. De repente assomou umpÔhtò luminoso, fixo, vidente, festivo. Era Pai- mares. A cousa aqui era outra I O Ehtcrqtulinep tinha Pernambuco'a- 8, d. por; libra. Assucar : calmo-; preçosármés sem alteração. . ,. ' Antuérpia 25—Cafó V calmo ; preços, j. r- mes .sem alteração. ¦¦'..''¦'" •'":..•;:'j-j.':.; A^P '.¦¦ a Havre36—Café\:.muitoanimado ;preços firmis8Ímo&. Algodão:, tránsacçoés regula- res; preços muito, firmes ; o ordinário de Pernambuco 92 francos por 50 Mlpgrs. Hamburgo 26— Café : calmo j.iprecos fir- mes sem alteração.*• '-;,„.,..,¦';-, vMarselha 26—Café : idem ; idem. Assucar : o'de Pernuuibuco a 26 francos e 50 centimosos 50 kilogrs. ííew-York 29—Cambio sobre Londres. 4-86. Ouro 111 Sj4. Café : calmo ;; pre- ços firmes sem alteração,; o do Eio fair 18 e o. good 18 lj2 cents por libra." Al- godão mediano : uplands Í4:•, 7{8 cents por libra; as chegadas de hoje aos portos áme- ric«anos elevaram-se a vinte seis mil fardos. Eio Ide janeiro 27—Cambio sobre Lon*--> dres sem alteração. ; Bahia 27-r-Nada se tem:feito em transac- ções cambiaes sobre, Londres. . (havas-reuter.) Londres 26 de novembro—Consolidados 93 1T4. Fundos brazileiros 99*e. 100. Ditos argentinos 92 e 94. Ditos do Uruguay 64 3j8. ( Café: mercado frouxo ; o bom do Eio de Janeiro, primeira qualidade de 104 a 106. Assuc«ar: cotações nominaes. New-York 26—Café : do Eio de Janei- neiro, 18. Algodão : mediano, 14 7x8. Assucar': mascavado 8 1|8. Ouro: 111 5x8. Liverpool 26—Algodão : mercado firme ; .^epderam-se, de.procedência.brazileira.2,600 _ 'fardos."V. Assüçar: poucas transacções; cotações nominaes. Havre 26—Café: venderam-se 400 saccos. Algodão : sem alteração ; vendas de hoje 1,500 fardos. Hamburgo 26—Café : mercado inquieto ; vendas de hoje 1,000 saccos ; o do Eio de Janeiro 76 a 77 e o de Santos 86 a.S7. Algodão e tabaco : firmes. Eio 20, as 4 i-i. da tarde—(EetardadÒ.) O governo fretou o vap'o,r Cervantes, para le- var 500 praças para o norte. ^ V!; ->, .-: -7-,;I: ¦ ;" ¦¦•¦•• ••<_!, ,'''•?''-"^-"V?f? -. 7. -^- ^ ..-*Hf7' , ¦K-.aa- posto cavallos na estação. O macaquinho dansou, e a companhia pondo depois átiracollo as harpas c os rea- lejos tomou o íáro, e seguio. Nesse'momento deu-se um engano que ia produzin- do serio couílicto : O Sr. Rego comprara um lindo murzello para regalar o assento do Jamjão, mas o contra-mestre da companhia, o Sr. Manoel Clemência, madrugou, e por baixo, por cima, escanchou-se muito a salvo. O Sr. Rogo cocou a cabeça, seus. 3O0t?0OO rs. estavam sem a devida applicação. Encheu-se por fim de coragem e intimou ao intruso. O Sr. EstcrqiüUnco, que tambem tinha reservado o seu rosilho para o Jamjão, rio-se da espertesa, mas este não quiz quo o seu contramestre cavalgasse o bar- rico que lhe estava reservado, montou neste, e a muito custou acceitou o rosilho, quando o dono ha- via mandado um escravo esperar na encruzilhada para leval-o à estribaria. Ahi 6 que foi a cousa. Benedicto disse ao Jamjão quo . se apeasse, que o cavallo era de sinhõ. O Jamjão perguntou-lhe se o não conhecia ? Benedicto não quiz saber disso, e quasi o atira do cavallo à baixo, se o Sr. do escravo uão apparecesse I . Se o ministério cahisse, ao Benecdito se devia òssó ¦ grande beneficio. Vfr r i 1 .'-r-f,' ' <¦'¦¦ ¦ /..-¦ O governo depois de matar o povo a forno c a sedo com os seus exhorbitautes impostos sobre gêneros de primeira necessidade, pretende agora leval-o á ferro e fogo, porque geme e pede justiça ! Na Parahyba nom ao menos podo vender o producto com que pague pesados impostos, sem-pagar o imposto da terra onde arraia a carga para vender ! De forma que, se vende paga, se não vende paga, e tantas vezes deita a carga a baixo quantas paga ! Não ha situação mais desgraçada, e porque o povo pede misericórdia contra essas .violências do poder pa- blico, responde-sc-lhe com tropa dc linha e navios de guerra. Onde se vive assim ? Xa Turquia, uo J.mio, na África ? Não ; assim se vive no Brazil constitucioriaí|dò Sr. D. Pedro II1 .'V :&• m-"

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v.ppder, nem honras.. • E' cotii o apoio exclusivo d'essa classedemeio ambibiosos, que mantém-se o minisieriode 7 de'Março.

A corrupção é meio mais poderoso de go-verno pára ò ministério Bio Branco, é a'fonte'd'bnde ello haúre èlemeutoa de vida."'"Abandonado

por todos os partidos nacio-naes, divorciado.dp.paiz real, cujas aspira-'çoés súffoca, ò govénib. actiial compra o silen-cíírde uns e os elogios de outros com o di-nheiro dè.toílos, ou com as honras só devi-das ao mérito e a virtude. E, formando as-sim um grupo de corrompidos, que com re-pugnauteV.ynismo o applaude em nome dopaiz, elle finge-se convencido de que real-mente a nação não o repelle,' de que são me-recidos os elogios, obtidos á Custa do thesou-ro publico, para deturpar a verdade da exe-oração publica que o esmaga.

Essa farça politica, que o ministério BioBranco faz representar por todo o paiz,vai sendo bem desempenhada actualmentenesta provincia sob a direcção do ministrodo império.

A troupe ministerial se exforça para trans-formarem um homem de Plutarcòo ho-'¦''mtin3fflcT~Joãró Alfredo, conseguindo fazerrir a.provin Cia com as" suas bufonerias.

M'. certamente uma truanice muito-prararir dizerem os comediantes alfredinos, no

. scenario do DUtrio, que o Si'. João Alfredo,«tem um lugar no coração de todos os per-nambuoanos ;—que toda a provincia o ap-plaude, como seu dilecto». E as vezes, oáureo enthusiasmo, de que se, deixam pos-suir no desempenho de seus papeis, lhes dáares de seriedade, de convicção de que inter-pretam os sentimentos de Pernambuco.

Tudo isso seria simplesmente ridículo,senão fosse repugnante aos brios,-de uma

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Não cremos que,'a vaidade do Sr. JóãO|Al-fredo, embora favòneada por essa grita 6'os.rafeiros do poder, lhe offusque a ''intelligten.cia aponto de suppor-se- elle - applaudido ecom direito a gratidão de sua.pr.ovincia.; 47^.

O Sr.* João Alfredo deve ter consciênciade que a sua politica para, esta proviuíci'^tem sido fatal, oppressora, offensiva adi^ni.;dade e-pundonor de seus comprovinciánoá,,—de que somente para o seu corrilho a-èijapolitica tem <sido benéfica ; não se illqjda,pois. I Ei,,

Attenda o Sr. João Alfredo : Que. partido;liberal—a maioria da .provincia—SQinpíe oconsiderou urn adversário intolerante, e^s-sim, não tem motivos para appatídil-ei eamai-o ' . ,.-....-,.: 77f,

Que o partido ultramonta.no que Yê^no^actual ministro do império um renegado, qúepara manter-so no poder trahiu todas as suascrenças religiosas e constitue-se atroz-perse-.guidor da seus correligionários, só tem j^ip-tivos para-odial-o ;•;;.:Queos disBÍdentes ou desoonteintes«$Gj^b1. -próprio partido, embora assás timidos^faraexternarem as suas queixas,. não podemmorrer do amores pelo comprovinciano mi-nistro que própositalmente humilha o aba-te aquelles-de quem receia competências nofuturo,*

Que, finalmente, ao povo' de Pernambuco,sobrara-lhe motivos para repellir o minis-tro, que declarou-se solidário com o grotescoe perverso presidente Lucena que, depois debarbaramente espadeirsü-o na praça publi-ca, o onerou de iníquos e inconstitucionaesimpostos.

, Não consinta, pois, Sr. João-'Alfredo queo elogiem eim no.nie - da provincia, que Ja-men|;a«.a degeneração do um filho.* ,i t. Os-alcajoteâ dp poder^ «pois, que ó façame^sèUrpropri^nomei. , , f. \ /

tfa: iniiiii

g-GLHBTIMPgia os carcainauos não estão fazendo do Janjão seu

macaquinho de praça ?Atiram com elle às costas o toca à bater mundo, à

fazel-o'dançar pelas portas e viellas ao som de harpase realejos destemperados /

Vão á Goyana, o macaquinho dança; voltam deGoyana, dança o macaquinho na porta dos asmtcareiros,onde recebe confeitos. Partem para o interior, e omacaquinho vae dançando pelo caminho ató o logar

.onde .0 astro plogistico tem a redinha armada. Voi-tam,. Ç ° macaquinho dança na rua da Praia, e lhe met-tem na mão um tínteirinho de prata. Seguem para asAlagoas, dança o macaquinho, e ahi lhe penduram nopescoço uma raspadeira de ouro. Voltara das Alagoas,"HSiòánacaquiuho

jà está apalavrado para dançarem pa-, .íl^çiqjj.onde receberá ein gratificação uns botõesinhos de

Jpidúipe vazilhame de prata para chá.'y-^Pôioqtic diz respeito aos carcamanos, estão que selayam"coui uma bochecha d'agua, nunca mais accende-

« i^ríógoem casa ! Olham o calhorda do Moscozo, jà''^ijapta a inexer-se, signal dc que o sebe, jà lhe cobre osIvjhinjs. • Q.Picotú !... não fallemos nisso, tem-lhe crês-vçulp'e engordado a cabeça que 6 um regalo ! O corpi-

'ff.íná'jà não lhe apparece. O Joaquim bacalháo... esse'ílS^-tmico que nno medra! Alarve, capaz de comer

, j/j&daabacalhoada da Terra Nova, todos os xarques'nacionaes e estrangeiros, todas as thesourarias, todas«.capitanias, todos os mendigos do universo, ha de sersempre o mesmo bacalháo ! Mas o que querem, se ocapOUi tem tantas pragas nas costas ? !...

As sortidas de Goyana e de Pimcntcira só deram jlambança, c u?As, mais. O macaquinho dançou, mas !íiihguem lho cahio com o corpo para frente. Alli nem ,

a botões, nom chicaras, nem tinteiro, nem raspadeira. '

Em compensação os carcamanos enterraram-se. até as ,orelhas. ' ,

Depois de mim querstàosinliu de burro na estação do' Cal)«S, paítio o farrancho para a Escada.

: ; Escada !...' Que recordação a esse nome ! que dctransformações da aldeia iniliauna c (jentil, onde a

imaginação traçara aquelles amores verdes cemo afolhagem espessa das matas !

O 2Iaz~eppa, cavallo de fogo e fumo, perseguidopelos acicates plogisticos do mestre Cook devorava oespaço como uma visão plianiastica deyjlojfman. Pou-co tardou, poróm, que abrisse os clarins ao avistar adungusa, a quem o progresso fez perder & poesia buco-tico.

0 Slazzeppa esbarrou faceiro em frente da estação,e a rapazeada ociosa que ahi se achava, bradou enthu-siasmada :—baravos o risco /

O macaquinhodançou, e as harpas e os realejos to-caram a regucifa.

A Jidalguia guarauy bateu palmas, cotisou-se e oforfoboaó: principiou.Srs., bebo a saude da sciiitillaçãò condensada,que soube conquistar a estima do paia.'—'-

Agradeço a razão, e da mesma forma bebo asaude do representante de—uma illustre familia, queexerce neste logar legitima, e merecida influencia.—

Vou protestar, "disse do corredor o barão da—

CángalUa )to velho---, von protestar.—E tomandoapressado um taludo copo, fez cabaça, mas... faltou-lheá coragem !

Apatuléa quiz principiar o motim, ainda houve umtalou qual—ruge—ruge, mas elle justificou-se plena-mente, dizendo :

Sois injustos, Srs. Como havia dcir ter à sala,senm Zabclinha—come—pão me -tomava aporta ?...-—

Quem é ?Um tnl de Picotó !... Olhem elle!... E. alguns

võltando-se para o ponto indicado, exclamaram assom-brados :

Santa Ma,ria ctema, que visão !...-—•-- Que rústicos ? dissoo Moscozo com a iieugma do

capitão do Ticlíb Brahe. E o mungozá desappareciaa. longos soivos.—

Srs., sou padre, nSo nego, quem engana outro ójudeu; mas uoo posso deixar de brindar ao illustreCorrufiinfiin, ainda quando pretenda encarcerar todosos padres desta diocese.

Não assignei o protesto e quando ^nesmo o assig-nasse—veritas super omitia.— Brindo as grandes vir-¦¦lides, os relevantissimos serviços que, com admirávelabnegação, tem prestado ao^píiiz o gabinete de 7 deMarço.—Hipp !... hipp !.'.. hurrah !...„**;.,— Mátyisiêr, egõ sum qui sum, et dico vobis, quisub sombras tes serpeiitis totis Quero dizer : --núncãde ruim mouro, bom christão.---

Velegrasnenas — Transcrevemosdas Outras folhas diárias os seguintes.:

Madbid 27 de novembro—Annuncia-se offi-cialmente que os cárlistas abandonaram obloqueio do porto de Morella precepitada-mente.

. Eio de janeiro 27—Partiram hontem ehoje daqui navios-de guerra, conduzindotropas para a provincia da Parahyba.

Bahia 27—Sahiu hontem daqui, paraPernambuco, com tropa, a corveta de guerraParaense. '

Bahia 27—Seguio hontem daqui, comdestino a Europa,no paquete inglez Douro,o presidento da directoria da AssociaçãoCommercial "o Sr. Elizio Marinho ; sendo-lhe offerecido pouco antes um lunch peladirectoria dessa corporação.

j Liveepóol 27—Acaba de chegar aqui opaquete portuguez Almeido Garret.'Bordéos 25—Aqui chegou o paquete in-glez, da linha do pacifico, Gallicia.

Eióde janeiro 27—Chegaram aqui os va-por6,s iHelveriisfíBelgrano, Illimani.

Bahia 27—Saliiram hoje : para Peruam*buco o paquete inglez, da.-eal mala, Douro ;e^-o..vapor inglez Donati. Chegou e sahiu'hoje,.para o Eio de Janeiro, o paquete in-glez, da real mala, Neva-,ndJisfioA'»-E9*--"€liegou: aqui-.. hontemvn.pa-7quete inglez Tiber, da real mala, procedentedo Eio de Januiro.

Londres 26—Conserva-se a quatro e meiopor cento a tíixa do desconto na praça, Con-solidados de 8 O/o, for account, a 93 1/4.Fundos brasileiros de 5 O/o, do anno de.1865, a 100. Café .* calmo]; preços com ten-deneia a baixar. Assucar: Calmo; preçosfirmes sem alteração.

Liverpool 2G— Algodão: calmo ; preçosfirmes sem alteração; venderam-se hojedoze mil fardos, sendo dous mil e duzentosprocedentes da America do Sul; o fair de

Oh ! no force ; hipp!... hipp !... —falharam asbombas, <os carcamanos tinham fome, enguliram os¦hurrahs.—

A egreja... a egreja... vamos vêr as obras da egre-ja. Depois de um brindo ecclesiastico de tanto mérito—água benta.--

Pouco depois o Mazzeppà relinchava, deixando oporto com o seu dia de notarei evento, e partia paraGiimelloir&f.povoação do futuro que flttcttia no etherliprisoútal,' qual sombra de nuvem refractada no es-

i paço.Antes d'alli chegar, discutiíi-se naquelle ciher hori-

soutal uma gravissima questão no senado da câmara.Desejava saber-se qual o trajo de— receber minis-tro ?—

Uns opinavam pelos balaudraus, mas não havia ba-landraus ; outros pólos fardas da guarda nacional, masnem todos eram officiaes das guardas ; lembraram ou-tros finalmente as opas de Ni S. do Bom-parío, mas asopas estavam interdictas.—Estão não estão—, veio obispo, o ministério, o conselho djeStado para discução,uns eram a/favor do bispo, outros do ministério ; nusafirmavam que o governo não podia fazei', condemnaro bispo, outros negavam, e o tempo foi se fechando !Ainda houve pé titraz, e mis—não seja besta,—'vejacomo falia,— o por ahi se pode avaliar o risco cmmi-nente em que esteve a-'—povoação do futuro !

Einflm nada se resolveu, a câmara foi dissolvida semdecreto do poder moderador, c o.s illustres do nobresenado voltaram para casa á fartar das suas batatas.

Ahi, por tanto, nem tinteiro, nem raspadeira, epeior que tudo, nem— lambança !

Não havendo o quo fazer, mestre Cook deu do rédeaao Mazzeppa, e o furacão dc fogo e fumo perpassourápido, eomo meteoro, á ilhargá da—villa assombra-da ; o foi-se com Deus adiante.

Os carcamanos diziam estar com as tripas em carneviva, e supnlicavam a Cook quo afrouxasse a redea echegasse as esporas no bicho. .

O animal não corria, voava. De repente assomouumpÔhtò luminoso, fixo, vidente, festivo. Era Pai-mares.

A cousa aqui era outra I O Ehtcrqtulinep tinha

Pernambuco'a- 8, d. por; libra. Assucar :calmo-; preçosármés sem alteração. . ,.' Antuérpia 25—Cafó V calmo ; preços, j. r-mes .sem alteração. ¦¦'..''¦'" •'":..•;:'j-j.':.; • A^P "¦ '.¦¦a Havre36—Café\:.muitoanimado ;preçosfirmis8Ímo&. Algodão:, tránsacçoés regula-res; preços muito, firmes ; o ordinário dePernambuco 92 francos por 50 Mlpgrs.

Hamburgo 26— Café : calmo j.iprecos fir-mes sem alteração. *• • '-;,„.,..,¦';-,

vMarselha 26—Café : idem ; idem.Assucar : o'de Pernuuibuco a 26 francos

e 50 centimosos 50 kilogrs.ííew-York 29—Cambio sobre Londres.

4-86. Ouro 111 Sj4. Café : calmo ;; pre-ços firmes sem alteração,; o do Eio fair 18e o. good 18 lj2 cents por libra." Al-godão mediano : uplands Í4:•, 7{8 cents porlibra; as chegadas de hoje aos portos áme-ric«anos elevaram-se a vinte seis mil fardos.

Eio Ide janeiro 27—Cambio sobre Lon*-->dres sem alteração. ;

Bahia 27-r-Nada se tem:feito em transac-ções cambiaes sobre, Londres. .

(havas-reuter.)Londres 26 de novembro—Consolidados

93 1T4.Fundos brazileiros 99*e. 100.Ditos argentinos 92 e 94.Ditos do Uruguay 64 3j8. (Café: mercado frouxo ; o bom do Eio de

Janeiro, primeira qualidade de 104 a 106.Assuc«ar: cotações nominaes.New-York 26—Café : do Eio de Janei-

neiro, 18.Algodão : mediano, 14 7x8.Assucar': mascavado 8 1|8.Ouro: 111 5x8.Liverpool 26—Algodão : mercado firme ;

.^epderam-se, de.procedência.brazileira.2,600 _'fardos. "V.

Assüçar: poucas transacções; cotaçõesnominaes.

Havre 26—Café: venderam-se 400 saccos.Algodão : sem alteração ; vendas de hoje

1,500 fardos.Hamburgo 26—Café : mercado inquieto ;

vendas de hoje 1,000 saccos ; o do Eio deJaneiro 76 a 77 e o de Santos 86 a.S7.

Algodão e tabaco : firmes.Eio 20, as 4 i-i. da tarde—(EetardadÒ.)

O governo fretou o vap'o,r Cervantes, para le-var 500 praças para o norte.

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posto cavallos na estação. O macaquinho dansou, e acompanhia pondo depois átiracollo as harpas c os rea-lejos tomou o íáro, e seguio.

Nesse'momento deu-se um engano que ia produzin-do serio couílicto : O Sr. Rego comprara um lindomurzello para regalar o assento do Jamjão, mas ocontra-mestre da companhia, o Sr. Manoel Clemência,madrugou, e pé por baixo, pé por cima, escanchou-semuito a salvo.

O Sr. Rogo cocou a cabeça, só seus. 3O0t?0OO rs.estavam sem a devida applicação. Encheu-se por fimde coragem e intimou ao intruso.

O Sr. EstcrqiüUnco, que tambem tinha reservado oseu rosilho para o Jamjão, rio-se da espertesa, maseste não quiz quo o seu contramestre cavalgasse o bar-rico que lhe estava reservado, montou neste, e só amuito custou acceitou o rosilho, quando o dono jà ha-via mandado um escravo esperar na encruzilhada paraleval-o à estribaria.

Ahi 6 que foi a cousa. Benedicto disse ao Jamjão quo .se apeasse, que o cavallo era de sinhõ.

O Jamjão perguntou-lhe se o não conhecia ?Benedicto não quiz saber disso, e quasi o atira do

cavallo à baixo, se o Sr. do escravo uão apparecesse I .Se o ministério cahisse, ao Benecdito se devia òssó ¦

grande beneficio.

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O governo depois de matar o povo a forno c a sedocom os seus exhorbitautes impostos sobre gêneros deprimeira necessidade, pretende agora leval-o á ferro efogo, porque geme e pede justiça !

Na Parahyba nom ao menos podo vender o productocom que pague pesados impostos, sem-pagar o impostoda terra onde arraia a carga para vender !

De forma que, se vende paga, se não vende paga, etantas vezes deita a carga a baixo quantas paga !

Não ha situação mais desgraçada, e porque o povopede misericórdia contra essas .violências do poder pa-blico, responde-sc-lhe com tropa dc linha e navios deguerra.

Onde se vive assim ? Xa Turquia, uo J.mio, naÁfrica ?

Não ; assim só se vive no Brazil constitucioriaí|dòSr. D. Pedro II1

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Page 2: iniiiiimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00455.pdf · 2012-05-06 · pugnauteV.ynismo o applaude em nome do paiz, elle finge-se convencido de que real-mente a nação não o

' .* 2 __'-1- — -— — '

SggjiMHiESé&SHEÇ.:

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A Provinoia»- ' ¦ '

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^Fãósp sabe se para a, Parahiba oú Pará.^]$io 26, as 3 h, e 45 ai. da tarde—(Betar-dadèi) , Sahiu hoje para Pernambuco o bri-

igue póírtüguez Voador do Mondego.^ahia 26 as:<4 h. da tabee—(Retardado).

Saíiio para Pernambuco e Parahyba a cor-yeta haçionai Baraense levando a ala es-íjtí^d^dodeòimo; oitavo batalhão de infan-' tária.'''; ':';>xr :'-%i de passagem o chefe do segundo dis-trtòlo naval,, Manoel Simões de Almeida.

Sahiu o paquete Douro.O mercado conserva-se inalterado.PAKA' 27, AS 10 H. Bj" 50 M. DA MANH×Liberal dó hoje publica um manifesto assi-

gnadó pelos chefes do partido contra o pro-cedimento da folha A Constituição, por fa-

"vonear esta aos desordeiros, que teem lan-çado a provinoia, ein tão anormal estado,'com vergonha para o paiz inteiro, e acom-p,anha o Jornal do Pará, lias ideas por estafolha apresentadas no seu artigo edictorialde hontem, do qual lhe dei noticia, e con-clue convidando os seus correligionários aformar união contra os agitadores..

:0 Diário de Belém de hoje também faliano mesmo' sentido, e ambas' estas folha-stranscrevem ò referido artigo da folha offi-ciai.

A nossa situação continua a ser a mesma:desasocego e sobresalto ; tudo parado.

Bahia'27, as 10 h. e 80 m. da manhã—Vem entrando b paquete inglez Neva:

Chegou, procedente de Terra Nova porPernambuco a eecuue ingleza Camelford.Sahiu para Pernambuco a escuna Helena.

Rio 27, ás 3 h. da tarde—Cambio sobreLondres. 26 1J4 bancário, 20 7[16 e 2G lj2

particular. >Vai seguir mais tropa para o norte.Bahia 27, as 3 h. e 30 ai. da tarde—Cam-

bio inalterado.Apólices da divida publica 1,040$.Administração da provim-

Cia—Por portarias da presidência da pro-vincia, de 24 do corrente, diz a folha officialde hontem:

Foram nomeados : alferes Joaquim Can-[ dido de Oliveira Marques dolegado do termo

do Bom Jardim ; Thomaz Pereira Barbosa,e Manoel da Silveira Barros, subdelegado e2- supplente do districto da-Penha, doter-mo de Floresta; Josô dos Santos Correia 3-supplente do subdelegado dò 1- districto dotermo de Floresta ;' o Clementino José deMoura, 1- supplente do subdelegado do Ria-

' cho dò Navio. "Forçii-e maia torça—Restaura-

se o regimen de Luiz do Rego l Nossa capi-tal e a da Parahyba vão converter-se emverdadeiras praças militares. Assim ó" an-nunciam os telegrammas da Corte, e da Ba-hia: partem du Sul, navios de guerra, etropa muita de terra e mar, para chamar áordem o povo. O povo ? Porque ? Que fazo povo, se vemo-lo tão pacifico, tão socegado,tão occupaao e entretido com os seus nego--cios ordinários, de cada dia ?

Para que tanta tropa do Rio,—pedida comurgência pelo telegrapho—, se o povo todoestá em festas, levanta arcos de triumpho aoJoão Alfredo, acompatiha-o com vivas escintillantes ovações por toda a parto que ca-minha o ministro ?

Para que tanta força, quando temos ontrenós o invencível corpo de policia, que todosos dias debella os anarchistas, espanca osToluntarios da pátria, e todos os cidadãosbrasileiros e estrangeiros que elle prende ?

Por ventura, já é certa a dissolução daCâmara dos Deputados,- e tem de se proce-der a eleição em próximos dias ?

Ou, á pretexto do movimendo armado dointerior, ó chegado o momento do prender átodos os padres fieis ao Sr. D. Vital, toman-'do o governo Rs.medidas precisos para prevê-nir e reprimir a imminente revolução cleri-cal ?

Ç|ne trez !—Aqui o Peixe-Espada íao norte o Cabello de Fogo ; ao Sul o JoãoBadalo, como lá o chamam.

E estas trez entidades pondo e dispondonos domínios do leão do norte !

Que vergonha!- Ao menos, Sr. Rio-Branco, se está sem-

pre disposto á immortalidade ministerial,mude as trez figuras.

Qualquer dellas é uma indecência pu-blica. t

Ao menos, algum respeito ao pudor admi-nistrativo ; se é que os baixos impérios sãosusceptíveis de alguma espécie de pudor.

A onda eresee—Em Timbauba eGoiana alguma cousa tem havido, no senti-do de resistência : não avultam por ora osfactos, inas alguma cousa ha : sabemol-opor fonte fidedigna.

Parece que os tempos se avisinham...Tanta protervia, tanta compressão, tanto

desbarato dos brios e do dinheiro do povo...

Alsum dia havia de começar o principiodo fim.

E' o povo, só o povo, é elle só, quem seergueu por sua conta, e já agora o protostoestá lavrado.

Quem pode marcar o dia do povo ?PoíS ja' ?—Consta, que a policia do

Recife prohibe a venda de armamento.,_, ..',! Que pânico! i v 'X t

O Sr. João Alfredo, um ministro tão po-nular, tão querido, tão 'formoso, tão sábio,

aos pátrios lares, não foi somente recebidoeom friesa pelos amigos, e com indifferença,

para não dizer despreso pelos adversários.S. Ex. passou por suas decepções.Foi assim que o seu amigo Salustiano,

trazendo de Iguavassú dois filhos para serembaptisados em Goyana afim de ser padrinhode um delles o ministro itiuerante, o Rv.

; padre Florencio negou a licença por ser ma-'

çon o padrinho"e isto sem a minima atten-cão ao seu merecimento e importância poli-'

tão festeiado.. O Sr. João Alfredo aqui no, tica que tantas melopeas tem inspiiado.

reiodtsJ festas, e tanto medo! 1 O Sr. Salustiano apenas pôde baptisar

Pois so à figura do Sr. João Alfredo não é

para abafar duas revoluções ?O Padre Campos e os Tar-

qBliilÍOS--Assim,como na antiga Roma,dos Reis, foram expulsos os" Tarqúinios so-berbos por4causa de suas crenças olygarchi-cas e actos desregrados da vida publica e

particular; assim também nos" tempos que,correm,-o Sr. Pinto de Campos - eèpelle osTarqúinios da União* da communhão oatho-lica, pór causa da sua fé, e Jiypucmia quèostentam. *¦ '•••

ÍJk;' Clara e expressamente- .'está)lavrada tiH$r

sentença na famosa e orthodoxa publicação mpedido do Diário de hontem, assignada pelosenhor Pinto de Campos, om 27 de Novem-

O Prelado doméstico, que tem as costas.hro.quentes e bem guardadas, como já confes-sou, pelo critério da Santa Só é pela^ cartaconsoladora que lhe enviou Pio IX, nãosuccumbe, não teme os Tarquinio3 moder-nos, apezar de fazerem causa commum como Sr. D. Vital. O Prelado doméstico, comsupina uução evangélica, diz o seguinte : <

« De todas as hypocrisias a mais ignóbil,e a mais criminosa é aquella que na

phrase de um eminente escriptor se esconde

.. um de seus filhos, ficando õ outro para'-quando se levantarem as interdicções!...

¦ Tenha paciência o Sr. João Alfredo, que'muito terá que esperar, apezar das suas iras

e ameaças, para que lhe seja reparada a af-fconta e pirraça clerical

. A defesa do Padre Canárias—No Diário de hontem defendem o bapti-

-sadò que na Gloria fez o Padre Campos. Adefeza consiste era afiirmarem que.o padri-nho do baptisando não é maçon, mas o pai,que padrinho não fói o Sr. DezembargadorManbel Tertualiano, lhas outro, e que o Sr.-Desembargador é o pai da creança que bap-tisou-se. Mas não negarão què o Sr. De:zembargador é maçon (saivo se provarem ab-

juração.)':•-. Ora, sei haintordicçãopara que o maçomentre na Igreja, e leve á pia baptismal qual-..quer recém nascido, como pôde o pai maçonentrar na Igreja o apresentar para ser ca-tholicb ao seu próprio filho ? O contacto,e o parentesco do padrinho com o afilhado ótão remoto que pouco pode influir na educa-

ção catholica da creança; mas o contacto,os laços de sangue, do pai para o filho, seu

poder legal, seus direitos e deveres de dar-lhe a educação roligiosa e moral que preferir,unrase cie uni ouíiubih.0 e9uj.11/uy1. od c..u«.w. -.- -

na falsas apparencias da piedade, para &*>.estará no mesmo grão de importância ?

vorecer as paixões vaidosas, e lisonjear asambições desenfreiadus.

De feito, se é repugnante o espectaculoque nos offerece a impiedade ¦ desaforada, éainda mais hedionda a parodia da piedade,e a ironia da devoção. O ímpio é para las-timar pelo seu erro ; o false devoto é paraindignar pelo calculo, e artificio, pelo enga-no, e mentira da sua estudada beatice.Deus, pôde um dia amerciar-se do atheu, eirradiar-lhe pela graça a luz divina, que dis-sipa as trevas espirituaes, e doma as sober-bias da razão com/os reflexos puríssimos dafé. O beato que faz da religião upa'officiotemporal, da piedade uma industria, da de-voção uma taboleta, e da caridade um oa.rtaz: o hypocrita, que acoenderação gelado, mas nas apparencias, o fogoda'caridade, não para,aquecer, e oonsolar osinfelizes, se não para atéiar no seu paiz aslabaredas çla guerra religiosa, a peior de to-das as guerras, porque é a negação horrendada paz, que Jesus trouxe ao mundo, não jul-gueis que haja nunca de converter-se." A 3uaalma está infestada de tudo quanto ha deescorias nas paixões humanas ; está repar-tida entre ò ódio verdadeiro, e a caridadesimulada. « A avareza, diz Santo Ambro-zio, cega o espirito dos homens, e' pervertesuas opiniões; arrasta-os a fazer da piedadeuma fonte de lucros pecuniários, e ciframnestes lucros a recompensa de seus actos,quando a única recompensa da piedade, e ofrueto cia moderação, é possuir cada um,quanto baste ás suas necessidades.» Ava-,.ritia enim píer un que sensiis hebetat, et pervertit;opiniones; ut qusatum pietatem putent, et peea-niam quasi mercedem priiilentiai, etc etc.

Quem, a não padecer do strabisn^os narazão, e nos olhos, deixará de reconhecer noquadro que fica traçado os dous irmãos Tar-quinios ?»

Ffest tropfort ? Parece : alguns malicio-sos, porém ficam na duvida, so este mimosoperiodo do escripto do Pinto do Campos ap-plica sa somente aos senhores Tarqúinios03 hypocriias (na phraze do Padre) ou a ou-tro personagem mais alta, que dirige e sus-tenta a actual luta religiosa. Alguns malicio-sos pensão que as palavras do Sr. PadreCampos,—embora com subsoripto aos se-nhores Tarqúinios—, são in mente et incorde:directamente enviadas ao Sr. D. Vital.

E' o senhor Bispo de Olinda o encarcera-do, que o Padre Campos chama : « beatoque faz da religião um officio temporal, da pie-dade unia industria, da devoção uma tuboleta,e da caridade um cartaz » e tudo o mais quese lê no periodo transcripto acima.

Os maliciosos podem ter strabismos na ra-zão (que Padre sábio ! strabismos na razão ?

quem tal sabia ?) enesce caso estarem emerro no'juizo quo formam do sentido genui-no das palavras campesiuas. Vá tudo comvista á União e ao Apóstolo para que venhamcom a tréplica, ba audiência legal.

Uma decepção,ouafftronta?—O estadista de Goyanna, ea sua visita

Sea interdicção do maçon para ser padrinho,tem por fiin conyerte-lo ao catholicisrao, por-qué razão não se procura converter áo ca-tholícismo,—pelos mesmos meios—o pai queestá fora da religião catholica "e é maçon ?Porque a lei não é igual para todos os mo-çons ? So o maçon está excornniungado,como podo communicar com elle o padre,—se aquelle é pai—. e não pôde se,—é'padri-nho ?

Ha excepção no Breve Quamquam Dolores ?AVMlsÔ — Hontem distribuíram pela

cidade o seguinte:tO PUOTESTO DO POVO

contra 03 impostos vexatórios, inconstitucionaes, impostos sobre os gêneros de pri-meira necessidade.

Seja lógico o governo. Teem sede desangue o Lucena e o João Alfredo, comecempelos primeiros responsáveis.

Eia,avante,não recuem. Derramem logo osangue dos Cabeças da revolução : poupem o

povo que é inuocente, que está em seu direi-to reunindo-se para reclamar contijaimpos-tos iníquos.f Protestamos contra as medidas de tyran-nia, contra a crueza dos áulicos.

Protestamos,—protesta energicamente o

povo—, contra o derramamento do sanguebrazileiro.

Brasileiros ! Povo de Pernambuco ! Estardai os homens do. actual governo ; apreciaie reflecti nos seus ãctose instinetos. _ ,.;

Protestamos,—protesta o povo brasileiro—, contra o derramamento do sangue deseus irmãos—

Protestamos, sim, protestamos todos, semdiscrepância de um só patriota.

Deos será por nós !» - '¦¦•>:.

Telegrramina do interior ~-yRecebemos o seguinte 4/-

« Começou a funecionar pela manhã a li-.nha telegraphica da villa de Barreiros paraAlagoas ; ignor|-se por emquanto o que déumotivo a esta interrupção que manifestou-se-na tarde de 25 do corrente.—Recife 28 denovembro de 1874. ,:

'

ORlitaarií»—A mortalidade do dia 16do corrente, foi de 6 pessoas.

As moléstias que oceasionaram estes fal-lecimentos foram as seguintes :Tuberculos mesentericosPthysica ••Gastro enterite ••••Peritonite '. •••••Tuberculos pulmonaresEnterite aguda.

111111

O governo manda publicar pela imprensal-pfíicial, que a paz publica está alterada, a

nao no co" t^aarcilia aiçou 0 Colo, a revolução bate asAssim o insiüuam as fo"

.A"VTSOSBs^ectacillo—Ha hoje :

,-r- No theatro Phenis: Dramática, espec-taculo em beneficio do actor Pontes, FilhoA. C. subirá a .'sena o drama em 2 actos deCamillo' Castello Branco, intitulado : Jus-tiça de. Deos, segue a scena cômica pelo be-neficiado : O Sr. Bento dos Pontinhos.—Hev-minará com a comedia em um acto: O Ca-xeiro da Taberna.—Principiará ás 5 lp2 ho-ras.

LeíSões—Efiectuam-se hoje os seguin-tes

aportas Üai cidade.lhas governistas da Parahyba, assim dellasvse constitue echo o Diário de Pernambuco.

Adoptada esta base de operações, esse pia-no commodo á acção da tyrannia e despotis-mo, toma o governo medidas adequadas,medidas de que sempre usa,—o emprego daforça para combater sombras que o apavo-

. ram, para perseguir e trucidar o povo, paraderramar o sangue brazileiro.

Protestamos contra os instinetos ferozesdo governo; protestamos contra as medidasde violência, contra o derramamento do san-gue de nossos irmãos.

Todo o mundo sabe, a própria imprensaofficial. o diz e as cartas particulares o con-firmam: o povo do interior que está reunido,e não se sabo de qne modo armado, caminhapacificamente sem offender as pessoas, nem

É* propriedade.O governo, entretanto, manda força todos

os dias, petrechos bellicos, munições. Paraque ? De que servem as autoridades civis?De que servem, e onde estão as influenciasdo partido que não applacam o movimentopopular ? Onde o prestigio deste partido, ede seus chefes ?

O goveruo espaldeirou a 16 de moio—epo-cha nefasta—o povo que exercia o direito dereunir-se na. praça publica para tratar deinteresses legítimos.

O povo agora reúne-se pacificamente parareclamar Qoutra impostos iucoustitucionaese oppressivos, que o matam a fome, e a'nuas mulheres o filhos, e o governo mandapólvora e bala para dispersalo l

\ Onde estamos ? O despotismo arrancade todo a mascara.

1 -"Porque não principia o senhor Lucena, eO Br. João Alfredo por mandarem prenderaos Redactores da Provincia ?v Porque não manda prender e pôr machoaos pés dos negociantes qué compõem a Di-rectoria da "Associação Còmmercial Benefi-cente ?

Porque hão manda prender a todos os ne-gociantes de grosso, que assignaram a re-presentação ao governo, e enforcal-os noslampiões do Jardim de Palácio ?

Todo este pessoal, todos, estes cidadãos,—brazileiros e estrangeiros—representaram

.v

— De moveis, crystâes, louça e porcela-na, 1 faqueiro de prata de lei, peças dobra-das, objectos electro-plate, e outros muitos-objectos em perfeito ^estado, e um carroamericano de 4 r odas, com pouco uso, peloagente Pinho B orges, no Caxangá, ás 11 1/2horas.

interior yy-,>t,\

Noticias do SealCORTE'

Ministério do império — Por despacho de11 do corrente mez :

Em attenção aos bons serviços que toemprestado no exercício de seus lugares na se-cretaria de estado dos negooios da fazenda,no ¦ thesouro nacional e nus thesourarias defazenda foram nomeados:

Ordem da rosa—Commendadores.—Cd-charel José Maria da Trindade, AugustoFrederico Colin, Emílio Xavier Sobreira deMello, Antonio Luiz Fernandes da Cunha eDomingos de Mello Rodrigues Loureiro*

officiaes—Carlos Augusto de Sá,Raymun-do João dos Réis, Leopoldino Joaquim deFreitas, João Cesario de Abreu, João JoséRibeiro Blieriu^, Fernando dã Costa Freire,Francisco Josó Gomes Pereira e José Car-los Pereira de Castro.

Cavalleiros—Francisco Teixeira de Lyrae Olivoira, Possidonio Martins de Mehdon-ça, Christovão Josó dos Santos Junior, LuizJosé Cruvello, João Nepomuceno Victoriá,Manoel Pedro de Alcântara, José JoaquimMarques da Veiga, Guilherme dé Souza ReisCarvalho, Regulo Gallo Muniz Valdetaro,Josó Ferreira Sampaio, Ignaeio Vieira doCouto Soares, Francisco de Paula\Souza,Leandro Ferreha de Campos, Antonio Agos-tinho de Andrade Figueira, Joaquim Candi-do de Azevedo Marques, Cândido FabricioGomes de Castro, Januário Antonio de Mo-raes, Mcoláo Josó de Castro«e Costa, Aris-tidos José Corrêa, Antonio dos Santos Cas>tro, Torquato Caetano Simões, Ignaeio An-tonio da Silva, Antonio Augusto Ramiro de

, Carvalho, João Mendes Pereira, Sebastião

«ss?

Page 3: iniiiiimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00455.pdf · 2012-05-06 · pugnauteV.ynismo o applaude em nome do paiz, elle finge-se convencido de que real-mente a nação não o

•¦." ~vmw:y ~w -mm.-mm.

«¦y-jimii^j^irs.i- ;.«-$ fp-yr-y, - ¦ n

A Provincia

!

José Cavalcanti, Cândido Josó Pereira, An-tonio Caetano da Silva Kelli, Tito de AbreuFialho, Aristides César de Almeida, LucasAntonio Ribeiro Bhering e o bacharel Hen-rique do Rego Barros; e José Eamos daSilva Junior, pelos serviços que prestou,pu-blicando um trabalho sobre impoetos pro-vinciaes.

Ordem de christo — Cavalleiros —LuizPeixoto da Fonseca Guimarães e José Igna-cio Ewerton de Almeida.

Por despacho de 18'do dito mez:Fez-se merco das honras de grandeza ao

barão de Vassouras, em attenção aos relê-vantes serviços que prestou á iustrucção pu-blica;. '

Ordem de S. Bento de Aviz—Cavalleiros.Os capitães : do estado maisr de 2* classe,Justiriiano Cândido da Cunha Barbosa ; do.8* regimento de cavallaria ligeira, Franciscode Carvalho e; Silva; do9* batalhão de in-fahtaria, Francisco Antonio de Sá- BarrettoJunior ;. e do 18", addido aó 9- da mesmaarma, Jeronymo Ignacio dos Santos.

. ^.Ordem da rosa—Officiaes—O presidentedá provincia do Pará, bacharel Pedro Vicen--te de Azevedo, em attenção aos relevantes

. serviços que tem prestado ao estado.Luiz Caetano Alves, pelos que prestou á

instrucção publica na propincta do Rio deJaneiro, e o presidente da directoria da es-traia de ferro da Leopoldina, Antonio Car-los de Mello Barretto, pelos relevantes ser-viços prestados para a construcção da mes-ma estrada.

Ordem de christo—Cavalleiros—O enge-nheiro em chefe da estrada de ferro da Leo-poldina João Gomes do Vai, pelos serviçosqué também prestou para a construcção dareferida estrada.

Fpi concedida a pensão mensal de 60$,até a suamaioridade,.ao menor José da Sil-va Rocha, filho legitimado do capitão do 36"corpo de voluntários da pátria Antonio Joséda Silva Rocha, morto de cholera-morbusna campanha do Paraguay; ficando, porém,esta mercê dependente da approvação da as-sembléa geral. . .

Foram naturalisados o subdito italianobacharel Adolpho Del-Vecchio; os subditosportuguezes Manoel Ferreira do Nascimen-

. tó-e Quirino Franco Gomes, e o cidadãofrancez Nicoláo Pròvot.

Por decreto de 28 de outubro ultimo, foinomeado Luiz Gonçalves da Silva, da pro-vincia dé Pernambuco, official, e não cavai-leiro da ordem da Eosa, como se .publicou.

Ministério da guerra—Por decretos de 11do corrente :

-Foram promovidos, de conformidade como decreto n. 3,168 de 29 de outubro ae 1864,

t os seguintes officiaes:Corpo de engenheiros—A capitães, os t3-

nehtes Francisco Gonçalves de Queiroz,."- para a 2- companhia, por antiguidade.e José

Manoel dos Santos, para a 1* companhio,para a 8;, idem.

-Arma de infantaria—10" batalhão.—A ca-pitão, o tenente Francisco Ignacio Coelho,para a 1" companhia, por antigüidade.

11* dito.—Para capitão, e tenente Anto-nio Francisco de Mello, para a 6" compa-nhia, por antigüidade, cujo despacho deixoude ser publicado.

12* dito.—A capitão, o tenente AnacletoEamos de Abreu Carvalho Contreiras, paraa. 7* companhia, por antigüidade.

A capitães, os tenentes Jose Joaquim da

Silva; para a 4* companhia, por antiguida-de, e Antonio Galdino de Souza Alves,.paraa 8-, idem.' 14* dito.—A capitão, o tenente MiguelCalmon du Pin Lisboa, para a 1* companhia,por antigüidade.

18- dito.—A capitães, os tenentes Ciaria-no Garcez de Souza, para a 3- companhia,por antigüidade; Francisco,Joaquim Perei^ra Caldas, para a 4-, ioem; e Pedro AntônioNery, para a 5-. per estudos. .

21 • dito.—A capitão, o tenente GustavoArlindo Gomes de Barros, para a 2- compa-nhia, por antigüidade.

A tenentes, os alferes Joaquim José Fer-reira da Silva, Luiz Felippe FernandesGuyabano, João Alves Fernandes de Andra-de, Francisco Jose da Silva, Miguel Antoniode Araújo, José Leite da Silva, Marcos An-tonio Eodrigues, Paulino Pompilio de Arau-jo Pinheiro, Joaquim Maria do Espirito1'Santo, Paulo de Araújo Lins, João IzidroChaves,'João Agostinho Rosário de AlmeidaFrancisco Gomes Lagoeiro, Joaquim Joséde SanfAnna, todos por antig lidade, e Can-dido Leopoldo Esteves, por estudos. > -

Foram transferidos na mesma arma paraa 4- companhia do 20" batalhão, o capitãodo 6-, José Ignacio Pinheiro, e para a com-panhia da provincia de S. Paulo o capitãodo 8-, Luiz Francisco de Paula de Albuquer-quoEaranlião.

Passaram a aggregados á arma a que per-tencem, em vista do que dispõe a immediatae imperial resolução de 20 de julho de 1870,tomada sobre consulta do supremo militar.ocoronel. Agostinho Maria Piquet e o alferesCândido Marques da Rocha, este do,4-eaquelle do 2" regimento de cavallaria.

Concederam-se as honras do posto de al-feres do exercito ao 2- cadete 2* sargento dooxtineto 34' corpo de voluntários da pátria,Antonio José do Valle Heitor, em attençãoaos serviços prestados na campanha do Pa-raguay, de conformidade com a immediata eimperial resolução de 28 de outubro ultimo,tomada sobre consulta do conselho supremomilitar.

Por portarias :De 7 do corrente* foi transferido para o

4- batalhão de artilheria a pé o primeiro te-nente graduado do 3* da mesma arma Af-fonso de-Pinto de Castilho.

De 11, concedeu-so a Eduardo T elles Bar-bosa a exoneração que pedio do logar de fielda 3- secção do almoxarifado da intendenciada guerra.

Do 13, foram transferidos para o Ia bata-lhão de artilheria a pe o. 2. tenente do 3'da mesma Luiz Antonio de Medeiros, e paraeste batalhão o 2. tenente daquelle JoséAlipio da Fontoura Macedo Costallat.

Da 13, concodoram-se 40 dias de licença,na fôrma do regulamento, ao escrevence de2. classe da intendencia da guerra Gregoriode^Oliveira, para tratar de sua saúde.

n OMMERCIO

—=-s&n^^9Ç^^ss=^-,

nmMio da Prata

O vapor Douro, chegado hontem dos por-tos do sul, foi portador das seguintes noti-cias densa procedência:

Por parte dos iusurgentes dizia-se que ado exercito do sul, sob o com-vanguarda

mando do ministro da guerra Alsina, adian-tando-se além de Dolores, soffrôra um revez .serio, sendo ferido o mesmo ministro. Se-gundo os boletins dò governo, o que querque foi • que houve para as bandas de LasFlores reduzia-se a um reconhecimento queo coronel Mtislera mandara fazer, reoolhen-do sé as tropas ao quartel sem npvidade,porhaverem fugido as partidas insurgentes.

Entretanto que alguma cousa mais seriahouve, quer fosse para o lado de Las Fio-res, quer para o de Dolores, pode inferir-sedo movimento de tropas que se notou emBuenqs-Ayres. Vários batalhões da guardanacioqal tiveram ordem de deixar os seusquartéis, concentrando-se no da artilharia,cujos muros seestavam alteando para me-lhor defesa, ao mesmo tempo que se assen-tayara trilhos para mais rápido transportede materiaes,.. Para Las Flores sairam, a 11, dous bata-lbões*- da mesma guarda, commandados porSolier e Bosch, com seis canhões KruppNo dia seguinte sahio para Altamirano, en--trocamilito das*duas.vias-ferreas de Dolorese Las Flores, o batalhão 6 de linha, reunir-se ás forças já concentradas naquelle pontoe compostas de dous batalhões de infanta-ria, bivtalhão do Saladilho, dito de Lobos,dous regimentos de cavallaria e uma brigadade artilharia com duas peças Krupp,

Ao passo que sahiam estas tropas, entra-vam do sul, e, portanto, da mesma direc-ção, numerosas forças de guarda nacionalcom musica á frente, o que não se explicafacilmente. Depois o mesmo governo an-nunciou que Las Flores havia sido reocu-pada pelo commandante Árias, prova queos insurgentes alli tinham chegado a entrar.

Cpntinuaua a fallar-se da próxima encor-poràçaodo exercito do general Arredondoao d<*> Mitre, apoz o que se contava com umabatalha mais ou menos decisiva. .

O governo publicava que tinha recebidoimportantes telegrammas do coronel Eocadando conta das operações do exercito donorte ; que o coronel Musilla, chefe do esta-do-maior do exercito de reserva,- no dia se-guinte ao da sua chegada ao Eosario, passa-ra.revista a 2500 homens, sendo 600 de in-fantaria; que em Comentes o coronel Izu-rialde derrotara completamente a vanguar-dados insurgentes, e que o caudilho Placido Martinez se subrnettera com as suas forças pedindo indulto; e que se esperavamvaries torpedos comprados na Inglaterra.

Entre as forças navaes não tinha havidoenepatrp.; Dizia-se, porém, que a bordo dovapor Montevidéo tinha havido um levanta-mento, que não pôde ser suffocado senão ácusta de muito sangue, morrendo mesmoalguns officiaes, e que por falta de tripolaçãoos insurgentes tinham passado para bordodo Paraná o armamento daquelle vapor,mandando-.o depois para Montevidéo comquatro homens.

No estado-oriental,- emquanto a respectivacommissão não dava parecer sobre os pro*jectos de recursos extraordinários apresen-tados pelo governo, a câmara dos represen-tantes

' discutia o orçamento geral, fazendo

alguns cortes na despeza, e o senado occir-

pava-se com os projectos financeiros já ap-

provados pela outra câmara.

2; batalhf&o de infantariaPara S. Exc. o Sr. brigadeiro commandante

DAS ARMAS E O EXM.RA PROVIDENCIAREM.

Sr. MINISTRO DA GUBB« m

PRAÇA DORBOIVE.28 DE NOVEMBRO DK1874—ÁS TRESHR. DATARDB

Algodão—de Mossoró Ia sorte 7$300 por15 kils.

Pito—do, Rio Grande do Norte 7$200 por15 kils. hontem.

Dito—ão Aracaty 7$200 por 15 kils. hon-tem.

Dito—ãe Penedo sem insp. 6,400 por 15kils., hontem.

Dito— do Rio Grande do Norte em pluma7$050 por 15 kils. p. ab. frete 7\8 e 5 Ofohontem. .¦¦'.-¦'.,i Assucar—Canal 1$250 por 15 kilos.

Couros—seecos salgados 545 rs. o kil.Carvão—de pedra Cardiff 19$500 reis por

ton. hontem.(jm,bio — sobre Londres 90 d/v 26 3p9

por 1S000. hontem.Dito—sobre fcondrès 90 d/v., 26 lt2 d. por

Ui PÂNDEGA DE PERNAMBUCO 28•DE NOVEMBRO.DE 1874.

Rendimento do dia 1 a 27... 768:358$345Idem do dia 28 83:920$572

Dito—dito Lisboa 90 d/v 104 0[o depremio hontem.

Desconto the lettras—12 0/o ao anno.B. deVasconcelUs,presidenteA. P. deLemoi, secretario.

802:278$917Navios á descarga para o din30 do corrente

Vapor inglez Ariel, (esperado) mercado-rias para alfândega.

Vapor ing. Vanguard, mercadorias paraalfândega.

Lugar portuguez Cidral, lageamento parao trapiche Conceição para despachar.

fiuniaca hesp, Tra via ta, vinho para depo-sito no trapiche Barboza.

Patacho inglez (Tíoí7/iíi)ia,kerosene já des-pachado para o Cães de Apollo.

Barca port. Victoria, pipas vazias para otrapiche Companhia.

Palhabote americano I. Bi Auger, fa-rinha já despachada para o Cães de Apollo.

Patacho ing. Elhel Boltom, kerosene parao trapiche Conceição para despachar.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dia 1 a 27 12:738$245Idemdo dia 28..... ' 527$565

Não somos infenso á pessoa do Sr. Corp-nel Fagundes, nèm como militar e ainda me -nos como particular; reconhecemos-lhe,'- aocontrario, no primeiro caso, predicados aliásnão vulgares e no segundo, qualidades poucocommuns.' Sentimos profundamente, que tenha mos-trado máo azo no commando daquelle corpo,e tanto mais, por quanto, sorprehende. como ¦tem aorprehendido, não só a nossa, corho ageral espectativa i

Sem de forma alguma, por tanto, quererdesfigural-o'de suas invejáveis qualidades va-mos commentando suas lamentáveis descahi-das; hindo nisto, por certo, um bem á'S* S.que emendará a mão...

Passemos á sua celebre ordem do dia, deque já se fallou; que na verdade foi antesuma verdadeira desordem, para á integridadedo Batalhão ! •

Atienda-se para o seguinte trecho da talordem do dia, e explique-se, de forma diver-sa, a sua razão de ser, d'aquella, que comcorfce3a alludimos (a protecção, a amisade, aimmerecida confiança!

« Quanto ao Sr. Ajudante, nota algumase faça, visto ter o conselho de investigaçãojulgado ser falças as vergonhosas aceusaçõesque o Sr. Capitão Rego Barros lhe empres-tou (!) (attenda-se bem!) ha parte ou denun**cia que contra elle dera, pelo que não poSBOdeixar de reprehender severamente áo Sr. ca-pilão Barros pelo pouco critério, e o desejo quemostrou de querer tisnar a reputação de umcompanheiro (apenas de Armas !) trasendoao conhecimento de seu chefe suppostos factosqae deveria ter antes receiado declarai-os (eporque rasão ?) muito principalmente quan-do deveria refiectir que não se poderia pro-var (tornou-se ridiculo no Quartel!!) vistoter se louvado no de pessoas meuos concei-tuadas e em um pasquim feito talvez adrede,ao que parece /! ' Ora essa é bóa !!!

O Sr. Coronel refiectio, comtudo, menos,muito menos, escrevendo isto do que pare-ce, ter o Sr. Caqitão feito, quando deo aquel-la parte ou denuncia!

Pois se S. S. diz que o Sr. Capitão RegoBarros emprestou na sua denuncia jactos ver-gonhosos ao Sr. Ajudante para tisnar a suareputação, e táxa-lhe de ter pouco critério,como è que diz depois que o Sr. Capitão lou-vou-se no dizer de pessoas desconceituadas e em¦pasquins adrede espalhados?.'

O que entende S. S. por pessoas descon-ceituadas ?

Quem lhe diz que os pasquins foram adre-de feitos ?

Suppondo, ao muito, que seja esta a suapersuasão, a sua convicção mesmo, não pas*sa de uma vã conjectura, não ten^-senão opeso de urna incerteza, para os de fora, paraa sociedade, para o Batalhão, para o pub|i-co enfim !

S.-S. não diz, por que as pessoas em eu-jos dizeres, faz crer, que louvou-se o Sr. ca-pitão Barros, são desconceituadas; parece-lhe, ou quer que sejam, talvez pelo unico mo-tivo de tórem o arrobo de patentearem um

VOLUMES SAHIDOS

Dp dial a 27ídem no dia 28 :

1*.porta '....'•2.* dita3-.dita..Trapiche Conceição

29,942

7555

304372

SERVIÇO MARÍTIMO 30,748Alvarengas descarregadas nos trapi-

ches d'alfandega do dia 1 a 27 50Dia'28;

Trapiche Conceição, 2Trapiche da Alfândega, 3

55

1S:265$810

RECEBEDORIA DE RENDAS INTERNASGERAES

Rendimento do dia 2 a 27 56:081$993do dia 28 5:178$467

61:260$460

CONSULADO PROVINCIALRendimento do dia 1 a 27... 118:821^085Idem do dia 28 $

RECIFE DRAYNAGERendimento do dia 1 a 27 39:441$569Idemdo dia 28 $ '

Parte marítimaENTRADAS—dia 27

Maranhão e escallas hfr 13 dias, vap. braz.Giquiú, de 223 tons., comm. Martins,equip. 30, carga algodão e outros gêneros,a Companhia Pernambucana.

Parahyba—12 horas, vap. braz. Mandahú,de 222 toneladas, comm. Marinho equip.16, em lastro, a Companhia Pernambu-cana.

Portos do Sul—6 lp2 dias, vap. nac. Bahia,de 199 tons. comm. Ia tenente Wadding*equip. 57, carga vários gêneros, a Pe-reira Vianna & C.

Bio Grande do Norte--5 dias, hiate nac.Flor do Rio Grande, de 28 tons., capitão

¦ Miguel A. da Costa, equip. 5, carga assu-car, a Antônio da Silva Campos.

SAHIDASPortos do Sul — vap. nac. Pará, comm. Ia

tenente Carlos Antonio Gomes, carga va-rios gêneros.

Liverpool—barca ing. Olinda, cap. SamuePrcwse, carga algodão e assucar. * ,

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Page 4: iniiiiimemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00455.pdf · 2012-05-06 · pugnauteV.ynismo o applaude em nome do paiz, elle finge-se convencido de que real-mente a nação não o

W&i rlèímftlg>¦¦-.

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W_ww$m-?' m•i A-

A Província ?! ,,,.,(,,. .>..

facto tal, praticado por seu estimado Aju-. dante !!

Mas engana-se Sr. Coronel, critério demais (se è possivel dizel-o) teve e tem o Sr.Capitão Barros; procedeu em regra, cum-prio com o. seu dever; não podia nem devia,como quer S. S. ter receiado declarar taes fa-ctos e menos persuadir-se que não se poderiamprovar, pois como diz mesmo S. S., variaspessoas o informaram, cujos dizeres, não ca-fcia —ápriori—desprosar nem tão pouco jul-gal-os —ex-catedra— desconceituados, e mui-to menos julgarmos pasquins feitos adrede!

Tanto critério, e tão bem, tivessem outrose cumprissem os seus dòveres, i por certo orelaxamento não ae ostentaria onde jamaisdeveria apparentar symptomas.

(Continua)

Caso 3»lBenomflnaIO Sr. Manoel Maiques de Souza, mora-

dor no engenho Bentivi, em Santo Antão,escreveu e pediu que publicássemos.

« Esta tem por fim communicar a VV. SS.o seguinte facto que se deu commigo no dia24, á meia hora depois de meio dia, aohan-do-se presentes nesta oceasião as pessoasnor mim abaixo declaradas :

Estando na Rua do Granipapo, na vendadò velho João A.ntonio, na oceasião em quemontava a cavallo, appareceu um furacãotão pequeno, que conduziu commigo e o ca-vallo, a uma altura nunca menos de vintemetrôs, e fui cahir na Ladeira de Pedra quedista da cidade duas léguas, por cima dacasa de Francisco Gomes do Rego, isto emmenos de cinco minutos. Este quando viuo estrondo por cima de sua caza, levou asmãos ao ceu pedinde misericórdia. Feliz-mente nádã me aconteceu nesta viagemaérea, e sò tive de prejuízo o chapéu queaté hoje não ha quem me dê noticias delle.

Assim, pesso a VV. SS. que façam nar- jrar seguinte facto no seu conceituado jornal.

Sou de VV. SS.—Attento Veierador eCriado.—Cargueiro do Engenho Bentevi.

Presentes :João Antônio.José Antonio Cousseiro.José Germano.José Gomes Silverio.Amaro C ezar.Ventania (Official de Justiça).Manoel J. Pereira Borges (Tenente).Urguliuo (Genro do Commendador Ti-

burcio.N. B.—A's 4 horas da tarde veio o car-

gueiro do Engenho Chareu, dando noticiasque encontrou um chapéu do Chile umtanto velho, em cima de um puleiro de ga-linha, na casa do morador do mesmo Enge-nho acima, por nome Manool Felippe ; queé meu sogro.»

wí**

ÀNNUNCIOÍDr. JSánigdio Mar^aes

Santiago

:j. .¦M-v

O Dr. Felippe de Sousa Leão grato a memoria de seu amigo, o fallecido Dr. EmigdioMarques Santiago manda celebrar algumasmissas por sua alma, a 2 de Desenibro,trigesimo dia do seu passamento, ús 8 ho-ras da mauhã, no Convento do Carmo d'estacidade ;e convida a seus amigos e aos do fal-lecido para assistil-as,porcujo obséquio seráobrigado para com todos, que se dignasseassistiir oste acto de amisade e religião.

Companhia Pernambucana dei.

Navegação Costeira a vaporEscallas, Penedo c Aracaju,

O vapor Mandahú comman-/?Áü{AUffl dante Marinho seguirá para"os portos acima, no dia 30

ás cinco horas da tarde, recebe carga atéhoje, encommendas.passagens, e dinheiro afrete ato ás duus horas da tarde do dia dasua sahida : escriptorio no Forte do Matton. 12—

Maceió,

* ri

São convidados os Srs, sócios desta so-ciedade para se-reunirem em assembléa ge-ral, Domingo 6 de Dozombro, a rua de S.João n- 9, ás 10 horas do dia, a fim dc setratar de assumpto summamento grave!ficando 'sem direito a qualquer reclamação osociò que não comparecer, sem provar moti-vo justificável.

%:-f- ... j

Chapéos para Senho-ras e meninas

CHEGARAM AO BAZAR DAS FAMÍLIASA EUA DUQUL DE CAXIAS N 60 A.

Eiquissimos chapéus" de linho ricamenteenfeitados próprios para pasesios, por seremmuito barato,quem não comprará um cbapeopor 3$000 ! ! corram a pechinoha antes quese acabem.

Lindissimos chapéus de linho enfeitadospróprios para meninas andarem na escolla,sendo seu ultimo oreço 2$500 um, é peclpn-cha !! 1

Só se encontrarão no Basar das Famiiias.Um completo sortimento de Lasinhos de

seda bordadas, assim como um completosortimento de manguitos de cambraia boi|-dados, assim como um completo sortimentode goliuhas e punhos, Cambrais bordada\ipara Senhoras que se vende muito barato.-

SO' NO BAZAE DAS FAíftjIAS.i ¦¦>.'-...

A Tabacaria, á rua do Imperador n. 65tem para vender chegado pelo ultimo paque-te, os affamados e bem quistos, Cigarras.Gaúcho, fabricados na Corte do Império. -

A elles, á elles antes que se acabem—

FEITOR 'Offerece-se um feitor para sitio:-á tratar

na rua do Duque de Caxias n* 65.

rus- NovidadeAcha-se a venda na loja de livros da rua

1. de Março n- 2, de José Nogueira de Sou-za, o novo álbum de modinhas brasileiraspara pianno e canto—O terno adeus— porJoseph Fachinette, impressa no Eio de Ja-neiro.

Tijollos baratosVende-se tijollos grossos, a 21$000 réis o

milheiro ; a tratar na rua larga do Eosarion. 24 A, loja de jóias.

NosesChegaram noses superiores.

47 — Eua da Moeda — 47

EngomadeirâLava-se e engoma-se com per-

feição : _ rua da Praia do Calde-reiro tr 35.

InteresseDeseja-se saber onde aetualmeute mora a

Exma. Snra. D. Luduvina, que foi proprie-taria de nm sitio na Estrada de João de Bar-ros, hoje pertencente ao dono da loja—An-nel de Ouro; essa Snra. morou ultimamentena rua das Flores.

A pessoa que souber o quizer .prestar-lheum grande favor, declare na Praça da BoaVista n* 12-taverna.

JOÃO DE SOXJTOMAIORou

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Patriota

BBiÉA HISTOBICO HÂC10NÂr~tíPELO

Dr.Aprigio J.S.Guimarães.Assigna-se na Typograplíia da Província

IQ 91Í5 DIHíOLEO DB LINHACA

GALÃO "1$800 "

ALTA NOVIDADECHEGAKÂMAO BAZAE

DAS FAMÍLIASA RUA DUQUE DE CAXIAS NV 64 AEequissimos Laçinhos fingindo um

coletinho, próprios para Senhora é muitobarato. Lindíssimos chapéus de ultimofigurinos próprios para Senhoras, Ei-quissimas popelinas do ultimo gostsa1$000 o covado, é Barato !!! e como sãolindas.

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Sono Bazar das famiiiasEeis e Silva Guimarães

hl:

.--.?.-

No armazém de tintas da ruado Imperador ir 22.

Precisa-se de nma ama á tra-tar na rua do Torres ir 4.

Casa de campoAluga-se umaicasa, mui fresca,,por anno

ou por Festa, pintadae caiada cm SantaAnna, g com sitio ; á tratar nlista typogra-phia das í) horas da manhü,';ás-:7 da noite.

ALIANMS FRANCEZESGrande e variado sortimento,

a escolher a 400 reis cada um.E.ITKAI&SA POFlTXAIft.

59—Rua Nova—59.h; .

TABACARIA65—Rua do Imperador—65

Ullysses &. 0. previnem ao publico comespecialidade - aos fumantes, que abrirãoum novo estabelicimento com o titulo acimadonde encontrar-se-ha sempre grande sorti-mento de charutos, cigarros de todos os fa-bricantes, tanto do império como estrangei-ros, tabaco em latas, fumo desfiado, bocaéspara cigarros, charutos, bolças, caximbos, etodos os mais artigos indispensáveis aos ,fu-mantes.

Este estabellecimento está esposto aopublico todos os dias das 6 horas da manhãas 9 da noite.

Venham visita-lo-Para então julga-lo

EscriptorioA RUA DÀ COMPANHIA PERMAMBUCANA N. 2

Estação principalEUA NOVA DB SANTA BIT A NS. 55 A 59 A

ServiçaMia ffistaçãa das€Ibücí> i?ííiaftt,si para o ]3.eeife

A empreza encarn-ga-se da entrega dascartas vindas pela estrada de ferro aos seusfreguezes,. de tirar e entregar-lhes, até ás 8horas da manhã, as amostras do assucarchegado na véspera, pagar avista do conhe-cimento o respectivo frete e fazer conduziro assucar e os outros gêneros com a maiorpromptidão para o armazém dos comprado-res ou reçebedores.

O preço do transporte,comprehcndidososser-viços acima mencionados, a carga, descarga, aarrumação no armazém ,é:Porsaccode assucar... 120 rs.Por fardo de algodão 160 rs.Âncoras ou barris á razão de 2$, rs. a pipa.

As cargas destinadas aos.engenhos o remetti-das pelos freguezes da empreza serão transpor-tadas gratuitamente para a Estaação das CincoPontas, e serão recebidas não só onde existemos trilhas, mas em qualquer ponto dos bairros doRecife e Santo Antonio.

Serviço do Fort©íi® Mattos gK&ra sas rwisas «pio

Aj»«31« e jBKraiiáiA empreza encarrega-se de receber com

o seu pessoal os assucares e mais gênerosdos trapiches ou dos Cães, com direcção aosarmazéns das ruas do Apollo eBrum e quaes-quer outros db bairro do Eecife na proximi-dadé de suas linhas.

O preço de tran spor te,comprehendida a cargaa descarga e arrumação no armazém é:Por sacco de assucar... 80 réis.Por fardo\de algodão... 100 «Por âncoras ou barris a

razão de 1$800 «porpipà.Eecife 1 de Agosto de 1874.

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ÁDVOGACIA .

O Dr. Aprigio Guimarães, continua comseu escriptorio, á praça de Pedro II, entreos sobrados amarellos; o reside á rua daPrinceza Inzbel, n. 6.

GEANDE OPEKADOBDE CALOS

(EXTRAÇÃO-SEMá)ÒR)41 Rua das Cruzes 41

EM FRENTE A TYPOGAÀPAIA DÓ DIÁRIO- ¦ -r,i ., ¦ ,

DE PERNAMBUCO

Toma-se assignaturas a20$Ó00 pér annogarantindo-se a extração atè 8 callos oom to-das as suas raizes— - . ' ,..

Extracção de callos ás pessoas que nãoforem assignantes 5$000 por callo em todasas vezes- 'a.

Unhas enervadas,frieiras não habilmentetratados pelo preço que. for communicado,chamado a casa particular preço dobrado.

Todos os dias úteis das 8 horas da manhãás 4 da tarde—Domtngpse dias Santos das7 horas da manhã á 1 da tarde • •

>h, r.-itmr

Precisa-se alugar ümaescrava para vender narua: á tratar na rua doCabugá n. 8-2: andar. S

,: l^lãf;} '¦ ";'" ' A:.01 '¦" '

GRANDE LIQUIDAÇÃO DE J0IA3—RUA DO CABUGA'—-3

Manoel Antonio Gonçalvestendo resolvido liquidar no menortempo possivel o seu estabeleci-mento, vende, para acabar todasas suas jóias de ouro,prata brilhan-tes, com enorme abatimento depreços e as remessas qne foremchegando da Europa^pelo preço dasfaturas.

GEANDE LIQUIDAÇÃOBe jóias

TOLENTINO DE Q0WÀL0tendo resolvido liquidar o seu es-tabelecimento de jóias, á^rua dóCabugá n. 1 C, decláça que

'desta

data em diante os seus preços se-;rão extraordinariamente'reduzidos;de modo a nãc poder haver 'Ci)ín-

petencia. ' :'W

í*í-'

Mi, !£»*>

Grande liquidação de joiâsMUSEU DE JÓIAS í .

4—RUA DO CABUGA'—4 '

:Neste importante estabelecimen-^

to veiíde-sé, para acabar, até Feve-reiro próximo futuro, tedas as suasjóias de ouro, prata e brilhantesalli existentes, por preços até hojedesconhecidos; bem assim as re-messasq ue forem chegando da Eu-ropa, pelo preço das facturas.

LIQUIDAÇÃO DE JOIA|Ate .Fevereiro próximo f uüu-o

NA ': ¦ •

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5—Rua do Cabugá—5Os proprietários desta antiga lojade jóias, resolvendo-definitivamen- •te liquidar o sen estabelecimento,vendem, para aeabar,todap as-snap•jóias de ouro, prata,.e;,.lw|jíliante.s,com enorme abatimento.jí§^re'çpà':assim como as enccmmèndas jáfeitas, que forem chegando .'da Eu-ropa, pelos preços da fabrica.

GEANDE LIQUIDAÇÃO DE JÓIASNO

COLLAR jyj_ OURORUA DO CABUGA' N: 3 A

Os donos desta grande loja dejóias, resolvendo liquidar o seu es-tabelecimonto até o principio doanno futuro, vendem com grandoabatimento todas as suas.jóias deouro, prata e brilhantes, comotambem as que forem recebendo daEuropa pelo preço da fabrica.

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Typ, da Provincia.

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