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ANISO XXXI Qunrla-fHrn 23 de Outubro >U 1895 NUMERO 120 UUGGM 8 IWISfUçiü 3 HUt Ht HíHlt a ,,| 0 APÓSTOLO DISTRIBUE-SE ÁS QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOS PROPmETiílOS E BED»CT0«S-P»0RES JOÍO SCUlGfJO «SUSTO IIARAVALH0 E JOSÉ ALVES IHARTIHS 00 LORETO ISMUIDU ADIANTADA Por anno 18000© Por semestre... 10J00 2*a laooa naootti :r«4Ui Ia Itcia (S. ROMA CARTA ENCYCUCA De Nosso Sauthsimo Padre Le3o XtH, Papa por Divina Providencia AOS PATKIAUCIIAS, PRIMAZES, ARCEBIS- POS, BISPOS K OUTROS ORDINÁRIOS DOS I.OGAKKS P.M PAZ K COMMUNHÃO COM A SU APOSTÓLICA. Aos wneravrit Irmãos Palrinrchas, Primazes, Arcebisjm, Bispos e outros Or<iinario3 dos loqnrcs em paz t com- munhâo com a Apostólica. LEÃO XIII, PAPA Ven<5n»Vtíi.i Irmão», «mulo o Bòno3o A|K)Ht'»lica (Continuarei do n. 110) Dovo-so confiar ora Maria ! deve- so supplicar a Marta. Para quo uma única profissão do lenha entro todas as nações chris- tas os coraçõos ora harmonia, um 80 parentosco do parfeila caridade re- una todas as vontades, este novo e tflo desejado adorno da religião, que olla som duvida alguma pôde con- duxir apressadamente ao sou exilo. Quem podará suppor quo ella nAo quoira fazor com que as naçO-38, cuja máxima união «eu Filho unigo- nito tao solicitamento pódio ao Pai, e quo eliechamou para a moarna herança de soíwção, conseguida por um preço immenso, so reunarn to- das unanimomento para o mesmo fim ora sua luz admirável ? Que ha- verá do bondade o de providencia, que ella nâo queira pôr om acçfto, para consolar as afflicçõas cons- tantes da Egroja Esposa do Christo, para completar o beneficio da unidado na farnilia chriatâ, unidado que 6 o frueto de sua insigno maior- nidade ? E o auspício deste acontecimento que nao está muito longo do se roa- lisar, parece confirmar-ao corn a opinião e a confiança quo se robus- toco no animo das possoas piodosas, de que Maria será o vinculo por cuja influenoia firmo e enérgica do todos os que amara a Christo, sejam elles quantos, o era qualquer parte om que so acbem, se constitua um povo de irmãos, a obedecerem ao seu Vigário na torra, o Pontífice Romano, como seu pai corarntim. Neste ponto volvo-3e espontânea- mente o pensamento para os faatos da Egreja, ató os notabilisídmoe exemplos da unidade primitiva, e pára mais alegro na lembrança do grande Concilio de Ephoso. De facto, a suproma concórdia da fÔ, e a igual coramunhAo dos ritos, quo naquelle tempo dominavam o Oriente e o Occidenle, ahi pareceu robustecer-ae por uma firmoza ain- guiar, o brilhar pola gloria, quando sanecionando os Palros com toda a legitimidade o dogma de quo a Vir- g$h é Mài de Deos, a noticia desto facto oslrondando da religiosíssima cidade choia do alegrias para todo o autoridade infal- universo, onchou todo o mundo christAo de urna e a mesma ale- gria porpctuamenle celebre. Quan- tas, pois, eejarn as causas pelas quae3 á confiança das cousas pedi- das so sustente o cresça junto á Vir- gom poderosa, e soboranamonte bo- nigna, por outros tantos estímulos e justo quo so aguce o fervor quo |ior- suadimos aos calholicos para em- pregarem om suas orações diante delia. Consi lorem, dornois, qufio digno delia soja isto, e quão útil a si mos- mos*, qnfto accoito e quão agradável deve ser á Santíssima Virgem. Ca- pazes corno estão da unidade da fó, assim declaram que do a maior importância ao alcanço dosto boné- ficio, e quo elles querem zelal-o o mais religiosamente. Nora os fieis podem significar de modo mais elo- quento sou espirito de fraternidade para com os díssidontos do que so lhoa ajudarem com a maior dedica- çao a recuporar oslo bom maior do quo todos os outros. [Continua). T>o nAo nos parece vir de fontejsenAo do uma muito pura.lível» Quo infallibilidade é "sta, dirAo Aporá discorramos secco e breve, ao ler a-Varia do Jornal os inimi- Ou Doos nAo existe, o que ó.absur- gos do dogma, quo infalibilidade ô do, ou se existe ô inf-Ilivol. esta, quo hositi, quo nAo sabe, quo Esto Deos iufailível manifestou-se nAo so decide, que intorroga, em fim, em todos os tempos acs homens, o ató aos sens subordinados, os nAo por muitos modos : ó simples quês- infalliveléftfl0 ,lo faot0j nent9 poitl em Ecomo se pôde adrailtir quo soja duvida por gente ignoranío o de infallivel aquolle quo está. na incor- Imá Brasil se algum dia vir como chefe O APÓSTOLO .¦;-¦¦4 Stío, SS de âmuéio de íiúS, A 1NFALLIBILIDADE DO P;PA O Jornal do Commercio nâo titu- Io a cada uma do suas—Varias No- ticias. Ante-hontem, poróm, todos os seus leitores viram o soguinte : « A infallibilidado do Papa. O Soberano Pontífice trata actual- mente do interrogar maisconspi- cuns autoridades em maioria lheo- lógica, afim do decidir se o Papapôde\ considerar o ponlo relativo ao poder temporal como artigo de e se a votação que recahio no Concilio do Vaticano sobre a infallibilidado pon- tifleia tem efpcwÀa para resolver esta questão. Vários Piolados lôm opposto du- vidas particulares, o a própria Con- gregaçAo do Concilio, ao tratar dis- so, nfto declarou quo o podor tempo- rui tenha relaçfto alguma com a o a moral, ponlos a respeito dos quaes pôde unicamente o Papa resolver do uma maneira infallivel. Por esso motivo proparam-se pro- posiçôas para o Concilio resolver sobre ollas. » A superior isenção o escrúpulo com quo o Jornal trata do todos os assumptos, mostrando sempre exorn- plar tendência para as victorhs e triumphos da verdade, do bom, do respeito, da autoridade, da virtude, da eeried «de, da honostidado, em 8umma, de todoa os elementos de ordem e salvação social, nAo noa permítte suspeitar siquor, quo hou- vesae a mais leve intenção malévola era proceder das palavras—A infalü- bilídade do Papa aquolla noticia,' teza se sua própria infallibilidado tem ou não effkacia para resolver esta ou aquella questão? E' evidente que, concebida como esíá, a noticia do collega logar a duvidas muito proju.iiciaes a nos- sas crenças, e tanto mais prejudi- ciaes, quanto ó grande o prestigio de que goza om toda a sociedade a au- toridade dn Jornal. NAo ó, pois, sem razão que julga- mos impura a fonto donde o Jornal colheu tal informaçAo. Em todo o caso, suppondo mesmo quo seja verdade a narração tal qual, bom ô quo se fique sabendo, que ainda mesmo quando o Papa proceda a estudos próvios ou a con- seHios para decidir uma questão dogmática, (porrpe as moraes e as disciplinares também se reduzem nos ponlos capitães ao dogma) isto nAo prejudica ao dogma da infallibi- lidade. O infallivel nAo quor dizoroins- tantanoo, e o independente de es- tudo, mas antes o que, maduramen- te considerado, seja qual for o modo desta consideraçAo, isolada ou col- lectiva, ó afinal rosolvido com segu- rança isenta do toda possibilidade do erro. Ao homom nAo ó dado sondar o momento cm quo o Divino Espirito exerce sua acçAo sobrenatural nas faculdades naturaes da autoridade infallivel, bastando para a salvação da doutrina e da sociedade, que a decisão, aquillo quo em summa deva ficar, isto seja infallivel. Eis o dogma om toda a sua Mm- plicidade. Aproveitemos o ensejo para mos- Irar que o dogma ô indisponsavel e ató amável. Nada neste mundo exige tanta se- gurança como a sciencia da felici- dado ou desgraça sobrenatural. Nâo so trata do qualquer ndiei- dade ou desgraça passageira, rnas de uma cousa que eternamente nâo admitlirá reforma nom revo- gaçâo. Ora, innegavolmonte a salvaçAo eterna offerece lueta renhida om Iodes nôs com interesses gravissi- mos deste mundo. Esses inlerossospelo contacto im- mediato que tem comnosco, ira- pôom-se do um modo soberano. Como sacrifical-08 om determina- dos casos, sem absoluta cortoza da vantagem o da necessidade de tal sacrifício f E donde esta absoluta certeza, Entende-se por gente ignorante guem quer gue seja qne nâo tenha estu- dos regalares sobro uma determi- nada matéria : o porquo nâo sobre a religião 7 Manifostando-se aos homens, o Doos veraz e infallivel fundou essa sociedade sobrenatural e indoslructi- vol chamada Egroja. Fundou-a, dotou-a da infallibüi- dade, para absoluta segurança da nossa crença. Essa Egreja assim infallivel, de- cidio um dia que a infallibilidado está no seu próprio chefe, o Papa, juiz supremo da fó, logo E' infallivel que o Papa ô infal- livel. A cousa monos amável que ha no mundo ó a incerteza o a duvida, quo lorna o jio.^os Iodos oa deveres de cuja legitimidade o homem livro, poróm sensato, duvila. A infallibilidado do ensino tira toda a possibilidade do duvida quanto A legitimidade dos doveres sobrena- luraes, logo a infallibilidado ó uma doutrina esponcialmonto amável. Se estes princípios sfto certos, e suas conclusões sâo lógicas, ou ad- mitlaroos a doutrina, ou negando-a atiremos ás trtigas essa suspeita do se ser o presumido enle racional e livro; nos resignemos do uma vez a ser como o cavallo o o burro, quihus non esl intettectus. 0 NOSSO CARDEAL Causou espacial alogria, com os prazeros du uma sorproza, a nomea- çAo do Eminontissimo Cardeal Arco- bispo de Pelra, que ató agora exercia enlro nós o alto cargo do Intornun- cio ApoMolico no Brasil. E a nossa sorproza comprohendo- so : nâo ó quo nfto se reputassem os altos merecimentos de S. Eminência, mas ao contrario, nào ó de hojo que sâo por todo o cloro nacional do Brasil preconisados os merecimen- tos da nova dignidade ecclo&iastica. A nossa sorpreza e o nosso alvo- roço vem ex ao ta mente de ser o re- cemnomeado o primeiro dos resi- dentes no Brasil, que recebem da Sinta a investidura de tâo alto cargo, o ó exactamente por essa ra- zâo quo tomamos a liberdade de obamal-o o nosso Cardeal. Una vez recebido o barrete cardi- «alicio ostá o Eminentíssimo Car- doai Arcebispo de Petra muito vizi- nho de subir á cadeira deS. Pedro, o ontâo qno gloria nâo sorá para o 3 catholicismo aquelle quo respirou as suas brisas, e conviveu com esto povo que tao intimamente levo ocea- siâo do conhecer o elevado caracter, o proclamar todos os dotes que lho fizeram merecer a escolha para o alto cargo que hojo o eleva tanto á nossa admiração f Quando mesmo, poróm, nâo so verifiquem esses nossos humildes volos, era todo caso nAo ó rnertos nara regosijar nos o tormos era Ro- ma, no corpo cardinalicio, persona- gem que teve tanto tempo para co- nhecor de vísu a índole, o i hábitos e as condiçõos do povo o da Egroja brasileira. S. Eminência o Sr. Cardeal Arce- bispo de Petra nasceu cm Gmova em 1834, professou na Ordem dos Carmelitas Descalços, da qual foi mais tarde procurador geral junto á Cúria Romana : duas vezos foi eloito Superior Geral da Ordem, cargo, pois, que oecupou durante 12 annos, e em Roma, pela sua illustraçâo e saber, foi consultor das Congrega- ções do Santo Oflicio, da Propagan- da, e dos Bispos e Regulares, donde foi tirado para a Internunciatura Apostólica em nosso paiz. Sua Santidade o Papa LeAo XIII tolograpbou immodiatamente depois de feita a nomeação ao novo Car- doai para que apressasse sua partida para Roma, para onde seguo hoje no Nord-America, tendo de passar por Nápoles. Em Petropolis foi S. Eminência cumprimentado por todo o corpo di- plomatico, pelo cloro residente na- quella capital e nesta, e por toda a população, que altamente o aprecia e vonora. Daqui do nossa humildado iam- bom juntamos os nossos testemu- nhos de admiraçào o da mais alta estima ao varAo illustro que no me- lindroao cargo de nosso Intornuncio em ôpoca de tanta agitação soube captar a estima e a veneração de toda a sociedade brasileira, e nos deixa as mais sinceras saudades. Que os ventos lhe sejam prospe- ros, o que no desempenho das altas funcções quo lhe ostâo reservadas na cidade eterna digne-se honrar sempro o Brasil com o mesmo carí- doso interesse com que o distinguio nos dias tâo rápidos de sua residen-. cia entre nôs. W SOPRO 1)1 \Ml O fa graças sejam dadas ao Altis- Mino 1 Arrependimentos, esles lavravam por toda parte nâ^ ó de hoje ; o arrependimento ó a conlricçâo, e a contricçâo é a salvação. Maa quando esta, a contricçAo, ó sincera o completa, ella irrompe, vem aos lábios e se traduz em nin- cera confissão. "ti. ¦ : rríR

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ANISO XXXIQunrla-fHrn 23 de Outubro >U 1895 NUMERO 120

UUGGM 8 IWISfUçiü3 HUt Ht HíHlt a ,,| 0 APÓSTOLO

DISTRIBUE-SE ÁS QUARTAS, SEXTAS E DOMINGOSPROPmETiílOS E BED»CT0«S-P»0RES JOÍO SCUlGfJO «SUSTO IIARAVALH0 E JOSÉ ALVES IHARTIHS 00 LORETO

ISMUIDU ADIANTADAPor anno 18000©Por semestre... 10J00

2*a laooa naootti :r«4Ui Ia Itcia (S.

ROMA

CARTA ENCYCUCADe Nosso Sauthsimo Padre Le3o XtH,

Papa por Divina Providencia

AOS PATKIAUCIIAS, PRIMAZES, ARCEBIS-POS, BISPOS K OUTROS ORDINÁRIOSDOS I.OGAKKS P.M PAZ K COMMUNHÃOCOM A SU APOSTÓLICA.

Aos wneravrit Irmãos Palrinrchas,Primazes, Arcebisjm, Bispos e outrosOr<iinario3 dos loqnrcs em paz t com-munhâo com a Sé Apostólica.

LEÃO XIII, PAPA

Ven<5n»Vtíi.i Irmão», «mulo o Bòno3oA|K)Ht'»lica

(Continuarei do n. 110)

Dovo-so confiar ora Maria ! deve-so supplicar a Marta.

Para quo uma única profissão dofó lenha entro todas as nações chris-tas os coraçõos ora harmonia, um 80parentosco do parfeila caridade re-una todas as vontades, este novo etflo desejado adorno da religião, queolla som duvida alguma pôde con-duxir apressadamente ao sou exilo.Quem podará suppor quo ella nAoquoira fazor com que as naçO-38,cuja máxima união «eu Filho unigo-nito tao solicitamento pódio ao Pai,e quo eliechamou para a moarnaherança de soíwção, conseguida porum preço immenso, so reunarn to-das unanimomento para o mesmofim ora sua luz admirável ? Que ha-verá do bondade o de providencia,que ella nâo queira pôr om acçfto,já para consolar as afflicçõas cons-tantes da Egroja Esposa do Christo,já para completar o beneficio daunidado na farnilia chriatâ, unidadoque 6 o frueto de sua insigno maior-nidade ?

E o auspício deste acontecimentoque nao está muito longo do se roa-lisar, parece confirmar-ao corn aopinião e a confiança quo se robus-toco no animo das possoas piodosas,de que Maria será o vinculo por cujainfluenoia firmo e enérgica do todosos que amara a Christo, sejam ellesquantos, o era qualquer parte omque so acbem, se constitua um sôpovo de irmãos, a obedecerem aoseu Vigário na torra, o PontíficeRomano, como seu pai corarntim.Neste ponto volvo-3e espontânea-mente o pensamento para os faatosda Egreja, ató os notabilisídmoeexemplos da unidade primitiva, epára mais alegro na lembrança dogrande Concilio de Ephoso.

De facto, a suproma concórdia dafÔ, e a igual coramunhAo dos ritos,quo naquelle tempo dominavam oOriente e o Occidenle, ahi pareceurobustecer-ae por uma firmoza ain-guiar, o brilhar pola gloria, quandosanecionando os Palros com toda alegitimidade o dogma de quo a Vir-g$h é Mài de Deos, a noticia destofacto oslrondando da religiosíssimacidade choia do alegrias para todo o

autoridade infal-universo, onchou todo o mundochristAo de urna sô e a mesma ale-gria porpctuamenle celebre. Quan-tas, pois, eejarn as causas pelasquae3 á confiança das cousas pedi-das so sustente o cresça junto á Vir-gom poderosa, e soboranamonte bo-nigna, por outros tantos estímulos ejusto quo so aguce o fervor quo |ior-suadimos aos calholicos para em-pregarem om suas orações diantedelia.

Consi lorem, dornois, qufio dignodelia soja isto, e quão útil a si mos-mos*, qnfto accoito e quão agradáveldeve ser á Santíssima Virgem. Ca-pazes corno estão da unidade da fó,assim declaram que do a maiorimportância ao alcanço dosto boné-ficio, e quo elles querem zelal-o omais religiosamente. Nora os fieispodem significar de modo mais elo-quento sou espirito de fraternidadepara com os díssidontos do que solhoa ajudarem com a maior dedica-çao a recuporar oslo bom maior doquo todos os outros.

[Continua).

T>o nAo nos parece vir de fontejsenAo do umamuito pura. lível»

— Quo infallibilidade é "sta, dirAo Aporá discorramos secco e breve,ao ler a-Varia — do Jornal os inimi- Ou Doos nAo existe, o que ó.absur-gos do dogma, quo infalibilidade ô do, ou se existe ô inf-Ilivol.esta, quo hositi, quo nAo sabe, quo Esto Deos iufailível manifestou-senAo so decide, que intorroga, em fim, em todos os tempos acs homens, oató aos sens subordinados, os nAo por muitos modos : ó simples quês-infalliveléf tfl0 ,lo faot0j 8Ô nent9 poitl em

Ecomo se pôde adrailtir quo soja duvida por gente ignoranío o deinfallivel aquolle quo está. na incor- Imá fó

Brasil se algum dia vir como chefe

O APÓSTOLO.¦;-¦¦ 4

Stío, SS de âmuéio de íiúS,

A 1NFALLIBILIDADE DO P;PAO Jornal do Commercio nâo dá titu-

Io a cada uma do suas—Varias No-ticias.

Ante-hontem, poróm, todos osseus leitores viram lá o soguinte :

« A infallibilidado do Papa.O Soberano Pontífice trata actual-

mente do interrogar &é maisconspi-cuns autoridades em maioria lheo-lógica, afim do decidir se o Papapôde\considerar o ponlo relativo ao podertemporal como artigo de fó e se avotação que recahio no Concilio doVaticano sobre a infallibilidado pon-tifleia tem efpcwÀa para resolver estaquestão.

Vários Piolados lôm opposto du-vidas particulares, o a própria Con-gregaçAo do Concilio, ao tratar dis-so, nfto declarou quo o podor tempo-rui tenha relaçfto alguma com a fó oa moral, ponlos a respeito dos quaespôde unicamente o Papa resolverdo uma maneira infallivel.

Por esso motivo proparam-se pro-posiçôas para o Concilio resolversobre ollas. »

A superior isenção o escrúpulocom quo o Jornal trata do todos osassumptos, mostrando sempre exorn-plar tendência para as victorhs etriumphos da verdade, do bom, dorespeito, da autoridade, da virtude,da eeried «de, da honostidado, em8umma, de todoa os elementos deordem e salvação social, nAo noapermítte suspeitar siquor, quo hou-vesae a mais leve intenção malévolaera proceder das palavras—A infalü-bilídade do Papa — aquolla noticia,'

teza se sua própria infallibilidado temou não effkacia para resolver esta ouaquella questão?

E' evidente que, concebida comoesíá, a noticia do collega dá logar aduvidas muito proju.iiciaes a nos-sas crenças, e tanto mais prejudi-ciaes, quanto ó grande o prestigio deque goza om toda a sociedade a au-toridade dn Jornal.

NAo ó, pois, sem razão que julga-mos impura a fonto donde o Jornalcolheu tal informaçAo.

Em todo o caso, suppondo mesmoquo seja verdade a narração talqual, bom ô quo se fique sabendo,que ainda mesmo quando o Papaproceda a estudos próvios ou a con-seHios para decidir uma questãodogmática, (porrpe as moraes e asdisciplinares também se reduzemnos ponlos capitães ao dogma) istonAo prejudica ao dogma da infallibi-lidade.

O infallivel nAo quor dizoroins-tantanoo, e o independente de es-tudo, mas antes o que, maduramen-te considerado, seja qual for o mododesta consideraçAo, isolada ou col-lectiva, ó afinal rosolvido com segu-rança isenta do toda possibilidadedo erro.

Ao homom nAo ó dado sondar omomento cm quo o Divino Espiritoexerce sua acçAo sobrenatural nasfaculdades naturaes da autoridadeinfallivel, bastando para a salvaçãoda doutrina e da sociedade, que adecisão, aquillo quo em summa devaficar, isto seja infallivel.

Eis o dogma om toda a sua Mm-plicidade.

Aproveitemos o ensejo para mos-Irar que o dogma ô indisponsavel eató amável.

Nada neste mundo exige tanta se-gurança como a sciencia da felici-dado ou desgraça sobrenatural.

Nâo so trata do qualquer ndiei-dade ou desgraça passageira, rnasde uma cousa que eternamentenâo admitlirá reforma nom revo-gaçâo.

Ora, innegavolmonte a salvaçAoeterna offerece lueta renhida omIodes nôs com interesses gravissi-mos deste mundo.

Esses inlerossospelo contacto im-mediato que tem comnosco, ira-pôom-se do um modo soberano.

Como sacrifical-08 om determina-dos casos, sem absoluta cortoza davantagem o da necessidade de talsacrifício f

E donde esta absoluta certeza,

Entende-se por gente ignoranteguem quer gue seja qne nâo tenha estu-dos regalares sobro uma determi-nada matéria : o porquo nâo sobre areligião 7

Manifostando-se aos homens, oDoos veraz e infallivel fundou essasociedade sobrenatural e indoslructi-vol chamada Egroja.

Fundou-a, dotou-a da infallibüi-dade, para absoluta segurança danossa crença.

Essa Egreja assim infallivel, de-cidio um dia que a infallibilidadoestá no seu próprio chefe, o Papa,juiz supremo da fó, logo

E' infallivel que o Papa ô infal-livel.

A cousa monos amável que ha nomundo ó a incerteza o a duvida, quolorna o jio.^os Iodos oa deveres decuja legitimidade o homem livro,poróm sensato, duvila.

A infallibilidado do ensino tiratoda a possibilidade do duvida quantoA legitimidade dos doveres sobrena-luraes, logo a infallibilidado ó umadoutrina esponcialmonto amável.

Se estes princípios sfto certos, esuas conclusões sâo lógicas, ou ad-mitlaroos a doutrina, ou negando-aatiremos ás trtigas essa suspeita dose ser o presumido enle racional elivro; nos resignemos do uma vez aser como o cavallo o o burro, quihusnon esl intettectus.

0 NOSSO CARDEALCausou espacial alogria, com os

prazeros du uma sorproza, a nomea-çAo do Eminontissimo Cardeal Arco-bispo de Pelra, que ató agora exerciaenlro nós o alto cargo do Intornun-cio ApoMolico no Brasil.

E a nossa sorproza comprohendo-so : nâo ó quo nfto se reputassem osaltos merecimentos de S. Eminência,mas ao contrario, nào ó de hojo quesâo por todo o cloro nacional doBrasil preconisados os merecimen-tos da nova dignidade ecclo&iastica.

A nossa sorpreza e o nosso alvo-roço vem ex ao ta mente de ser o re-cemnomeado o primeiro dos resi-dentes no Brasil, que recebem daSinta Só a investidura de tâo altocargo, o ó exactamente por essa ra-zâo quo tomamos a liberdade deobamal-o o nosso Cardeal.

Una vez recebido o barrete cardi-«alicio ostá o Eminentíssimo Car-doai Arcebispo de Petra muito vizi-nho de subir á cadeira deS. Pedro,o ontâo qno gloria nâo sorá para o

3 catholicismo aquelle quo respirouas suas brisas, e conviveu com estopovo que tao intimamente levo ocea-siâo do conhecer o elevado caracter,o proclamar todos os dotes que lhofizeram merecer a escolha para oalto cargo que hojo o eleva tanto ánossa admiração f

Quando mesmo, poróm, nâo soverifiquem esses nossos humildesvolos, era todo caso nAo ó rnertosnara regosijar nos o tormos era Ro-ma, no corpo cardinalicio, persona-gem que teve tanto tempo para co-nhecor de vísu a índole, o i hábitos eas condiçõos do povo o da Egrojabrasileira.

S. Eminência o Sr. Cardeal Arce-bispo de Petra nasceu cm Gmovaem 1834, professou na Ordem dosCarmelitas Descalços, da qual foimais tarde procurador geral junto áCúria Romana : duas vezos foi eloitoSuperior Geral da Ordem, cargo,pois, que oecupou durante 12 annos,e em Roma, pela sua illustraçâo esaber, foi consultor das Congrega-ções do Santo Oflicio, da Propagan-da, e dos Bispos e Regulares, dondefoi tirado para a InternunciaturaApostólica em nosso paiz.

Sua Santidade o Papa LeAo XIIItolograpbou immodiatamente depoisde feita a nomeação ao novo Car-doai para que apressasse sua partidapara Roma, para onde seguo hojeno Nord-America, tendo de passarpor Nápoles.

Em Petropolis foi S. Eminênciacumprimentado por todo o corpo di-plomatico, pelo cloro residente na-quella capital e nesta, e por toda apopulação, que altamente o apreciae vonora.

Daqui do nossa humildado iam-bom juntamos os nossos testemu-nhos de admiraçào o da mais altaestima ao varAo illustro que no me-lindroao cargo de nosso Intornuncioem ôpoca de tanta agitação soubecaptar a estima e a veneração detoda a sociedade brasileira, e nosdeixa as mais sinceras saudades.

Que os ventos lhe sejam prospe-ros, o que no desempenho das altasfuncções quo lhe ostâo reservadasna cidade eterna digne-se honrarsempro o Brasil com o mesmo carí-doso interesse com que o distinguionos dias tâo rápidos de sua residen-.cia entre nôs.

W SOPRO 1)1 \MlO fa graças sejam dadas ao Altis-

Mino 1Arrependimentos, esles lavravam

jà por toda parte nâ^ ó de hoje ; oarrependimento ó a conlricçâo, e acontricçâo é a salvação.

Maa quando esta, a contricçAo, ósincera o completa, ella irrompe,vem aos lábios e se traduz em nin-cera confissão.

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li QuarU-frira 23 Je Outubro de 1895

Situações ha em que a atino«pliorasocial ealá tão era postada, tao pro-fundamente viciada, que o homemhabitua-se ató ao mão cheiro qnetresanda doa organismos em docom-posição, embota-se-lhe o olíato eello pmoce nada perceber.

Basta, poróm, um leve robojo detempo para transformar tudo, e abrircaminho a novas camadas de arpuro, o osto vai levando adiante acorrupção e o raiaama,

Ha sete annos isto tem estado se-vandijado ao ponto do tecer-se impu-nemento hymno ao roubo, ao assas-sinato, á tyrannia, a todo gênero deviolências ; os brados da imprensaindependente eerom abafados pelopredomínio da alta corrupção, quetem também sua imprensa, dianto docujas ameaças o próprio governo sesente paralysado, se ó que não tem

„sido conivente em todos os manejosda corrupção e do descalabro social.

Mas um destes dias fallou a voz daprobidade, ouvio-se.-senlio-se, umpouco ao longe embora, um c-irtoextremeclmento do armamento, fuasilou um relâmpago annunciador,ameaça lor do qual joer mudança detempo, o já surgem as mais inospe-radas confiscos* de que ató agoravivia-se em uma atmosphora abafa-dica e corrupta, que é pieciso puriflcar.

Quom o diria ! Já o órgão da republica do Sr. Boosyuva confessa que

« A republica surgio por uma revo-lução,por um golpe de foifi(\l\) muitoombora ella fosse uma aspiração na-cionalcom raizes prufundas na nossatradição histórica.»

Isto de aspiração nanional e rai-zes ò uma historia, de cuja banali-dade, de cuja falsidade ninguommelhor do que O Paiz está convicto.

Mas não basta : ó preciso confes-sar mais, que essa monstruosidadeque surgio por uma revolução, quenem de revolução merece o nome, efoi obra de um mero e brutal golpede traição o de força, só nos trouxecalamidades e excessos, e ó isso queantes d9 todos os outros faz também0 Piiz, que assim continua : vejamlá os amigos da republica :

« Na administração os erros succe-diam-se aos erros ; nas fileiras do par-tido republicano abriam-se já assciiões edennleüigencias deploráveis queforam, da excesso em excesso, ao crimede alguns intrépidos camaradas depropaganda se aluarem por fim aocaudilhete que no sul queria impora consulta plebiscitaria à nação.»

Quem ó este caudjihete ? Ninguémsenão a santa indignação nacionalde todo o patriotismo rio-grandense,a que de coração unio-se todo o Bra-sil com a diminulissima excepçâo doelemento jacobino g«rado pelo furordos chefes e fome das hordas, quehoje se consolam lendo dia a dia asyslematica perversidade do órgãode seus ódios, o impenitenle e falaiPaiz.

Mas a verdade ó de uma imponen-cia tão irresistível, que bastou o pe-queno clarão do relâmpago quobri-lhou no banquete monarciiista deS. Paulo para que O Paiz elle mesmoconfessasse que era loucura negarmais o que por fingida superioridadede vistas ello mesmo chama :

« Os nossos sete annos de delirio,de omissões, de caristia de vida, de agi-taçâo revolucionai ia.»

E devia acrescentar :« De falta de honra, do brio, de

dignidade, sem fallar mais na es-

candaloaa negação de lodo o pátrio-tismo, porquo o da barriga, o dos116, nao mereço este nome.*

Confesse O Pais, que essa repu-blica quo surgio de um brutal golpedo força, sem consultar a nação,nâo tevo ura homem aiquer capazde governar, e tem aido uma casade orates, uma chusma do doido* e

porvorsos, a quem o próprio Pais,á vista do ameaçador clarão do ban-

quoio monarohioo so vô ja na dura otriste necessidade de clamar:

« E' já tempo de tomarmos juizo,do confiarmos serenamente na nossaforça e de reconhecermos q 10 pela lutalegal, pela controvérsia jornalística,pela campanha das eleições, polapropaganda dos clubs, ó muito maisficil derrubar o espantalho monar-chista do que pela desordem, pelacoação demagógica, pelos recursos daintolerância. »

Sim, senhor, confesse: absolutafalta do juizo, cegueira em nadareconhecer do legal, e só respeitara força bruta ; selo annos seguidosda mais deplorável desordem, damais eslupida coacçâo demagógica,eo intolerante, porquo ó estúpido,

pre lominio jacobiuico, diante do

qual treme ató o chefe da nsçào.Quem fez tão sinceras cònflssõestO Paiz, o eterno incensador da

força bruta, que viveu até hoje domilitarismo, e quo sente escapar-lhoa pre <a, porque nem todo o militar éignorante, e o exeicito não tardareconhecer que é tempo de não for-necer mais o seu braço forte e irresistivel aos gatunos do thesouro oda dignidade nacion.il.

Veja o exercito, que não ha urasò militar que tenha enriquecidotanto nestes falses sete annos, quan-to os espertos, que agora depois dericos, já proclamam que a republicasurgio de um mero golpe de força.Já se sente o primeiro sopro do vida;

graças a Does !

PEDACINHOS DE OURO

Confissões por toda a parto !Isto vai abaixo necessariamente.A nação quo vive do seu rude,

honesto o honrado trabalho quoti-diano ftêra sempre tem o lompo no-cessario para ler tudo o que se di?,8 o quo se passa nas altas regiões.

A republica tem por tal fôrmamottido os pés pelas mãos quantoás nossas finanças, (e estas é quedesgraçadamente são nossas, porquesabem de nossa algibeira) que umHluslro senador, urn dos mais mi-mosos da republics, ura destes diasdestampou no senado o rtgradoarcano dos segredos que o povoignora, e ignorando p^ga, e des-cubrio as seguintes cruéis realida-des republicana* : vai &ô urn fra-gmento, para p.,>r este o eternobestialisado avaliar o resto.

Disse em certa altura o illustresenador :

um saldo Insignifloante de qualroj § 2 • Esse* officiaos ernquanto nâomil contos, ma* isto ó sò para inglez reverterem á actividade, apenas von-ver. A roalidade, a triste realidadeó que temos, no anno de 189Ü umdéficit maior do quo tivemos om1894.

Polua verbas do orçamento tomosum déficit de 55 mil contos aíôra oorçamento constante dos créditos,que andam por fôr i, quo pôde-sochamar— orçamento estravagante.

O orçamento quo anda por forado orçamento propiiamento ditosobe talvez a mais de cora milcontos.

So não se oppuzer um paradeiroa essas cousas, ondo Iremos parar?E' preciso que prestemos attençAo aisto : ó preciso que nos impressio-riemos, que noa compenetromos dadesgraçada situação financeira eraquo nos achamos.

A nossa tarifa já está tâo alta queó quasi prohibiuva; já afasta domercado gêneros quo antes vinham.O resultado desto afastamento ó quea renda da alfândega desta capitalestá diminuindo em cerca de 63 con-tos por dia, e como se isso não bas-lasso, trata-so ainda do crear o imposto do sal e do gado, vordadeirasleis de forno. »

A como estava o cambio a 15 deNovembro de 1889?

Qual era o nosso credito na Europa ?

Qual era o preço de nossa alimontação, de nossa roupa, do nossasmodestas residências ?

Hoje?Temos O Paiz, o general Quintino,

o general Glycerio, o não sabemosmais quantos grneraes, quo todos oadias ahi derramam as mais preciosasgotlas de seu sangue pela salvação dapátria, e pela felicidade desto povo.

E ha porveisos quo pensem e fal-lom em nos tiiarom desto paraizodo delicias!

«Temos para as pensões e apo-sentado rias mais de 12 mil contos.

As nossas circumstancias finan-ceiras são tão criticas que nâo ta-mos recursos próprios, e vemo-nosimpossibilitados de contrahir em-preslimo no estrangeiro, porque oscapitães europeus já nâo tem con-fiançi no nosso credito, nfto confiamna solidez da nossa republica ; e oscapitalistas, ou negam-nos o seu di-nheiro, | ou exigem condições im-possíveis de serem aeceitas.

No projecto do orçamento \ê-se

AIII VAIA magistral jurisprudência, e su-

blirae generosidade dos vencedores,dizem que muito a contragosto, edevido isto mesmo aos tombos quelhe imprimio o punho da indigna-ção popular, deu homem ô publíci-dale a seguinte enfezada formula deuma cousa qualquer com o rotulode amnistia sanecionada ante-hon-tem pelo Sr. presidente da repu-blica:

« Decreto n. 310 de 21 do Outubrodo 1895. Amnistia todas as pessoasque directa ou índirectamente setenham envolvido nos movimentosrevolucionários oceorridos no terri-t.rio da republica ató 23 de Agostodo corrente anno, com as restric-Çõo* que estaboleco.

O presidente da republica dos Es-lados Unidos do Brasil.

Faço saber que o congresso na-cional decretou e eu saneciono aresolução seguinte :

Art. 1.' Ficam amnistiadaa todasas pessoas que directa ou indírecta-mente se tenham envolvido em mo-vimentos revolucionários, cecorri-dos no território da republica até23 de Agosto do corrente anno.

§ 1." Os ofdciaesdo exercito e daarmada amimtiados por esta lei nãopoderão voltar ao serviço aelivoantes de dous annos, contados dadata era que ae apresentarem á au-loi idade competente, e ainda depoisdesse prazo, se o poder executivoassim julgar conveniente.

corâo o soldo de suas patontos o sócontarão tempo para a reforma.

Art. 2.* He vogam-se as disposi-çõo" em contrario.

Capital Federal 21 do Outubro de1895. — 7* da republica.— PrudenteJosé de Moraes e llarros. —Dr. AnlonioGonçalves Teixeira. »

Que lucraram os jacobinos da ca-raara om ser tâo vilões em seme-llianto negocio T

A vaia popular quo ninguom lhestira, o despreso com quo a socie-dado voltou as costas à sua (acanhagonorosidado, e a esse permanentemotivo valiosissimo ao primeiro en-sejo para desforras de que era tempoalgum terão o direito de se queixar.

Quem faz para o si o faz.

Aos cegos que não querem ver

Recebemos a seguinte caria, quocom muito prazer passamos paranossas columnas, porquo ao menospara quem quizer usar dos olhos queDoos lho deu para ver, ahi lera ocaminho :

« Acabamos de receber o n. 116do benemérito órgão catholico, tâobom redigido por V. e sous dignoscompanheiros. Lendo o artigo defundo sob o titulo — Nâo perderamem esperar—, ficámos realmentepasmados da san ceremonia com aresde ingenuidade, com quo alguém dadamnada soita raaçonica ainda seatreve a afllrmar quo a syoagoga doSatanaz lem seu fundamento noEvangelho de Jesus Christo, quo oantro em que se praticara todas asvergonhas assenta suas bases namoral christà ! E o cógo (voluntárioou nâo) autor destas ingenuidadeanotifica V. para, em tempo e logar,provar que a raaçonaria não ó hsoque ello diz!

A V03sa resposta, Rvm. redi.ctur,nâo se fez esperar e não podia sermelhor. Entretanto, permitti nos aliberdade, poderiois ler inculcado ae^je e a outros cegos os livros de ul-lima actualidade, escriptos para pa-tentear ao publico os mais recondi-tos segredos e os mais perversosgestos da seita ; pòde-se dizer que áraaçonaria foi arrancada completa-raenle a mascara o seus prolonsosmyslerios patenteados ao mundoprofano.

A derradoira conclusão, incontes-tavel e incontostada, a que tem chegado esses profanos o ató milharesde maçons iiludidos, ô que « a maçonaria governa o mundo e Satanaz go-verna a maçonaria. »

Qiem quizer convencer-se distoleia, além das varias e autorisadasobras de Leo Taxil, os eacriptos re-centisumos de Dk La Kive : ha Fem-mectlenfanl dans ia frauc-maçonnerie;de Domenico Maugiotta : ÁdriannoLemmi, chef supretie des francs-maçons,sendo que Margiolta, convertido re-centemente, oecupou os mais altoscargos da jerarchia maçonica.

Busque-se adquiiir especialmentea estupenda obra (já á venda aqui emS.Paulo) do Docteur Bataillk : Icdiabk au XIX tiède, 2 grossos volumesniastrtdos com estampas e retratosde muitos maçons e maçoat, vivos eem perfeita saude e actividade sec-taria.

Para darmos Sdôa desta obra, es-cripta por quem freqüentou a maço-naria duranteonzo annos (e ainda afreqüenta quando Lhe convém.., diz opróprio autor, que aliás ó catholico),

•íamos a nomenclatura das matériasnolla tratadas, o ô a «egointo: Mys-lerios do espiritismo ; maçonaria lucife-tiana ; revelações completas acerca dopalia lismo, da theurgia, dagoeciaedelotlo o mlanismo moderno ; magnetismooccullo ; mediums luciferianos ; cabalaa/in de sikle* ; magia da rosa cruz;jwssesiòcs cm estado latente; os precurso-res do ante-Chrislo.

Com a máxima consideração, etc.S. Paulo, 15 do Outubro de 95 »

Despeito

O govorno impio do rei da Itáliaestá dospoitadissimo com o rei doPortugal, D. Carlos í, por ter estodesistido do projecto do ir visitaraquelle no Quirinal, em Roma, eraattonção ao Papa, ao clero o ao povocatholico dos dous paizes e domundo.

As folhas italianas, orgâos dos pe-dreiros livres, despejam rios do ko-rozene nas labaredas do incidente.

Inimigos da amnistia

Os castilhistas Cardoso o Lama-bris haviam r*.balido a 30*/. o soldodos p-itriolns do S:1. Caatilhos eraS. Gabriel, incluindo os desortores,os licenciados o os morlos.

Mas o general Galvão mandou fa-zer oa pagamentos, não mais aosfelizes quarlois-mestres daquella et-dado, porém nos logares onde esta-vam os taes patriotas o por ofílciaesde sua confiança, e á vista da rela-ção de mostra ; isto dá um prejuízodesesperado aos taoj felizardos cas-tilhislas, e dahi osso o lio á paciíka-ção e ao general Galvão.

Quo dirão a isso os 11G Giycerios,Medeiros o Fredericoa ?

Ao senadoTeve logar ultimamonto em Lyâo

o congresso dos jurisconsultos ca-tholicos sob a presidência de Mr.Luciano Brun, senador.

Ao congresso assistiram muitosArcebispos o Bispos, bom corao no-tavois da sciencia, do direito e dalegislação.

UNANIMEMENTE o congressoreconheceu a iniqüidade das novasleis finsneeiras contra os religioso*,e a necessidade para ellos de resistirem nome da igualdade perante alei e o imposto, igualdade garantidapor igual peda constituição.

Ora, a nossa constituição consa-grou a me.>ma igualdade, fazendocessar immed ia lamente a mâo-morta.

O Rvm. D. Abbade deS. Bentoacaba de reclamar do poder legisla-tivo medida concornonle a fazer ces-sar a extorsão do quo continuara aser viclimas as Ordens, apezardalei do igualdade constitucional.

Vamos ver o que faz o nosso con-grosso.

Pseudo prophetaSegundo lemos no S. Paulo e Mi*

nas, de Ribeirão Preto, estágrassan-do alli uma molostia nova o exóticaem nosso clima; ó um moço que os-palha os desacreditados erros daseita evangélica, cora muito applau-so do S. Paulo e Minis, que tece-lheelogies, o aííirma quo tom havidooptima concurrencia, apesar do máotempo o divertimentos na cidade.

E' o caso do dar-se-lho pezames.

COHKESPONDENCIÀ

Àjttríe***, M rU Furai, ? ia S«UnfeT« 4»1SSSVamos continuar a narrativa de

nossa viagem ao Rio-Putú*.Nossa ultima carta, escripta na*

cachoeira, levou a data de 6 doAgosto passado.

Page 3: UUGGM 8 IWISfUçiü ISMUIDU ADIANTADAmemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1895_00120.pdfum preço immenso, so reunarn to-das unanimomento para o mesmo fim ora sua luz admirável ? Que

Quarta-feira 23 *« Outubro de ioí»5 as***-*-"**»*"!"»-'-'***"""

¦¦¦•¦.'¦¦.¦

í;! " - . '

Antes do doix irmos o Con le d'Eu,

quiz o Dr. Thaumatuigo quo nosretratássemos om grupo a bordo.

Fez oste serviço o photographo dacominissftode limitos.

Na tarde do 6 de Agosto tomámos

passagom na lancha America, do co-ronol Luiz da Silva Gomes, que ti-nha trazido do Alto-Purvis porto do40 mil kiiós do borracha para ovapor Rio-Purúi.

A's 6 1/2 da tardo a A merica subiao Purús o passava a cachoeira.

Eram nossos companheiros deviagem Miguol Miltario do Vascon-collos o sua mulher, Joaquim CarlosMaciel e o coronel Silva Gomes, quetinha do ficar em sua fazenda deS. Luiz do Mamo: ia.

Na tarde do dia 8, polas 4 horas, oraachinisla da lancha, examinandoum riíUs, quo suppunhadosmantel-lado, disparou a arma de-aslra-damente o matou quasi instantânea-monto o velho Maciol, quo estavasontado na tolda do batelfto conver-sando com outros.

Esto acontecimento lançou a todosna maia profunda c nstornação etristeza. D. Josó absolvou a victima,deu-lho a Exlrema-Uncçâo. No Ama-zonas ó o riflas a arma favorita, pelagrande distancia que cursam suasbalas e pela espantosa rapidez cora

quo dá muitos tiros. E' a únicaarma quo rompo em cartas parloa acoraça Io jaoaró o mata-o. Tom ha-vido muitas mortos casuaos comriflas. Macial morreu na confronta-çâo do sitio R-cordaçâo.

No dia 9, pelas 9 horas da manhã,ficou no Qiicihâ, para ahi sor sopul-tado o cadáver de Maciel. Fizeramo corpo de delicio.

Cumprio cato devor de humanidadeo Exm. Sr. barão do Parijó, próprio-tario do Quicihâ.

A's 3 horas da tarde do 9 avista*moa da ponta de uma praia o pala-coto do Ajurioaba, propriodado doSr. major Francollino Ferreira B^r-

gos, aló onde chegara a America.Fomos hospedados por Francol-

lino com as maiores demonstraçõesdo amizada.

No Ajuricaba estivemos ató o dia16, pregando D. Josó duas vozes.

Tínhamos que chegar aló o Mi-ripuá- o dnhi começar os trabalhosda visita pastoral.

Na tarde de 15. chegou da ca-choeíra a lancha Amizade, próprio*dade de Joaô Folippo da Silva, coa-ronse.

Nesta lancha havia descido o co-rouel Manoel Felicio Maciel atóManaos, seguindo dahi para o Coará,

FOLHETIM

(jfSTft àWi hTi|uuiv ar

QUADROS DA VIDA NEC-GOTHICA

ROMANCE HISTÓRICO

DO

VI-MOMIF DK FIG.lMEnK

CAPITULO XXI

O MXOSVTK DA. CU«U

(Continuação do n.lUl

Tomott-w om Samanos algum a»iento de

msgna importância, e sob juramento.l)i«, pois.

/$L NAncahi bem na rjziodoque transpirou.Mis mtpeito que o Úlsmtã figurou alli pormuito. Quiçá o*llc poíe**ero oa totoa; e em

caso, deu-lhe o seu o próprio Affonso.

apezar do ledas as posquizas e dili*goncia-í da policia.

No dia 16 tomámos passagem naÁmiza le, q-io levantou forro á-> 9 ho*ras do dia.

A'a 1 horas da tardo do mesmodia a lancha encalhou om um b -ixoperto do Paça lúa o quasi virava.

Foi grande o pânico do todos, consorvando muita calma D. Josó oMiguol Millorio.

Dahi soguimos om canoa para acasa do finado Macio!, do saudosamemória. Alli estivemos no dia 17 e18 ató á3 3 horas da tarde, quandoa lancha já desoncalhada, dou-so porprompta para a viagem.

D. Josó prógou duas vezes omHumaytá, onde todos celebrarammissa por alma do Maciel.

Chogámos a Maripuá no dia 22,pelas 2 horas da tardo, e ahi estive-mos aló o dia 24. Fomos hospeda-dos polo distineto oearense JoãoNepomucno da Silva o todos os dosua familia com a maior gentileza.

D. Josó prógou ires vozes nes?ebarracão e sua palavra eloqüenteproduzio grandes fruetos.

Qua-i toda a população do Purúsó cearenso.

O rio tem bellissimas praias etodas estão plantadas de milho, foi-jfto, melancia, raollão, batatas, rnan-dioca.

Isto ó invenção coaronso.Muito «audosos partimos na tardo

do dia i'4, para casa do Manool Ri-cardo da Silva, no Ponory.

A'a 5 e 8 minutos passámos naboca do rio Tininim, que entra namargem esquerda do Puiús o foi ex-piorado por Jacintho do Sonna oSilva, irmão de João Nepomucenoo Silva. A's 8 horai da noilo chogâmos no Ponory, ondo nos recebeucom a maior alTtbilidado Minoel Ri-cardo da SiUa com aua familia.

Na manhã do 2õ terminámos ostrabalhos da visita, prógando D. JosódapoÍ3 da missa.

Pelas 10 horas da manhã do 2õ,donois da missa, chogeu ao porto doPenory o Dr. Thaumaturgo com seuscompanheiros. Manool Uicardo con-vidou-os para almoçar. Prompto oalmoço Manoel Ricardo collocouD. Josó em uma das pontas da mesao convidou o Dr. Thaumaturgo paraa outra, mas esto respondeu, que fi*cava alli mesmo ao lado do seuamigo volho, D. Josó. No almoço oDr. Thaumaturgo brindou a ManoolRicardo.

Foram momentos muito agrada-vela, os que passámos com os mera-bros da commissão.

Terminando o almoço seguiramvi igom o nós deixamos o sol baixarm io. (Continua),

SÍTIOS E PERSONAGENS

Todo isso ê possível, embora Ikrmudoande desaffeiçoado com as cousas do mondo,cn> quo todavia quer que o primo seja o maisavantajado. Tâo mào ô um como o outro. Am*bo* km aleijio, e qualquer deiles, subindo aothrono, andaria nas meanias muleUs.

~- Sim, qualquer dailes daria o toque de fina-dos a propósito de nô< outro», mou pai; e ofruto de vinte annos do paze de bom governo,to consumiria numa hora.

—- Deos afaste, rnea filbòj As m&os de homensgrosseiros e ignorantes se apoiíariam então doleme do Estado ; e a nao, d*i»garrando-s<», iriasem norte dar com»igo nas trevas de desconfie-cido oceano,

•— O oceano da guerra, meu pai, a que «asasnaturezas brotas se haviam de arremessar se*quiosas de sangue, ávidas de pilhagem, embría-gadaa pelo mesmo antígosto de paixfta* inbila-mente desenfreadas.

Mas p»ra se afogarem, filho, corno moscasem mel, no dilúvio provocado peLacega impo-tencia do aturdímento.

Este começo de ladainha prognoíliea, ersqnese revrzívam o pai e o filbo, foi interrompidapela chegada de om homem, que, entregando aomagnate mojarabo um pequeno pergaminhofechado a natlro, lhe disse que vinha de Pravia

Macaubas

{Continuação do n. 119)

Possivel ó comtudo houvesse tam-bem outra razão mais a peitada, eseria (quem sabo?) res;eilando nlibordade do escolha nas recolhidasatalhar corn prudente medida futu-ras quostõas que por ventura sur-diriam no correr do tempo.

S. Ex. notou quo ns recolhidasrozavam o Officio divino pelo RiloSoraphico, o que em parle seguiamas regras do S. Francisco. Entro-tanto a Comraunidado nâo formavaIubtitulo Francia-ano.

Interrogando as irmãs sobro sidesejavam a direcçâo episcopal,dava-lhes o Exm. Bispo favorávelonsejo para manifestar se preferiamá sua immediata dependência a di-recção da Ordem de S. Francisco.

Sompro religioso respeito á liber-dado de outrom, nunca o«tilhaçadapólos vordadeires representantes deDoos na terra...

Como quer que seja era necessáriopara as recolhidas um centro: eil o,óo Bispo diocesano, quo cimentousolidaraenlo a instituição nascente.

Passava-so isto no anno de 1727,o do então por diante começa a ma-nifestar-so a bonefica intervenção daautoiidalo diocesana no regimendo Recolhimento fundado, já ficoudito, com licença de D. Francisco doS. Jeronymo.

A' prohibição do se receberemnovas recolhidas sem seu bonepla-cito juntou D. Gaudeloupo outrasnecessárias providencias.

Assim encarregou o Vigário deSabará do varias direcçÕes quo fariaem seu logar, do Rio nomeou o man-dou capellâo para o Recolhimento,que ató então era contratado pelofundador Felix do Costa, como tara-bem enviou o Rvm. Vigário Louron-ço.do Queiroz Coimbra com poderesmais amplos para, como VigárioGeral residente om Sabará, fazersuas vezes em ludo quanto fosso re-lativo ao governo do Recolhimento.

Eis emfira acolhida sob a pater-nal dirocçâo do Exm. Ordinário estaobra, não do fulguranto brilho nomruidosas palavras, mas do bonefieon-cia oíTactiva, fundada do fé, radiantede esperança o repassada do carida-de, obra que a Providencia havia doamparar contra as perseguições e

por via de Lutro, onde chagara algumas horasdepois da sahida de fjoodemir.

Este, despedindo o homem, cortou o nastrocoro a adaga ; abrio a missiva, que media umpalmo de comprido por du.is ou Ires polegadasde largo, e poz-sc a ler.

Notou Fkaredo o estremecimento que leveseu pai, e a patlide! quo lhe aromou ao roslo.

listamos hera avisados ! exclamou o pro-cere.

Que temos de novo ?Ouve I e o condo leu de rijo, ala em ara-

be, mas na lingua vulgar em que vinha escriptoo documento i Perdemos o lobo, qoe Deos levoupara si hoje i hora de prima. .

Morreu el-rei T perguntou Ekarvdo.E' como diaes, tllho, re*p*md'-u Gonde-

roir, annutndo, c continuou a ler: Pouco» aquio sabem, e faremos por guardar {a paridade du-ranle mais alguns dias. Kecommendamot-letoda a diligencia no •.fííreciroenlo do cachorro.Se a caçada sahio boa, a raposa jà nenhumdamno fará; e coro o podongo tanto seb amão, pomos a nossa fe em teus e*forços. [>obom o mâo fim que tiverem, pedimos avisoprompto.

Percebo: o cachorro é Hermenpgíldo,que vaes fazer acciaroar em Lugo. O petor é resoavam em chào iageado, passadas irregula

invejas, por ser toda desde o iniciopara gloria su*.

Oulra providencia nâo monaim-portanto foi durante a sua visita episcopai tomada porS. Ex., o esta diziarespeito á con-lrucçâo do novo edi-ficio para R<-c lhimanto, abando-nando-so o fabricado a principioe quo servio mais ou menos trintaannos.

Muito á mirgern do rio das Velhasnum pitioresco monta, que dominao logar ondo com este rio fuz barraoutro conhecido polo nome de rioVermelho, foi levantado o primeiroRecolhimento com sua pequenaegroja.

Dahi a razão doem todos os ve-lhos docurnanlos chamar-so o Inati-tom—Recolhimento do Monte Alo-gre de M ícaubas.

Realmente do logar &e dosfrueta-va IHlo panorama. Engrossadopoucos passos acima com as águasdo rio Vermelho quo lhe faz con-fluencia, vinha rolando as suas oGuacuby, o qual banhando as basosdo edifício que lha ficava sombran-coiro, continuava do-^croven io, ago-ra lento, mais tarda rápido, seucurso sinuoso.

Das amoias do edifício, que cam-peava na coroa do oulairiuho, bailosoria contemplai o, qinl volumosagiboia, desenrolando-so em ostira-doa colleios por entra as alas dearvoredos quo pareço vergavamseus ramos para studar o gigantequo passava caudal. Das cornijasdo templosinho enristaria para o arlivre seu voo plumoso bando de an-dorinhas, quo adejando alegres jádescetiim a roçar com suas azas osestos da correnteza, já osvoaçandoom insólito movimento anuuncia-riam o próximo e^iourar da tem-postado.

Ao longe ver-se-hiam veiozos pai-mipedes atufando-so de mergulhonos fundos rebojos, o ligeiros subin-do á tona em longa distancia comopara illudir o espectador que e^prei-tasse sous brincos ionocentea.

E quo agradável seria acompa-nhar os èffeUos da luz photographan-do no dorso das vagas que lá so vãocaminho do mar as arvores, os pe-nhasc.s o as montanhas?! Fio i 881-mas telas desenhadas pelos raios dosol coando atravoz dos ramos dosarvorados, enlevariam com encantoos olhos humanos, a quem ora pare-cariam sombras iraraoveis quandoo vento calasse, ora fl íctuantos ta-peçarias quando a brisa gemendobarabaleasae aexpei-sa ramagem.,.

Pelo lado do segundo Recolhimcn-tm^mmeWÊimmiemommmmÊÊKÊ^^emmmememMmmmimiii m.nmmmmmmmimememmmswmmm

que a raposa nao a poderam levantar, an antesescapou a<is l£O0UÍnM ; ( o podengO, se acertei,nao e»lá tanto ao U'U alcance como esteve, nemternarâ a estar lâo o;do como faria mister.Que te propftí!.» agora meu pai 1

—• Voltar jâ, ja, para Lugo, levando coramigometade d» f?rça. Aqui te d<«íxo o restante delia.Se o g"lr*e nâo acertar esta nmi», irâ< pairandoà rebeltiiú ató lermos o feito seguro em Lugo.Antes dar a alforria a este» perros amotinado»,e com eüa dar-lhes todas as terras cm Iliba-Um ou no condado, do que armear a succefisâodo filho de nosso Mauregalo, que Doos haja crusua companhia I l»to para nós 6 lei suprema ! !

Retiraram-se os dous mosarabes, ignorandoque no vio de uma das (reatai da torre d^talaya,havia quem tivesse presenciado o que se passa-ra no terrado do nascente. Era Astríldi, que,sem perceber o sentindo da conversa, ouvira eentendera o trecho da carta que se ku, e otcomrocnos provocados p<;la leitura.

CAPITULO XXII

*, POKÇA DA.S cousas

Profundas eram a» trevas no meio dss quaes

to estendia-se vasta planicio som-broada por elegantes palmoiras, quena disposição das franças muito seassemelham com as tamareirns, eque florescem e fructiíicam eom es-pantosa oxhuberancia nestas regiõesa quo pegaram sou nome. En-tretanlo nesta outeiro nAo ficavabom o edifício destinado para vivon-da das recolhidas, porquo a águapotável era extremamente difficil.Os baíxios quo circumdam o montoImpediam quo a água chegasse atólá, e via-se acommunidado obrigadaa fazel-a conduzir para o gasto geralcom enormes dispendios do lompoo empregados. Além difeto iis gran-des inaundaçOes com quo o rio dasVelhas alaga suas margens forma-vam do outeiro com seu edificioverdadeira ilha perdida em vastomar, ou frágil navio boiando sobreondas altanadas, sendo difficillima*a communicaçâo para qualquor pon-to no tas conjuucturas.

Tal o o motivo principal do cons-truir-so novo edificio.

A PODIDOS

SonnetCOUPOSÉ POUIt PrtOTKSTER OONTRB I.E3 PÈTES

taipnts ciíi.ít»ítKEs a. soam roít ooitMÉMoaaal.'lSVkSVjH r.E CETTK VIU.E QUI ESt IK tté-BtOWICS SéOULA-lHE DEá SOCVRRAiNS POM-T1F8S.

Eií vain Ia secte impio oxulte d'ailôgro»«eDans Tospoir de ravir Roma á Ia {«ipautó,Du Vicíiiro du Ciirist, 1'appavcaUí faiblesseTriomphora toujours contre Tiuiquitó.

L'Bglise cathoU<iuo a foi dans Ia promesaoDo TOraclo diviu par qui futdôcrôtôQm sen siôge ou tout ternps, roôrxio auxjoura

do datroase,Du roequi Io aouti&at aurait Ia íixitè.

ftoroe, toi dout 1'obscur pôchcur do GalilóoPremiar pape-mariyr, rogut pour mauéoláeToa dome aàrien, um templo loplu&boau;

Toi de Ia Chrátie&fcá fítito Ia citésainto,Tu via tos enuornis envahir toa ouceiato,Bt âfesser pour leurs morta un profana

tom boau 11J. T.

NÃO PRECISA

Não precisa de fomontações, fric-çõea ou lenimentos, quo sâo palea-litros ; dous ou três vidos do especi-fico Anti-rheumatico Paulistano,cura toda a espécie de rheumatis-mo; assim como augmonta a pro-cura dos — PÒ3 anti-hemorrhoida-rios — o das Pílulas Sudoriíicas deLuiz Carlos contra as constipaçOaa,defluxo, influenza e dores do dentes,na drogaria Sul-Amoricaua, do Sil-va, Gomes & Comp., á rua de SãoPedro 22 a 24.

res que, parando de quando ora quando, acaba*rara finalmente por «•: nao ouvirem mais.

F.ntfío uma voz quebrando o silencio, encheuaqttellfl vácuo, vácuo para a vista, com accen-tos cujas inflktôes variavam com os íntervallesa qun »e faziam ouvir. Erajáom suspiro oagemido de d6r intima ; jà um eco prolongadodo ledio; jà uma expulsão de voz vibrandouma praga; jâ oh fragmentos descosidos esoa-pando de ura discurso mental.

— O pai, dizia a voz depois de um desses in-lervaltos, o pai nâo me apartou da luz do dia...Voltou... Porque?... Estaríamos em salvo...As»im foi ma.lhor... In Io com ellos, a nosfaausencí«i, a delia, f6ra ciarão... Era pòr archo-tes no caminho de Subrego... Estamos empod?r do infame!... Tinha cara de quemvisse espectro... Negou... Teve medo,,. Per-deu o tino... Confessou... Vingança atroz..,Neste cárcere cego... Prenuncio e tntejgOltO...Ah 1 ab f ah 1

De repente, após uns minutos de silencio,soou outra vez, surda, seguida de um íinir me-tallicn, e do ettrídor de uma chave dando a vol-Ia em fechadura. Oa goncos chiaram, e f««z-se luz,

t '*\ÍmifA

Page 4: UUGGM 8 IWISfUçiü ISMUIDU ADIANTADAmemoria.bn.br/pdf/343951/per343951_1895_00120.pdfum preço immenso, so reunarn to-das unanimomento para o mesmo fim ora sua luz admirável ? Que

'«"«m.^aMMwnvariMnMai Quarta-feira T.\ do Outubro de 1895

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Fiinecionnm as aulas desde odia lê*» de .Inibo.

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57 RUA DE S. PEDRO 57Acabam do chegar os genuínospòs ami-hernorrhoidarios, o «s sa-lutares pdulas sudoriíicas de L'iizCarlos, tao preconisa Ias para im-modiata cura das constipaçõos, tos-fcos, dsfluxos. ififluGnzas o dòcos dodentes.

DROGARIAAdolpho, Veiga ft Coinp.

i in, i; iimíssilAcaba do sahif dos prelo* o into«

cessante opusculo—.1 Donzella de 0r-leans—poritnlo a Egroja o a itnpio-dade.

Esta intorc8santo obrinha rofutaom poucas paginas os orros o trovas

quo so trata doaccumular para im-pedir a gloria da canonisaçao deJoanna d'Arc, ultimamente prorao-"vida pola Santa Só.

Preço do opusculo 200 rs.

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Perante o Tribunal da HistoriaE A VERDADE HISTÓRICA SOBRE A

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^SSSS^^gSt '£%£S^ Sobre-loja do edifício da Associação CommGrcial do Rio de Janeiro

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