Soteriologia - Antonio Gilberto
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Em Tito 3.5, esta escrito: segundo a sua misericordia nos salvou. O verbo estano preterito: nos salvou. Isso nos leva a refletir sobre a certeza dessa gloriosa salvacaoem risto !esus. "omos salvos mesmo# Temos visto casos de crentes antigos $uedescobrem, para a surpresa de muitos, $ue ainda nao eram salvos segundo o evangel%o&
'or $ue as igre(as de Efeso e orinto eram tao diferentes# )os corintios disse'aulo, inspirado pelo Espirito "anto: *igiai (ustamente e nao pe$ueis+ por$ue algunsainda nao tem o con%ecimento de eus+ digo-o para vergon%a vossa I o /5.301.)penas fazer parte de uma congregacao formada por salvos nao significa ser salvo&
) salvacao nao e coletiva, e sim individual. *emos $ue, no passado, entre o povode eus viveu um povo denominado o vulgo 2m //.0+ E /4.31. Esse vulgo naoera convertido e tornou-se em Israel uma perturbacao, uma fonte de fra$uezas, dedesobediencia, de rebeldia e de pecado. Em 6ucas /5. !esus contou uma parabolaacerca de uma moeda perdida dentro de casa. E no livro de Eze$uiel menciona-se umaovel%a perdida dentro do reban%o 30.0b1. O leitor tem plena conviccao da parte deeus de $ue esta salvo mesmo# 'or risto, segundo o evangel%o da vossa salvacao#
Ef /.3+ 7m /./8,/9+ Tt 3.51.Em 6ucas .43, !esus disse: E dizia a todos: "e alguem $uer vir apos mim,
negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Observe a parte final doversiculo: ;e siga-me. O $ue significa isso# E perseverar em seguir ao "en%or !esus+ e
persistir em seguir aos passos dEle. Enfim, implica ser um dos seus discipulos. 2aaludida referencia, !esus nao falou primeiramente de vir a mim, mas vir apos mim.
O $ue e ser um discipulo dEle segundo o evangel%o# onsideremos o teto de6ucas /0.48,49,33:
"e alguem vier a mim e nao aborrecer a seu pai, e mae, e mul%er, e fil%os, e
irmaos, e irmas, e ainda tambem a sua propria vida, nao pode ser meu discipulo.E $ual$uer $ue nao levar a sua cruz e nao vier apos mim nao pode ser meu
discipulo. )ssim, pois, $ual$uer de vos $ue nao renuncia a tudo $uanto tem nao podeser meu discipulo.
omo vemos no teto acima, o "en%or !esus aplica um triplice teste pelo $ual seconfirma um verdadeiro discipulo. 'or tres vezes, o
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com o ser %umano e o mundo isto e, a criacao1, atraves de !esus risto, nesta vida e naoutra 7m I3.I I+ Cb 9.45+ 4 o 3./+ Ef 3./1.
'essoalmente = isto e, em relacao a pessoa =, a salvacao $ue risto realizaabrange: a regeneracao espiritual do crente, a$ui e agora Tt 3.5+ 4 o 3./1+ a redencaodo corpo do crente, no futuro 7m .43+ I o /5.001+ e a glorificacao integral do crente,tambem no futuro l 3.0+ Ef 5.491.
omo receber a salvacao. Ca tres passos necessarios para um pecador receber agloriosa salvacao em risto. 'rimeiro, recon%ecer mediante o evangel%o $ue e pecador7m 3.431. "egundo, confiar em !esus como o seu "alvador )t /8.3/1. Terceiro,confessar $ue o "en%or !esus e o seu "alvador pessoal, *isto $ue... com a boca se fazconfissao para a salvacao 7m /D./D1.
) obediencia %onesta do pecador movido por eus a esses tres passos resultarana sua salvacao, operando o Espirito "anto e a 'alavra. Isso nao fal%a+ nao se trata deuma mera teoria+ e a verdade de eus sobre a salvacao do pecador, revelada aos %omenssegundo a infalivel 'alavra de eus e o testemun%o da infinitude de salvos em risto
por toda parte.
'leno conceito e conviccao de salvacao. *emos em Cebreus 4.3 uma cristalinaverdade sobre a salvacao: ... uma tao grande salvacao. O $ue denota esta epressao#Ela diz respeito as ri$uezas imensuraveis da salvacao+ as bencaos subse$uentes a ela+ aeternidade infinita dela+ ao seu alcance imensuravel+ e a sua sublimidade.
"e todos os crentes tivessem uma plena visao da salvacao+ se pudessem verplenamente ao longe a tao grande salvacao $ue receberam, com certeza teriam atitudesdiferentes no seu dia-a-dia. Teriamos tanto regozi(o, tanta motivacao, tanto entusiasmo,tanta conviccao, tanto anseio e enlevo pelo ceu, $ue nao %averia na Terra um so salvo
descontente, descuidado, negligente e embaracado com as coisas desta vida e destemundo&
)demais, teriamos uma tao profunda compreensao do $ue e o ceu = e, por isso,teriamos tanto dese(o de ir para la =, $ue o iabo nao teria na igre(a um so fa, um soadmirador de suas coisas, um so aliado.
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'or$ue, devendo (a ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de $ue se vos tornea ensinar $uais se(am D5 primeiros rudimentos das palavras de eus+ e vos baveis feitotais $ue necessitais de ite e nao de solido mantimento. 'or$ue $ual$uer $ue ainda sealimenta de leite nao esta eperimentado na palavra da (ustica, por$ue e menino. uando o apostolo discorreu sobre a armadura do cristao, e mencionou ocapacete = o $ual cobria totalmente a cabeca, protegendo-a = enfatizou a plenitude docon%ecimento e da eperiencia da salvacao. )ssim como o capace- te protegia e
protege1 a cabeca, o con%ecimento biblico da salvacao em nossa mente e $ual capaceteespiritual, como forma de protecao da nossa salvacao, das investidas mentais de"atanas, dos seus emissarios, dos falsos mestres, da midia corrompida, da literaturanociva, etc.
Em 6ucas /.99 estG escrito: para dar ao seu povo con%ecimento da salvacao, naremissao dos seus pecados. Observe $ue, a$ui, a enfase recai primeiramente nocon%ecimento da salvacao, e nao no sentimento da salvacao. E, pois, umanecessidade con%ecer e prosseguir em con%ecer a salvacao.
) EpHstola de !oao trata desse assunto = a sua mensagem aos salvos e: sa-bemos, con%ecemos. Em "almos 08./D e /DD.3, estG escrito: "abei, e nao "enti.E !o, em meio a muitas lutas, bradou: Eu sei $ue o meu 7edentor vive !o /.451.>uando compararmos Cebreus ./D com /D./8, vemos $ue essas passagens mostram$ue a lei divina deve estar primeiro na mente do crente e depois no seu coracao:
'or$ue este e 0 concerto $uer depois da$ueles dias, farei com a casa de Israeldiz
0 "en%or: porei as min%as leis no seu entendimento e em seu coracao as escreverei+ e eul%es serei por eus, e eles me serao por povo. Este e 0 concerto $ue farei com elesdepois da$ueles dias, diz 0 "en%or: 'orei as min%as leis em seu coracao e as escrevereiem seus entendimentos...
Em )pocalipse /4.3, o iabo e simbolizado no dragao com sete cabecas = o$ue indica plenitude de astucia, engano, cilada, ma$uinacoes. Isso denota $ue o principedas trevas sempre investira contra a nossa mente, como mencionamos acima,
procurando incutir nela duvidas $uanto a gloriosa salvacao.
)o tentar !esus no deserto, o iabo procurou lancar duvidas na sua mente: "etu es o il%o de eus
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O valor da sa doutrina. 2este estudo sobre a "oteriologia devemos ter em mente$ue estamos tomando como base a sa doutrina Tt 4./1. E da palavra sa gr. %Jgiaino1$ue vem o tao empregado termo %igiene, o $ual denota %igidez, saude. ) doutrina oua soma das doutrinas1 $uanto a salvacao deve ser, portanto, isenta de falsificacao econtaminacao.
2esses ultimos dias, seitas e doutrinas falsas vem contaminando as doutrinasbiblicas da salvacao em risto. alsos mestres, falsificadores da 'alavra de eus, temingressado nas igre(as, inclusive doutores 4Tm 0.3+ 3./-5+ 4 'e 4./1, torcendo asEscrituras. E, $uanto a "oteriologia, isso ocorre principalmente $uanto a eleicao do
povo de eus, a predestinacao e o livre-arbitrio, como veremos mais adiante.
Em $ue consiste a salvacao. E importante, antes de avancarmos, respondermos aalgumas perguntas. Em $ue consiste a salvacao para o caro leitor# 2o seu passado nafe# Ou se(a, apenas livramento da condenacao do pecado# 2o seu presente na fe# >uerdizer, apenas livramento do poder do pecado# Ou no seu futuro na fe# Isto e, apenaslivramento da presenca do pecado#
2a verdade, a salvacao consiste na resposta afirmativa a todas as tres perguntasmencionadas. ) nossa grande salvacao em risto nos livra: da condenacao, $ueoutrora era uma realidade+ do poder do pecado, pois %o(e ele nao tem dominio sobrenos, se e $ue nao andamos segundo a carne, mas segundo o espirito 7m ./b1+ e da
presenca do pecado, %a(a vista a nossa glorificacao futura.
T e o l o g ia " i s 3 3 t e m G t ic a ' e n t e c o s t a l
O $ue nao e salvacao. E importante, ainda nessa introducao a "oteriologia,apresentar algumas definicoes do $ue nao e a salvacao em risto:
/1 )penas ter uma religiao com o nome de crista. O $ue dizer dos seguidores do
mormonismo, cu(o nome da igre(a e !esus risto dos "antos dos ?ltimos ias. "ao elessalvos por seguirem a uma religiao crista#
41 )penas fre$uentar ou tornar-se membro de uma igre(a local. ?ma coisa epertencer a uma igre(a, e outra e pertencer a Igre(a.
31 )penas ter e ler a Fiblia. Isso os catolicos romanos fazem&
01 )penas professar um credo religioso. "er salvo e muito mais $ue adotar,seguir, abracar dogmas.
51 )penas praticar a regra aurea de
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O $ue e salvacao. E tudo o $ue !esus realizou e ensinou para levar uma racapecadora a comun%ao com um eus santo. Trata-se da redencao do ser %umano dopoder do pecado I 'e /./,/1. E, ainda, a libertacao do cativeiro espiritual 7m .41. Ea saida do pecador dentre o poder das trevas do pecado l I./31. E, finalmente, e oretorno do eilio espiritual do pecador para eus Ef 4./31. Isso e salvacao em resumo.
omo se ve, o %omem nao pode efetuar a sua salvacao, nem ao menos a(udarnisso Ef 4.,+ Tt 4.//+ !n 4.b1. ai ter dito o salmista: ) salvacao vem do "en%or+sobre o teu povo se(a a tua bencao "I 3.1. ) salvacao e pela graca de eus, e nao pornosso esforco proprio, con$uanto os salvos se(am c%amados para a pratica das boasobras Ef 4./D1.
) salvacao e c%amada de novo nascimento !o 3.51 e de ressurreicao l 3./1,2ao obstante o pecador ven%a a dese(ar a tao grande salvacao, e !esus risto $uem oressuscita dentre os mortos no pecado e o faz nascer de novo.
)final, um bebe nada pode fazer para nascer, assim como um morto nada podefazer para ressuscitar = toda a(uda tem de vir de fora.
Introduo Soteriologia
"oteriologia e em suma o con(unto de doutrinas da salvacao. Ca pelo menosumas vinte doutrinas relacionadas com a nossa gloriosa salvacao em risto.iscorremos de modo resumido sobre as doutrinas da salvacao, a saber:
/1 ) doutrina do pecado 7m 3.43+ 5./4,4D1, pois o pecado e a causa da perdicaoda %umanidade.
41 ) doutrina da graca de eus Tt 4.//+ 3.01, %a(a vista ser a graca a sal- vacao$uanto ao seu alcance.
31 ) doutrina da epiacao pelo sangue 6v I9.I I1, uma vez $ue a epiacaoimplica a salvacao $uanto ao pecado.
01 ) doutrina da redencao Ef /.91, $ue trata da salvacao $uanto a libertacao eresgate do pecador.
51 ) doutrina da propiciacao E 34.3D1, $ue enfatiza a salvacao como um atobenevolente de eus.
81 ) doutrina da fe salvifica Ef 4.1, $ue trata do meio re$uerido por eus, daparte do pecador para a sua salvacao.
91 ) doutrina do arrependimento
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/01 ) doutrina da presciencia de eus I 'e /.41.
/51 ) doutrina da eleicao divina I 'e /.41.
/81 ) doutrina da predestinacao dos salvos 7m .41.
/91 ) doutrina da c%amada para a salvacao 7m .3D1.
/1 ) doutrina da (ustificacao somente pela fe em risto 7m .3D1, %a(a vistaser a (ustificacao a nossa salvacao ante a presenca de eus.
T eologia " istematica 3 0 D ' lm l c o s ta l
/1 ) doutrina do (ulgamento do crente 4 o 5./D+ 7m /0./D1. E uma doutrinarelacionanada a Escatologia.
4D1 )s doutrinas da glorificacao dos salvos 7m .3D1 e da salvacao, nas erasdivinas futuras Ef 4.9+ I Tm /. /9+ !o /.41.
) SALVACAO NO SENTIDO FACTUAL-----OBJETIVO
) salvacao e um fato em si, isto e, no sentido ob(etivo. Ela tem um lado ob(etivoo lado divino1, e um, sub(etivo o %umano1. O primeiro refere-se a eus como ooador da salvacao+ e o segundo refere-se ao %omem como o recebedor.
2o sentido ob(etivo, a salvacao tem tres aspectos, todos simultaneos: a(ustificacao, $ue nos declara (ustos esse aspecto tem a ver com a nossa posicao diantede eus: em risto1+ a regeneracao, $ue nos declara fil%os tem a ver com a nossacondicao espiritual, interior1+ a santificacao, $ue nos declara santos, mediante a nossa feno sangue derramado de !esus.
) salvacao no seu sentido ob(etivo, diante de eus, nao tem tempos, masaspectos ou lados. )o mesmo tempo em $ue uma pessoa e pela fe em risto (ustificada,
e tambem regenerada e santificada.!ustificacao. E a mudanca de posicao eterna e legal do pecador diante de eus:
de condenado para (ustificado. 'ela (ustificacao passamos a pertencer aos (ustos.!ustificacao e o tempo passado da nossa salvacao, mas sempre presente em nossa vidaespiritual I o 8.//+ 7m .3D,33b+ 5./+ 3.40+ K/ 4./81.
7egeneracao. E a mudanca de condicao do pecador: de servo do pecado parafil%o de eus. ) regeneracao e tao seria diante de eus, $ue a Fiblia c%ama-a debatismo em !esus I o /4./3+ K/ 3.49+ 7m 8.31. Trata-se de um ato interior, dentrodo individuo, abrangendo tambem todo o seu ser. E um termo ligado a familia, fil%os:gerar+ e o novo nascimento !o 3.51.
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... aveis sido (ustificados em nome do "en%or !esus e pelo Espirito do nossoeus l o 8. L l1.
E aos $ue predestinou, a esses tambem c%amou+ e aos $ue c%amou, a essestambem (ustificou... >uem intentara acusacao contra os escol%idos de eus' E eus$uem os (ustifica 7m .3D,331.
"endo, pois, (ustificados pela fe, temos paz com eus por nosso "en%or !esusristo 7m 5./1.
'or$ue todos pecaram e destituidos estao da gloria de eus, sendo(ustifiadosgratuitamente pela sua graca, pela redencao $ue %a em risto !esus 7m 3.43,401.
"abendo $ue 0 %omem nao e (ustificado pelas obras da lei, mas pela(e em !esusristo, temos tambem crido em !esus risto, para sermos (ustificados pela fe de risto enao pelas obras da lei, por$uanto pelas obras da lei nen%uma carne sera (ustificada Kl4./81.
2o presente. "antificacao em conduta, diante do mundo. E a salvacao do poderdo pecado. E a$uilo $ue eus faz em nos agora. ?ma frutin%a pode ser perfeita, e naoser madura.
Ora, amados, pois $ue temos tais promessas, purifi$uemo-nos de toda imundiciada carne e do espirito, apefeicoando a santificacao no temor de eus 4 o 9./1.
E 0 mesmo eus de paz vos santifi$ue em tudo+ e todo 0 vosso espirito, e alma,e corpo se(am plenamente conservados irrepreensiveis para a vinda de nosso "en%or!esus risto l Ts 5.431.
)$uele $ue diz $ue esta nele tambem deve andar como ele andou l !o 4.81.
.. . operai a vossa salvacao com temor e tremor p 4./41.
2o futuro. Klorificacao+ e o $ue eus fara conosco na gloria celestial I 'e /.51."era a salvacao da presenca do pecado. Trata-se da nossa inteira conformacao com!esus risto.
)mados, agora somos fil%os de eus, e ainda nao e manifesto 0 $ue %avemos deser.
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aversao ao pecado I !o 3.1+ do cumprimento da doutrina 4 !o v.1+ do amor ecomun%ao1 fraternal !o /3.351+ e da vitoria sobre o mundo I !o 0.51.
) DOUT"INA DO !ECADO
Embora %a(a nesta obra = no capitulo anterior = um estudo especifico sobre a
doutrina do pecado, realcaremos a$ui alguns aspectos dessa doutrina, com o ob(etivo deestabelecer um elo entre Camartiologia e "oteriologia, %a(a vista ser incoerente estudaresta sem a$uela.
O estudo do pecado deve preceder ao da graca salvadora de eus cf. I !o
I.+ 4.41. ) Epistola aos 7omanos enfatiza $ue uma das principais finalidades da6ei e epor a %ediondez do pecado 9.,/3b1, por$ue e depois de tomarmoscon%ecimento disso $ue passamos a valorizar a graca de eus em toda a sua etensao:*eio, porem, a lei para $ue a ofensa abundasse+ mas, onde o pecado abundou,superabundou a graca 5.4D1.
Introducao a doutrina do pecado. O veredicto divino e claro: Todos pecaram7m 3.431. ) 'alavra de eus diz: 2ao %a um (usto, nem um se$uer 7m 3./D1+ ...nao %a %omem $ue nao pe$ue I 7s .081.
Todos os seres %umanos foram nivelados a condicao de pecadores, segun- do areta (ustica do "en%or: ) Escritura encerrou tudo debaio do pecado K/ 3.441. Eainda: eus encerrou a todos debaio da desobediencia 7m
II.341.
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Outro termo para pecado e ini$uidade, isto e, fora do prumo+ fora de nivel+ dolado de fora+ erro+ afastar-se do certo+ errar o alvo = %b. %attat Ez /.4D1. O termoini$uidade refere-se principalmente ao pecado do crente. 2o 2ovo Testamento, a
palavra correspondente e %amartano 7m 3.431. 2este versiculo, pecaram eliteralmente erraram o alvo. E este erro pode ser moral 4 'e 4./1 ou na doutrina I
!o 0.8b1. outrina e moral devem andar (untas&!a o vocabulo pecado, conforme se registra em 7omanos 5./4 Ppor um
%omem entrou o pecado Qerrar o alvoR no mundo1, diz respeito ao desvio doalvo por eus tracado, previsto, determinado, $ue e a glorificacao dEle. O pecado, pois,e um alvo $ue o ser %umano acerta ao desviar-se do proposito verdadeiro, $ue e a gloriade eus 7m 3.431.
O %omem foi criado por eus para viver na esfera divina, porem, ao pecar, suanatureza foi mudada, e a sua inclinacao natural e somente para pecar, mesmo $ue nao
pareca assim. 'ecar, por conseguinte, e o ser %umano desviar-se de sua finalidade moral,$ue e ealtar a eus, e somente a Ele.
Outros $uatro termos, $uanto aos principais significados de pecado, na Fiblia,sao: desobediencia, rebeldia, ma vontade para com eus e a sua lei+ incredulidade,falta de confianca em eus e de dependencia dEle+ ilegalidade, subversao, oposicao alei e a ordem divinas+ e erro, afastamento das normas divinas estabelecidas.
) %i divina da reproducao segundo a sua especie. Em Kenesis, vemos essa leiem evidencia nos vegetais I.//,/41, nos animais /.40,451 e no ser %umano, apos
o pecado 5.31. O %omem fora criado segundo a imagem de eus /.481, e naosegundo a sua propria especie&
T eologia " istematica 3 0 0 ' entecostal
'ortanto, (a nascemos espiritualmente contaminados 7m 5./41, como disse osalmista: Eis $ue em ini$uidade fui formado, e em pecado me concebeu a min%a mae"I 5/.51. O %omem tem dentro de si uma natureza pecaminosa. 'or isso, todos nos
precisamos ser participantes da natureza divina, mediante a conversao 4 'e /.01.
'or$ue a$ueles Qnossos pais segundo a carneR, na verdade, por um pouco tempo,nos corrigiam como bem l%es parecia+ mas este Qeus 'aiR, para nosso proveito, parasermos participantes da sua santidade Cb /4./D1.
O %omem naturale 0pecado. ) 'alavra de eus usa a epressao %omemnatural I o 4./01, numa referencia clara ao estado do %omem ainda nao alcancado
pela graca de eus. Ele esta sob o pecado, espiritualmente morto, sob conde- nacao eperdido.
2ao %a um (usto. omo vimos, o veredicto de eus e claro: 2ao %a um (usto+nem um se$uer. E importante $ue o estudioso do assunto leia todo o capitulo de7omanos , principalmente os versiculos -48, $ue tratam espe- cificamente dessaverdade, de $ue nao %a um (usto se$uer. Todos os %omens (a nascem pecadores.
'ara $ue o %omem fosse (usto = por conta propria = diante de eus, seriapreciso $ue nunca praticasse o mal e (amais $uebrasse a lei divina. )lem disso, seriapreciso $ue sempre fizesse o bem, como esta escrito em Eclesiastes 9.4D: >ue faca
D bem, e nunca pe$ue. Ca pessoas $ue relativamente nao pecam tanto, poremnao estao sempre praticando o bem.
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) principal definicao divina para 0pecado. E a $ue esta contida em passagenscomo
/ !oao 3.0 e 5./9. O termo %amartema denota errar o alvo, desviar-se do cami-n%o, perder-se I !o 3.0a+ 5./9b1. !a a palavra anomia, contida em 3.0b, implicatransgressao, desordem, rebeldia, subversao. Outro termo $ue aparece nessas passagense adiia 5./9a1, cu(a significacao e in(ustica.
Em "almos 0/.0, o pecado e definido como uma doenca espiritual $ue fazenfermar a alma: ... sara a min%a alma, por$ue pe$uei contra ti. Em I 'edro 4.40, naepressao fostes sarados, o sentido e o mesmo, a luz do conteto. Essa denotacaotambem pode ser encontrada em outros tetos:
E morador nen%um dira: Enfermo estou+ por$ue 0povo $ue %abitar nela seraabsolvido da sua ini$uidade Is 33.401.
'or$ue serieis ainda castigados, se vos rebelarieis# Toda a cabeca esta enferma, etodo 0 coracao, fraco. esde a planta do pe ate a cabeca nao %a nele coisa sa, senao
feridas, e inc%acos, e c%agas podres, nao espremidas, nem ligadas, nem nen%umadelas amolecida com oleo Is /.5,81.
'or$ue males sem numero me tem rodeado+ as min%as ini$uidades meprenderam, de modo $ue nao posso ol%ar para cima+ sao mais numerosos do $ue oscabelos da min%a cabeca, pelo $ue desfalece 0 meu coracao "l 0D./41.
E !esus l%e disse: *e+ a tua fe te salvou 6c /.041.
) traducao literal da passagem acima e: *e+ a tua fe te curou. O termo gregoa$ui e sozo, curar, salvar, livrar cf. 6c 9.5D+
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vontade e a lei de eus+ eiste tambem o egotismo, endeusamento do %omem por elemesmo.
O pecado como ato. Ol%emos, agora, a luz da 'alavra de eus, para o interior dopecado, a fim de con%ecermos detal%adamente os seus aspectos. E importante, a$ui,distinguirmos entre ato e estado pecaminosos. ) Fiblia apresenta o pecado como um atonosso, perpetrado por natureza e escol%a deliberada:
T e o l o g ia " i s 3 0 8 t e m G t ic a ' e n t e c o s t a l
uanto a pratica, %a o pecado de comissao, $ue e fazerou praticar a coisa errada Tg I./51+ e o de omissao, $ue significa deiar de fazer a coisacerta, (usta. )ssim, pecado nao e somente praticar o mal+ deiar de fazer o $ue e certo etambem pecado.
)$uele, pois, $ue sabe !azer 0bem e nao o(az comete pecado lg 0./ 91.
E, $uanto a mim, longe de mim $ue eu pe$ue contra 0 SENHOR, deiando deorar por vos+ antes+ vos ensinarei 0 camin%o bom e direito l "m /4.431.
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"oteriologia = a outrma da "alvaUo 3 0 9
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!r /8.5,81+ tentar a eus 2m /0.4,34,35+ /.44+ 49./4-/01+ falsidade )t 5./D1+rebeldia = nao momentanea, mas como estado Ef 8.31 =, etc.
Entretanto, %a pecado $ue nao e para morte. Todo pecado e transgressao diantede eus, mas nem todo pecado e igual aos ol%os de eus. O pecado tem gradacao,como se ve nas seguintes epressoes biblicas: grande pecado E 34.3D,3/+ I "m 4./9+"l 45.//+ )m 5./41+ maior pecado !o /.II1+ muito grande pecado I "m 4./9+ 4 "m40./D com I r 4/.,/91+ mui- tos pecados 6c 9.091+ multidao de pecados emultiplicar pecados Ez /8.5/+ Os /3.4+ Tg 5.4D1.
>ual$uer pecado, mesmo perdoado, nao nos eime dos seus maus efeitos, dassuas conse$uencias+ do seu castigo a$ui "l .+ 2m /0./-431. O perdao de eus noseime da condenacao como fil%os de eus, porem o castigo a$ui tem a ver com o nossoaprendizado espiritual a$ui+ %a crentes $ue so aprendem apan%ando. E mais: o temponao apaga, nao desfaz o pecado:
Entao, falou 0 copeiro-mor a arao, dizendo: os meus pecados me lembro %o(eKn 0/.1.
... $uando for outra vez, 0 meu eus me %umil%e para convosco, e eu c%ore pormuitos da$ueles $ue dantes pecaram e nao se arrependeram da imundicia, e prostituicao,e desonestidade $ue cometeram 4 o 4.4/1.
O pecado e seu perdao. >uanto ao perdao, a Fiblia menciona o pecado perdoavele o imperdoavel em uanto a "oteriologia, tal pecado leva $uem o praticaa condenacao por$ue o tal peca contra a unica 'essoa da Trindade cu(a obra no $ueconcerne a nossa salvacao nao esta concluida. ) obra do 'ai foi consumada+ a do il%oesta concluida, mas a do Espirito continua cf. !o /8.1.
) consumacao do pecado. 2o $ue concerne a sua consumacao, %a o pecado vo-%intano, consciente, deliberado
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primeiro o proprio pecador $ue o comete+ e fora do corpo, $ue arruina primeiro osoutros, alem de $uem o comete.
O pecado relacionado ao crente. O pecado con%ecido e tolerado na vida docrente gera conse$uencias terriveis, como: perda das bencaos de eus, disciplina divinae da igre(a, interrupcao da comun%ao com eus, cessacao de operacao divina por meiodo crente e perda de galardao no futuro.
O (ulgamento do pecado. eus nem sempre (ulga logo o pecado. "e Ele (ulgassede imediato, nem este escritor estaria mais a$ui. ) 'alavra do "en%or diz: 2ao nostratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas mi$uidades "l/D3./D1.
eus da tempo para $ue o pecador se corri(a, se arrependa, mude. Em certaspessoas, o pecado e logo manifesto e (ulgado+ noutras, isso ocorre depois: Os pecadosde alguns %omens sao manifestos, precedendo o (uizo+ e em alguns manifestam-sedepois I Tm 5.401. 'or $ue#
O (usto !uiz sabe de tudo isso. E, como nos ensina a 'alavra de eus, nada(ulguemos antes de tempo, ate $ue o "en%or traga a luz as coisas ocultas e ma- mfeste osdesignios dos coracoes, em sua gloriosa vinda I o 0.51.
... nada %a encoberto $ue nao %a(a de revelar-se, nem oculto $ue nao %a(a desaber- se Wit /D.481.
T e o l o g i a " i s XVt em G t i c a ' e n t e c o s t a l
... eis $ue pecastes contra 0 SEKHOR;porem sentireis 0 vosso pecado, $uandovos ac%ar 2m 34.431.
omo triunfar sobre 0pecado. Os passos para vencer o pecado, triunfando sobre
ele, sao os seguintes:/1 )mar a 'alavra de eus, a ponto de esconde-la no coracao+ isso faz com $ue
o crente venca o pecado "l //.//1.
41 rer no poder do sangue de !esus, isto e, no sacrificio epiatorio $ue Elerealizou, a fim de $ue o pecado nao ten%a dominio sobre nos I !o /.1.
31 onfiar no poder do Espirito "anto, o $ual %abita em nos e, se Ele eercerpleno predominio em nosso viver, faz-nos triunfar sobre o pecado 7m .41.
01 O ministerio sacerdotal de risto. Ele venceu todas as coisas, e, se esti-vermos nEle, tambem venceremos o pecado Cb 0./5,/81.
51 ) nossa fe depositada em !esus risto tambem nos faz triunfar sobre o pecadop 3.1.
81 inalmente, a nossa total submissao e entrega a risto 7m 8./01. E submis-sao implica ser obediente a sua vontade e tambem agradar-l%e por amor.
onclusao. ) nossa recomendacao final, ao concluir este topico sobre a dou-trina do pecado e, como diz o escritor sacro: Evita o pecado& ) 'alavra de eusadmoesta:
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Evitemos, pois, os pecados vindos de dentro+ e, de fora: ) ninguem impon%asprecipitadamente as maos, nem participes dos pecados al%eios+ conserva-te a ti mesmopuro I Tm 5.441.
A DOUT"INA DA ("ACA DE DEUS
2a materia "oteriologia, a enfase recai sobre a graca de eus para salvar opecador. E, por essa razao, nao discorrermos sobre a grafa comum, etensiva a todos os%omens: )bres a mao e satisfazes os dese(os de todos os viventes. )$ui nao se tratade graca salvadora+ diz respeito ao favor de eus dispensado bondosamente aos seres%umanos, no sentido de prover os meios de subsistencia a todos, sem distincao "l/D0./D-3D1.
Kraca relacionada com a salvacao. E a atitude ou provisao1 graciosa do "en%orpara com o indigno transgressor da sua lei cf. 7m 3.-481. Ela resulta da parte
de eus para com o pecador em: misericordia I Tm /.4+ 4Tm /.4+ Tt /.0+ 4 !ov.3+ !d v.4I1+ benevolencia 6c 4./0b1+ paz resultado da misericordia de eus no
coracao do %omem1+ gozo $ue e mais interior1, bem como alegria, beleza e adornoespirituais = $ue sao mais eternos cf. 7m /4.81.
2o original, graca e c%aris, donde vem c%arme, carismatico no sentidoeato1, caridade, agradavel, atraente, agradecer, gratidao.
) vossa palavra se(a sempre agradavel, temperada com sal, para $ue saibaiscomo vos convem responder a cada um l 0.81.
... segundo D beneplacito de sua vontade+ para louvor e gloria da sua graca, pela$ual nos fez agradaveis a si no )mado Ef /.5,81.
O nosso assunto diz respeito a graca de eus para salvar. ) provisao divina para
com o indigno transgressor da lei eistia desde o )ntigo Testamento E 33./3+ !r 3./4+3/.41. ) passagem de )tos /5./D,// nao deia duvidas $uanto a isso:
)gora, pois, por $ue tentais a eus, pondo sobre a cerviz dos discipulos um (ugo$ue nem nossos pais nem nos podemos suportar#
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/4.1 e trabal%amos para o "en%or Cb /4.4+ I o 3./D+ /5./D+ 4 o 8./1. 'orela, falamos "l 05.4+ l 0.81+ cantamos l 3./81+ e tratamos 7t 4./D1.
T e o l o g i a " i s t em VG t i c a ' e n t & - ,c o s t a l
E pela graca tambem $ue somos capacitados a dar a eus e ao proimo 4 o
./,8,91. Essa liberalidade pela graca, para dar a eus, leva-nos a fazer isso em $uatrosentidos:
/1 ar-nos a nos mesmos inteiramente ao "en%or.
41 ar-l%e o nosso tempo+ a nossa vida.
31 ar-l%e os nossos talentos.
01 ar-l%e o nosso din%eiro.
) 'alavra de eus menciona, no )ntigo Testamento, a liberalidade do crentepara com o "en%or: E ali trareis os vossos %olocaustos, e vossos sacrificios, e os vossosdizimos, e a oferta alcada da vossa mao, e os vossos votos, e as vossas ofertas
voluntarias, e os primogenitos das vossas vacas e das vossas ovel%as t/4.81. *emos a$ui sete tipos de ofertas, todas implicando financas.
2os devemos tanto a eus, $ue, no viver para com Ele, e no trabal%o dEle,mesmo fazendo o nosso mel%or e o maimo $ue pudermos, nao vamos alem do dever6c /9./1. Ou se(a, nunca ingressaremos no merito& 2esse caso, a graca de eus e maisabundante na vida da$ueles $ue sao %umildes Tg 0.81. ) %umildade e, pois, o fiocondutor da graca I 'e 5.51.
) graca de eus em resumo. iante do eposto, a graca de eus e o dom dasalvacao em risto, como dadiva de eus ao pecador, indigno e merecedor do (usto
(uizo de eus Tt 4.//1.Ela e o poder sustentador de eus, $ue nos mantem firmes e perseverantes na fe,
depois de salvos 4 o /4.1, como lemos em 4 Timoteo 4./: Tu, pois, meu fil%o,fortifica-te na graca $ue %a em risto !esus.
) graca do "en%or e a dadiva das bencaos diarias $ue recebemos dEle, semmerece-las !o I./81. E, ainda, a dadiva da capacitacao divina no crente, para esterealizar a obra de eus I o /5./D+ Cb /4.41. )tentemos, pois, para a recomendacaoda 'alavra de eus, em I orintios 3./D: "egundo a graca de eus $ue me foi dada,
pus eu, como sabio ar$uiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele+ mas ve(a cada umcomo edifica sobre ele.
A DOUT"INA DA E!IACAO !ELO SAN(UE
Em Isaias 53./D, esta escrito acerca da obra epiatoria de risto:
Todavia, ao "en%or agradou 0 moe-lo,fazendo-o enfermar+ $uando a sua alma sepuser por epiacao do pecado, vera a sua posteridade, prolongara os dias+ e 0bomprazer do "en%or prosperara na sua mao.
) doutrina em apreco e c%amada de ilasmologia. Epiacao, para nos do 2ovoTestamento, e a morte de !esus em nosso lugar para poder nos remir do pecado+ salvar-nos do pecado = epiar e tirar o pecado: Eis o ordeiro de eus, $ue tira o pecado domundo !o /.41. Epiacao tem a ver com o pecado 6v 0+ /8+ 431.
>uatro palavras para a salvacao. Ca $uatro grandes palavras doutrinarias em-pregadas na Fiblia para nos revelar a etensao do valor da morte de !esus, isto e, do seu
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sangue remidor, para tirar os nossos pecados. Tao vasto e infinito e o alcance da obraefetuada por !esus $ue um so vocabulo das Escrituras nao pode resumi-la.
) palavra epiacao aplica-se em relacao ao pecado em se tratando da salvacao$uanto ao seu alcance, $ue e infinito "l /D3./4+ Is 53./D1. !a redencao diz res- peito asalvacao em relacao ao pecador e seu pecado. Outro termo, propiciacao, aplica-se asalvacao $uanto a transgressao+ isto e, a salvacao considerando o ser %umano como otransgressor. E a $uarta palavra e imputacao, $ue se relaciona com a salvacao $uantoao seu creditamento. Ou se(a, a (ustica de eus lancada em nossa conta, pela fe no
proprio eus cf. p 0./9+
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mencionado em 6evitico /8, era $ue a sentenca de morte $ue pairava sobre todos, porcausa do condenavel e criminoso pecado, praticado pelo povo diariamente, era
prorrogado por mais doze meses. Ora, isso apenas aumentava a divida espiritual dessepovo para com eus, cada ano $ue passava Cb .45+ /D./-31.
risto na cruz, pelo seu sangue epiou os nossos pecados uma vez para sempre= ... por$ue isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo Cb 9.491+ outramaneira, necessario l%e fora padecer muitas vezes desde a fundacao do mundo+ mas,agora, na consumacao dos seculos, uma vez se manifestou, para ani$uilar o pecado pelosacrificio de si mesmo Cb .481 =, mas a salvacao so se realiza na vida de cada
pecador $uando este aceita o 7edentor, !esus risto.
A DOUT"INA DA "EDENCAO
omo (a vimos, redencao tem a ver com a pessoa do pecador. Ela e realizada por!esus risto: Em $uem temos a redencao pelo seu sangue, a remissao das ofensas,segundo as ri$uezas da sua graca Ef /.91. 'ois ... por seu proprio sangue, entrou umavez no santuario, %avendo efetuado uma eterna redencao Cb ./41.
efinicao de redencao. 2os dias biblicos, redencao e a libertacao de um escravo,mediante um resgate = gr. lJtron este termo aparece em
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remidor, o $ual tin%a de ser consanguineo do escravo. *emos claramente no papeldesse parente remidor um tipo de nosso 7edentor, o "en%or !esus Tt 4./01.
O triplice resultado da redencao. ) nossa redencao efetuada por !esus resulta naconver- sao da alma, pois esta foi perdida pelo %omem, na sua >ueda Kn 4./9+ Ez/.4D1.
Outro resultado da redencao e a nossa ressurreicao, isto e, a redencao do corpo.O %omem perdeu o seu corpo ao perder o direito a comer da arvore da vida, no Eden,devido a >ueda: Entao, disse o Sen$or eus: Eis $ue o %omem e como um de nos,sabendo o bem e o mal+ ora, pois, para $ue nao estenda a sua mao, e tome tambem daarvore da vida, e coma, e viva eternamente Kn 3.441.
) redencao resulta tambem em dominio da terra. O ser %umano perdeu a terra aopecar Kn /.41. Em !oao /.4, vemos $ue !esus e o ordeiro de eus $ue tira o pecadodo mundo cf. )p 5./-5,1. 2a "egunda *inda de risto, co- mecara a redencao da terra,$ue fora amaldicoada depois da >ueda: maldita e a terra Kn 3./91.
T e o l o g ia " i s 3 5 8 t e m G t ic a ' e n t e c o s t a l) O?T7I2) ) '7O'II)ABO
Em Eodo 34.3D, esta escrito: E aconteceu $ue, no dia seguinte,
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isto e, eus estava em risto reconciliando consigo o mundo, nao l%es imputando osseus pecados, e pos em nos a palavra da reconciliacao. *emos, a$ui, $ue Ele nos deu oministerio da reconciliacao v. /1 e pos em nos a palavra da reconciliacao v. /1.
) reconciliacao $ue vem da epiacao efetuada por risto abrange tudo o $ue foicriado, na terra e nos ceus l /.4D+ Cb ./41. risto, pelo seu sangue, promoveu a paz,
(a $ue nos nao podiamos. Em %ebraico, um dos termos para salvacao e s%alom, paz,saude, integridade, completude.
Ilustracao de propiciacao. Em 6ucas /./3 )7)1 esta escrito do %umilde eindigno publicano, da parabola proferida por !esus: O eus, se propicio Qgr.
bilasomaiR a mim, QoR pecador. 6iteralmente, o publicano da parabola mencionada em6ucas /.-/0 estava dizendo: eus, ol%a para mim, o pior pecador, assim como tuol%as para o sangue propiciador aspergido sobre o propiciatorio, na arca da alianca.eus teve prazer em responder a sua oracao& v. /01.
A DOUT"INA DA FE SALVIFICA
e nao e crer sem provas = ela e baseada na maior de todas as provas: a 'alavrade eus. ) fe e um fato, mas tambem um ato Tg 4./9,48+
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devemos viver pela fe cada dia, sem esmorecer, defendendo o evangel%o de nosso"en%or !esus risto. ) fe deve ser conservada, pois e essencial a vida crista 7m I./9+K/ 4.4D+ 4 'e /.5+ Cb //.81.
Outras epressoes da(e. ) significacao do termo fe varia, no 2ovoTestamen-to. Em Kalatas 5.44, ela e uma das virtudes do fruto do Espirito, epressando fidelidade.Ca ainda outras epressoes da fe: um dom do Espirito I o /4.1, o evangel%ocompleto 4Tm 0.91, a confianca absoluta em eus, como protecao ou escudo Ef8./91, alem de uma fe $ue santifica p 3.1.
) O?T7I2) O )77E'E2I
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Elementos da confissao. e acordo com \ I !oao /., a confissao deve ser con-trita e definida: nossos pecados. Observe $ue sao pecados plural1. Outro elementoe a renuncia ao pecado 'v 4./31. E, $uanto for o caso, a confissao deve ser comrestituicao.
onfissao secreta. E a confissao feita somente a eus. onfissao de pecadoscometidos pelo crente e con%ecidos somente por ele e eus. Tais pecados devem serconfessados secretamente ao "en%or, dependendo isso da base biblica desse crente e daconfianca plena e firme no $ue eus declara na sua 'alavra.
onfissao pessoal. E a confissao feita a pessoas contra $uem pecamos. 2essecaso, antes de irmos a eus contritamente, temos de tratar com o ofendido ou ocumplice, pois a comun%ao espiritual e tanto vertical comun%ao com eus1 como%orizontal = comun%ao com o proimo I !o I.9a1.
onfissao publica. E a confissao feita a igre(a, a congregacao. "ao pecados co-n%ecidos, cometidos contra a coletividade crista.
T eologia " istematica 3 8 D ' entecost u .A DOUT"INA DO !E"DAO DE !ECADOS
E importante distinguir perdao divino I !o /.1 de perdao %umano l
3./31. o lado divino, perdao e a cessacao da ira moral e santa de eus contra opecado, e o seu cancelamento ou anulacao. *isto do lado %umano, o perdao e o alivio ouremissao da culpa do pecado, $ue oprime a consciencia culpada.
'erdao e a remissao da punicao do pecado, o $ual leva a perdicao eterna 2m43.4/+ 7m .33,301. 'ara nos, seres %umanos, $ue, pela >ueda, %erdamos uma natureza
pecaminosa e pecadora, parece facil o perdao, e parece facil eus nos perdoar+ isso por
sermos todos uma raca de pecadores. 'orem, com um eus santissimo em $uem nao %apecado, o caso e diferente&
Ora, ate o %omem ac%a dificil perdoar $uando e in(usticado. >uanto mais
eus& eus nos perdoa por$ue Ele e amor+ mas saibamos $ue o seu perdao e
baseado na mais perfeita (ustica I !o /.1.
'erdao (udicial. E para o descrente. ) condicao eigida por eus para esse per-dao e a conversao do pecador: )rrependei-vos, pois, e convertei-vos, para $ue se(amapagados os vossos pecados, e ven%am, assim, os tempos do refrigerio pela presenca do"en%or )t 3./1. O meio eigido, portanto, e a fe em eus.
'erdao domestico. E para o fil%o de eus+ da casa de eus. ) condicao eigida ea confissao dos pecados com arrependimento e o abandono desses pecados.
"e confessarmos os nossos pecados] ele e fiiel e (usto para nos perdoar ospecados e nos purificar de toda in(ustica l fo l-W
O $ue encobre as suas transgressoes nunca prosperara+ mas 0 $ue as confessa edeia alcancara misericordia 'v 4./31.
O meio eigido e tambem a fe em eus, e segundo a 'alavra. "e a condicaoeigida por eus para perdoar o crente faltoso fosse uma nova conversao, serianecessario nos convertermos constantemente...
)s conse$uencias de 0 crente nao $uerer perdoar. O crente se recusar a perdoar,nao $uerer perdoar de forma alguma, e uma atitude $ue afeta comun%ao com eus,
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individual e coletivamente. )feta, ainda, a nossa comun%ao com os irmaos = com aigre(a =, bem como o nosso carater cristao e a nossa saude em geral cf.
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)ssim como a (ustica divina e imputada ao $ue nEle cre, ao impio impenitentesao imputados os seus pecados contra eus "l 34.41. E tambem, da mesma for- ma, anossa conta podem ser imputados males $ue cometemos contra o proimo 4Tm 0./8+)t 9.8D+ I Ts 0.8+
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*ede $uao grande caridade nos tem concedido 0 'ai: $ue fossemosc%amadosfil%os de eus.
'or isso, 0 mundo nao nos con%ece, por$ue nao con%ece a ele. )mados, agorasomos fil%os de eus, e ainda nao e manfesto 0 $ue %avemos de ser.
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= "er-me-eis santos, por$ue eu, o "en%or, sou santo 6v 4D.481. E o sentidonegativo da santificacao, pois se ocupa do nao faras isso+ nao faras a$uilo, etc+ eseparar-se para eus.
O segundo sentido de santificacao do crente e 0positivo. O crente, (a separado domal, dedica-se a eus para o seu servico, ocupa-se em fazer algo para Ele: e sorte$ue, se alguem se purificar destas coisas, sera vaso para %onra, santificado e idoneo parauso do "en%or e preparado para toda boa obra 4Tm 4.4/1. 'aulo, ao falar de eus,disse: de $uem eu sou e a $uem eu sirvo )t 49.431.
) santificacao e duplice. "er santo nao e somente evitar o pecado, mas tam- bemservir ao "en%or, com a vida+ com os talentos+ com os dons+ com os bens+ com a casa+com o tempo+ com as financas+ com os servicos, inclusive mao de obra. 'or isso, muitoscrentes nao conseguem viver uma vida santa+ eles nao vivem pecando continuadamente,mas nao $uerem nada com as coisas do "en%or, nem com a sua obra, nem com a igre(a
para zelar por ela e promove-la.
Os tempos da santificacao. ) santificacao de pessoas $uanto a vida cristaabrange tres tempos:
I1 "antificacao passada e instantanea I o 8.//+ Cb /D./D,/0+ p I.I+ I o /.4+ !o/5.01. E aspectual e posicionai, isto e, o crente estando em risto l /.4D+ p I.I1. Ocrente posicionalmente em risto nao pode ser
mais santo do $ue o e no momento da sua conversao, pois a santidade de risto ea sua santidade cf. I !o 0./91. 2a Igre(a 7omana, alguns sao canonizados feitossantos1 depois de mortos, mas no 7emo de eus e diferente: os salvos sao santos a$ui,en$uanto estao vivos&
"antificacao presente e progressiva 4 o 9./1. E temporal, vivencial. E a santifi-
cacao eperimental, ou se(a, na eperiencia %umana, no dia-a-dia do crente I Ts 5.43+Cb /3./4 = para santificar o seu povo1. ) santificacao posicionai e a eperimentalprogressiva1 sao vistas (untas nestas passagens: Cebreus /4./D com /4./0+ ilipenses3./5 com 3./4+ !oao /5.0 com /5.5+
I orintios /.4+ ilipenses I.I+ e 6evitico 4D.9 com 4D..
"antificacao futura e completa Ef 5.49+ I Ts 3./31. E plena+ trata-se da santi-ficacao final do crente I !o 3.41. Ela ocorrera a "egunda *inda de !esus, para levar osseus I !o 3.4+ Ef 5.48,491. "eremos entao mudados: num momento, num abrir e fec%arde ol%os, ante a ultima trombeta+ por$ue a trombeta soara, e os mortos ressuscitaraoincorruptiveis, e nos seremos transformados I o /5.541.
Os meios divinos de santificacao:
_ eus, o 'ai I Ts 5.431. eus, o il%o Cb /D./D+ /3./4+
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_ ) fe em eus. Esta, baseada na sua 'alavra, e um meio divino de santi- ficacao7m 0+ Cb //.33+ 4 Ts 4./3b+ )t 48./+ /5.1.
)lerta divino. ) 'alavra de eus tem um alerta para a igre(a $uanto a san-tificacao: "egui a paz com todos e a santificacao, sem a $ual ninguem vera o "en%orCb /4./01. E ainda: Em todo tempo se(am alvas as tuas vestes, e nunca falte o oleosobre a tua cabeca Ec .1. Ten%amos cuidado com a falsa santidade, enganosa,sectarista, farisaica e eclusivista 4 Tm 3.51+ sigamos a verdadeira santidade Ef 0.401.
41
31
T e o l o g ia " is 3 8 8 t e m G t ic a ' e n t e c o s t a l
) O?T7I2) ) '7E"IE2I) E e?"
) presciencia de eus e o seu pre-con%ecimento de todas as coisas I 'e /.4+ 7m.41. Ela e parte do seu atributo de onisciencia. Ele pre-con%ece todas as coisas sobre o
%omem, mas nao as evita, por ser o %omem livre e responsavel por seus atos. 2o casodo pecado de )dao, o "en%or sabia disso na sua presciencia+ porem, nao o evitou, porter )dao livre-arbitno.
2o caso de !udas Iscariotes, vemos $ue ele, $ue foi escol%ido por !esus comoum dos doze !o 8.9D+ 6c 8./31, tirava = e nao apenas tirou = da bolsa o $ue ali selancava, o $ue indica um ato voluntario, preconcebido e continuado !o /4.81. E mais: a'alavra de eus diz $ue !udas se desviou, o $ue denota ato voluntario, consciente egradual )t /.451. E importante enfatizar $ue ele nao nasceu marcado para trair !esus+apenas en$uadrou-se nas condicoes da profecia sobre a$uele $ue seria o traidor.
O rei "aul = $ue fora enviado por eus I "m ./5-/91+ ungido por Ele I "m
/D./1+ mudado I "m /D.1+ possuido pelo Espirito I "m /D./D1+ $ue profetizara peloEspirito I "m /D./D-/31+ edificara um altar ao "en%or I "m /0.351 = tambemdesviou-se, ao edificar uma coluna para si I "m /5./41 e envolver-se, em seguida, em
praticas espiritas. 'or fim, morreu como suicida+ distanciado de eus.
emas foi um obreiro $ue trabal%ou com o apostolo 'aulo, porem se des- viou,como lemos em 4 Timoteo 0./D: 'or$ue emas me desamparou, amando o presenteseculo... Outros $ue tambem naufragaram na fe, desviando-se do camin%o daverdade, foram Cimeneu e )leandre I Tm /./,481. Fasta ler a sucinta biografiadesses obreiros para c%egar a conclusao de $ue eles es- col%eram o seu propriocamin%o, %a(a vista a presciencia de eus nao forcar a livre-vontade do %omem.
O Todo-'oderoso, como onisciente, con$uanto con%eca de antemao os $ue ore(eitarao, nao interfere, por ter Ele criado o %omem dotado de livre- arbitrio. eus naoviola esse principio. "im, o "en%or nao criou o %omem como um automato, um robo,mas como ser moral, responsavel por seus atos, com a faculdade de decisao e livre-escol%a = se bem $ue essas faculdades estao grandemente pre(udicadas pelo efeitodeleterio do pecado, principalmente os de incredulidade e rebeldia.
) O?T7I2) ) E6EIABO I*I2)
Eleicao e escol%a sao apenas um termo, no original: ecloge. ) eleicao ol%apara o aspecto passado da nossa salvacao I 'e /.4+ Ef /.01. Eleicao divina e,
pois, a nossa escol%a para a salvacao, feita por eus. 2os, pecadores pornatureza, nao sabemos escol%er, mas o "en%or nos escol%e !o /5./81.
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E claro $ue a eleicao, em si, nao implica salvacao:
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a mesma forma, o decreto da nossa eleicao para a salvacao e eterno, mas socomecou a se cumprir $uando risto veio 4 Tm /.+ 7m .4+ .//,43,40+ /8.45+ Ef/.+ 3.//1.
... Qeus, 0 'ai! nos elegeu nele QristoR antes da fundacao do mundo, para $uefossemos santos e irrepreensiveis diante dele em caridade Ef /.0,/l1.
E os gentios, ouvindo isto, alegraramMse e glorifuaram a palavra do "en%or, ecreram todos $uantos estavam ordenados para a vida eterna )t /3.01.
'redestinacao divina e livre-escol%a %umana. 2a Fiblia temos tanto apredestinacao divina como a livre-escol%a %umana, em relacao a salvacao+ mas nao umapredes- tinacao em $ue uns sao destinados a vida eterna, e outros, a perdicao eterna.
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Outros tem seguido as ideias de !acobus )rminius, teologo %olandes falecido em/8D, o $ual pregava doutrinas conflitantes $uanto a salvacao e a sua segu- ranca. ?m
perigo fatal a $ue pode levar o arminianismo e o crente depender de suas obras, de suaconduta, de seu porte, de sua obediencia pessoal, para a sua salvacao Cb ./41. 2esseetremo campeia a falsa santidade, sendo o %omem enganado pelo seu proprio coracao
!r /9.1.2o caso da predestinacao e da livre-escol%a, no tocante a salvacao, a ten- dencia
%umana e re(eitar uma ou outra. Os arminianistas etremistas re(eitam a predestinacao, eos calvimstas etremistas re(eitam o livre-arbitrio.
Entretanto, um eame atento e livre de preconceito da 'alavra de eus mostra$ue, atraves da obra redentora de !esus, eus destinou de antemao predestinou1 todosos %omens a salvacao: $uem $uiser, tome de graca da agua da vida )p 44./9+ Is05.44+ 55./+
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salvos. O falso ensino de $ue risto teria morrido apenas pelos eleitos pode conduzir aum desinteresse pela evangelizacao, %a(a vista eus (a ter separados os perdidos $uevao para o inferno.
>ual$uer pessoa $ue cre em !esus torna-se um dos escol%idos de eus, poissomos eleitos em risto Ef /.01. Em
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"e nao %a perigo de $ueda definitiva para o crente, por $ue a Fiblia adverte comtanta enfase para $ue ninguem caia I o /D./4+ Cb 3./4+ !o /5.8+ I Tm
0./ QapostataraoR+ 4Ts 4.3 QapostasiaR+ 'v /8./+ 4./0+ )p 4.0,51#
'or$ue, se viverdes segundo a carne, morrereis... 7m ./31.
'ortanto, irmaos, procurai !azer cada vez mais firme a vossa vocacao e eleicao+por$ue, !azendo isto, nunca (amais tropecareis 4 'e /./D1.
)ntes, sub(ugo 0 meu corpo e 0 reduzo a servidao, para $ue, pregando aosoutros, eu mesmo nao ven%a de alguma maneira a ficar reprovado l o .491.
... por$uanto vos desviastes do "e`O7, o "eW&CO7 nao sera convosco I2m/0)31.
O verdadeiro significado da predestinacao. Em I Timoteo 4.0, esta escrito:TeusR $uer $ue todos os %omens se salvem. 2isto esta incluido o mundo inteiro $ue$ueira. e fato, todos os $ue verdadeiramente creem, se salvam+ somos testemun%as
disso. O "en%or predestinou a salvacao todo a$uele $ue aceitar a !esus. ) propriaaceitacao (a e um dom de eus, para $ue ninguem se glorie (ulgando $ue assimcontribuiu para a sua salvacao.
) predestinacao fatalista da alma, como ensinada pelos calvmistas, bem como adependente de obras %umanas, propalada pelos arminianistas, nao tem apoio na 'alavrade eus. O termo original de onde provem a nossa palavra predestinacao gr.
proorizo1 significa destinar de antemao, predeterminar, preestabelecer,prefiar, preeleger, etc.
Esse vocabulo aparece seis vezes no 2ovo Testamento, variavelmente tradu-zido, dependendo da versao utilizada. 2a versao 7evista e orrigida )71, a palavra
aparece nas seguintes passagens:_ )tos 0.4 = anteriormente determinado.
_ 7omanos .4 = predestinou.
_ 7omanos .3D = predestinou.
_ I orintios 4.9 = ordenou antes.
_ Efesios /.5 = predestinou.
_ Efesios I.I I = predestinados.
) predestinacao $ue a Fiblia realmente ensina nao e a de uns para a vida eter-
na e a de outros para a perdicao eterna. ) predestinacao e para os $ue $uiserem
ser salvos, conforme lemos em 4 Tessalonicenses 4./3 e 4 Timoteo 4./D: eus
nos escol%eu desde o principio para a salvacao+ Escol%idos para $ue tambemalcancem a salvacao.
Eleicao e o ato divino pelo $ual eus escol%e ou elege um povo para si, parasalva-lo 4Ts 4./31. 'redestinacao e o ato de eus determinar o futuro desse povo. 2o
2ovo Testamento, esse povo e a Igre(a, o orpo de risto, o povo salvo Ef /.44,431.
2a predestinacao de eus para a Igre(a esta a sua conformacao a imagem do
il%o de eus 7m .41, a sua c%amada para a salvacao 7m .3D1, a sua (ustificacao7m .3D1 e a sua glorificacao 7m .3D1. Essa conformacao depende de c%amada,
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(ustificacao e glorificacao do crente. E depende, ainda, da santidade de eus Ef /.01 eda adocao de fil%os Ef /.51.
Outrossim, a eleicao divina nao consiste somente na soberania de eus, mastambem na sua graca 7m //.51.
) real seguranca da salvacao. O crente esta seguro $uanto a sua salvacaoen$uanto permanecer em risto !o /5./-81. 2ao %a seguranca fora de !esus e do seuaprisco. 2ao %a seguranca espiritual para ninguem, estando em pecado cf. 7m ./3+ Cb3.8+ 5.1. !esus guarda o crente do pecado+ e nao no pecado.
"omos mantidos em risto pelo seu poder, mediante a nossa fe nEle I 'e /.5+ !dv.4D+ 4 o I.40b1. ) salvacao e eterna para os $ue obedecem ao "en%or Cb 5.+ I o/5./,41. Estamos em pe pela fe em risto, e nao pela predestinacao: tu estas em pe pelafe 7m //.4D1+ se e $ue permaneceis firmes e fundados na fe l /.44,431+ eus esalvador de todos, mas prin- cipalmente dos fieis Qlit. dos $ue creemR I Tm 0./D1.
Ca varios outros tetos $ue tambem mostram a seguranca do crente somente
en$uanto este esta em risto:'ois $ue tao encarecidamente me amou, tambem eu 0 livrarei+ po-lo-ei num alto
retiro, por$ue con%eceu 0 meu nome "l /./01.
Ten%o posto 0 "en%or continuamente diante de mim+ por isso $ue ele esta amin%a mao direita, nunca vacilarei "l /8.1.
'or$ue nos tornamos participantes de risto, se retivermos firmemente 0principio da nossa confianca ate ao fim Cb 3./01.
...eu sei em $uem ten%o crido e estou certo de $ue e poderoso para guardar 0meu deposito ate a$uele ia 4 Tm /./41.
Q"en%or !esus risto, ( 0 $ual vos confirmara tambem ate ao fim, para serdesirrepreensiveis no ia de +/D55D "en%or !esus risto l o /.1.
T e o l o g ia " i s t e m 3 9 0 G t ic a ' e n & &:c o s t a l
O crente deve obedecer a eus+ nao para $ue a sua obediencia o salve ou omanten%a salvo, mas como uma epressao da sua salvacao, do seu amor e da suagratidao para com a$uEle $ue o salvou. 2ao nos tornamos salvos por a$uilo $uefazemos ou deiamos de fazer, mas pela fe em !esus risto )t /8.3/1. ) conservacaoda salvacao tambem vem pela fe em risto, pois esta escrito: O (usto vivera da fe 7mI./91.
onclusao. ) doutrina da predestinacao como ensinada pelo calvinismo so levaem conta a soberania de eus, e nao a sua graca 7m I I.5+Tt 4.//1 e a sua (ustica "I/05./9+ 7m 3.4/+ I.I9+ /D.31. Em Eze$uiel /.43 e 33.// vemos $ue eus $uer $ue oimpio se converta, e nao apenas os eleitos e predestinados. eus (amais predestinariaalguem ao inferno sem l%e dar oportunidade de salvacao. Isso aviltaria a natureza dEle.
"e todos (a estao predestinados $uanto ao seu destino eterno, entao nao %a lugarpara escol%a, decisao ou livre-arbitrio por parte do %omem. Entretanto, te- mos essaescol%a mencionada e eposta em varios tetos biblicos, como vimos.
>ue eus nos conceda cada dia uma visao espiritual cada vez mais ampla eprofunda, a fim de compreendermos a sublimidade da gloriosa salvacao $ue !esus
risto consumou+ da $ual, pela graca de eus, (a somos participantes. Kloria, pois, aEle&
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) doutrina da predestinacao situando o crente na presciencia de eus nao esta naFiblia para motivar c%o$ues de ideias, especulacoes ou coisas semel%antes+ mas para, demodo carin%oso, eus encora(ar o crente. )traves dela, o "en%or esta mostrando $ueantes $ue o mundo eistisse, e o %omem nascesse, Ele antecedeu- se e antecipou-se atudo, prevendo problemas e dificuldades em nosso camin%o e nos mostrando $ue e
poderoso para nos levar a salvo para o seu 7eino celestial 4Tm 0./, )7)1.Tendo por certo isto mesmo: $ue a$uele $ue em vos comecou a boa obra a
aperfeicoara ate ao ia de !esus risto p /.81.
Orat a$uele $ue e poderoso para vos guardar de tropecar e apresentar-vosirrepreensiveis, com alegria1 perante a sua gloria ...1 se(a gloria e ma(estade+ dominio e
poder, antes de todos os seculos, agora epara todo D sempre. )mem& (d vv.40,451,
) O?T7I2) ) C)
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Em 7omanos .3D eus tem tanta certeza da realizacao da nossa glorificacao,$ue declara o fato no tempo passado& Isso tambem ocorre com outros grandes mi- lagresda salvacao, como a cura divina, tambem declarados pelos profetas no tempo passadodo verbo: