Lance! - 12 de agosto de 2012

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LANCE! DOMINGO, 12 DE AGOSTO DE 2012 www.lancenet.com.br8

DIA DOS PAIS

Meu pai radicalNADA CONVENCIONAL Conheça três papais amazonenses que optaram por praticar esportes diferentes da maioria. Alguns têm até a companhia dos filhos

Longe das tradicionais ati-vidades pai-filho, como jogar

bola, soltar papagaio ou brincar de videogame, atualmente muitos optaram por algo fora do conven-cional. Neste domingo (12), em homenagem ao Dia dos Pais, a equipe do LANCE! mostra alguns exemplos de papais amazonenses fora do comum. “Quando eu era criança e o via saltar de paraquedas, parecia ser um super-héroi”, disse Anderson de Vargas, 23.

Filho do militar e paraquedista Auri de Vargas, 46, o rapaz seguiu o mesmo amor pelos saltos e começou a praticar o esporte há seis anos. Ele, inclusive, nunca esqueceu a primei-ra vez em que viu o pai “voar” pelo céu, aos 7 anos. “Sempre achei que ele era um cara diferente de todos”, afirmou, ao revelar que, no início, tinha medo de acidentes. “Mas de-pois que conheci a segurança do esporte, passei a apoiar e a praticar com ele”, enfatizou.

Orgulhoso em ver a dedicação dos dois filhos ao paraquedismo, Vargas disse que nunca os influen-ciou a experimentar a modalidade e que a dupla gostava mesmo era de deslizar sobre quatro rodinhas.

“Eles sempre me acompanhavam, mas gostavam de skate. Depois, resolveram saltar e não pararam mais”, afirmou, ao mostrar o lado “pai-atleta-coruja”. “Já salto há 27 anos e vê-los prepararem o equi-pamento e saltar é sensacional”, declarou o militar.

Velocidade máximaApaixonado por motociclismo,

Sérgio Motta, 46, é a inspiração do pequeno Gregory, 7, que nasceu na mesma época em que o empresário iniciou no motocross. Questionado pela reportagem se só praticava a modalidade sob incentivo do pai, o garoto foi curto e direto. “Não quero nem bola, nem ir para a rua. Eu quero a moto”, disse o piloto-mirim, ao explicar o motivo de tanto amor. “Quando ando de moto, me sinto livre”, completou o menino.

Sobre a segurança do filho na pista, Motta foi enfático. “No futebol, você só usa a chuteira. No moto-cross, o Gregory usa uma joelheira, botas, capacete e uma roupa grossa. Não tem perigo quando se usa o equipamento certo”, ressaltou. Po-rém, pai e filho têm um acordo sobre responsabilidades. “Ele sabe que, para praticar motocross, precisa ir bem na escola e é o melhor aluno da sala”, concluiu o veterano.

ANTÔNIO BARROS [email protected] Deslize na

água e no asfalto

Professor de wakeboard, Paulo Azize, 36, disse que não tem a mesma sorte dos outros pais. A escolha do filho, Rafael Cruz Azize, 8, foi por outro esporte de prancha: o skate. “Dei aulas para o meu filho, porque ele mesmo pediu para brincar. Mas depois que conheceu o skate, abandonou o wake”, disse ele, ao confirmar a paixão do menino pela mo-dalidade pela maneira fácil que executa as manobras. “Ele dropa (desce) bem as ladeiras e até treina o olie (gi-rar o skate)”, completou.

O estudante admite que, mesmo sem tanta identifi-cação pelo esporte aquáti-co, gosta de ver o pai em ação. “Eu acho wakeboard legal e gosto de ver meu pai andar, mas prefiro o skate”, declarou o menino.

ARQUIVO PESSOAL

Assim como o pai, Sérgio Motta, o pequeno Gregory acelera nas competições locais de motocross

LANCE 01 - 08.indd 16-1 8/10/2012 10:11:34 PM

Leão luta contra o cansaço

Apesar de ter a van-tagem de jogar em casa e não ter que enfren-tar o desgaste de uma viagem, o Vilhena-RO também está com pro-blemas. O clube tem apenas 13 jogadores profi ssionais e 12 das categorias de base. Com duas vitórias e duas der-rotas, mas com chances

reais de classifi cação, o Lobo venceu o Náutico-RR por 3 a 1 na última quarta-feira (8). Com o resultado,

o grupo A01 embolou, pois o time rondonien-

se está com os mesmo seis pontos que o Pe-narol e o representan-te roraimense.Com quatro jogos

pela frente, o presidente do Vilhena-RO, José Carlos Laiolo, acredita que uma vitória contra o Leão da

Velha Serpa e um empate fora de casa, colocará o time ainda mais na briga pela vaga na próxima fase da Série D do Campeonato Brasileiro. “Nossa equipe está motivada. Estamos com o salário em dia e vamos tentar um bom resultado”, informou, por telefone, o mandatário.

JORNADA SEM FIM Após enfrentar quase três dias de viagem, clube amazonense terá apenas duas horas de descanso antes de jogar contra o Vilhena-RO

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SÉRIE D

7LANCE! DOMINGO, 12 DE AGOSTO DE 2011 www.lancenet.com.br

Os desafi os do Penarol em busca da vaga na segunda

fase da Série D do Campeonato Brasileiro são cada vez maiores.Após mais de 26 horas de viagem — Itacoatiara-Manaus-Brasília (DF)-Porto Velho (RO)-Vilhena (RO) — e com pouco tempo de descanso (o time chegará ao destino apenas duas horas antes do jogo), a equipe enfrenta o anfi trião, hoje, às 17h, no estádio Portal da Amazônia. A partida é válida pela oitava rodada

do grupo A01. “Meu time está bem treinado, mas a viagem é

complicada”, disse o técnico do time, Aderbal Lana.

Segundo ele, a Confede-ração Brasilei-ra de Futebol

(CBF) não ajudou o clube a en-curtar a jornada — a entidade não quis comprar passagens de outra empresa aérea, com a qual não tem convênio, mas tem voo direto à cidade rondoniense. “É difícil falar; vamos viajar dois dias intei-ros (sexta e sábado) e chegamos a Porto Velho somente na noite de sábado (11)”, informou, ao ressaltar que o grupo ainda enfrentará mais 14 horas de ônibus até Vilhena. “A CBF poderia ter feito algo a mais por nós”, lamentou.

Na opinião do meia-armador Fininho, apesar das adversidades o importante é que o grupo está preparado e sabe o tamanho da responsabilidade. “Time que busca alguma coisa, não pode lamentar”, disse ele, que está como titular do Leão da Velha Serpa durante toda a competição nacional. “Estamos

focados na vitória e será assim até o fi nal”, completou o camisa 11, ao enfatizar que não se deve menos-prezar um adversário derrotado anteriormente. “O foco é o mesmo: ganhar os três jogos”, salientou.

Sem mudançasApós duas semanas de treina-

mento, Aderbal Lana não mexeu na base da equipe penarolense. O time titular que atuou nos coletivos desta semana, até a última quinta-feira (9), teve a defesa formada por Carlão, Zé Carlos, Reginaldo, Marcio Abraão e Rodrigo Ítalo. Já Rondinelli, Baié, Igor e Fininho fi ca-ram como armadores; Fábio Mala e Marinelson no ataque. A novidade pode ser a entrada do meia Kitó, que durante os últimos três treina-mentos é testado no lugar de Igor Cearense e agradou o técnico.

ANTÔNIO BARROS [email protected]

Situação do rival também é difícil

VILHENA-RO

Carlão, Zé Carlos, Reginaldo, Marcio Abraão, Rodrigo Íta-lo, Rondinelli, Baié, Igor Cearense e Fi-ninho; Fábio Mala e Marinelson Técnico: Aderbal Lana

Stanley, Ary, Evan-dro, Junior, Negão, Alberto, Eduardo, Cacau, Robgol, Vidi-nha, Djalma . Técni-co: Eder Taques.

ESTÁDIO: Portal da AmazôniaDATA: 12/08/2012HORA: 17hÁRBITRO: Marcelo Alves do SantosAUXILIARES: Lincoln Ribeiro Taques e Gislan Garcia

PENAROL

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Leão luta contra o cansaço

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do grupo A01. “Meu time está bem treinado, mas a viagem é

complicada”, disse o técnico do time, Aderbal Lana.

Segundo ele, a Confede-ração Brasilei-ra de Futebol

(CBF) não ajudou o clube a en-curtar a jornada — a entidade não quis comprar passagens de outra empresa aérea, com a qual não tem convênio, mas tem voo direto à cidade rondoniense. “É difícil falar; vamos viajar dois dias intei-ros (sexta e sábado) e chegamos a Porto Velho somente na noite de sábado (11)”, informou, ao ressaltar que o grupo ainda enfrentará mais 14 horas de ônibus até Vilhena. “A CBF poderia ter feito algo a mais por nós”, lamentou.

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mento, Aderbal Lana não mexeu na base da equipe penarolense. O time titular que atuou nos coletivos desta semana, até a última quinta-feira (9), teve a defesa formada por Carlão, Zé Carlos, Reginaldo, Marcio Abraão e Rodrigo Ítalo. Já Rondinelli, Baié, Igor e Fininho fi ca-ram como armadores; Fábio Mala e Marinelson no ataque. A novidade pode ser a entrada do meia Kitó, que durante os últimos três treina-mentos é testado no lugar de Igor Cearense e agradou o técnico.

ANTÔNIO BARROS [email protected]

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VILHENA-RO

Carlão, Zé Carlos, Reginaldo, Marcio Abraão, Rodrigo Íta-lo, Rondinelli, Baié, Igor Cearense e Fi-ninho; Fábio Mala e Marinelson Técnico: Aderbal Lana

Stanley, Ary, Evan-dro, Junior, Negão, Alberto, Eduardo, Cacau, Robgol, Vidi-nha, Djalma . Técni-co: Eder Taques.

ESTÁDIO: Portal da AmazôniaDATA: 12/08/2012HORA: 17hÁRBITRO: Marcelo Alves do SantosAUXILIARES: Lincoln Ribeiro Taques e Gislan Garcia

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Meu pai radicalNADA CONVENCIONAL Conheça três papais amazonenses que optaram por praticar esportes diferentes da maioria. Alguns têm até a companhia dos filhos

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bola, soltar papagaio ou brincar de videogame, atualmente muitos optaram por algo fora do conven-cional. Neste domingo (12), em homenagem ao Dia dos Pais, a equipe do LANCE! mostra alguns exemplos de papais amazonenses fora do comum. “Quando eu era criança e o via saltar de paraquedas, parecia ser um super-héroi”, disse Anderson de Vargas, 23.

Filho do militar e paraquedista Auri de Vargas, 46, o rapaz seguiu o mesmo amor pelos saltos e começou a praticar o esporte há seis anos. Ele, inclusive, nunca esqueceu a primei-ra vez em que viu o pai “voar” pelo céu, aos 7 anos. “Sempre achei que ele era um cara diferente de todos”, afirmou, ao revelar que, no início, tinha medo de acidentes. “Mas de-pois que conheci a segurança do esporte, passei a apoiar e a praticar com ele”, enfatizou.

Orgulhoso em ver a dedicação dos dois filhos ao paraquedismo, Vargas disse que nunca os influen-ciou a experimentar a modalidade e que a dupla gostava mesmo era de deslizar sobre quatro rodinhas.

“Eles sempre me acompanhavam, mas gostavam de skate. Depois, resolveram saltar e não pararam mais”, afirmou, ao mostrar o lado “pai-atleta-coruja”. “Já salto há 27 anos e vê-los prepararem o equi-pamento e saltar é sensacional”, declarou o militar.

Velocidade máximaApaixonado por motociclismo,

Sérgio Motta, 46, é a inspiração do pequeno Gregory, 7, que nasceu na mesma época em que o empresário iniciou no motocross. Questionado pela reportagem se só praticava a modalidade sob incentivo do pai, o garoto foi curto e direto. “Não quero nem bola, nem ir para a rua. Eu quero a moto”, disse o piloto-mirim, ao explicar o motivo de tanto amor. “Quando ando de moto, me sinto livre”, completou o menino.

Sobre a segurança do filho na pista, Motta foi enfático. “No futebol, você só usa a chuteira. No moto-cross, o Gregory usa uma joelheira, botas, capacete e uma roupa grossa. Não tem perigo quando se usa o equipamento certo”, ressaltou. Po-rém, pai e filho têm um acordo sobre responsabilidades. “Ele sabe que, para praticar motocross, precisa ir bem na escola e é o melhor aluno da sala”, concluiu o veterano.

ANTÔNIO BARROS [email protected] Deslize na

água e no asfalto

Professor de wakeboard, Paulo Azize, 36, disse que não tem a mesma sorte dos outros pais. A escolha do filho, Rafael Cruz Azize, 8, foi por outro esporte de prancha: o skate. “Dei aulas para o meu filho, porque ele mesmo pediu para brincar. Mas depois que conheceu o skate, abandonou o wake”, disse ele, ao confirmar a paixão do menino pela mo-dalidade pela maneira fácil que executa as manobras. “Ele dropa (desce) bem as ladeiras e até treina o olie (gi-rar o skate)”, completou.

O estudante admite que, mesmo sem tanta identifi-cação pelo esporte aquáti-co, gosta de ver o pai em ação. “Eu acho wakeboard legal e gosto de ver meu pai andar, mas prefiro o skate”, declarou o menino.

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Assim como o pai, Sérgio Motta, o pequeno Gregory acelera nas competições locais de motocross

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