DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E....

15
'•>»'-J*;i;?'!;?*;"-"'i ' ¦¦'. ¦ -• ' '*•,;;< -¦¦—.'¦. ji, ¦-,"•¦ ;'¦.?'..¦'¦.¦¦¦•; r:se^&^.T^^ R;t. f-- \ EL ^ ^f ^^^k ^^ 40^^ R^r^ RR± r\ V' [0D,CAV| ¦KL ^' v^ ^^ ^W Y§/ m ^il ¦¦m ^>" DR .RAPHAEL PARISI Um medico de grande valor que quer ourar males do Palestra Itália, -:'. .......- A..;»\. '^.'v:

Transcript of DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E....

Page 1: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

'•>»'-J*;i;?'!;?*;"-"'i ' ¦¦'. ¦ -• ' '*•,;;< -¦¦—.'¦. ji, ¦-,"•¦

;'¦.?'..¦'¦.¦¦¦•;r:se^&^.T^^

R;t.f--

\

EL

^ ^f ^^^k ^^ 40^^ R^r^ RR± r\ V' [0D,CAV|¦KL ^' v^ ^^ ^W §/ m /¦ ^il ¦¦m ^>"

DR .RAPHAEL PARISIUm medico de grande valor que quer ourar

males do Palestra Itália,

-:'. ....... - A..;»\. '^.'v:

Page 2: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

^r^mrnm^^^^^m^^^^^^f^.

DO

DO

Do

MOSCON&Ronzando, scherzando

che male ti to?

SEMANÁRIO ÍTALO - PAULISTAS* * *

n Humorístico,Critico,

IHustrado

DO

Do

* *Sae (quando pôde e se o deixam O

sahir) aos sabbadcs-* *

D Director:VICENTE RAGOGNETTI

* *

Gerente:ERCOLE CILENTO

* *Ó ESCRIPTORIOS:

QonòI!

ilod<3

Rua dos And radas, 5Telephone: 4-2205

• * •ASSIGNATURAS:

UM ANNO

DE CAMARADA:

sosoeoNO DURO:

liOD--»DoI!

|20$000NUMERO AVULSO:

500 réisSEGUNDA E'POCA

lO.o Anno da Fundação5 o Anno da Promptidão

3.o Anno da Nova Cavação* •

6 de Julho de 1935* *

S. Paulo — Brasil

ODo

oDo

Num— Brasil II

. 400q

(OE301 I0E30I

O Occaso das ElitesDeploram os entendidos de que ha falta no mundo da eíite,

da grande ejiie, que outrora possuía em mãos o governo de umpaiz. Antigamente havia a escola das elites e a escola do nepctismo. 0 pae, senador; logo, o filho, deputado. Tolices. Nadadisso 0 que havia antigamente era o completo indiferentismo âopovo para com as questões políticas. Não havia a gana de subir.Não existia a vontade de conquistar o poder.

Porquê? Simples a resposta. Não havia crise. Não havia fal-ta de pão para ninguém- Não havia a lota de todos os dias oara avida de um dia. E então, a multidão, rebanho bem abastecido/com a barriga cheia e o cérebro entupido, cão olhava para a gen-te que estava por cima.

Hoje em dia, os que fabricavam, por atacado e por vare-jo, os afortunados que comounham a elite, mostraram o sen jogoe fizeram perceber á multidão que o seu cérebro é egnal ao dosoutros; que o sangue azul é uma ballela inventada por esper-talhões e que 05 privilégios foram compostos pelos homens e por-tanto pelos- mesmos homens podem ser destruídos.

Culpa da massa? Não. Culpa das mesmas elites, que tiveramo mundo nas suas mãos e não souberam proporcionar ao povoum pouco do muito conforto que reservavam somente para a suaclasse. Procederam como animaes e não como homens e portan-io procederam egoisticamente, não tendo tido nem a vontade enem a diplomacia de dividir as suas grandes felicidades para coma multidão.

0 povo então entrou na :>ua fase de grandes soffrimentose de grandes privações e desentupiu o cérebro e começou a ra-ciocinar. Então viu os que estavam por cima, não com os olhosdos escravos, mas com os olhos de homens.

Rugiram de raiva e preparou-se a revolta.Hoje a elite não existe mais. Stalin, Mussolini, Mac Donald,

Lavai, Hitler e o próprio Roosevelt nunca fizeram parte de elitenenhuma. Criaram um mundo com as próprias mãos e com aprópria vontade.

E, prudentemente, não olham mais para cima. Olham so-mente para cs que estão por baixo.

Porque agora o mundo não é mais governado oor idiotasque tiveram a sorte de nascer com o rotulo do privilegiado. E'governado pelo povo.

E o povo não quer saber de elites de pequenor idiotas quenasceram com o signo do privilegiado e que não sabem governarnem a si próprio, quanto mais um povo e uma nação-

A elite forma-se agora dentro da própria multidão: respei-to ao trabalho mutuo, á quem possue mais intelligencia, paraquem comprehende melhor a miséria dos outros, para quem sabedistribuir meJhor a riqueza de todos.

lozaoi IOCSOI

MARGUITAS MISTURA EXTRA n

$800 REIS

- »

03S01 lomoi ioesoü I0E3C1 OBOl IOC301

-•. .-. ... « v ,?¦..„ -->.** \.

-, I V

Page 3: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

I

BANCO ÍTALO - BRASILEIROSEDE: — S A O PAULO

RUA ALVARES PENTEADO N. 25FUNDADO EM 1924

CAPITAL 12.300:000$000CAPITAL REALIZADO 8.556:890$000FUNDO HE RESERVA 1.150:000$000

BALANÇO EM 29*DE*iUNHO DE 1935, COMPREHENDENDO AS OPERAÇÕES DAS AGENCIAS DEBOTUCATU' JABOTICABAL, JAHU', LENÇO'ES E PRESIDENTE PRUDENTE

ACTTVO PAiSSIVO

Capital a realizar Letras descontadas

Letras a receber:Letras do Exterior 8.732:124$620Letras do Interior 16.915:781$800

Empréstimos em conta corrente .Valores caucio-

nados 18.880:494$150Valores deposita-

dos 37.094:3'3$100Caução da Dire-

ctória 87:500$000

3.743:110$00017.341:194$600

25.697:906$420

13.991:126$050

Agencias Correspondentes no PaizCorrespondentes no Exterior ...Títulos pertencentes ao Banco .ImmoveisContas de Ordem Diversas contas

Caixa:Em moeda corren-

te e depôs, emBancos •• 2.606:7065000

Em outras espécies 388:438$600Em diversos Ban-

cos 479:067$100No Banco do Es-

tado de S. Pau-lo 1.064:137$000

No Banco do Brasil 2.786:496$500

56.062:337$250

2.734:346$3004.422:742$100

242:293$500122:080S000790:1673900

3.629:526$9003.719:577$150

Capital Fundo de ReservaLucros e Perdas ..

12.300:000$9001.150:0001000

55:186$250

Depósitos em Conta Corrente:

CjCorrente á vista 21.703:095$320C|Corrente sem ju-

ros 2.261:8315500Depósitos a pra-

ro fixo e comaviso prévio ... 3.965:9008800

7.324:845$200

139.821:253$370

Credores por titulos em cobrança

Titulos em cauçãoe em deposito -

Caução da Dire-ctoria

55.974:837$250

87:5005000

AgenciasCorrespondentes no Paiz Correspondentes no Exterior Cheques e ordens de pagamentoDividendo a pagar Contas de ordem -. • • • •Diversas contas Porcentagem da Directoria 7.o dividendo a distribuir aos ac-

cionistas, á razão de 6% aoanno

27.930:827$620

25.697:906$420

56.062:337$250

2.421:466$080277:783$550275:620$100129:5461300120:264$000

3.629:526$9009.444:3895390

71fl75$200

255:224$400

139.821:253$370

São Paulo, 2 de Julho de 1935.a) B. LEONARDI, Presidente.a) R. MAYER, Superintendente.

S. E. ou O.

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE "LUCROS E PERDAS"em 29 de Junho de 1935

(a) G. BRICCOLO, Sub-Gerente.(a) A. LIMA, Contador.

DEBITO

Despesas Geraes Impostos Alugueres Vencimentos e gratificações ao

pessoal • •Amortisaèões em Contas em Li-

quidação Abatimentos nas seguintes contas:Despesas de organisação e au-

pmentp de capital Moveis e utensilios Despesas de Installação ........

Material de Escriptorio:Valor das compras

do semestre ... 26:550$4004.o abatimento de

2%0 sobre o sal-do em 31-12-931 17:383$100

82:032$40084:062340049:590$000

428:8945100

306:025$800

48:401540033:940588020:116$100

Fundo de Reserva:Importância levada a credito des-

ta conta ••Porcentagem da Directoria ......Dividendo a distribuir aos accio-

nistas, á razão de 6% ao annoSaldo que passa para o semestre

seguinte

43:933$500

50:000500071:1755200

255:2245400

55:1865250

1.528:5825430

CREDITO

Saldo que passou em 31-12-1934Lucros verificados no semestre,

deduzidos os juros que per-tencem ao semestre seguinte

25:860$301

1.502:722$129

1.528:582$430

BS ü Pa i:W R LdT^nW de 1935 S. E. ou O. (a.) A. UMA, Contador

*

1

SsiÜíâÜi ¦:'....'r.;.:»^"^^J>'!

Page 4: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

i@m&^çmm@®T** WWm

MOSCÒNÊ

w/W/f/&yt,™y=M=*>í*KM*!*-

A ITÁLIA — Naturalmente, Duce, você irá civilisar a Abys-sinia com amor. .. ;

MUSSOLINI — ... ou com essa força...

STQRIELLE ABISSINIE(CHE FRA FOCO SARANNO STORÍELLE COLONIAL! DELUA-

BISSINIA ITALIANA).Giovànrii Ugliengo chiamó il suo

secretario Bu. Tabá e gli disse:Prendi nota di questi ordini.

Avverti il fitaurari Be Teké diportarmi questa será sua mogJie,Ia giovine Fi Stolé. E' bella e mipiace. Ma prima le faecia fare unbagno di trementina.

Possente capo, ti faccio 03-servare che...

Non farmi osservare, e pren-di nota. Di a Ka Tobé che ho veh-duto i suoi figli a Ras Popó. Limanderó a prendere domani.

Ma, possente capo, tu di-mentichi...

Non dimentico nulla, e con-tinua a prender nota. Ieri matti-na mentre passavo per andare acaccia non ho potuto inseguiveuna pernice perché il tuku'1 di KeRaké me l'ha tolta di vista. Faraibruciare il tuku'1 di Ke Raké.

Possente capo, permettimi didirti • •.

Non dir nulla, e prendi nota.L'altro giorno al meroato di UáLulu' ho visto sei fanciulle moltobelle. Le voglio al mio servizio pri-vaio. Sono figlie dei degiak FariFangol. Domandagli quanto vuo-le per vendermêléT ma non offri-re piu' di tre talleri ciascuna per-chá sono ancora da sgrezzare.

Possente capo, tu non pensiche.. •

Non penso che cosa?Possente capo, tu non pensi

che questo non si puó fare perchéIa Conferenza di Ginevra imponeche...

Oh, é vero, mi dimenticavoche in Etiópia

~é completamenteabolita Ia schiavitu'! Allora proce-di cosi: tu fai ugualmente tuttoció che ti ho detto, ma poi dirai chequesta gente é felice di ubbidireai miei desideri non precire si trat- .-._ti di schiavi, ma perché é gentebiamo veduta alia festa!

DR. E. SAPORITI

Ex-chirurgo degli OspedaliRiuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale Italiano —Alta chirur-gio. Malattie delle signore.

Parti

R. Santa Epfoigenia, 13-ATel.: 4-5812 — Consulte delle

14 alie 17

che vuoi farmi piacere, spontanea-mente. Ti pare?

Si, possente capo, in questomodo non é piu' schiavitu'.

'— Appunto. fi** civiltá etâopica.

Antônio Giorgiomarrano avevapreso in moglie Ia giovine Bis Te-Ka, e psr festeggiare le nozze vo-leva dare un gran ricevimento agüamici. ma purtroppo era povero enon sapeva come cavarsela.

Anzi gli amici, conosciendo lesue misere condizioni, lo prendeva-no in giro perché non avrebbe "po-tuto offrire il tradizionale ban-c-hetto di nozze.

Invece, con loro grande sorpresa,amici e parenti furono invitati aun festino nel tukul di Giorgio-marrano. E ancor piu' grande íuIa loro sorpresa quando si viderooffrire degli spettacolosi pezzi tíiarrosto.

II festino fu allegrissimo e tutufecero onore al banchetto. Ma aliafine un amico prese da parte Gior-giomarrano e gli domando:

Scusa, caro, come hai fatto,senza avere neanche un tallero. apreparare un arrosto cosi appeti-toso?

Ti diró — fece Antônio. —Mi sono servito delia mia giovinesposa Bis Teka.

Ah! — esclamó laltro. —Adesso capisco perché non Ia ab-

l^r~— ^T~~ ~">^'u fí%**m% '

Quando o soldado italiano entrar em Addis Abeba, qualserá a primeira cousa que irá pedir?

Nem se pergunta: uma bôa dose do admirável aperitívoCINZANO...

Page 5: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

MOSCONE

[NA "CIDADE M AR A1V1LHOS A"

A METRÓPOLE DAS LUAS DE

MEL — A SORTE DE QUEM NÃO

E' "VICIADO — UM MINISTRO

QUE E' SEMPRE JORNALISTA

Quando o anno dobra no mezde junho, o Rio de Janeiro enche-se de forasteiros de dentro e defora do Brasil. Não ha hotel quechegue. A gente de todo o mundomarca er? contro para a já tradi-cional "cidade maravilhosa".

O sujeito que não é bom nasgorgcias c não conhece um maitrede hoteJ camarada fica, de facto,na praia de Copacabana a "ver

navios" e tem que sa acontentarcom uma -pensãozinha familiar"ttualquer, onde a família vive aolhar e a bisbilhotar sobre a gen-te que não é de "familia"..

O Rio de Janeiro torna-se nosme/es dé maio. junho, julho e umpouquinho de agosto, a cidade dasluas de mel.

Na Avenida Rio Branco, peloscorredores de todos os hotéis, se-jám elles da cidade ou das praias,nos autobus, nos tremzinhos doPão de Assucar ou do Corcovado,nos vaporetos de Nictheroy ou dasilhas das redondezas, nas confei-tarias, nos bars, nos cinemas, nosdancings, familiares, ou não —¦_ equaes são os familiares ou não,com a bruta "mistura" que andaagora pelo mundo e especialmenteno Rio? — nos restaurantes, en-fim, em toda a parte onde umaalma viva possa viver com outra,a nota do dia é o parzinho de"recem-casados": elles passam emfileira, um não reparando no ou-tro. um não ligando para quem li-ga com elles. completamente es-quecidos de que 'ria gente que osimportuna com os seus olharescupidos e com os seus sorrisos ma-liciosos.

A gente que observa fica comtanta inveja que um olha para ooutro com um ar que queria pare-cer de chalaça, mas que, na rea-lidade, é de melanconia...

* * *O que impera no Rio de Janeiro

presentemente é o jogo. Todo omundo só fala em jogo e se in-teressa pelo jogo. A jornada dovagabundo elegante que vive nasavenidas cariocas se divide emdois tempos: o primeiro tempo átarde: nos cinemas e nos barselegantes furtando e "cavando oseu" — se é capaz de caval-o...—: o segundo tempo: á noite, nosca si nos das praias, jogando o queé seu...

Naturalmente ao forasteiro quese respeite é prohibido levantar-semais cedo ao que meio dia. Parao elegante que se preza, a auroracarioca é para os trouxas

\ grande novidade da estação bra, no Rio, que existe um G<*»!"»

agora representada pelo Casino ou que os alliancistas e os rate-

Atlântico, construído no fim da gralistas estão tirando ° ™^e

Avenida Atlântica, na praia Co- para vêr com quem fica o Biastf.

pacabana. O edifício é deveras No Rio fala-se ^e astros cinema-

elegante, deslumbrante, majestoso, tographicos, quanto perdeu o ;wa-

O seu "grill-room" lembra os rio cle Oliveira na roulette, quai e

grandes cabarets que a genteadmira, babando-se toda, nas i'i-tas cinematographicas norte-a-mericanas. Ha duas grandes or-chestras, vários números de varie-dade de "great-atraction", muitasluzes com muitas cores, muitosgarçons, írreprensivelmente corre-ctos no seu rigoroso smoking ecome-se, bebe-se, dança-se. comprazer•

Os salões de jogos são simples-mente imponentes. Ha tapetes quevalem uma fortuna! Um ambienteformidável, de luxo, de finura, debelleza, onde o indivíduo é expio-rado nos preços, na roulette, emtudo, com muitobom gosto e comsuavidade. De vez em quando,passam pelos salões de jogo unsgarçons offerecendo café e águagelada... E quasi todos, natural-mente, pedem... água, porque aroulette "comeu'T tudo...

O Atlântico fez tamanho furorque o Casino Copacabana, perden-do os trouxas que o abandonaram,resolveu modificar o seu "grill-room", construindo um completa-mente novo, que lhe custou a ba-gatela de mil e quinhentos contosde reis.

O Casino da Urca, por sua vez,para não ficar atraz dos concur-rentes, contractou artistas de to-dos os quilates e de todos os pré-ços e para todos os gostos.

Depois os taes moralistas affir-mam que os vícios extragam coma vida da gente!

Se não existissem os "viciados"como viviriam os "virtuosos" quebancam' o jogo nos casinos?

* & *Eu notei um facto extraordina-

rio: fala-se da política da capi-tal mais em São Paulo do que naprópria capital. Ninguém se lem-

o cavallo que vae apresentar aescuderia dos Linneu Machado, sea Babá Pitanga continua a ser acocotte mais chie da capital, qualé o melhor sorvete que offereeena tarde do próximo sabbado anova Confeitaria Brasileira, qualé a renard mais linda que andaespondo na rua do Ouvidor a "Si-

beira" e porque será que o "Lido

não pega inaís nem a pauPolítica? Somente para os trou-

xas de fora e para os jornaes. íei-tos todos sobre a mesma medida,com os mésTriòr iitulos garrafaesde sensacionalismo, reportandofrases bestas que disse uma bestaqualquer qué anda bancando oministro ou o deputado.

Numa tarde qualquer, o meuamigo, dr- Padrenosso, uma espe-cie de padrenosso do mais fino eelegante "set" carioca, me disse:

Vou dormir um pouco .. Agora? Aoricle? Em casa? Não. Em casa não consigo

dormir. Vou dormir na Câmarados Deputados, durante a sua ses-são de hoje...

Na Avenida Rio Branco, numatarde, tive o prazer de encontrar-me com o ministro Vicente Ráo. oprimeiro filho de italianos que tãoalto subiu na cotação dos valorespolíticos brasileiros.

Doutor... Excellencia—.Ora, — fez, sorrindo, o Ráo

— deixe de fitas... Appareça láno Ministério...

O Vicente Ráo deu-me a ira-pressão de que era sempre o Vicen-te Ráo de São Paulo. Portanto nãofui visital-o no Ministério- Paraque? Pode ser que, entre um e ou-tro vendava! da"pbíitica, elle dei-xe o Ministério- Mas ficará sem-pre o Vicente Ráo!

MONOCLE.

ik

Materiaes para Fabricação de Camas de Madeirae Ferro — Grampos — Ganchos — Molas

Rodas — Arame — etc.Especialidade em pregos de todos os typos e tamanhos

Industrias Mormanno S/AFabricantes — Importadores — Representantes

Telefone: 4-4455 — Caixa Postal, 1993TELEGRAMMA "IMSA"

Ruo Ypiranga, n. 19-A

1Ii13My.v.7

|

PAULO mÍ

T

«•I

Page 6: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

*•***'*#%* ifVS ^^s^S^Síp•• •'••

MOSCONE==?=

t*TORCIDAS"* TORCICOLLIContinua como dantes no quar-

tel de Abrantes: jogos sem inte-resse nenhum de ambas as par-tes. Se a Liga chora, a Apea nãori...

* * *Antigamente um jogo de fute-

boi dava mais gosto de que umapitada de cocaina. Agora o fute-boi tornou-se a pinga com limãodo paulista. Nada de sensaciona-iismo. Uma drogai O dr. Baldas-sarri, que é o rei das drogas, po-deria dar o nome de Futebol Pau-lista a um seu novo producto dasua fabrica de drogas.

* *Acabou-se o tempo de ouro dos

Baldassarri, dos Zerlini, dos Cris-tofaro, dos Mbrmanno, dos Patti,dos Margutti...

Cada jogo, uma sensação. Cadaexcursão, uma delicia. Cada lucta,uma victoria.

* *Dizia-nos, com suprema melan-

conia, o Ângelo Cristofaro, noutrodia — faz rima; mas é verdade:

— Lindo era o futebol de anta-nho, quando eu e o Antônio Pra-do Júnior bancávamos os portei-ros nos jogos de sensação!

Para o bem do futebol paulista,vamcs pedir ao Prado Júnior e aoCristofaro que voltem a bancar osporteiros! * •

A maior derrota que teve o qua-dro palestrino, nesses últimos

tempos, foi a kermesse que reali-zou no Parque Antarctica.

Dizem os que sabem tudo, qaehouve 120 contos de reis de eiVora-das e 97 contos de reis de despe-

zas! Se isto representa a verdado,a kermesse foi o maior conto dovigário que levou o Palestra Ita-lia!

O dr. Parisi, que leva tudo aserio, anda aborecidissimo com tu-do isso!

• *Todos os palestrinos andam lou-

cos de raiva com o Gabardo. Seelle voltar para São Paulo e voi-tar a jogar para o Palestra, ospalestrinos então ficarão loucos dealegria.

• •Dizia o Scatamacchia ao Ferra-

bino:Se a Itália vencer a Abyssi-

nia e tomar conta delia, então osnegros poderão também jogar noPalestra.

Mas os palestrinos não gos-tam disso!

Ora! Não ha no Palestra ita-lo-brasileiros? Pois bem. teremosentão italo-abyssinios!

stvífe

l^2__ TL.^»^^^i^=' . .^^^mmm^"^ i ¦^vMg^c- g— ~ * 1 f^^H H

APEA — Para a nossa existência, somente você engolindoesse osso!

BRASSERIE F AS ANOPRAÇA ANTÔNIO PRADO N.° 6

I MIGLIORI DOLCI E LIQUORI DI S. PAOLO.

TUTTI I GIORNI: COLAZIONE, 1

CUCINA DI PRIMISSIMO ORDINE.

ASCENSORE ALLA PORTA.

No Rio de Janeiro, o Del Deb-bio bancou o italianofobo. Aqui,agora, elle banca o italianofilo.Comprehende-se tudo isso, fácil-mente: não cavou nada com oFluminense. Quer ver se cava ai-guma cousa com o Palestra.

O diabo é que o Palestra estáfarto de comprar bondes que che-gam da Itália...

* *

O Lara e o Romeo mostraramque são dois camaradas intelligen-tes. Visto e considerado que o fu-tebol anda pela hora da morte re-solveram cavar a vida differente-mente: abriram uma tinturaria.

"E ne fanno di tutti i colori!"* *

O Corinthians venceu o Santos, jem Santos. Isto já é peso da Li-ga! Imaginem se o Santos tiyessvencido também o CorinthiaTeriamos tido aqui em São Paulo,

depois, do:s jogos de sensação:Palestra-Santos e Corinthians-Santos. E agora...

* * *

Não se fala mais em pacifica-ção. Bom signal! E' capaz oueagora a pacificação se fará noduro. Porque ninguém fala maisnella! * * *

Mas se a pacificação não se fa-rá, será um buraco, onde irão seenterrar todos os clubs do Rio ede São Paulo, com todos os joga-dores.

O grito de alarme, agora é este:— Sem pacificação, não ha sai-

vação!

Page 7: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

"-éáM^^^^^^-ÍH' tlí^ijwr-*4í*i

MOSCONE,

¦_ ^.,.

O conde Guilherme Prates, ovencedor invencivel de todos' osconcursos de cavallos numa tardede spleen, passeiando pelo LargoBuenos Ayres, o largo dos namo-

rados. encontrou-se com uma se-nhora, que, quando ainda senho-rita, foi um seu desesperado flirt.Foi até ella a autora daquella ce-lebre frase na existência do Gui-lherme:

Você só gosta de mulheres quenão são suas!A senhora sempre mais bonita,com os seus trinta annos nas Do-nitas costas, trazia, em sua com-

panhia, um pirralho.Seu filhinho? — perguntou oGuilherme.

-- E'. Lindo, não?—- Lindíssimo. Parecidissimocom o seu pae!For amor de Deus, Guilher-me! Nao diga isso na frente demeu marido!tf, *

Tarde de sol no invernal julho.A Confeitaria Viennense resplen-descente. Luzes de olhos de mu-lheres nas luzes dos espelhos.

O dr. Alfredo Egydio, o Alfre-dlnho das rodas sociaes. fala como dr. Paulo Setúbal, o que com oslivros sobre o passado cava o di-nheiro para o seu futuro.

Soube? — explica o Paulo —A senhora do dr. Andrade deu áluz dois gêmeos...Uhm! — fez o Alfredinhoiniciando o seu -coup viennense"— Certamente não serão do mes-mo pae...

* *Saul Cagy, o homem dos cabel-

los vermelhos e dos nervos de fer-ro, o que venceu na vida sorrindomuito e gritando também muito,uma tarde destas, conseguiu con-vencer uma pequena, muito lindae muito ingênua, — ao inteirogosto delle —- de ir visital-o no seuluxuoso appartamento. (O Saul,na perspectiva de um triumpho docomunismo em todo o mundo, in-telligentemente, gasta tudo o quepossue. agora!)

Depois de um calix de "MátièBrizard". de um longo dueto derisadinhas e uma regular conver-sa a fiada, o Saul entrou com oseu joguinho e tentou abraçar alinda e ingênua pequena, conven-cendo-a:

Vamos, benzoca... Resolva-se a acceitar o meu amor... Só-mente o primeiro passo é o quecusta...

Então a linda e ingênua peque-na, regalando os lindos olhos, re-plicou:

— Porque? Por acaso os outroseu os deveria fazer gratuitamente?

* tf *

Represa de Santo Amaro. O "la-go morre de tédio. A nata do se-lsccionado paulistano da gente quese diverte espalha a sua tristezade viver pelas mezinhas do gran-de (quando estiver prompto) ho-tel, ora simplesmente papa-clien-tes.

Ivanisa Maio, a brasileira maislinda do Brasil e arredores, a mo-rena que impressiona com a suabelleza, domina com a sua intel-ligencia e provoca o desespero emtodos os homens com o seu espi-rito, sorvia a sua simples limona-da, em companhia do dr. Alfre-do Shurig, o brasileiro cujo ca-bello nao nega a sua origem na-zis ta.

DROGARIA EPERFUMARIA

Não^ suja, não mancha enão contêm Nitrato. Emtodas as boas perfuma-rias ou com

Luigi Di GirolanoRua Antônio de Godoy, 14

(Vicino al Lgo. Sta.Ephigenia)

Gloria de Cubao rei dos cigarros:

redondos e ovaes

1 $ 0 0 0 !

Limonada? Porque não toma.um wisky puro?Porque agora tornou-se abebida preferida de qualquer la-vaüeira que a Madame Marietta,com os seus vestidos de carrega-cão, transforma em cocottes ba-ratas.

Bem. Um cigarro, então?Muito obrigado. Deixei de

fumar. Qualquer menina de col-legio que aprendeu no cinema adizer "O. K." e na intimidadedas sombras do cinema "darling"agora acha que tem o direito defumar...

Ora! — fez o Schurig, per-dendo a calma aryana — Não se-ja assim -poseur"! Você, talvez, nacidadezinha do interior, onde na-sceu, tinha a obrigação de olharpara os porcos...Pode ser — rematou, comcalma, a Isa — Aqui, na cidade,porém são os porcos que olham

para mim!* tf »

Rotisserie Ferraris. Movimentode gente, de garçons e de pratos.E' a hora divina da boia. A ale-gria vive estampada no rosto detodos.

Na mesa do Caio Ramos, que,como ficou combinado, é o rapazmais bonito da cidade, o TotóMeirelles, que, finalmente casou egoza a sua suprema felicidade deesposo venturoso, lê a ultima edi-

çao da "Folha da Noite", esperan-do a ultima edição do seu jantarsupimpa.Na Penha, conforme informao jornal, uma moça, tal Maria doCarmo Leite matou a tiros de re-volver, outra moça, tal Armindaoollatini, declarando depois ao de-legado de policia que a prendeuque isto fizera porque esta ultimaroubara-lhe o amor do marido— explicou o Totó.— As mulheres — commentou oCaio, que, como ficou combinado,e-Íe?pre ° rapaz mai5 bonito dacidade — tem sempre a mania detrocar o nome das coisas!

V ¦!¦.''¦ ;

1 '--m

' vi

^m

: &È

Page 8: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

• M '.:•¦•¦¦.¦*ypJtSÕr&f*4**

%mÊÊÊm

S E A MODA NUDISTA PECAR NA COLÔNIA.> i kr

S£ íá-s-K̂ r 4 }

w --± ¦.¦II T^-dT ^

3Ã i í \ W^My

mmmmmM

CONDE MATARAZZO — Seu Pavesi, porque poz-se emfrak? Para o espectaculo desta noite, servia o smoking. . .

*3s3t*9l3è3l3t3t^^

Trepações Aviatoriasfc^:^ "C.-%.-i ¦-.-. J»- ~-;?-3S W&&3*& ;i<Í^S^^^5%>-"i^

Quando o dr. Ocaviano AlvesLima. intelligente miUionario pau-lista, teve opportunidade, em com-panhia de sua gentilissima filha,de voar pela primeira vez. a no-ticia d0 facto repercutiu, como eranatural, no seio da melhor socie-dade de São Paulo. O grande la-vrador deu uma entrevista em queexternou o seu sincero enthusias-mo; os jornaes falaram; os meiosaviatorios comentaram — e todosficaram satisfeitos.

Certo dia, uma ámiguihhà da fa-milia Alves Lima. depois de ouviras expressões de enthusiasmo dafilha do conhecido proprietário da"Fazenda do Çhapadão", tomouum carro, ás pressas, e, dirigindo-se para casã.exigiu de seus pães:Eu também quero voar! Que-ro voar|| Quero voar!

Mas por que «'¦ que você quervoar. minha filha? — interrogou amama. assombrada com o súbitoassom0 de coragem da filha.

Porque me disseram que voaré differente.

Como differente? Não sei. Dizem que voar é o

mesmo que ver Nápoles e conti-nuar a viver...

• * •Todos sabem que o Júlio Costa,

aviador barrigudo, tem uma noivaem Uberaba. A noiva fi magra- Até

a namorada do mesmo Júlio, emSão Paulo, sabe desse noivado quefoi conseguido a custo de acroba-cias sobre a casa da referida cuja.Na semana passada, o Júlio Costaesteve em Uberaba, para uma via-jem dié emergência. Pernoitando

na prospera cidade mineira (di-vzem até que o Júlio é mineiro!), oreferido piloto teve occasião djejantar em casa da pequena, onde.por acaso, se encontrou com umatia da mesma, velha solteirona eautoritária. Engajada a palestra,d|e súbito a velha solteirona dis-parou por cima do aviador:

Com que, então, o senhor pre-tende casar-se com a minha so-brinha, não é? •

E' sim senhora.Mas o senhor não sabe que

deveria, antes, ter falado commi-go? Com a senhora? — exclamouo Júlio, intimidado. — Mas eu nãosabia que também a senhora meamava! ¦ -.

* y *No outro dia, no Mappin Stores,

o Major Reyhaldo Gonçalves deude cara com 0 Nelson Vieira deMello, o mais estupendo aviador dementira que existe de baixo dosol e por cima da crosta da terra.Ao aperto de mão, o Reynaldo, dis-plicente, exclamou:

Olá Nelson. Pensei que vocêestivesse morto.

Morto porque?Tenho ouvido falar bem de

você, nestes últimos tempos...•**

O sargento Tclentino interessan-te aviador, depois que passou aexercer suas fucções no Campo deMarte, começou a namorar umalinda pequena de SanfAnna.. Apequena é modernista, gosta depintar-se e tem uma quedja ex-traordinaria para dictadora. Dis-cute sobre todos os assumptos,mas a razão é sempre delia. No ou-tro dia, discutindo sobre assump-tos de saúde, affirmou, e ninguéma removeu diessa convicção, que acor vermelha não era a côr docommunismo mas sim a côr da

No "sabbado.

á tarde preparan-do se a pequena para ir ao cinema,o sargento Tolentino foi buscal-a.Súbito vendo que ella se pmtavae ameaçava ir pintando-se ate aofim do dia. e recordando-se oadiscussão sobre a côr vermelha-

RR* - \ JW Rf /

"... allor siAlighieri Campanel

¦««ieieietcic«Meieie<cie«

o Tolentino exclamou:Então, a côr Vern

saúde?Sim senhor. f"Posso dizer-lhe uiHum...

Você, hoje, estádo lado direito comoquerdo.

A pequena amarellc

Consta que o NelscMello, ha dias, teve vcidente de aviação,. c<plano de propriedadego que não voa. flfa ologo ao apparecer oCampo de Martelo svedo lhe disse:

Então! Que! eiOutra vez?

Outra vez, ò|qutVocê teve riqyo

não é verdade? Mas isser nada. Deve ser ctor...

Da cá um abraçiamigo de verdade. V<

FABRICA E MATRIZ:

Rua Rodolpho Miranda, 2Teleph: — 4-4478

LOJA:

Praça da Sé, 48.Teleph: — 2-3935

FILIAES:

Rio de Janeiro — Campinas —Bello Horizonte — Bahia — Re-

cife — Porto Alegre.

ÚseiO BfiíUNO 5

A legitima cama "PATENTE" seencontra á venda em todo oBrasil. /

HAOCA REGISTRADA

05 NOSSOS PfíODUCTOS LEVAM ESTA MAftC,

^^^

Page 9: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

U SÒLlTA "COMEDIA"..

é si mosse ed io Ie tenni dietro..." — Dante

nella.

iòu:rérmelha é a da

> uma coisa?

tá tão saudávelmo do lado es-

èllou.*;'.elson Vieira dere-um outro ac-i,c;com um aero-ide de um ami-a outra manhã.•o Neison no

sargento Aze-

é isso Nelson?

:àuê?yo contratempo.es) isso não ha deir culpa do mo-

raço. Você é umVocê é o único

P&3K********

DOTT. G. FARANOEx-chirurgo degli Osp. Ri-uniti di Napoli e dell'Osp.Umberto I — Alta chirur-gia. Malattie delle Signore.Tel. 7-4845. Dalle ore 2 al-

le ore 6.

Av. Brigadeiro Luiz Antônio,N. 105

¦individuo que diz que a culpa nãoé minha. * * *

O Raul Barbetta, que e o cam-peão do vomito em aviação, gos-ta de dansar. No domingo, numbaile concorridissimo, encontrouuma pequena interessante. Dese-jando travar idlylíío com a peque-na, o Barbetta delia se aproximou,e, com o conhecido desplante. in-dagou:

— Como è que a senhora maisgosta de dansar?

—Sozinha.O Barbetta fez um parafuso e

enguliu em secco.THE BIRD

%RCA

Dr. Domeoico SoraggMedico deirOspedale Um-

berto I — Residenza e Con-

sultorio: Rua Domingos de

Moraes, 18 — Consultedalle ore 10 alie 12 e

dalle 14 alie 17.Tel.: 7-3348.

Domande Stupide

c Risposte FcsscChe differenza passa tra un

uovo molto piccolo, un agnello edii comm. Cobrezzoli itoccatevi!»?

Nessuna. — Tutfe tre sonoovini. ^ *

Che differenza passa tra ungiocatore che ha perduto ognisuo avere, i germogü di alcunepiante spinose delle siepi ed i Ira-tehi Relínetti?

Nessuna — Tanto il primo chei secondi che i terzi sono rovi na-ti.

Che differenza passa traunampia seggiola imbottita, unaconiactina ene dorme troppo e -apoetessa Mana José Mairízzo?

Nessuna. — Tutfe tre so-no poltrone.

Che differenza c'é tra l'uf-ficiale sanitário d'un comune, iltubo deli acqua ed il segretarioSanti?

Nessuna. — Tutt'e tre sonoconüotti.

%. *Lo sai o non lo sai che diffe-

renza. passa tra ii prof. Dante Aii-ghieri Isoldi e il padrone di casa?

Ii primo ha il pelo sul viso eil secondo sulla coscienza.

Lo sai o non lo sai che diffe-renza passa fia un cantante sto-nato e il prof. Blancato?

Nessuna: tutti e due perdonoii tempo.

y *Lo sai o non lo sai perché il

comm. Nicoíino Puglisi non puópiu' tenere né la destra né la s;--nistra?

Perché si trova in mezzo aduna strada.

%. *Che differenza passa tra il

rialzo che sta sotto il tallone diuna scarpa, un voiatile domésticoed un animaietto pericoloso?II primo, benché piccolo, sichiama tacco, il secondo pur es-sendo molto grosso si chiama tuc-

*&m

.'7/Km». : ///'^-

¦ -\*7* . »< » 4y * ¦ i

Ninguém mais do que oAttilio Corneris pode dizer queconhece uma infinidade de ho-mens!

Mas se elle nunca deixa assaias da mulher!

Por isso mesmo!aXaXGXPXDXBXDXBXaXQXOXQXGZchino, ed il terzo, pur essendo pie-colo. si chiama Arturo Grandi.

y. *Che differenza c'é fra le ter-

re su cui é stato passato Paratro,un grammofono _comprato a dila-zione e le idee di Salvatore Pisa-ni?

Nessuna. Tanto le prime cheil secondo sono a rate.

* *Lo sai o non lo sai perché il

comm. Bernardo Leonardi non siarrabba mai?

Perché guai se avesse undiavoio per capello!

Lo sai o non lo sai pereneForte si vanta d'aver molt0 san-gue freddo?

Perché é un rettile qualunque.y *Lo sai o non lo sai perché

Piccaroglia e Cimatto stannotrepidando in attesa degli eventi?

Perché" il governo per conia-re nuove monete da due soldi po-trebbe mandare a far fondere leloro faccie di bronzo.

OMNIA MUNDA MUNDIS

uma phrase de São Paulo

um conselho de Frei Christovam

Pcis bem: se tudo é puro para os puros, tambémtudo é puro na PHARMACIA THESOURO

mesmo para aquelies que de saúde nãosão mais puros!:is

Rua do Thesouro, 7 Telephone: 2-1470

Dirigida pelo conhecido pharmaceutico

,' LAROCCA

. ... . ¦ ¦

, • -r -

Page 10: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

5-PS ' '%

MOSCONE

Poveri Diavoli e'Graudos" Che Sparlano

Si muove un. can-can dei dia-velo attorno alie dichiarazioni cheun giuocatore di cálcio, Del Deb-bio, si dice che abbia fatto ad ungiornale di Rio, ritornando dal-<1 Itália, ove si reco anni or souoper assolvere il suo compito di da-re dei calei ad un pallone-

II can-can é inopportuno ed ésopratutto inutile.

in fondo, il Del Debbio é unpovero diavolo, malgrado i suoi 65contos õi reis, e tutto quello chefa, non io fa se non per comi-nuare a chiamare 1'attenzione deipubblico sul suo nome e quella deiclubs professionisti su la sua per-sona e cavare infine un buoncontratto.

Queste cose, si sa, come si fau-no. Scommettiamo la testa edanche qualche cosa altra clae ilDel Debbio, anni or sono, quandoarrivó in ltaiia, bello bello, puii-to pulito, dal Brasile fece dichia-razioni di amore e di abnegazioneper il paese che lo accogiieva eche se non altro diede i natali aisuoi genitori, i quali poi li diederoa lui. Quinai, se non esisteva 1 lia-lia, non sarebbe esistito nemmenolui.

Pertanto, quello che ha faíto ilDei Debbio lo farebbe an&ie ilpiu' patiiotta dei commereiantiitaliani che si trovano in Brasilese sapesse, prima di farlo, di lan-ciare un buon suo prodotto.— Busines is business! — comedice il comm. Francesco Cuocoquando il figiio Antonino — ora' Antônio ed anche avvocato ed an-che cavaliere — gli chiede sol-di...

* ffí *

Noi invece vorremmo richiama-re 1'attenzione dei collega Canta-lupo e dcl camerata Vecchiotti —se hanno vogiia di prestarei laloro attenzione e se nanno tempoche "lhes sobra" — su le diehiai-a-zioni che fanno i graudos, che tor-nano dalPItaiia e queili che souorimasti qui, ma hanno mandato inpátria i loro .figli, le loro spose oqualcne parente.

Almeno Del Debbio — onore a'mérito — ha avuto il coraggio didire quello che pensa — anchepensando male — pubblicamente,ad un giornale, assumento la res-ponsabilitá delle sue afferaiaziojiidifronte alia pubblica opinione.

Gli altri invece no.In colônia ormai si sapeva giá

da tempo quello che ha spannoc-chiato chiaramente il giuocatoredi cálcio: ene in Itália lo stato diassedio é permanente, che Musso-lini inventa la guerra delPAfricaper liberarsi di una ciurma dimaiviventi che gli rompono le

scatole nel paese, che la misériac grande e che il malcontento e"maior"' tra 1'talo popolo, che nonsi vede Tora di tiniria con il regi-me, che il fascismo é un traspa-rente pseudônimo dei comam-nismo, che in ítalia hanno im-posto la tassa perfino su la por-cheria che fanno i cani, eccetera,eccetera...

E questo chi ce ?'ha detto?L'Ambasciatore Cantalupo oppureil console Vecchiotti?

No. Lo sappiamo attraverso lecenfessioni personaii dei cosidettigraudos...

* tf *Ora é li che bisogna dare duro.

Bisogna creare 1'esempio. Senzapaura e senza misericórdia.

Ma no. I graudos sono ricevu-ti signorilmente nelPambasciata enel consolato.

II segretario Santi fa questionedi mostrarsi dinâmico unicamen-te con queili die hanno moltiquattrini, un distintivo aU'occ'nielloe che sparlano contro il regime ecentro il Duce.

Infine. mentre il povero Musso-lini suda dieci camicie per cistrug-gere ií mostro dei capitalismo inItália, qui, invece, i suoi stipen-diati soltanto sanno sorri5ere acolei o che sono gli esponemi mas-simi dei capitalismo.

DR. B. RÜBBOMedico chirurgo e ostetrica.Abilitato Facoltá di Bahia.Ex-chirurgo degli Ospedali

|qí Napoli, Chirurgia delTOs-pedale Umberto I

Av. Rangel Pestana, 162 —sob. Telef. 9-1675 — Dalle 7

alie 9 e dalle 1 alie 3

^:«lC-*3»:<3»3»:*3»3t:í«J»3»3»3»3t3»3»3»»3t«

Quindi noi ridiamo di cuorequando vediamo i giornali dei re-gime ed i gerarchi prentíerstia ar-icgantemente con un povero dia-voio quaiunque che fa ii mestieredi prender a calei un palione.

isisogna, piuttosto, prenderselacen queili, che, dietro ii paraventodei loro milioni, prendono a caleila dignitá dei fascismo e dei suoDuce e cremo aIl'estero la famache gli italiani c/ie si trovano inItália, sono tutti vigliacchi. E senon si ha il coraggio di prenderesimih atteggiamenti, allora é inu-tile iare la você grossa e gridare:ci si accontenta di prendere, aliafine dei mese, il grasso stipen-dio...

COMPOSTO RIBOTTFORTIFICANTE UNIVERSAL!

*E*2*£ COM iuzsoi

PSICOLOGIA NITIDAMENTE BRASILEIRA

pf WW^

~ Você íorce peío Hercolinc Calcarão, e commmiista, ou peloPhnio Salgado, o integralista?Salgado, o integralista?

— Eu terço por uma bagunça!

Page 11: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

MOSCONE

gentlemen and iadies...Ci siamo. La stagione tialnearia

a Santos continua a vele gonfie.fiPutte le belle signore e le leggia-dre signorine paulistane si sonosparse per le spiaggie dei Guaru-ja e dei Gonzaga. E tutte le spiag-gie sono infide pei maiiti e peiíidanzati...

L'Hotel Balnearo, che é il me-gliore ed inciiscutivilmente il piu'elegante delia cittá.con un Frac-caroli che va !e cor» un altro Frac-caroli che viene, rigurgita di foi-la elegante e divertente. Le mi-gliori famigliê di tutto lo Statoíanno a gara per avere un pòàti-cino nel grande hotel.

La -season" si svolge cosi pienadi luci, di allegrla, di eleganza, diíinissima mondanitá.

Indiscutibilmente il Gonzagaconquista giorno per giorno la ia-ma, non usurpata peró, dei Cooo-cabana...

Mancano i Casino. A quando?• • ¦

La bella signora, con quel -ca-sal de lindos meninos", adesso édiventata improvisamente econo-niicâ. Non esce piu' dí casa, alpomeriggio. Niente "Rosário",mente "Mappin Stores", nientefooting per rua Direita e sopratut-to niente spese.

Si limita a uscire, qualche «era,col morito e va al "Paratodos"...Che é suecesso? E' suecesso che

il "coronel" é partito per Rio ed épartito con una signorina moltomoderna, che ha accettato le sueprofferte di amore...

Perduto, quindi, e per sempre.E dire che la bella signora ave-va giá tutto ben disposto per esi-bire le sue eleganti toiletes du-rante la stagione delia prosa fràn-cese e delia lírica italiana al Mu-nicipale...

* >(. f

Non vai la pena che tu michiami il -tuo angelo aaorato" sepoi mi neghi un'automobiie — di-ce la graziosa "garçonette" algrosso commendatore che ha lamoglie in Itaiia.

Scusa, cara, forse che gli an-geli vanno in automobile?

Reumatkma acuto subacuto — crônico

Sciatica, Artriti Gotta ecc.Guarigione rápida e radieale

con nuovo método di curaDott. G. B. COLPI

Direttore delia Casa di Saiute"MARIA PIA"R. Galvão Bueno 257.

Tel.: 7-7518CONSULTÓRIO E RESI-DENZA: "Prédio Mar tinem",

8.° piano.Tel.: 2-2917 . Dalle 14 alie 18

^^^^^pi^5"

Você gosta de doces, queri-da?

— Porquê? E' você, talvez,diabético ?

Nei calotto elegante di quellapalazzina dell'Avenida Paulista lamaturetta signora, color castagnasecca, conversava con la grossa si-gnora bionda sulle date, gli in-flussi dello zodíaco, ecc.

Io, per esempio — diceva lasignora castagna — sono nata ÍM1luglio 1900 eccetera.

Oh, come mê! — esclamal'altra — Anch'io sono nata 1'ílluglio 1900 eccetera.

Che cómbinazione, siamo na-te 10 stesso giorno!Giá, e adesso tutti lo sanno —

osserva la signora castagna. —P.erció, cara .signora., mettiamociben d'accordo: che etá vogliamoavere?

* *C'é Fifi Scandurra che si fida

poço, quando Pautomobile é gui-data da una donna. Ha torto. E'meno pericolosa una donna al vo-lante, che non una donna a unagiòièileria. Se entra nella gioiel-leria, voi siete spacciato.

Una donna al volante é speciai-mente preziosa nelle curve. Quan-do ne ha, naturalmente.

Invece, nella mareia indietropuó avere delle titubanze. E unadonna, se tituba, perde molto deisuo fascino — che é fatto di in-coscienza.

Appunto per incoscienza, ovve-rossia per incuranza dei pericolo,la donna al volante puó raggiim-gere risultati singolari. Va avan-ti sempre, anche dove gli altri sifermano.

Come le avviene spesso, la don-na non é mai stanca. Quando hail volante in mano, bisogna lasciarfare a lei. Vedrete che sa sempre

infilar bene qualche strada.* *

— Come! — sbraitava. — Unasignorina si é permessa di, "bar-

rare" mio figlio, al "Circolo Ita-li ano!" O che si crede di essere?Di chi e figlia?

II suo amico e vicino lo calmoalquanto e gli chiese spiegazionidelle sue escandeseenze.

— Mio figlio ê sócio dei "Circo-lo Italiano"; la figlia dei cavalia-re... é anche sócia. Durante l'ul-tima riunione danzante, mio figliochiese la... mano delia figlia deicavaliere per.. ballarje. La signo-tina si rifiutó, scusandosi col di-re:

— "Non lo conosco..." Non co-nasce mio figlio! E sta bene. Maperché non balló con lui? Chi élei? E' figlia di un immigrante co-me lo é mio figlio. Chi sono oratutfe tiuje? Due giovani educaü eflistinti, gfazíe

' al sudore dei

due... ex-immigrati. II "CircoloItaliano" che cosa rappresenta?Rappresenta la societá dove si riu-niscono gli elemento appartenentialia — diciamo cosi — aristocra-zia colonialc-. Che bisogno c'é,dunque, delia stupida presentazio-ne?

Se mio figlio non era degno diballare con la figlia dei cav. an-che senza presentazione non do-Vcva essere

"degno nemmeno di

esser secio dei "Circolo". E' o noné?

E l',ex-inimigrante continuo asbraitare...

MISTER LURE.

Denti SaniAlito Profumatosolo usando elisir ePasta Dentifricia

— 0 meu marido me enganatanto que eu já nem sei maisquem é o pae dos meu filhos!

,1

£

*¦—* ¦ ¦^¦s^*mMM3taámtK?»*t&tiUMMã*•¦ U£tf^_MMIM

Page 12: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

TW » ..^.Í-KUUSUL.SISU ¦!> *Mfy±%^«*slJ>!ttn.>rl-^ <v\ Sr-S**^

MOSCONE

VESPAiOTEATRALELa compagnia itaüana di ope-

rette, ai ''Sant-Ànna, continuacome prima, peggio di prima.

E gli italiani aspettano il de-butto delia compagnia francese.

* *

In ricompensa peró, se gli ita-liani andranno ai Municipale, Iacompagnia francese non dará néun lavoro di autore italiano.

Perché Salvatore Pisani, che étanto bravo, non scrive un'altracommedia. ma questa volta infrancese?

Cosi saranno molti gli italianiche non lo comprenderanno...

La grande novitá dei Dopolavo-ro: Itália Almirante Manzini.

Dicono che 1'Italia ci porterámolte novitá tíairitalia.

* *

Le artiste intellettuali.Io — dichiara Raffaella Che-

net — ho il culto degli avi.A "me — replica Tina Lam-

bertini, artista moderna — l'ávi-cultura non piace.$ *

Trucchi dicèva, patético:Non si puó essere grandi co-miei se non si hanno degli amoriinfelici. Gli rispose una signora.da lui vanamete corteggiata:

Io ho fatto di tutto per farviun grande cômico!

# *Nella sua serata d'onore, Guido

Bussi ha rappresentato: ""L'ono-re".

Quindi 1'onore é stato tutto suo.

OS MARIDOS MODERNOS

á§^*Vx /\\ km ML \

Você sahe, hoje, á noite,

querida?Sahio, sim' amor.Será que eu poderia sahir

com você, também?

PROSPECTIVAS

A MULHER — Põe-se um pouco mais para lá qne en querovel-o, seu Corbezzoli!

Restaurante SpadoniDIRETTO DA

Ernesto B Bíuüa— La MIGLIORE CUCINA DI SAN PAOLO! —

Rua Ypiranga, 49 TELEFONO: 4-1651

II pubblico non ha nemmenosentito ü piacere né... 1'onore.

Informa Pasquale Pensa chs Iacompagnia cittá di Napoli non ériuscita a debuttare a Montevideo.

Quindi il falso Rubino e Ia exFaccione Pina potranno esclama-re:

Monte-non-vide-o.

* *

L'impresario Viggiani comunicaagli intimi che prossimament? fa-rá venire dallTtalia dieci figuredi noti artisti naooletani. Con es-sii. qui, poi. egli formerá una com-paenia dialetale partenopea.

Quindi avremo: dieci artisti íncei*ca di un imoresario...

y *Non potremmo giurarlo. ma ci

é stato riferito che Dedé Mercedes,parlando di Lu' Marival ad uncerto momento ha dato questadefinJzionp dell'aTtríce brasiliana:

Lu' Marival: una testa di Me-dusa sopra un corpo da café-chantant.

Ripetiamo, non siamo in gradodi assicurare che Ia cosa sia vera,ad ogni modo ci piacerebbe di sa-

pero che cosa risponderá Lu' Ma-rival.

• * •

Itália Almirante Manzini an-nuncia fin d'ora una novitá cheha poríato dallTtalia: -La figliadi Jorio". Lei sara ia figlia; machi sara il figlio?

Ma che fa Attilio Giordaninoche non se ne sente piu' parlaree non si vede piu' in nessun tea-¦tro?

Ci informa il dottor Mario deSarictis: — Riposa su gli allori:

* & *Pierre Magnier non va mai a

teatro per sentire i suoi colleghi,né lo attrae il desiderio di ascol-tare una bella commedia.

Ma perché lei si ostina a nonandare mai a teatro? — gli do-mando il suo amministratore Vig-giani.Perché? Perché ho moita sti-ma dei miei colleghi attori, maquando voglio ascoltare un lavorobc-n recitato, allora 1'interpreto dame! *

FLY.

4

Page 13: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

MOSCONE

MOSCONE . FILMAmores de don Juan

Gracias al Kaiserós! A fare ilDon Giovanni in cuesta maneiraohuno é buenos!

DON GIOVANNI (rientrando in-daffarato nel suo Premiato Uffi-cio Seduzioni; al fedele Leporei-lo) — Orsu', presto dimmi che co-sa c'é da fare stasera.

LEPORELLO (estraendo il cor-net) — Alie 8,30, appuntamentoper scalare il balcone di DonnaValencia.

Disscluto padrone! Ma voicome passerete il vostro tempo?

Eh! debbo farmi i massaggie le pappine calde di seme di li-no, prepararml Ia camomillaprendere il bromuro e Ia tisana dibelladonna.

Vitaiolo impenitente!E poi curarmi Ia gotta, Ia

sciatica, l'artericsclerosi e le emor-roidi.

Che orgia!

„ I" ,^%#g£^: "— Ho incaricato Alcnzo che Io

scalerá per me. Poi?Dalle 9 alie 9,20 corte a Don-

na Dolores.Saro rimpiazzato da Ignazio.

Avanti.Alie 9 e mezzo serenata sivi-

gliana a Estella.Ci penserá Bernardo De Mu-

ro.Alie nove e tre quarti, Ma-

nolita: c'é segnato un baccio...Mi sostituirá José.... a lungo metraggio... coadiuvato da Pedro

Per le dieci, poi, dovreste es-sere a letto con Carmen.

Daró Ia procura a Miguel. Miracccmando che tutti questi sos-tituti operino come se fossi io.

E verso mezzanotte é vostramoglie che vi aspetta.

Puerca Tocas! A questo nonpensavo: mi secca mandare un f.f. anche da mia moglie.

L'indomani. II famoso vitaiolo,entra nel suo gabinetto (confortmoderno, acqua corrente) per esa-minare Ia situazione generale at-traverso i diversi rapporti dei suoi•vice''.

LEPORELLO — Brutte nuove.La serenata é stata carina, ma Iasignorina Estella dice che prefe-risce Beniamino Gigli.

DON GIOVANNI (turbato) — ECarmen é rimasta soddisfatta diMiguel?

Mah. Dice che ha fatto an-che lui una meschina figura.

Davvero? Oh, miserabilerammollito. Gli ridurrá lo stipen-dio.

—¦ Un memento. C'é ancheAlonzo che, scalato il balcone sié fatto sorprendere dal marito...

Imbecille. Lo licenzieró su'due piedi.Tardi, Don Giovanni: egli fuucciso!

— Oh smidoilato! Ed io che locredevo una persona seria. Bellaiigura mi ia larei rtimanere uc-ciso — io — aa un manco! Doveva a finire Ia mia repuiazione?Mi üimetto. (Se ne va íacenaosicreaere morto per davvero).

TUTTA SíVKjLiIA — Por Iavaccas! Cuei puercaccion de Don .Juan é ctecedutosí j

GLI AMICI si mettono il lutto'al oraecio.

LE RAGAZZE si mettono il lut-to alia gambá.

LE MARITATE si mettono iliutto al trove (I).

I MARITI — Olé! L'epigrafe, cipensiamo noi a deitaria. (Lo dif-iamano).

DON GIOVANNI (ricomparen-do) — Un momento!... Sono an-cora qui... sono io, il celebre DonGiovanni, riveduto e scorretto!

LE BELLE SIVIGLIANE (incre-dule) — Veramente scorretto?Hüm! Non ci faccia ridere!

DON GIOVANNI — Ve lo assi-curo!

LE BELLE SIVIGLIANE — Fac-ciamo Ia prova?

DON GIOVANNI (impressiona-to) — Veramente... nen é che mirifiuti a questo esame, ma lascia-te che mi ci prepari (Va a pren-dere ripetizioni da sua moglie).

LA BELLE SIVIGLIANE (ansio-se dopo 1'esamej — Come á an-data?

LA MOGLIE (mostrando Ia pa-gella, con sprezzo) — Rimandatoad ottobre.

(I) II Trove é una loealitá no-tissima, quindi anche noi 1'abbia-mo citata senza scrupolo: per in-formazioni piu' particolareggiaterivolgersi al Touring o ai coniugidelle suddette signore.

xrjXBXaxGXaxBxrjxaxaxBXdXBXL

P ¦< ^

,ff# mm) "^ •'' /^/Wf-v í /A

fa&sm i f / mm

&>%ii k <%

ELLE — Sei que tenho a famade ser pão duro. . . Porém, com

habilidade, de mim se tira maisde qualquer outro.

ELLÁ — Muito bem/Então, va-mos para um cinema. ..

:?M

¦M¦¦'%

\'

^^

Page 14: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

ESSE1 Ç"* ¦* •• *j ,^—«maa»K^^. • >*-.^

MOSCONE

^K^tmmmmmmammmm:Am\lm\\ V^^A

Vino Gran Moscato — Bar-baresco — Brachetto —Barbera — Lambrusco —Nebiolo — Freisa — Grig-nolino — Bianco secco —

Dolcetto — Barolo —Grappa di Moscato — Mal-

vasia.

Píetro GrassoImportaíore c rappresen-

tante dei VINI DELPIEMONTE.

Telegrammi: GrassoTelefono: 4-7339

Residência: 4-2886RUA 24 DE MAIO 47

S. PAOLO

PARA VIAJAR BEM E BEM GARANTIDO USESO'MENTE AS

Malas doMascigrande

NA CASA MASCIGRANDE!0 NOME E' UMA GARANTIA!

0 MAIS COMPLETO ASSORTIMENTO EM MALAS EARTIGOS DE COURO!

AVENIDA SÃO JOÃO, 323 E 325 — TELEPHONE: 4-2587

MMi )@!S':g?il@®Íg#Íg!®(ã@iS®®i®.@i

i^<&*¦ -«o.<r>.

mmmm^ pD^^ig(ggí^®S)®

osseXAROPE DAS CRIANÇAS

XAROPE DE LIMÃO BRAVO E

BROMOFORMIO

PASTILHAS DE LIMÃO BRAVO E

BROMOFORMIO

I n t u t t e 1 e

DROGHERIE — FARMACIE

e nella

Drogheria Americana(RUA SÃO BENTO, 63)

delia

EleKeiroz

1 .: W

¦

-

.

¦ i ~

Page 15: DR .RAPHAEL PARISI - BNmemoria.bn.br/pdf/213535/per213535_1935_00400.pdf · 2012. 6. 29. · DR. E. SAPORITI Ex-chirurgo degli Ospedali Riuniti di Napoii — Chi-rurgo primário delTOspe-dale

l!^,:^''~',-''*'i"*'^>^";^*'1'.'-'

MOSCONE

MARCHESE NICASTRO — Trop-Po tàr-di ormai. La gente che vie-ne dali'Italia ancora non ha ca-pito che Ia gente che é rimastaqui si ricprda delia pátria piu' peruno scrupolo di coscienza che perün sentimento inhàto? In fondo.tutti noi. volprp o volare, c: nen-tia mo cittadini dei mondo ed amia-mo 33 terra ove ci troviamp. n beneo male da lun°:o temno. Ad ognimodo. Piniziàtivà déU^titüto diAl+a Cultura rnerita Virl.coTÍdízio-nato annoe'cn'~ di tutti P"1! italiani.OTTAVIO SICOLI — Tu^ti colorooh» ripsconò => nartire daliTtaMaci informano r>he la enerrç\ in Afri-ca p inevHabile. Quindi non sa-rebhe mica inonnortuno preoara-re fin d'ora i batt'as:lioni coloiiialiper la colônia africana.

ÂNGELO CLERLE — Ancorauna volta siamo riusciti ad indn-vi^are Ia solusione dei piu' intri-catí — anoarentemente — casi co-íonjali. Si conferma Ia notizia cheil comm. Arturo Aoollinari rimanpdove si trova giá da varii anni edé stato ehiarito 1'equivoco tra ilpadre ed 11 figlio.

ARTURO GRANDI — Insomma,non si sa nulia ancora. I mobili ar-tistioi sono rimasti con il clienteche li aveva ordinati o sono própriofiniti da Mappin Stores? Perché icasi sono due: o si trovano colcliente ed allora voi siete un in-pTustriâlé onQstr> o si trovano coneli inslesi di Silvio Carlini ed al-lora voi siete... Che cosa siete al-lora?

ARTURO ODESCALCHT — Orache notete godere un nó di vacan-ze .perché non vi recate ogni tan-to alia Rotisserie Ferraris. ove ilmago Ferraris ha nietanze .squisi-te e soeciali per çli speciaü com-mensali come voi?

GIUSEPPE FALCHI — Certo éche il comm. Bruno Belli é uno deipochi graudos intélligenti delianostra colônia. Ha lavorato per ilpassato con amore e con abnega-zicne; ha fatto i suoi bei moldarei-li ed adesso vívr "na panqueca"elegantemente. Se tutti i nostrigraudos facessem cosi, in colôniaci ,?arebbp piu' auesxiá p piu' spi-rito di solredarietá tra gli italiani,miúdos p graudos.

ÂNGELO POCI — Non lo sape-vate. dunque. che Ragoenetti vivepresentemente piu' a Rio de Ja-npívo rh* a San Paolo?

ERNESTO TRAMONTI — Aveteindovinato: si tratta próprio di lui.E' un medico che non ha maiavilto scrupoli ed é aui venuto uni-camente per fare 1'America. Le si-gnore ed alcune signorine delianostra colônia gli devono molti fa-vori. i quali, bisogna confessarlo,furono lautamente parati. Eccoperché ora egli se ne frega deliacrisi e mena la bella vita, "a eus-ta" delia... morte di alcuni hino-centi.

PAOLA COLELLA — Ci diconoche il vino delia botte di quei vos-tri amici sia addiritura venuto fal-sificato da Rio Grande do Sul. Ci

LeitereEspresse

dicono ancora che un loro impie-gato. pagato bene, abbia assuntol'incarico di bancare la testa diferro in ¦ polizia ed ha confessatoche é stato lui a falsificarlo a San-tos. Insomma, il fatto é questo: ilvino é stato falsificato dai vostriamici. Dove? Soltanto voi poteva-te dicerlo. Perché non ce lo dite?

RAFFAELE PERRONE — Notia-mo. con grande piacere, che anchequesfanno la fiera dti quella "fe-ra" di Lino Finoechi avrá un esitocblossaTé. Nulia da meravigliarsi.Finoechi sa il fatto suo e sa farei fatti suoi.

ANTÔNIO RONDINO — Perchéno? La Tinturaria Commercial deinostro amico Agostino Solimene vacome prima, meglio di prima.Agostino, che é stato nominato dalsuo egrégio amico, dr. Thyrso Mar-tins, conde da liberdade, sa tratta-re i clienti con moita signorilitá,accontentantío tutti.

IIcon-

GIUSEPPE SINISGALLI -conte Chiquinhq Matarazzo

tinua sempre ad essere il presiden-te delle I. R. F. Matarazzo.

GIUSEPPE PUGLISI — II prof.Blancato non é di quelli che si fan-no prendere per il naso. La suacampagna comincia a fare i suoigrandi e disatrosi effetti. Si par-la che i Brombergs tentano adessoun accordo amichevole. ma senzaalcun risultato. Blancato, da buonsiciliano. va sino al fondo.

ENZO SANTALUCIA — Oltregli impiegati dei Consolato di quie di Santo; e qualche ex amico dlifarra, piu' nessuno si é recato aSantos ner salutare quella buonalana di Mazzolini, il piu' paglia-cesco console italiano che abbiaaivuto. per sua disdetta- la nostracolônia.DONNINO DONNINT — Certo éche Ferrabino, con la sua santapazienza e con sua macchiavelhcaabilitá. é riuscito ad imnorre il Do-polavoro alia colônia. Egli non édinâmico come Santi né genialecomo Cantalupo, ma intanto hafatto delia istituzione delia oúa-le é Duc-e e signore la nrima deliacolônia. Ha, messo in un "chinello"ii Circolo If alia no. Ia Palestra Ita-lia, la Reduci, infine, ha creato

attorno al DoDolavoro un tale mo-vlménto di interess3. di simpatia edi curiositá che perfino i brasiha-ni se ne sono accorü. Molti di cs-si si son fatti soei e "com muito

prazer". In Italia. al lato di Mussolini, Ferrabino diventerebbe un ot-timo ministro delle corporazíoni...

m*xxxxxx^^

MARTÍNELLI — Eu não quero, não posso ser feminista.

POCI -— Porque?

MARTÍNELLI — Porque eu gosto das mulheres.

POCI— Ainda?

-*