A GEOGRAFIA FÍSICA E AS MUDANÇAS GLOBAIS · 2019-11-20 · ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 2 1....
Transcript of A GEOGRAFIA FÍSICA E AS MUDANÇAS GLOBAIS · 2019-11-20 · ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 2 1....
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1
A GEOGRAFIA FÍSICA E AS MUDANÇAS GLOBAIS
Murilo da Costa Ruv Lemes (a), Michelle Simões Reboita (b), Roger Rodrigues
Torres(c)
(a) Instituto de Recursos Naturais/Universidade Federal de Itajubá, [email protected]
(b) Instituto de Recursos Naturais/Universidade Federal de Itajubá, [email protected]
(c) Instituto de Recursos Naturais/Universidade Federal de Itajubá, [email protected]
Eixo: A climatologia no contexto dos estudos da paisagem e socioambientais
Resumo/
Como o estado de São Paulo possui diferentes características físicas, que incluem serras, planícies,
planaltos, depressões e variados tipos de vegetação, esse estudo tem como objetivo relacionar a influência
dos elementos fisiográficos na distribuição espacial da precipitação. Para tanto, foram utilizados dos
dados de relevo e vegetação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dados
pluviométricos do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). Entre os
resultado têm-se que o litoral paulista, que é cercado pela Serra do Mar apresenta os maiores totais anuais
de precipitação no estado, em decorrência da brisa marítima e da influência de brisa vale-montanha
favorecida por tal serra. Já o interior do estado apresenta os menores totais pluviométricos e associado a
isso, têm-se uma vegetação mais rasteira, acompanhada de solo exposto em alguns casos.
Palavras chave: Clima, São Paulo, Relevo, Vegetação
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 2
1. Introdução
O relevo do estado de São Paulo é constituído por serras, planaltos, planícies e
depressões ao longo de 248.209 km2, com sua capital situada a 750 m acima do nível do mar
no Planalto Atlântico, localizado entre a Serra da Mantiqueira e o Vale do Paraíba
(AZEVEDO; 1958). A região litorânea é cercada pela Serra do Mar que se estende numa
faixa latitudinal cerca de 1.500 km, apresentando altitudes ente 900 e 1500 m. Já o centro do
estado é formado pela depressão periférica, em que há algumas serras que formam as Cuestas
Basálticas (Serra de Franca, cerca de 1.100 m) (VIDAL-TORRADO et al., 2000).
A vegetação, assim como as características altimétricas, são variadas ao longo de
todo o estado. Ross e Moroz (1993) caracterizaram a vegetação através de domínios
morfoclimaticos, com o objetivo de enfatizar as peculiaridades de cada área. As vegetações
mais densas e arbóreas acompanham os relevos mais altos, como a Serra da Mantiqueira e
Planto Atlântico (possuindo a serra do Mar como uma sub classificação). No oeste do estado,
onde predomina o Planalto Ocidental, com altitudes que não ultrapassam 500 m, há alguns
trechos de cerrado. (KRONKA et al, 2005). Já no litoral predomina a Mata Atlântica, com
densas florestas no trecho da Serra do Mar até a região costeira.
As características fisiográficas apresentadas se relacionam direta ou indiretamente
com o regime de precipitação sazonal e anual do estado de São Paulo. O estado, de maneira
geral, possui regime bem definido de chuvas ao longo do ano. A estação chuvosa tem início
no final de outubro e vai até início de abril; já a estação seca ocorre nos demais meses
(COELHO et al.; 2015). Durante a estação chuvosa, a umidade sobre o estado é proveniente
do oceano Atlântico pelo transporte realizado pelos ventos da Alta Subtropical do Atlântico
Sul (ASAS) e do região norte do país pelo transporte pelo Jato de Baixos Níveis a leste dos
Andes (JBN)(ARRAUT; SATYAMURTY, 2009;REBOITA et al, 2010). Durante a estação
chuvosa, o transporte de umidade pelo JBN é de grande importante para a chuva no interior
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 3
do estado, já que a região litorânea tem maior disponibilidade de umidade pela influenciada
brisa marítima. Além disso, a Serra do Mar também propicia a circulação de vale-montanha
que associada com a circulação de brisa marítima contribui para a formação de nuvens e
precipitação no litoral. Ressalta-se que , a Serra do Mar não atua como bloqueio para a
umidade oceânica. Estudos como o de Oliveira et al (1993) mostram que a brisa marítima
consegue chegar até a capital do estado (que está a cerca de 80 km da costa) favorecendo a
precipitação. Durante a estação seca, a precipitação no estado é decorrente em grande parte da
passagem de sistemas frontais (DAMETTO; DA ROCHA, 2006).
Como há poucos estudos sobre a descrição dos elementos fisiográficos e a
distribuição espacial da precipitação do estado de São Paulo, esse constitui o objetivo do
presente estudo.
2. Materiais e Métodos
2.1. Dados
Dados diários de precipitação foram obtidos do site do Departamento de Água e
Esgoto do estado de São Paulo (DAEE) (http://www.hidrologia.daee.sp.gov.br/) no período
abril até junho de 2018. Obtiveram-se dados de 400 postos pluviométricos (PP) distribuídos
pelo estado com a série temporal do período de janeiro de 1990 até dezembro de 2017. Já a
base de dados fisiográficos foi adquirida tanto do banco de dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) (Vegetação), quanto do banco de dados do estado de São
Paulo, DataGeo (http://datageo.ambiente.sp.gov.br/) (esse de manipulação da Secretaria de
Meio Ambiente do Estado de São Paulo) (Relevo), ambos apresentam 5 km de resoluções e
tiveram a última atualização em 2010.
2.2 Controle de qualidade
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 4
De posse dos dados de precipitação, foi realizado um controle de qualidade desses
dados segundo Reboita et al (2002), que consistem na identificação de dados errôneos,
faltantes e homogeneidade das séries temporais.
2.3 Identificação de dados errôneos e Preenchimento de Falhas
O primeiro passo que deve ser levado em consideração no controle de qualidade é a
identificação de dados considerados errôneos, ou seja, valores que uma dada variável não
pode assumir. Volumes de precipitação acima de 300 mm em 24 horas, são exemplos de
dados errôneos. Esses erros podem ser decorrentes da má calibração de instrumentos ou
defeito.
Na presença desses erros, os dados foram substituídos por de PP vizinhos, seguindo a
metodologia descrita por Reboita et al. (2010). Nessa etapa, também foram usados dados de
precipitação disponíveis pela Agência Nacional de Águas (ANA) para a substituição de erros
grosseiros ou preenchimento de falhas.
2.4 Teste de Homogeneidade
Após a verificação de erros grosseiros e de preenchimento de falhas foi utilizado o
teste de Rodionov (RODIONOV, 2004) para analisar a homogeneidade das séries temporais,
isto é, para identificar possíveis descontinuidades nas séries temporais. A Figura 1,
exemplifica o teste.
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 5
Figura 1- Exemplo do teste de homogeneidade aplicado numa série de precipitação construída para mostrar a eficiência do teste de Rodionov.
Há dois grandes saltos na série temporal da Figura 1, um no ano de 1997 e outro no
ano 1998. Esse salto vai de 22 mm para 100 mm, significando que a série não é homogênea.
PP com ausência de homogeneidade foram excluídos. No presente estudo, foram 6 PP
excluídos.
Após a aplicação do controle de qualidade, dos 400 PP obtidos, 70 foram descartados
devido a erros grosseiros ou por falta de homogeneidade. Assim, o estudo foi realizado com
330 PP.
2.5 Cálculo das Médias
Após o controle de qualidade dos dados, foram calculados totais mensais e médias
mensais climatológicas para os 330 PP espalhados por todo estado. Para especializar as
informações a interpolação usada foi a de ‘Krigging”, Krigagem no português, que consiste
em um método de regressão usado em geoestatística para interpolar dados, ou aproxima-los.
Quanto mais próximo um PP estiver do ponto de grade definido na malha, sua interferência
será maior (ZIERMANN, et al. 2012), portanto, quanto maior o número de PP, melhor a
representação espacial da variável em estudo.
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 6
2.6 Informações fisiograficas
Dados de relevo foram obtidos através de um Raster (imagens que possuem
descrição por pixel), por um Modelo Digital de Elevação (MDE). O Raster foi tratado e
plotado no software QGIS para a visualização. Já os dados de vegetação, foram adquiridos na
versão shapefile, com isso, estava pronto para ser plotado, apenas algumas modificações
visuais foram necessárias. O mapa do relevo foi tratado e categorizado de acordo com as
informações embutidas no MDE.
3. Resultados
3.1 Relevo e Vegetação
Os aspectos físicos do estado de São Paulo são importantes para identificar
características que possam influenciar a distribuição espacial das chuvas nessas regiões. Para
isso, inicialmente são analisados mapas de vegetação e relevo.
A Figura 2 mostra o relevo do estado de São Paulo, que é composto por quatro
unidades: planícies litorâneas, planaltos, serras e depressões (ROSS, MOROZ; 2011). Na
faixa litorânea (Figura 2) localiza-se a planície litorânea que é circundada a oeste pela Serra
do Mar (terras mais altas do estado, com trechos que chegam a mais de 2.000 m de altitude).
Os planaltos (superfícies elevadas e planas em sua maioria) localizam-se no leste do estado,
exceto na região litorânea. Por fim, as depressões (relevo com irregularidade e altitudes
baixas) abrangem a porção central do estado, sendo cercada a oeste pelas Cuestas Basálticas
(serras com máximo 1.100 m de altitude) e a leste pelo planalto Atlântico. A oeste do estado,
onde estão localizados o vale do Médio Tietê, Paranapanema e Mogi-Guaçu.
O setor Sudeste do estado é demarcado pelo resquício de Mata Atlântica (Figura 2),
ou floresta Atlântica, embora há presença da Mata dos Pinheiros, devido ao relevo de maior
altitude na porção da Serra da Mantiqueira Paulista. Na parte central do estado predomina
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 7
atividade agrícola. Em contraste com essas áreas, encontram-se o cerrado, acompanhando as
regiões das Serras dos Agudos e Mirantes ao sul, além da Serras do Tabuleiro, Jaboticabal e
Batatas ao Norte. Mata Caducifólia (nordeste), caracterizada por ser uma mata densa,
encontrada em transições de biomas que, por sua vez, perdem suas folhas em uma
determinada estação do ano. A região que predomina a Mata Caducifólia possui dois parques
estaduais, o Parque Estadual do Morro do Diabo, localizado próximo ao munícipio Euclides
da Cunha Paulista e o Parque Estadual do Aguapeí no município de Monte Castelo.
Figura 2 - Relevo e Vegetação do estado de São Paulo.
3.2 Precipitação
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 8
O estado de São Paulo possui precipitação com ciclo sazonal bem definido. Tem-se
maior volume nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro (verão austral) em razão do
transporte de umidade oriundo da Amazônia e também da posição do ASAS mais para o
centro do oceano (esse último contribuindo também para os maiores acumulados do estado na
faixa litorânea). No verão (Figura 3a), identifica-se duas áreas com maior precipitação no
estado e uma na Serra da Mantiqueira e Serra do Mar, na porção leste do estado, com um
acumulo de 800 a 900 mm no trimestre, e a outra na Serra de Franca e Serra dos Batatais a
norte do estado, também com acumulado superior a 800 mm. O relevo elevado nessas regiões
parece contribuir para os totais elevados de precipitação. Além disso, sugere que nessas
regiões de mata, a umidade armazenada nelas favoreça a formação de nuvens durante os
processos convectivos diários. No inverno, a precipitação é reduzida em todo o estado (Figura
3c), pois o aquecimento radiativo (o que enfraquece a convecção diurna) é enfraquecido bem
como o suprimento de umidade (REBOITA et al., 2010). Na porção sul e leste do estado são
registrados os maiores totais de precipitação no inverno, fato associado com a influência da
maritimidade em que as brisas marítimas contribuem para o transporte de umidade, bem como
pela influência da Mata Atlântica (que também atua como provedora de umidade). Além
disso, há a passagem frentes frias que ajudam a organizar a precipitação (ESCOBAR,
SOUZA; 2016).
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 9
Figura 3 - Média sazonal da precipitação para o estado de São Paulo.
O regime anual de precipitação no estado (Figura 4), mostra um gradiente de
precipitação reduzindo do litoral para o interior do estado. A influência da fisiografia na
precipitação aparece de forma mais clara quando são analisados os totais anuais dessa
variável. Os maiores acumulados de precipitação ocorrem na faixa litorânea, fato associado
com a presença da Serra do Mar e do efeito de maritimidade. Adentrando ao território, a
precipitação diminui. A porção norte do estado é a segunda a apresentar maior pluviosidade
anual, que em parte é auxiliada pelo ambiente da Mata dos Pinheiros e o efeito da topografia
acidentada das Cuestas Basalticas. O oeste do estado tem os menores acumulados. Essa é uma
região com menores altitudes (máximo de 500 m) e voltada para a atividade agropecuária, seu
solo, em sua maior parte, é exposto, em função desse manejo (como mostra a Figura 2).
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 10
Figura 4- Média da precipitação anual para o período de 1990 a 2016 no estado de São Paulo.
3.3 Ação humana no clima urbano
O estudo da precipitação em qualquer região não pode ser desvinculado das
características fisiográficas, como mostrado nas seções anteriores. Portanto, a atividade
humana alterando o uso e ocupação do solo (como por exemplo a urbanização, BLAIN;
PICOLI; LULU, 2009) pode levar a mudanças na precipitação e outras variáveis atmosféricas.
Entretanto, também se destaca que a mudança no uso e ocupação do solo em áreas remotas a
de estudo podem interferir no clima dessa última. Estudos têm indicado que o desmatamento
na Amazônia implicará na redução do transporte de umidade da floresta para os subtrópicos
(NOBRE; LOVEJOV, 2018). Isso afetará a precipitação no estado de São Paulo, já que
grande parte das chuvas ao longo do verão na região sudeste do Brasil são favorecidas pelo
transporte de umidade da Amazônia (ARRAUT; SATYAMURTY, 2009; RUV LEMES et al.,
2017).
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 11
As regiões de florestas no estado de São Paulo também possuem um importante
papel para o armazenamento de água no solo, o que não ocorre em regiões totalmente
urbanizadas em que há predomínio de asfalto, por exemplo. Chuvas convectivas necessitam
de fonte de umidade para desenvolverem-se. Nos centros urbanos, a falta de áreas vegetadas e
o predomínio da massa asfáltica justificam a ocorrência do fenômeno ilha de calor (PERES et
al., 2017). Esse fenômeno é caracterizado pelo aumento da temperatura do ar em regiões
urbanas, diferenciando em até 6o C a temperatura em relação às áreas rurais (LYRA et al.,
2018). Em alguns locais, como na capital do estado de São Paulo, o efeito da ilha de calor
associado com a brisa marítima (OLIVEIRA; BORNSTEIN; SOARES, 2003) as
características da atmosfera no verão implica na ocorrência de tempestades muitas severas
(LYRA et al., 2018). Isso afeta a população devido à ocorrência de inundações e
deslizamentos de terra. Portanto, destaca-se a necessidade de conservação do ambiente
natural. Por exemplo, Acova; Cicco; Rocha (2003) destacam que a Mata Atlântica
desempenha a função de proteção do solo, evitando que as chuvas mais intensas precipitem
diretamente no solo, protegendo-o contra o processo de erosão.
4. Conclusão
O presente trabalho apresentou a climatologia sazonal e anual de precipitação no
estado de São Paulo computada no período de 1990 a 2016. Além disso, apresentou alguns
aspectos fisiográficos do estado em termos de relevo e vegetação a fim de mostrar associação
com a distribuição espacial da precipitação. As áreas que apresentam pouca vegetação, seja
ela arbórea, ou rasteira, são áreas com menores totais anuais de precipitação, como a região
oeste do estado. Entretanto, os reduzidos totais pluviométricos também são devido à distância
do oceano. Já as áreas mais próximas ao litoral têm suprimento de umidade proveniente do
oceano. É notória a importância das áreas mais vegetadas (Mata Atlântica e Mata dos
Pinheiros) para os regimes de precipitação, especialmente durante o verão, época que as
chuvas convectivas dependem também da umidade local. A partir desse fato, a preocupação
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 12
com essas áreas é de extrema importância para a preservação dos mecanismos atmosféricos
em questão, para que todo o ciclo anual da precipitação não seja afetado pela ação antrópica.
Agradecimentos
Agradeço a CAPES, pelo financiamento da pesquisa.
Referências Bibliográficas
ARCOVA, F, C, S; CICCO, V; ROCHA, P, A, B. Precipitação efetiva e interceptação das
chuvas por floresta de Mata Atlântica em uma microbacia experimental em Cunha – São
Paulo. Revista Árvore, 2003 (março-abril). São Paulo, ISSN: 0100-6762.
ARRAUT, J. M.; SATYAMURTY, P. Precipitation and water vapor transport in the Southern
Hemisphere with Emphasis on the South American Region. Journal of Applied
Meteorology and Climatology, v. 48, p. 1902-1912, Março 2009.
AROLDO, A; A cidade de São Paulo: Estudos de Geografia Urbana. Associação dos
Geógrafos Brasileiros Sessão Regional, São Paulo, V: 3-4, p: 5 – 40, Abril 1958.
BLAIN, G, C; PICOLI, M, C, A; LULU, J. Análises estatísticas das tendências de elevação
nas séries anuais temperatura mínima do ar no Estado de São Paulo. Bragantia, v: 68, p.807-
815, 2009, Campinas – SP.
COELHO, C. A. S; CARDOSO, D. H. F; FIRPO, M. A. F; 2015: Precipitation diagnostics of
an exceptionally dry event in Sao Paulo, Brazil. Theoretical and Applied Climatology, Vol. 1,
p. 1.
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 13
DAMETTO, Guilherme Santini; ROCHA, Rosimeri Porfírio da. Características climáticas
dos sistemas frontais na cidade de São Paulo.Anais.. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
Meteorologia, 2006.
INSTITUO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, 2018. Disponivel em: <https://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 05
Junho 2018.
KRONKA, F; NALON, M; KANASHIRO, M, M; WANE, M, S; LIMA, L, M, P;
GUILLAUMON, J, R; BARRADAS, A, M; PAVÃO, M; MANETTI, L, A; BORGO, S, C.
Monitoramento da Vegetação Natural e do Reflorestamento do Estado de São Paulo. In:
Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, XII., 2005. São José dos Campos-SP. Anais...
LYRA, A., T A V ARES, P ., CHOU, S. C., SUEIRO, G., DERECZYNSKI, C.,
SONDERMANN, M., . . . GIAROLLA, A. (Abril de 2018). Climate change projections over
three metropolitan regions in Southeast Brazil using the non-hydrostatic Eta regional climate
model at 5-km resolution. Theoretical and Applied Climatology, 132(1), 663–682.
NOBRE, C; LOVEJOV, T, E. Amazon tipping point. Science Advances. Vol: 4, n:2, 2018
February 21, DOI:10.1126/sciadv.aat2340.
OLIVEIRA, A, P; BORNSTEIN, R. ; SOARES, J. . Annual and diurnal wind patterns in the
city of São Paulo.. Water, Air and Soil Pollution, Netherlands, v. 3, p. 3-15, 2003.
PERES, L. F; Lucena, Andrews José de ; ROTUNNO FILHO, Otto Correa ; FRANÇA, J. R.
A. . The urban heat island in Rio de Janeiro, Brazil, in the last 30 years using remote sensing
data. International Journal of Applied Earth Observation and Geoinformation, v. 64, p. 104-
116, 2018.
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 14
ROSS, J, L, S; MOROZ, I, C; Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo. Revista do
Departamento de Geográfia, São Paulo. v: 10, p 41 – 58, 2011.
REBOITA, M. S.; GAN, M. A.; AMBRIZZI, T. Regimes de precipitação na América do Sul:
uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Meteorologia, São José dos Campos, v. 25,
p. 185-204, Junho 2010. ISSN 2.
RODIONOV, S. N. A sequential algorithm for testing climate regime shifts. Geophys. Res.
Lett., 31, L09204, 2004.
RUV LEMES, M. C., SAMPAIO, G. O., FISCH, G., TEDESCHI, R. G. Analysis of moisture
transport from Amazonia to the. Chycle SCI Forum, 1, p. 1 – 8, 2017.
SILVA DIAS, P.; CARVALHO, L.; SILVA DIAS , M. Changes in extreme daily rainfall for
São Paulo, Brasil. Climate Change, São Paulo, v. I, n. 116, p. 706 - 722, Junho 2012. ISSN
DOI 10.1007/s10584-012-0504-7.
SOUZA, A, C; ESCOBAR, G, C, R; Caracterização de Sistemas Frontais em Latitudes
Tropicais e Subtropicais da América do Sul. Cachoeira Paulista, INPE 2016.
OLIVEIRA, A. P. de; FITZJARRALD, D. R. The Amazon River Breeze and the Local
Boundary Layer: I – Observations. Boundary Layer Meteorology, v. 63, n. 1-2, p. 141-162,
1993.
VIDAL-TORRADO, P; LEPSCH, I. F; CASTRO, S. S; COPER, M;. Pedogênese em uma
seqüência Latossolo-Podzólico na borda de um platô na depressão periférica paulista. Revista
Brasileira de Ciência do solo, v. 23, n. 4, 1999.
ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 15
ZIERMANN, R. H. et al. Redução de escala de dados de vento de modelos regionais para
modelos de dispersão atmosférica. Revista Brasileira de Meteorologia, São Paulo, v. 27, n.
1, p. 23 - 30, Agosto 2012.