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    C ada construtor orienta este conceito atra-ves de pontos de vista diferentes; maisorientado para 0 todo-o-terreno, maispara a estrada ou total mente mistas, hamuito POI- onde escolher.As suas "irmas", as trail bicillndricas estao

    menos a vontade fora do pi so asfaltado dadoque, salvo a Kawasaki KLE, sao demasiado altase volumosas para 0nive l do "aficionado" rnedio.t parte do preco que tern de pagar pelo seu ele-vado nivel de prestacoas e maior complexidadetecnica.Os grandes raids africanos. que foi on de nas-

    ceram e atraves deles conquistaram popularida-de, passam par uma grande indefinicao actual-mente e tudo indica que, dado a actual perfildestas provas com trocos siriuosos a exigirmaior maneabilidade que velocidade de ponta. 0grande monocilindro possa vir a recuperar a pro-tagonismo de outrora.Nao seria justo defender que a Honda "atirou

    a primeira pedra" neste segmento de mercadodas t rail monocilindricas ao introduzir a Domina-tor, mas que foi esta a primeira a marcar as li-nhas que hoje todos seguem (guarda-Iamas jun-to aroda, carenagem integrada no dep6sito,etc ..J nao temos duvidas, E quem da primeiro.da duas vezes.

    E precisamente a Dominatora que justifica es-te triplo ensaio, ja que ap6s cinco anos de vida

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    sem grandes rnodiftcacoes, recebeu final menteum pequeno "restyling" sem, no entanto, diver-ciar-se da l inha inicia l que criou escola.Uma das trail em que se pode notar a "tenden-

    cia Dominator" de forma mais clara e na SuzukiDR 650 RSE que recebeu recentemente 0 arran-que electrico, condicao hoje indispensavel para sepoder bater com as suas rivais. Mas nao foi porcerto esta moto que levou os engenheiros daHonda a remodelarem a sua Dominator, antes aXTZ 660 Tenere da Yamaha. Motor de cinco val-vulas, refrigeragao l iqu ida e si lhueta ni tidamenteturistica. Pelo mesmo preco, a Tenere e maiscompleta que a Honda. Serao os retoques efec-tuados na carenagem da Dominator e 0 compor-tamento mais sao em todo--o--terreno da DR RSEargumentos suficientes para baterem a XTZ?

    LONGE DO DESERTOUm nome (retomado do celebre deserto arge-

    hno) que faz sonhar muita gente, evoca a aventu-ra e a evasao, Este e 0 caracter que a marca deIwata quis dar a sua monocilfndrica. uma trailque. principalmente a nivel tecnico, furou umpouco as esquemas dos demais construtoresquando se deu a conhecer ha quase dais anosnos principais saloes intemacionais da moto.Nao obstante tel' sido a primeira moto de serie

    da sua categoria a incorporaruma cabeca de cin-

    Motor Genesis Comportamento

    em estrada Autonomia

    Rela~aoda caixa

    de velocidade: Travagemesponjosa

    co valvulae, tecnologia Genesis (a origem dcolsas) como nas tetracilindricas de grande elldrada da casa japonesa. 0 motor de 659reais, apresenta uma curva de potencia sempmais linear que os motores das suas rivais.Mas a sua rela9aO de caixa de velocidade

    demasiado aberta. compromete l igeiramente Eta imagem. Apesar das cinco valvulas e dos CEtimetros cubicos suplementares a Tenere nrevela uma "personalidade" tao marcante q u eto as Suzuki e Honda. A mota de Iwata apremais as grandes rectas do que trocos com cvas encadeadas, tanto no asfalt6 como fora (Ie. Tambern 0 quadro, monober90 interrompipor baixo do motor e fabricado com tubosseccao mista Credonda e rectangular) identific-se mais com 0alcatrao.

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    A pouco e pouco, com 0 passar dos anos, aTenere, foi-se afastando do deserto que Ihe deuo nome e acercando-se mais da civilizacao, per-dendo essa imagem de todo-o-terreno de quegozavam as primeiras XT que de sene apresen-tavam um brace osci lante de aluminio.A principal prova desta mudanca sao os redu-

    zidos cursos dos seus amortecedores (apenas17~ mm atras, com amortecedor requlavel no hi-draulico) e a sua brandura. sempre em busca deum maior conforto na estrada, afinal 0 piso emque mais sao ut ilizadas estas motos.o peso aumentou relativamente as anterioresTenere. Eo preco a pagar pelo recurso a umalnstrurnentacao e carenagem ao nfvel de umamota de tur ismo.Quanto a travagem, a Nissin encarrega-se de

    tudo. A frente, a pinca de duplo pistao paralelo"rnorde" um disco de 282 mm de dlametro, Naroda traseira, a pinca de simples pistao (disco de220 mm) e a mesma que equipava as Tenere deduplo faro!' Esperavarnos uma res p osta maiscontundente dado 0diarnetro dos discos e aqualidade do material empregue, mas na verda-de, s6 no infcio, quando a moto ainda tem pou-cos quil6metros, a Tenere trava de acordo comas suas prestacoes.o problema pode residir na bomba dianteiraque, quando se abusa deste travao, deixa na rna-nete uma sensacao de esponjosidade, e a dure-

    za excessiva das pasti lhas. 0disco traseiro per-de eficiencia em pisos de terra, sobretudo quan-do apanha agua, e tambern nao recupera quandoo deixamos arrefecer.Mas apesar das nossas criticas, nao podemos

    desconsiderar as possibilidades da XTZ em to-do-o-terreno, tanto mais que no ultimo Rali Pa-ris-Cabo as tres primeiras posicoes da classeMaratina foram ocupadas pelas Tenere 660 daYamaha-Belgarda eo" nosso " Pedro Amadoconduziu a mota da Yamaha Portugal ate a C ida-dedo Cabo.A suavidade do motor Genesis confere-Ihe

    uma grande capacidade de traccao em todas ascircunstancias. Este aspecto dissimula relativa-mente 0que perde para as suas rivais nos pisosde terra por ser pesada (1 68 kg a seco) e volu-mosa.E diffcil Ieva-I a ate a zona vermelha do conta-

    -rotacoes e quando se consegue, os protestosfazem-se ouvir de imediato em forma de rufdosmecanlcos, embora, isso sim, sem chegar ao nf-vel da Suzuki DR RSE, esses ja preocupantes.o porque desta aparente falta de nervo, a quenos referiamos atras, encontra-se ao nfvel datransrnissao, com um excessivo saito entre cadavelocidade engrenada e com um selector algolento a exigir que 0 pe do condutor percorra umexagerado curso para a passagem de velocida-des.

    Quanto a posicao de conducao e a mais "es-tradista" das tres. 0 condutor esta mais integra-do na moto, sente-se como que flutuando tal e aquantidade de "silent-blocks" instalados por to-do 0 lado, talvez em demasia. A acoplagem dequtador e tao" rnacia" que da um tacto falso a di-reccao. Em estrada e a unica que dispoe de urnsautonomia razoavel (deposito de 20 litros): corrum consumo de 6,8 Iitros podemos cumprir serrreabastecercerca de 300 quilornetros.A excess iva largura do deposito de combust!

    vel, provocada em parte pela necessidade decobrir 0 rad iador de agua, obriga a colocar 0corpo numa posicao algo recuada ou entao a afastar as pernas, embora sem nunca se chegar amlimites, quase exagerados da sua irma maior, cSuper-Tenere. 0 tampao do deposito nao e detipo aviacao, bem como 0 da DR RSE, so a Dominator possui este tipo de dispositivo, mas pOInao ser articulado obriga-nos a sequra-lo n smao em cad a reabastecimento.

    REVISAo POSITIVAA DR RSE esta numa posicao intermedia en

    tre a DR 800 Big e a nova DR 650 R, apresentada no ultimo Sarao de Milao e nao comercializada entre n6s.Com a mcorporacao do arranque electnco, i

    Suzuki recuperou uma montanha de cllente:

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    que tin ham passado para a concorrencia e naopodemos esquecer que nos ultimos anos 0mercado das trail evoluiu muito. Este tipo demota ja nao e um vefculo que se utilize numaelevada percentaqern apenas para 0 prazer,transforrnou-se num meio de transporte dlanoe nem todos os utilizadores estao dispostos oucapacitados para por em marcha um motor des-te tipo atraves de um pedal e com sapatos decidade.o motor de 641 cc e refrigerado de forma mis-ta por ar e 6leo. 0 radiador de reduzidas dimen-soes esta colocado a frente do lado esquerdodo quadro (monoberco em tubos de aco de sec-

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    mo 0amortecedor mudaram da noite para 0dia,agora todo 0curso e rnais aproveitavel.Com isso, absorve com facil idade as irregula- .

    ridades do todo-o-terreno e no asfalto rnelho-rou consideravelmente 0 seu conforto. A posl-gao de conducao esta urn pouco condicionadapela consideravel larqura do guiador que obriga alevar os braces algo estendidos. Com passagei-ro a Suzuki torna-se mais incomoda ja que 0 seuassento e demasiado inclinado e a "encomen-da" cai-nos em cima.

    DOMINATORComo diziarnos de infcio, durante os ultimos

    anos a Honda Dominator serviu de padrao paramuitas fabricas. 0 seu estilo particular criou es-cola e desde 0 seu lancarnento, ja ha algunsanos, a Dominator (ou "Dcminqator" como Ihechamam os seus detractores) experimentou al-gumas alteracoes,Curiosamente a Dominator nunca foi a trailmais vendida do seu segmento, entre outras col-sas devido ao seu elevado preco e reduzida au-tonomia.Tarnbern para viajar "a dois" a Dominator

    apresentava alguns problemas, ja que 0eventualpassageiro pouco espaco tinha para sentar-se emenos ainda para aqarrar-se, tanto mais que ossilenciadores, urn de cada lado da moto, Iheamarguravam urn pouco a existencia, dado todoo calor dissipado que passava atraves dos seusrnusculos.A carenagern revelava-se mais estet ica do

    que util 0que fez com que os pequenos constru-tores de acessorios fizessem neqocio vendenclo

    ".

    Suspens80emIT

    Motor em baixarotal;8o

    Passageiropequenas cupulae adaptavels e muito rnais efi-cientes.Tudo isto fot revisto no novo modelo. A Hon-

    da, sem necessidade de passar uma borrachapor cima do projecto e refazer tudo, confer iu aDominator uma segunda juventude, apenas pOI'modificar 0seu aspecto exterior. Quadro, motor,travoes e amortececlores nao conheceram alte-racoes de qualquer especie. Ha urn ano atraschegou-se a especular que a nova Dominator jateria refriqeracao Ifquida. De momento pareceque a ideia ficou pelos gabinetes clos engenhei-ros japoneses que preferiram seguir outro cami-nho. Todos os "mas" citados atras forarn cuida-dosarnente revistos.Cornecando pela autonomia, no novo deposi-

    to cabem 161itms de gasolina, mais tres do queno modelo antecessor. Embora possa parecerpouco, na verdade e muito. Com urn consumomedic de 7,1 litros, com a nova Dominator pede-mos percorrer sem pensal' em atestar algo maisque 220 km (antes dificilmente chegava aos180). Isto foi conseguido sem sacrificar pratica-mente nada, ja que 0novo deposito so e alguns

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    Homogeneidade.. comportamentogeral

    Altura ao soloemTT

    milimetros mais largo que 0anterior no ponto emque encostam os joelhos do condutor. Os litrossuplementares conseguiram-se dando-Ihe umpouco mais de "pescoco " e prolongando 0 de-p6sito por detras da carenagem.Esta ultima viu tarnbern a sua forma profunda-

    mente alterada. Os avisadores de mudanca dedlreccao passaram a estar integrados CtipoTran-salp) e abriram-se pequenas condutas que le-yam ar ao motor. A cupula continua a ser baixa,mas a abertura nela introduzida resulta melhordo que inicialmente se poderia pensar. Se 0con-dutor medir menos que 1,72 m notara muitopouco a pressao do vento, evidentemente este"deflector" nao pode cumprir a mesma tarefaque a carenagem mais completa da XTZ, masesta quase a par da pequena peca de plasticotransparente da DR RSE.o logotipo Dominator regressa ao tamanhooriginal dos primeiros modelos Cnasegunda se-

    C I D A D EA XTZ, mais pesada e volumosa, e a que reovela maiorres dificuldades na deslocacao notrafe@0 mas grandes urbes. No entanto, asua excelente curva de binario e respostaimediata em baixa rotacao conferida pelomotor de cinco valvulas faz corm que, nesteaspecto esteja praticamente ao mivel da Do-rnmator e Q)RRSE. E na Honda que se chegacom ambos os pes ao chao corm mais facili-dade. A Suzl!l~i nao e muito mais alta que aHonda, mas as placas laterais e a largura doassento obrigarm a afastar mais as pernas.E S T R A D AA relagao de caixa de velocidades tao amplada Yamaha faz com que esta perca uns me-tros se 0 troco apresentarr demasiaclas cur-vas, tarnbern aqui 0 peso faz-se notar: rno-tor refnqerado por aqua. careneagem maior6]I!Jenas outras duas, etc. A DR RSE melho-f0U bastante devido a remodelacao de queforam alvo os seus arnortecedores (meea-nisrno interior mais elaborado) mas urnageometria de direccao inadequada torna-aalgo lenta em curvas de raio apertado. AHonda continua a ser uma mota bastanteneutra. 0 seu motor, em baixas rotacoes eengrenando uma mudanca alta evolui aossolavancos. como na Suzuki. Na nova Domi-nator nota-se que 0 deposito en@ordou li-geiramelilte no ponte em que as nossos joe-lhes 0 tecam, prejudicando 0 conforto. masaumentamdo oonsideravelmente a autonomia(rnais tres litros) embora ainda longe dassuas nivais tarnoas levam 20 litros)A U TO E S T R A D AEm veloeidade maxima, nao ha vantagemclara para nenhuma delas, a Dominator poruma diferenea exigua e rnais velez. Mas arnais oernoda e a que ojerece uma protec-gao mais efieaz 0 1 0 piloto e a Tenerre. A Su-zuki, com a sua pequena cupula transparen-te, oferece uma proteccao minirma. Na HOIil-

    Vantagem clara para a Honda. Quadro rigi-do, 6ptima maneabilidade. travces potentese proqressivos. A Suzuki esta melhor pelasja referidas alteracaos na suspensao e ostravoes sao potentes, mas de tacto incons-tante. sobretudo 0dianteiro. A Yamaha e aque apresenta uma rnaior distancia entre ei-xos 0que lhe confere grande estabilidadeem rectas e curvas rapidas, mas torna-sediflcil coloca-Ia em curvas de raio inconstan-te ou mais apertado. A suspensao e dema-siado rnacia, Com duas pessoas e bagagema situacao agrava-se. Falta curso na sus-pen sao traseira.

    da. a carenagem frontal redesenhada, queincorpora aqora um pequeno deflector, re-sulta muito melhor do que aparenternentese podera julqar, Em autonornia. como ja re-ferimos, a Dominator, embora tenha melho-rado consideravelmente, continua atras dasadversarias. Com pneus de origem e aspres soe s inclicadas pelo fabricante, naoexistem vibraooes nern irrequietisrnos na di-reccao a alta velocidade. A Tenere e a quemelhor aceita 0 passageiro. .C D N D U C A D D E S P D R T IV A

    T O D D 0 T E R R E N oApesar de um curso algo curto de suspen-sao e curta distancia ao solo, a Dominatorrnantern-se muito a vontade em conducaofora de estrada. A DR RSE equipara-seconsicderavelmente, ernbora esperassernosum pouco mais dela dadas as grandes tradi-ooes que a marca (e 0 modele) tem nestecampo Com a XTZ a conducao torna-semaisempenhativa e s6 em maos bastanteexperimentadas pcdera estar a altura clasdemais. 0 reduzido curso de suspensao e 0deposito volumoso sao os culpaclos (embo-ra noutras situacoes Ihe confiram vanta-gens). Torna-se dificil encontrar 0 cornpro-misso ideal. embora a Honda seja a que es-t a mais perto de consegui-Io.

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    A N T 1 - R O U B OTranca central nas tres a actuar ape-nas a esquerda.C H A V E SNos tres casos as Fechaduras estaounificadas.D E S C A N S OApenas lateral em todas. um corta--correntes evita que GlrTanquemoscom ele colocado.B U Z l N AHazoavel nas tres.

    F E R R A M E N T A SHonda e Yamaha apresentarn-nasnum compartimento separado e aSuzuki debaixo do assento. Nos trescasos. a qual idade das ferrarnentasnao esta de acordo com 0I?reGldasmotos.G A S O U N AA Dominator rnelhoreu consideravel-mente neste aspecto; no seu tanquecabem agora 161itros (~3no modeleanterior) permitindo urna maior auto-nomia. A X TZ e a DR RSE compor-tam mais quatro l itros.

    C O M A N D D D O A RUm tirante na col una de direcgao naYamalla e rna guzuki. um pequenoqatilho no punho esquerdo da Hon-da; preferimes este ult im0.A C E S S I B I U D A D Eo nomaal nurna trail. ou seja acessibi-lidade qease Mula, Para t irar a vela naDominator f ieam@seom as maos su-jas e maqoadas. para ja nao FalarnaSuzuki em que Rara retirar a vela bra-seira Clevaduas em paralelo) sao ne-cessarios 0labor e a paciencia de umchines.

    G U I A D O ROs contrapesos anti-vioracoes daSuzuki sao demasiado sal ientes e Fa-cilmente podemos tocar com elesnos autornoveis no meio de uma filade IrEmsito. A Yamaha apresenta es-tes eontrapesas montados em silen-t-blecks. A Honda e a uruca que narecome a este artificio. tarnbem naonecessita dele dado que 0 seu guia-dorpouco vibra,C O M U T A D O R E SOs mais raoionais sao os da Honda; Ios mais toscos os da Suzuki.P O I S A - P E sCorn cebertura de borracha na Hon-da e Yamaha Nota-se a ausenciadeste pormenor na Suzuki. Nos t rescasos. os poisa-pes do passageiroestao colocados a altura indicada.I N S T H U M E N T A ~ Oldentica em todas: velocimetro, con-ta-qudornetres total e parcial. conta--rotacces. luzes indicadQJras de rTill!J-danca de direcao. neutral e maxi-mos. Obviarnente so a XifZ incorpo-ra um inGlioadrde temperatura (Gla-da a reFrigera8(l) liq uld al. A H on daapresenta ainda uma l uz avi sador a dacolocacao do descanso.E S C A P EApenas um silenciador na Yamaha,bastante velumoso, mas eficaz,Dois. urn de cada lado da moto. aaHonda e na Suzuki. Na Dommator ossilenciadores estao agora prat ica-mente ta pa dc s p ela s tampas late-rais.

    LJma ohapa de aluminio em todos, Ada Yamaha nao esta multo perfurada,o que leva a que Facilmente se acu-mule sujidaee neste local. A da Hen-da cobre ainda 0estojo de Ferramen-tas (eorn fechaduralF A R O Lo mais potenle continua a se~ 0 daHonda, a forma e semelhante nast res. Em qualquer caso a lampada ede haloqeneo. 'P O R l l A - B A G A G E N SDemasiado banal 0da Suzuki embo-r.a com uma grande suoerficie util.Elegante 0da Dominato~ ejue, oomonas suas rivais, inoorpora duas asasuteis para a segurana do passagei-roo Na de Iwata pode montar-se fa-oilmente um "top-case" ja que a SIJ l-perficie e bastante plana. Todos osporta-bagagens sao faoncados emFundiaode alurMinio.

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    rie foi consideravelmente reduzido) e agora apa-rece reproduzido em tres dlrnensoes. As tampaslaterais fundem-se atras, por baixo do banco, ea frente unem-se perfeitamente com 0dep6sitode combustive!. 0 pequeno porta-bagagens, defundicao e plastico, esta dotado de duas peque-nas asas de forma a que 0passageiro ja nao te-nha motivos para queixas. A poslcao de condu-gao nao sofreu qualquer alteracao apreciavel e ainstrurnentacao e a mesma que equipava 0mo-deja anterior.A Dominator e uma trail com um comporta-

    mento bastante equilibrado em todos os tiposde terreno. 0 quadro (rnonoberco em tubos desedcao quadrada) e muito rfgido tanto fora deestrada como em asfalto, e aceita todo 0 t ipo deimprovisacoes.Se tlvessemos que escolher uma destas mo-

    tos para uma utilizagao prioritariamente citadinae pelo mais puro prazer das trail, a escolha recai-ria sobre a Dominator. Porern, se 0nosso objec-tivo ja fosse 0de possuir uma boa estradista, afaXTZ levaria a melhor, enquanto a DR RSE seria aeleita caso necessitassemos de uma trail mais"carnpestre". Infelizmente, ao contrario do quesucede noutros pafses, a Suzuki nao chega aonosso pals consideravelmente mais barata doque as suas rivais, factor que tem impedido asua irnposicao no mercado portuques ao nfvel daDominator ou daXTZ.Da Dominator encanta-nos 0 sell motor, ape- .

    sar das lrrequlandades de funcionamento abaixodas 3 000 rpm, que esta sempre Ucheio" de for-maa tirar-nos de qualquer apuro. Entre as 5 000e as 6 000 rpm funciona como um rel6gio suico,A este ritmo podemos percorrer quilometros aflo sem baixar dos 140 km/h, se a estrada e a leio permitirem. E certo que 0 motor da Hondaapresenta algumas vibracoes, mas vibra muitomais 0da Suzuki.No capftulo "off-road", a reduzida distancia

    ao solo e 0 escasso curso da suspensao por ve-zes complicam a situacao, mas a Honda dese-nhou assim a sua trail para que a reduzida alturado assento (865 rnrn) possibilitasse 0 acesso aum maior leque de utilizadores. Empiso arenosotodavia, a Dominator e a que revela 0 melhorcomportamento, dado que aYamaha (por peso amais e caixa de velocidades com um escalona-mento muito amplo, pensada para estrada) e aSuzuki (falta de resposta em baixa rotacao) estaolimitadas neste confronto. Com elas conseguem--se os mesmos resultados, mas incomparavel-mente com maior esforco. Este teste terminouquando aquele que assina este texto, quase foi"engolido" por uma onda aos comandos da...Dominator. 0 banho, todavia, parece nao terafectado a maqulna japonesa ja que uma vez se-co 0cachimbo da vela, arrancou sem problemas.A Honda, com poucas mas bem vindas altere-

    goes, conseguiu fazer com que a sua Dominatorse mantivesse na crista da onda, mas a verdadee que 0mercado das motos trail e cada vez maisdiversificado e torna-se difici l agradar a todoscom umso modelo ..

    Torres-AceroFotos de J. Olivares/G. Arche

    LUlKE MOTORPRESS

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    BANCODEPOTENCIA

    Y a m a h a H o n d a S u z u k iX T Z 6 6 0 T e .n er e N X 6 5 0 D o m i n a t o r D B 6 5 0 R S EQ u a i r o i e m p o l . Q u a l r o l e m p o s , Q u , t r o i e m p o s .m o n o c i l i n d r i c o . m o n o c i l i n d r i c o m o n o c i l i n d r i t or e f r i g e r a , a o l i q u i d a r e l r i g e r a d o a a r r e l r i g e r a d o a a rG i n c o v a l v u l a s Q u a l r o v a l / . u l a s Q u a l r o v a l v u l a sp o r c i l i n d r o , j r v o r e p o r c i l i n d r o , a r v o r e p o r c i !i n d re . d u p l a

    d t t a m e s a c a b ~ a d e c am e s a c a b e , a a r v o r e d e c a n e s a c a b e , ar o x C u rs o [ m m ] 1 0 0 , 8 4 1 0 0 x 8 2 9 5 1 9 0 , 4

    [ ee l 6 5 9 6 4 4 6 4 1a m a x i m ad a I C V lr ~ m 1 4 8 1 6 2 5 0 4 3 , 8 1 6 2 9 0 4 5 /n 8 0 0m a x i m od o I m k g fl pm J 5 , 8 1 5 2 5 0 5 , , 2 / 4 8 0 0 5 . 7 1 5 0 0 0c om p r es si o 9 ,2 : 1 8 , 5 : 1 S . 7 : 1

    C a r b u r a d o r T e i k e y C a r b u r a d o r C a r h u r a d o !d e d e p r el s ao K e th in d e 4 0 m m M i k u n i ~ e 4 0 m mE l e c t r o n i c , E l e c t r o n i c a E i e c t r o n i c aE l i c l r n : o E l e c t r i c o E l e c i r i c oM u l l i r l i s c o M u l l i d i s c o M u l l i d i s o ,e m b an ho d e 6 1e o e m b a n h o d e 6 1 e o e m b a n ho d e 61 e o

    e v e lo c id a d e s 5 '1 e l o c i d a d e s 5 v e l o c i d a d e s S v e l o c i d a d e ss io s m n da ri a C u r r e n t s C o r r e n t e C o m n i e

    M o n o b e r , o M o n o b e r l o M o n o b e r l oe m a ID e m a ~ o e m a l oi io ~ i a n le i ra t o m a t i n e t , J e hi d r~ ul i c a F o r q ui l h a ! e J e hi d ra ul i c a F o r q u i i h a r e l e h i d r a u l i c ab a i nh a s de 4 3 m m . b a ln n a s d e 4 lm m , b a i nh o sd e 4 lm m ,c u r s 0 4 e m m m c u r s o d e 2 2 D m m c u r s o li e 2 4 0 m ma o l ra s ei r3 M o n o a m o r t e r e d o r M on o a m o r t e c e d o r M on o a m or t e c e d .o rr l e a c , a e ? r o g r e s s i " . d e a c , a o p r o g r m iv a . d e , c I a o p r o g r e s s i " ,c u rs o d e 1 1 .jm m c u r s o d e I g 5 r u m , c u r s o d e 2 2 D m m ,~ e g u J iv e l em p r e c a rg a r e g ul a v e l e m p re , c a r g a r e g u la " i e m p r e . c a r g ad a m o la e e xl en S R O d a m o l a d a m o l ar l o h i d r a u l i wd i a nt ei ro D i s c u 2 8 0 m md e d i am e t ro , ~ i nl ad e d o is p i st oe sl r a se i re D i s co d e 2 2 0m m D i s c o d e 2 2 0 m m D i s c o d e 2 S 0 m md e d i a m e t r o , p i n l a d e d ia m e tr o , p in ,a d e d i a m e t r o ,p i n , ad e u m p is ti o d e u rn p is ta o d e d o i sp i st o e s

    e i ra S O / W 2 t 9 0 / 9 0 2 1 9 0 / 9 0 2 1e i ra 1 2 0 1 9 0 ! 7 1 2 0 1 9 0 1 7 1 2 0 / 9 0 1 7

    i m e nt o I m m l 2 2 5 5 2 !8 5 2 2 3 5d o m e nt o { m ll l l 8 6 5 8 6 5 8 9 0[ m m l 1 4 9 5 1 4 3 5 1 5 i Os e c o I K g ;1 1 6 8 1 5 2 1 5 5a d e d e pO s it os ti ve 'l l r es er n I II l 2 0 / 3 1 6 / 2 , S 2 0 1 2 ,

    9 9 4 9 0 0 $ 0 0 9 9 0 0 0 0 $ 0 0 9 8 6 7 0 0 $ 0 0Y lm a h a M o lo r d e P o r l u ga l H o n da M o to rd .e P o r t u ga l V ed e s C as a lC a s a l d e A l lr lg i d e B ,' d e S . F m n c i s c o L I . 1 7 A p a m r i o 7 22 1 0 0 A m a d o H i C u rp a N o rt e 2 ' p il o A v e i ro T e f f, 0 3 4 3 1 2 5 5 1T e l l . 0 ! - 4 7 1 6 6 0 0 . 2 6 8 5 S a o a v fr m F a x , 0 3 + 3 1 1 1 i 2F a r : 0 1 - 4 7 1 6 80 2 T e l i , 0 1 9 4 1 0 6 3 5F a r : 0 ! 9 4 7 3 2 9 9

    A Suzuki DR 650 RSE foi aquela que revelou maior po te n cic noBanco de Ensaio, urn valor ligeiramente superior ao das suas rivaismas numa rota~Cio mais elevada; segue-o a unidade de cincovolvulas da Yamaha que e a que revela melhor bine rte e uma maiorlinearidade, caracteristica a que a tecnologia Genesis nCio deve reser totalmente alheia_Embora menos potente, 0motor do Honda' NX 650 Dominator ganhaem valores de binorio relativamente a Suzuki, revelando ainda uma'assinalovel progressividade_

    PRESTA~6ESY a m ah a H on d a N X 65 0 S u z u k iX T Z 6 6 0 D o m i n a t o r D R 6 5 0 R S E

    A c e le ra ~ a o ( s]0 - 2 0 0 m 9 , 1 9 9 , 0 4 9 , 1 1D - 4 0 0 m 1 4 , 8 6 1 4 ,6 1 1 4 , 6 20 - 1 0 0 0 m 3 0 ,1 0 2 9 , S 8 2 9 , S qR e cu p er a~ i i o ( sl6 0 a 1 0 0 k m /h 6 , 7 3 7 , 0 5 7 , 7 46 0 a 1 4 0 k m /h 1 7 , 6 0 1 6 ,8 9 2 2 , 3 4V e lo ci d a de m a x .( K m / h l IS g 1 5 6T r a v a g e m1 00 -0 k m /h 4 7 m 4 7 m 5 0 mE l lo v e lo c im e t ro 5 0 / 5 0 ; 1 0 0 /1 0 1 ; 5 0 /4 8 ; 1 0 0 /9 5 ; 5 0 1 4 1 : 1 0 0 1 9 4 ;I n d i c a d o / R e a l I S O / I S O 1 5 0 / 1 4 9 I S O / 1 4 3C o n s u m o sM i ni m o 4 .9 5 ,2 5 ,4

    I M e d io ,8 7, 1 6 ,7, M a x im o

    ( a u l o - e s t r a d a ] 7 ,8 8 ,) 7 ,3A u to n om i a m e d iaI m er va i n cl u id a J 2 94 k rn 2 2 5 k m 2 98 k mY a m a h a H o n da ! iX 6 5 0 S u z u k i

    X T Z 6 6 0 D o m i n a t o r D R 6 50 R S EP o l e n c i a m a x im a n a em b ra i a ge m ! C Y I 4 4 , 1 4 3 , 1 45R eg im e d e p o l e n ci a m a x im a ! r p m l 5 1 8 0 6 0 8 0 6 5 5 0B in ii l i o m a x im o n a e m br a ia ge m [ m k g l 6 ,1 0 5 , 6 2 5 , 5 2 Mobil RECOMENDA:R eg im e d e b in ar i o m a x im o ( r p m 1 4 7 1 0 4 8 3 0 3 2 1 0V e l o ci d ad e l i n ea r d o p is l a o n o r e g im e M O T O R E C A IX A D E V E L O C ID A D E S :1 6 , 2 1 6 , 6 1 9 . 7 M O B I L R AC IN G 4 1 O U S U P E R 4 1d e p O le n c i a m a x im a Im l sl C IR C U IT O D E R E F R I G E R A yA O :R e la ~ ii o p e s o /p o le nc i a ! K g J CV l 3 , 6 3 3 , 5 3 3 , 4 4 M O B IL F lU lO O P AR A R A D IA D O R E SP o te nc ia e sp e ci li ca ! C VI II 6 6 , 9 6 6 , 9 7 0 , 2 S U S P E N S A O D IA N T E I R A :M O B I L F O R K O IL 15 - 2 0T e m p er at u ra a m b ie nl e [ 'C I 1 3 . 0 1 4 , 0 2 6 , 0 C IR C U I T O D E T R AV A G E M :P re s s 3 0 a lm o sl e ri c a 1 m b ] 9 4 1 , 0 9 2 7 , 0 9 4 0 , 0 M O B IL B R A K E f l U ID U N IV E R S A J .C O R R E N T E : .

    M O B I L C H A IN L U B EL U B R IF IC A yA O A M A S S A :M O B I L G R E A S E H P

    30 MOTOC:ICUSlvIO