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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português Gratuita - Em português N° 17 - Dezembro 2007

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N° 17 - Dezembro 2007

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re v is ta podo log ia . c om n ° 1 7D e z e m b ro 2 0 0 7

Diretora c ientíficaPodologa Márcia Nogueira

Direcor comercial: Sr. Alberto Grillo

Colaboradores deesta edição:

Podóloga Mariel Adriana Vázquez. Argentina.Dr. Fábio Batista. Brasil.Lic. Damián Moccagatta. Argentina.Licenciado Gregorio Braverman. Argentina.Sra.Virginia Fedrizzi. Brasil.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 18.

Capa: capa da Revista PodologiaArgentina nº 13 - Maio de 1999.

Mercobeauty Imp e Exp de Produtos de Beleza Ltda.Tel: #55 19 - 3365-1586 - Campinas - Brasil

www.revistapodologia.com - [email protected]

La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edición, no solamente por eltexto o expresiones de los mismos, sino también por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Lasideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinión de la dirección, que son exclusiva responsabi-lidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, gráficos, esquemas, tablas, radiografías, etc.) que de cualquier tipo ilustre lasmismas, aún cuando se indique la fuente de origen. Se prohíbe la reproducción total o parcial del material con tenido en esta revista, salvomediante autorización escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

ÍNDICEPag.

3 - Aloe Vera, a planta medicinal.

10 - Pé de Charcot.

11 - Eportes. Patologias mais comuns.

17 - Calçado, uma relação de amor e odio.

20 - Magnetoterapia, uma moderna e eficaz

terapéutica em podologia.

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A maioria dos botânicos estão de acordo, e aevidencia histórica sugere que a planta de AloeVera (Aloe Barbadensis Miller) e originaria dosclimas cálidos e secos da África.

De todos modos, devido a que a planta é rapi-damente adaptável, e a causa de que o homemtem sido muito ansioso em levá-la com ele delugar em lugar, agora se pode encontrar em mui-tos lugares cálidos.

Nos Estados Unidos se cultiva comercialmenteno Valle de Rio Grande de Texas, em Califórnia eem Florida, e em diversos viveiros desenhadosespacialmente em Oklahoma.

Na Argentina não se cultiva comercialmente,ainda que se lhe pode encontrar abundantemen-te em Córdoba e em Buenos Aires.

No presente, o Aloe Barbadensis Miller (AloeVera) tem poça posição oficial na comunidademedica.

A pesar da falta de promoção, está entre assubstancias mais usadas nos Estados Unidospara o tratamento de queimaduras e contusões.

Adicionalmente é usado em uma grande varie-dade de cosméticos, e consumido como umabebida saudável ou suplemente dietário.

Enquanto não tenha ganho o completo respal-do da comunidade medica, intensas investigaçõ-es se levam a cabo. Estes estudos são cada vezmais sérios, devido as maiores implicações deque muita gente comprova.

Mais adiante exploraremos algumas das impor-tantes investigações realizadas com o Aloe Veraneste século.

Pelo momento, se tomará como uma indicaçãoda seria natureza de tal estudo, que a FDA(Direção de Alimentos e Medicinas dos EstadosUnidos) tem aprovado o desenvolvimento doeventual uso do Aloe Vera no tratamento de cân-cer e SIDA.

Mais e mais, a atenção se esta tornando aspossibilidades inexploradas do Aloe Vera comoum poderoso agente curativo. As virtudes daplanta tem sido registradas por muitas grandescivilizações, desde aquelas da Pérsia e Egito, eas da Grécia e Itália.

A planta é encontrada nas tradições Japonesas,Filipinas e Havaianas. Os espanhóis usaram AloeVera e a trouxeram com eles as colônias do novomundo na Sul América e o Caribe.

Entre os primitivos estudiosos em plantasencontramos grandes figuras na historia damedicina.

Um de seus primeiros patrocinadores foi o físi-co grego Dioscorides.

Nessa época, em cada continente, em cada cul-tura, o Aloe Vera tem atraído a atenção da maio-ria dos pensadores sofisticados.

Tomo-lhe ao homem primitivo milhões de anosdesenvolver o que se conhece hoje em dia comoo entendimento moderno das plantas, o quepode ou não se consumir, o que cura e o quedanifica.

E importante lembrar que esta e a historiacomum de nosso conhecimento do mundo. Amaioria dos medicamentos que se encontram nomercado são destilações, combinações, reprodu-ções ou variações de substancias encontradas nanatureza.

Cronologia de referencias da antiguidade a atualidade

Se encontraram registros desde o 2.200 antesde cristo sobre os usos curativos do Aloe Veramas ressaltamos os mais importantes.

Aloe Vera "A Planta Medicinal".

Lic. Damián Moccagatta. Argentina.

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1.959

Gunnar Gherstad e T. D. Riner revisaram a infor-mação subministrada pelo E. P. Pendergrass.

Eles afirmaram que a FDA admitiu que oungüento de Aloe Vera regenero as celular dapele, elimino cicatrizes e regenero a cor naturalda pele, e o faz sem toxicidade.

De acordo a este documento, Pendergrass deucrédito ao ácido traumático pela habilidade emregenerar células da pele.

O índice Merks sinaliza o acido traumáticocomo um hormônio curadora de feridas.

1.973

M. O Zawahry, M. Rashad Hegazy e M. Helal doCairo, Egito.

Os investigadores usaram Aloe Vera (combina-ção de salvia e gel) para tratar seborréia, acne,alopecia, úlceras crônicas de pernas e perda decabelo. Eles disseram que o Aloe foi altamenteefetivo contra todos esses problemas.

1.975

Robert B. Northway reporto que a planta foiefetiva em alergias de pele, abscessos, manchas,infecções por fungos, dermatites, lacerações e

cistos inflamados.

1.980

John Heggars do Chicago Burn Center.Demonstro a habilidade do Aloe Vera para curarqueimaduras de terceiro grau e por frio, ate 6vezes mais rápido que os tratamentos médicosmodernos aceitados.

Dr. Heggars concluiu que os efeitos curativossão devido a componentes esteróides (atuamcomo cortisona), e acido salicílico. Ademais adi-ciona que o tratamento com Aloe Vera eliminacicatrizes, retorna a cor normal da pele e incri-velmente regenera completamente os folículospilosos, e permite o recrescimento do pelo emáreas queimadas.

Diz que o Aloe e mais efetivo em prevenir e con-trolar infecções que sulfadiazina de prata.

1.982

John Heggers, do Chicago Burn Center, confir-ma a presença de acido salicílico no Aloe Vera. Éum composto parecido a aspirina, o que explicapor que o Aloe Vera ajuda a controlar a dor. Étambém um agente antiinflamatório e antimicro-biano potente.

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1.986

Doutores do Departamento de Medicina daUniversidade Kung Saud de Audi Arábia, expres-saram que a salvia desidratada da planta de Aloee usada na península Arábica por sua habilidadeem baixar a glicose do sangue do paciente dia-bético.

O documento conclui que o Aloe contem umagente hiperglicêmico que reduz a glicose dosangue.

1.989

De acordo com o Cosmetic, Fragance andToiletry Association (CTFA) dos Estados Unidos, oAloe Vera e longe o ingrediente cosmético maispopular dos Estados Unidos. Chamado ''Numero1'' por mais de 33% de uma mostra representa-tiva de consumidores.

VER PARA CRER !!!

Caso 1

Em 1985, Alfred Thompson, um homem de 60anos de idade, quem tinha queimado suas per-nas com gasolina em um acidente desde o ano1953 (fotos 1, 2 ,3.). Sua queimadura foi tãograve que continuamente desenvolvia uma gran-de quantidade de ulceras, as quais não respon-diam a nenhum tratamento que não sejam inje-tados da pele.

Os doutores lhe diziam que se devia a que otecido da cicatriz era muito delgado e a má cir-culação. E adicionaram que as ulceras não cura-riam devido a esta má circulação.

Então Thompson tinha uma grande úlcera fazia2 meses. Era de uma cor rosada muito clara(quase branco) de 2,5 cm de largura, uns 5 cmde altura e quase 1/2 cm de profundidade.

Entre 17 de março e 2 de abril a úlcera trato-seda seguinte maneira: colocava-se de molho por15 minutos em uma solução de betadine logo daqual se aplicava um 3% de peróxido de hidroge-no. Enxugava-se com água e se aplicava umagrosa capa de ungüento de Aloe Vera.

O 2 de abril se descontinuo o molho de 15minutos e somente continuo-se a aplicação deAloe Vera. E ate o 14 de maio não se aplicarambandas já que se observo que o Aloe Vera davauma ampla proteção contra re-infecções.

A dor se reduziu amplamente logo das primei-ras 2 semanas para logo desaparecer quase porcompleto. Para o 14 de maio a úlcera tinha cura-do por completo com uma mínima cicatriz e um50% do novo tecido tinha uma pigmentação nor-mal. Dois anos mais tarde esta porcentagem

Caso 1 - foto1

Caso 1 - foto 2

Caso 1 - foto 3

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tinha subido a uns 90% e a área tinha sido rege-nerada. (foto 4).

Caso 2

John Howard acidentalmente se queimo comuma panela de água fervendo em seu pé direito(fotos 5, 6, 7 e 8). Um medico de emergênciatrás indetificá-la como queimadura de terceirograu e retirar-lhe o tecido morto lhe receito aaplicação de um creme para queimaduras e umavendagem.

John deveria repetir esse tratamento em casa,e isso fez. Aos 4 dias, a pesar de seguir as indi-cações a queimadura tão terrivelmente inchada edolorida que foi a ver o outro doutor. Este lhe deuas mesmas indicações.

Para esse momento se lhe tinha somado umaalta febre, quando sua irmã lhe sugeriu quetenta-se com um gel de Aloe Vera.

Segundo o Sr. Howard, recebeu o gel de Aloe Veraas 4 da tarde do 4 de setembro. As 6 hs limpo aqueimadura e aplico o gel de Aloe. As 9 da noite ainflamação tinha sumido a febre tinha baixado.

O Sr. Howard continuo utilizado o gel de AloeVera no seu pé, o qual melhoro rapidamente e aqueimadura saro totalmente. (foto 4)

Caso 1 - foto 4 Caso 2 - foto 2

Caso 2 - foto 3

Caso 2 - foto 4Caso 2 - foto 1

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cirurgia na ferida.

Bill decidiu consultar o cirurgião sobre o uso deAloe Vera.

O doutor respondeu ''vale a pena provar e se daresultado, me dirás aonde consegui-lo''.

Caso 3

Em fevereiro de 1987, uma veia varicosa serompeu na panturrilha de Bill Butterworth (fotos9, 10, 11 e 12). Sua perna se lhe começo a ulce-rar, endurecer e inchar.

O Sr, Butterworth (por qualquer razão) ignoro oproblema por três ou quatro meses.

Só quando na zona da veia se lhe fez um peque-no buraco e começo a sangrar, Bill começo a tra-tar a ferida com peróxido de hidrogênio. Unsmeses depois, a úlcera continuava crescendo ese converteu em uma ferida tipo cratera, já que apele que a rodeava estava morrendo. Ademaisestava infectada.

Nesse momento, Bill fez uma consulta a ummedico quem lhe receito um creme antibióticoque deteve o desenvolvimento da ferida mas nãofez nada por sará-la.

Esta historia se repetiu um par de vezes ate queum cirurgião lhe deu duas alternativas (tinhampassado 14 meses de tratamento medico) ir aum hospital para receber um tratamento devários meses ou ir ao hospital para fazer uma

Caso 3 - foto 1

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Butterworth começo a usar um spray e umcreme de Aloe Vera e em menos de 4 meses esta-va quase curada. (foto 4)

POR QUE O ALOE VERA FUNCIONA !!!

Poderia-se dizer que funciona devido a que aplanta de Aloe Vera produz ao menos 6 agentesanti-sépticos, lipeol, acido salicílico, nitrogêniode uréia, ácido cinâmico, fenol e sulfuro.

Todas estas substancias são reconhecidascomo anti-sépticos já que matam ou controlammofo, bactérias, fungos e vírus; explicando porque a planta tem a habilidade de eliminar muitasinfecções internas e externas.

O lupeol e acido salicílico no suco o faz umgrande calmante da dor.

Então se pode dizer que o Aloe Vera contem amenos três ácidos grassos antiinflamatórios,colesterol, campersterol e B-sitosterol (esteróisda planta) os quais explicam por que é um trata-mento altamente efetivo para queimaduras, cor-tes, raspaduras, abrasões, reações alérgicas,artrites reumatoidea, febre reumática, indigestãoacida, úlceras, e muitas condições inflamatóriasdo sistema digestivo e outros órgãos internos,incluindo estomago, intestino delgado, cólon,fígado, rins e pâncreas.

B-sitosterol ajuda muito em baixar níveis decolesterol perigosos, o que ajuda a explicar seusbenefícios em pacientes cardíacos.

Se adicionamos que o Aloe Vera contem pelomenos 23 polipeptídios (estimulantes imunológi-cos), então entendemos a ajuda do suco de AloeVera ao controlar um amplo espectro de doençase doenças no sistema imunológico, incluindo HIVe SIDA.

Os polipeptídios mais os agentes anti-tumorAloe Emodina e Aloe Lectina, explica sua habili-dade para controlar câncer.

Se a relação sinergística entre os elementosencontrados na salvia, gel e através da plantainteira não explica o funcionamento da folha inte-gra de Aloe Vera, então nada pode.

''A traves do tempo'' laicos e físicos igualmente,tem proclamando que o Aloe Vera tem as habili-dades de curar, aliviar, eliminar um monumentallista de doenças e doenças humanas.

Por tanto o Aloe merece realmente o nome de''a planta medicinal''.

Caso 3 - foto 2

Caso 3 - foto 3

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A Artropatía de Charcot é uma situação clínicabastante grave e que compromete muito a quali-dade de vida do indivíduo, além de ameaçar bas-tante a manutenção do membro caso não sejaabordada apropriadamente.

O típico paciente portador de Artropatía deCharcot encontra-se entre a quinta e sétimadécadas de vida, com pés insensíveis, acima dopeso, apresentando diabetes de longa duração etentativas hiperêmicas de remodelação óssea,culminando na grande maioria das vezes, compés bastante deformados e com úlceras.

O objetivo do tratamento da Artropatía deCharcot nos pés é obter como produto final, umpé plantígrado e estável, livre de úlceras e quepossa ser acomodado em aparelhos apropriadossob molde.

Nos estágios iniciais da doença (desenvolvi-mento e coalescência) um bom controlemetabólico do diabetes, internação ambulatorialpara administração endovenosa de bifosfonado eadequado manuseio ortótico, muitas vezes levaao resultado desejável.

Caso obtenha-se no estágio de resolução um péque não seja plantígrado, com deformidade sig-nificativa, que não seja estável ou apresente-seaté desarticulado, que apresente úlceras recor-rentes com ou sem infecção secundária, a opçãocirúrgica deve ser considerada.

A grande maioria dos pés de Charcot têmchegado a nós já com deformidades significati-vas, onde devem ser submetidos à cirurgia recon-strutiva visando o restabelecimento das funçõespodais. A insistência em se ortetizar esses pésnão plantígrados, tem aumentado muito as taxasde ulceração, infecção, má qualidade de vida eamputação desses indivíduos. ¤

Dr Fábio Batista* www.drfabiobatista.med.br*Médico Ortopedista Especializado na Prevenção,

Aparelhamento e Tratamento do Pé Diabético e FeridasComplexas e na Reabilitação Integral do AmputadoDiabético.

*Chefe do Ambulatório de Medicina e Cirurgia doTornozelo e Pé da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina.

*Brazilian Key Opinion Leader on Latin-AmericaAdvanced Wound Care Panel.

Pé de Charcot (comunicação breve).

Dr. Fábio Batista. Brasil.

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Patologias relacionadas ao esporte

Na pratica esportiva se produz uma serie delesões que afetam direta ou indiretamente o pé ea extremidade inferior.

As lesões se produzem como conseqüência dasatividades físicas causadas por um agente trau-mático ou por abuso.

Cada uma das diferentes disciplinas esportivasexige movimentos específicos, os quais sãonecessários exercitá-los com o correspondenteadestramento e desenvolvimento das partes ana-tômicas corretas.

Os pés são um dos grandes protagonistas napratica esportiva.

O 70% dos esportistas tem problemas nos pés.

Ao explorar as lesões de um paciente que pra-tica algum esporte, devemos ter em conta:

A) Tipo de movimento que realiza durante o exercício de um esporte, já que a diferente biomecânica, diferente patologia.

B) Superfície em que se desenvolve dito exercício.

C) Calçado empregado.D) Fisiologia própria de cada individuo.

Lesões por fadiga exagerada

Distenção muscular

Estiramento das fibras musculares mais para lá

dos limites normais de elasticidade sem que seproduza uma ruptura. No esporte podem produ-zir-se por:

- Realizar esforços musculares sem o aquecimento prévio, o mesmo favorece a circulação, colocando em condições adequadas aos músculos para iniciar o esforço.

- Prolongar a pratica esportiva por mais tempo.

Sintomas- Dor- Impotência funcional.

Desgarros - ruptura muscular

É a perda da continuidade das fibras muscula-res. A importância de essa lesão depende donumero de fibras musculares rotas e do músculoem que se produzam.

A ruptura total não é freqüente no esporte.

- A ruptura pode produzir-se por uma ação violento única ou por microtraumatismos repetidos de pouca intensidade.

- A desidratação por emprego de diuréticos ou por banhos tipo sauna, desempenha um papel primordial na patogenia do desgaste muscu-lar. - Diuréticos: Perda de sais Potássio-Sódio.

Sintomas- Dor severo ao tentar contrair o músculo.- Impotência funcional.

Esportes. Patologias mais Comuns.

Podóloga Mariel Adriana Vazquez. Argentina.

POR FADIGA EXAGERADA

POR PRESÃO OUFRICÇÃO CONTINUA

POR PROCESSOSDERMATOLÓGICOS

POR TRAUMATISMOS EMICROTRAUMATISMOS

Afeta: Tendoões Músculos

Lesões: Distenções

Estiramentos muscularesTendinopatías

De desenvolvimentolento

Lesões:Hiperqueratoses

Higromas Bursites Bollas

Causadas por:Calzado esportivo

Problemas de sudoraçãoEstancamento de águaem piscinas, chuveros,

saunas

Lesões: Verrugas Micoses

HiperidrosesBromidroses Hipoidroses

Lesiões por frío

Causados pormecanismos

diretos o indiretos

Lesões:Fraturas

ContuçõesLuxações

SubluxaçõesTorcedurasEntorses

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- Pode observar-se uma depressão ao nível da ruptura. A depressão logo desaparece pela presença de um hematoma.

- Fraqueza, sonolência. Dor muscular.

Tendinopatias

Tendinites, tendinoses, rupturas.

Tendinites

- Fator mecânico: Traumatismo direto,microtraumatismos.

- Origem externa: Calçado esportivo tipo de terreno

- Fator constitucional: alterações na morfologia da bóveda plantar. Exemplo: pé plano: favorece a tendinites dos perônios.

Treinamento. A tendinites e mais freqüente emaqueles indivíduos que praticam pela primeira vezum esporte, que os que o praticam regularmentejá que com o treinamento o tendão sofre umaadaptação anatômica e funcional que lhes permi-te suportar maiores solicitações mecânicas.

Sintomas:- Impotência Funcional- Dor a palpação do tendão.- Engrossamento.

Rupturas tendinosas

Origem:Contração muscular brusca.

Alguns autores diferenciam três tipos de rupturas:- Sobre uma base de tendinoses: as mais

freqüentes,- Rupturas patológicas sobre um tendão

inflamado.- Rupturas traumáticas: sobre um tendão

curado.

Sintomas:- Dor- Impotência funcional.

Rupturas do tendão de Aquiles.

Sole ter seu lugar na porção mais estreita, 5cm mais acima de sua inserção.

E freqüente em homens de 40-50 anos de vidasedentária e que começa repentinamente ativida-des intensas.

Origem:- Estiramento adicional já esticado a sua máxi-

ma capacidade.

- Dorsiflexão forçada do tornozelo.- Traumatismo direto ao tendão quando este

em tensão.

Sintomas- Som de ruptura característico.- Dor panturrilha.- Impossibilidade de caminhar.- Não pode ficar em pé nas pontas dos dedos.

Teste diagnostica de Thompson:

Comprime-se a perna da extremidade afetada,com o paciente de cúbito-prono com o pé pen-durado pelo borde da maca. Tem que produzir-seuma rápida flexão plantar. A ausência da flexãoplantar é sintoma de ruptura completa do ten-dão.

Tendinoses

Processos degenerativos do tendão.

Fatores de origem:

- Envelhecimento do individuo.- Processos inflamatórios crônicos.- Sobre carga mecânica.

A tendinoses favorece a ruptura do tendão.

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Lesões por pressão e fricção continua

Hiperqueratoses - Helomas

Hipertrofia da capa córnea da pele de origemmecânico em que atuam três agentes produto-res: Roce - Pressão - Fricção, e principalmentepressão nos helomas.

No esportista são freqüentes as hiperquerato-ses na zona do calcanhar ao nível de apoio meta-tarsal.

Entre as causas mecânicas mencionaremos- Uso do calçado esportivo inadequado: contra-

forte duro, ponteira dura.- Patologia previa do pé: plano, cavo, etc.

Os helomas e as hiperqueratoses de grandeespessor constituem um serio problema para apratica esportiva pela dor que podem produzir.

Bursites

Inflamação das bolsas serosas que protegem aproeminências ósseas do pé. No esportista sepodem encontrar freqüentemente no Hallux,zona do tendão de Aquiles, como conseqüênciade compressões anormais do sapato esportivo.

No higroma não existe uma bolsa serosa pre-via, sinto que se forma por mobilização dos teci-dos e pressão sobre um heloma.

Bolhas

Constituem possivelmente o problema cutâneomais freqüente do esportista.

Produzem-se como resultado de uma fricçãocontinua que provoca uma separação entre a der-mes e a epidermes (por aumento de temperatu-ra - aquecimento dos tecidos)

Causas- Dobras provocados pelas medias- Atitudes posturais na pratica esportiva.

Lesões por processo dermatológicos

Verrugas plantares

Afecções virais de expressão tumoral.Origem: papovavirus.O esportista e particularmente susceptível as

afecções virósicas que produzem as verrugasplantares.

CausaContato freqüente do pé descalço em ginásios,

duchas comuns, relacionados às abrasões e

microtraumatismos produzidos na pele plantarpelo excercício esportivo.

Sintomas- Dor ao belisco mais que à pressão.Profilaxia:- Não caminhar descalço lugares úmidos.- Não intercambiar calçado esportivo.

Micoses

Os dermatofites patogênicos no esportistasolem adquirir-se por contaminação e se desen-volver com facilidade nos pés por encontrar nelescondições favoráveis de calor e umidade.

O contagio freqüentemente é inter-humano,usando como veiculo a água parada de duchas,piscinas, etc.

Hiperidroses

É o aumento da secreção de suor.

Geralmente- Axilas.- Palmas.- Plantas.- Estados emocionais alterados.- Alterações metabólicas.- Alterações endócrinas.

LocalPor exemplo: plantas. Transtornos neuro-vege-

tativos.A secreção do suor é controlada pelo sistema

simpático.Em pés: o excesso de suor na plantas e em

espaços interdigitais determinam a maceraçãoda pele e, como conseqüência de isso, o tegu-mento pode-se ter erosão, ter fissuras, criandoum campo propicio para o desenvolvimento dasbactérias e fungos.

Na pratica esportiva as causas mais comunssão as seguintes:

- Uso prolongado do calçado esportivo sem areação adequado.

- Estado emocional.- Aumento da temperatura do pé dentro do

calçado durante a pratica do esporte.- Uso de meias de fibras sintéticas.- Calçado que contenha borracha.

Bromidroses

Se denomina assim à hiperidroses acompanha-da de odor fétido como resultado da fermentaçãodos ácidos grassos e do amoníaco contido nosuor.

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Segundo outros autores seria de origem micro-biano devido a bactéria Foetidum.

Hipoidroses

Diminuição da secreção de suor.Conseqüência em esportistas:- Rachaduras, fissuras.- Descamação.- A pele perde elasticidade: seca, quebradiça,

sensível á queimação, hiperemia constante.

Lesões por frio

As mais comuns na pratica esportiva são: pé deimersão e eritema pérnio.

Pe de imersão

Produz-se ao permanecer muito tempo na águaCaracterísticas- Pele brilhante.- Rugosa.- Cor branco-violáceo.Se da com freqüência na pratica de waterpolo

e natação (prolongação de partidas). Logo desair do contato com a água, os pés mostram comdificuldade para deambular.

Eritema pérnio

Trata-se de avermelhamento da pele acompan-hado por edema e tumefação de limites netos oudifusos, superfície lisa, úmida ao tato.

Localização nos pés:- Dorso dos dedos.- Talão: parte superior.- Eminências ósseas.

E comum encontrar esta lesão em esportistasdo sexo feminino e com pequenos transtornos dacirculação, favorecendo sua aparição as meiasapertadas, calado estreito.

Esta lesão esta relacionada a esportes comomontanhismo, sky.

Lesões por traumatismos emicrotraumatismos

Fraturas: (solução de continuidade do osso)

Uma das características próprias das fraturasproduzidas no esporte e que estas se produzemem quente e em plena execução do ato esportivo,e, por isto, doem menos do habitual e permane-cem ignoradas no primeiro momento.

As fraturas são freqüentes nas estatísticasesportivas e nenhum osso se exclui.

Seu mecanismos será:

- Direto: pontapé no futebol.- Indireto: por rotação da perna que provoca

uma fratura espiróide da tíbia (esqui).

A gravidade da lesão e o prognóstico depen-dem:

- Do tipo de fratura.- Localização.- Tipo de esporte praticado.

Contusão

E o resultado da ação direta de um agente trau-mático sobre uma determinada região anatômi-ca.

A pele não sole sofrer alterações em sua inte-gridade.

Sintomas:- Dor.- Edema.- Equimoses.

Produzem-se alterações em tecido celular sub-cutâneo ou incluso em planos anatômicos maisprofundos.

Luxação

Perda permanente do contato mutuo entre assuperfícies articulares.

Sintomas:- Dor.- Impotência funcional.- Deformação por deslizamento de um dos

segmentos articulares.Dentro das lesões esportivas só interessam as

luxações traumáticas.

Subluxação

Estado inicial de uma luxação com ligeiro des-lizamento dos extremos ósseos (incompleto).

Entorses, torceduras

Conseqüência de ação indireta de um agentetraumatizante sobre uma articulação com perdatransitória das relações articulares.

O ligamento deltóideo (responsável do controleda eversão do calcanhar) esta muito mais desen-volvido que o complexo lateral ou perônio quecontrola a inversão. E dizer que as lesões exter-nas são muito mais freqüentes que as internas.

Na pratica esportiva existem lesões por inver-

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são já que o pé se encontra mais solicitado nessesentido.

Ligamento lesionado: depende da posição emque se encontra o pé no momento do traumatismo.

Por exemplo, pé em flexão plantar (posiçãomais freqüente) ligamento lesionado: perônioastragalino anterior (ligamento que para a inver-são) ligamento da entorse;

A entorses do ligamento lateral externo podeprovocar:

- Distensão.- Desgarro parcial do ligamento.- Ruptura, bocejo articular.

Mecanismos de produção:- Traumatismos diretos.- Torsão do pé em eqüino-varo forçado. ¤

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Ligamentosexternos dotornozelo

Ligamentosinternos do

tornozelo

InversãoSupinação

Adução

EversãoPronaciónAbdução

Ligamentomedial

(deltóides)

Inversão Eversão

Astrágalo

Articulaçãosubastragalina

Calcâneo

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Na cura ou na deformação, na proteção ou naperigosa exposição do pé, este acessório tãopolêmico quanto antigo é fascínio para tantasmulheres e tortura para outras. Desde suaorigem, ele inclusive serve para fins bem especí-ficos como o de proteção contra calor, frio, difer-entes terrenos e ambientes mas, à medida desua evolução, passou a significar poder e aindahoje tem uma simbologia ligada ao status dequem o está usando.

O relacionamento íntimo e dependente entre opé e o calçado os tem colocado sob a mira dosassuntos da saúde. A análise científica dos calça-dos vem crescendo sobretudo a partir dos últi-mos anos. Quantificam-se tipos de marcha,pressão plantar, temperatura do pé no calçado,peso, materiais utilizados, performance esporti-va; e através de estatísticas tem-se um panoramaantes desconhecido e hoje são um apoio nodesenvolvimento de calçados para os diferentestipos de necessidades dos usuários.

É fato que o calçado é parte imprescindível davestimenta e do qual não se pode abrir mão nemquando em férias, mas também é verdade queele não vem sendo o "par perfeito" para os pés demuitas mulheres, principalmente porque asescolhas estão baseadas apenas na beleza,moda, preço e marca.

E o que existe além destes atributos para seescolher calçados ?

O que está por trás deste desconhecidoacessório ao qual todos estão sujeitos e que paraele a ciência sentencia pesadas responsabili-dades das muitas deformações de pés, tornoze-

los, joelhos, quadris e coluna ?

O calçado é o resultado de um verdadeiro pro-jeto de engenharia !

É a estrutura que vai sustentar e apoiar todosos movimentos que o corpo executa.

Como em qualquer projeto que envolva engen-haria existem cálculos, regras e teorias quenunca poderiam ser desconsiderados ou sim-plesmente alterados na criação de modelos decalçados, porque a estrutura do pé e seus movi-mentos biomecânicos já são conhecidos em suamaioria pela ciência, e outros ainda seguemsendo estudados para ser mais bem compreen-didos e transformados em conhecimento.

Saber como administrar o uso de calçadosdepende de um conhecimento e de orientação,que não vem de casa, não se encontra em lojasde calçados, nem se aprende nas escolas.

A verdade é que enquanto os pés não doem,nem atrapalham o uso de qualquer tipo de mate-rial ou modelo, altura ou largura de calçado quese queira usar, é porque ainda não houve a man-ifestação de nenhum alerta de que algo não este-ja indo bem, porque somente desta forma é quese procura entender o que está acontecendo,mas nem sempre em tempo de reverter a situ-ação para recuperar a saúde dos pés.

Porque o salto alto atrai tanto as mulheres,quais as alturas recomendadas e como saber seo salto é seguro ?

Quais os desdobramentos da marcha quando

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Calçado, uma Relação de Amor e Ódio ?

Sra. Virginia Fedrizzi. Brasil.

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se usam saltos finos, plataforma, muito maciosou duros demais, solados desgastados, os queescorregam e qual a localização correta no cal-câneo ?

Quais os materiais de que são feitos os sola-dos, suas diferenças, vantagens e desvantagens,qual o melhor uso conforme as diferentes ativi-dades ?

Quanto à prática de atividades físicas, porexemplo, é importante saber sobre o tênis e tudoaquilo que se pode dizer sobre ele, tipo doesporte para o qual é indicado, como seu pesoinflui na performance do atleta, quais os materi-ais de que é feito e as funções de cada um, quaisos problemas que podem ocorrer com o pé oucom o calçado na prática do esporte e suassoluções.

Também é importante saber como os forrosdos calçados podem interferir na sensação deconforto do usuário e de que maneira identificá-los na hora de escolher para comprar.

Quais as suas diferenças individuais e de apli-cação para os vários tipos de calçados e comoinfluem na questão preço, qualidade e durabili-dade.

A Biomecânica do calçado é uma importantepreocupação das grandes marcas de calçadosesportivos e estes, por sua vez, estão para oscalçados em geral como a importância que a

Formula 1 tem para os automóveis em geral.Porque é a partir do desempenho dos atletas queusam estes calçados, especialmente desenvolvi-dos para eles, que muitos materiais e novas tec-nologias de calce são desenvolvidas, chegandoposteriormente ao público consumidor, nas lojas.

Qual sua influência na construção de calçadose na saúde dos pés.

Apresentaremos, nestes artigos, assuntosafins, como podologia e a indústria calçadista,ortopedia, dermatologia, endocrinologia, geria-tria, esportes, entre outros, sempre com foco noconhecimento que existe em cada uma destasáreas e que possam interessar ao usuário decalçados, principalmente para aqueles que pre-cisam.

Cada paciente que chega ao consultório dopodólogo, traz consigo a história dos seus pés eos aspectos que envolvem os tipos de calçadosutilizados até então e que servem de base paracompreensão de que tipo de pé está diante destetécnico, precisando ser tratado.

Conhecer mais para investigar qual o calçadoindicar no uso diário pode garantir inclusive osucesso no tratamento podológico do paciente.

Até nosso próximo artigo ! ¤

Sra. Virginia Fedrizzi - Consultora em Calç[email protected]

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Em 1820 um físico danés, Christian H. Oersted,descobre o nexo entre eletricidade e magnetis-mo.

Este feito transcendental marca o inicio dainvestigação e experimentação dos campos mag-néticos aplicados em biologia.

Muitos são os efeitos que os campos magnéti-cos exercem sobre a matéria viva; alguns, ainda,são objeto de discussão. Outros foram certamen-te comprovados a pesar de não ter certeza sobreos mecanismos de ação que os induzem.

Mas, no que é concernente à inocuidade doscampos magnéticos existe um critério único,tendo em conta sua ação não ionizante e nãoinvasiva.

O estudo da magnetização induzida em nume-rosas substancias permite a classificação deestes em três grupos:

a) Ferromagnéticas

Possuem um momento bipolar e assumemmagnetização espontânea. No organismo huma-no são individualizados os magnetossomas dasestruturas da base craniana.

b) Paramagnéticas

Dispõem-se à dipolo de acordo as linhas deforça do campo magnético.

São substancias de magnetização induzidamuito baixa.

No organismo humano estão presentes emestruturas celulares estáveis como metais (meta-loenzimas e metaloproteínas).

c) Diamagnéticas

Substancias de muito baxa magnetização,repelidas pelo campo magnético. No corpohumano se encontram na membrana biológica,do protoplasma as organelas celulares.

Um campo magnético, a diferença de umcampo elétrico, pode atravessar toda a estruturado organismo.

As correntes moleculares determinam a quali-dade magnética de cada estrutura, enquanto que

os movimentos iônicos dão origem à componen-te magnético da atividade muscular, nervosa ecirculatória.

Outro elemento de grande importância e ainfluência dos campos magnéticos sobre o meta-bolismo do oxigênio, a nível celular. Numerososestudos em causados estabelecer a validez destahipótese. De uma aceleração da respiração celu-lar e uma maior utilização do O2, lograrão esta-belecer conclusões positivas.

A aceleração do processo de cicatrização naslesões dos tecidos brandos e do osso, o efeitobenéfico sobre estruturas fortemente condiciona-das pela difusão do O2 (cartilagem), os efeitosfavoráveis obtidos sobre lesões tróficas de ori-gem circulatório periférico, conformam algunsdos argumentos clínicos que sustentam estahipótese.

O efeito antiflogístico, a ação antiedematosa eo efeito estimulante da reparação tissular, expli-cam os excelentes resultados obtidos em doen-ças vasculares (flebopatias e arteriopatias).

As úlceras varicosas, escaras, feridas tórpidas,cicatrizam em um 90% dos casos.

Mediante estudos Doppler e Teletermografia setem comprovado os bons resultados obtidos nasarteriopatias obstrutivas dos membros inferiorescom redução da claudicação intermitente.

Em um congresso sobre magnetoterapia, levan-do a cabo na cidade de Madrid, Espanha, os dou-tores Losa Morancho e Roig Puerta, ortopedistasde Barcelona com muitos anos de experiência naaplicação de campos magnéticos, apresentaramum trabalho sobre magnetoterapia em diversasdoenças e os resultados obtidos nos diferentescasos logo de 5 anos e observação.

Descrevo, a continuação, à parte referida apatologias do pé, de sumo interesse para conhe-cimento dos profissionais da podologia. (ver qua-dro).

A classificação dos resultados foi valorizada daseguinte forma:

X = melhoria discreta.XX = melhoria boa.XXX= melhoria excelente.

Magnetoterapia.Uma Moderna e Eficaz Terapéutica em Podologia.

Licenciado Gregorio Braverman. Kinesiólogo-fisiatra.. Argentina.

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- O tempo de aplicação foi, minimamente de 30minutos por cada sessão.

- A quantidade de intensidade (medida emGauss) foi variada segundo a evolução de cadacaso.

- A freqüência, em todos os casos, foi de 50 Hz(ciclos por segundo) e o tipo de onda usada foisemi-sinusoidal.

- Em muitos dos casos tratados teve tendênciaà supressão de administração dos medicamen-tos devido a importante melhoria observadabaixo a ação do campo magnético.

- Os autores do trabalho expressaram: ''a gran-de diversidade de afecções que podem ser atri-buídas a magnetoterapia tem uma fácil explica-ção se temos em conta que os campos magnéti-cos passantes possuem uma ação antiinflamató-ria, antiálgica, regeneradora acalórica (ausênciade efeito térmico), estimula a circulação, tanto

arterial como venosa e aumenta a defesas''.

- Cabe adicionar as poucas contra-indicaçõesque possuem os campos magnéticos, resumin-do-se as mesmas Pacemakers (marcapassos car-díaco), micoses cutâneas e tuberculose ativa.

Todo o referido demonstra a grande importân-cia que adquire a magnetoterapia na clinicageral.

Os efeitos positivos descritos, a ausência deefeito térmico (importante em presença deimplantes metálicos), a escassez de contra-indi-cações e efeitos colaterais adversos dos camposmagnéticos (ausência de efeitos muta-genéticos)fazem de este moderno agente físico um trata-mento mais à ser adotado pelos profissionais dasaúde.

Características dos CEM

As características principias dos CEM são a ampli-tude e a freqüência.

A respeito da amplitude se pode distinguir inter-ação em baixa e em alta intensidade.

Essas duas modalidades experimentais apontam àobjetivos, fundamentalmente, diversos.

È possível diferenciar diversas fases de utilizaçãosegundo a freqüência empregada no sistema experi-mental:

- Continua (freqüência nula).- ELF (etremely low frecuency) e LF (low fre-

cuency) de 0-100 Khz.- RF (radio frecuencia) 100 Khz 100 Mhz.- MW (micro waves) 10 Ghz.Esta classificação e muito simples e serve para dar

uma Idea das diversas bandas de freqüência nasque são conduzidos os experimentos. Cada bandade freqüência consiste em obter determinados resul-tados, impondo precisos objetivos de estudo.

Um aspecto estritamente ligado à freqüência é aforma de onda. A clássica sinal eletromagnética e asinusóide, usada só, em combinação com outra oubem modulada.

Outro sinal clássico e o impulso com todas suaspossíveis combinações de sinais passantes.

Para isto, é necessário conhecer, também, os tem-pos de saída de quem depende a intensidade doCEM no núcleo celular.

Outro tipo de sinal que pode ser utilizado e o rumorbranco, contendo toda a harmonia do espectro.

Artroses fíbulo-tarsianaArtroses subastragalinaSíndrome túnel tarsianoSíndrome seno tarsoEpifisitis calcâneaEsporão calcâneoSesamoiditesDoença de KolherTendinites aquilinaUlcera varicosaUlceras isquêmicasHallux ValgusEdemasFraturasTorção do tornozelo

65 gauss 40 x65 gauss 40 xx35 gauss 30 xxx 30 gauss 25 xx 30 gauss 15 xxx65 gauss 25 x40 gauss 25 x 30 gauss 30 xxx 40 gauss 20 xx 35 gauss 30 xxx 50 gaüss 40 xx 40 gauss 15 xx40 gauss 30 xxx 60 gauss 40 xxx 50 gauss 40 xxx

PATOLOGIA INTENSIDADE N° SESÕES RESULTADO

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A forma de onda do campo elétrico e do magnéti-co, no interior do sistema biológico, devem ser con-hecidas para caracterizar o experimento. Estes são,em geral, diversas das correspondentes no ar (éter).

Existem resultados experimentais que sugerem aexistência de comportamentos seletivos do sistemabiológico ao variar as freqüências e formas deondas.

Ademais, e necessário caracterizar cuidadosa-mente a distribuição espacial dos CEM no interiordos sistemas biológicos.

Em efeito, a criação de gradientes de campo podecriar falta de uniformidade e, por conseqüência,fenômenos de migração, com possíveis efeitos bio-lógicos.

Mecanismos de interação

Tratarei de definir que se entende por sinais de altae baixa intensidade.

No que concerne ao campo elétrico, se pode cal-cular a potencia media temporal dissipada por uni-dade de volumem, ou seja, o valor médio da condu-tibilidade multiplicado pelo caderno do campo elétri-co interno.

Essa quantidade representa a amplitude da inter-ação termina entre CEM e sistemas biológicos.

Valores sobre os 100 v/m podem ser definidos dealta intensidade, depositando uma potencia, por uni-dade de volumem, igual ou superior a aquela dometabolismo basal.

Valores inferiores a 1 v/m podem ser definidos debaixa intensidade, sendo inferiores de várias ordensde grandeza a aquela do metabolismo basal mesmo.

No que respeita ao campo magnético, se devediferenciar entre ação direta e ação mediana docampo elétrico induzido. E no que concerne aocampo magnético propriamente dito, as característi-cas dos materiais biológicos são tais que a potenciaabsorvida é praticamente nula, não existem, portanto, fenômenos térmicos.

Ainda campos magnéticos muito elevados (maisde 1 Tesla = 10.000 Gauss), produzem fenômenosde orientação e podem mudar correntes de origembiológico. Por exemplo, nos vasos sangüíneos,segundo os mecanismos ligados a Lei de Lorentz.

Os campos elétricos internos, de forte intensidade,produzem dois efeitos: térmicos e não térmicos.

A Marconiterapia (onda corta) e uma clássica apli-cação do efeito térmico.

A orientação das celulas e as modificações nocomportamento das membranas excitáveis sãoexemplo do efeito térmico.

Esses efeitos podem ser localizados, ainda queem pequenos volumes, a causa do condensamentodos campos elétricos devido as características do

campo aplicado e a não homogeneidade do materialbiológico. Os efeitos dos CEM internos, à baixaintensidade, podem ser classificados em não térmi-cos e atérmicos.

Aparecem efeitos não térmicos quando o valormáximo do campo e muito maior do valor médio epor breve intervalo este assume intensidade rele-vante.

Não aparecem efeitos térmicos a causa da muitabreve duração da interação.

Os efeitos devido a campos de baixa intensidadesejam por valor médio ou por valores máximos, sãoclassificados atérmicos.

A existência destes efeitos é, ainda, debatida e osfundamentos físico-químicos são objeto de estudo.

A atividade experimental e muito difícil por que adiferença entre mostras tratadas e não tratadas sãopequenas e nem sempre temos, disponível, materialbiológico perfeitamente reproduzível. Outra possívelcausa de erro e a variação da temperatura induzidano sistema biológico pelo aparelho de irradiação.

Em efeito, para produzir um CEM e freqüente ouso de uma bobina recorrida por corrente, a qualproduz uma dissipação térmica que pode influenciara temperatura da mostra.

Este problema e a incerteza na caracterização dosCEM utilizados faz difícil a repetição dos experimen-tos e, por conseqüência, extremamente controverti-da sua interpretação.

Os mecanismos de ação dos CEM, da ordem dadezena de Gauss ou inferiores, são os menos estu-dados e os mais difíceis de interpretar pela ausênciasignificativa de propriedade magnética nos materiaisde origem biológico. Recentemente se tem notado apresença de material ferromagnético no tecidoósseo. Se isso se confirma, pode modificar comple-tamente a interpretação dos experimentos feitos atehoje.

Um comportamento análogo poderia existir empresença de centros paramagnéticos moveis, comoos radicais livres, dotados de suficiente rango dedifusão.

O efeito ciclotrônico é proposto como mecanismode interação de um CEM constante em presença deum campo elétrico tempo variável com os sistemasbiológicos. Esta explicação permitiria aclarar racio-nalmente os referidos efeitos do CEM terrestressobre fluxos de cálcio.

No que respeita aos mecanismos da interação decampos elétricos de baixa intensidade, os fenôme-nos atérmicos seriam postuláveis sobre a base deexistência de ressonância nos sistemas biológicos.Esta hipótese tem sido verificada sobre diferentesbases físico-químicas, mas não se adapta a umaverificação experimental sendo o material biológicomuito dissipável e a ressonância dificilmente indivi-

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dualizada com métodos químico-físicos.

Não obstante, os fenômenos de ressonância pode-riam explicar os resultados encontrados no efeitoatérmicos.

Justificaria, em efeito, os seguintes fenômenos:

1) A janela, em freqüência, ou seja, o efeito deter-minado só por uma bem determinada banda doespectro total.

2) A janela, no tempo, ou seja, a presença do efei-to solo por um lapso de tempo, fração do tempo totalde irradiação.

3) A janela, em amplitude, ou seja, o efeito induzi-do só por sinais incluídas no interior de um certonível de amplitude.

4) O efeito acumulativo, ou seja, o aumento doefeito em razão do tempo de exposição.

Os mecanismos são fenômenos que devem serestudados como métodos matemáticos não lineais.

Estes mesmos métodos são necessários no estu-do da física matemática dos fenômenos coletivos oucooperativos, setor atualmente de investigaçãoavançada.

Sem entrar em detalhes, se pode afirmar que asequações diferenciais não lineais que governamfenômenos como a dinâmica dos fluidos, a cinéticaquímica, a eletroquímica quântica, etc., tem compor-tamentos completamente diversos de aqueles extra-poláveis dos casos lineais, por exemplo, sensibilida-de muito forte nas condições iniciais e na excitaçãoexterna.

Este fenômeno e estreitamente aliado, incluso emestado de ordem ou desordem, no sistema emexame, aspecto de máximo interesse desde o pontode vista biológico.

É necessário remarcar que estas técnicas sãomuito complexas, conduzidas na fronteira das mate-máticas e com o emprego de numerosos experimen-tos baseados sobre a ultima geração de calculado-res.

Ademais, e importante destacar que esta investi-gação pode subministrar só a base matemática de

fenômenos potencialmente existentes em sistemasreais.

O problema crucial para a demonstração da exis-tência de fenômenos atérmicos fica na individualiza-ção do sitio biológico sobre o qual a senha eletro-magnética provoca uma modificação intracelular dotecido e do sistema biológico, em seu complexo.

Alguns dos lugares sugeridos são:

1) Os fluxos ligados às trocas de energia da mem-brana celular (bomba de Na/K, ATP, etc.), no supos-to caso de que os sinais eletromagnéticos possaminfluir sobre os mesmos.

2) Os fenômenos eletroquímicos que precedem ascomunicações intercelulares, na hipótese de que osinal eletromagnético possa interferir com estas,desenvolvendo uma função subsidiaria ou substituti-va nas trocas de informação que regulam os ciclosdo sistema biológico.

3) Os câmbios iônicos entre ambiente intra e extra-celular, na hipótese que alterações do estado iônicoinercitoplasmático obrem como atrações da bioquí-mica das proteínas e do DNA. ¤

Bibliografla Backer R.R., Mather J.G., Kennaugh J.H., Magnetics

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Friedman, H, Backer R. O., Sachman, C H..1)Geomagnetics parameter and psychiatric hospital admis-sion. 2) Effects of magnetics fields on reaction time perfor-mance. Nature 213, p. 949-950, 1967.

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Takashima, S., Chang, 5, Asakura, T, The effects of pul-sed RF fields on the shape and volume of normal and sic-kled erythrocytes, In 7.

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Temos a satisfação de colocar em suas mãos o primeiro livrotraduzido para o português deste importante e reconhecidoprofissional espanhol, e colaborar desta forma com o avançoda podologia que é a arte de cuidar da saúde e da estéticados pés exercida pelo podólogo.

- Podólogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri.

- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri.

Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpósios, jornadas, congressos e conferên-cias sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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Indice

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