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O LOJISTA Ano XXXVIII | www.cdlniteroi.com.br Edição 564 | Abril 2017 CDL Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói Feriados prolongados Logística Hotéis buscam atrair público nestes períodos PÁSCOA Atenção extra à entrega para o êxito do negócio NITEROI Momento de investir para atrair o consumidor Momento de investir para atrair o consumidor PÁSCOA

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O LOJISTAAno XXXVIII | www.cdlniteroi.com.brEdição 564 | Abril 2017

CDLCâmara de Dirigentes Lojistas de Niterói

Feriados prolongados

Logística

Hotéis buscam atrair público nestes períodos

PÁSCOAAtenção extra à entrega para o êxito do negócio

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Momento de investir para atrair o consumidor

Momento de investir para atrair o consumidor

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CDL NITERÓI 3

Páscoa: oportunidade de fidelização do cliente O mês de abril está aí

e, com ele, a Páscoa, uma das datas mais rentáveis e prósperas para o co-

mércio. No entanto, é também um período de atenção e que exige ainda mais treinamentos e cuidados no atendimento ao cliente, ainda mais para os empre-sários que vão contratar funcionários temporários. Nesta edição da revista O Lojista, o destaque é para essa data tão especial, que é tema da nossa capa e da matéria que fala sobre como os lojistas estão se preparando, com dicas de um especialista na área de gestão e economia para potencializar as vendas.

Já que o assunto é feriado, e 2017 estará repleto dos considerados “prolon-gados”, trazemos também matéria sobre os setores do comércio que se benefi-ciarão com essas datas, e como alguns empresários estão se planejando para reverter os impactos negativos desse período que afeta o desempenho de tantos lojistas. E, para aqueles que estão se aventurando no mundo do e-commerce, abordaremos a importância do trabalho de Logística, área essencial de qualquer negócio que, entre tantas funções, se dedica a entregar o seu produto da melhor forma ao cliente.

Falaremos também sobre a Niterói Negócios, um convênio de cooperação entre a Prefeitura de Niterói e a Rio Negócios, com objetivo de alavancar a eco-nomia do município. Através dessa parceria, a cidade busca promover seu poten-cial, especialmente sua vocação em áreas como Turismo, Gastronomia, presta-ção de serviços, entre outros, para atrair investimentos de empresas nacionais e internacionais.

Para concluir, dando segmento a nossa proposta de trazer conhecimento, boas ideias e práticas aos nossos associados, discutiremos também sobre a im-portância do trabalho integrado entre lojas físicas e on-line para a geração de vendas, e as áreas mais promissoras para este ano, de acordo com estudo do Sebrae. Vale a leitura!

Vamos em frente!

EDITORIAL

Fabiano GonçalvesPresidente

De Utilidade Pública:Estadual, Lei no 5579/65 / Municipal, deliberação no 2539/65

CONSELHO SUPERIORPresidente: Joaquim Manuel de Sequeira PintoVice-presidente: Ademir Antunes Carvalho

MEMBROS DO CONSELHO SUPERIORAntonio Carlos Costa Pires, Domingos de Carvalho Rodrigue, Elida Gervásio Gouvêa, Ithamar Torres Mancen, José Dornas Maciel, Lúcio Ferreira de Azevedo, Manoel Alves Junior, Orlando Cerveira Francisco, Roberto Mauricio Rocha, Salomão Guerchon.

Suplentes: Gentil Moreira de Sousa e Marina Espósito Haddad.

DIRETORIA ADMINISTRATIVAPresidente: Fabiano GonçalvesVice-presidente: Luiz VieiraDiretores: Fausto Regis de Oliveira Reis, Graciele Davince Pereira, Jorge Gentile, Mauricio Nassib Moita Zarife, Oswaldo Rodrigues Vieira, Rogerio Rosetti Mendes, Ruan Carlos Teixeira de Oliveira, Sidney Moyses Vianna Freire

Suplentes: Alberto Guilherme Magalhães Ducan e Felipe Reis de Almeida

Gerente: Ermano Santiago

CONSELHO EDITORIALFabiano Gonçalves e Joaquim Pinto

SERVIÇOS DA CDLServiço de Proteção ao Crédito, Serviço de Relações com Usuários, Central de Informações, Central de Cadastro, Central de Processamento de Dados, Assessoria Técnica, Consultoria Jurídica, Serviço de Documentação e Divulgação e Serviço de Administração

Publicação dirigida da CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DE NITERÓI, contendo legislação, índices econômicos e condensado de notícias e informações de interesses do comércio lojista. Distribuição: Câmaras de Dirigentes Lojistas, Associações Comerciais, Federações do Comércio, Sindicatos e demais entidades de classe do País, identificadas com as atividades do comércio, bem como empresários e executivos especialmente cadastrados. O LOJISTA utiliza as seguintes fontes para editar o condensado de notícias: O Globo, Jornal do Commercio, A Tribuna, O Fluminense e Diários Oficiais. Os índices, estatísticas e projeções são cuidadosamente compilados, de acordo com os últimos dados disponíveis no fechamento da edição. O uso dessas informações para fins comerciais e de investimentos é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários. IMPORTANTE: As matérias assinadas são de respnsabilidade de seus autores.

ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIARua General Andrade Neves, 31, Centro, Niterói, RJCEP: 24210-000 / Tel.Fax: (21) 2621-9919

Circulação Mensal Nacional | Tiragem: 7.000 Exemplares

Impressão Gráfica Primil(21) 3078-4300

Edição e Coordenação: Kelly Goldoni - MTE: 34527/RJRedação: Goldoni ComunicaçãoDiagramação: Alyne Gama Jornalistas: Milena Bouças, Brennda Moura, Paula Valviesse e Íris MariniConsultoria: Priscila OliveiraFotos: Divulgação CDL NiteróiFoto capa: Evelen Gouvêa

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EDIÇÃO 564

ÍNDICECAFÉ

EMPRESARIALFoco na satisfação do consumidor

CurtasNegócios

Sua empresa

Direito digital

Fique por dentro

Mercado

Política

Jurídica

06

0708

1912

2021

2324

26

10

16CAPA

Vendas on-linerequerem logística de excelência

Gestão empresarialEvelen Gouvêa

ErrataNa edição de março da revista O Lojista, na matéria ‘Mulheres no Comando’, o sobrenome da sócia e diretora de vendas da Malteria Araribóia foi publicado errado. O correto é Madelon Moreira, e não Valdeck.

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CAfÉempresarial

O tradicional Café Empresarial da Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL) de Niterói teve, como tema da edição de março o relacionamento com o cliente com a palestra “Atendimento

ao cliente ou satisfação do cliente: do físico ao virtual”, ministrada pela consultora empresarial Mariana Portilla Báez, proprietária e diretora da empresa Gerenciando Fora do Quadrado, cujo objetivo é alavancar modelos de gestão que possam trazer às organizações excelência e competitividade.

Com grande experiência em gestão de pessoas, a pa-lestrante convidada apresentou estudos de casos e ainda abriu espaço para que os empresários presentes com-partilhassem suas experiências em situações não só de atendimento ao cliente, mas em ocasiões nas quais eles, como consumidores, tiveram problemas com o atendi-mento recebido.

Segundo a consultora empresarial, conforme dados compilados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae), 70% das empresas no Brasil nunca monitoraram a satisfação do cliente, um dado alarmante, considerando a importância desse feedback como fonte de informação na gestão dos negócios e ain-da na gestão de pessoas.

Entre os inúmeros fatores que podem influenciar a satisfação do cliente quanto ao atendimento, Báez des-tacou a importância das qualidades humanas e técnicas. Segundo a consultora, vender um produto ou prestar um

serviço com excelência está diretamente ligado a satis-fazer as expectativas e os desejos emocionais do consu-midor.

Com isso, no que se refere a qualidades humanas, atitudes como comprometimento, atenção e bom com-portamento são fundamentais para conseguir a lealdade e estabelecer uma relação de confiança com o cliente. Já na parte técnica, a empresa deve passar credibilidade e consistência, assim como estar pronta para satisfazer as exigências e as expectativas do consumidor.

“O sucesso ou o fracasso de um negócio está funda-mentado, em 80% dos casos, no cliente. Tratar bem o consumidor, promovendo conforto, bem-estar físico e psicológico, estar atento a todas as etapas da venda e buscar soluções efetivas para as necessidades do clien-te são fatores que estão diretamente ligados a um bom atendimento”, ressaltou Báez.

Com base no tema escolhido para o evento, a empre-sária e associada da entidade, Graciele Davince Pereira, convidada pelo presidente da CDL, Fabiano Gonçalves, para apresentar o encontro em função da celebração do Dia Internacional da Mulher, também destacou a importância de um trabalho bem executado, com foco no cliente, para a construção de um empreendimento sólido.

“O cliente tem todas as respostas que você precisa para poder prosperar, precisamos dar atenção a isso”, destacou Graciele.

Foco na satisfação do consumidor

Mariana Portilla Báez foi a palestrante convidada da edição de março do Café Empresarial

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CDL NITERÓI 7

a Centro Auditivo Otosons Ltdaa Ideal Esquadria Alumínio Ltdaa Agrícola Itambi S/aa Carla Maria Ferreira Fonseca - MEIa Maia Creche Eireli Mea Unhas Express Salão de Beleza Ltdaa Laboratório Alimentos Assess. M Mattos Ltdaa Sosthenys Camara Assessoria Contábil S/S Manzoni Móveis Decorações Ltda

curtas

Para o mês de abril, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) oferece quatro cursos gratuitos para Microempreendedores Individuais (MEI), através do siste-ma de soluções SEI. Os cursos serão ministrados nos dias 6, 13, 20 e 27, das 14h às 18h, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CD) de Niterói, e para participar, os interessados de-vem se inscrever no site do Sebrae (www.sebrae.com.br).

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no último mês, reso-lução que proíbe a cobrança de taxas de mercado. Isso significa que, agora, em caso de atraso no pagamento de empréstimos, os bancos só poderão cobrar os mesmos juros acertados com o cliente no momento da contratação da operação. A norma passará a valer em setembro e abrange operações de consumidores e empresas.

Pesquisa revela que reforma tributária ainda é o desejo de muitos empresários

Não é de hoje que a reforma tributária no país é tão debatida entre os em-presários. Isso porque muitos ainda acreditam e sonham em uma reforma,

pois acreditam que ela ajudará a economia do país a avançar. E, pesquisa realizada, no último mês, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Diri-gentes Lojistas (CNDL) comprovou isso. Cerca de oito em cada dez empresários de varejo e serviços (83%) consideram importante ou muito importante a reforma no país.

O estudo, ainda, revela que 77% dos en-trevistados acreditam que, com a reforma, os principais resultados positivos seriam a geração de empregos (60%), o aumento na capacidade de investimento nos negócios (41%) e o incentivo na criação de novos ne-gócios (38%).

Sebrae oferece cursos gratuitos para microempreendedores

Conheça os novos associados da CDL Niterói

Bancos não poderão cobrar juros de mercado por atrasos em pagamentos

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NEGÓCIOS

A Prefeitura de Niterói lançou, no final de março, convênio de cooperação com a Rio Ne-gócios, agência de promoção

de investimentos do Rio de Janeiro, com objetivo de alavancar a econo-mia do município, além de promover, divulgar e atrair investimentos inter-nacionais e de empresas nacionais para a cidade, inclusive em parcerias público-privadas. O acordo permitirá que Niterói passe a ter uma agência de fomento: a “Niterói Negócios”.

O presidente da Rio Negócios, Mar-celo Haddad, apresentou os resultados positivos conquistados pelo Rio de Ja-neiro através da agência. A iniciativa ni-teroiense terá participação das secre-tarias de Desenvolvimento Econômico e Indústria Naval e de Fazenda, com o aval da Secretaria de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle. De acordo com Haddad, ter como ge-rente de investimentos a Niterói Negó-cios significa ter um cadastro de clien-tes com cerca de sete mil empresas de mais de 30 países, que poderão gerar negócios e atrair mais investidores, empregos e renda para a cidade.

O objetivo é alcançar resultados tão positivos como os que foram re-gistrados na capital. Pelo diagnóstico econômico apresentado sobre o Rio de Janeiro, os investimentos voltados a iniciativas de crescimento quintuplica-ram. Num raio de 500 quilômetros, o Rio de Janeiro assumiu a liderança em termos de investimento, mais do que capitais como Belo Horizonte, Vitória e São Paulo.

Após estudar o potencial de Niterói, a instituição apontou que a vocação da cidade está segmentada nas áreas de Turismo, Gastronomia, Petróleo e Gás, Tecnologia e Sustentabilidade, Indústria Imobiliária e de Construção Civil, Call Center, Polo Cervejeiro e de

Niterói Negócios: parceria para atrair investidores para a cidade

Acordo com a Rio Negócios permite que o município

tenha uma agência de fomento

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Além disso, os empresários des-tacaram projetos que a Prefeitura de Niterói irá desenvolver, como o estu-do ambiental para desassorear o Ca-nal de São Lourenço e para estimular a Indústria Naval, a revitalização do Centro da cidade através da Opera-ção Urbana Consorciada, o Incentivo à Indústria de Pesca, à cultura, e a gas-tronomia, assim como a Península de Inovação que representa o crescimen-to da Indústria de Tecnologia.

“Niterói é uma cidade que está pronta para o crescimento. O que ire-mos fazer é promover esse encontro, mostrando aos investidores, indústria e empresários o potencial da cidade e apontar quais as suas vocações. Va-mos divulgar o potencial econômico e comercial do município, incentivar a consolidação e ampliação de negó-cios e, de forma global, trabalhar para

NEGÓCIOS

Modas, Clubes Náuticos, prestação de serviços, entre outros.

“Niterói fechou uma parceria com a Rio Negócios, agência responsável pela promoção de investimentos no Rio de Janeiro, e isso irá favorecer muito a ci-dade, porque através dela, consegui-remos fomentar os diversos projetos existentes no município, ofertando esses investimentos para as mais de sete mil empresas que a agência pos-sui em seu portfólio. Niterói ganhará visibilidade no mercado nacional e in-ternacional”, destaca o secretário de Administração e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói, Fabiano Gonçalves.

Na apresentação para os empre-sários, a Rio Negócios fez um resumo dos investimentos e melhorias que Niterói teve nos últimos quatro anos e o que ainda está previsto dentro do Plano Niterói que Queremos. Dentre os destaques foram apresentados o pacto de gestão, obras de mobilida-de como a TransOceânica (que ficará pronta em 2018), o Túnel Charitas--Cafubá, a Garagem Subterrânea de Charitas, os investimentos em sus-tentabilidade e reciclagem e a parce-ria público-privada na área de sanea-mento, que levará a cidade a ter 100% de abastecimento de água e de esgoto tratado.

ampliar negócios das empresas já ins-taladas, abrindo para investidores do Brasil e de outros países”, disse Mar-celo Haddad.

Segundo Marcelo, o fato de Niterói ter conquistado o primeiro lugar no Estado do Rio de Janeiro no ranking Desafios da Gestão Municipal 2017, entre 100 cidades acima de 250 mil habitantes, conta pontos na hora de investimentos.

“Essa gestão se preparou para ser visionária, se estruturar e fazer uma boa administração. As nossas secreta-rias continuarão a ter o seu papel, en-quanto poder público, mas com uma gerência empresarial intermediando seu crescimento. Já está comprovado que medidas desse tipo se transfor-mam em casos de sucesso”, afirma Luiz Paulino Moreira Leite, secretário de Desenvolvimento Econômico.

Parceria entre Niterói e a Rio Negócios busca alcançar resultados tão positivos como os que foram registrados na capital

Bruno Eduardo Alves/ PMN

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Uma etapa tão importante quanto à venda de um produto na internet é a logística de entre-ga. Ela corresponde a 50% do sucesso de uma loja virtual, sendo os outros 50% divididos en-

tre a venda e a fabricação do item escolhido. A avaliação é do coordenador do curso MBA em Logística Empresarial e Gestão da Cadeia de Suprimentos da Universidade Fe-deral Fluminense (UFF), Aurélio Lamare Soares Murta, de 41 anos, que é pós-doutor em Engenharia de Transportes e Logística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Garantir a excelência na logística de entrega é tão im-portante quanto a fabricação do produto, principalmen-te nos tempos de hoje em que a pessoa quer o produto na porta da sua casa. “Se compro on-line, é porque não quero sair de casa e quero ter a mesma segurança de quando vou a uma loja e trago o meu produto em per-feito estado. Ou seja, se for um celular, não vai chegar quebrado, não vai ter um tijolo na caixa, em vez do apa-relho, como vemos nas notícias por aí. O modelo não vai ter sido trocado por outro que eu não escolhi, entre outros erros. O consumidor quer a garantia de qualida-

de idêntica a de quando se faz a compra pessoalmente”, afirma.

De nada adianta a empresa investir na fabricação de um produto com a melhor qualidade, fazer todo um es-forço de marketing e propaganda para que as pessoas comprem o produto, se a entrega não for no mesmo nível. “Tem que ser um casamento e um esforço gigantesco para desenvolver um produto de qualidade que não é desviado, não chega atrasado e nem se quebra no transporte até o destino final”, complementa.

Vendas on-linerequerem logística de excelência

“Se compro on-line, é porque não quero sair de casa e quero ter a

mesma segurança de quando vou a uma loja e trago o meu

produto em perfeito estado”.Aurélio Lamare Soares Murta,

pós-doutor em Engenharia de Transportes e Logística

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NEGÓCIOS

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Para se executar uma grande logística de entrega, exis-tem minimamente três opções para o empresário: montar a própria equipe, contratar um serviço terceirizado ou fa-zer as entregas pelos Correios. Uma recomendação, para qualquer que seja a opção escolhida pela empresa que quer investir no e-commerce, é contratar um profissional de lo-gística para projetar toda essa funcionalidade.

“Ele vai fazer o dimensionamento da frota, para que haja um processo correto. O que vemos hoje é muita gente de bai-xa qualificação à frente da logística de entrega. E o Brasil já é um país com cidades que atrapalham totalmente o sucesso da mesma, por conta das questões de infraestrutura, muita rua esburacada, engarrafamento e legislação que proíbe de-terminados veículos de circular em horários específicos. E, se colocar alguém que não é qualificado para comandar a área, o insucesso é certo. É o mesmo que querer construir uma casa apenas com um pedreiro e não contratar um engenheiro e um arquiteto para conduzir o projeto”, argumenta.

Em todos os casos, é imprescindível respeitar os prazos acordados, além de ter um cuidado enorme com o que está sendo transportado. Quando se trata de alimentos, a urgên-cia, o esforço e o investimento são maiores ainda. Quem tem consciência desta realidade é Magali Simões, a sócia-proprietá-ria da franquia Gendai Premium, instalada em Niterói. Junto ao marido, Luiz Fernando Pegolo dos Santos, ela está à fren-te de um restaurante da culinária japonesa que faz entregas com pedidos on-line.

“Tudo é importante. A escolha das embalagens, o cuida-do no preparo, a conferência permanente de tudo que está saindo para o cliente, respeitando os prazos e o padrão. O pós-venda é feito através de feedbacks diários. Temos uma estrutura montada e correta, assistida por nutricionista e o laboratório Bioqualitas. Priorizamos as boas práticas desde

sua implantação, no ano de 2003, quando entrou em vi-gor”, diz ela.

Para Aurélio, gêneros alimentícios requerem um cuida-do redobrado. Primeiro porque precisa chegar quente ou gelado, dependendo do tipo de prato. O valor final desta logística também varia por conta de diversos fatores.

“Os veículos têm de ser adequados para o transporte e o raio de atendimento tem de ser curto, pois morando na Barra da Tijuca, no Rio, por exemplo, não posso pedir uma comida de um restaurante em Niterói. O custo desta logística para produtos perecíveis ou não perecíveis varia muito. Se for não perecível, ou seja, sem urgência, e que não tem problemas de manuseio, o percentual da logísti-ca no valor do produto pode chegar a 10%, pois o veícu-lo e a mão de obra não precisam ser tão especializados. Agora, se o produto é caro e de fácil roubo, gasta-se mais para protegê-lo. Caso necessite de um manuseio diferen-te e se a entrega é urgente, eventualmente, vai precisar de mais veículos na frota, o que eleva de 10% para 30% ou 35% do valor final cobrado ao consumidor”, esclarece o especialista.

“Tudo é importante. A escolha das embalagens, o cuidado no preparo, a conferência

permanente de tudo que está saindo para o cliente”.

Magali Simões, sócia-proprietária da franquia Gendai Premium

NEGÓCIOS

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A redução de custos está na ordem do dia! No entanto, ainda existe certa incompre-ensão acerca desse tema e,

com muita razão, muita gente tem medo de tocar nos custos e perder em outras frentes. De fato, a maioria dos custos é necessária!

O raciocínio certo em redução de custos tem sua origem na ciência de análise do valor. A pergunta a se fazer sobre cada custo é: este custo agrega valor para a empresa? Se não agrega, é desperdício e deve ser can-didato forte à sua eliminação. Procu-ramos desperdícios, e não custos!

Os desperdícios são, geralmente, “invisíveis”. Se nós os conhecêssemos, já os teríamos eliminado. Lembro-me que, certa vez, fizemos um projeto de redução de custos para uma empresa, e decidimos elencar as despesas, com processos judiciais, como custos que não agregam nenhum valor. Houve re-sistências, mas iniciamos os trabalhos e esses custos foram reduzidos subs-tancialmente.

Elencamos também as provisões para devedores duvidosos, como cus-tos que não agregam valor, e o dire-tor financeiro quase nos matou. No entanto, colocando uma lente de au-mento no processo de concessão de crédito, verificamos falhas que foram prontamente corrigidas. Todas as des-pesas que não agregam valor deve-riam merecer atenção maior de nossa parte, pois, certamente, ali existem oportunidades de ganhos.

Existem custos que agregam va-lor, mas que também merecem nossa atenção. Por exemplo, vamos tomar uma despesa necessária qualquer: consumo de óleo lubrificante. Nin-guém duvida de que as máquinas devam ser lubrificadas. No entanto, pode haver vazamentos e o consumo estar mais elevado do que o normal. A lição a ser aprendida é que todos os custos devem ser monitorados e sem-pre comparados a valores ideais, para que conheçamos nossas perdas.

Outro ponto de aprendizado é que um esforço de redução de custos não

gestÃoempresarial

Por Vicente FalconiSócio-fundador da FALCONI

Redução de custos

A pergunta a se fazer sobre cada

custo é: este custo agrega valor para a empresa? Se não

agrega, é desperdício

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pode ser pontual, mas, sim, contínuo e para toda a vida. Devemos criar em todas as empresas uma cultura de so-lução de problemas de tal maneira a não só atacar os problemas, mas tam-bém desenvolver no pessoal a compe-tência nesse método.

Muitas vezes, isso pode ser impedi-do por uma resistência natural das pes-soas em não querer expor seus proble-mas. Os problemas pessoais e culturais são muito fortes nas empresas. Deve-mos fazer força para criar uma “cultura de enfrentamento dos fatos”, ou seja, um orgulho em mostrar suas próprias lacunas (oportunidades de ganhos ou problemas) e levar seu time a resolver problemas. Elogie as pessoas que apre-sentarem seus problemas!

Nesse ponto, para o caso especial de supermercados, dou como exem-plo o indicador de “quebras”. Ora, qualquer coisa que se ganha em que-bras vai direto para a última linha de seu balanço. Portanto, a empresa de supermercados deveria manter um esforço contínuo de baixar seu índice de quebras, praticando a solução de problemas em grupo para sempre e focados nesse item.

Finalmente, para que você consi-ga melhorar sempre a sua empresa,

reduzindo todos os desperdícios ao mínimo, recomendo-lhe calcu-lar anualmente todas as suas la-cunas (oportunidades de ganhos) para que você tenha sempre um cardápio de problemas a serem re-solvidos.

Repare que sempre que qui-sermos reduzir custos, poderemos fazê-lo sem muita competência, se “o mato estiver muito alto”. No entanto, à medida que os desperdí-cios mais simples forem sendo re-solvidos, você vai precisar de muita competência em solução de pro-blemas. Recomendo-lhe dar essa competência a seu pessoal, por meio de treinamentos e de muita prática. À medida que os proble-mas são resolvidos e sua equipe vai ficando cada vez mais compe-tente, seus resultados vão ficando cada vez melhores!

Na redução de custos (desper-dícios) não há mágica, a menos que seus desperdícios estejam muito altos e o primeiro ano irá apresen-tar excelentes resultados. Agora, se você quiser realmente ser com-petitivo, há muito trabalho e muita dedicação pela frente. Ano após ano.

“Na redução de custos não há mágica, a

menos que seus desperdícios

estejam muito altos“

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Com a proximidade da Páscoa, que este ano será no dia 16 de abril, os doces feitos de chocolate ficam em evidência. Para os comércios voltados especialmente para essas guloseimas, a Páscoa

é considerada o maior evento do ano, com movimentação superior,inclusive, ao Natal. Mas, além de chocolates, a data também favorece a venda de brinquedos e oferece uma oportunidade de boa movimentação para bares e res-taurantes que se comprometem em trazer um cardápio es-pecial nesta época, especialmente com investimentos em vinhos e pescados.

Com tanto potencial para empreender, um bom plane-jamento, investimentos em divulgação e decoração e, ain-da, no treinamento da equipe de vendas, são ações funda-mentais para garantir um retorno positivo neste período e obter o controle das finanças. Para o consultor de gestão, economista e especialista em Mercados Financeiros, Car-los José Guimarães Cova, uma das estratégias, consideran-

do a perda de poder aquisitivo da população por conta da atual situação econômica do país, seria combinar preços baixos com a redução do tamanho dos itens. Diversificar oferecendo doces e brinquedos, especialmente por se tratar de uma data que envolve diretamente o público in-fantil, também é uma possibilidade.

Outras opções são investir em produtos voltados para públicos específicos e buscar novos mercados. Apresen-tar chocolates light, zero lactose e até mesmo doces que não levam cacau em sua composição, mas que possam ser adaptados para o período é uma forma de atrair no-vos clientes. Assim como estar disposto a oferecer promo-ções para venda corporativa. Essa alternativa, trabalhada como um adicional, permite a venda em larga escala para empresas que queiram presentear seus funcionários, es-colas e outras instituições.

Mas o foco não deve estar apenas no percentual de venda final. Segundo o especialista, é importante tam-bém investir na capacitação dos funcionários, inclusive dos temporários, para atuarem especificamente neste período, pois um atendimento diferenciado favorece os interesses do empreendedor, que é a satisfação do clien-te, proporcionando mais chances em fidelizar o consumi-dor e ainda atraí-lo em outros momentos. Empresários

apostam em crescimento

na Páscoa

A Páscoa representa 35% do nosso faturamento anual e este

ano estamos otimistas quanto às previsões"

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Evelen Gouvêa

Cristiane Salkini – Proprietária das franquias Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau

PÁSCOA

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“Diante de um ambiente de mercado completamente indefinido e das turbulên-cias políticas que o país enfrenta, a busca por novas alternativas de vendas e pela diversificação do mix de produtos é uma estratégia interessante para a redução do risco da operação. Influenciar a procu-ra por produtos através de estratégias que combinem preços, diversidade e promoções pode fazer com que o consumidor responda favoravelmente ao mercado. Mas vale lembrar que não basta ter só variedade e preço. É preciso encantar o cliente, entregar o ‘algo mais’, fazer o consumidor se sentir único, mesmo que o produto adquirido seja um produto de grande cobertura de mercado”, destaca Cova.

O especialista explica que a calibração do estoque tam-bém permite reduzir as perdas. Programar as vendas, ou seja, começar a disponibilizar os produtos com antecedên-cia e oferecer promoções na semana que antecede a Pás-coa permite um maior controle do retorno sobre o que foi investido. Além disso, estabelecer um dia de queima de es-toque também colabora para que as metas estabelecidas sejam alcançadas.

Com expectativa de crescimento de 5% nas vendas pela Kopenhagen, e de 2% pela Cho-

colates Brasil Cacau, a empresária Cristiane Salkini começou a preparação para o perío-do em agosto de 2016 e já adiantou as ven-das, iniciadas em fevereiro, com o intuito de permitir um maior contato e organização

dos consumidores para as compras. Com foco no cliente, todos os funcionários passaram por

treinamento específico. E buscando atrair consu-midores específicos, as franquias trouxeram em suas

linhas, além dos clássicos e dos chocolates especialmente elaborados para esta Páscoa, os ovos funcionais, com ver-sões light e zero lactose.

“A Páscoa representa 35% do nosso faturamento anual e este ano estamos otimistas quanto às previsões de cres-cimento feitas pelos economistas. Estamos investindo nas nossas linhas clássicas, como os chocolates Língua de Gato da Kopenhagen, mas também tivemos um crescimento de 11% nos ovos funcionais e estamos com 12 lançamentos específicos de Páscoa. Além disso, nossas embalagens fo-ram completamente inovadas, e estão mais sofisticadas e elegantes”, explica Cristiane.

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18 O LOJISTA n abril 2017

Outro fator decisivo na organização das marcas para o período é a perspectiva de movimentação no mercado por conta da li-beração do saque de contas inativas do Fun-do de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Segundo Cristiane, a liberação de recursos, que favorece os beneficiados nascidos entre janeiro e maio, somada ao clima mais frio, que favorece o seg-mento de chocolates, ainda possibilitou a criação de vagas efetivas nas duas franquias.

“Essa entrada de recursos do FGTS, que não estava sen-do esperada quando iniciamos a programação de Páscoa no ano passado, e a previsão de crescimento nas vendas, per-mitiram que contratássemos novos funcionários, o que tam-bém contribui, favoravelmente, para o mercado de trabalho. Estamos preparados para atender bem e oferecer os melho-res produtos aos nossos clientes e ansiosos quanto aos dez dias que antecedem a Páscoa, que é o período de maior mo-vimentação de vendas”, complementa Cristiane.

Para o empresário Raymundo Soares de Oliveira, que também é proprietário de uma franquia de chocolates, a data é a mais movimentada para o setor, superando em 50% as vendas de Natal e com movimentação cinco vezes maior do que qualquer outra época do ano. Para suprir as demandas do período, ele também começou a preparação um ano antes, com vendas antecipadas e contratação de funcionários temporários.

“Este ano estamos esperando um crescimento em torno de 10 a 15%. Esta é a data para vender chocolate, por isso

investimos sempre em linhas novas e buscamos oferecer produtos e preços variados, para aten-

der a todos os gostos. Apostamos nas nossas linhas clássicas e nos lançamentos, mas tam-bém estamos com uma grande variedade de presentes infantis, que são adquiridos juntos com os ovos de Páscoa. E para melhor atender os nossos clientes, contratamos dois

funcionários temporários e oferecemos trei-namento”, conta Raymundo.A Páscoa traz ainda grandes possibilidades

para os setores de alimento e bebidas. Para isso, ade-quar o cardápio, oferecendo pratos tradicionais da época, como a Colomba Pascal, pescados, bacalhau, ensopados e outras especialidades, assim como manter uma carta de vi-nhos variada e promover degustações podem aumentar a demanda neste período. Outro setor também muito favo-recido é o de brinquedos. Muitas pessoas investem em di-versificar os presentes de Páscoa, associando chocolates e pelúcias, entre outros itens que remetem à celebração. Para esses setores, as dicas como manter um rigoroso controle de estoque, investir em treinamento, em decoração espe-cial e oferecer promoções também são essenciais.

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Evelen Gouvêa

PÁSCOA

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CDL NITERÓI 19

no chamado horário noturno, proibido a menores de 18 anos.

Para os desembargadores, a conduta da empregado-ra violou os artigos 7º, XXXIII, da Constituição Federal e 404 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), além de diversos instrumentos internacionais, dentre os quais estão a Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos das crianças, o Pacto Internacio-nal dos Direitos Civis e Políticos e as Convenções 138 e 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“A vedação do labor noturno ao trabalhador adoles-cente é imperativo, decorrente da doutrina da proteção integral e da condição especial de pessoa em desenvolvi-mento”, enfatizou o desembargador Ricardo Tadeu Mar-ques da Fonseca, relator do acórdão, observando ainda que os prejuízos à saúde do menor são presumidos juris et de jure e, portanto, independem de prova.

Dessa decisão ainda cabe Recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, que, a critério de uma de suas turmas, poderá diminuir o valor do quantum indenizatório ou até mesmo entender pela inexistência de danos de natureza extrapa-trimonial.

Nosso objetivo ao trazer essa notícia é que nossos leito-res, independente do resultado final desse caso concreto, não cometam a mesma heresia, ou seja, aprenda com o erro do outro.

Menor de idade que trabalhava em horário noturno poderá ser indenizado em R$ 100 mil

Que a justiça do trabalho vem concedendo indeniza-ções por danos morais todo mundo já sabe. E não é novidade também que os empregados procuram a justiça para receberem por cumprimento de jor-nadas de trabalho extrapoladas e não pagas por

seus patrões inadimplentes. Esses são temas clássicos nos corredores da justiça obreira em todo país.

O que não é comum, no entanto, é ver uma indenização por danos morais numa monta tão significante R$ 100 mil. Isso mesmo caros leitores, os senhores não estão engana-dos. Não se trata de prêmio de loteria ou coisa que o valha, é uma indenização estabelecida pela justiça do trabalho. É que a situação foi considerada grave e a indenização esta-belecida obedeceu ao caráter pedagógico.

Um operador de caixa que habitualmente prestava ser-viço em horário noturno, mesmo sendo menor de idade, deverá receber da ex-empregadora R$ 100 mil de indeniza-ção por danos morais.

A decisão foi proferida pela segunda Turma do TRT do Paraná que considerou evidente o dano extrapatri-monial ao adolescente, submetido a condições nocivas de trabalho.

Admitido em abril de 2010 pela A. – Distribuição Comér-cio e Indústria, empresa do grupo C., o menor deveria encerrar o expediente às 21h50, mas era comum que a jornada se estendesse até depois das 22h, entrando

JURÍDICA

Por Alexandre AndradeAssessor Jurídico CDL Niteróiwww.pereiradeandrade.adv.br

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20 O LOJISTA n abril 2017

O desafio das lojas físicas hoje, in-seridas no e-commerce, é alinhar as experiências pessoais dos con-sumidores nos dois ambientes, o

virtual e o presencial. Para que as vendas sejam cada vez maiores e o aproveitamen-to dessas duas possibilidades se deem ao máximo, é preciso que o varejo construa ações integradas, atendimento diferenciado e tenha funcionários preparados. De acordo com a especialista em Marketing Digital e Mídias Sociais, Patrícia Andrade Ladeira, de 45 anos, o que importa é trazer facilidades ao consumidor, independente de onde foi feita a compra.

“Hoje ele é considerado o proconsumidor, porque não espera. Ele vai aos sites de busca, faz pesquisas e se informa sobre aquela loja/produto que deseja adquirir. Existe uma má-xima que diz: faça um cliente infeliz no mundo

físico, que ele contará para seis amigos. Faça um cliente insatisfeito na internet que ele vai contar para seis mil amigos”, ressalta ela, que é diretora executiva da empresa Contenuto.

A arte de gerar experiências ao cliente, na realização da compra, é atrelada ao con-ceito de “showrooming”, quando compra-dores experimentam produtos na loja físi-ca, mas fazem a compra na loja virtual por um melhor preço. É possível trabalhar em conjunto para que esse fenômeno traga resultados benéficos para a marca. A sócia da Pixel Dinâmico, Fernanda Cesário, de 32 anos, mostra que o segredo é personali-zar as necessidades do cliente que chega à loja, assim como ocorre no meio digital.

“A partir do momento em que esses canais ‘conversam’, tem seus sistemas in-tegrados e semelhantes. Ter uma equipe treinada e preparada em ambos os canais, munida de sistemas de hábitos de consu-mo de seus clientes e prospects cadastra-dos, possibilita que uma loja física ofereça produtos de acordo com cada perfil - como acontece na internet, com as páginas e pro-dutos sugeridos. Seu atendimento torna-se personalizado e voltado para realizar os de-sejos dos consumidores. Isso faz com que a compra seja uma experiência incrível e pra-zerosa, transformando os desafios do novo consumidor em oportunidades reais de ven-da”, avalia.

Experiência do consumidor no e-commerce impulsiona vendas na loja física e vice-versa

"Existe uma máxima que diz: faça um cliente

infeliz no mundo físico, que ele contará para seis amigos"

Patrícia Andrade Ladeira - Especialista em Marketing Digital

e Mídias Sociais

sua empresa

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CDL NITERÓI 21

DIREITODIGITAL

Mais do que nunca é preciso compreender que o mundo não é igual ao que existia quando você iniciou o seu negócio. Cartas, ligações telefônicas e o longo bate-papo com o clien-

te, durante o horário comercial, já não são mais suficien-tes para fazer o seu negócio crescer e se desenvolver. É necessário que o seu negócio seja capaz de acompanhar as mudanças digitais deste novo mundo, pois, caso contrá-rio, ele se tornará obsoleto e será ultrapassado por novos modelos de negócios no seu ramo que melhor atenderão às demandas atuais de seu público-alvo. A velocidade das informações, aliada à escassez de tempo na vida das pes-soas, se tornaram relevantes ingredientes, que têm feito com que cada vez mais pessoas estejam aderindo ao co-mércio eletrônico como forma de aquisição de produtos que satisfaçam as suas necessidades.

E neste novo cenário, onde tem se encaixado o seu ne-gócio? Realizando consultoria empresarial para uma star-tup do ramo ótico, por exemplo, verificamos que o seu mercado de atuação ainda prestava o comércio ótico da mesma forma, de modo secular. O que havia de diferente naquele lojista em relação aos demais concorrentes? O in-teresse em inovar, em reinventar em um antigo ramo que aparentava não ter perspectivas de novidades para ele. Realizamos a consultoria empresarial, passando por uma releitura e um mapeamento do mercado ótico, para apre-sentarmos as possibilidades, daquela startup, de renovar e inovar, com foco na implementação digital, com total se-gurança e amparo jurídico. Se deu certo? Faz um ano que a empresa está em atividade, e apenas nos dois primeiros meses não apresentou lucro, em razão das despesas pré--operacionais que ainda precisavam ser pagas ou recupe-radas. Do terceiro mês em diante, a empresa apresentou uma reta ascendente em sua lucratividade e não experi-mentou um mês, sequer, dos efeitos da crise financeira.

Outro ótimo exemplo de inovação, com apoio jurídico e digital, é o Cirquedu Soleil, atualmente considerada a maior companhia circense do mundo. Como uma atividade anti-quíssima, como a do circo, que ser encontrava em franco

declínio, conseguiu se tornar um sucesso de bilheteria em todo o planeta? Eles investiram seus recursos em busca de um novo modelo de circo que pudesse atrair jovens e adul-tos para os seus espetáculos, apoiados no plano jurídico e digital. Inicialmente, para o Cirquedu Soleil, as crianças deixaram de ser o foco, porque se chegou à conclusão de que deveriam investir seu marketing atraindo aqueles que de fato possuem o recurso financeiro. Portanto, era pre-ciso fazer com que os adultos tivessem vontade de ir ao Cirquedu Soleil. No entanto, os adultos preferiam gastá--los em cinemas, teatros e espetáculos musicais, ao invés do circo. Foi então que houve o grande salto para o suces-so: desenvolveram uma peça teatral musical com números circenses. Agora, o adulto com o poder aquisitivo, como eles queriam, sairia de casa para um programa que incluía música, teatro e circo! Perfeito, e, para que funcionasse, faltava fazer com que aquele propenso espectador não perdesse tempo na aquisição dos ingressos e tivesse o conforto de escolher o assento que desejasse para assistir ao espetáculo, sempre dentro das normas jurídicas vigen-tes. Foi aí que entrou o comércio eletrônico (e-commerce) e móvel (m-commerce), permitindo que o espectador com-pre, por meio de poucos cliques em seu computador ou em seu telefone celular, o assento que deseja, com dia e hora selecionados para o espetáculo. O resultado mundial de sucesso do Cirquedu Soleil, todos já conhecem.

Contudo, apesar de muitas histórias de sucesso ocor-ridas, com o auxílio do meio digital e assessoria jurídica, outras tantas foram de fracasso, justamente por lhes fal-tar uma adequada assessoria jurídica e digital. Por isso, para alavancar o negócio ou criar uma startup de suces-so, não se pode abrir mão de investir em uma consultoria com profissionais que poderão lhe dar informações pre-ciosas para fazer o seu negócio se atualizar no mundo em que está inserido. Lembre-se, um dos grandes erros de muitos empresários sempre foi despender quantias nas velhas práticas em um mundo de novas tecnologias. Portanto, é hora de inovar para não correr o risco de ser ultrapassado!

O comércio eletrônico chegou e seu negócio ainda não está preparadoPor Antonio Carlos BarraganAdvogado

Consultor Empresarial; Contador; Perito; Professor universitário de Direito Digital, Direito Tributário e Direito Financeiro; Pós-graduado em Direito Público; MBA em Direito Securitário; e Mestre em Direito Econômico e Desenvolvimento

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CDL NITERÓI 23

Se, para alguns lojistas, o primeiro trimestre de 2017 ainda vem apresentando reflexos por conta da crise econômica, para outros, o momento pode ser de oportunidades. Conforme estudo divulgado

pelo Sebrae, estão entre as atividades que mais crescem no país: empreendimentos no ramo da alimentação, vestuário, consertos, além de serviços especializados, que promovem a redução de custos das empresas. De acordo com a Associa-ção Brasileira de Autorizadas em Eletroeletrônicos (Abrasa), que representa quase 11 mil assistências técnicas em todo o país, o volume de reparos neste ano ficará pareado ao regis-trado em 2016, que teve um aumento de 28%.

Para a realização do estudo e mapeamento dos negó-cios, o Sebrae analisou os segmentos com maior taxa de natalidade em 2016, que sinalizam a existência de uma maior demanda. Para o presidente da entidade, Guilherme Afif Domingos, as atividades ligadas a vestuário, alimenta-ção e higiene apresentam alta em função do crescimento contínuo da população que, mesmo em tempos de crise, não deixa de consumir, embora busque alternativas mais baratas. Destaque também para empresas que oferecem produtos e serviços especializados, que possibilitam a re-dução de custos para outras empresas, como as áreas de advocacia, engenharia, comunicação, contabilidade, entre outras atividades.

Outro segmento que vem apresentando crescimento contínuo é o de reparação. Com o aumento do desempre-go e a redução do crédito, muitas pessoas, impossibilita-das de adquirir novos produtos, acabam recorrendo aos serviços de consertos. De acordo com o presidente da Abrasa, Norberto Mensório, os produtos que os clientes mais têm reparado em 2017 são smartphones, televisores de plasma, LCD e LED, refrigeradores, máquinas de lavar e aparelhos de som, principalmente os high end.

“Acreditamos que o consumidor entendeu que o re-paro, principalmente de aparelhos seminovos, é uma boa solução para a economia doméstica. Além do apelo am-biental, notamos que mesmo quando o consumidor opta por adquirir um produto mais moderno, ele busca repa-rar o antigo para repassar para alguma pessoa da família, do que simplesmente se desfazer. Acreditamos que essa consciência veio para ficar”, reforça Norberto.

De acordo com Alda Helena Walberto, proprietária da Só Peças - Consertos e Peças, localizada no Centro de Ni-terói, também houve um aumento na venda de acessórios e reparos em seu estabelecimento, registrado a partir de julho do ano passado. “Os principais aparelhos que tive-ram aumento na procura pelos serviços de conserto foram liquidificadores, ventiladores, cafeteiras e aspiradores”, diz a empresária.

Alimentação, vestuário e consertos estão entre os negócios mais promissores em 2017

FIQUE POR DENTRO

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24 O LOJISTA n abril 2017

mercado

Viagens nos fins de semana prolongados por feriados devem injetar R$ 21 bilhões a mais na economia brasi-

leira em 2017, segundo a projeção do Ministério do Turismo. O levantamen-to, feito em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), calcula cerca de 10,5 milhões de viagens ao longo do ano nesses períodos. A estimativa su-perpositiva vai na contramão da pre-visão da indústria e do comércio, que esperam amargar um prejuízo de al-cance bilionário. Para Alex Dissat, que é diretor geral da 4 Cantos Turismo, agência de câmbio e turismo de Nite-rói, a boa previsão já é realidade.

“Os feriados influenciam positiva-mente no nosso mercado, pois possi-bilitam que as pessoas tenham dias de

Feriados prolongados elevam em 30% o consumo de viagens em Niterói

lazer além de suas férias anuais. Este ano será de muitos feriados prolonga-dos, permitindo diversas ofertas, tan-to pelo Brasil, quanto para destinos internacionais como Buenos Aires, Santiago, Nova Iorque, entre outros lo-cais que podem ser visitados em curto prazo”, afirma ele.

O Ministério do Turismo acredita que as viagens e o consumo nos dias de folga gerarão renda e emprego. A Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abas) calcula que a demanda por viagens de lazer, em 2017, deva crescer entre 8% e 14%. Além disso, o feriado que deve gerar maior impacto

na economia, segundo o estudo, é o Dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro, quando 1,94 milhão de viagens movimentarão R$ 3,9 bilhões. Haverá três fins de semana sequenciais com feriados prolongados: 14 de abril (Sexta-Feira Santa), 21 de abril (Tira-dentes, sexta-feira) e 1º de maio (Dia do Trabalho, segunda-feira). Os demais fe-riados são: 15 de junho (Corpus Christi, quinta-feira), 7 de setembro (Indepen-dência do Brasil, quinta-feira), 12 de ou-tubro (Dia de Nossa Senhora Aparecida, quinta-feira) e 2 de novembro (Finados, quinta-feira). Somam-se o Carnaval, o Natal e o Réveillon.

O fluxo de clientes na 4 Cantos Tu-rismo aumenta em 30% nos meses que antecedem os feriados prolonga-dos, como conta o dirigente. “O consu-midor já percebeu que quanto antes decidir sua viagem, mais se consegue boa qualidade em hotelaria, além de melhores preços. O mercado de turis-

"Os feriados influenciam positivamente no nosso mercado,

pois possibilitam que as pessoas tenham dias de lazer"

Feriados prolongados permitem ofertas de viagens para destinos nacionais e internacionais

Alex Dissat - diretor geral da 4 Cantos Turismo

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CDL NITERÓI 25

Para driblar a queda de clientes nesta data, o hotel oferta diversos descontos para os hóspedes que já conhecem as acomodações e visa atingir ainda o público que vem à cida-de para lazer.

“Nós informamos à nossa base de clientes que nos feriados teremos tari-fas promocionais. E, mesmo sabendo a característica de Niterói, queremos também atingir esse público que vem a lazer. Niterói ainda tem essa pegada familiar. Quando chega um feriado, recebemos famílias que aproveitam a oportunidade para visitar seus pa-rentes, como filhos que vêm visitar os pais”, comenta.

O Best Western Plus Icaraí De-sign Hotel é o melhor pontuado pelo Booking.com, o maior site de vendas on-line de viagem no mundo, e o se-gundo no Trip Advisor. Outra forma de reverter qualquer dificuldade e vislumbrar o crescimento do hotel é firmar parcerias.

“Niterói é uma cidade que é con-siderada um pouco de interior e, por isso, estamos trabalhando muito no

mo tem ofertas para todos os feriados deste ano, e já preparamos informes nas vitrines das lojas e diversos folhe-tos de acordo com o destino de prefe-rência, e preços que atendem a todas as classes sociais”, informa.

O gerente geral do Best Western Plus Icaraí Design Hotel, Thiago Santos, não avalia os feriados prolongados como algo bom para a hotelaria de Niterói, já que a cidade tem um perfil muito corpo-rativo, o que faz com que nos feriados o movimento no município caia.

“Hoje passamos por uma crise muito forte no país e tivemos um au-mento da oferta no mercado hotelei-ro. Surgiram, nestes últimos meses, muitos hotéis no Rio, no Estado, e em Niterói também. Esta oferta aumentou, porém, a demanda não. Isto já prejudica muito o setor, porque espalha o lucro. O que em dois anos antes se lucrava no hotel, agora já passou para a metade. Se uma pessoa escolher viajar, vai querer apenas um dos três feriados de abril. Automaticamente, nos outros dois, fi-caremos com baixa ocupação. Tenho notado que o mês de abril não vem apresentando bons resultados, como nos outros meses. Exatamente pelo fato de Niterói ser um destino mais corpo-rativo. Quando se tem três feriados no mesmo mês, corta-se três vezes essa demanda. Então, em vez de um aumen-to no fluxo de clientes, sentimos uma re-dução que não é muito diferente do que ocorre no comércio”, lamenta.

"Queremos também atingir o público que vem a lazer. Niterói ainda

tem essa pegada familiar"

Para atrair hóspedes, hotéis apostam em tarifas promocionais para os feriados prolongados

sentido de conhecer as pessoas da re-gião, trazê-las para o hotel. Fechamos parcerias com teatro, entre outros, para, aos poucos, fortalecer a marca, que é muito conhecida fora do Brasil, mas que está estreitando essa popularidade no Rio de Janeiro e no Estado, onde foram inauguradas 4 unidades da rede de ho-téis no ano passado”, conclui.

Thiago Santos - gerente geral do Best Western Plus Icaraí Design Hotel

mercado

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26 O LOJISTA n abril 2017

Em meio a um turbilhão de fa-tos e notícias estarrecedoras que são destaques constan-tes em nossos noticiários te-

levisivos, vários impressos ou digitais estão levando muita gente a desa-creditar numa recuperação do nosso Brasil. Considerada unanimemente por todos, como a “Crise das Crises”, a recessão atingiu em massa todos os setores da nossa economia, todas as classes da nossa sociedade e todas as esferas da nossa república. Não esca-pou ninguém, público ou privado, não livrou executivo, legislativo nem mes-mo o judiciário, levando a sociedade a uma grande reflexão:

Como explicar esse descarrila-mento moral, esse descalabro políti-co, e esse retrocesso social, econômi-co e conjuntural que vivemos?

Passado o jejum de otimismo, res-ponsabilizar culpados ou suas mo-tivações, nada irá contribuir para a reversão desse quadro depressivo da nossa economia.

Então a resposta pode estar na ação, melhor dizendo, na superação.

Há luzPor Claudia CataldiMestre em Ciência Política e Relações Internacionais e Imortal da AFL

Pegando carona no conceito de Schumpeter, “é na crise que surge o embrião da prosperidade”, acredita-mos ser possível sobreviver à grande crise, e aprender com ela.

Com o consumo altamente frea-do pela escassez de recursos na eco-nomia, decorrência de fatores como a elevada taxa de juros, a dificuldade de acesso ao crédito, e a inadimplên-cia em efeito dominó, resta ao empre-endedor se reinventar a cada dia.

Não existe fórmula mágica, mas um primeiro grande passo pode ser a reestruturação dos custos. Redu-zir quadros, otimizar a mão de obra remanescente e implementar alter-nativas digitais e tecnológicas para aumentar a competitividade podem ser detalhes importantes no novo contexto.

Um bom site, um software de gestão eficiente, e a implementação do E-Commerce (comércio eletrôni-co) são pequenos exemplos de ações que podem elevar o patamar de ven-das de qualquer negócio. Também pode ser alternativa realizar uma

reengenharia de custos para precifi-car corretamente os produtos, pois muitas vezes reduzindo minimamente o valor final do produto/serviço, pode--se elevar exponencialmente as ven-das e lucrar muito mais em função da quantidade que da unidade.

Não devemos eximir o poder pú-blico pelo caos instaurado, afinal o Custo Brasil é o algoz da indústria, inimigo do comércio e maior adver-sário em qualquer modelo de ne-gócios no Brasil. Portanto, além do exercício do voto, cabe a população participar e cobrar políticas públicas de desenvolvimento, de investimen-to, tal qual a política de Conteúdo Local, a flexibilização da legislação trabalhista, a desoneração de im-postos, enfim, a solução encontrada será resultado das ações tomadas e não de belas intenções. Certo esta-va Paulo Freire ao afirmar: “A teoria sem prática vira verbalismo, a prá-tica sem teoria vira ativismo. No en-tanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora da realidade.

POLÍTICA

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06 outubroa

10 outubro

15 setembroa

19 setembro

01 setembroa

05 setembro18h30

às21h30

18h30às

21h30

18h30às

21h30

Conteúdo: A importância da venda consultiva; As diversas funções do vendedor; Desenvolvendo habilidades de prospecção de mercado e busca de clientes;

Principais ferramentas de vendas para a entrevista de diagnóstico; Desenvolvendo ahabilidade de levantar necessidades de clientes; Princípios fundamentais do processo

de negociação; Organização das ações de pós-venda

TÉCNICAS DE VENDAS

Conteúdo: Controle, previsão e análise do caixa; A origem dos recursos e seu registro; Análise do fluxo de caixa; Determinação do capital de giro;

Apuração dos resultados da empresa.

CONTROLES FINANCEIROS

Conteúdo: A importância da satisfação do cliente; Perfil do profissional de atendimento; Momentos da verdade das empresas; Agregar valor geraencantamento do cliente; Os sete pecados no atendimento ao cliente;

Ações estratégicas para fortalecer a relação com o cliente; Medindo a satisfação do cliente.

ATENDIMENTO AO CLIENTE

08 setembroa

17 setembro18h30às

21h30

Conteúdo: O sistema de gestão de pessoas, Sistema de remuneração e provisão de pessoas, Seleção, desempenho e retenção de talentos,

O trabalho em equipe e a percepção humana, A comunicação interpessoal e os conflitos em uma equipe, O empresário como coach da equipe.

2h de Consultoria por empresa

GESTÃ DE PESSOAS E EQUIPES (NaMedida)450,00

2 part. porempresa

Conteúdo: O sistema de gestão de pessoas, Sistema de remuneração eprovisão de pessoas, Seleção, desempenho e retenção de talentos,

O trabalho em equipe e a percepção humana, A comunicaçãointerpessoal e os conflitos em uma equipe,

O empresário como coach da equipe.

a

a

01 setembroa

05 setembro

08 setembro

17 setembro

18h30às

21h30

18h30às

21h30

18h30às

21h30

Conteúdo: A importância da venda consultiva; As diversas funçõesdo vendedor; Desenvolvendo habilidades de prospecção de

mercado e busca de clientes; Principais ferramentas de vendas para a entrevista de diagnóstico; Desenvolvendo a habilidade delevantar necessidades de clientes; Princípios fundamentais do processo de negociação; Organização das ações de pós-venda.

TÉCNICAS DE VENDAS

Conteúdo: Controle, previsão e análise da caixa; A origem dosrecursos e seus registros; Análise do fluxo de caixa;

Determinação do capital de giro; Apuração dos resultados da empresa.

CONTROLES FINANCEIROS

Conteúdo: A importância da satisfação do cliente; Perfil do profissional de atendimento; Momentos da verdade das empresas Agregar valor gera encantamento do cliente; Os sete pecados no

atendimento ao cliente; Ações estratégicas para fortalecer atendimento ao cliente; Ações estratégicas para fortalecera relação com o cliente; Medindo a satisfação do cliente.

ATENDIMENTO AO CLIENTE

a18h30

às21h30

Conteúdo: O sistema de gestão de pessoas, Sistema de remuneraçãoe provisão de pessoas, Seleção, desempenho e retenção de

talentos; O trabalho em equipe e a percepção humana. A comunicaçãointerpessoal e os conflitos em uma equipe. O empresário como

coach da equipe. 2h de Consutoria por empresa.

GESTÃO DE PESSOAS E EQUIPES (NaMedida)

450,00

2 part. por

empresa

a18h30

às21h30

Conteúdo: A administração financeira da empresa; Projetar fluxode caixa; Fatores que influenciam o planejamento; Definição

de metas com base nos resultados; Conclusão do plano: afinaleste negócio é viável?

ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO

230,00

CDLNiterói

15 setembro

19 setembro

06 outubro

10 outubro

27 outubro

31 outubro

a 18hàs

21h30

Conteúdo: Perfil empreendedor, identificação de oportunidades denegócios, análise de mercado e financeira; concepção dos

produtos e serviços, orientação para elaboração de Plano de Negócios

INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO

340,00

03 novembro

14 novembro

TÉCNICAS DE VENDAS

18h30às

21h30

03 agostoa

07 agosto

CONTROLES FINANCEIROS

18h30às

21h30

17 agostoa

21 agosto

CDL Niterói

CDL Niterói

LOCAL

230,00

230,00

ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO

08h30às

18h00

31 agostoa

04 setembroCDL Niterói 230,00

Conteúdo: A importância da venda consultiva; As diversas funções do vendedor; Desenvolvendo habilidades de prospecção de mercado e busca de clientes; Principais

ferramentas de vendas para a entrevista de diagnóstico; Desenvolvendo a habilidade de levantar necessidades de clientes; Princípios fundamentais do processo de negociação;

Organização das ações de pós-venda.

Conteúdo: Controle, previsão e análise do caixa; A origem dos recursos e seus registros; Análise do fluxo de caixa; Determinação do capital de giro;

Apuração dos resultados da empresa.

Conteúdo: A administração financeira da empresa; Projetar fluxo de caixa; Fatores que influenciam o planejamento; Definição de metas com base nos

resultados; Conclusão do plano: Afinal, este negócio é viável?

INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO

08h30às

18h00

14 setembroa

25 setembroCDL Niterói 340,00

Conteúdo: Perfil empreendedor; Identificação de oportunidades de negócios; Análise de mercado e financeira; Concepção dos produtos e

serviços; Orientação para elaboração do Plano de Negócios.

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Em 2017 potencialize seus negócios fazendo os cursos realizados pela CDL Niterói

e o Sebrae.

E não esqueçam esse é o ano do e-commerce! Prepare-se

para esta nova realidade do comércio.

Page 28: PÁSCOA - Amazon S3€¦ · com o cliente com a palestra “Atendimento ao cliente ou satisfação do cliente: do físico ao virtual”, ministrada pela consultora empresarial Mariana

28 O LOJISTA n abril 2017