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Teorias da terceirizaçãoComparação Internacional
HistóricoO Caso Brasileiro
PL4330/04 e o BrasilBibliografia
PL 4330/04: “P” de progresso ou precarização?
Carlos Alberto Belchior e Karine Paiva
PET Economia UnB
9 de agosto de 2015
Carlos Alberto Belchior e Karine Paiva PL 4330/04: “P” de progresso ou precarização?
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Teorias da terceirizaçãoComparação Internacional
HistóricoO Caso Brasileiro
PL4330/04 e o BrasilBibliografia
De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
1 Teorias da terceirizaçãoDe Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
2 Comparação InternacionalO Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
3 Histórico
4 O Caso Brasileiro
5 PL4330/04 e o BrasilFirmasTrabalhadores terceirizadosTrabalhadores não terceirizados
6 BibliografiaCarlos Alberto Belchior e Karine Paiva PL 4330/04: “P” de progresso ou precarização?
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Teorias da terceirizaçãoComparação Internacional
HistóricoO Caso Brasileiro
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Terceirização
Definição
Repassar para terceiros a responsabilidade pela execução de partedo processo produtivo.
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HistóricoO Caso Brasileiro
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Adam Smith e a fantástica fábrica de alfinetes
Por que as empresas usam a terceirização?
Fragmentação do processo produtivo;
Aumento da especialização;
Ganhos de produtividade.
Mas então por que não terceirizamos todas as atividades?
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Toria da firma de Coase
Definição usual do capitalismo
Sistema descentralizado em que os agentes tomam decisões combase no sistema de preços.
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Teoria da firma de Coase
Coase (1937) apontou que tal descrição não era coerente coma realidade;
Decisões intra-firma não são realizadas com base no sistemade preços;
Sistema de decisões hierárquicas.
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Teoria da firma de Coase
Afinal, por que existem firmas?
Custos para se utilizar o sistema de preços;
Descobrir os preços relativos;
Equiĺıbrio entre custos de transação e custos de administração.
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Teoria da firma e da terceirização
Arnold (2000) aponta que existe semelhança entre o dilema deCoase e o da terceirização:
Internalizar o trabalho;
Terceirizá-lo.
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Teoria da firma e da terceirização
Quais os custos de transação que poderiam impedir aterceirização?
Willansom (1989) aponta que:
Especificidade dos ativos transacionados;
Treinamentos.
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Mercado de trabalho clássico
Oferta de trabalho determinada por preferências;
Demanda por trabalho determinada pela tecnologia;
Salário ḿınimo e outros direitos criariam desequiĺıbrio edesemprego.
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Mercado de trabalho e terceirização
Suponha (!) que a terceirização diminua os rendimentos;
Diminuiria o custo do trabalho;
Aumentaria emprego dos mais vulneráveis
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Mercado de trabalho e terceirização
Figura: Demanda por trabalho clássica
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Keynes e o mercado de trabalho
Keynes (1936)
Podemos apenas construir curvas de demanda por trabalho paraempresas individuais. A análise agregada (...) parte da premissa deuma curva de demanda agregada fixa.
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Davidson (2011)
Suponha que o governo aumente o salário ḿınimo:
Efeito positivo sobre a oferta de trabalho;
Aumento da demanda agregada;
Não deveria ocorrer um aumento correspondente na demandapor trabalho?
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Davidson (2011)
O resultado deixa de ser definido e dependerá:
Nova distribuição de renda;
Taxa de juros;
Distrbuição setorial da economia.
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Davidson (2011)
Figura: Demanda por trabalho pós-keynesiana
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Davidson (2011)
Mas por que a demanda por trabalho clássico não se desloca?
Premissa de pleno emprego;
Condição rara para os pós-keynesianos.
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Davidson (2011)
Mas por que a demanda por trabalho clássico não se desloca?
Premissa de pleno emprego;
Condição rara para os pós-keynesianos.
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Demanda por trabalho pós-keynesiana
Vários trabalhos emṕıricos reforçam a sugestão de que pequenasvariações no salário ḿınimo não causam variações no emprego.
Doucoliogos & Stanley (2009);
Neumarck & Wascher (2006);
Schimitt (2013).
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De Adam Smith a CoaseDe Marshall a Keynes
Terceirização e demanda por trabalho pós-keynesiana
É fácil notar que no caso inverso, a argumentação também éválida:
Terceirzação causa diminuição nos rendimentos (suposição!);
Diminuição na demanda agregada;
Manutenção no ńıvel de emprego.
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O Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
O Panorama Internacional
“A Terceirização Global a Pesquisa Inédita: A Transnacionalizaçãoda Terceirização na Contratação do Trabalho”
76,5 mil empresas especializadas na terceirização de força detrabalho, em 2006.
Dois terços do total de faturamento mundial do setor.
378,8 milhões envolvidos diretamente com atividadesterceirizadas.
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O Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
Marcio Pochmann (2008)
“Cerca 19% de todos os empregos terceirizados transnacionais domundo estão concentrados em 72 mil grandes corporações. AChina é responsável por um terço desses postos de trabalho, emespecial na indústria, e a Índia ocupa dois terços das vagas dessetipo na área de serviços, segundo dados da OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT) de 2006”
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O Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
O Panorama Internacional
“A Terceirização no Mundo: Tendências e Preocupações noPanorama Internacional”
Atividades mais atingidas pela terceirização são da Tecnologiada Informação (TI).
Corte de custos sem perda de qualidade.
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O Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
A Terceirização na Alemanha
As ŕıgidas leis trabalhistas da Alamanha foram flexibilizadas em2004, o que abriu espaço para o aumento da terceirização e dostrabalhos temporários.
Em uma década, o número de trabalhadores sem contratosfixos mais do que dobrou.
A Confederação Alemã de Sindicatos (DGB) critica o fato deos trabalhadores não terem garantia de estabilidade.
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O Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
A Terceirização na Alemanha
Segundo Werner Eichhorst, o trabalho temporário e a terceirizaçãosão positivos para as empresas.
“ Prestação de serviços especializados contribuiu para oaumento da oferta de empregos na Alemanha. Os governosdevem estabelecer regras de maneira que a terceirização sejafeita de forma justa. Não acho que ela seja negativa ou tenhade ser limitada.”
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O Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
A Terceirização na Alemanha x Brasil
De acordo com o advogado trabalhista Luis Carlos Moro:
“Na Alemanha, há uma distinção atroz em relação ao que sepretende fazer no Brasil. A qualidade das empresas édiferenciada. Elas não nascem para obter um contrato com opoder público e depois desaparecer sem pagar ostrabalhadores, como ocorre no Brasil”.
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O Panorama InternacionalA Terceirização Mundial
A Terceirização nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos o conceito se expande além da terceirização.Os principais tipos são:
1 International outsourcing;
2 Offshoring;
3 On-site offshoring.
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Origem da Terceirização no Brasil
Desenvolveu-se a partir da terceira Revolução Industrial;
Mudanças na organização da produção e do trabalho e narelação entre empresas.
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Origem da Terceirização no Brasil
Necessidade urgente de uma reestruturação produtiva:
Patamares de produtividade que garantissem acompetitividade;
Longa recessão da economia brasileira ao longo do governoCollor.
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FirmasTrabalhadores terceirizadosTrabalhadores não terceirizados
Introdução
Vamos analisar os efeitos de curto e médio prazo para os seguintesagentes:
Firmas;
Trabalhadores terceirizados;
Trabalhadores não terceirizados
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FirmasTrabalhadores terceirizadosTrabalhadores não terceirizados
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Artigo 2
Para os fins desta lei considera-se: I- A transferência, pelacontratante, da execução da parcela de qualquer uma de suasatividades.
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FirmasTrabalhadores terceirizadosTrabalhadores não terceirizados
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A terceirização é boa para as firmas porque
1 Permite que atividades-fim também sejam terceirizadas;
2 Diminui a incerteza jurisdicional sobre a terceirização.
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Artigo 12
A contratante deverá garantir as mesmas condições de segurança,higiene e salubridade dos empregados da contratada, enquantoestiverem a seu serviço em suas dependências ou em local por eladesignado.
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Artigo 14
A responsabilidade da contratante em relação às obrigaçõestrabalhistas e previdenciárias devidas pela contratada é subsidiáriase ela comprovar a efetiva fiscalização de seu cumprimento esolidária, se não comprovada a fiscalização.
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PL 4330/04 e os terceirizados
A lei é positiva para os terceirizados porque:
1 Garante a eles os mesmos direitos dos demais trabalhadores;
2 Fornece rede de proteção contra a terceirização predatória.
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A lei terá dois efeitos importantes sobre os trabalhadores regulares:
Emprego;
Rendimentos.
Concentrar-nos-emos nos rendimentos.
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Diferencial de salários
Segundo a CUT (2012), terceirizados ganham 27% menos do quetrabalhadores regulares. Duas cŕıticas foram feitas ao documento:
1 Não são usados dados diretos dos terceirizados;
2 Correlação não implica causalidade (capital humano).
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Diferencial de salários
Por que trabalhadores terceirizados ganhariam menos?
Mesmos direitos;
Sindicalização;
Rotatividade.
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Equação de Mincer-Becker (1974)
Usamos a equação (1) para medir descrimininação no mercado detrabalho
lnw = β0 + β1 ∗ Educ + β2 ∗ Exp + β3 ∗ Exp2 + X + u (1)
onde X é um vetor com variáveis binárias.
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Equação de Mincer-Becker (1974)
A metodologia é inapropriada por dois motivos:
1 Não temos uma base de dados adequada;
2 Não queremos controlar a variável experiência.
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Novo Modelo
Variáveis binárias: Carteira assinada, sindicalização e gênero;
Variáveis “endógenas”;
Variáveis “exógenas”.
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Novo modelo
Assumimos que:
1 Terceirizados terão mesmos retornos que trabalhadoresregulares;
2 Terceirização não afeta variáveis exógenas;
3 Diferença nas variáveis exógenas é causada pela terceirização.
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Tomando a equação (1) para trabalhadores regulares eterceirizados, temos que
ln(w − wt) = β1 ∗ (Educ − Educt) + β2 ∗ (Exp − Expt)+
+β3 ∗ (Exp2 − Exp2t ) + (X − Xt) + v
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e, aplicando as hipóteses anteriores,
ln(w − wt) = β2 ∗ (Exp − Expt) + β3 ∗ (Exp2 − Exp2t )+
+β4 ∗ (Union − Uniont) + v (2)
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Fazendo a regressão da equação (2), teremos
d(w − wt)w − wt
= β2 ∗ ∆Exp + β3 ∗ ˙∆Exp + β4 ∗ ∆Union + v (3)
o que nos dá a diferença percentual entre os salários dostrabalhadores regulares e terceirizados.
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A partir do trabalho de Pochmann (2012), obtemos:
Análise comparativa - Terceirizados
Critério Regulares Terceirizados Diferença
Educação (anos) 7,48 6,98 0,5
Experiência (anos) 7,74 2,185 5,555
Sindicalização (porcentagem) 17,8 14,2 3,6
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Abrindo os dados da PNAD (2012), regredimos a equação (1):
log wage Coeficiente Erro Padrão t
Educ 0,103 0,000 226,1
Exp 0,043 0,000 86,46
Expsq -0,008 0,000 -56,8
Union 0,168 0,005 32,38
CA 0,220 0,003 12,82
Sexo 0,239 0,000 103,69
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Conclusão
Usando os dados anteriores, podemos estimar a equação (3).Chegamos a conslusão que
d(w − wt)w − wt
= 0, 204
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Conclusão
Usando os dados anteriores, podemos estimar a equação (3).Chegamos a conslusão que
d(w − wt)w − wt
= 0, 204
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Bibliografia
Departamento Intersindical de Estat́ısticas e EstudosSócioeconômicos (2003). Relatório Técnico - O Processo deTerceirização e seus Efeitos sobre os Trabalhadores no Brasil.
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