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,...lfp$ . 'Ç^Sff--- ¦ ' ."ii" wmmmk 118 BUA DO OUVIDOS 118 cobvb Anko I2ÍO0O Sembstbi- 6/1000 Tbimestok..., 3í000 naniHunSbirria podem termlaar ¦• Usa do (jiM.líiucr unes Pagamento* adiantadas iw BB» IITIHEEO á¥^á^© €© RS. Tiragem 22,000_Rio de Janeiro.— Terça-feira 27 de Abril de 1886 PSOFRIETMIOS CARNEIRO, SENHA A COM*. iPüaOVIRJlíBAID Anno _6#000 Sehbstbb 84000 NtrautRO Avulso iOróí». A reolMeXa mie ae abriga a rMtltal* •¦ aotagraplia» %¦• lhe lorota er.~la._M .ii "' ' Anno II—Num. 323 .PAK/A-BBnSTS fgíFazem annos hoje as Exmas. Sras. : D. Amélia de Mesquita. D. Amanda Lage Sayão. D. Leonor Thereza (te Souza Martins. D. Rita de Figueiredo Botelho. Cecilia, flllr* di» Sr. Pedro de Alcântara Rodri sues do Paula. Hércilia, lilha do Sr. João de Freitas Guimarães. E os Idms. Srs. : Dr. João Barboza. Antônio Gonçalves Leite..,; Antônio Augusto Pereira Pinto. * Faz símios hoje a Exma. Sra. D. M&ria Cândida de Freitas, respeitável esposa do Sr. Paulino N. de Freitas, a quem felicitamos. SUMMARIO Avisos Avisos marítimos. Commercio._• O Conde de Monte Christo, fo- lhetim De Palanque Declarações Exercite F<tyi-r Marinha Notas suburbanas N"va Friburgo Petropolis ...•• Pruvincia do Rio Parlamento A pedidos••• Riquezas ihertnaes de Minas. Spurt Tempo •Pag. Consta que o Sr. Rochefort, Io secre- tario da legação franceza nesta Corte, segue no dia 0 do mez próximo para o Rio da Prata, om commissão do governo francez. Foi aposentado o director geral do contencioso do Thesouro Nacional, con- selheiro Barão de Paranapiacaba. . ¦¦¦¦¦¦MWl^HttSW"1—" OS NOSSOS BOLETINS BARBARIDADE O Sr Dr. Io promotor publico, encon- trando' provas nus autos suficientes nara a pronuncia da aceusada U. fran- cisca da Silva Castro, nas penas pur homicídio e ferimentos graves, requereu, quanto á escusa do loucura allagada Sela defeza, novo exame de sanidade, Indicando para peritos os lentes, da Faculdade Ile Madicina Drs. Agost.ul. Josó de Souza Lima o João Carlos Tei- xeira Braudâo.. . . Os autos vão ser conclusos ao juiz do direito du 9o districto criminal. * TELEGRAMMA SEN ADOU SILVEIRA Vide noticia. LOBO CLUB PIRACINUNGA Realizou so n'este club, no sabbado, um baile familiar à phantasia, ao qual deram bastante realce a extrema ama- bilid<de da directoria o aluzida coucur- rencia de senhoras e cavalheiros. D'entro as phanlasias, dostaeamos as das seguintes Exu as. Sras. : D. Ida- lina Vellozo, vestido verde claro c»m reuilas o eufeites de papoulas e rezas; D. Joanna Moreira, a Império, gaze dou rada com enfeites (te gr'«ad» e PN de ouro; O- Cândida M reira, Vivou- deira, vestimenta azul com capa e en fites de ouro; D. Maria da Gloria, Giesta, saia do setim azul com corpinho brauco, enfeites de ouro e prata; D. Ar- minda Lage Sayão, vestimenta de setim branco, granado, azul e ouro ; D. Maria Eulalia Sayão Velloso, Suliana, vestido do setim branco com-estrellas de nuro, mamo do setim azul u sobre a fronte um rico diadema., , As dausas foram ate a madrugada. DE PALANQUE Sempre que se reabrem as portas do Pedro II, o publico tem oceasião de verificar um novo melhoramento no edi- (leio d'esse theatro. O Sr. Bartholomeu é incansável, e não olha a despezas. As senhoras tém actualmente um bom fnyer para passeiarera nos iutervailos. Era uma necessidade que ha muito tempo se fazia sentir. Mas o que se torna absolutamente preciso é que os cavalheiros se abstenham de fumar no dito foger; para isso está em baixo o saguão. * As mulheres curiosas, opera bulla de Usiglio.eujo librello ó extrahido de uma das menos interessantes comédias de Goldoni, agradou mediocremente. A mu sica é trivial e massadora, e a peça não tem uma situação verdadeiramente cômica. Trata-se de uma sociedade recreativa denominada «Club Amisade», que, como o nosso Club Beethoven, tem o máo gosto de negar ao sexo amável ingresso nos seus salões. As peripécias a que dão logar os odiosos estatutos do Club não são tão graciosas, que mereçam noticia especial. . O publico, que esteve de uma reserva, aliás bem justificada, mandaria para as profundas do inferno as taes Curiosas, se não fossem o Sr. Carbonetti, biixo cômico, e a Sra. Mancini, soprano, que foi a primeira a vencer a indifferença do publico. O Sr. Carbonetti ó um cômico de muito merecimento, exagorado talvez, mas mu'to digno dos applausos una- nimos que recebeu. Tem boa voz e cantou bem, sobretudo uma ária do 2o acto, magistralmente phraseada. No 3o acto appareceu este artista vestido de mulher, e com tanta graça imitava os ademanes de uma dama es- pevitada, que o publico prorompeu om gargalhadas e palmas. Ao vor aquelle mulherão alto, que nunca mais acabava, mais de um espectador so lembrou de certa actriz luso-italiana, que neste mo- meuto faz a foriuna do Souza Bastes em terras de S Paulo. Sobro os demais artistas da compa- nhia de opera-bufía Ferrari fallarei quando subirem á scena outras peças. * Felizmente o apparatoso b.iilado Brah- ma acabmi de bem predispor o respei- lavei rublieo. A representação correu optimamente, apesar de ura pequeno in- cidento na mutação do Io para o 2o qua- tiro. A primeira bailarina, Sra. Geovanini, é artista cousummada, apesar de joven... so é que o binóculo não me pregou ai- suma... Foi onthüsiiisticamente.apnlàu- dida. Os demais dansarinos tiveram iquulmonto rodas o rodas de palmas. " A acção do Brahma ó bem imaginada, o a musica é pelo menos tào bonita cou.o a do Excelsior Sobre este me pa- recfi quu o nuvu bailado leva alguma vantagem, não por ser mais curto, como porque não mette ein dansas Dyo- nisio Papin, Fulton, Lessr-ps e outras suinmidades dignas.de;melhor sorte, * Durante os intervallos foi profusa- mente distribuído no theatro o prospeçte d-j um novo periódico, o AZamtrií, dedi- cado á arte musical. O leitor compre- henderá a importância que vae ter essa revista, desde quo tu lhe disser que será redigida pelo Ur. Cardoso de Menezes, festejado virluose e espirituoso escriptor, conhecidissimo na alta sociedade flumi- nense. Eloy, o heróe. PETROPOLIS (Do nosso correspondente) 26 Abril. A despeito do máo tempo e da chuva torrencial que cahio hontem, o baile do Club dos Diários esteve muito concor- rido. Foi uma agradável sorpreza para os iniciadores da festa o ver assim corres- pondidos e executados os seus desejos, porquanto a sociedade fluminense, até hoje tão afredia dos divertimentos d'esta natureza, vai tomando gosto por elles, como provou-o agora, apre- sentando-se no grande salão do hotel de Bragança.... O baile, que devia ter se realizado no sabbado, mas que fora transferido por pedido de Sua Magestade o Impe- rador,. foi honrado com a sua augusta presença, a de Sua Magestade a Impe- ratrlz e Altezas Imperiaes.- «*** -—- Achavam-se presentes os Srs. prin- cipe D. Pedro, ministros da Fazenda e Agricultura, todo o corpo diplomático nacional e estrangeiro, presidente da provincia, médicos, advogados, capita- listas è negociantes, emfim todo o high- life fluminense que se acha em Petro- uulis passando a estação. ê> Logo após a chegada da Familia Ira- perial, deu-se começo ás dansas, que suceediam-se com muita alegria e ani- mação. Às fantasias eram muitíssimas, e entre ellas sobresahiam as seguintes: Mlle. Fontes—Uma Rebeca idéale. Mme. Betim Paes Leme —Pescadora napolitana.- .. . Mme. Wilson—Catharina de Medicis. Mme. Klingelhoefer—Princeza Joga- tina. Mlle. de Carapobus—Gardeuse de din- dons. Mlle. Yeats—Vespa. Mme. Solis de Souza—Gafanhoto. Mlle. A. de Lima e Silva—Paysanne de la grande Russie. Sepultou-se ante-hontem, no cemitorio de S Francisco Xavier, o Io annista de medicina Francisco de Andrade Jun- queira Netto, naiural de Minas Geraes. Moço ainda, era o finado applicado ao estudo e gozava de geral estima entre os seus collegas e amigos, FENIANOS No salão do theatro S Pedro de Al- cantara, tran formado brilhantemente, os foliões dn extinete Poleiro mostraram que nem o f 'go destruidor pôde anniqui lar em cada um d'elles a fibra do en- thnsiasmo, que os arrasta sempre á con- quistá de novos louros nas pugnas do espirito. A concurrencia numerosa, a anima- ção das dmsas, a alegria geral, tudo concorreu brilhantemente para quo o Poleiro, cnmo a Phenix, renascesse das cinzas mais respleniente de aromas, luz, galas o... gorgeioi l Durante o baile foi distribuído o Rialto Júnior. Compareceu a estudiantina Luzttana, que fez-se applaudir na execução do ai- pumas peças do seu reperterio e ás 2 da madrugada opulenta ceia chamou os (leis estômagos ao cumprimento dos seus deveres gastronômicos. Mlle". R. de Lima e Silva—Vandeene Mme. Bulhões Ribeiro—Turca. Mme. Gomas—Cigana. Mlle. A. Vaz—Camponeza irlandeza Mlle. P. Vaz-Folie. Mlle. A Pacheco—Bouquetiòre. Mlle. Ávila—Magicienne. Mlle. Pinto—Zingara. Mme o Mr Tito Ribeiro—Catalões. Havia tambem elegantes toilettes de baile, notando-se os das Exmas. Sras. Condessa da Estrella.Ceeilia, Mme. Be- lisario, Mme. Salvador Muniz, Mme Prado e Mme. Yeats. D'entre as fantasias do homeus des- tacamos as seguintes: Sr. Oliver, toreador. II. Mora, clown. Josó Guella, marquis à la cour de Louis XV.¦ ,' E os Srs. Ilaritoff, Barão de Maia Monteiro o Josó de Carapebus, que es- tavam vestidos à corte «om o elegante manteau à la vóòésiehne. Os cavalheiros que não estavam à fantasia trajavam todos vestuário da alta aristocracia. A's 11 1/2 horas retiraram-se Suas Magestades lm >eriaes, continuando o bailo sempre fl «rido o bailo ató^ ás 4 horas da hiáuhu. Serviço volante e ceia magnQcos. Jamais so vio festa igual aqui. DEMOCRÁTICOS Não se descreve o que houve de cn- thusiasmo e animação no Castello dos invencíveis democráticos da fina pilhe- ria e do bom gosto. O baile de sabbado esteve esplendido, o que, aliás não ó caso para deitarmos ponto de admiração... no estylo., pois de ha muito estamos acostumados a tanta magnificência e luxo, em se tra tando da f»-sta no castello. Com diíli-uldade podia-se atravessar o salão, tal era a grande massa de so- cios e convidados que o cruzavam em todas as direeções, entregando-se a maior parte d'e.lles ao frenético turbi- lhonar das dansas, que terminavam por momentos para recomeçarem mais ani- madas e arrebatadoras. Este enthusiasmo não arrefeceu se- não pela madrugada, a grande indis- creta, que n'estas «oceasiões solemnes» apresenta-se como um mandado termi- nante de... despejo, oppondo-se á con- tinuação da festa. A ceia servida foi abundante de ace- pipes e bebidas, retirando-se todos com os corações satisfeitos o os esto- magos fartos. Falieceu ante-hontem no hotel Bra- gança, era Petropolis, o Sr. José Martins Moraes Júnior. RIQUEZAS THERMAES DE MINAS UMA NOVA FONTE VIRTUOSA (Especial para o «Diário de Noticias») Arraial da Soledadr, 22 Abril. O senador Correia, que está na Bo- caina era tratamento do incommodo de estômago e do fígado, sabendo que a duas léguas dn logar de sua residência, no arraial do Pires, freguezia de Congo- nhas, existia uma água que o povo de- nomina santa, a mandou buscar, e com effeito experimentou as preconisadas vantagens.¦ Tratou então de ir examinar pessoal mente a água santa, que levou o povo a levantar Junto das fontes uma tosca capella, em cujo centro se ergue uma grande cruz, sempre coberta de flores que depõem os que da água se ntilisam, No dia 14, que amanheceu nublado, cabindo alguma chuva, emprehendeu a viagem,om ^oa ga-teH _-4_.tra.bL>!*. » meia, e verificou que, proximamente á capella, sob uma lage, nasce água abundante, quo corre umas quatro bra- ças sobre pedras e precipita-se no de- nominado Córrego Grande Logo na nascente fórma-se um pequeno poço de menos de dous metros de extensão e de largura, e de menor profundidade em cujo fundo apparecem sete olhos d'agua que agitando a areia com maior ou menor força, confundem a sua com a água que da lage vem, desprendendo gazes que no poço se notam e se perdem na superfície A areia agitada ao poço uma côr ligeiramente azulada. Bebendo a água ahi tomada observou que era morna, uuando em sua casa é bastante fria, como toda a do logar, facto perfeitamente explicável. Ao camarada que o acompanhava pediu que tirasse a água bem do fundo do poço juntamente com a areia agit da. Notou o camarada que a água abi era um pouco mais quente, embora sempre límpida. Quando chegou a casa, a água que ci msigo trouxe estava fria como de cos- tume; e o certo é que a água santa, so não tem as virtudes miraculosas qu** o povo da visinhança lhe attribue, é de utilidade efflcaz e iraraediata para soffri- mentos gástricos. O governo faria bem em mandal-a examinar; o que hoje póie conseguir com despeza mínima. Até aqui era ella quasi completa- mente desconhecida pela muita dilll- cuidado em chegar ao logar. Agora, que fica a pouca distancia a estrada de ferro D. Pedro 11, na estação que se tem de censtruir depois da que aqui está feita, h que será em breve entregue ao trafego, estando prompto todo o leito à espera dos carros de bitola estreita, a água tem de ser procurada, e póie dar logar a commercio lucrativo, se a estrada a conduzir por preço in- flmo, como é de esperar, ató porque de toda esta vasta região a estrada de D. Pe- dro II não auferirá o minimo p.voito* Tudo regula pelo ramal de Ouro Preto. fcci-u ag_ac__c-—- TAai-. Jiaj_iJuarr.gBi»gí;ii'GBjWM«E-cniuBiB» SKNAD0R SILVEIRA LOBO ..Telegramma recebido hontem,annun- ciou nos a morte do Senador"'Francisco de Paula da Silveira Lobo, o decano dos senadores mineiros. Escolhido senador por decreto de 22 de Julho de 1868, desdo então, por seu talento,' oecupou ura dos logares mais salientes da câmara alta. Radical con- vencido, a sua palavra tinha sempre a causticidade da verdade dita sem re- buços, e a coragem patriótica que a inspirava. Herdeiro das glorias de uma familia revolucionaria, o senador Silveira Lobo guardou sempre uma altivez de cara- cter, que á primoira vista seria tomada por desdenhoso orgulho para áquelles quo não o conhecessem de perto, onde o seu trato ameno e o sen cavalheiris- mo a toda prova collocavam-no como um dos homens mais distinetos o cor- restos. Oecupou as melhores posições em seu paiz, foi ministro de Estado, nunca transigio com suas idéas, e depois de ter feito de seu talento uma escada por onde galgou as maiores posições, rror- reu legando a sua familia um nume que nunca poderá ser empanado. Sahiu hontem para Lisboa, com es- calas por Pernambuco, a corveta por- tugueza Affonso de Albuquerque, cuja digna i ilicialidade recebeu nesta Corte as maiores provas de consideração e sympathia, deixando tod s quantos ti- veram o prazer de conhecel-a captivos da sua distineção, trato ameno e cava- 1 lhoirismo. NOTAS SUBURBANAS GRUPO PILINGRINOS Para festejar a inauguração do seu novo salão, deu esta Sociedade um es- plendido baile na noite de sabbado. Como sempre, a digna directoria e seus associados fizeram com que os con- vidados se retirassem saudosos da noite agradável que passaram. EXERCITO TENENTES DO DIABO O baile de sabbado foi um dos me- lhores a que temos assistido na... íamos dizer Caverna, porem, não; não pode ser caverna aquelle ninho das supremas delicias, illuminado pelas doces alegrias tão ephemeras, poróm tão bizarras t A concurrencia foi numerosa; poucas fantasias, avultando os dominós pretos, oceultando, sob.a meia mascara de vel IWDytPMrjlB^ buliçosos, a desafiarem sorrisos gra ciosos. As dansas começaram á bora fatal da meia noite; quando a burguezia, tran- quilla e penitenciada pelo jejum da se- mana, dormia o grande somno plácido da bemaventurança, sonhando com a materialidade da existência ou com o ultimo empréstimo, os foliões, esqueci- dos da monotonia da vida, alavam-se aos planos superiores da loucura e do enthusiasmo, desopilando-se em garga- lhadas estridentes, aos pinchos do can- can e ao estourar bulhento do cham- pagne. A's 2 da madrugada, fez sua entrada solemne... nos estômagos enfraqueci- dos, a appetitosa e tradicional canja, opulentamente regada de finíssimos vi- nhos. Na mesa especial, onde se achavam a directoria, os representantes du Diário de Noticias, Semana e Jornil do Com mercio, foram trocadus diversos brindes O baile terminou pela madrugada. O Sr. conselheiro Bento Lisboa, juiz do districto criminal, julgou pruce- dente a queixa dada por Alves Ferreira; & Torres, contra Frederico Mauzai Abril,í pelo crime de injurias verbàes. POLÍTICOS Um baile aristocrático, o de sabbado! A casaca, elevada a suprema aluíra, curvava-se politicamente perante ces dames áo elovada cathegoria o os cava- lheiros dafiua roda.obrigada à gris perle e chapóo do pasta. Ao som de brilhantes valsas, amanei- radas pollcas o alegres quadrilhas, exe- cutadas pela banda allemã, dansaram os sizudos Políticos com todo o ãplbmb característico das grandes oceasiões, ató o romper «... d'alva, cortina que chamam uns Aurora, outros neblin.*...» Antes, poróm, de dissolver-se a alo- gre reunião, todos quantos comparece- ram a ella flzoram honras a uma ceia... / durante a qual os brindes andaram se disputando rhetoriea o espirito. Foi transferido para o batalhão de infanteria o alferes do 10° batalhão João Carlos Galhardo, ficando addido ao dito batalhão ató seguir ao seu destino. ,_ Mandou-se apresentar ao commando da escola de tiro do Cimpo Grande, afim de freqüentai-a como alumno, o cadete da companhia de cavallaria de Minas Geraes, Joaquim Mariano Au- gusto de Mem-zes, que deverá ser des- ligado do 10° batalhão de infanteria, onde se acha addido. O Sr. ajudante general do exercito, ordenou em ordem do dia.á guarnição d" homem, que a guarda da Amortisaçã» fosse o'ora em diante reforçada de mais cinco praças até 2* ordem. CONGRESSO GYMNASTICO PORTÚGUEZ Esteve brilhantíssimo o baile reali- sado no sabbado ultimo, nos salões du Congresso Gymnastico Portúguez. Contava-se cerca de 200 senhoras, deixando muitas d'entre ellas de tomar parte nas dansas por falta de cava- lheiros, cujo numero aliás não era di minute; em uma duadrilha, divididos em quatro quadros,dansaram 168 pares) A's 11 horas da noite, por entre a animação das dansas e os applausos de sócios è convidados, entrou no salão a estudiantina «Luzitana», que executou cinco peças de seu repertório. A's 111/4 vários sócios do Congresso, fantasiado-- de jockeys e cavalgando in terossantes cavallinhos de páo, correram um «pareo de espirito», criticando os jockeys dos clubs de corridas; a idéa, espiriiuosa e bem executada, foi im- mensamento applaudida. Entre as inuumeras phantasias que, pelo luxo e originalidade mais realça- vama festa, notamos as dns Exmas. Sras. F. J. Borges, Vivandeira, setim branco e azul, com capa das mesmas côrôs, enfeitada com rendas tle prate; A. S. Rocha, graciosa Pedrita, seda hranca e azul com estreitas de ouro; A F. Macedo, scdM hranca rendilhada de prata e enfeitada com estrèllas do ouro; rica capa azul bordada a ouro e sobr- a fronte diadema; R. O. Pinte e L. F da Silva, duas Ciganas adoráveis, phan tasia côr de granada e capas azues. O baile, quo terminou ao amanhecer, foi mais um titulo de estima para a digna directoria do Congresso o deve ter deixado grata lembrança aos que tiveram a fortuna de honrai o pela bel- leza, pela elegância e pelo espiriio. Tocou a banda do Arsenal de Guerra. Acaba do ser preso em Londres e. mettido na cadeia o príncipe russo Jorge Eri.-tofl, antigo gentil-homem do czar. Este illustre personagem ó aceusado do ter praticado vários roubos em França e, ao ser preso, encontraram-se-lhe no bolso quatro moedas de 10 centimos, uma bois i vasia e sete cautellas de canas de penhores 1 Que bagagem I SOCIALISTAS A vida para os foliões do Cattete ó um sonho rápido, porém doirado. cheio de lentejoulas e si-ns alegres: Terpsy- chore e Arlequim; dansar ou não dansar, ecco il problema... que elles resolveram no sabbado ultimo em phno zig-zag do dansas. A concurrencia foi grande, como gran- des foram o enthusiasmo dos « bailari- nos» e o contentamento dos convidados, que não receiam socialistas que ma- tam... o tempo a tiros... dechampagne e pinchos de can can! Foi nomeado guarda-mór da Alfan- dega de Santos o ex guarda-mór da de Pernambuco, Josó Dias de Mello. Como noticiámos, foi nomeado aju- dante do guarda-mór da Alfândega do Rio de Janeiro, Aureliano de Souza No- gueira da Gania. Acha-so n'csta Corte o Sr. Victorino Teixeira da Luz, sócio da importanit tirma Rodolpho, Teixeira & C, da ci dade de Santos. CLUB DE S. CHRISTOVÃO ' Sem desmentir os seus honrosos pre cedentes, deu este club no sabbado um baile, que estevo na altura dos créditos e das sympáthias que goza, como um dos melhores centros de agradável pas satempo e boa reuuião. Durante a festa, que terminou ás 3 e meia, tocou a banda do regimento de cavallaria. ¦ r«rw Ante-hontem, ás 8 1|2 da noite, os moradores da rua Paulino Fernandes foram alarmados, com gritos do soe- corro, quo partiam da casa n. 24, onde reside a viuva Camargo. A despeito da copiosa chuva, acudiram vários moradores, quo soecorreram a mesma viuva e sua (ilha.que eram espan- cadas pelo filho d'aquella senhora, u^ ràpagão de 22 ann.-s, de n me Josó Fredoii.*o Camargo, que Habitualmente maltrata com pancadas sua mãe e irmã. As senhoras retiraram-se. para a cas< do tenente Andrade Leite e depois para a casa do Dr.Gustavo do Rego Macedo, onde pernoitaram. O aggressnr fechou-se em casa, em frente da qual o povo sr? conservou, ató que compareceu o inspector Quintanilha Jordão, que bateu á porta e dou ordem do prisão a Camargo, que assomou à janella, insultando a autoridade. Camargo não tem meio de vida e é conhecido como valentão. O facto produzio geral indignação. IMPERIAL THEATRO D. PEDRO II ' Le donno curiose do maestro Usiglio é inconte,stavelmente uma opera bulla bem feita, sobretudo no que diz res- peito á ot chestração, que de principio a fim revela mão hábil e experiente. Ha trechos de extrema delicadeza, de me- lodia singela* e agradável e bem desen- volvidos. A pvrte buffa é feliz. Entre- tanto, não estanvos em presença de uma d'essas tratas olnas que arrancara pai- mas e provocam o enthnsiasmo. Falta-lhe a faísca que sáe do ce- rebro do gênio jjíva ir incendiar o mundo inteiro. Mas, fal qual é, Le donne curiose merece ser vista, principalmente por causa de um dos saus interpretes, o baixo Carbonetti, qne ctw*quistou desde logo as sympáthias do publico, como artista de primeira ordem 9 que, moço como ó, tem diante de si faturo bri- lhante. Provoca o riso, sabendo todavia coaservar-se dentro dos limites (me não lhe é permittido ultrapassar sem cahir na palhaçada. Não é como actor, mas tambem como cantor, que o Sr. Carbonetti me- rece todos os elogios. A sua voz é agra- davel, volumosa e de timbre homogêneo. Vocaüsa com facilidade n revela quali- dades que mostram que foi educado em boa escola. Em summa, é um artista de mão cheia, como vulgarmente se diz. Citaremos tambem a Sra. Mancini, que sahtu-se muito bem da sua parte, parecendo-nos mesmo a melhor das damas da companhia. Secundou com desembaraço o seu collega Carbonetti, de cujos applausos participou. Dos demais artistas aguardamos oc- easião mais favorável para sobre elles melhor ajuizar. a' iipcr<*-üu(r.i seguiu-se o bailada Brahma, que era o principal attractivo da noite. Este gênero de espectaculo ora aqui conhecido. Ainda está na memória de todos o effeito produzido pelo Excel- sior sobre o nosso publico, f ffeito tão grande que. decidiu o emprezario Fer- rari a fazer nova tentiuiva no mesmo genéro. Qu-1 será o resultado? O futuro o dirá. Pela nossa parte, so entrarmos em comparações, julgamos que o novo bailado tem elementos sufflcieutes para (gradar, sem que todavia cause o mesmo enthusiasmo que causou o Ex- relsior. O pessoal é numeroso o bem -nsaiado, o scenario e os vestuários .são ricos. A primeira bailarina ó real- mente uma notabilidado, conforme reza o cartaz, que d'nsta vez uão nos enganou. A Sra. Limido Giovanina bom quo o seu nnme seja conhecido da poste- ridadej faz «cousas do arco da velha», quu em choreographia tem o seu nome especial, mas que não conhecemos. O publico applaudiu-a a valor. A Sra. Isolina Torri tem tambem muito talento choreographico o a bolir com as pernas põe os corações n'um lie tac áccelerado, porque, ó preciso iiot;.r, a Sra. Tórri ó uma bella mulher. O primeiro bailarino merece tambem menção especial. * Seria injusto terminar esta noticia <em dar os parabéns ao Sr. Banho- lomeu pelas transformações que fez no eu theatro que, anno para anno, tor- aa-so mais bello e confortável. O incan- savel proprietário acerescentou, do lado direito, dous salões para recreio, mobi- liados com luxo e bom goste o do aspecto realmente brilhante. Consta-nos que tenciona fazer outro tanto do lado opposto. Em duas palavras: o Sr. Rar- tholomeu, com a sua tenacidade inVe- javel, teve a habilidade de transformar um circo em primeiro theatro d*osta nobre cidado de S. Sebastião do Rio do Janeiro. Companhia Conntractorn. Carros, rodas e wagons para ferro- vias. R. Condo d'Eu lb'0.(• Hoje repete-so Le donne curioso e Brahma. Lucinda.—O actor Colas recebe hojo, ás 8 1/2, todas as pessoas que o qui- zere.m comprimentar pelo seu beneficio •om Meus olhos I meu nariz 1 minha bocea I A' vista do aviso, vemos qun o theatro não chegará para conter iodos quantos estimam o apreciam o sympa- teico beneficiado, ao qual desejamos louros e... louras. Alguns amigos o inspectores do quar- teirão da freguezia de S. Christovão vão offerecer ao respectivo subdelsgado, Dr. Almeida, na próxima quinta-frira, dia do seu anniversario, um relógio e cor- rente de ouro. áwi»g__ia_«B»-ro___jB_gSBB8S-'8t^^ M El IC» USXMDEE §ixn.«i; 8EGHP0 milMB SEGüKDa P&RTE IN. ²OhlSr. condeI...disse Alberto. ²Não, não; quero absolutamente livrar-me d'cssa reputação de myste- rioso, que me, attnbuis; é muito diflkil representar eternamente o papel do Manfredo; quero viver em ue.ia casa transparente... Baptistino, que vos orde- nei mais? ²Que recebesse somente o Sr. ma- jor Bartholomeu Cavalcanti c seu filho. ²Vedes? o major Cavalcanti, um homom da mais antiga nobreza da Itália a de quem Dante tomou o trabalho de se fazer Hozier... não sei se vos •.embraes.uo décimo canto do Inferno ?... Seu filho ó um bello rapaz, quasi da vossa idade, tambem com o titulo de visconde, e que faz agora a sua entrada no mundo pariziense com os milhões do pai. O major traz-me esta tarde seu filho André, e conlia-m'o para eu cuidar nelle. Não me ajudáreis vó* nessa ta- refa? ²Com muito gosto... Esse Sr. Ca- vakanti ó vosso amigo antigo? ²Não, é ura digno fidalgo, polido, modesto o discreto, como ha muitos na Itália. Encontrei-o algumas vezes em França, em Bolonha o em Lucca. e avisou-me agora da sua próxima cho- g-ida a Pari?. As relações .dqüirídas nas viagens reclamam em todo o logar a amisade que uma vez se testemunhai casualmente, como se o homem civili- sado, que sabe viver unia hora com qualquer pessoa, não tivesse sempre um pensamento reservado I O bom major Cavalcanti vae tornar a vóf a capital da França, que vio do passa- gem, no tempo do império, quando foi enregelar-se em Mo>ko\v. Dn* lhe hei um bom jantar; o como uer deixar me o filho promotter-lhe hei ter cuidado nelle, mas so elie depois quizer fazer mil loucuras, quo hei de fazer-lhe?... ²Muito bem, disse Alberto, sois um excellente mentor ... Agora, ató do mingo.. A propósito: sabeis que tive noticias do Frautz ? ²Aioda o diverte estar na Itália ? ²Parece-me que sim; mas tem sau- dades vossas. Diz que ereis o sol de Roma. ²Então faz outra idóa de mim ? ²Pelo contrario, persiste em jul- gar-vos phantastico no ul.imo ponto, e ó por isso que se lembra tanto do vós. ²Excellente moço I disse Monte- Christo. Senti por elie uma viva sym- pathia, desde a primeira noite que o encontrei á procura de ceia, o que acei- tou a minha. Julgo que é filho do ge- neral de Epinay V ²Sim, senhor. ²D'aquelle, que foi tão miserável* mento assassinado em 181o? ²Pelos bonapartistas. ²Isso mesmo... Creio que tambem ha um projecto de casamento a seu respeito? ²Sim, com Mlle. de Villefort... do mesmo moüó" que as minhas nupeias com Mlle'. Danglars... ²Zombais I porque ? ²Porque me parece que n'csse casamento ha' tanta sympathia como no meu.. Mas, meu charo cende, estamos a fallar das mulheres como ellas faliam dos homens; ó imperdoável. Alberto levantou-se para so retirar. ²Então vos ides? ²B'»a pergunta I Ha duas horas quo vos estou importunando, o perguntaes- se me vou; na verdade, sois o homem mais amável d'este mundo. E os vossos criados como estão ensinados 1 pnnci- palmente Baptistino! nunca tive um criado assim. Os meus parecem ter aprendido cora os do theatro Francez, porque lêm uma palavra a dizer, e vóm sempre repetil-a ao bastidor. Se vos desflzerdes de Baptistino e elie pro- curar outro amo, dosejo ser preferido. ²Eslá dito. ²Os meus comprimentos ao vosso amigo luquez ; o, so por acaso ello pre- tender casar o filho, procuraa-lhe uma senhora bem rica e bem nobre, ao me- nos por parte de mãe, e muito baroneza por parte de pae, quo eu vos ajudarei nessa empreza. ²Oh I oh I pensaes realmente assim? ²Ah! meu querido conde I que ser- viço me fazeis, o quanto eu vos seria grato se conseguissois que eu me con- servasse solteiro mais dez annos ! ²Quem sabe 1 Tudo ó possivel. E, despedin-lo se de Morcerf, o conde entrou no seu quarto, e chamou Ber- tuceio, que appareceu immediatamente. ²Bertuccio, sabbado tenho visitas na minha casa de Autcil. ²Sim, senhor, disse o mordomo com um le.ve estremecimento. ²E' preciso, continuou o conde, que tudo e.-teja preparado conveniente- mente. A casa ó muito bonita, ou ao menos podo fazer-se tal. ²Seria mister, Sr. conde, substituir tudo, porque as pinturas estão muito velhas. ²Pois mande substituir tudo, à ex- cepção da câmara do damasco verme- lho, que tem de ficar como está. Não toquem tambem no jardim ; agora no pateo façam quantas mudanças qui- zerem; estimarei até que o não possam conhecer. ²Farei tudo para salisfaze V. Ex, mas estimaria saber as suas intenções a respeito do jantar. ²Na reali-làdè, Bertuccio depois que vocô esta em Pariz parece-mo desnor- toado ; então nãó me conhece ? ²Mas, erafira, V. E\. podia dizer- me quem recebo. ²ten'io a dizer-lhe que, Lúcullo janta em easa de Lucullo; ó quanto basta. Bertuccio abaixou ** cabeça e sahio. X Davam 7 horas, quando urn carro pi- rou á portada casa de Monte-Christo, e desappareceu, como envergonhado, ape- .nas se apeou um homem de quasi 52 annos, vestido com uma sobrecasaca verde de alamares pretos, calças largas de panno azul, botas mal envernizadiis e de sola muito grossa, luvas de ca- murça, chapój que pela fôrma parecia o de um agente de rolicia, gravata preta, que, se o dono a não trouxesse por sua livre vontade, bem poderia pas- sar por golilha; tal era o traje pitto- resco do indivíduo que.baterido á grade, perguntou se alli morava o Sr. conde de Monte-Christo, e, qi*-*, á resposta af- íírmativa, entrou e dirigiu-se para a escada, quu subio. A cabeça d'cstc homem, pequem o aguda, as suas cans,o bigode espesso e grisalho fizeram-o logo reconhecer por Baptistino, quo sabia os sign:->es do vi- sitnnta o quo o esperava no vettibulo. Por isso, apenas o vio, iotroduzio-o ua Çgm&gggtsmgme}}^¦¦jggagagiaggg sala, onde o conde se achava, o foi ao seu encontro com ar risonho. ²Sole muito bem vindo.mou charel Estava esperando por vós. ²Deveras! disse o luquez, o Sr. conde esperava por mim? ²Sim, estava avisado da vossa vinda para hojo ás 7 horas. ²Tanto melhor jreceiavá ter-mo cs- quecido d'e>sa pequena precaução. ²Qual? ²A de vos avisar... e estaes certo de que voí não enganaes ? ²Certíssimo. ²E sou eu a quem V. Ex. espe- rava a hora certa ? ²Por certo; mas, se duvidaes, po- demos verlílcal-o !... ²Ah ! não; sendo assim, não valo a pena. ²Vale alé muito. O luquez pareceu um tanto inquieto. —¦ Vejamos; não sois vós o Sr. ma- jor Bartholomeu Cavalcanti? ²Bartholomeu Cavalcanti, repetio o estranho muito satisfeito; ó isso mesmo, tale qual. ²Ex major austríaco? ²Pois eu era major ? perguntou com timidez o velho. ²Sim, major; ó o nome que so em França ao posto que linheis na Itália. ²Beml é isso o que eu quero; bem me entendeis... ²Além d'isso, uão vindes a Paris sem alguma recommendação... ²Decerto... ²Do abbade Bussoni? ²Exactamente. ²E trazois uma carta sua ?... ²Eii-a. Monte-Christo abrio a carta e leu-a, emquanto o major olhava maravilhado para elie e para toda a casa. ²Tal qual eu dizia, disse o conde; eis o que me diz o meu querido abbade: » O nr.jor Cavalcanti, digno patrício de Lucea, descendente dos Cavalcantis de Florcnçi, gozando de uma fortuna quo monta a meio milhão de renda Monte-Christo olhou p.ira o major, e, Dzendo-lhe uma rasgada cortozia, dis- so lhe: ²Meio milhão do renda I bravo, meu charo Sr. Cavalcanti. ²A carta diz meio milhão de renda? ²Por signal que em grandes cara- cleres; e assim deve ser, porque o abbade conhece bem todas as grandes fortunas da Europa. ²Assim será; mas dou-vos a minha palavra de honra que nunca pensei que tinha tanta riqueza. ²Naturalmente tendes um mordomo que vos rouba; o que quereis, mou eharo? não ha outro remédio senão sofTrcl-os. ²Acabaes de esclarecer-me, disse o italiano com gravidade; vou despedir o tal tratante. ²Fazeis muito bem, diise o conde, continuando a léY a carta, quo dizia : «.-ó falta ao major uma cousa para ser feliz... » (Continuai .-. 1 ,...y

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    Tiragem 22,000 Rio de Janeiro.— Terça-feira 27 de Abril de 1886

    PSOFRIETMIOSCARNEIRO, SENHA A COM*.

    iPüaOVIRJlíBAIDAnno _6#000Sehbstbb 84000NtrautRO Avulso iOróí».

    A reolMeXa mie ae abriga a rMtltal*•¦ aotagraplia»

    %¦• lhe lorota er.~la._M.ii "' '

    Anno II—Num. 323

    .PAK/A-BBnSTSfgíFazem annos hoje as Exmas. Sras. :D. Amélia de Mesquita.D. Amanda Lage Sayão.D. Leonor Thereza (te Souza Martins.D. Rita de Figueiredo Botelho.Cecilia, flllr* di» Sr. Pedro de Alcântara

    Rodri sues do Paula.Hércilia, lilha do Sr. João de Freitas

    Guimarães.E os Idms. Srs. :

    Dr. João Barboza.Antônio Gonçalves Leite..,;Antônio Augusto Pereira Pinto.

    *

    Faz símios hoje a Exma. Sra. D. M&riaCândida de Freitas, respeitável esposado Sr. Paulino N. de Freitas, a quemfelicitamos.

    SUMMARIOAvisosAvisos marítimos.Commercio • ._• • • • • • • •O Conde de Monte Christo, fo-lhetim

    De PalanqueDeclaraçõesExerciteFeriaes, continuando obailo sempre fl «rido o bailo ató^ ás4 horas da hiáuhu. ™

    Serviço volante e ceia magnQcos.Jamais so vio festa igual aqui.

    DEMOCRÁTICOSNão se descreve o que houve de cn-

    thusiasmo e animação no Castello dosinvencíveis democráticos da fina pilhe-ria e do bom gosto.

    O baile de sabbado esteve esplendido,o que, aliás não ó caso para deitarmosponto de admiração... no estylo., poisde ha muito estamos acostumados atanta magnificência e luxo, em se tratando da f»-sta no castello.

    Com diíli-uldade podia-se atravessaro salão, tal era a grande massa de so-cios e convidados que o cruzavam emtodas as direeções, entregando-se amaior parte d'e.lles ao frenético turbi-lhonar das dansas, que terminavam pormomentos para recomeçarem mais ani-madas e arrebatadoras.

    Este enthusiasmo não arrefeceu se-não pela madrugada, a grande indis-creta, que n'estas «oceasiões solemnes»apresenta-se como um mandado termi-nante de... despejo, oppondo-se á con-tinuação da festa.

    A ceia servida foi abundante de ace-pipes e bebidas, retirando-se todoscom os corações satisfeitos o os esto-magos fartos.

    Falieceu ante-hontem no hotel Bra-gança, era Petropolis, o Sr. José Martinsdó Moraes Júnior.

    RIQUEZAS THERMAES DE MINASUMA NOVA FONTE VIRTUOSA

    (Especial para o «Diário de Noticias»)Arraial da Soledadr, 22 Abril.

    O senador Correia, que está na Bo-caina era tratamento do incommodo deestômago e do fígado, sabendo que aduas léguas dn logar de sua residência,no arraial do Pires, freguezia de Congo-nhas, existia uma água que o povo de-nomina santa, a mandou buscar, e comeffeito experimentou as preconisadasvantagens. ¦

    Tratou então de ir examinar pessoalmente a água santa, que levou o povo alevantar Junto das fontes uma toscacapella, em cujo centro se ergue umagrande cruz, sempre coberta de floresque depõem os que da água se ntilisam,

    No dia 14, que amanheceu nublado,cabindo alguma chuva, emprehendeu aviagem,om ^oa ga-teH _-4_.tra.bL>!*. »meia, e verificou que, proximamente ácapella, sob uma lage, nasce águaabundante, quo corre umas quatro bra-ças sobre pedras e precipita-se no de-nominado Córrego Grande Logo nanascente fórma-se um pequeno poço demenos de dous metros de extensão e delargura, e de menor profundidade emcujo fundo apparecem sete olhos d'aguaque agitando a areia com maior oumenor força, confundem a sua com aágua que da lage vem, desprendendogazes que no poço se notam e se perdemna superfície A areia agitada dà aopoço uma côr ligeiramente azulada.Bebendo a água ahi tomada observouque era morna, uuando em sua casa ébastante fria, como toda a do logar,facto perfeitamente explicável.

    Ao camarada que o acompanhavapediu que tirasse a água bem do fundodo poço juntamente com a areia agit da.Notou o camarada que a água abi eraum pouco mais quente, embora semprelímpida.

    Quando chegou a casa, a água queci msigo trouxe estava fria como de cos-tume; e o certo é que a água santa, sonão tem as virtudes miraculosas qu** opovo da visinhança lhe attribue, é deutilidade efflcaz e iraraediata para soffri-mentos gástricos.

    O governo faria bem em mandal-aexaminar; o que hoje póie conseguircom despeza mínima.

    Até aqui era ella quasi completa-mente desconhecida pela muita dilll-cuidado em chegar ao logar.

    Agora, que fica a pouca distancia aestrada de ferro D. Pedro 11, na estaçãoque se tem de censtruir depois da queaqui está feita, h que será em breveentregue ao trafego, estando promptotodo o leito à espera dos carros de bitolaestreita, a água tem de ser procurada,e póie dar logar a commercio lucrativo,se a estrada a conduzir por preço in-flmo, como é de esperar, ató porque detoda esta vasta região a estrada de D. Pe-dro II não auferirá o minimo p.voito*Tudo regula pelo ramal de Ouro Preto.fcci-u ag_ac__c-—- TAai-. Jiaj_iJuarr.gBi»gí;ii'GBjWM«E-cniuBiB»

    SKNAD0R SILVEIRA LOBO

    ..Telegramma recebido hontem,annun-ciou nos a morte do Senador"'Franciscode Paula da Silveira Lobo, o decanodos senadores mineiros.

    Escolhido senador por decreto de 22de Julho de 1868, desdo então, por seutalento,' oecupou ura dos logares maissalientes da câmara alta. Radical con-vencido, a sua palavra tinha sempre acausticidade da verdade dita sem re-buços, e a coragem patriótica que ainspirava.

    Herdeiro das glorias de uma familiarevolucionaria, o senador Silveira Loboguardou sempre uma altivez de cara-cter, que á primoira vista seria tomadapor desdenhoso orgulho para áquellesquo não o conhecessem de perto, ondeo seu trato ameno e o sen cavalheiris-mo a toda prova collocavam-no comoum dos homens mais distinetos o cor-restos.

    Oecupou as melhores posições emseu paiz, foi ministro de Estado, nuncatransigio com suas idéas, e depois deter feito de seu talento uma escada poronde galgou as maiores posições, rror-reu legando a sua familia um nume quenunca poderá ser empanado.

    Sahiu hontem para Lisboa, com es-calas por Pernambuco, a corveta por-tugueza Affonso de Albuquerque, cujadigna i ilicialidade recebeu nesta Corteas maiores provas de consideração esympathia, deixando tod s quantos ti-veram o prazer de conhecel-a captivosda sua distineção, trato ameno e cava-1 lhoirismo.

    NOTAS SUBURBANASGRUPO PILINGRINOS

    Para festejar a inauguração do seunovo salão, deu esta Sociedade um es-plendido baile na noite de sabbado.Como sempre, a digna directoria eseus associados fizeram com que os con-vidados se retirassem saudosos da noiteagradável que passaram.

    EXERCITO

    TENENTES DO DIABOO baile de sabbado foi um dos me-

    lhores a que temos assistido na...íamos dizer Caverna, porem, não;

    não pode ser caverna aquelle ninho dassupremas delicias, illuminado pelasdoces alegrias tão ephemeras, porómtão bizarras t

    A concurrencia foi numerosa; poucasfantasias, avultando os dominós pretos,oceultando, sob.a meia mascara de velIWDytPMrjlB^buliçosos, a desafiarem sorrisos graciosos.

    As dansas começaram á bora fatal dameia noite; quando a burguezia, tran-quilla e penitenciada pelo jejum da se-mana, dormia o grande somno plácidoda bemaventurança, sonhando com amaterialidade da existência ou com oultimo empréstimo, os foliões, esqueci-dos da monotonia da vida, alavam-seaos planos superiores da loucura e doenthusiasmo, desopilando-se em garga-lhadas estridentes, aos pinchos do can-can e ao estourar bulhento do cham-pagne.A's 2 da madrugada, fez sua entradasolemne... nos estômagos enfraqueci-dos, a appetitosa e tradicional canja,opulentamente regada de finíssimos vi-nhos.

    Na mesa especial, onde se achavam adirectoria, os representantes du Diáriode Noticias, Semana e Jornil do Commercio, foram trocadus diversos brindes

    O baile terminou pela madrugada.

    O Sr. conselheiro Bento Lisboa, juizdo 8° districto criminal, julgou pruce-dente a queixa dada por Alves Ferreira;& Torres, contra Frederico Mauzai Abril,ípelo crime de injurias verbàes.

    POLÍTICOSUm baile aristocrático, o de sabbado!A casaca, elevada a suprema aluíra,

    curvava-se politicamente perante cesdames áo elovada cathegoria o os cava-lheiros dafiua roda.obrigada à gris perlee chapóo do pasta.

    Ao som de brilhantes valsas, amanei-radas pollcas o alegres quadrilhas, exe-cutadas pela banda allemã, dansaramos sizudos Políticos com todo o ãplbmbcaracterístico das grandes oceasiões,ató o romper

    «... d'alva, cortinaque chamam uns Aurora, outros

    neblin.*...»Antes, poróm, de dissolver-se a alo-

    gre reunião, todos quantos comparece-ram a ella flzoram honras a uma ceia...mí / durante a qual os brindes andaramse disputando rhetoriea o espirito.

    Foi transferido para o 3° batalhão deinfanteria o alferes do 10° batalhão JoãoCarlos Galhardo, ficando addido ao ditobatalhão ató seguir ao seu destino. ,_

    Mandou-se apresentar ao commandoda escola de tiro do Cimpo Grande,afim de freqüentai-a como alumno, o2° cadete da companhia de cavallariade Minas Geraes, Joaquim Mariano Au-gusto de Mem-zes, que deverá ser des-ligado do 10° batalhão de infanteria,onde se acha addido.

    O Sr. ajudante general do exercito,ordenou em ordem do dia.á guarnição d"homem, que a guarda da Amortisaçã»fosse o'ora em diante reforçada de maiscinco praças até 2* ordem.

    CONGRESSO GYMNASTICOPORTÚGUEZ

    Esteve brilhantíssimo o baile reali-sado no sabbado ultimo, nos salões duCongresso Gymnastico Portúguez.

    Contava-se cerca de 200 senhoras,deixando muitas d'entre ellas de tomarparte nas dansas por falta de cava-lheiros, cujo numero aliás não era diminute; em uma duadrilha, divididosem quatro quadros,dansaram 168 pares)

    A's 11 horas da noite, por entre aanimação das dansas e os applausos desócios è convidados, entrou no salão aestudiantina «Luzitana», que executoucinco peças de seu repertório.

    A's 111/4 vários sócios do Congresso,fantasiado-- de jockeys e cavalgando interossantes cavallinhos de páo, correramum «pareo de espirito», criticando osjockeys dos clubs de corridas; a idéa,espiriiuosa e bem executada, foi im-mensamento applaudida.

    Entre as inuumeras phantasias que,pelo luxo e originalidade mais realça-vama festa, notamos as dns Exmas.Sras. F. J. Borges, Vivandeira, setimbranco e azul, com capa das mesmascôrôs, enfeitada com rendas tle prate;A. S. Rocha, graciosa Pedrita, sedahranca e azul com estreitas de ouro; AF. Macedo, scdM hranca rendilhada deprata e enfeitada com estrèllas do ouro;rica capa azul bordada a ouro e sobr-a fronte diadema; R. O. Pinte e L. Fda Silva, duas Ciganas adoráveis, phantasia côr de granada e capas azues.

    O baile, quo terminou ao amanhecer,foi mais um titulo de estima para adigna directoria do Congresso o deveter deixado grata lembrança aos quetiveram a fortuna de honrai o pela bel-leza, pela elegância e pelo espiriio.

    Tocou a banda do Arsenal de Guerra.

    Acaba do ser preso em Londres e.mettido na cadeia o príncipe russoJorge Eri.-tofl, antigo gentil-homem doczar.

    Este illustre personagem ó aceusadodo ter praticado vários roubos em Françae, ao ser preso, encontraram-se-lhe nobolso quatro moedas de 10 centimos,uma bois i vasia e sete cautellas de canasde penhores 1

    Que bagagem I

    SOCIALISTASA vida para os foliões do Cattete ó

    um sonho rápido, porém doirado. cheiode lentejoulas e si-ns alegres: Terpsy-chore e Arlequim; dansar ou não dansar,ecco il problema... que elles resolveramno sabbado ultimo em phno zig-zag dodansas.

    A concurrencia foi grande, como gran-des foram o enthusiasmo dos « bailari-nos» e o contentamento dos convidados,que não receiam socialistas que ma-tam... o tempo a tiros... dechampagnee pinchos de can can!

    Foi nomeado guarda-mór da Alfan-dega de Santos o ex guarda-mór dade Pernambuco, Josó Dias de Mello.

    Como noticiámos, foi nomeado aju-dante do guarda-mór da Alfândega doRio de Janeiro, Aureliano de Souza No-gueira da Gania.

    Acha-so n'csta Corte o Sr. VictorinoTeixeira da Luz, sócio da importanittirma Rodolpho, Teixeira & C, da cidade de Santos.

    CLUB DE S. CHRISTOVÃO '

    Sem desmentir os seus honrosos precedentes, deu este club no sabbado umbaile, que estevo na altura dos créditose das sympáthias que goza, como umdos melhores centros de agradável passatempo e boa reuuião.

    Durante a festa, que terminou ás 3 emeia, tocou a banda do 1° regimento decavallaria.

    ¦ r«rwAnte-hontem, ás 8 1|2 da noite, os

    moradores da rua Paulino Fernandesforam alarmados, com gritos do soe-corro, quo partiam da casa n. 24, ondereside a viuva Camargo.

    A despeito da copiosa chuva, acudiramvários moradores, quo soecorreram amesma viuva e sua (ilha.que eram espan-cadas pelo filho d'aquella senhora, u^ràpagão de 22 ann.-s, de n me JosóFredoii.*o Camargo, que Habitualmentemaltrata com pancadas sua mãe e irmã.

    As senhoras retiraram-se. para a cas<do tenente Andrade Leite e depois paraa casa do Dr.Gustavo do Rego Macedo,onde pernoitaram.

    O aggressnr fechou-se em casa, emfrente da qual o povo sr? conservou, atóque compareceu o inspector QuintanilhaJordão, que bateu á porta e dou ordemdo prisão a Camargo, que assomou àjanella, insultando a autoridade.Camargo não tem meio de vida e éconhecido como valentão.

    O facto produzio geral indignação.

    IMPERIAL THEATRO D. PEDRO II' Le donno curiose do maestro Usiglio éinconte,stavelmente uma opera bullabem feita, sobretudo no que diz res-peito á ot chestração, que de principio afim revela mão hábil e experiente. Hatrechos de extrema delicadeza, de me-lodia singela* e agradável e bem desen-volvidos. A pvrte buffa é feliz. Entre-tanto, não estanvos em presença de umad'essas tratas olnas que arrancara pai-mas e provocam o enthnsiasmo.Falta-lhe a faísca que só sáe do ce-rebro do gênio jjíva ir incendiar omundo inteiro. Mas, fal qual é, Le donnecuriose merece ser vista, principalmentepor causa de um dos saus interpretes,o baixo Carbonetti, qne ctw*quistou desdelogo as sympáthias do publico, comoartista de primeira ordem 9 que, moçocomo ó, tem diante de si faturo bri-lhante. Provoca o riso, sabendo todaviacoaservar-se dentro dos limites (me nãolhe é permittido ultrapassar sem cahirna palhaçada.

    Não é só como actor, mas tambemcomo cantor, que o Sr. Carbonetti me-rece todos os elogios. A sua voz é agra-davel, volumosa e de timbre homogêneo.Vocaüsa com facilidade n revela quali-dades que mostram que foi educado emboa escola. Em summa, é um artista demão cheia, como vulgarmente se diz.

    Citaremos tambem a Sra. Mancini,que sahtu-se muito bem da sua parte,parecendo-nos mesmo a melhor dasdamas da companhia. Secundou comdesembaraço o seu collega Carbonetti,de cujos applausos participou.Dos demais artistas aguardamos oc-easião mais favorável para sobre ellesmelhor ajuizar.

    a' iipcrko\v. Dn* lhe heium bom jantar; o como uer deixar meo filho promotter-lhe hei ter cuidadonelle, mas so elie depois quizer fazermil loucuras, quo hei de fazer-lhe?...

    Muito bem, disse Alberto, sois umexcellente mentor ... Agora, ató domingo.. A propósito: sabeis que tivenoticias do Frautz ?

    Aioda o diverte estar na Itália ?Parece-me que sim; mas tem sau-

    dades vossas. Diz que ereis o sol deRoma.

    Então jà faz outra idóa de mim ?Pelo contrario, persiste em jul-

    gar-vos phantastico no ul.imo ponto, eó por isso que se lembra tanto do vós.

    Excellente moço I disse Monte-Christo. Senti por elie uma viva sym-pathia, desde a primeira noite que oencontrei á procura de ceia, o que acei-tou a minha. Julgo que é filho do ge-neral de Epinay V

    Sim, senhor.D'aquelle, que foi tão miserável*

    mento assassinado em 181o?Pelos bonapartistas.Isso mesmo... Creio que tambem

    ha um projecto de casamento a seurespeito?

    Sim, com Mlle. de Villefort... domesmo moüó" que as minhas nupeiascom Mlle'. Danglars...

    Zombais I porque ?Porque me parece que n'csse

    casamento ha' tanta sympathia como nomeu.. • Mas, meu charo cende, estamosa fallar das mulheres como ellas faliamdos homens; ó imperdoável.

    Alberto levantou-se para so retirar.Então jà vos ides?B'»a pergunta I Ha duas horas quo

    vos estou importunando, o perguntaes-se me vou; na verdade, sois o homemmais amável d'este mundo. E os vossoscriados como estão ensinados 1 pnnci-palmente Baptistino! nunca tive umcriado assim. Os meus parecem teraprendido cora os do theatro Francez,porque sò lêm uma palavra a dizer, e

    vóm sempre repetil-a ao bastidor. Sevos desflzerdes de Baptistino e elie pro-curar outro amo, dosejo ser preferido.

    Eslá dito.Os meus comprimentos ao vosso

    amigo luquez ; o, so por acaso ello pre-tender casar o filho, procuraa-lhe umasenhora bem rica e bem nobre, ao me-nos por parte de mãe, e muito baronezapor parte de pae, quo eu vos ajudareinessa empreza.

    Oh I oh I pensaes realmente assim?Ah! meu querido conde I que ser-

    viço me fazeis, o quanto eu vos seriagrato se conseguissois que eu me con-servasse solteiro mais dez annos !

    Quem sabe 1 Tudo ó possivel.E, despedin-lo se de Morcerf, o conde

    entrou no seu quarto, e chamou Ber-tuceio, que appareceu immediatamente.

    Bertuccio, sabbado tenho visitasna minha casa de Autcil.

    Sim, senhor, disse o mordomo comum le.ve estremecimento.

    E' preciso, continuou o conde, quetudo e.-teja preparado conveniente-mente. A casa ó muito bonita, ou aomenos podo fazer-se tal.

    Seria mister, Sr. conde, substituirtudo, porque as pinturas estão muitovelhas.

    Pois mande substituir tudo, à ex-cepção da câmara do damasco verme-lho, que tem de ficar como está. Nãotoquem tambem no jardim ; agora nopateo façam quantas mudanças qui-zerem; estimarei até que o não possamconhecer.

    Farei tudo para salisfaze V. Ex,mas estimaria saber as suas intenções arespeito do jantar.

    Na reali-làdè, Bertuccio depois quevocô esta em Pariz parece-mo desnor-toado ; então nãó me conhece já ?

    Mas, erafira, V. E\. podia dizer-me quem recebo.

    Só ten'io a dizer-lhe que, Lúcullojanta em easa de Lucullo; ó quantobasta.

    Bertuccio abaixou ** cabeça e sahio.

    XDavam 7 horas, quando urn carro pi-

    rou á portada casa de Monte-Christo, edesappareceu, como envergonhado, ape-.nas se apeou um homem de quasi 52annos, vestido com uma sobrecasacaverde de alamares pretos, calças largasde panno azul, botas mal envernizadiise de sola muito grossa, luvas de ca-murça, chapój que pela fôrma pareciao de um agente de rolicia, gravatapreta, que, se o dono a não trouxessepor sua livre vontade, bem poderia pas-sar por golilha; tal era o traje pitto-resco do indivíduo que.baterido á grade,perguntou se alli morava o Sr. condede Monte-Christo, e, qi*-*, á resposta af-íírmativa, entrou e dirigiu-se para aescada, quu subio.

    A cabeça d'cstc homem, pequem oaguda, as suas cans,o bigode espesso egrisalho fizeram-o logo reconhecer porBaptistino, quo sabia os sign:->es do vi-sitnnta o quo o esperava no vettibulo.Por isso, apenas o vio, iotroduzio-o ua

    Çgm&gggtsmgme}}^ ¦¦jggagagiagggsala, onde o conde já se achava, o foiao seu encontro com ar risonho.

    Sole muito bem vindo.mou charelEstava esperando por vós.

    Deveras! disse o luquez, o Sr.conde esperava por mim?

    Sim, estava avisado da vossavinda para hojo ás 7 horas.

    Tanto melhor jreceiavá ter-mo cs-quecido d'e>sa pequena precaução.

    Qual?A de vos avisar... e estaes certo

    de que voí não enganaes ?Certíssimo.

    E sou eu a quem V. Ex. espe-rava a hora certa ?

    Por certo; mas, se duvidaes, po-demos verlílcal-o !...

    Ah ! não; sendo assim, não valoa pena.

    Vale alé muito.O luquez pareceu um tanto inquieto.—¦ Vejamos; não sois vós o Sr. ma-

    jor Bartholomeu Cavalcanti?Bartholomeu Cavalcanti, repetio o

    estranho muito satisfeito; ó isso mesmo,tale qual.

    Ex major austríaco?Pois eu era major ? perguntou

    com timidez o velho.Sim, major; ó o nome que so dá

    em França ao posto que linheis naItália.

    Beml é isso o que eu quero; bemme entendeis...

    Além d'isso, uão vindes a Parissem alguma recommendação...

    Decerto...

    Do abbade Bussoni?Exactamente.

    E trazois uma carta sua ?...Eii-a.

    Monte-Christo abrio a carta e leu-a,emquanto o major olhava maravilhadopara elie e para toda a casa.

    Tal qual eu dizia, disse o conde;eis o que me diz o meu querido abbade:» O nr.jor Cavalcanti, digno patrício deLucea, descendente dos Cavalcantis deFlorcnçi, gozando de uma fortuna quomonta a meio milhão de renda

    Monte-Christo olhou p.ira o major, e,Dzendo-lhe uma rasgada cortozia, dis-so lhe:

    Meio milhão do renda I bravo, meucharo Sr. Cavalcanti.

    A carta diz meio milhão de renda?Por signal que em grandes cara-

    cleres; e assim deve ser, porque oabbade conhece bem todas as grandesfortunas da Europa.

    Assim será; mas dou-vos a minhapalavra de honra que nunca pensei quetinha tanta riqueza.

    Naturalmente tendes um mordomoque vos rouba; o que quereis, moueharo? não ha outro remédio senãosofTrcl-os.

    Acabaes de esclarecer-me, disse oitaliano com gravidade; vou despedir otal tratante.

    Fazeis muito bem, diise o conde,continuando a léY a carta, quo dizia :«.-ó falta ao major uma cousa para serfeliz... »

    (Continuai

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    8 fOiTOlÁB.—Terça-íeíra fe1? de Abril de 18Ô0

    PEDIDOS O generalDeodoro da Foneieca

    BolEcseai* polícia»»Achamo-nos debaixo de um regimen

    policial de mui difücil, se não perigosaclassificação; difflcll, porque não com-prehondemos a razão por qae se negama aceitar uma coadjuvação que redun-daria em proveito de uma cidade ;n:teira, quando ó certo que se não daapopulação d'esta cidade aquillo que taodesarrazoadamente so engeita,talvez ba-seando-se nos receios caricatos que umafolha da tarde, que julgou prudenteassignalar, quando deveria antes, acatando a verdadeira justiça, consultar aconsciência própria, se é que a tem.

    E''perigosa, porque, se o queixoso seatreve a dar queixa, nenhuma protecçaolhe é dispensada, e quando duplamenteoffendido reclama, ó revistado e mettidoDa enxovia como se fosse um malfeitor.

    Ha dias tentaram os gatunos rcnbarsomma importante de uma casa do largodo Santa Rita; seguiu-se a queixa doslesados, o respectivo inquérito e corpode delicto, e, o que é mais importante, aprisão do indlgitado gatuno, que foi re-conhecido por um dos empregados dacasa roubada; entretanto, esse gatuno.obstinou se a não declarar o logar emque habitava, sendo em seguida postoem liberdade, porqae não se podia reterem prisão um gatuno conhecido comotal da própria autoridade, qne o mandouem paz, talvez para que em liberdadepossa melhor estudar a topograplna dacasa que antes assaltara.

    A' autoridade superior foi dada quei-xa, e rogada para proceder com energia,e tal foi a boa vontade, que resultou oque acima se disse.

    E nem outro proceder era d'esperar,pois tratava-se da liberdade individual,embora esse individuo fosse réo confes-so na gatunagem. .

    Hoje noticia a Gazeta de Noticias ovexame soffrido por um homem de ho-nesta reputação, porque foi se queixarde um gatuno que o bavia roubado, ecomo o subdelegado lhe dissesse quenada tinha com isso, foi pela victimacensurado em termos; tanto bastou parasar mettido na enxovia e revistado comoqualquer gatuno.

    Em face de ser a policia que nos deveproteccão, aquella que é a primeira anos atacar e enclausurar, o que deve-remos esperar dos respeitáveis e protegi-dos Srs. gatunos .

    S. Ex. o Sr. ministro da Justiça,para quem appellamos.deve tomar sériasprovidencias no sentido do serem nos*sa/ propriedade o liberdade um poucomais garantidas. _

    ":¦So a policia nao dispõe de recursos

    para augmentar e moralisar seu pes-soai, cumpre então o governo mostrar-so menos noli me tangcre em seu amorpróprio, e permitia ao commercio dacapital do império levar a effeito ummelhoramento em beneficio, não dopróprio commercio, mas d'esta immensacidade em que habitamos. >

    Esse melhoramento, que alias ó umgrande boneíleio, ó simplesmente — ocorpo de policia nocinrna.

    Na Reforma, de Porto Alegre, orgaodo partido liberal, pretendeu*se, eraartigo editorial, deprimir o gloriosonome do inclito marechal do eampoManoel Deodoro da Fonseca, actualia vice-presidente e commandante dasarmas da provincia do Rio Grande doSul; e pretendeu-se mais ainda levantar-se do nihilismo, nomeadamente a tres generaes, queridos filhos da grei, victimasdo ostracismo. _

    A Reforma delira sob a acçao dafebre partidária e do hysterismo pro-duzido pelo ciurae.

    N'este melindroso estado merece com-paixão a enferma.

    Em prol d'ella invocamos esse senti-mento de cada um. Todos se amercômda infeliz, ató que voltem os ditosostempos das vaccas gordas e com ellesa p> rdida saude do con>o e do espirito.

    Ainda que peze á Reforma, diremosque o marechal Deodoro da Fonseca,benemérito da pátria, ó um d'esses per-lúcidos vultos venerado pelo exercito enela sociedade, tanto por seus feitosheróicos nos momentos da peleja com oinimigo, como por outras immarcessiveisvirtudes cívicas

    No seu caracter militar quem, nosdias que correm, colloca-se à sua dian-teira como creador, organisador e in-structor de forças ? E quem ousará disputar-lhe o logar primeiro na phalangedos bravos? ' „

    Ahi está a jornada do Paraguay,onde se firmaram os seus predicados emerecimentos como ofllcial de aprimo-rados dotes.

    Todas estas qualidades nega a Reforma ao distineto general Deodoro!E nega-o pelos interesses reprovados dainveja e de outras ruins paixSes quecorrompem o sentimento nacional.

    Não pôde o órgão dos liberaes do RioGrande dissimular a causa do sua angustia. Ella vem consignada no próprioartigo; eil-a .,.._. t

    ittcí^ísc -msísiw-clvaa em irnnilt*•onre Bías-sclhs, Sanars o füapoÇo».

    mO PAQUETE

    commandante MORTiCMATlD, da linhucircular, espera o de Bor.tó.os o escalas'ato o dia II dc Maio, sahirá para Mon-tcvlilco o ClticndU Ayres depois da iu-dispensável demora."

    tanto gasto de lào lou?* perm»n»neianas nossas raias. O publico apnlaúdiòcom justo enthusiasmo a brilhante vi-

    Para trete.i o passagens, tvata-so na4£s;scÍB,,e para t;s4rgaé,con» a Br. li. D.v¦V, i;)Wi** -íís comosmliifl. Rna do('Inecmde & [tabovab;? a. 5, priaieiroandar¦

    O agente, Bertollal.

    wm

  • - DlAitlO t>É »gBaw__»«-r*fflffiimy"gr»*,z; uma Fvdísvt,Mlle. Liura Maclindo; algumas Campo-««Zfi. sndnctnrasi Mlles, Baraüria, ti trestraveslissemcnls, n.laveis pela siviori-ginaliilaile e gosto, qu.-s já tínhamos-antss admirado no b ilo do Club do Engonlio Velho.

    Us vestuários ma?cnliiv)S íoram emnumero muito diminui", o (1'èstes somerecem menção : um bandido italiano,Sr. Alexandre Monteiro : u n lliglilqnderesc. cez, Mr. Cròss; um Piirítànp nmn.llieád, Mr. Mangenn ; um cozinheiro, Mr.Gndjeon ; o o Xadrez, ?r. Rotuaguera.

    A Directoria, representada pólos Srs.E 15istos', EugênioLvtdiri o AlexandrePòntenello, a iodos penhorou com osextremos de uma gentileza ò bizar.riadiOlceis do igualar. .

    A animação e a alegria leram donri-t/adpr.as absolutas do baile, que termi.nau depois das 4 horas da manha.

    li' inútil' dizer que as recordaçõesqtiê d'alli levaram as pessoas que assis-tiram a tão bella festa firam deliciosaso pm tudo lisonjeiras para a distinetasociedade,

    tWMMftO. «*¦¦' *¦

    DESASTRE

    O Sr. Dr. Henrique Nazareth, moradorárui do Riaclinolo n. 294', empregadona Alfândega, ao voltar auto.hontem doIllppotlromo Guanabara, ao chegar a

    nti: '"

    ,,- „,., , errv, o na oecasiao em qne pro-curava desviar-se de -um animal quedcsòmban.ava)cahioao'mái',maçhuca"ndónm ded.i da mão esquerdapfrácluraudoa clavicnla direita, além do diversasesi-.o»iiiçõ-rs pelo arpo.

    Socçmrridó a tempn, foi salvo, recolhend .-.-e, em um tilbtiry, para sua residencia.

    Ná ponte não havia luz, segundo nosiiif .rmarani, n a isso su d. ve o desastre,(|U", estimamos, não so reproduza parabem dos passageiros e credito da com-panhia.

    Cornara «Uns «lopuladoMG* SESSÃO PaEPARÍ-TOlIIA EM 26 DB ADIUL

    DB 1886Ao meio dia, presentes 40 deputados,

    ahre-so a sessão. Procede-se à leituradi acta da sessão anterior, que ó appro-vada.

    São apresentados os diplomas se*guintes, que foram enviados ás commis-sOes: Tüoüiáz Coelho, Aguiar, SoveNavarro, Dias de Almeida, Silva Maiao Montandon.

    As diversas commissõí.s do inquéritoapresentaram pareceres para serem re-conhecidos deputados : Cunha Leitão,Bernardo Sobrinho, Nogueira Ribeiro,Barão de Gnahy, Prado, Cantâo, SilvaMaiajosó Pompeo o Coelho de Rezende.

    Leso um requerimento da 3" com-missão, pedindo aulhenticas de diversassecirões eleitoraes.

    O* Sn. A. de Siqueira (pelaordemj.Pede a palavra para mandar à mesaduas poticõos assigoadas por eleitoresde Tacarátú e Jatobá, em Pernambuco.

    Diz que a publicação d'e*Sas duaspetições vao pôr em serio perigo a vidade seus signatários, porque elles serãovictimas do faccinora Francisco Cavai-cante, que, com pleno assentimenlo dasautoridades, tem praticado todas assortes de barbaridades.

    Não recebeu essas petições em mao,porque foi obrigado a tomar um tremexpresso para procurar em Alagoas umrefugio, pois sua vida estava ameaçadapor Cavalcante.

    O Sn Loubenço db Albuqueiique : —E' uma verdade, esse homem ê o terrord'ess:is paragens.

    O Sn. A. db Siqueira : —0 governo anada queria altemter, e hei de dar provas do que existiam rei içSes criminosasentro o Sr. Costa Pereira e FranciscoCavalcante. *

    ''.

    O Sn. Costa 1'ereiba : — Se esta emdiscu. são a presidência de Pernambuco,peço a palavra.

    O Sr. A. db Siqueira :—Entretanto, oSr. Costa Pereira não poderá negar quoo capitão Ignacio Gomes Pereira foibarbaramente espancado om Jatobá nodia 13 do Fevereiro, só p:rquar'cõnstoua Cavalcante que elle tinha-me.eaviadoalguns papeis. . .

    Realmente esses logarestôm maioriaconservadora, porém maioria que nuncaex.ede a 12 volos, eumo se pórlo verificar das actas das eleições anteriores;mas agora a< actas apresentam umamaioria dc 50 votos, porque, como de-üionslrárão as petições, algum, eleitoresforam expulsos da comarca dias antesda eleição e outros vedados dé entrarnas secçõds, pela força publica.

    Appolla para o testemunhodd Sr. Lou-renço do Albuquerque, que deve me-recer toda a couflàoça.

    O Sa. Liiu_.bnço db A; iidquerque.—•Diz quo tem medo' de dar esse te-te-múnhojporqun Cavalcante pode estendersuas perseirtíieõés até Alago is, o que ogoverqo satw de tudo isto, porqueeste homem tem perseguido a todos usdirectores da eslrada de ferro PauloAíT.mso.

    O O-UD0R.--Suppliea providencias dogoverno que dísde agora assumo a res-ponwbilidadir do que acontecer aessignatários dr-s petições. Diz que, paraajuizar-se di iniiiioralidailrt que por ahivae, 6 bastante, dizer-se que a Vò do'.Ou-lubro foram julfrados trts processos,ótíde figuravam 22 réos, sendo todoselles libiolvidos.sem ;i" menos entraremna casa do jurv o tenlo o promotor pu-blico principiado p'.>r dcfe.ndwr o réoprincipal, Francisco Cavalcante, f^ou-cliie.riiandand.i á mesa as duas petições,

    ü Sn. Cantão (prin ordem) pede dis-pehsii de meiiibrd da commissão de in-queritoj para que fôra nomeado.

    O Sn presidente designa para sub-stitui!-o o Sr. llernardo de Mendonça.

    O Pu Cândido de Oliveira diz qua oSr. presidente não podia dispensar oSr. Cantão, sem ter antes d'isso cônsul-tado a casa. :

    O Sn. pnEsiDBBTE diz que tinha dadopara (rdem do dia do hontem a votaçãod» diversos pareceres, mas como foramelles impressos e distribuídos hontem ecomo o Regimento determina que essespareceres .só serão votados 24 horasdepois de impressos e distribuídos, sus-pendo ^ sessão, o dà para ordem dodia da hojo a votaçãoicTessos pareceres.

    Leyanla-se a sessão ás 12 3/4.-Riiunorh-se hoje ao meio dia para

    tratar do eleiçõ rs e verificaçã > de po-deres as seguintes commissões de in-qmrrito, q re òecupar-se hão dos seguin-tus districtos.:

    Primeira. 4° do Maranhão, 1° da Pa-rahvba e 4o do Para,

    C< nvída aos interessados, seus pro-curadores ou advogados.

    Segunda: a» e Ia districtos de S.Paulo, 10° do Rio de Janeiro, 14° daBahia e 4o de Sergipe.

    Convida aos interessados, seus pro-curadores ou advogados.

    Terceira : Io districto de Matto Grossoe 4o üo dé Minas.

    Convida aos interessados, seus pro-curadores ou advogados.

    NOVA FRIBURGO(Correspondência especial para o Diário

    de Noticias)Fridürco, 2ü Abril.

    GRANDE TKAVESTIE

    Das festas e diversões que se pro-joctam e improvisam no campo, nasdeliciosas estações em que todos seconfundem em doce intimidade, comose todos constituíssem uma família só;dc taos festas se pôde dizer que o seumaior encanto consiste ua grata cordialidade, no concerto do alegrias comque cada um concorre para dar á ville-giatura a nota vibrante da alegria o dafelicidade. ,, .

    D'esta pittorosca Friburgo, d esta for-mosa terra das mais poéticas monta-nhas, allumiadas pelos raios do. sol maismeigos do flm da tarde, fizeram eleiçãoos que fogem ao balicio da grando me-irnpule para sé penetrarem do todos osdilúvios da natureza campestro, sempretenções ridículas do luxo e ostenta-ção, quo se não comprazom com as for-mas a.iustas e virginaes da esplendidanatureza araeriema, que deve aos homeqs estes incomparaveis refngenoscomo um beuiijprecioso e único.

    Friburgo, quo ó, por excellencia, oaprazivel remanso para o espirito, o docerepouso para alma, o conforto para ocorpo, envolto nas suas modestas ale-grias, resurge, ás vezes, do si mesma,para se expandir em festas adoráveis einolvidaveis. A grande soiróo travestiecum que so deu fim à estação piedosadas almas ehrisiãs, foi um d'esses acontecimentos que fariam pasmar os qued'esta poética villa só chegaram a co-nhecer ò viver simples dos seus habi-tantes. Com effeito, difflcil seria reunir,em qualquer parte, sociedade tão bri-ihante, du uma elegância tão primorosacomo a que enchia hontem o vasto salãodb hotel Salusse, escolhido entre todospor ser o de maiores dimensões e o

    quo melhor se prestava aos milagresdo decoração; que são o predicado donosso Mr. Quarró, um joven eterno, em

    Mme. Airoza, riquíssimo costume deFolie.

    Mlles. Brone, Zingar de Madrid.Mlle. Vitalina K mtes, dansarin i.Mlle. Ernestina Euler, Telegrapho.Mlle. Lydia Telles, Neve.Mlle. Teixeira Júnior, Conscrit de

    Bourgogne.Mlle. Julia Bravo, camponeza ro-

    mana.Mme. Castrupp,joven dinamarqueza.Mlles. Santos Lobo, elegantes toilet-

    tes de jardineira, camponeza e sevi-Ihana.

    Mme. Ribeiro Vaz, salorosa anda-luza.

    Mme. M. Clara Van-Erven, primorosocostume de odalisca.

    Mlle. Alice Euler, dansarina turca.Mme. Mariotta Souza Porto, Maria

    Stuart. • ¦' .Mlle. filvina Teixoira da Costa, ele-

    gante Folie. _.Mllo. Serpa, Princeza do Japão.Mlle. C. de Andrado, camponeza da

    Baviera.Mlle. Pardal, Margarida.Mme. Bravo dos Santos, Gilete do

    Narbono. , ¦-,Mlle. Barreto, Hotelonere de Cham-

    bery.Mlle. Mourão, Musica.Mlle. Dutra, camponeza italiana.Do serviço abundantíssimo, profuso e

    delicado resta-nos a recordação saudosa, inilladiviil o insuspeita do um esto-mago satisfeito o de umas duas horasde madrugada dormidas sem os puza-dellos de cousas indigestas. Mas não haquo admirar: om tudo andou a iulerfe-rencia delicada e competente do Dr. Er-nesto o sua esposa, uma nigromanlocapaz de produzir maravilhas de bomlom e de amabilidade.

    Eram quatro horas e ainda se dan-savaanimadaraento; mestre Manoel Va-lentim previne-meque.se não aproveitoo carro, só por sol alto, a horas do al-moco, me pudera transportar aos pena-tes

    "do hotel Central; o à sombra do

    meu caro Theodoro Gomes, que ficarano seu isolamento e soledade, parece-me erguer se, lá por traz da tribunada orchestra, a bradar-me :—à douche Idesgraçado; foi para a água fria, nãopara Terpsychore, que cá vieste, meutrancai

    A.

    BEalas — O correio, geral expedirá88 ai-gunites :

    Pelo Santos, para a Bahia. Lisboa cHamburgo : imprensou até 4a 7 horus damanhã da ho.ie •_ cartas ordinárias ateáa 7 1/2, ou 8 horas com porto duplo.

    Pelo Goyiacaz, para Mticahó o Ctnn-pos : impressos ntó As Vi horas dn ma-nhil do hoje. object03 paru registraraté ii l o ciu'tns ordinárias ató á 1 1/2,ou 2 eom porto duplo.

    Pelo -...uínice, para à Dnhin, Pernam-huco, Mar:inhào. Pnrli, Barbadas, SàoTbomnz o Novn York : impressos ntó ás7 horus da mánliil do ninunhâ, cartasordinárias Hté As 7 1/2, ou H com porteduplo, e. objectos pnra registrar até ás6 da tardo do hojo.

    Pelo Chatham, pnra a provincia deS. Pedro: impressos até as 5 hôirás damanha do amanhã, cartas ordinárias atéás 5 _i2, ouü com porte duplo, o«bje-ctos para registrar até ás 0 da tarde dehoje.

    I.yccu de Art eu c Ofílclos —Abrem-se hojo, 27 do corrente, ás 7 horus danoite, as aulas de francez do 1» e _2.mino. esta u cargo do Sr. professor KGambaio o aquella sob :i direcção doSr. proieaEor Alberto Madei, e para nsquaes silo convidados a comparecernVete estabelecimento os respectivosalumnos, riscriptos nos cursos prohs-siomil, commerciàl c livre.

    — Os Bluinii.oa do nu 101 à 20!), m-scriptos no curso profissional, tambemsão convid-idos ii comparecer ti mesmnhora

    —Tambem abrem se, As61i2 horas datnrde, as aula» do musica do sexo lenu-nino, a cargo dos Srá* professores JoãoIiodr_£iies Cortes e Miguel Pereira Ner-ínandin.

    ¦——-«»'_»—»—¦

    CLUB TERPSYCHORE0 baile do sabbado foi ura conjunclo

    de harmonias e seducções, como sempreacnnteee quando este club abro os soussalões para proporcionar a sócios e con-vidados agradável passatempo.

    Antes do baile, que durou ató a ma-dragada, o intelligente corpo scenicodo club representou, com geraes ap-plnnsos, as comédias Umçi experiência eOrdem é resomnar.

    A' mesa da ceia trocaram-se váriosbrindes, sendo distribuído o Amador,órgão do club e habilmente escripto.

    mm

    SÉn. JO&o iki_.TEi._BO, niMilea e.perador, molestiaa veneroas, ay-phiTiticiis e dns vir.s urinarias. Opera*(íüob de pequena e alta cirurgia. Appli-cações médicas e cirúrgicas do oloctri-niiiade. líua dos'AndrndiiB n. 51, pore.ira* da antiga pharmacia Fragoso, dns12 ás 3 horas.

    JM'dentista Consultas, operações otudo que concerne ii cirurgia c iirte den-taria, das S da manhã ás 5 da tarde.Rua do Hospício 77. (•

    ir. -lluion üülliinez.'da Alfândega 153.

    -Medico. Rua

    EXPJÜDfllBMIPEA. C—Muito agradecidos.

    i%is, ..iinií: d* Bi.iit ninnirTTO,JãiErniedico n operador. Kesid. o cons.& r. Sete de Setembro u. 70, Io and. Cha-mudos por escripto a qualquer hora.

    AVISOSquem os cabellos brancos nao apagam ^ ^^ _ De ^^ doeuthusiasmo e a alegria. E ,gr prcBÍJ(!Btl! convido nos SrsA decoração luxuriante de bellissi- f^ a se reunirem ein assembléa gomas palmeiras, de grupos de. f.dhagens, ^ ni. Bala dll Sociedade, hoje, 27 dode fdsiõíis de flores, do musgos, qua seentreteciam cum variegadas luzes deum tom duce o poético, dava ao salão oaspecto phantastico e feérico das grutasfabulosas em que os deuses do paga-nismo c 'lebravam os seus festins des-lumbrantes.

    Da selecta coneurrencia em que sedisputavam a palma as mais bellas da-mas,as gentilissimas meninas e-grandenumero de cavalheiros, alguns artisti-catnente fantasiados, quo n'um rodo-moinho iucossanto evoiavam cm todasas direcçõés do immenso salão, nãolemos palavras com quo exprimir aimoressão que recebemos.

    Muito a custo, e ainda com o subsidio

    corrente, ás 7 horas da tnrdeOrdem do dia : 1* parte, apresentação

    do balanço coral, parecer do conselhofisciil e relatório dos negócios seciaes,rol«tivoaao >nno findo : 2a parto,eleiçãodo conselho fiscal e de logares vagos uadirectoria.

    Rio, 27 de Abril dc 1886.— Paiva Ju-nior, l" secretario.

    Cis_B> Bectuoveii.—89° concerto quarta-feira 28 do corrente, ris 8 horas.—C. dc Sinimbú Júnior, Io secretario.

    Conciu-Ko.—No prazo de 30 dias, ncontar de hoje 13 do corrente, d>sllhoras da manhã ás 2 du tardo, n-i Inspe-etorin Geral dn Inetru.-ção Publica, estáaberta n inscripção paru o concurso noprovimento da 1a oecoln publica dc me-

    Foram recolhidos á Detecção: nordesordoiros: Justino Josó Fonseca Xa-vier, Augusto Sebastião José de Leira,Ludgero Pinto de Azevedo e ManoelAntônio do Souza; por ébrio : JoséFrancisco Alcântara; por capoeiras :J ão Antônio dos Santos e CamilloHenrique dos Santos, e por suspeito degatuno: Maximiano Josó de Carvalho.

    TUCANOSAnimidissimo esteve o baile dado no

    sabbado por esta sociedade, que, li lhada Caridade, tem-se imposto à syinpa-thia e á admiração pelo modo digno obrilhante pelo qual procura sobresahir.

    Escolhida era a sociedado que, entreattencões e amahilidades, passou a noitena encnntadora festa, realçada pela pro-sença d« Exmas. senhoras, qpo empres-lavam ao salão, por entre a profusão deluzes e flores, todos os encantos e se-ducções da mocidade e da bclleza.

    A directoria, em extremo delicada eamável, torna-se credora de encomiospela sua boa direcção para o desenvol-vimento de tão digna sociedade.

    do uma illustre dama, podemos reunir {,in0sda freguezia 'dò';S..Jòilò

    Baptistáalguns num»-s que realçavammm.meio j.ciajjjigôa.de°tão esplendida reunião; e, offere-cendo-os sem o rigoroso commentari.que só mão de artista, féminil poderiatraçar, pedimos as necessárias deseul-pas" da nossa indiscrição e da nossai"norancia em assumplo transcendentalcomo é, por todos os títulos quanto sorefere ii esthetica feminil, a arte su-biimo de rarissimos predestinados. Eis¦a niodosta lista:

    Mme. Georgina Clemente Pinto, Mar-garida de Saboia. .

    Mlle. Ortigão, Pierette, admirável toi-lette. , ,. ,. .

    Mme. Leilão da Cunha, lindíssimo cos-turnn iudiano.

    Mlle. Bougado, Soubrette Suissa, deInterlaken.

    Mlle. Malvino Reis, Esmeralda, deVictor Wugo. ¦:¦•-:¦'¦-

    Mme. Ortigão, esplendido costumehespanhol do'sficulo XVIII.

    Mme. Ernesto Brazilio, Nigromante.Mlle. Itamarandiba, graciosa bouque-

    tiére.Mllo. Santos Silva, Haydéa do Monte-

    Christo.Mllo. Soares Ribeiro, gentil pesendora

    napolitana.Mlle. Kngert, ceifadoira dos Alpes.Mmo. Teixeira, Udalga russa cia curte

    do Catliitrina I.Mme. II de Freitas Castro, rica lavra-

    deira do Alto Minho.Mlle. II. Leonor Valle, donzella do

    secülõ XIV.Mme. Macedo, Laura, de Petrarcha.Mllo. Eloy da Câmara, linda jardineira.

    da Ilha Grande o transRegressoupuiti Puiús.

    PRECISA SE fallar on ter informa-

    ções de uma raparipa chamada Ga!-dina, natural do Pará, ülha'de Silvestree de Mariaona, para negocio de sua fa-milia; na rua da Harmonia n B 1. (•

    wüí arroz ssssrstoucador das senhoras; pacote SOO rs.

    DROGARIA JANVROT, rua dá Qui-tanda n. 35.

    ÁGUA PRAT.-Süárt;nodoas gordurosas sobre chapéos deCHstor, feltro ou palha,' e bem assimsobre qualquer panno ou seda, sem que'as efires hquem alteradas Vidro, í£;na DROGAM* jAivvaoT, rua da Qui-tanda n. 35. •(

    VENHAM, SIITBom almoço ou jantar, tudo feito a

    capricho por hahil cozinheiro, a 400 rs.;ó só na rua d'Assemblóa n. 104. (•

    COMPRASOuro,prat.

    SANTO ALEA NACIONAL DEPRtMIADA EM DIVERSAS EXPOSIÇÕES NACIONAES E ESTRANGEIRAS

    DE JOSÉ ANTÔNIO DE ARAÚJO FILGUEIRAS

    IXO& COMR

    ,.. , „„„„„ „™ „roMK. nlmim aeniDro mereceram o continuam merecendo sempre a preferencia dos Srs. fazendeiros, por serem realmente os melhores e

    Os prumos de algodão dVÉta f-.bnca. inconto.lnveh.jonte on^melhores_ c má» ««ditado.mg^^^^ sCKito do^ditos^annos finos e grossos, bem como barbantes e fios grossos para crivo, especial para brunir café, c saccos para cale,

    c outros misteres. iNo deposito «a iaoni_a, .i ru.i a_.i-m.-..u u» «_..-» ~r. ..„«...«

    81 EUA PRIMEIRO DE MAEÇO 81 RIO DE M^E!ROde maior duração pnra roupaassucar, arroz c outros gêneros

    ^•«ro,-"!,A.iníííw^*»'.Ç'-?T'';r!-f''«mswsssja^iOT^^

    3;.,ÍSBji-.i uiüútmu em Petropolis, com .1 bo» prosáile todosos enlhusiastaR dn dourem do 17.deAbríl,

    quo licitnin os biiftrs pprovar tru...; odo «Edilo ãénada o direito

    .. b ic.ca fora parairlifto íi" 6'çssa espécieNantes» nãy ataca emdc propriedade, porque

    Bio, 26' de Abril dc 1886,

    Os bancos não so dignaram hojo alto-rar a tabeliã das snas taxas de cambio,m?s nor porte travessas houvn cambiobancário a 21 Vi, 21 »|S e 21 7f|G, avista do qüe os bancos leaders tambemcederam fanor alguma cuusa a. 21

    -i|b

    o 21 \\'i, lendo a precaução de compraro cambio particular que appareceu a21 :i|8 e 21 1|-. _ .,

    A cousa vai, não ha duvida, porquecaila vez enira ua quadrilha maior uumem de «ares o como todos dan-ainconronhe lho toesm. o cambio vai sentotocado cm rpgra pnra honra o gloriado nosso padrão m metano u bom exiloda conversão da:', apulic.es.

    A est3 respeito ó bom díer qui hojecoiiipçou so n pôr- um i execução o

    rt«creto e escusado é tambom _•'.ninguém lá foi f.rzor declaraçrr!porque quem grimpar llça

    ;lcom um grande lèttreiro uaintransferível

    Não ha nada nnis enisraçatlover uma pessoa intelSip-nto fiillatiunenté sobro aquillo ;l^'! a;iu '.'Dá por Rães o por pedras, expluo úunca vai á parede, porquerepisa, qno é mesmo.um louvarTemos tomado um fartão nos

    i«r qnoalgnuiri,irritit;!'

    lesta —

    1 O.-.i quoir flürU-entendeca íuâo,

    i pisa oa Detis.

    bends,nas barcas, nos cafés, nos bailes, e ale

    cada um podo transferir a sua.ano-lico por escriptura publica e particularo por uma infinidade do meios, que vemreferida 110 novo mèlhodo.—-Sora, serádizia outro dia um velho entregador doJornal dò Gmnmcrcio, mas não ó isso o

    que dizem os escrivães : o quo ns escri-vães lazem ó só emquanto; na forma doart. 73 rio lógulariieiiio da Caixa daAmortização, ãpnrovado por decretod 0,370 do 14 de Fevereiro de ISoo.ncamsuspensas as transfeircncias (art 53) du-rante o ultimo mez do coda semestresnada mais, ao passo que. o art. 5° naodiz • fica suspo sa a transferencia naCaixa da Amortização, mas sim—Logoquo fôr apresentada a reclamação ces-sarti o direito da* transferencias dasapólices.

    E como ninguém quer liear a psw oanua deixa-so correr o barco a revelia,pÒrnui em íiuauto o pão

    •'¦¦'¦ o.-.vemrolgim os li"'., p -r toiloostf anno. Desde

    ,,iUe oí llnbi.inos em IS07 so congre-ram om Pariz n'uni banhedrim 011

    "''' üo dinheiro a juro, ninguém

    mais se importa yr,n as leis sobro omáximo do juro c mveticional—Iodosacompanham os judeus; e por isso, la vaia tabeliã do cambio :

    .-Sohra Lbcdren. L2l. ¦-obre. Portugal, 259 %•.obro r-.ivu, 10-t.Sobre Ltiiliu, '180.Sobro K.ambunro, ;•'•:••rrabse ^?^>v^,. Vork, 2M'íú.

    As apólices de G "/„ com vendedoresa 1:0214 o com compradores a 1:030$.

    ,-iram eiu lmiií " >*"' «»«»• »•••" —ynedrio, par.', darem a verdadeira intel

    geneta alei

    2S0 ditas i-copolrtina. M-2Í000.10 dit-is Brasileira. ÜOiiSiíOO.

    10Í) ditas Jardim Botânico, lSMOlIO.25 ditaa Novíl Permiinente, 2M000.20 debentures Sorocabana, l.fiáoUO.

    121 ditos leopoldina. 17K_I0Ü0.20 ditos Grã) Pará, 97^500.35 ditos ideui, idem.50 ditos idotri, 985000, .nn.nnn34 ditos Cantareira e bsgotos, 490i.00U.

    iüss 1 a 21..Dra 26

    It-cattlmento» ItM-taicm.UMiOEUüDOSIA

    507:1565177 48:091^433

    585:287.ÍG10[gon,! poriodo do 1S85.-. G73:641;:639

    Termina no fim do corrente mez a co-branca, sem multa, do imposto sobreindustrias o profissões, relativa rio -I'' se-mestre do exercieio dc loou—loob.

    «-FAN.DE.rAUÍF8 1 a 24 2.477:0105481Di" 26 141.082*889

    Vendas de 24 de AbrilEstados Unidos.Europa.. .Diversos portos.

    Desde o Io de Abril

    Hstüdoslüuropa..Diversos

    Unidos..

    portoa..

    7.140720

    1.340

    9 2ÕÕ -

    L:Vendas Embar.7b 823 98-.04510 326 14.76311.663 12.3Ü3

    ICO.812 120 201

    Igual periodo de 1885.2 518 09353832.877:079^635

    Diss 1 a 24 ..-.Dia 26

    B!:KD^:e:695425

    l:53'jr.695

    ^47:209íl20

    Fora :l.i Bolsa';1:020^000.8 slpoliecii geraes dc 6

    lf> ditai idem, idem.3 ditas idem, irioui.

    17 ditas idem. 1.0211000.200 debs, Sta. Isabel do Rio Frcto,lo6í>.

    1'oleeramma expedido pcl.s. AcoocinçAoCominereial paru Nova York oin lb doAbril, de manlii:

    Kxistoncia de roanhâ, 318 OO"Entradas nes àir.s 24 c25, lo 000.Esiíido do merendo, frouxoCambio sobra Londres, particular.

    21 1/2 d.Fretç por vapor, 2r.) c •)

    "Ia-

    Preços1- regular 4-5ÜOO por 10 kilos, despe-

    sai? e Sete pv vapor 10 o 8 c. por libra2- boa 3^600 id«atditas idem Ulo/lb c.

    po»' libra.Preços nomiuaes.

    Deposito hoje (26 de Abril,1 316,000saccas.

    ENTEADAS

    Estrada cie ferro D. Pedro II:Kilos

    Dias 24 e 25.Desde o Io—Em 1885 ... -

    Cabotapcm :ZJi_.s 24 e 25.Desde o _."..•Em 18G5

    Barra dentro :Dius 24 e 25.Desde o i0....Em 18%

    5.706.6868.429.778

    3 107 OOO,;.731 053

    1.663.6801.317.759

    34?.374

    347.940

    178.860

    Eiubnrcaçõcfl «lenpactindns no dia 20Cnp. ilaití, barea sueca Vere.Hainbiir,_o e escalas, vap. ali. Santos.Nova York, pat. amor-. ./. W. Parker.Cnraeoa, vapor inglez Itiver Avon.Jiotidros, paquete inglez lonic.Nova York, lugar amer. E. S. Powell.

    cxporíísçBo ilo dia üííipor allemão Santos •'

    -íc»pnelto.*i «leHtimhnrgo—No . .

    C. AV. Gross &-G.--.52 saccas de caiuno valor de 1 :í35£52U.

    Nova York -- No vapor americano Ad-vance: Mc. Kiiincll íi C. 888 saceasdecaio no valor de 21:0985880: J.C. Guimarães Júnior, êO ditar, de dito110 de lr!88á; E. Johnston & C. 10Oditas de dito no dc 17:8205000.

    Buenos Ayres--No vapor inglez LaPlata: Frias Hcra_anos Ss G. 7.7 aae-eua de eafé no valor de 1:686£300.

    Café : 1.817EtBüao

    aaccas..... 43:028/5700

    J_faT9nicni.a do poríoENTRADAS

    Cardiff, galera ingleza Asíracdna.New Poft, lugar allemão Hçcht.Wae.áo, patacho noruegueiiae Josuia.S. João da Barra, patacho nacional

    Beyaleira.Itabapoana, sumaca nac. Christina.

    SABIDASSantos, paquete allemão Paranaguá.Dito, paquete nacional Aymori.Kio da Prata, paq. francez Senegal.

    IViüC-an t-Jtav!-IuiT«i

    Londres e Antuérpia, Galileo (9 hs.)Poi-ros do norte, btanáos (10 hs.) ..Portos do sul, Bio Paraná... .MaioMarselha o esealas, PerseoS. João da Barra e Campos, Caran-

    golla (5 hs.) Liverpòol o escalas, BritanniaBordôos e escalas, Niger (3 hs.)....

    3030

    11

    15ü

    Kn.-V-dae de gencroai do palaABlULi BB 18S«

    USTHADAS DE FERIIO

    VArORKS BBrí-BAIlOS

    liio da Prata, Galileo •' ..Southampton o escalas, Lu PUda..Portos do pul, liio Jaguarâo..... •Nova Zelândia., Aorangi,Liverpòol, GaliciaPortos do norte. Espirito.Santo..¦ •Rio da Prata, PerseoHamburgo e escalas. Lúsabon. ...Havro e esealas, Ville dn Viciaria .Rio da Prata, Niger MaioValparaiso, Britannia

    VAPORES A SAIlIll

    Hamburgo o ese.aiaf, Santos (10 hs.)Nova York e eac-. ddvànce '10 hs.)Kio G.aml... Coalham i9 hs.)Londres, Aorangi •Itapemirim e eso , Mayrink .8 hs.).Itapemirim e ese., Mathilde (8 hs.).Valparaiso e escalas, Galicia (12 ha.)Eio da Prata, La Plata

    D. Pí

    Dia 25

    Agunrdcnto... 8Arroz, —Assucar —Algodão 7.41fiIJafso do mani.Hai.ita._j.......Cafú ....... 1U5 ÜSnCarvão 7 4&0tlouro.i BCCC08. —Farinha —L''nijã't...,.... —Fui...Fuin:, M.íü-3Lenha.,,,,,,,Madolms*,,,, —.Milho 1.11211Polvillún —Qiicj,,.. 2 790Tollin», tijolo:-TaplocaToiicliilio .... '¦'•>Divorsaa ..:.. *•*'--»-»-"

    II

    Dcsdo 1

    S.65165.107•ll.í»7

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    DIÁRIO DB NOTICIAS.-«-TeL»