i ;.-;i. .'-:' ='v':'. ¦ ¦. Anno XXVII Porto. Ale^)^re>...

4
' ¦¦:':.-•/. Anno XXVII '.'.'. -:.'.' •¦ "i ;.-;i. ".'-:' ='v':'. ¦ ¦. )^re> TciH-»"*f©ira*$ 5 de i toril ESORIPTORIO OFFICINAS &ua dos Andradas n. 403 Numero avulso IO O __., atrazado do aano corrente SOO rs. e dos ¦nterlorea pelo que se convencionar Porto. Ale^ m. .'© __J CONDIÇÕES DA ASSIG-ATUKA „»tT»<V . . -3©a3__ &^'_Í_T_. Ü{_íS. OOO L-.í-t-O-C, ?;;-';.:.«; ... FEDERAÇÃO - UMIDADE Director da redacçáo—GONÇALVES DE ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO Não se attende a pedido de assignatura que não seja acompanhado da respectiva importância. As assignaturas devem ser pagas dentro aos tres primeiros mezes do seu começo. Para fora do Estado a folha ê remettido atfi o dia em que terminar a assignatura. CEHTRÂLISACÃO- Gerente—AGOSTINHO JOSE LOURENÇO 0 TESTEMUNHO DOS FAOTOS E a obsessão do sr. Ruy Não ha oomo o testemunho dos faotos no julgamento das coisas hu- manas.*. Na faina inoessante para o desem- vpenho da funcção sooial, obediente á lei suprema do progresso, ô o ho- mem, a oada momento, assediado por múltiplos problemas, ouja solução importa ao equilíbrio da sooiedade e á prosperidade humana. Ditosos os que possuem os predi- cadoa necessários para se não deixa- rem illudir peto brilho das apparen- cias, pelas quaes tantas vezes se perdem as mais roseas esperanças e se estiolam os esforços mais perse- verantos. Felizes os que, no estudo das quês- toes sociaes, sabem desprender-se des teias que se lhes antepõem ao oampo da investigação, para, dessas- sombradamente, oaminharem ao en- contro da solução desejada. São os espíritos práticos, eduoa- dos nos feoundos ensinamentos dos methodos experimentaes, aos quaes deve a humanidade a grande somma de progressos, de que se orgulha a civilisação do nosso tempo. Os outros, a grande massa, a ouja influencia perniciosa se deve o esta- dodeanarohia moral eintelleotual que por toda a parte vai dominando, es- tes são os lheoristas, os confecciona- dores de problemas sooiaes, oujas soluções elles predizem oom a mes- ma facilidade e a mesma exaotidão, com que no mente feounda sa lhes gera um ideal, uma aspiração, do que falsamente se inouloam aposto- Ios em beneficio da sooiedade. Visionários, sonhadores de utopias ou oharlatães, esoravos de ambições inconfessáveis, elle3 não proouram falar ao espirito calmo, reflectido, dos seus semelhantes, mas á imagi- nação das multidões, facilmente aug* gestionaveis pelas subtilezas da so- phiatica com que elles as sabem pren- der nos rendilhados da rhetorioa, ar- timanhosamente preparada para a obra do proselytismo ambicionado. Um dia, porém, após o fogo de ar- tificio com que o charlatanismo pro- oura mystifioar as multidões, a ver- dade apparece com o testemunho es- mogador dos faotos, cuja lógica pos- sue um poder mais convincente do que os mais sublimados recursos da linguagem humana. O militarismo e o oivilismo, seu conseqüente necessário, surgiram nes- ta phase de nossa historia politica, oomo pura invenção do espirito anarohisado do sr. Ruy Barbosa- venoido por uma idéa fixa que, des- de muito, nelle se constituirá uma verdadeira obsessão : a conquista da presidenoia da Republioa. Candidato forçado de sua própria oreação, o sr. Ruy vestiu admirável- mente a sua oandidatura com as en- oantadòras roupagens de sua rheto- rica, pendurou-lhe ao pescoço as bel- las jóias de sua eloqüência e, mui anoho, alimentou a esperança de que oaptlvaria os sentidos dos que a oon- templassem, curvados ao brilho de uma exterioridade seduetora. Breve ohegou o momento em que os adornos oom que se enfeitara a oavilosa invenção foram arrauoados, deixando a desooberto, em plena nu- dez, o aroaboiço.em que a realidade se impoz oom toda a sua evidenoia. com elementos segurou colhidos na longa experienoia da arte politica. Feriu-se a batalha eleitoral. A Ba- hia, em uraa revelação de indepen- denoia e dignidade, oastigou o filho vaidoso e ingrato, não se curvondo ás imposições do sr. Araujo Pinho. Tal é a significação da cifra relati- vãmente miserável, que ali obteve o sr. Ruy Barbosa. Minas offereoeu o mais solemne desmentido ás affirmativas do can- didato da convenção de agosto aoer- oa do prestigio de sua oandidatura no território mineiro. Até em S. Paulo, redueto forml- davel do oivilismo, cujo povo una- nime, affirmara uma.fvez o sr. Ruy, suffragaria sua candidatura, até em São Paulo o resultado fioou muito aquém dos seus cálculos optimis- tas. Nos Estados do Norte a differen- ça foi tamanha, que chegou a ser irrisória a votação colhida pelo sr. Ruy e seu oompaaheiro de oandi- datara, o sr. Albuquerque Lins. A esta hora é oonheoido em todo o paiz o resultado positivo das apu- rações feitas nos estados da Repu- blion, dando uma colossal maioria aos oandidatos do partido repu- blicano, os srs. marechal Hermes da Fonseoa e dr. Wenoeslau Braz. O testemunho eloqüente dos faotos impõe-se oom a evidenoia insophis- mavel dos algarismos. Não lhe valeram, ao sr, Ruy, tan- tos disoursos, manifestose program- mas, que dariam para encher volu- mes sobre a falsa excellencia de sua causa e a exoelsitude de seus feitos, por ninguém melhor do que por elle vezes sem conta gabados, os quaes lhe conquistaram, na ob- sessão que, de ha muito, o vem per- seguindo, direitos de legitimidade inoonoussa á ourul prosiden ciai. derrotado; todo o oimentos, em suas respectivas re- giões de inspecção. DevemoB considerar que sendo mui diversas as condioões locaes no vasto território da União, diversos os hábitos, costumes, recursos ma- teriaes, organiBação de serviço, in- dustrias, faotores que direotomente influem nn vida desses estabeleci- mentos, olaro é que essa diversidade não devo ser despresada. Urge, pois, que antes de levar-se a effeito a reforma em questão, so- bre ella sejam ouvidos os ohefes dos respeotivos serviços, afim de que elles, oom o cabedal da experienoia e conhecimento seguro das condi- ções e necessidades a attender-se em seus respeotivos departamentos re- gionaes, possam bem orientar o go- verno o darem-lhe elementos positi- vos para uma reforma profioua. Pretender adaptar esta ao caxilho que a presumpção ou phantasia que um individuo tenha engradado além de não ser alvitre aooeitavel, é enve- redar por um caminho errado e bem errado, não se attendendo as ver- dsdeiras neoessidades que determi- naram essa reformB. Fioa assim bem olsro e definido o nosso modo de ver em assumpto de tenta relevanoia, e bem justificada a prudência oom que se está oonduzin- do o ministério da guerra no louva- vel intuito de que os arsenaes da Republica fiquem doptados de uma lei que lhes seja proveitosa e ado ptavel áa condições materiaes e lo- oaes dss respectivas inspooções per- manentes. de da Disoursos intermináveis, artigos de imprensa, manifestos e plataformas, feitos para serem lidos pelos pais da paciência, promessas, ameaças, dia- triabes, apostrophes vehementes, in- trigas mesquinhas ; eis os recursos de que se serviu o sr. Ruy, para at- trahir as sympathias populares e assegurar a viotoria das suas aspi- rações, aliás por elle oharlatanesoa- mente apregoadas como sendo as da própria Nação. Para confirmar o proloquio latino quod volumus faeile credimus o sr. Ruy mettera desde logo nos seus cálculos que a Bahia lhe reno- varia na eleição presidenoial os 92000 votos da eleição senatorial, que São Paulo lhe garantiria 100.000, e que o Estado de Minas lhe daria pelo me- nos uns 80.000. Essas tres parcellas sommadas da- riam uma cifra respeitável, que, ao- oresoidas de pequenas parcellas, que certamente viriam de outros Estados, seriam sufficientes para assegurar a viotoria ao oandidato da oonvenção de agosto. Eram favas contadas oom pre" visão e antecedenoia pelos apanigua- dos do sr. Ruy, os quaes, pelas bandas do Rio Grande, não dias!- mulavam o contentamento de muito breve tirarem o seu ventre de mi- serias, tão impenitentemente traga- das em um ostracismo que, de tão longo, se lhes vai afigurando oon- demnado á perpetuidade. E, emquanto o sr. Ruy acariciava a pretenção de oonquistar o eleitora- do a golpes de rhetorica, acompa- do3 de suraptuosos banquetes, de musicatas e do respeotivo e insepa- ravel foguetorio, tudo á ouBta do3 reoheiados thesoiros do Estado de São Paulo e doB minguados reour- sos dos cofres bahianos, para asse gurar a viotoria de sua oandidatu- ra, nos arraiaes contrários eram es- piritos pratioos, atfeitos ao gênero de luota que se travava, jogando O sr. Ruy foi mundo o sabe. O presidente eleito no dia 1 março foi o mareohal Hermes Fonseoa. Mos o sr. Ruy so obstina em af- firmar que o eleito foi elle. E áa pa- lavras do oandidato derrotado e de- silludido vão juntando a pitoresca actividade de seus nomes os poucos qua ainda guardam, ou simulam guardar fidelidade ao oivilismo fal- lido. Mas ninguém faça oaso dessa in- sislencia dosr. Ruy em se proclamar prosidente da Republioa. E' a velha obsessão, que agora mnis forte tra- balha o oorebro do grande brasilei- ro, por se lhe haver eaoapado o en- sejo que mais propioio se lhe afigu- rara, ainda que um tanto serodio, pa* ra reoeber o calor da poltrona pre- sidenoial. Quanto a nós, fôramos oapazes de opinar pela oreação do lugar de pre sidente honorário da Republioa, para ser dado vitalioiamente ao sr. Ruy. E' uma idéa que sa não compa- dece oom a lettra do nosso código oonstituoional, mas que estaria—nós o queremos orer—no sentimento po- pular, onde tem, de longa data, o eminente patrioio a sua sagração ge- nia!. Talvez assim ae encontrasse o meio de ourar essa obsessão, que tanto persegue o sr. Ruy, e lhe as- segurar uma velhice tranquilia.ain- da prenhe de serviços a se junta- rem aos innumeros, por elle presta dos a estn Pátria que muito lhe de* ve e mais o estremece. Arsenal de Guerra Era oausa de estagnação das for- ças vivas das antigas provinoias do império a oentralisação política e administrativa, por quanto a lei, sem consultar as condições das neoessi- dades especiaes a cada uma dellas, decorrentes desta ou daquella situa- ção moral ou financeira, pretendia imprimir-lhes aoção diraota e uni- forme, oomo panacéa para todos os oasos. O resultado era de prever-se: a miséria das provinoias tornaram nos um paiz sem energias, sem indus tria, sem commercio, e, finalmente, sem ideaes generosos para inoitar lhe a vida da luota emprehondedora do trabalho e prosperidade econo mica..'_..'_ Reorganisar-se os estobeleoimen- tos fabris do ministério da guerra, dando lhes regulamentos adequados ás condições espeoiaes a cada um delles o recursos regionaes, ampla aoção e elementos de que necessita- rem, são medidas que não deverão ser omittidas no próximo plano de reformas por que vão passar. A acção direotora de oada um, bem como os respectivos trabalhos teohnicos e profissionaes, que se im- puzerem pelas condições do nosso meio, deverão ser attendidas, demo- do que possamos aproveitar produo- cões desta ou daquella zona em que certas industrias tenham obtido sa- tisfactorio desenvolvimento. Particuiarisando o oaso, notaremos que este Estado, onde os produotos de sua bem desenvolvida indus- tria pecuária permittirão que 03 mea- mos sejam convenientemente ' apro* veitados para os diversos misteres em confecções de artigos militares no arsenal desta região em escala de poder se attender não as neoes- sidades da guarnição looal nesta zo- na, como tambem das do norte da Republioa, tendo se em vista não as vantajosas condições econômicas de tal medida, oomo as oonsequen- tes dedueções benéficas para a sa- tisfação das necessidades impostas pelo serviço. Devido tambem ao natural atrazo de certas industrias e profisaões en- tre nós, principalmente daquelles que se ligam a trabalhos especiaes, como sojam: os de ordem siderurgi- oa e tratamento meohanico e ohimi- oo de certos metaes e ligas para fins reolamados pelas industrias de esta- beleoimentos fabris cujas manifesta- ções entre nós ainda não são oor- rentes, e que o poderão ser nos agares dos grandes centros indus- triaes da Europa e Amerioa do Nor- te, torna se necessário que no trn- balho de nossas offioinas, relativa- mente ao fabrioo, concertos e trans- formações de armamento, munições e outros artigos que reclamem a im- portação daquelles mnteriae3 mani- pulados e de immediata applicação, tomem-se certas medidas de ordem technica e economioa em seus ros- peotivos prooessoB industriaes. p: m. Helvidio AuguBto de Mattos.-Pa- gue-se., José Ignaoio de Oliveira.-Defe- rido. Franoiaoo Soares de Almeida e Honoriua dos Santos Lara.-Defe- rido. Luiz Pereira da Rosa.-Apresen- tando guia dn collectorio, defendo. Juvenal Gay.-Effeotue se o pnga- mento pela mesa de rendas de S. Borja. Vital Lança.—Restitua se, em ter- mos.. . Offioio do dr. seoretario ao inte- rior. do 26 de março Hndo. requisi- tando o pagamento de 38.400 ao proprietário do jornal O Regimen, do S. Leopoldo, proveniente da pu- blioRçãode vários editaes— Paguo-se. Idem do mesmo, do 31 de março findo, requisitando o pagamento de 5:7938110 a Souza & Barros, pro- veniente do fornecimento de mate- rial de expediente ás diversas es- erivanias do Estado.—Pague-se, em termos., Idem do dr seoretario dss obras publicas, de 31 de março findo, re- quisitnndo o adeantamento de ... . 1:0003000 a Hypolito Fabro.para at- tender ao pagamento do posaoal ope- rario empregado nas obras do pala- oio do governo.—Adianto-se. Secretaria das Obras Fu- blicas DESPACHOS Dia 2-Do dr. Presidente : Herdeiros do finado tenente-ooro- nel João Machado Ramos.—Vistos e examinados estou autos, eto. Dou por findo e approvado o pre- sente processo e mando que aos herdeiros e legítimos successores de João vlaohado Ramos se passe ti- Uilo de possessão da área de doz milhões oitocentos noventa mil me- tros quadrados (10.890.000'«-a), pHKos ns devidos direitos e a muita dodu- zentes mil réis por nâo terem dado a posse a registro no praso legal. Fioo marcado o praso de seis me- zes, a contar desta data, para os in- teressados solicitarem o titulo noi- ma alludido. Registre-se e publi- que-se. Valonoio Farias de Mello.—Vistos e examinados estes autos, eto, Arohive-so o presente processo por ter sido passado ao requerente titulo da área que pretendia legiti- mar. Aurélio Villanova Amorelli. De- ferido. Bento Cabral, agente do Lloyd Brasileiro.-Attendido em offioio á seoretaria da fazenda. Dia 4—Barsashi Pasooal, Barssghi Cario Filho, Franoisoo Maria Fer- reira e outros, Ligabue Eurico, Pe- dro José Bernardo e Rossoni Gio- vanui.—Já foram attendidos. José Barbosa de Azevedo.—Conce- dida. A excursão do marechal Notas e impressões Está ò governo autorisado a or- ganisar os estabelecimentos fabris do ministério da guerra, conforme dispõe u lei n. 1860 de 4 de janeiro de 1908. Ha por oonsequenoia dois longos annos que o Congresso Naoional decretou e que o poder exeoutivo sanooionou a autorisação deasas re- formas, que ainda não foram tra- duzidas em actos. Essa delonga a muitos pareoerá desouido ou vontade da admi- nistrnção publica. Entretanto, assim procedendo, o governo não foz mais do que tomar medidas de alta ponderação e justas cautelas, afim de que sejam atten- didas todas as condições do nosso meio material, necessidades de pro- duoção desto ou daquelle artigo de maior ou menor consumo no exer- oito, e segura adaptação áa nossas fabricas e arsenaes das modernas condições de trabalhos e processos que a technica tem introduzido na organisação do semelhantes estabe- lecimentos.¦_¦-,._ Essa adaptação nao deverá limi- tar-ae exolusivamento á organisação do trabalho material : deverá, para ser profioua, alcançar ao eatado de adiantamento profissional de uma mestrança e artífices militares, tendo- se pbr orientação a maroha que to- mam as industrias militares nos gran- des oentros de aotividade. Considerada assim a questão de reformo, de natureza dispendiosa, desses estabelecimentos, ha sobejos motivos para que o ministério da guerra tenha tomado uma attitude prudente, como de quem medita... Reformas de tal alcance o de tan- tas responsabilidades, pois que inte- ressam a defesa nacional, não devem ser feitas sem que tenbsm passado por detido exame, sob todos os as- pectos por que sejam consideradas. Serviços especiaes, cujos segredos o neoessidades podem ser bem conheoidos pelo tirooinio de um ad- ministrador dedioado aos respeotivos estudos, não deverão ser organisa- dos sem previa oonsulta desses offi- oiaea superiores, chefea de estabele- Governo do Estado -Con Secretaria do Interior DESPACHOS Dia 31-Do dr. Presidente do Es tado : Álvaro Pereira de Azevedo, ceda-se passagem de 3a classe. Felix Francisco dos Santos.—Idem, idem. José Bernardo da Silveira.—Idem, idem. Elodia Gonçalves—Como requer. Couoeda-so passagem de classe. Januário Mendes.—Como requer. Dia Io de abril—Benjamin Caber- Ian.—Deferido. Dia 2 Mnrfisa de Almeida Ea- perança —Deferido, de aocôrdo oom a inspecção de saude a que foi sub- mottida. Josué Fontoura.—Oomo requer. José Baptista.—Concedida. Nabor Moura de Azevedo.—Como requer. Eufrasio Mario de Oliveira.—Co- mo roquer. Theophilo Borges de Barros.—De- ferido. Dia i GertrudoB da Fontoura Ilha.—Concedida. Elisa Graciana de Miranda Soares. —Indoferido. Carolina de Farias Guimarães.— Attendida. Dia 30—Do dr. seoretario do in- terior : Antônio Gomes Dias.—Como re- quer. Dia 31—Pedro José da Motta.— Providenciado. Dia. _ de abril.—Astheryoa de Mi- randa Mendes—Completo o sello. Secretaria da Fazenda DESPACHOS Dia 2 do abril-Do dr. seoreta rio dn fazonda : Companhia Telephonica Rio-Gran- dense.—Deferido, em termos. Plinio Fróe3 de Castro Menezeo.— Pague-se..-. ;-.-,¦.. ErneBto Carati.—Indeferido. A's 8 1/2 horas da noite de 25 de fevereiro, realisou-se no theatro da looalidade o banquete politico, que os nossos co-religionarios saut'annen- aes offereciam ao maroohal Hermes da Fonseoa. Aquelle edifioio tinha sido, para esse effeito, preparado deslumbran- temente. A sua frontaria, dando para a pra- ça, estava illuminuda, abundante- mente, oom pequenas lâmpadas de luz electrica, de cores, affeotando fôrmas onprichosas e elegantíssimas; o por dentro, o espectaculo offercoi- do ao3 olhos dos convivas era ainda mais soberbo. Além da profusão enorme euor- me é o vooabulo próprio—de lampa- das eleotricas das coros da bandeira rio-grandense, dispostas em volta dos otmarotes, no palco, no tecto, nos oorredores e no saguão da en- trado, mergulhando tudo em oata- dupas de luz doa mais bellos raati- zeB, festões e pequenos arcos de flo- res alegravam o recinto, dando-lhe uma nota de rara belleza. Todos os oamarotes estavam oo- cupados por exmas. famílias e oa- valheiros trajando toüettes luxuo- sissimos e de grande effeito. No proscênio, preparado oom um bosquete, fazia-se ouvir nma orobes- tra. O serviço do banquete foi esme radamente feito. Por delegação do partido repu- blicano local, o nosso dedioado oom- panhoiro dr. Victor de Britto, que, naquella oooasião, se achava em SanfAnna a passeio, fez o brinde offioial. Quantos conhecem o talento, s il- Iustração do dr. Viotor de Britto, sabam como elle revoate de um cu- nho do originalidade altamente no- tavel, todos 03 seus trabalhos esori- ptos e oraes, e com qual ardor sus- tenta o defende os seus ideaes po- liticos... No disourso a que vimos ailuain- do, aquelle nosso amigo teve ensejo de exhibir francamente todas as suas qualidades de ponsador e de politioo, fazendo um histórico deta- lhado e completo dos precedentes da oandidatura Hermes, do sou surgi- mento, no scenario político do paiz e do como se engendraram para a hostilisar as machinações e proter- vias dos adversários até contra a personalidade privada do oandi- dato. Calma, mas eloqüentemente, o dr. Victor de Britto foi desartioulando torta a engrenagem anarchloa e odi- oaa dos civilistns e fazendo um qua. dro brilhantíssimo da vida publien do mareohal e doB bous serviços á Republica. Toda a sua oração calou, profun- damente, no espirito dos assistentes, que, afinal, proromperam em caloro- aoa applnusos ao orador. No meio do maior silencio, com a sua calma habitual e pesando bem a extensão de seus conceitos, levsn- tou-se o maroohal Hermes da Fon- seca, o respondeu ao dr. Viotor de Britto, com ns palavras seguintes: Uluatres patrioios— Sejam do mnis profundo reoonbeuimento ao vosso generoso aoolhimento as expressões primeiras do meu sentir, Desde que de novo pisei a terra querida do meu nasoimento, us demonstrações de bene vola affectividade me con- venceram de que podem passar os tempos, podem produzir ae os abalos sociaes, pode a civilisação derramar os seus encantos pelas nossas cida- des e orear novos onntros de pro- gresso ; não bo modifica, porem, o ooração nobre, altivo e oavalhelres- co do povo, que, antes mesmo da Republica, pensava e agia republi- oanamente, precursor sempre das mais sabias conquistas demooratioas. A festa com que tão fidalgamentn me acolheates, trazia esse cunho ca- raoteristico da terra gaúcha que en- canta, conforta e incita. Por oumulo da vossa fidalguia assooiastea como fuigor da immerecida homenagem a virtude orystalÜBada nas vossas es- posas e a pureza e a candura nas vossas filhas gentis. Aohastes pouoo ainda, é vindes trn- zer a mim, o obscuro soldado, enal- tecido pela confiança dos directores do partido republioano nacional, na celebre assembléa de __ de maio, o alento salutarissimo da vossa soli- dariedade politioa, mais estimavel ainda pela eloqüência que reveste a palavra brilhante do vosso iilUBtre e digno interprete. Acoeito penhoia- do mais essa demonstração solemne da vossa conformidade com o ideal politico que a todos nos confunde em uma uniea inspiração patriótica e vol-a agradeço com a mais perfei- ta lealdade, seja quul fôr a posição que ma reserva o destino. Tenho a honra de erguer a mioha taça em homenagem ao nobro e independen- to Partido Republioano santannense, symboiisado nas notáveis figuras de real e brilhante destaque o sr. com- mandante João Franoisoo Pereira de Souza é o dr. Moysés Poreira Vian- na. (Applausos). A meia noite, terminou o banque- te, com o brinde de honra levantado pelo coronel João Franoisco ao Pre sidente da Republica, dr. Nilo Peça- nha. Quando os convivas sa tinham levantado, o dr. Flores da Cunha, proferiu as seguintes palavras : «—Em SanfAnna do Livramento, nenhuma festa politica e partidária podo ser enoerrada.sem que n'ella so lembre o nome do seu dileoto filho e protector, deputado Rivadavia Cor- rêa ; e eu convido os meus co-reli- gionarios a aoompanharem-me n'um viva enthusisstico a esse;filho dileoto da fronteira. Viva o dr. Rivadavia A pessoa desse illustre deputado foi então cercada pela assistenoia, que a porfia procurava abraçal-o, vivando de continuo o seu nome, E assim terminou oom chave de ouro a serie de festas brilhautes, en- thusiasticas e de um cunho tão dis- tinoto, oom que os republioanos de SanfAnna reoeberam em seu aeio o mareohal Hermes da Fonseoa. A viagem de regresso fez-se na mesma ordem e pelos mesmo condu- oto da ida, de modo que, &. oinoo horas da tarde, o mareohal e oomiti- va tomaram o trem da empresa cons- truotora, na ponta dos trilhos, com destino ao Rosário onde chegamos ás 9 horas da noite. Accoitando o amistoso convite dos co-religionarios .dessa looalidade, o marechal desembarcou, assistindo ao jantar que lhe era offerecido, no •__¦ ISo nobre da Intendenoia Munioipal, onde a concurrenoia popular era nu- morosissiraa, avultando o bello sexo, que, em toda a excursão do maré- chal, foz vibrar, patriotioamente a no- ta chio e elegante, assooiando se ás manifestações do enthusiasmo oivico dos rio-grandenses, N'esso Ijantar, trocaram-se ainda as mais expressivas e eloqüentes de- monstraçõss de affecto e de solida- riedade entre o mareohal Hermes dn Fonseoa e os nossos co-religionarios. O sr. Garibaldi da Silva foi o in- terprete desses sentimentos, em uma oração concisa e eloqüentíssima, á qual respondeu o mareohal Hermes oom a oostumada ponderação e alto oriterio. Foram tambem distinguidos cora saudações eloqüentíssimas, espeoi- alisando-lhes os méritos e Jos bons serviços prestados á Republioa, os nossoB amigos drs. Rivadavia Cor- reia e João Severiano da Fonseoa Hermes. A resposta deste á reforidn snu- dação foi um hyranario mavioso o bellissimo erguido á mulher rio- grandense, para quom S. S. tevo as palavras mais amáveis e ropas- sadas de sincera admiração, Como sompre que se fazia ouvir, o dr. João Severiano, u'esse disour- so, eaptivou o seu auditório, fazen doo, por vezes, erguer cheio de ar- dor para applaudil-o sem reservas. As ultimas palavras da sua primo rosa e litteraria oração mal so po- deram ouvir, porque de toda a sala irromperam palmas e bravoB que as abafaram. O dr. Rivadavia Corrêa deu ao discurso oom que foi saudado, a Be- guinte patriótica resposta, tambem oalorosamonte applaudido: O sr. Rivadavia Corrêa-Exmas senhoras, mous senhores.—Permitti que, após o canto maviosissirao que se entoou nesto roointo, deliciando ouvidos, encantando corações, des- lurabraudo intelligenoias, si lovanto a minha voz desataviada pnra agra deoor a geuerosa saudação oom qun ine hourou um digno filho desta terra. Ouvistes as palavras oxoessiva- mente benevolas do nosso querido conterrâneo e distinoto oo-religiona- rio Obedecendo aos impulsos do seu coração, elle vos apresentou o vosso humilde patrioio oomo um be- nemerito da Republioa, oom o enoa- recimento, qua fez, do serviços que, sinão com brilho, ao menos oom toda a lealdado, tenho procurado prestar á nossa Pátria. Grato em extremo a esse testemu- nho de sua benevolência, peço-lhe venia, como a vÓ3 outros, meus ii- lustres co-religionaJioB, para, por minha vez, erguer uma saudação. Senhores: nestas festas de republi- canos, organisadas em honra da- quelle que, amanhã, pelo oonsenao dos brazíleiros e representando a vontade soberana do povo, será, pura felicidade da Pátria, o Preai- dento da Republioa, nós, rio-gran- densea, Dão podemos eaqueoer a trindade excelsa, ouja imagem eatá esoulpidn no ooração de todos nós, pólos relevantes serviços que vem prestando ás instituições :—o gaúcho altnneiro, que, noa (lias escuros da propaganda, surdo á voz da ambi- ção, desprosando toda a sorte do sug- gestões para obedecer aos impul- bob do seu patriotismo, fez-eo por si,—o valoroso Pinheiro Mnchado, aquelle que. ainda na infância, des- piu a capa de estudante da Facul- dade de Direito de S. Paulo para envergnr a farda de soldado em de- fesa da Pátria, nos compôs do Parn- guay, o que dali voltando e tendo concluído o seu ourso jurídico, uão attendendo ás solicitações dos que então dominavam o Rio Grande, ati- rou-so, ao lado do saudoBO Venan. oio-Ayres, seu cunhado e amigo, ás pugnas da imprensa, em prol dos seus ideaes, crescendo dia a dia, pe- Ios seua Borviçoa, na historia e no coração dos seus amigos; Pinheiro Machado, emfim, qus, abnegado, não vendo diante de si mais do quo n Republica que elle sonhou e deseja vêr implantada no solo brazileiro, tem sabido coaresponder á confiança, não dos seus conterrâneos, oomo dos prooeres da política republicana nacional, pela orientação patriótica que lhe tem imprimido; Borges de Medeiros, o chefe amado, o moço que sa fez estadista a golpes de ta- lento, o politioo generoso e abnegado, que tem sacrifioado aos seus ideaes as nece3Sidnde3 da vida, o oonforto do bou lar, uão vendo diante de si mais do que o ourapriraento do bou dever civico o o amor da Pátria e ria Republica; o dr. Carlos Birbosa que, indioado pola opinião riogran- dense oomo digno suecoasor do nos- so amado ohefo na gestão dos nego oios públicos do Estado, tem sabido corresponder oondignamente á oon fiança que iuepiram o seu honrado passado e os seus inesquecíveis ser- viços á oausa republicana. E' a essa trindade, senhores, que en, om nome do oxmo. sr. mareohal Hermes dn Fonseca, em nome do sr. intendente deste muuioipio e ainda no de todos os republioanos rio- grandenaes, voa convido a saudar, vivando os eathusiaBticamente, (Bra- vos !) Com este brinde, oujaa d9rradei- ras palavras foram ouvidas de e depois oobertns de appiausos, ter- minou a sympathica festa dos nos aos co religionarios rosarienses, vol- tando o sr. mareohal Hermes ao trem- da Fiação Férrea, aoompanha do dos manifestantes, aos aooordes de uma banda do musica. Pouoo antes das onzo horns da noite partiu o trom ,da estação do Horário, devendo apenas parar uo om Sant Entroncamento e depoia Maria. Era a noite toda em viagem. Havin um luar magnífico. No Entroncamento noa foi entre- gue aviso do Umbu de qu9 ali se achavam os representantes do par- tido republicano de S. Vicente, of- floiaes da guarnição, crescido nu- mero de senhoras e senhoritas, que tinham feito de oarro e a cavallo uma viagem de onze léguas para trazerem as suas saudações ao ma- rechal Hermes. Ficou, pois, assentado que fizes- ae o comboyo uma parada de vinte e oinco minutos na estação do Um- bú, onde chegamos, depois de ha- vermos recebido o contingente de alguns offioiaes e co roligioDarios vindos de Santa Maria para o En- tronoamento em trem expresso da Viação. Realisou-se na alludida estação a manifestação referida, dovomdo-so notar que, suppòndo que a passa- gem do trem se faria áa duas horas da tarde os manifestantes chegaram ao Umbu pola manhã, e oocuparam o dia... dansando. Tambem foi ourta a demora em Santa Maria, onde chegamos aos primeiros albores do dia, pois, o mareohal Hermes, attondendo a in- sistentes convites dos amigos de Ca ohoeira e Rio Pardo, aooedera em demorar alguns minutos nu estação da primeira looalidade, e em desem- barcar na segundo, onde lho estava preparada umn recepção enthusias- tica. A' plataforma apinhava-se grande multidão popular, tendo á sua fren- te os mais graduados membros do partido republicano rio-pardenae e um bellissimo grupo de 21 senhori tas, representando a Republioa e trajando luxuosos trnje3 alies, ricos. Ao descer o Mareohal do trem, lhe foram atirados confctli, flores desfo- lhadas, e o nosso respeitável oo re- ligionario sr. Nathaniel Cunha, era nome do partido republioano, leu um discurso onda o ardor patriótico so consoreinva com a elevação dos oon- coitos o o brilhantismo da fôrma. Em seguida, a exma. sra. d. Car- linda Barroso, com um sangue frio, raro em pessoa do seu sexo, o dnn do ao discurso umn expressão o oo- lorido de quo a todos delioiaram, pronunoiou aa seguintes palavras, coroadas ao terminar, por uma pro- longada o ostrcpito3a salva do pai- seoa— Pelo inoolor e falta de força o brilho de minhas palavras, me aoho illogitimnmente neste lugar, que de- veria ser oooupado por qualquer outra das minhas amigas e patri- oias, para Baudar v. ex. om nome do Estado gaúoho, do qual sois maia um ornamento e gloria a acorescen- tar-se á galeria dos beneméritos fi- lhos deste amado torrão. O Rio Grande do Sul, que teve a honra de servir de berço a Osório, Bento Gonçalves, Andrade Neves, Julio de Castilhos, Ernesto Alves e outros muitos, sente se tomado de alegria emoolgante, elootriaadora, ao reoeber o filho dileoto, o inolyto ma- reohal Hermes da Fonseoa, no mo- mento histórico era que se agita a alma popular, para suffragar o no- mo impolluto de v. ex. no extraor- dinario pleito quo se vai ferir a Io de março.,,___, Que haverá de mais palpitante, oe mais grandioso, de mais extraordi- naria responsabilidade que a 6300- lha do ohefe da nação ? Elle representa a esperança de um povo que, ao eleval-o á suprema magistratura, firma a convicção de que o desdobrar dessa novo periodo marcará uma éra digna de figurar nas refulgentes paginas da historia pátria. A federação brasileira, represen- tada por este b^llo e suggestivo oon- junto, celebrará, na maioria, o hym- no da victoria em faoe do magno problema nacional. E estamos oer- tos da que v. ex., militar e homem de Estado, oom a alma num trans- bordamento de civismo e encarando as elevadas questões que nffeotam a felioidade desta gloriosa Republioa oom a elevação de vistas, que é dada aos espíritos superiores, sabe-, oondtizil-a pela luminosa estrada da paz e do progresso. Jorge Washington, o militar o esta- dista genial, o pi-ototypo do civismo, viu o seu caminho junoado de in> juatiç-is e de ingrp.tidões, mas se- ftuin sereno e sempre triumphante, fazendo brilhar naquelle oolossn nortearaerioano o scl da santa li- berdade. Esparamos que a mesma indomita oorsgem o o mesmo amor oivico que animou Jorge Washington borbulhe em v ex., e, oomi oontinuador da obra de di^uos preàeoessores, oon- sigaes elevar a oara pátria ao maia altu gráo de prosperidade V. ex„ ao traçar as bases da reor- gauisação do exeroito, tornou-se ore- dor admiração dos espiriios for- tea e esolareoidos, e, transformado em faoto o sorteio obrigatório, di- rão de v. ex. o que, a respeito do legislador apartano, cantou Luiz de Bomsuooesso : «...Lyourgo, Legislador prudente, Vio que a fama do paiz estava Na mi[itnr grandeza: E querendo guerreiros, fez soldados Oa filhos da Republioa.» Não depreendam, minhas patri- cias, destas palavras, que desejo vel as semelhantes ás spartanas_ na insensibilidade quo gela corações ; não ; mas ergamos bem alto em nos- soi poitos um altar onde veneremos a Pátria, sem derruir, emtanto, aquel- le que sagramos á familia. ¦' Queremos guerreiros, sim, para sustentaculo é defesa da integridade naoional, guerreiros que, nobres e valorosos, não desmintam il intrepi- dez dos antepassados, guerreiros que em todos os perigos, em todos os momentos diffioeis da Republica, me- reçam ouvir dos generaes o que Na- polão disse aos seus, depoia da memorável batalha de Austerlitz : 'Soldais, ie sais contant dsvous. Vous avez iiistifié tout ce que _ at- tendais de votre intrepiditê; vous arez décorê vos aigles d'une mi- mortelle gloire.» Saibam lambera 03 nossos, no fu- turo, como souberam no passado, cobrir-to do glorias immortaes, mi- nha bandeira amada! Entbusiastioas ovações partem, es- pontnnens, do todos os ângulos do Brasil, ao acolamarem v. ex. para presidir osdestino3 deste povo altivo e generoso. O Rio Grande do Sul exulta, e, socundado por todos os Estados da União brasileira, cobro v. ex. de flo- res, oomo justa, sincera e eloqüente homenagem. Viva o inolyto marechal Hermes dn Fonseca, futuro Presidente da Republioa brasileira, (ai.plausospro- longados) Após essa saudação, o mareohal e sua comitiva, enoorporando so ao prestito organisado para aquelle fim, aubiram a para a cidade, a velha e gloriosa Rio Pardo, toda engalana- da para reoeber a honrosissima vi- sita. Ali se trocaram novas saudações ás quaes respondeu o mareohal Her- mes, agradecendo a maneira oari- nhosa por que tinha sido recebido, e distinguindo oom um amistoso mas I Illustro mareohal Hermes da Fon- brinde, as senhoritas presentes. Voltando todos ao trom, proseguiu- se na viagem até a estação da Mar- gem, sem novas parndns. Ao sor servido o chnmpagne, no jantar, offereoido a bordo do vapor Montenegro, quo ali fora receber o. marechal, levaudo a seu bordo a com- missão do partido republioano do Porto Alegre, o no3so illustre amigo dr. Parobé pronunciou as seguintes palavras: O sr. Pereira PAROBÉ-Sr. ma- reohal.. B, Ao regrossardes da vossa excursão polo Estado do Rio Grande, que vos aoolhno oomo _ um filho dileoto, ve- nho trazer-vob as saudações dc boas vindas, saudações tantos mnis enthu- Biaatioas, quanto feliz e orgulhoso se sente o partido republioano rio- graudenso pela . convicção om quo está de que, no percurso que vindes do fazer, deveis ter verifioado que esse partido, essa força invencível, organisada pelo inolvidavel Julio do Castilhos, e, mantida pela direoção criteriosa do BorgoB do Medeiros, sabe julgar os homens pelo aeu ver- dadeiro vnlor, dando-lhos aquillo quo elles merecera. Dentro em poucas horas sereis, o Presidonto eleito da Republica dos Estndos Unidos do Brasil, (palmas) e si 6 corto que ao regresBardes a oapital federal tereis manifestações mui* ruidosas e imponeutes do que ns que reoebestes no vosso torrão natal, não menos certo, é quo ostas tioarão esculpidas em nossa memo- ria, gravadas no vosso coração, poç " '"'. v.'^

Transcript of i ;.-;i. .'-:' ='v':'. ¦ ¦. Anno XXVII Porto. Ale^)^re>...

Page 1: i ;.-;i. .'-:' ='v':'. ¦ ¦. Anno XXVII Porto. Ale^)^re> —memoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1910_00079.pdf · Anno XXVII ¦ '.'.'. -:.'.' •¦ "i ;.-;i. ".'-:' ='v':'. ¦ ¦.)^re>

' ¦¦:':.-•/.

Anno XXVII¦

'.'.'. -:.'.' •¦ "i ;.-;i. ".'-:' ='v':'. ¦ ¦.

)^re> — TciH-»"*f©ira*$ 5 de i torilESORIPTORIO OFFICINAS

&ua dos Andradas n. 403

Numero avulso IO O __., atrazado doaano corrente SOO rs. e dos

¦nterlorea pelo que se convencionar

Porto. Ale^ m. .'© __JCONDIÇÕES DA ASSIG-ATUKA

„»tT»<V . .

-3©a3__ &^'_Í_T_.

Ü{_íS. OOOL-.í-t-O-C, ?;;-';.:.«;...

FEDERAÇÃO - UMIDADEDirector da redacçáo—GONÇALVES DE

ORGAM DO PARTIDO REPUBLICANO

Não se attende a pedido de assignatura quenão seja acompanhado da respectiva importância.

As assignaturas devem ser pagas dentro aostres primeiros mezes do seu começo.

Para fora do Estado a folha só ê remettidoatfi o dia em que terminar a assignatura.

CEHTRÂLISACÃO-Gerente—AGOSTINHO JOSE LOURENÇO

0 TESTEMUNHO DOS FAOTOSE a obsessão do sr. Ruy

Não ha oomo o testemunho dosfaotos no julgamento das coisas hu-manas. *.

Na faina inoessante para o desem-vpenho da funcção sooial, obediente álei suprema do progresso, ô o ho-mem, a oada momento, assediado pormúltiplos problemas, ouja soluçãoimporta ao equilíbrio da sooiedade eá prosperidade humana.

Ditosos os que possuem os predi-cadoa necessários para se não deixa-rem illudir peto brilho das apparen-cias, pelas quaes tantas vezes seperdem as mais roseas esperanças ese estiolam os esforços mais perse-verantos.

Felizes os que, no estudo das quês-toes sociaes, sabem desprender-sedes teias que se lhes antepõem aooampo da investigação, para, dessas-sombradamente, oaminharem ao en-contro da solução desejada.

São os espíritos práticos, eduoa-dos nos feoundos ensinamentos dosmethodos experimentaes, aos quaesdeve a humanidade a grande sommade progressos, de que se orgulha acivilisação do nosso tempo.

Os outros, a grande massa, a oujainfluencia perniciosa se deve o esta-dodeanarohia moral eintelleotual quepor toda a parte vai dominando, es-tes são os lheoristas, os confecciona-dores de problemas sooiaes, oujassoluções elles predizem oom a mes-ma facilidade e a mesma exaotidão,com que no mente feounda sa lhesgera um ideal, uma aspiração, doque falsamente se inouloam aposto-Ios em beneficio da sooiedade.

Visionários, sonhadores de utopiasou oharlatães, esoravos de ambiçõesinconfessáveis, elle3 não proouramfalar ao espirito calmo, reflectido,dos seus semelhantes, mas á imagi-nação das multidões, facilmente aug*gestionaveis pelas subtilezas da so-phiatica com que elles as sabem pren-der nos rendilhados da rhetorioa, ar-timanhosamente preparada para aobra do proselytismo ambicionado.

Um dia, porém, após o fogo de ar-tificio com que o charlatanismo pro-oura mystifioar as multidões, a ver-dade apparece com o testemunho es-mogador dos faotos, cuja lógica pos-sue um poder mais convincente doque os mais sublimados recursos dalinguagem humana.

O militarismo e o oivilismo, seuconseqüente necessário, surgiram nes-ta phase de nossa historia politica,oomo pura invenção do espiritoanarohisado do sr. Ruy Barbosa-venoido por uma idéa fixa que, des-de muito, nelle se constituirá umaverdadeira obsessão : a conquistada presidenoia da Republioa.

Candidato forçado de sua própriaoreação, o sr. Ruy vestiu admirável-mente a sua oandidatura com as en-oantadòras roupagens de sua rheto-rica, pendurou-lhe ao pescoço as bel-las jóias de sua eloqüência e, muianoho, alimentou a esperança de queoaptlvaria os sentidos dos que a oon-templassem, curvados ao brilho deuma exterioridade seduetora.

Breve ohegou o momento em queos adornos oom que se enfeitara aoavilosa invenção foram arrauoados,deixando a desooberto, em plena nu-dez, o aroaboiço.em que a realidadese impoz oom toda a sua evidenoia.

com elementos segurou colhidos nalonga experienoia da arte politica.

Feriu-se a batalha eleitoral. A Ba-hia, em uraa revelação de indepen-denoia e dignidade, oastigou o filhovaidoso e ingrato, não se curvondoás imposições do sr. Araujo Pinho.Tal é a significação da cifra relati-vãmente miserável, que ali obteve osr. Ruy Barbosa.

Minas offereoeu o mais solemnedesmentido ás affirmativas do can-didato da convenção de agosto aoer-oa do prestigio de sua oandidaturano território mineiro.

Até em S. Paulo, redueto forml-davel do oivilismo, cujo povo una-nime, affirmara uma.fvez o sr. Ruy,suffragaria sua candidatura, até emSão Paulo o resultado fioou muitoaquém dos seus cálculos optimis-tas.

Nos Estados do Norte a differen-ça foi tamanha, que chegou a serirrisória a votação colhida pelo sr.Ruy e seu oompaaheiro de oandi-datara, o sr. Albuquerque Lins.

A esta hora é oonheoido em todoo paiz o resultado positivo das apu-rações feitas nos estados da Repu-blion, dando uma colossal maioriaaos oandidatos do partido repu-blicano, os srs. marechal Hermesda Fonseoa e dr. Wenoeslau Braz.

O testemunho eloqüente dos faotosimpõe-se oom a evidenoia insophis-mavel dos algarismos.

Não lhe valeram, ao sr, Ruy, tan-tos disoursos, manifestose program-mas, que dariam para encher volu-mes sobre a falsa excellencia desua causa e a exoelsitude de seusfeitos, por ninguém melhor do quepor elle vezes sem conta gabados,os quaes lhe conquistaram, na ob-sessão que, de ha muito, o vem per-seguindo, direitos de legitimidadeinoonoussa á ourul prosiden ciai.

derrotado; todo o

oimentos, em suas respectivas re-giões de inspecção.

DevemoB considerar que sendo muidiversas as condioões locaes novasto território da União, diversosos hábitos, costumes, recursos ma-teriaes, organiBação de serviço, in-dustrias, faotores que direotomenteinfluem nn vida desses estabeleci-mentos, olaro é que essa diversidadenão devo ser despresada.

Urge, pois, que antes de levar-sea effeito a reforma em questão, so-bre ella sejam ouvidos os ohefes dosrespeotivos serviços, afim de queelles, oom o cabedal da experienoiae conhecimento seguro das condi-ções e necessidades a attender-se emseus respeotivos departamentos re-gionaes, possam bem orientar o go-verno o darem-lhe elementos positi-vos para uma reforma profioua.

Pretender adaptar esta ao caxilhoque a presumpção ou phantasia queum individuo tenha engradado alémde não ser alvitre aooeitavel, é enve-redar por um caminho errado e bemerrado, não se attendendo as ver-dsdeiras neoessidades que determi-naram essa reformB.

Fioa assim bem olsro e definido onosso modo de ver em assumpto detenta relevanoia, e bem justificada aprudência oom que se está oonduzin-do o ministério da guerra no louva-vel intuito de que os arsenaes daRepublica fiquem doptados de umalei que lhes seja proveitosa e adoptavel áa condições materiaes e lo-oaes dss respectivas inspooções per-manentes.

deda

Disoursos intermináveis, artigos deimprensa, manifestos e plataformas,feitos para serem lidos pelos pais dapaciência, promessas, ameaças, dia-triabes, apostrophes vehementes, in-trigas mesquinhas ; eis os recursosde que se serviu o sr. Ruy, para at-trahir as sympathias populares eassegurar a viotoria das suas aspi-rações, aliás por elle oharlatanesoa-mente apregoadas como sendo as daprópria Nação.

Para confirmar o proloquio latino— quod volumus faeile credimus —o sr. Ruy mettera desde logo nosseus cálculos que a Bahia lhe reno-varia na eleição presidenoial os 92000votos da eleição senatorial, que SãoPaulo lhe garantiria 100.000, e que oEstado de Minas lhe daria pelo me-nos uns 80.000.

Essas tres parcellas sommadas da-riam uma cifra respeitável, que, ao-oresoidas de pequenas parcellas, quecertamente viriam de outros Estados,seriam sufficientes para assegurara viotoria ao oandidato da oonvençãode agosto.

Eram favas contadas oom pre"visão e antecedenoia pelos apanigua-dos do sr. Ruy, os quaes, cá pelasbandas do Rio Grande, já não dias!-mulavam o contentamento de muitobreve tirarem o seu ventre de mi-serias, tão impenitentemente traga-das em um ostracismo que, de tãolongo, já se lhes vai afigurando oon-demnado á perpetuidade.

E, emquanto o sr. Ruy acariciavaa pretenção de oonquistar o eleitora-do a golpes de rhetorica, acompa-do3 de suraptuosos banquetes, demusicatas e do respeotivo e insepa-ravel foguetorio, tudo á ouBta do3reoheiados thesoiros do Estado deSão Paulo e doB minguados reour-sos dos cofres bahianos, para assegurar a viotoria de sua oandidatu-ra, nos arraiaes contrários eram es-piritos pratioos, atfeitos ao gênerode luota que se travava, jogando

O sr. Ruy foimundo o sabe.

O presidente eleito no dia 1março foi o mareohal HermesFonseoa.

Mos o sr. Ruy so obstina em af-firmar que o eleito foi elle. E áa pa-lavras do oandidato derrotado e de-silludido vão juntando a pitorescaactividade de seus nomes os poucosqua ainda guardam, ou simulamguardar fidelidade ao oivilismo fal-lido.

Mas ninguém faça oaso dessa in-sislencia dosr. Ruy em se proclamarprosidente da Republioa. E' a velhaobsessão, que agora mnis forte tra-balha o oorebro do grande brasilei-ro, por se lhe haver eaoapado o en-sejo que mais propioio se lhe afigu-rara, ainda que um tanto serodio, pa*ra reoeber o calor da poltrona pre-sidenoial.

Quanto a nós, fôramos oapazes deopinar pela oreação do lugar de presidente honorário da Republioa, paraser dado vitalioiamente ao sr. Ruy.

E' uma idéa que sa não compa-dece oom a lettra do nosso códigooonstituoional, mas que estaria—nóso queremos orer—no sentimento po-pular, onde tem, de longa data, oeminente patrioio a sua sagração ge-nia!.

Talvez assim ae encontrasse omeio de ourar essa obsessão, quetanto persegue o sr. Ruy, e lhe as-segurar uma velhice tranquilia.ain-da prenhe de serviços a se junta-rem aos innumeros, por elle prestados a estn Pátria que muito lhe de*ve e mais o estremece.

Arsenal de Guerra

Era oausa de estagnação das for-ças vivas das antigas provinoias doimpério a oentralisação política eadministrativa, por quanto a lei, semconsultar as condições das neoessi-dades especiaes a cada uma dellas,decorrentes desta ou daquella situa-ção moral ou financeira, pretendiaimprimir-lhes aoção diraota e uni-forme, oomo panacéa para todos osoasos.

O resultado era de prever-se: amiséria das provinoias tornaram nosum paiz sem energias, sem industria, sem commercio, e, finalmente,sem ideaes generosos para inoitarlhe a vida da luota emprehondedorado trabalho e prosperidade economica. .'_..'_

Reorganisar-se os estobeleoimen-tos fabris do ministério da guerra,dando lhes regulamentos adequadosás condições espeoiaes a cada umdelles o recursos regionaes, amplaaoção e elementos de que necessita-rem, são medidas que não deverãoser omittidas no próximo plano dereformas por que vão passar.

A acção direotora de oada um,bem como os respectivos trabalhosteohnicos e profissionaes, que se im-puzerem pelas condições do nossomeio, deverão ser attendidas, demo-do que possamos aproveitar produo-cões desta ou daquella zona em quecertas industrias tenham obtido sa-tisfactorio desenvolvimento.

Particuiarisando o oaso, notaremosque este Estado, onde os produotosde sua iá bem desenvolvida indus-tria pecuária permittirão que 03 mea-mos sejam convenientemente ' apro*veitados para os diversos misteresem confecções de artigos militaresno arsenal desta região em escala depoder se attender não só as neoes-sidades da guarnição looal nesta zo-na, como tambem das do norte daRepublioa, tendo se em vista não sóas vantajosas condições econômicasde tal medida, oomo as oonsequen-tes dedueções benéficas para a sa-tisfação das necessidades impostaspelo serviço.

Devido tambem ao natural atrazode certas industrias e profisaões en-tre nós, principalmente daquellesque se ligam a trabalhos especiaes,como sojam: os de ordem siderurgi-oa e tratamento meohanico e ohimi-oo de certos metaes e ligas para finsreolamados pelas industrias de esta-beleoimentos fabris cujas manifesta-ções entre nós ainda não são oor-rentes, e que só o poderão ser nosagares dos grandes centros indus-triaes da Europa e Amerioa do Nor-te, torna se necessário que no trn-balho de nossas offioinas, relativa-mente ao fabrioo, concertos e trans-formações de armamento, muniçõese outros artigos que reclamem a im-portação daquelles mnteriae3 mani-pulados e de immediata applicação,tomem-se certas medidas de ordemtechnica e economioa em seus ros-peotivos prooessoB industriaes.

p: m.

Helvidio AuguBto de Mattos.-Pa-gue-se. ,

José Ignaoio de Oliveira.-Defe-rido.

Franoiaoo Soares de Almeida eHonoriua dos Santos Lara.-Defe-rido.

Luiz Pereira da Rosa.-Apresen-tando guia dn collectorio, defendo.

Juvenal Gay.-Effeotue se o pnga-mento pela mesa de rendas de S.Borja.

Vital Lança.—Restitua se, em ter-mos. . .

Offioio do dr. seoretario ao inte-rior. do 26 de março Hndo. requisi-tando o pagamento de 38.400 aoproprietário do jornal O Regimen,do S. Leopoldo, proveniente da pu-blioRçãode vários editaes— Paguo-se.

Idem do mesmo, do 31 de marçofindo, requisitando o pagamento de5:7938110 a Souza & Barros, pro-veniente do fornecimento de mate-rial de expediente ás diversas es-erivanias do Estado.—Pague-se, emtermos. ,

Idem do dr seoretario dss obraspublicas, de 31 de março findo, re-quisitnndo o adeantamento de ... .1:0003000 a Hypolito Fabro.para at-tender ao pagamento do posaoal ope-rario empregado nas obras do pala-oio do governo.—Adianto-se.Secretaria das Obras Fu-

blicasDESPACHOS

Dia 2-Do dr. Presidente :Herdeiros do finado tenente-ooro-

nel João Machado Ramos.—Vistos eexaminados estou autos, eto.

Dou por findo e approvado o pre-sente processo e mando que aosherdeiros e legítimos successores deJoão vlaohado Ramos se passe ti-Uilo de possessão da área de dozmilhões oitocentos noventa mil me-tros quadrados (10.890.000'«-a), pHKosns devidos direitos e a muita dodu-zentes mil réis por nâo terem dadoa posse a registro no praso legal.Fioo marcado o praso de seis me-zes, a contar desta data, para os in-teressados solicitarem o titulo noi-ma alludido. Registre-se e publi-que-se.

Valonoio Farias de Mello.—Vistos eexaminados estes autos, eto,

Arohive-so o presente processo porjá ter sido passado ao requerentetitulo da área que pretendia legiti-mar.

Aurélio Villanova Amorelli. — De-ferido.

Bento Cabral, agente do LloydBrasileiro.-Attendido em offioio áseoretaria da fazenda.

Dia 4—Barsashi Pasooal, BarssghiCario Filho, Franoisoo Maria Fer-reira e outros, Ligabue Eurico, Pe-dro José Bernardo e Rossoni Gio-vanui.—Já foram attendidos.

José Barbosa de Azevedo.—Conce-dida.

A excursãodo marechal

Notas e impressões

Está ò governo autorisado a or-ganisar os estabelecimentos fabrisdo ministério da guerra, conformedispõe u lei n. 1860 de 4 de janeirode 1908.

Ha por oonsequenoia dois longosannos já que o Congresso Naoionaldecretou e que o poder exeoutivosanooionou a autorisação deasas re-formas, que ainda não foram tra-duzidas em actos.

Essa delonga a muitos pareoerádesouido ou má vontade da admi-nistrnção publica.

Entretanto, assim procedendo, ogoverno não foz mais do que tomarmedidas de alta ponderação e justascautelas, afim de que sejam atten-didas todas as condições do nossomeio material, necessidades de pro-duoção desto ou daquelle artigo demaior ou menor consumo no exer-oito, e segura adaptação áa nossasfabricas e arsenaes das modernascondições de trabalhos e processosque a technica tem introduzido naorganisação do semelhantes estabe-lecimentos. ¦_¦-,._

Essa adaptação nao deverá limi-tar-ae exolusivamento á organisaçãodo trabalho material : deverá, paraser profioua, alcançar ao eatado deadiantamento profissional de umamestrança e artífices militares, tendo-se pbr orientação a maroha que to-mam as industrias militares nos gran-des oentros de aotividade.

Considerada assim a questão dereformo, de natureza dispendiosa,desses estabelecimentos, ha sobejosmotivos para que o ministério daguerra tenha tomado uma attitudeprudente, como de quem medita...

Reformas de tal alcance o de tan-tas responsabilidades, pois que inte-ressam a defesa nacional, não devemser feitas sem que tenbsm passadopor detido exame, sob todos os as-pectos por que sejam consideradas.

Serviços especiaes, cujos segredoso neoessidades só podem ser bemconheoidos pelo tirooinio de um ad-ministrador dedioado aos respeotivosestudos, não deverão ser organisa-dos sem previa oonsulta desses offi-oiaea superiores, chefea de estabele-

Governo do Estado

-Con

Secretaria do InteriorDESPACHOS

Dia 31-Do dr. Presidente do Estado :

Álvaro Pereira de Azevedo,ceda-se passagem de 3a classe.

Felix Francisco dos Santos.—Idem,idem.

José Bernardo da Silveira.—Idem,idem.

Elodia Gonçalves—Como requer.Couoeda-so passagem de 3° classe.

Januário Mendes.—Como requer.Dia Io de abril—Benjamin Caber-

Ian.—Deferido.Dia 2 — Mnrfisa de Almeida Ea-

perança —Deferido, de aocôrdo ooma inspecção de saude a que foi sub-mottida.

Josué Fontoura.—Oomo requer.José Baptista.—Concedida.Nabor Moura de Azevedo.—Como

requer.Eufrasio Mario de Oliveira.—Co-

mo roquer.Theophilo Borges de Barros.—De-

ferido.Dia i — GertrudoB da Fontoura

Ilha.—Concedida.Elisa Graciana de Miranda Soares.

—Indoferido.Carolina de Farias Guimarães.—

Attendida.Dia 30—Do dr. seoretario do in-

terior :Antônio Gomes Dias.—Como re-

quer.Dia 31—Pedro José da Motta.—

Providenciado.Dia. _ de abril.—Astheryoa de Mi-

randa Mendes—Completo o sello.Secretaria da Fazenda

DESPACHOSDia 2 do abril-Do dr. seoreta

rio dn fazonda :Companhia Telephonica Rio-Gran-

dense.—Deferido, em termos.Plinio Fróe3 de Castro Menezeo.—

Pague-se. .-. ;-.-,¦..ErneBto Carati.—Indeferido.

A's 8 1/2 horas da noite de 25 defevereiro, realisou-se no theatro dalooalidade o banquete politico, queos nossos co-religionarios saut'annen-aes offereciam ao maroohal Hermesda Fonseoa.

Aquelle edifioio tinha sido, paraesse effeito, preparado deslumbran-temente.

A sua frontaria, dando para a pra-ça, estava illuminuda, abundante-mente, oom pequenas lâmpadas deluz electrica, de cores, affeotandofôrmas onprichosas e elegantíssimas;o por dentro, o espectaculo offercoi-do ao3 olhos dos convivas era aindamais soberbo.

Além da profusão enorme — euor-me é o vooabulo próprio—de lampa-das eleotricas das coros da bandeirario-grandense, dispostas em voltados otmarotes, no palco, no tecto,nos oorredores e no saguão da en-trado, mergulhando tudo em oata-dupas de luz doa mais bellos raati-zeB, festões e pequenos arcos de flo-res alegravam o recinto, dando-lheuma nota de rara belleza.

Todos os oamarotes estavam oo-cupados por exmas. famílias e oa-valheiros trajando toüettes luxuo-sissimos e de grande effeito.

No proscênio, preparado oom umbosquete, fazia-se ouvir nma orobes-tra.

O serviço do banquete foi esmeradamente feito.

Por delegação do partido repu-blicano local, o nosso dedioado oom-panhoiro dr. Victor de Britto, que,naquella oooasião, se achava emSanfAnna a passeio, fez o brindeoffioial.

Quantos conhecem o talento, s il-Iustração do dr. Viotor de Britto,sabam como elle revoate de um cu-nho do originalidade altamente no-tavel, todos 03 seus trabalhos esori-ptos e oraes, e com qual ardor sus-tenta o defende os seus ideaes po-liticos. „ ..

No disourso a que vimos ailuain-do, aquelle nosso amigo teve ensejode exhibir francamente todas assuas qualidades de ponsador e depolitioo, fazendo um histórico deta-lhado e completo dos precedentes daoandidatura Hermes, do sou surgi-mento, no scenario político do paize do como se engendraram para ahostilisar as machinações e proter-vias dos adversários até contra apersonalidade privada do oandi-dato.

Calma, mas eloqüentemente, o dr.Victor de Britto foi desartioulandotorta a engrenagem anarchloa e odi-oaa dos civilistns e fazendo um qua.dro brilhantíssimo da vida publiendo mareohal e doB bous serviços áRepublica.

Toda a sua oração calou, profun-damente, no espirito dos assistentes,que, afinal, proromperam em caloro-aoa applnusos ao orador.

No meio do maior silencio, com asua calma habitual e pesando bema extensão de seus conceitos, levsn-tou-se o maroohal Hermes da Fon-seca, o respondeu ao dr. Viotor deBritto, com ns palavras seguintes:

Uluatres patrioios— Sejam do mnisprofundo reoonbeuimento ao vossogeneroso aoolhimento as expressõesprimeiras do meu sentir, Desde quede novo pisei a terra querida domeu nasoimento, us demonstraçõesde bene vola affectividade me con-venceram de que podem passar ostempos, podem produzir ae os abalossociaes, pode a civilisação derramaros seus encantos pelas nossas cida-des e orear novos onntros de pro-gresso ; não bo modifica, porem, oooração nobre, altivo e oavalhelres-co do povo, que, antes mesmo daRepublica, pensava e agia republi-oanamente, precursor sempre dasmais sabias conquistas demooratioas.

A festa com que tão fidalgamentnme acolheates, trazia esse cunho ca-raoteristico da terra gaúcha que en-canta, conforta e incita. Por oumuloda vossa fidalguia assooiastea comofuigor da immerecida homenagem avirtude orystalÜBada nas vossas es-posas e a pureza e a candura nasvossas filhas gentis.

Aohastes pouoo ainda, é vindes trn-zer a mim, o obscuro soldado, enal-tecido pela confiança dos directoresdo partido republioano nacional, nacelebre assembléa de __ de maio, oalento salutarissimo da vossa soli-dariedade politioa, mais estimavelainda pela eloqüência que reveste apalavra brilhante do vosso iilUBtree digno interprete. Acoeito penhoia-do mais essa demonstração solemneda vossa conformidade com o idealpolitico que a todos nos confundeem uma uniea inspiração patrióticae vol-a agradeço com a mais perfei-ta lealdade, seja quul fôr a posiçãoque ma reserva o destino. Tenho ahonra de erguer a mioha taça emhomenagem ao nobro e independen-to Partido Republioano santannense,symboiisado nas notáveis figuras dereal e brilhante destaque o sr. com-mandante João Franoisoo Pereira deSouza é o dr. Moysés Poreira Vian-na. (Applausos).

A meia noite, terminou o banque-te, com o brinde de honra levantadopelo coronel João Franoisco ao Presidente da Republica, dr. Nilo Peça-nha.

Quando já os convivas sa tinhamlevantado, o dr. Flores da Cunha,proferiu as seguintes palavras :

«—Em SanfAnna do Livramento,nenhuma festa politica e partidáriapodo ser enoerrada.sem que n'ella solembre o nome do seu dileoto filho eprotector, deputado Rivadavia Cor-rêa ; e eu convido os meus co-reli-gionarios a aoompanharem-me n'umviva enthusisstico a esse;filho dileotoda fronteira. Viva o dr. Rivadavia 1»

A pessoa desse illustre deputadofoi então cercada pela assistenoia,que a porfia procurava abraçal-o,vivando de continuo o seu nome,

E assim terminou oom chave deouro a serie de festas brilhautes, en-thusiasticas e de um cunho tão dis-tinoto, oom que os republioanos deSanfAnna reoeberam em seu aeio omareohal Hermes da Fonseoa.

A viagem de regresso fez-se namesma ordem e pelos mesmo condu-oto da ida, de modo que, &. oinoohoras da tarde, o mareohal e oomiti-va tomaram o trem da empresa cons-truotora, na ponta dos trilhos, comdestino ao Rosário onde chegamosás 9 horas da noite.

Accoitando o amistoso convite dosco-religionarios .dessa looalidade, omarechal desembarcou, assistindo aojantar que lhe era offerecido, no •__¦ISo nobre da Intendenoia Munioipal,onde a concurrenoia popular era nu-morosissiraa, avultando o bello sexo,que, em toda a excursão do maré-chal, foz vibrar, patriotioamente a no-ta chio e elegante, assooiando se ásmanifestações do enthusiasmo oivicodos rio-grandenses,

N'esso Ijantar, trocaram-se aindaas mais expressivas e eloqüentes de-monstraçõss de affecto e de solida-riedade entre o mareohal Hermes dnFonseoa e os nossos co-religionarios.

O sr. Garibaldi da Silva foi o in-terprete desses sentimentos, em umaoração concisa e eloqüentíssima, áqual respondeu o mareohal Hermesoom a oostumada ponderação e altooriterio.

Foram tambem distinguidos corasaudações eloqüentíssimas, espeoi-alisando-lhes os méritos e Jos bonsserviços prestados á Republioa, osnossoB amigos drs. Rivadavia Cor-reia e João Severiano da FonseoaHermes.

A resposta deste á reforidn snu-dação foi um hyranario mavioso obellissimo erguido á mulher rio-grandense, para quom S. S. tevoas palavras mais amáveis e ropas-sadas de sincera admiração,

Como sompre que se fazia ouvir,o dr. João Severiano, u'esse disour-so, eaptivou o seu auditório, fazendoo, por vezes, erguer cheio de ar-dor para applaudil-o sem reservas.

As ultimas palavras da sua primorosa e litteraria oração mal so po-deram ouvir, porque de toda a salairromperam palmas e bravoB queas abafaram.

O dr. Rivadavia Corrêa deu aodiscurso oom que foi saudado, a Be-guinte patriótica resposta, tambemoalorosamonte applaudido:

O sr. Rivadavia Corrêa-Exmassenhoras, mous senhores.—Permittique, após o canto maviosissirao quese entoou nesto roointo, deliciandoouvidos, encantando corações, des-lurabraudo intelligenoias, si lovantoa minha voz desataviada pnra agradeoor a geuerosa saudação oom qunine hourou um digno filho destaterra.

Ouvistes as palavras oxoessiva-mente benevolas do nosso queridoconterrâneo e distinoto oo-religiona-

rio Obedecendo aos impulsos doseu coração, elle vos apresentou ovosso humilde patrioio oomo um be-nemerito da Republioa, oom o enoa-recimento, qua fez, do serviços que,sinão com brilho, ao menos oom todaa lealdado, tenho procurado prestará nossa Pátria.

Grato em extremo a esse testemu-nho de sua benevolência, peço-lhevenia, como a vÓ3 outros, meus ii-lustres co-religionaJioB, para, porminha vez, erguer uma saudação.

Senhores: nestas festas de republi-canos, organisadas em honra da-quelle que, amanhã, pelo oonsenaodos brazíleiros e representando avontade soberana do povo, será,pura felicidade da Pátria, o Preai-dento da Republioa, nós, rio-gran-densea, Dão podemos eaqueoer atrindade excelsa, ouja imagem eatáesoulpidn no ooração de todos nós,pólos relevantes serviços que vemprestando ás instituições :—o gaúchoaltnneiro, que, noa (lias escuros dapropaganda, surdo á voz da ambi-ção, desprosando toda a sorte do sug-gestões para só obedecer aos impul-bob do seu patriotismo, fez-eo porsi,—o valoroso Pinheiro Mnchado,aquelle que. ainda na infância, des-piu a capa de estudante da Facul-dade de Direito de S. Paulo paraenvergnr a farda de soldado em de-fesa da Pátria, nos compôs do Parn-guay, o que dali voltando e tendoconcluído o seu ourso jurídico, uãoattendendo ás solicitações dos queentão dominavam o Rio Grande, ati-rou-so, ao lado do saudoBO Venan.oio-Ayres, seu cunhado e amigo, áspugnas da imprensa, em prol dosseus ideaes, crescendo dia a dia, pe-Ios seua Borviçoa, na historia e nocoração dos seus amigos; PinheiroMachado, emfim, qus, abnegado, nãovendo diante de si mais do quo nRepublica que elle sonhou e desejavêr implantada no solo brazileiro,tem sabido coaresponder á confiança,não só dos seus conterrâneos, oomodos prooeres da política republicananacional, pela orientação patrióticaque lhe tem imprimido; Borgesde Medeiros, o chefe amado, o moçoque sa fez estadista a golpes de ta-lento, o politioo generoso e abnegado,que tem sacrifioado aos seus ideaesas nece3Sidnde3 da vida, o oonfortodo bou lar, uão vendo diante de simais do que o ourapriraento do boudever civico o o amor da Pátria eria Republica; o dr. Carlos Birbosaque, indioado pola opinião riogran-dense oomo digno suecoasor do nos-so amado ohefo na gestão dos negooios públicos do Estado, tem sabidocorresponder oondignamente á oonfiança que iuepiram o seu honradopassado e os seus inesquecíveis ser-viços á oausa republicana.

E' a essa trindade, senhores, queen, om nome do oxmo. sr. mareohalHermes dn Fonseca, em nome do sr.intendente deste muuioipio e aindano de todos os republioanos rio-grandenaes, voa convido a saudar,vivando os eathusiaBticamente, (Bra-vos !)

Com este brinde, oujaa d9rradei-ras palavras foram ouvidas de pé edepois oobertns de appiausos, ter-minou a sympathica festa dos nosaos co religionarios rosarienses, vol-tando o sr. mareohal Hermes aotrem- da Fiação Férrea, aoompanhado dos manifestantes, aos aooordesde uma banda do musica.

Pouoo antes das onzo horns danoite partiu o trom ,da estação doHorário, devendo apenas parar uo

om SantEntroncamento e depoiaMaria.

Era a noite toda em viagem.Havin um luar magnífico.No Entroncamento noa foi entre-

gue aviso do Umbu de qu9 ali seachavam os representantes do par-tido republicano de S. Vicente, of-floiaes da guarnição, crescido nu-mero de senhoras e senhoritas, quetinham feito de oarro e a cavallouma viagem de onze léguas paratrazerem as suas saudações ao ma-rechal Hermes.

Ficou, pois, assentado que fizes-ae o comboyo uma parada de vintee oinco minutos na estação do Um-bú, onde chegamos, depois de ha-vermos recebido o contingente dealguns offioiaes e co roligioDariosvindos de Santa Maria para o En-tronoamento em trem expresso daViação.

Realisou-se na alludida estação amanifestação já referida, dovomdo-sonotar que, suppòndo que a passa-gem do trem se faria áa duas horasda tarde os manifestantes chegaramao Umbu pola manhã, e oocuparamo dia... dansando.

Tambem foi ourta a demora emSanta Maria, onde chegamos aosprimeiros albores do dia, pois, omareohal Hermes, attondendo a in-sistentes convites dos amigos de Caohoeira e Rio Pardo, aooedera emdemorar alguns minutos nu estaçãoda primeira looalidade, e em desem-barcar na segundo, onde lho estavapreparada umn recepção enthusias-tica.

A' plataforma apinhava-se grandemultidão popular, tendo á sua fren-te os mais graduados membros dopartido republicano rio-pardenae eum bellissimo grupo de 21 senhoritas, representando a Republioa etrajando luxuosos trnje3 alies, ricos.

Ao descer o Mareohal do trem, lheforam atirados confctli, flores desfo-lhadas, e o nosso respeitável oo re-ligionario sr. Nathaniel Cunha, eranome do partido republioano, leu umdiscurso onda o ardor patriótico soconsoreinva com a elevação dos oon-coitos o o brilhantismo da fôrma.

Em seguida, a exma. sra. d. Car-linda Barroso, com um sangue frio,raro em pessoa do seu sexo, o dnndo ao discurso umn expressão o oo-lorido de quo a todos delioiaram,pronunoiou aa seguintes palavras,coroadas ao terminar, por uma pro-longada o ostrcpito3a salva do pai-

seoa— Pelo inoolor e falta de força obrilho de minhas palavras, me aohoillogitimnmente neste lugar, que de-veria ser oooupado por qualqueroutra das minhas amigas e patri-oias, para Baudar v. ex. om nome doEstado gaúoho, do qual sois maiaum ornamento e gloria a acorescen-tar-se á galeria dos beneméritos fi-lhos deste amado torrão.

O Rio Grande do Sul, que teve ahonra de servir de berço a Osório,Bento Gonçalves, Andrade Neves,Julio de Castilhos, Ernesto Alves eoutros muitos, sente se tomado dealegria emoolgante, elootriaadora, aoreoeber o filho dileoto, o inolyto ma-reohal Hermes da Fonseoa, no mo-mento histórico era que se agita aalma popular, para suffragar o no-mo impolluto de v. ex. no extraor-dinario pleito quo se vai ferir a Iode março. ,,___,

Que haverá de mais palpitante, oemais grandioso, de mais extraordi-naria responsabilidade que a 6300-lha do ohefe da nação ?

Elle representa a esperança deum povo que, ao eleval-o á supremamagistratura, firma a convicção deque o desdobrar dessa novo periodomarcará uma éra digna de figurarnas refulgentes paginas da historiapátria.

A federação brasileira, represen-tada por este b^llo e suggestivo oon-junto, celebrará, na maioria, o hym-no da victoria em faoe do magnoproblema nacional. E estamos oer-tos da que v. ex., militar e homemde Estado, oom a alma num trans-bordamento de civismo e encarandoas elevadas questões que nffeotam afelioidade desta gloriosa Republioaoom a elevação de vistas, que só édada aos espíritos superiores, sabe-,rá oondtizil-a pela luminosa estradada paz e do progresso.

Jorge Washington, o militar o esta-dista genial, o pi-ototypo do civismo,viu o seu caminho junoado de in>juatiç-is e de ingrp.tidões, mas se-ftuin sereno e sempre triumphante,fazendo brilhar naquelle oolossnnortearaerioano o scl da santa li-berdade.

Esparamos que a mesma indomitaoorsgem o o mesmo amor oivico queanimou Jorge Washington borbulheem v ex., e, oomi oontinuador daobra de di^uos preàeoessores, oon-sigaes elevar a oara pátria ao maiaaltu gráo de prosperidade

V. ex„ ao traçar as bases da reor-gauisação do exeroito, tornou-se ore-dor dã admiração dos espiriios for-tea e esolareoidos, e, transformadoem faoto o sorteio obrigatório, di-rão de v. ex. o que, a respeito dolegislador apartano, cantou Luiz deBomsuooesso :«...Lyourgo,Legislador prudente,Vio que a fama do paiz estavaNa mi[itnr grandeza:E querendo guerreiros, fez soldadosOa filhos da Republioa.»

Não depreendam, minhas patri-cias, destas palavras, que desejovel as semelhantes ás spartanas_ nainsensibilidade quo gela corações ;não ; mas ergamos bem alto em nos-soi poitos um altar onde veneremosa Pátria, sem derruir, emtanto, aquel-le que sagramos á familia. ¦'

Queremos guerreiros, sim, parasustentaculo é defesa da integridadenaoional, guerreiros que, nobres evalorosos, não desmintam il intrepi-dez dos antepassados, guerreiros queem todos os perigos, em todos osmomentos diffioeis da Republica, me-reçam ouvir dos generaes o que Na-polão disse aos seus, depoia damemorável batalha de Austerlitz :

'Soldais, ie sais contant dsvous.Vous avez iiistifié tout ce que _ at-tendais de votre intrepiditê; vousarez décorê vos aigles d'une mi-mortelle gloire.»

Saibam lambera 03 nossos, no fu-turo, como souberam no passado,cobrir-to do glorias immortaes, mi-nha bandeira amada!

Entbusiastioas ovações partem, es-pontnnens, do todos os ângulos doBrasil, ao acolamarem v. ex. parapresidir osdestino3 deste povo altivoe generoso.

O Rio Grande do Sul exulta, e,socundado por todos os Estados daUnião brasileira, cobro v. ex. de flo-res, oomo justa, sincera e eloqüentehomenagem.

Viva o inolyto marechal Hermesdn Fonseca, futuro Presidente daRepublioa brasileira, (ai.plausospro-longados)

Após essa saudação, o mareohal esua comitiva, enoorporando so aoprestito organisado para aquelle fim,aubiram a pé para a cidade, a velhae gloriosa Rio Pardo, toda engalana-da para reoeber a honrosissima vi-sita.

Ali se trocaram novas saudaçõesás quaes respondeu o mareohal Her-mes, agradecendo a maneira oari-nhosa por que tinha sido recebido,e distinguindo oom um amistoso

masI Illustro mareohal Hermes da Fon-

brinde, as senhoritas presentes.Voltando todos ao trom, proseguiu-

se na viagem até a estação da Mar-gem, sem novas parndns.

Ao sor servido o chnmpagne, nojantar, offereoido a bordo do vaporMontenegro, quo ali fora receber o.marechal, levaudo a seu bordo a com-missão do partido republioano doPorto Alegre, o no3so illustre amigodr. Parobé pronunciou as seguintespalavras:

O sr. Pereira PAROBÉ-Sr. ma-reohal. . ,

Ao regrossardes da vossa excursãopolo Estado do Rio Grande, que vosaoolhno oomo _ um filho dileoto, ve-nho trazer-vob as saudações dc boasvindas, saudações tantos mnis enthu-Biaatioas, quanto feliz e orgulhosose sente o partido republioano rio-graudenso pela . convicção om quoestá de que, no percurso que vindesdo fazer, deveis ter verifioado queesse partido, essa força invencível,organisada pelo inolvidavel Julio doCastilhos, e, mantida pela direoçãocriteriosa do BorgoB do Medeiros,sabe julgar os homens pelo aeu ver-dadeiro vnlor, dando-lhos aquilloquo elles merecera.

Dentro em poucas horas sereis, oPresidonto eleito da Republica dosEstndos Unidos do Brasil, (palmas)e si 6 corto que ao regresBardes aoapital federal tereis manifestaçõesmui* ruidosas e imponeutes do quens que reoebestes no vosso torrãonatal, não menos certo, é quo ostastioarão esculpidas em nossa memo-ria, gravadas no vosso coração, poç

" '"'. v.'^

Page 2: i ;.-;i. .'-:' ='v':'. ¦ ¦. Anno XXVII Porto. Ale^)^re> —memoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1910_00079.pdf · Anno XXVII ¦ '.'.'. -:.'.' •¦ "i ;.-;i. ".'-:' ='v':'. ¦ ¦.)^re>

sSvAA ':-¦ ¦ i ¦-.«• ¦ ¦¦.¦ .-

¦ "'¦-

.

"

.,.- ¦'

¦•%¦¦

%. -.:-

não eerem filhas do convenoionalis-mo, mas representarem tão sementea sincaridndo dos vossos patrícios,qua nãosabem mentir

Tenho a honra e o prazer de snudarom vós, e em nome do partido republi-oano rio-grandense, o futuroso Pre-sidente da Republica dos EstadosUnidos do Brazil.

Bravos, pabnas, applausos).Sabem os leitores o que foi a ohe-

gada a Porto Alegre.Assim terminou a primeira parta

da excursão do mareohal Hermespelo interior e fronteira dn Rio Grnn-da do Sul, 3empra entro acolaiunçõeae mantida a notável linha de correoção caracterirtioa da nobrosn de oa-raotor dos rio grandenses,

ím

b'SSll_rj"i°*. co

BBB gm s§Sg BaromatroO5C1Õ0 8 0*

^to»> Temperatu-00 **°° ra eeiitígra'da - sombra

t^a, TecsSodoCToaso vapor

oo -a oo HumidadeÇgg relativa

te CbuViiem24y \ bora»

Evapora-12 çãoem24ho-raeá sombra

ft"? Velooi-!"ggfg dade . ,3! '

WMH a . .<"s .cn. I i '

O' |

Nebulòsida- _

[ 0 — 10 IBI.J__._D TJ

llg?* IW» ! 1 ;S-P o;'O Mi

ffl<l' 'Í&K9- ! í°:°& , jg. i?'M§ "' i

B to

Linha do Lageado — Encantado,Linha de Montenegro—Bom Print!l-

pio, Harmonia, São Vendelino e SãoSalvador.

Dlorirua enfieA'S 7 HORAS DA MANHÃ.,

Barra, Pedrns Brancas o Ttis-

A'S 11 HQftAS^Linha de São Leopoldo — Confins,

S. Leopoldo, Novo Hamburgo, Sa-DvranaB, Taquara, Caminho Novo oMontenegro.

A*S 4 HORAS DA TARDEPedras Brancas.

A'S 5 HORASMfirgem, Santo Anmrn, Santu

Oruz, Couto, Rio Pardo, Bexiga, On-choeira, Estação Oolonis, Santa Ma-ria, Cacequy, Estução S. Sebastião,Bagé, S. Gabriel, Cruz Alta, Tupa-naretnn, Julio da Castilhos, Alegrete,Uruguayana, S. Sebastião do Cahy.Parecy e JoSo Rodrigues.

A'S6 HORASLinha de Lageado— Xarqueadas.

SSo Jeronymo, Triumpho, Taqua-ry, Bom Retiro, Estrella, S. Gabrielda Estrella e Lageado.

Agencias urbanasVárzea, Parthenon Riaoho, Gloria,

Moinhos de Vento e Navegantes,fl&lors* daa mbs_ a

AO CAMBIO D» -ÍOSÍ» llí/ífLibra — S5Í933F;anoo — $8?a,11000 lorfcr ~ 8-f P40.Maroo - Í781.Doílsr- 38280.Pfip* oraantlno -- 8PJS1.

Praç» d» OemmertisIHreeorea de meti :Carlos Reiniger.João Pãtzel.Commissão ãe pesúta:Christiano Torres.Generoso Vieira.ü^Golhimento de netas

Foi prorogado até 30 dé junho de19T0 o prásô para o recolhimento,som deBoonto, das seguintes notasdo fhesoüro: 5?000' das 8\SW ó 10"astampas; TÔ8000'das 8* o fíóstamyOas ; 200ÜSOOO da 10» estampa e de20í?0OD, 50?ooo; ÍOOSOOO; 200|000 e5003000' das fabrioadas nn Inglater-ra1.

As cédulas- de l'$000 da 6" as tam-pn' de 23000' das 6»; 7» é 8* estampaso de 1'JOOO e 28000 fabricadas na Ingíaterra. estão em' recolhimento compraso ittimUaão, e são trocadas, naDelegaoia Fisoal', por moedas dô' ni-okel, áô segundas, quartas o seitas-feiras,, tambem das 10 horaa ia usa-nhíí d 1 da tfertfél

; Estrada de Ferro dò S&kcfeo ã Tristes»Horário- para vigorar db' 1" dè

abril em1 diante :

^mi^_áé________^__^_^^ã

O F&o dos PobresConcorreram para- esta- oaridoaa

instituição, durante a semana- findai.os seguintes bemfeitores:

Dj Palmira Luzzi de Mello* porintermédio- da: Federaçãot 11$; d.Maria Anastácia' da Silveira Porto;idem) commemorando o 6o anniver-sario do fallecimento' de aeu1 saudo1so'filhoj-2» tenente Almerindo' Fer-reirai Porto*- 58; de Lero, por umngraça- obtida' de N. S. das- Dores,-208;.db. Israel Baptista Si da SilveHra^ a Souza, por graças1 alcançadase em regosijo do sua formatura,. 12$',d. Adelina Lima da Luz, pelo- Cor-reio do Povo, 5$;.os. presidente, ethesoureiro. da. oommissão prom oto»ra das deslumbrantes-manifestações'do partido Republioano ao inolytomareohal Hermes-e sua oomltlvaj,durante a sua visita-e estadia nestacapito), coronel, Antenor Amorim etenente-coronel'Luiz da Souza Filho,resolveram applicar o saldo da su-bBoripçffo.colIéotadã—209S200 para aS.' Casa e ao Pão dos pobres 100$;esmolas dá bolsa nas missas evon-times, 68800;. aberto o. cofre dã oa'polia (de 2 mezes) foram encontra-dós: um enveloppe- de d.' MariaAlexandrina Fáriâ, 108: Ern prata,papel, niohel'ecobre.338040; Aber-tos os da Cathedral:: um enveloppedè L. V. B. 1$; idèm dè uma ano-nyma, por duas graças, 2?; emprata, nickel e cobre, 98420; foramdjsttibuidós 160 pães, sendo-70, en-yiádos por: duas i devotas; auxilios adoentèsr a, estudantes, manutençãodàB.esooIas,.b'emfeitorias e objectospara1 as mesmas, sendo o lótàl' dásdespezas-8968100 o a receita, «vulía-dá por valiosos- dònativos,l:930$560;foram registradas 55 graças dèolá-radas. O grando bemfeitor, dr. Món-taury, operoso intendente municipal,acaba dè prestar mais um bom serviço, isentando as escolas dó pagamento dá taxa do asseio publico.Fica registrada.

Abril — D. Gertrudés B. Leite, suacontribuição, 18 ; d, Luiza de Limae Silva, do Rio de Janeiro, em me-moria dé seu querido espoBO,capitãotenente Ootavio dè Lima e. Silva, 58,;a esposa do bemfeitor Dionysio Jo-aé dé Oliveira e Souza, dè S. Luizdo Maranhão, sua contribuição an-nual, 28' ; dé sua cunhada, d. RitaJoaquina Mendes, dá mesma cidade,308'; enviado por d.' B.' Má ppra opãoe para. Santo Antonio, 108"; Flò-riano Faria, uma graça, 18."

Os donativos: para as- obrss dõalargamento da.oapelln, .naíorma^do«Appello» publicado, e^ quo sem per-da de tempo terão inicio, serão pu-blicadoa em lista especial.'

«Guntlier-, «Toro», «S. Andreus» ;oa navio? tjlw lld&ram holltatn vele-janao no 8. E. hoje não foritth avi->tüdoa i no pnrto para sair vapores«SnturBo>, «Floflaiiopolia». .Itaquy»,patacho «Diva», ltíRrns «Flld*) «Bal-der», «Urda», «ThBodor».g_________________i________»»_»jMti«B,^^jaaiaia!<aai"

Indicaçõesi ''11 ¦«$._*<•% das moléstias da gar-ijllIiSt/ti Kantf!j d0 oljyjdò e dnnariz. O dr. VICEÜTl P8RS1RA dvl-sn que mudou-se para a casa n. 15,Indenondancia (Alto da Caridade), aque dd oonsultas na sua residênciadas 2 ás 4 boras tarde e na Phar-mania Popular (Andradas 264), das9 1/2 úft 11 horas da manhã.

-' ord.

Ch«a gt««o, Vonde-sa umd«-**»«* etípáfíor jíorpreço módico, u qalflze mindtbs (ápô) do íim ds linha do bonda de The-rezopolis, sob n. 22.

Tem ã mesma grande extensão dèterreno, obatot, otítras ôonstruoções/bom pomar, maftotf, exceilente aguade rim arroio com duas verfentèspróprias, ettf. ,

Tráta-sè á rtía Daítrie" dé. Caxias'n. »4. *• titã

Clinica do it. K. Flores %f$phillB—Trataínento espeoial pela elé-etrioidade, raioa X é bãttho déf liti.Cóíispítaa á ítía dõs Aúdrèfdaa (ètí-bradof da Dfogíritf Inglézá) das 2 ás3, 6 á ros Independência tt. 1 dns 5horas; 2* aià.

da ma da Ola;-ria, vende por

preços módicos roupas em bom es-tado para homens, machinas decosturas,, relógios, panellas, lam-peões, mobílias- novas de legitimolouro, para sala- e quarto, o todo outensílio doméstico.

Nesta casa tambem vende-se ma-las. colchões' e cnmas' de lona, porpreços módicos.

Continuamos ai comprar o: vendermoveis usados, porém temos uma'existência colossal db moveis novosdo todas as qualidades, polo quechama se a attenção dos' mocitosque vão- se oasar,. que pelos' preçosnão pelearemos.

Telephone- Ganzo- 88;Bonàto Castilho

10—2-s-ab; 3»", e 5"

mim firmado, 6 a expressão do vidorthei-atifeütlòb da ürôldHníha Giiioht,tlue, ntéhi ub set iiiii aijbhte vàtite-iicida qtifâ deixa bong resilltilüostttjttlran lütò as dores inipertinen->èb dá t_s(ite. . ,

Sendo èãtfe facto da rtilnha bbfeer-Vttção, atWSto-o sob a fè dd Üieuajtáu Io dS outubro de 1904. — jDr.LdudeliúO Od»_è. dè AMetOÜ,(Firma reconhecida pelo tabelliítoFrancisco Costa Oliveira.)

Ás pessoas eddsas dn nào düé têmá bexiga tffcgúiíóstt e cuja drindse decompõe facilmente, devido á re-ienção, encontram na uroformina deslíffoní um verdadeiro especifico, por-que eÚa não só facilita e augmenta adiuresei como desinfecta a bexiga ea urina, evitando a fermentação des-fa e â infecçâò do orgánistód pêlosproduetos dessa decomposição., A'frénda üás boas pháíiíiaèlás ó drogarias. _ _ ,- ¦""•• -rrrrriit—

Avisos maritimos

I casa—AO 18

Dias uteis MenhS1 TardePartiiiff do- Riadhof. .> 6:30' 4.00-

« « « . , 8;30' 5.30:r . . 10;30

Partida da Trlateía- . 7.10' 4:40'-¦ «( «r . . 9:10' 810'

. . 11.10.Domingose ferindoBr

Partida do Riaoho: _ 8.00 1.00'« «i . 10:00- 5:00

Partida da Triste^aa, 8.45- 2:45.cec . 10:46 5:45

Observação—Para- attender á! exi-geuoiã' do-serviço., sr direotoria doobrae; poderfi altorér este'horário:

Preços1 íorrentesrefflettidòs por Guilherme Dõrihg—CòmmiBsõès, éonsignaçSòs1 e oontaprópria,

Pòrtò Alogre, 4' do abril dé 1910. .Aguardente, pipa, a 808 a 1008Azeite de amendoim, lfilò, 680.Amendoim, 25 kilos, 38000 a 38600Arroz agulha, 60 ki!òs,25S a" 308000.

» Carolina, 60 kilòs, 208000-8258000.

Alfaffiv Kiló 140:Algodão oom caroço, 15 k, 48500 a' Alpiste, 15 kilos, 58500 a 68600;Banha, kilo 860 a.Bhrbffouá I{ 15kilòsi 48500'a-

oaúuarlB kiloai 2|200,'congonha 15600.

Batatas inglezas, 50 kitòs, 48000 a48500.

Carne dè1 porco, kilo,- 460'arCabelio,'Wlo, 18250 a;Cevada, 50 kilos, 88000 trCóurôs limpos, kilo, 18260, rfà 18070Casca" de araçá, 15 kilos, 18400 a'

—ensaeada.->- de aroeira, W kiloa, 08900 a

| Centeio, 60 kilos,, novo 68500.! Cera, kiló, 18850 a.: Ervilhas, 60"kilòs, 48Õ0O'a 78000, Espirite,' litro'360 — a^egrans;! Erva-matte, 15 kilos, 48 a 48400.'I Farinha especial,.50 kilos, 58000 a68000.'¦; Farinha-peneirada; 50 kllòs, !4?800I Farinha*. commnmy 40' kitós; 3 8900a=—ensaoada 48500

! Farinha de milho, 45 kilos, 4§8Q0 ai Farinha dè centeio,' kilo 120 a.; Favas;- 55 kilos 5$50O a6820OVI Feijão preto, 60 te. 58500 a" 68200.! Feijão branoo,60 kil0B,78a

Feijão dè oôres, 60 kilòs, 58000 a78000.'" '"" oavaltó;- 60 kiloor 68000 —

Kariafio Kit si _.Cotações oífiblaeiti >

Brtnha ..,.,,..,ÜHrnodè' porco . .^BiltshR'especial I»* 78200!aíi

$207

Dita especial-Dita fina ,Dita penelradn .liíta-coniMtsini". ,Arroz nacional I ,Arroz.com cascaAlfaia

58800 a:48800 a-.

218000 u

7880068200580004850038300'

22800068C0O

$110Doíataa boas." 5§200

< inferiores. .... 18500Milho; ,. , , , , . ... . 486C0Polvilho. , ...... 7ÍS800Diso volbo 680C0 a . , ... 7S000Dito de oôí' 5Í5C0"B 7SO0OFpJjGô a f varrer,' _ ... 68570

• Buporior 8S00í>Fumo I.: ........ . . . . 78290

« II 58W10Favas- . ....... . .... 48000Atoendòim , 580C0Tóuoinbò-, _ . . ., , 650-a- §?00Refiuiára bom-j lOÇ^n-. 108500lliinieiga/do purs nntHi». . ., 18800

«¦< commBra' .... 1S4C0VEhO naoiODBl.13-. . 188^8- 208200\" 2i. . 145h» 1SÍÕO0

-ss.imÈ^-is'ia~si9ie»Amanhã, quarta-feira, o correio ex-

petle malas para ' as seguintes loca-lidades :•

AJ&m HORAS' =DA .MANHÃ:Linha da Borra—Barão do Trium-

pho e Mvriannn Pimentel.A?6 11-HORAS"

Dois Irmãos e S; Francisco dePaula-de Cima da-Serra.

A'S 3 HORAS DA" TAR'DE'Viamão.'

AIS 5 HORAS DA TARDE'Linha -da-Margem' — Candelária,

Agudo, Sãó Sepf,rD. Francisca.Linha de Cacequy»— Itáqny.Qua-'

rahy,. Passo _ dos Qnrruohòs, S. BOr-Í"-S.; Franeisco'de Assis:-

Linha do Caby-— Nova Petrbpo-lis e São José do Hortencio.

Clinica dentaria do dr. Qlympio Ponhacirurgião dentista—Tratamento gerulda' booca—Consultas das 8 ás .12 edias' 2 ás 5.—Rua Vigário Joaé Igna-eio 140:

3"', 50B e sab—2" ord;

ou mm íAdvogado

Jeronymo Coelho 17 (Pensão Abd Absll)dtí'9 'ás 11' ede 3 ás'5

6"' é 3"='

A's pessoas cuidadosas dasua^ saude ds: medicoíí do! mundointeiro aoonsnlham a' Agus* mlnErs!natural purgativa de Eublnat Liorach.

W-SOCIEDADE ANONTfllA

0 paquete

Prudente de Merâêsém' títíi't'eaif6-ãèitíM üti Rtó ffíãWé'éürtüi' tf tuctieM ,_

PLORIANOPOL1Srcgréôsa nO rfía 8 d*0 corfèri_:é'fi S iborá dã tarde, reòèbéàdo pasáá_<ei-rós d óft'rá.às' párí »vétmi,

Sfo GísBdé"*"%. mmFlorianópolis

Íit.H-.S. Prâíicfscó

PaTatfaeuS ,,ântoúina , .

Biú de Ofanoliro

Cargas e enoOffltotòádas sõ ae re-oebem até a véspera dn_ partida.

As reolamações por faltas e avariasdeverão ser apresentadas na: agebeiádo popto do destino' da. meroadoria,quo depois de.prooessal-as.aa remçt-terá em seguida para ,o Rio de Ja-neiro afim de serem julgadas.

Para mais informações na .agonoia'Si rua das Flores, eSQuiua da praçado'Marcado

da, Costa Gomes e oito do tis. 224 á"231i Bo twbilitíiiijnélibr iilinâté Quta-viii da Còslá apblfes, o levadas apr,ii(jit pela cotaçãd üctual de . . . i .47HSÜÜO ra. piir.,,ft]Íoliu3 o todp bblaQitfiljtia de 7:l25S00O rs. a rütjiiür -mdHíb do tutor dia ditos mentirei,Jd|S, Antonio FeWüira de AzevfeabSt.liHnhd. . . 1(jll, „. ,é,,,j,

_ Éi ttarà <jli8 IIÍB fihegue á ndtlisiade todos, se passou o presente edi-tal que será affixado no lugar docostume e publioado pola imprensa.

Dâdd e. passado nesta oidade dePbrttí Alegre, aos 26 de março de1910.

Eu, Frederico At/gosto de MenezesLara, escrivão, ésorOvi.

Aurélio de Bittencourt Junior.28 mç; e 5 abr.

as emide aè' Si

Juizo do ssrtsozttas da oidadede São Gabriel

6 floüíòr: .fetéé Zèlèrfffò' _juiz .distriotal dá oidadGnhHel., . . ,.,

, Fa(_o Babèr.RÒsqü^tfnr^éíôàmêa^tal. vií'èm,que; pòf aste jifiso,; fòrámá'rje(jaqáaáà'_, nrrpláaàs ti .ptiàt.S è'inâámiHÍstfáçãQ Os bens' dèfxaaòs porMiguel Gómèí dá\Hora\gvíè,if.aIIé'èaÜaem herdéíMs píé^ntéfi, pè_ò'.q(úecpnvidõ .,á'os nèrdéwú# siíccéssbrea

Jockey» Glufoü z

rfiás' è' fé^fueíer o', <i'ue ioftfjàèp' d®8'é'ús .dfireííp'8,—E ¦ òítS^oüS óné^uèâ notióía a to'dos se PJSJsoW. ò' p'r,é-sénfe edital ^ué' séríí^ffi^do npAífig'á'f do' oostume e" publíoáuò' íi'élá'jm-prenaKi Dadfò\e .passaap nésfa óiorá:de ae.Sãò Qfí^ífi Êstadíó cfó RioGrande dò SiiT^áo-A6\à.fâá',i~'èp dpfevereiro'.,de 1910,, *"'

ÜÜ-B. 5-2

poísiçaoDE

POLDROS E POLDRASNACIONAES BM T>'0_:kÍ AfsTNOS

Em 8 de maio de 1910Prêmios: 2:000$000 nara os expositores dos. mellxo-

É8S tiSíâfü 8 §ôltíra fio phiS iaugue à 7/8 inòíüsive, seu-do l:000$OQO para o rnelUdr p0l«rò e,l:Oao$0'00._Jára amolitor poldfa; l:O00$O0O para" cs dé 7/8 exclusivo ameio sangue, sendo 500$000 para o melhor poldro e igaalqisantia pára & melüor pòldra.

Á_ propÒ«taò dè itíaòripç&o, QTÍE SAO GRATUITAS,8ér5o rooôlJidás xféc Séotôtáríà* ã__B%* Sooiedado até ás 4 ho-râa d» tarfiè dò dlá 30 &U ítóril próximo faturo.

Os ífrs. ptoiírJiétftíWS, òrladores te expositores que de-ttèjatetü sroáaí AttU traSatftiêií^poiioejtáaíi pelo, aviso n. 66,do 6 dé Junho de 189tí ãtí Ministério da Industria, Via-çfto e Obras Publtôtó; tfàriáiorte, jÉratuíio^patã. os ani-mães do 2 annoé, qoíé fòrém enviados para a Exposiçãopelas itss teíiêM,' tti«títttÉtóà,oa.flavla8s aup.pertençama XTnifto oti aeíam pôr elíá subvencionadas,,devem requi-sttáT, com te W-XÍt-ht ttviètitila, ãa secretaria do Jockey-Club, a necessária düüí ISíjÉÈiOsae. fim. ,.. ,.,„,.., .^ ,

Seoretaria dó' JócKéy-Olub, em 21 de março de 1910.

Árikur (jesàf dê Aíidradè;frÍRÉOTOK DO' STUDR'0'OK

em latas, 15 kiios, 83- a

em rolos, 15" kifós, t$<M a

I Fèljãó"novo.! Fumoeo|poo.! Fumo7SB00;! Eümo-enl^folha 1», 15-kilos. 78000.I Fumo em' folha 2», 15 kilos, 48500.

Fumo em falha Pat, 15 kiloa 8?00()_Gallmhas' o frangos," umn "600 'a'

9001'i Ltentilhas.'-60':Mló6, G&mi

Manteiga, kilo 1»200 — nata 1&600: Milho amaretio, 6U kilòs, 3$800 a

Milho pururuoa, 60 kilos, 4§50Ü'aMêl-,ikHo'a''300ía'-320-''Ovos, dnzla -660 a _Polvilho, 50 kilos, .11^000 aPihhSo — 6S."Linhaçar 50' kilòs, 3ÜO' a"— especialQueijo 'serrano,' kilo 1?^ 1?200TouoinhOi' kilo a''800 a-'Taboado soriido, duzia 189 aTaboado do assoalho, 22-3 aTaboado de assoalHo est.'. 158000.Tabòadô- deforro; duziá 153 a" -Taboas de louro, duzia -508 a;80|:Taboas de oedro, duzia 35$ a 45$.Tirantés dé lei, duzia 508.PranohBés,' dúzia" 60^a 708^CJaibrosbtancoS/ ãv_ú-*ii& a"16$?Xarque, 15 kilos,- 68500 a- 7?00O.

Sèlatitsí^asíaèláí-j

Aos artliTitico"i Eis íim caso'typiè(0 dfe arttíritlôèo-debelado iJelò'Iiytíetbl'dè GiffÒn- óiümo se vê dfa' carta abaixo qüònos

ifbi1 dirigida'.pelòdr; Mküdel'Vàlèrio.Gomes dk' Silva; dlstltíctb advogado|no fôrb - dé Sairttoaiáí (Estado dò Rio.): Illm. amigo sr. Francisco Giffonj—Peço-lhe o favor de mandar-me seisvidros dè seu exceilente preparado;«£yCétÒU.i Nüo^calctílà beneflciòsqttè'rtítCfèz'ouso dè um' vidro apenas! dd seufe Lycetol». Desappareceram-me as do-ires que sentia nas juntas das pernasè pés; de'sapparec'eu.-mé a" sensaçãoiiè qtiènnaídnra que tinhft Bõbrè apelíIe; até o ¦ contacto • da ¦ ceroula produ-zia-me o tal ardor; desappareceram-me, emfim, as dores dós rins, eto.j Oreiò que cómIriais algunà-fíascbsficarei' completamente bom. Nesta'jdata'aconselhei ao sogro, em S. Pau*

o uso deste seu preparado, porqueellé soffre dè' egual 'iricòminoàd.»"

E' preciso' muito'! cuidado 'com'' a's;imitações; O verdadeiro Lycetol traz'b :primitivo rotulo .registrado, de fun.jdo verde claro e letras pretas, tendoatravessado, em tinta e.iqarnàdà oboine dé — Francisco Giffònt.' Fazò-bios este aviso porque un*' outíb fà-bricante,' para poder iliudir; chegouà ponto de copiar a bula .desse nossoprepamdo ipsis verbis! 11 .i Quem quizer um produeto dè con'fiança', procure otrtèr'0'LyCetoldéFrancisco Giffoni verificando bem es-tra o seu nome no rotulo.- Vende-senas pharmacias e drogarias dos Es-tadós.f N. B.' - O 'dr: Valerio !SifVaí tendo'Vindo a eBta1 capital, teve a gentilesade nos communioar, pessoalmente,ijue ficou completamente curado an-pe de esgot.1dò3 os seis" fínscoé" doLycetol'Giffònt.

Illuminado S luz eleotrioa e oom-excellentes acòoiümodaç5éá parar pássageiros dè' lm o 3" olasses;1 seguepara' o: Rio' da Jfeaeiro oom esoalasipor

Fttlete»'e Sio Srande

qedrta-felrs, G do corrente; fi; 1 Ho-ras da tarde, do Trapiche COLOMIftlí;

Estb novo'paquete'coíístVuiaooòm;rfs aperfèiçõsmeritbs" ibbdornòs' dléJ-|p5e de ventilaçSÒ eleotrioa, tíamaragíHgoriflòaa'-e- mais' condizes ji&racbnfbrtodbs pasâageifos e dò còni-nlèroio.'

NB. Reflabo-passagéiros, aáfgas, en-commendas évalòf 03 para- os portosaoiiflftv

Os pedidos de oommodos só seraürespeitados atê a véspera do dia daísaida. . ... ,„ _,

N3o recebe oargb'- riÒ' dlfí*d«'_&t-

I Afípnole ft ist-dAS Plarai d, 4 (ío-

jçiu Jonátha^ Ri- (oeirq dbiiur, ouocivao"que a (á'é"BÍd_nj6) ..._¦.Cünlià'. Estava' dèVidártièntè sèllldo.

li W^mÊk CÜ^ m DOENÇAS ljI; rs%S^fi^mwi m$* I|! g^Mpigg I arptivaâ 1I ,. ..";.,. ; '..'lí ii; BniEa r^.^^ I

j CS I JE DE SEINE? Sl AllCIEH^JS ..^ ^1 I s__mimfáMú-.i__-_mm '• l!

li | ^Z" _WÊÍ AsPltUtA-S-LE-ROY.éxWáctb' |

. w____j^Mà-W^âWA-

.Gòliratfo PáBWfiBlS SM_W. Dü'-ólbs PÒtttiTiél. Á^mdttdb/Má^òèlVMn'-,riétá' é' Caílbü' Pótttifi'ól! ó' MaVia' LÚizii'Dútíloâ (àilfeBáté)',' paó3J; iriüffos,' ou-úüada é tStt dtf indltÒBa

aiáfiáüné Penáflètfallecida a Io do cSrrente aitradecemdo fundo d'alma aB manifestações depézíii1 6' palaVíaé' dé'ott'dfÓV'tíò,qúS'^e-oèbérãth' dás pessoas aibigas. convi-dad'dc5!-ae novaVríetíte' òüía o pifedoso'ábtÒ dás m.'^'^!tf de 7o dia q^é poralma dá fmifdí . èertò: .rasadas ria.jegréjá dò' RosáMb, 5" feita1 (7); ás 8''hòráá' d'á' manhã'. , .

^2-1

tias da bexiga e da uretfira1Todas as, molpstias da texigà e da

urethra, ohr.ohíoas ou recentes,.. cú-_ram-se ..radicalmente com o .uso §.-DROPORMINâ do pharmaceutico Gif-foni;- precioso . medicamento, que sèencontra em todas as boas pharma-üias e drosrarins d—1

9&m15 1/1615 1/16is i/ie151/16

Provlunla-.. ,.,,,,. .London Bank. .....Op.'atseh!iiad Iíank. . .Bbüco Poiotènsfi''-. . .

Ynxaído^aiWonra1Banco Pelotenfi6-~15.-

Aifaartosa*RendiEcnto-del a 3 . .. 80:3068766Idera f!ò dia-4 46:2428598

126:4498364Caixa Econômica

Iníportanoiá arrecadada''até «i di»2 . 34:7548000

Idem- «a- dis 19:158800053:9128000

Vapores .- efafgH! Itapuca, a 8| Psrineus, a 8 '

j MántiQueirai-a*j Maroim, aI (hiahyba,-- ¦¦

Vapores sí?.1»-j Posteiro, a! Itapema, a 6

Austriai a 3; Pvrineus, a 15

Itaipava, n 7Prudente de Moraes, n 8

Barra do EstadoDia 4 — Barra brava, nãò se pôde

sondar; fora ficam funde&dos ao sul'vapores «Maroim»; allémae.' «S. Ln-cia», «S. Ursula», «Galicia», «Orion»,

Fl r. mCABELL0

PESTANAS.SOBRANCELHAS

roduclu sui «ii til leontado na"Academia Üo Medi-lã tie Pária contra o micróbio'Qalviojea todas íi« offeccõeadaímculKlIuclü.-I..DEQUÊANT,PharmjtçBUtfcoffi.r.CIlÉnancourt,Paris. — A' venda' em todae aeúoaa Cjsas do BraziloPortuflal.

" Unico CoMCíásiòMiaio;Emíle DELOUCiiE.Ül, r.tfejFeí/íos-fcí/r/es.Píãria.Hciilm-üditijítparumíBiiiJisimjuilDr»'»! "Dipotlttrlo» pir» o Ei tado do Rio Grand* «o

ROCHA * MEDEIROS, DroRuls'»».

SerriErhaTéndd alguewmè^pedidòparáiaai'

sitçnfir ura papel, sobre o qual mefoi dito que poderia fazei-o, poiatratava-se de .interesses dos mora-dores dc-sto districto,! ass)üribl-o uefnoonbfeoer'o'conteüdb'd0 raestnb.'

Vindo a" saber, itíais tardo, que oalludido papel, publicado na Fede-ração de 20 de Janeiro findo, erauns "protesto oontiía a pessoa doracu'amigo tenente"JòSé1 ScmlBü;dé'' Ará-ujo e Sgukii, apresso-mo n desfazeraquclla.falsa 'accuaap5o, declarandoque nãò sou solidário com 03 diza-reS dü nJBsii<à"püblÍ(í4<.ão.'

Pedras Brancas;-' Io de;' Fevereirode 1910.

Marciano de Oliveira Caldas.

HavendOB Féderaçlo, dd! 20 deJaneiro findo, publioado um protes-to referente a terras da Serrinha ecujos dlzíras julfifii oàluraniòsoâ ápessoa do tenente José Simeão déAraujoe Souza—venhodeclnrar'quedei a minha assignetura ao referidoprotesto na melhor boa fé, não sa-bèndb o que continha 110 alludidodocumento. -

Petin, 18 de foveroiro do 1910.Caetano José dé SanfAnna1.

4 o 5'obri,.A> TJrofórnaiiíia, « as

oystitesAttostd que ttínhò empregado na

minha clinica a;'üíolOWíte*| Qiffont(iOm''iiin resultatdrí' esplendida,''nós'oasos de oystites posi partum, cjjsalittí.1 purulenlas, quando, além" deincommodas, tornavam-se déoffèito'muito lento as lavagens da' besrigí.

Este documento expontâneo, por

Lloyd-BrasileiroSOCIEDADE ANONYMA

linha d¥ _fovi& Alefeíòao Poi'á

SAHIDAS—15 d 30 defòaattmez

I 0'rfOvo'vapor'

E' esperado dòRiodò Jatíèiro rifldia 7 do oorrente, em sua primeiraViacom.i Refctressaí-á nò diá 15, dirhctàmeú-té;'aOPátâ; recetíéndó'' cargas',1-seua'1ba'ldéàe30,' pà*a; oSr séSfUintès por^tos : ..

Santos' ^Ulti ds JaneiroEalixa, Maceió, Pernamijuoo,i Ceará, Maranhão, Pará e

MnnanBAÍISÍT: .

: As rb3íámao5éB"pòír'faÍtàB'e' ava-rias deverão; oér' alòresetftadàB' na'agencia do porto do destino da mer»oadorin, que,depois de pfooesaal-nsas r6mèttèrá, em seguida! pbrà( o'Siõ "dé Jáheiíò, afim'; de1, aéròinjuígíldAS-

Para'* maia informaçSes oom 8agencia ,á rua dag FlòroB, esquina dapraça''dò Mercado'

Empresa é íayfisaeãoSul Éib - 'tirandbiise

O xràpnrrosfiimesperado amanhí5, segue depoio decurta demora, para

iii|»ffiA"«MiícifiiüTiíj"õéí7 r fa r

V -_%_.& QÚ'è' ôsS" V-iyftát'.Para riaò' dos" SolisaMêèat^,' éiii

jiüérpérsldatj, díjs" rièürá3tb(ÍÜlÍ5Q£unàmióòá, dysiiaíiòòtí, artfírltips.' .

Podòròsd'tonÍQd'e" jestitntiláiit6' davitalidade, oTÍOSò"' ^l^elsler-- fd'_résiaüràdór' rinturalmente' .uJcUoádtasóíftiipfé"', tjüò" s'à" tMB.êm yiatií' \Ms"tíièlhòrja' nà" traiwqaoí nfaS! Mvan-tnnietitò ãerájL1 das fpfçsis', da ábtl'vidade pèyóíilòá''ri' da" éf?èí'__!á oár-

1 W-. tí'fBstltíÍ3atít6prò'ffevéliíàfe''"o<)ii.

í-aléaoòaQáB,' na's'\, riiòlàsiiy. epres-slváo e oòiiStímptiyaiíí nòurhííthenWfrlanèíüiás,' ly'inijKatlâüi'0;., diyBpepsiàtfsdjrüàiyiia, OiiÊòíiesla, aiteriij-BÍiieroÉís

! 'iJáWdn-^iikLit^iijdiBpôpè^y.i^è';^-

oHtíríís, düraníé^o^râVWèíi^e^apôsI.c'paçíQ,. assim" cóiaó' ás^ámaS dè"lèfiè'j OVÍQtoSltòeWiÈBatígtò^aiá-á^qíí^r»5ádo o memora' á d'üalidà'dff d.íi léi^e".! Káetíiítfcfe-se'' riá% b*ò'ás'tíhmm8m\\k|ordrb'gi>'rftü_; E'tòim'comei "tò'dà'91 eWW.

f oni."

As PibUtA-S'L.E-ROY,éxlráctbcòncentraHó' db cèloliré PutgativoLo Roy, conhecido desde ha mais

de um-século no mundo inteiro, süo empregadas com o maior

I siiceessocoulra tòdüSf sis dffêtCdeS do itiítò' ÜièesÍtòÒ\' fígàdO,èorãóoà', nW, a; grippe, a goda, o rheumatismo, e contratoiiis .... ^fermidadés causadas por uma alteração1 do sangueòu dâs hunioràs.

As PÍLULAS LE ROY são soberanas nas ['OBãÇaS dasmulheres, na pfféuó dóúfflfíè e nas" enferntidadÉs:dü pül/e;cáhsorvám e aão a frescura e :', Belleza ao carão;

Nos paizes Cálidos; as PÍLULAS LE ROY, precavemconlra'as fetiréS 0USÍféjS, a $WnffluT, etc.

i14»

oora escalas porPelotas-

Eio GrandeBio de Janeiro ,. ,;e Bahia

RecebècargasJ^eilíiÕHiblèiídaS^^vá-lòfrég;

Para tratar com Corrêa Leite & C.praça Visconde do Rio'Branco n.13,

2» ord.

EB MJuizo de casamentos

Edital n. 42 . ,Arthur' Toscano Sòàrès Barbosa, òf-

ficial privativo e vitalício do régis-'tro civil aécasaínôntòs dos 3Ò e 4odistrictos de Porto Alegre.'Faço publico para os devidos fins

que, por este meu cartório, se habi-;litam para câãár' José "AmbWttl deOHVéfra!'e-'ddúã Altíèrtlhà ^Neves 'da'Rosa,: ambos naturaes desto Estado,solteiros e residentes neste distri-otò. ,

Quem conhecer impedimento ac-cuse-o.' Cartório dò registro civil de casa-mentos dos 3o e 4o distriotoa 4. rpaAzenha 49 A, 4 de nbril.de 1910. —(Telephone Gaòzo e Uniaó):

O official do registro, '¦Arthur Toscano Soares Barbosa.

4—11

DO

»i# èiAJtfrl Êê mimDfDistribue 75 "L .eu prêmios

MwttWÉf! BB ali de abrildel910 Custo[iotilhgleinteiro4SÜ0n

;¦ i?Mm''È_s15 milhares eoa 3511 prêmios.

ISíÉÉlil^ fa (riiíiiii

bròncho-púlmònarés cbrònicòs,' tõuberculòse-bròtíèliites,' euf am-sp' co^n'

6reo80tãl; Granulado

'^gmtmDESCONFIAR

6 DAS FALSIFICAÇÕES E IMITAÇÕES

Exigira Firma:

J___wKfWS^Ím 3b^éTiB' __________!______________________! __W -te-' w'_^raftl

_____________________n____\_____ S__u__\ Hfflfe>._^Bt'

___-__W^^-^^S_\____W^Ê_mÊ____W^t rlivdÊÍ^_Wi'J _W^_W__vmL wÈK^_____W.'_bMíW_\__W '

^IM _____________________________ E________^i__a Br

. Inolíensivõ e fl'uma purezaCURA

RADICAL

(Sem Copaiba — nem Injecções)dos Fluxos recentes o persistentes

Cada' \£~S leva o _cápsula d'este modelo Home: MlbV

PARIS, 8, ni Vlvleane c em iodas as FUrmicias

O dr. Aurtliò de Bitttíúeòtirt'Juni0r,!i juiz districtal da vai-n de orptínoa

deatn cidade do Porto. Alegre &.,Fuz saber que a 6, do abr^l p fu-

tiiro, ao híôio-clin, depois dá audièn-'oia deste juizo, no luttnr do eosttílfièV „. .seiiSodearrematétrem hasta públi-; uribá'(rtrmos) oalculOs, oto.fcq quinze opullces dn divida do Ea_r,| , -7' ,, yv , ...tado, dò valor de quinhentos mil réis • A mélhòr preparação ate hp]ô co-cada ' uma, e jur'0 nnnílál 'dó" 6°/o, nhecida para os casos indicados.'sendo sete dó"iie'. 190 â

* 136*1 pérteii-', Enconíta-Bé 'nns boas phariiiácíàs

contes ao menor pubere Edmundo e droírprluw

Hranüíadü effsrVescérííeAíprófadó pela' Dlrefitòrla (Oéfal dè

Saude PublicaPrepaYáiio pélb phãrniaâèuticó

Francisco Giffoni; Extíellènte"diiiréücòVdissolvente

do ácido urico; medicamento efficazntí tratamento 'dás affecções ptiru-lentas dos' rins, dà 'bexiga, da ufo-thra e dos intestinos, indicado sém-:pre com feliz resultado, nas cystites' |pyelites, nephritcè, blènorrLagias,nriéílirités ohroriicas, catarrho 'da

;bò-xign, typho abdomjnal o'' díàíhed '

i premioi premio1 premio1 premio

tiedòdade

40:000?p0t3:000$#)

500%.2 prêmios dplo premioa de 2C0S3(TpremiOB de 100'Í6b prêmios de 50$

400 prêmios de 10§1500 T.para o 1° premio 10,8 15:011500 T.para oi" prêmio 1ÒSÍ5:000?0Ò0

¦Totíi'1' sm premÍo^9Ò,Ò00|000'

1:000?(WQ.liOÒOÍCpC3:0OÓ#bc3-qob$oóo3:0ÓÒ?0Ò04:000èÕ!)i1'

P1AWO BB15 mllharas oom 3415 jw»míim^pVíítrííò' dé".' ,- .1. rfreafto'1 dè^ .¦' ,- ,1' premio deJ. .' .2 prêmios" de 50Ójf

lO^fíromiòW-dè" 200?J10 prêmios de20'premiÒB'dé'

400 preiníóWde''15'0'ó T'. pâraÒl4 píeim.' 5'S'lào'tf'T:pará o"2° prem;

5'è"

20:000?0002:(WÕS0Ó01:ÒC!Ô#0íiooôaooo2;OOÉl|D'O0i:òób|iydoi-õoósòoo2:0'Ó'0S_ÔI)d7:5ÓO'SO'007i5Ô'Ó$0Ód

Tt.tn? ira premiop 45!000j_>000

mmmttttmmmmmm-mmimmãiiiiâ^

? ? Ç2c€,<e<rvL> dricúma u 11 j fif^ôa v^rmed 1_

0'pèra sob urrí pequeno vdlume,:'sem''cólíc'ás;'è sém pjisãò" 'dè

támí. é.siijier/dr a qíiàlcjii^f 'puü^iaas 'doenças'doTidWolp'

j'dos" intestinos.-"Sem"ri'váTcóntr'á'bs perturbações gàslriicas-|)bsfafPÜ^GJÍTÍV'^.: lf-'Íra-cò. — DOSE LAXATÍVA : üm copo.

Síun SociaI': 8l,"' RüáParmetítier, LYÒN~(Frari'çki'.

¦.SJSs_:

Page 3: i ;.-;i. .'-:' ='v':'. ¦ ¦. Anno XXVII Porto. Ale^)^re> —memoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1910_00079.pdf · Anno XXVII ¦ '.'.'. -:.'.' •¦ "i ;.-;i. ".'-:' ='v':'. ¦ ¦.)^re>

. ir>—-~~3

".-'¦?'--'¦ Ii.'fi**»i"->4*-'->.»--

(iáliíÉtlO de mMr sin e&perupm&j» „-„« u„-.-^-„ ,i„ i ...,--„t„,. -„„ tnnin hnm.i miiobo tiernpo en la^cravgtfnta,-

í__ÍÍ___r É___Í)Í._lò, oãrótoa»; âaii-aparriiha e nogueira iodarados) do

.lá_i_-----itJ*-É»it_.Í_* fa^-à-i-M^aB^S^^^í^

lí "* íil A-_-»-_¦« H £1 ílil Dl A -Mil

Snr! Don JrVem GJaTto-i-: -Mt estimado- amigoRivei'a; — Cnhsadb do sufrlr sin osperanzas ,

; . , ¦ ,,-,, .,„„„„-, m ii (-•; •"•Mua, ruí' íf cisa' rféí settov Baíaravinv Pereira- S_-*ez.-da ourar-me de unas heridan de ma! oaraoter WKy^MWèW ttfcàVrW -bo poe* Eé) p*rff a' lo* prm-aros Eraaaps., aotôjr mm. té vários ?.™°°-''^ ?Mwj*«*> «»#<*•?: territote enf-tmid-d q_e,sensiblo mejora dei podeolmientb déHüè ms Sp6Jàbè.^;Iffl«gffl«iB^JiWMmfs^S^S SS mt cúerprí vá bastante enflaqueoido. _...^_.aI n'ÍamBeSo°p7S TVfefT^rv^ETit gffifg^lmSS intelligente ítfvfc.-üa Vd. Ami„o _fe.tt.oo *«fe,M;|^™|ÍÍHí#_g i_ teãM mmMk tm^ ?m* «* *-«<-«S«*«--pba-ffli-oias''dtog9rias e 8""**m-mer0ÍaleDetBftoThTyUârb

al URUfíDeposito general Dara^l Brazil. Drogaria EduardoftQí^9ãS[8&Tj^Kt_i , • _• .La TURBITHÍNÍ VfebETAl de Caffonei no Jfefce^MíS? ^swa^ffrWHi-] Gflrribll « N-ií-l irjttiirftd.S. No tiene resguardo ni dieta.Enolerra solamentcMbréim «-{t-tllo. flej>«._.lv8l «^fiÉ^S^

Despierta lo estômago y aoifita Ias digeatiotifes. Slempre pbdir Id M-rWjtl«*-ij"K"---;tq*^J..^g,!;?^^______-_-^rrr*----~—*f*^___±- * i____i^iBgB*»»-»---. _____-_------------= |

s. n.-48-16

aoè do SolHORÁRIO ... TRENS Di PASSAGEIROS

st ¦^rã_gô£é__c ©Lê * ete feiSazLl d-e' ISiÒ¦-*;- -.«"B, 1

Pot-td Alipgtè a Tâquai-a ie vkie-vfersa

«Cruzeiro do Sul»

-Pcirto _tlei&ré si Taquara

aI ESTAÇÕES

O2

14

26

I36

i i43

j„53636671

88

«?«r.to.Aleire...Navegantes....

CanoasMoillii. x[x,Sapucaia

Sao -eopôldo...

Neustadt

ovo Hamburgo-

Í-t^_Ür.g*.Rerg ....Campo Bom-.-§a.Ry,ranKP,v.--|.7VArnjyal.Ribeirp..-..No.yn.íalmej.r.a-...-Cam,p,o Vicente-Pp.íOPÁ -•:Taquara -....-

part.¦ #*cheg.

BhslI part

(cheg¦I itíívl.I part.

-. ...f,.>I oheg

! part.

H 2

am7 25li

II i8 2

81_

oheg.

8028?,rdi

U*%8.57 _9.12 g

9 30-_,933 a1000

Í03810 S411.0811.331145

<i tiamiu niIP 10102210.45

10.471J.1011.26

M 4 M

11.3140.55jpo

io•o

O-

pm

2 322 55

257320335

- -B3.4013.B2_4.07 g_41_|

24^4.495.18

265 405.526.146.26

pmf IM5-055.175.12~m,„08624

6 29£396 55

"iràqü-ira a Porto Alegre

s -MU*E8 Nr*1

¦oo

5346j;»43

_é33

2G

14

20

H3

mSxii .:.:-",-.;:::• -iS-rti.iWbe..:;.:;._;.—.-- «Cátnpo Vioenje—- «Nova .PalnjeWa.— «Awrftl,, Ribeiro •

^,P.y ranm-.- tCampo Bom-,.- •

[ambürg-Bérg 'u...„ii._>. m x. fohegjHovo Hamburgo.......

( partj'KfeÜs^tad .......-.'...'- >•-•.-,. »

'Àihiii . (oheg

gão Leopoldo ,,-,.,,., . , ( P?rt

Sapucaia-—'••••- ílífe-j

íánoi-.--n bv,i<i, ..,'i«- .. ..-.'. P?Ç-iNavegantes -'. r,.« ,Porto Alelre........-. oh-g.

$¦_?

o

HOo

am,6iíÒ I,631638mf7 047 25

7.30

8:05

«3

àm,6.00,6.14 ;636:648 i7.01 i7,13 i7:39 41mw8.13 -o]

AI8 |;,8 38 38.451.

,9;07o;_8,9,30II

ai •.M5

ã3e- I

C<0 't» I

Win iPP.440;hV\1.84

Sá2

^m240

13-57í.?lÍP.55 $2.01¦?.29 „2.55"3:05'-

1, in i""ll °3 §3 g3.40 €

I2.22247'2:58'

_:'4_ ^4.024.23

4.254 49s:Õ0

-i

Companiiia üabioMÍ ds seguros dê vicia e contra aceidentes"

RIO DE JiNEIRO "- LABM M CARIÕGà

Oi^^tW-pi-e«iaèiite7íírJt>âLt> Tfei-^iVã Soarei

ÜráaiiMtfà «ètt 1908 em moldes modernos e soVòs melliofes auspicios. _/sSkottè-Be desdo a mOs^M**^^

^»tói*^B^c«__»^ «--«cro*. ., p.«à«, «te «-t«S'«.noa. cm «Nte-

•es.* ^õ-timuln^, iutrodú_Máô assim *<m_ nova face em matéria de seguros de vida no brazil, bas-:fmiTfi pxiVèWinèn^dà è vulcarisádá 'n'a Èiírtfpà.

llilitó^akteia dos grêmios, .poáiçâo de de.taque ¦eritre ás .companhias congêneres, o

__s^"j--fS3-52tS«if=ssasM-B

garantia para os séús àssõdiadõs.

ííòriõ klagvii a Caxias lè vtcé-versà

_t?orto ___legi'fe a Caxias

II

o2

14

_6

á336

364857

„7687

9397

105116124137

150

1651-74mT94

E8TAÇÔBR

Porto Alegre part.Navegantes

Canoas

SapucaiaIa*, LaA-AliflSao Leopoldo.

Neustadt

Nèuâtãdt -Port5o -Capella .- ........

Montenegro

Cafundó -.~ —

Viotoria™ -Bf-rát-s.....-.....-..'.;:.:...Esperança....,.-.--..-.Linha;J_onit^-...-.-Sãpr Salvador--.Barão—......—---...

Carlos Barbosa ((',

Sardepha ,.--_..,..-...Nova VieenzaForq.ueta -Caxias....—

H 2

cbeg.

part.

onefe

part.oheg.

_— 'par......... *

1 «

cfeeg.

part.

am

ih8.00

80?B.258 40

i%8 52

¦"JC

M 4

1

M 8

9.029 33

10.001042 1

ctíeg'part

t€C

.ohefe.

li.1211.49

pm12.0812,33jQ51.569353.173 49

s

pm2.202,322 55 ~

2.5.7 a320.,3351

34!(T3.47

Üaxiâs a P01-0 Alegro

M 10

3.57 i425 I448 s5301

•i 1 ¦'¦

3594.495.265 52640

165

mhm1.16105

979387

76

574836

36

33

26

14íl20

E-TAÇÕBS

Caxíaa,-,.;.:.!....-.Em^n-i~'Sardenha 'CarióVBarbosa

Ixrx — níBar-õo..,,,....':S,.Sj|lYj5dqr ••Linha BonitaEsperança

taraYá .„.....,Viotoria -.-Cafundó- .,••«-J>S»!'i'ni'l-r]-l ¦montenegro

^PSJk---"» --Port_oNeustadt.™

part.C

<ícheg.

( part.

M 7

deposito Hò fcotafo f-cíáerál. . .

mM 9

ícheg."1'pa-t'.

ara.: ntí_,6.0p'6497.207.548.39

^G^rTÊ«gS-É-f-L«EÜÒ »IO^_5.-JffDE DO SUL!

Itíã 7 É Seteití-PO K 92x -'Porto Wegre3»b e 6>»—30 abr.

'-•.o.-§ ¦9;6u-_i ,

10.30 -3 ;11,03;^ '

te12.22 •_,,12 38 s-'Mie.'1.30 1 1

part.

NeÜBtádt.. •_.

Sfto Leopoldo ....'-

Sapuoãia —

Canoas ¦¦\\,J.,_,-.,-,o ti*0-1

Navegnniea -ti ':Porto Alegre - cheg

(cheg

am k'6.50 s•735 »g-8.02 ,S8"28 §

•1:45 i.'2.3012.57 -,-a3.231

*S 'í&.l_íl_ift-açao cio» oítítrs

alcançando vosso ElUIr ¦ ™D-"7rado'.6--i«_te ;tte preojósos vegetaes. não.•depurativos.do sangue, ,6 preparai-o cu^«"*„ ^ ^g-Ja familia e alguns1

.ooptepdo merçu.^o nem.^•Btes^intfr^s^lateK^nk §mmÈÊ& MM§mêí

%53

8,388.45¦8-50;.9»Q79.28

9 30;.:9.5410.05

il^

3:333i0

3:45 I.4.02 @4.93^¦'c_a

41.5 s.4:495.00

OLEO feí-MeMde FICADO FRESCO dí BACALHAU, NATUMLe! MEDICINAL (tr.it.-TRi«NGiJL»BES>üe riURUU F"^

mais rec-ta-o pelos Médicos do Mtuídointero.Bl(ICO'ra0'»*-rARio :i«OaCV--7R--Pa-lB-u-ry,Paris, K «- iooas as -hamwíiàI.

iS^voSfSoSSSi;» ° â«e°'o criado, capitão Jo-e Aíaría ^oefcímeu^<daat^TOSle^0siao'fáneòiiuento -Segurosfira%JBlS_l^^^ oom^or-eio-B-^ostralemdiaheirodragarias e oa-àe de õómmèroío da oampanha; í%tó«.t--B

Deposito geril. Drogaria^e Eattô-do^.-fee^líj, teloies

te<s6gu_?&st-Tiüt£íosssobre avrcíaF-Mtttef-SÍ-O -«os '«iâistros _f4 hóraa após o

,« _____'_- 1_._-U.-4.r-> ^lj* 'A.11_lÀÍ-ll_Ítlffl ft

Os trens M 'á.e n. è$nt$

?C>rÍpkBá,rbosa 'jtçfàxftftícíÒ | .'dajíasiflorrorão a pa

do WafeKO nesse treohò. A 'partir da mesma data Ós trens M 8 e TH 9 correrão todoi

gro e Caxiap.

rtir _a '-'data 'da

Coberturatodos os dias entro Montene

3-1

APIOLINA

CURAJÇEETAde todas as Affecções pulmonares

|^/CBEOSÒTÁDÀSV^

Todos aquelles gue sòrTrérri°do peitqVV<i"evqÍB ^perimentar!a. Cápsulas dp^Dr., í;our?,ier.,

! íortMrtjw põiá Ifioleia aa E. El" * iniliisiilal:c nas principalea Jharmaciaa.i

mart Sala,)'Òénfr,ò,S

^Ws^foroiliarèB - Montado-oo» todo o' lnxo, bom

gosto a .çpmihprtjdAdO.iT- Véjitlljjícao .abundante.] .1^ .miiutuiiiiivinua,--- TOJl»i|"i— -.--¦-Sessões diárias das 7 ás, U, liojasrda.Jioito.

2" oiaseó. *fihIo ciasse.

Nfto Bo meias antraáas

1íàbòo$500

-*V"

.PS4 kégüíáHi-t' a mê fli fruapSo; acaba 11com os astrasos supprliríinilcf-ris, | >

assim como comas colicas-,e "Tíorfis qüe eostum-uir-

rènovãr-se com ás'^-/j.-fls n_a 'menstru-i

• açfáo.

Paris, 8,' RuoVivionno

% om todas as Pharmacias.^,

mtiwavaUtrar&m seguro de vida.'Invenção exclusiva da EquitativaSnttnílcw de4*__r-«_*--~ 1S:000.0001ÍÍOOO

SAÚDE DAS SENK0BA3

mAO PREÇO

ACÍv^A5_> tit v" Md

J t» a^_. _¦ -_2

Viajaikte |y_a„mpçq.ooiçi regw,lW Wj^íid-6'

commeroio »com -eoonheoiaa.notivi-,dade.Lpfíerecflrae tvi.a9,__ viajante,, de

-paBa,opinine*'«ialíp*'tacip8lmentepara;a,_opR,BJi|.op1Bqt9to..,,:í! , dt-iMij

Garantia eua condueta e laonei-;dade rnoral. ,„^ „ki> •<_ íl .xrt..^! , I

.ií;JDÍri(yr.,oarta8 para J. C„ gerencia.desta folha. „ ¦¦

0—0

aosba de receber*granÜe soVíímMt^aVpérlurnsrí_s''amèrí6anaB,desl-óan-db sejeutj-e eHaa.aa-tfBuintea novidades: - • .-¦• „.„„„,;;-v í. . Creme Pompaiano.para masBagehs do rosto, fazendo desappareoei ic-das as manehaa.ftxuiías... .. . „ ....| .-.,..„:.:

SabftQ Po-nB«H-io>.para5.uzar .OinteSj.do.çrèma. n,Bulbos de borracha para ajudar aa nias»agens.iRreaos Aoe produetos aoima : j •• -iCreme^SOOD, Sabão, 2SO00,, Bulbos 18500. ,.Creme fliQmíí. finipmo,..parfl,jj rosto, a 28000. ,Creme-Ormonde, potea maiores, que os precedentes, a 43500.

. 1. Pó de Talco, «erlumado, para Io.joaio, nos perfum.e,s..;,Oraypj e Vk>-Teta. Este fino p(5,cP.etualnKente .api;-.grande, moda,, yem noóndiciònaao emfinos frascos de metal, custando o monico preço de 23500.

Aí(3P;34Ò - -ECU-k. -ÍX)è _*_IVO'JE«,^I>ks r- S40

>. ,a_ .. -... s.n.—2».ord.

naixclotx õ seu. tíSCJfipitc^io pa-rk k -fííia Vs <Je«etenrit>ro íi.*^^^

^° aiíílibír. 8-5

rema

çol

—" i'__i~_____l~

Np e-oriptorio de-ta folha '^í^-^% of !»-^

8SB_ÍÍí:Ír*W-^^|^fe^_^iS!ÍÍSft

ESTABELECIDAS «A v EUROPA'Os mótivâs'da pr-fefõnoia'dada'á'-!qntt6Çlva -b_o fecele "de h enoon-

'rar '1°, -poraüe a ía-ílt_tt»ad.isp6e de grandes capitão., tocos emprega-

^^^SSíàpoli-és^'gn.á_o-'éJo'ra.pectlvo"câpitàlét)ttgo immediatamente >»pós ^* appro-raçio'dos dO-uraentõs legaes oomprobatorios .do sinistro. . .,„aos

|«m gootrido ^.praso de dois annos completos, nao queren.do o segurado manter a sua apólice em vigor, pode 1 %^fcm$»£$BÒVxtraã valor proporcionará respeotiva- reserva, liquidaçãoMeatal_»r»ntlda P6l4V0porS

as «apolioes da _fl-it_tls„ dSo -direito a*éínprèÍrtitoo. a

preço modien da"fidaltatU_ ¦ concedem piena_ -Ubjwdadff da

c-Jt.roi.ló'•'¦<-.' píoflss_o'*e> residência, observadas as obrigações ^tabeliãcj-eroimo «^™m ap_l}oeg ..dH-,.a4ífltWiw dão direito à reíaltdaçào di

aeanro.'analauer cque seja o atrnzo em' que-se abhem. *_„_-,-"S '°V ™_Que as apoUcos da- Ennltatisa concedem a-faculdade de' mu-

"rada de beneli-larlo durante a,vigência do contracto. ,,._,.,.-*„ Bom"B- nò.atío-as "apolioes da SquitaUua dao direito fc nqnidaçSes oom«nhBiws findoo wasode aconmulação 'dos lucros ou do oontraoto eorj.Sstínd- ést tuiSono pagamento om

^^^aam^mMktUeaeoiutunida. além dos acros une- tosam-a^eadarspolire. ..„_-„-.

s_aesss_fflí--±saa-3a^^que »fi°™« " ¦«S^üttón-

fi criteriosamente administrada ge os- «pi*1Wra4llVéhtSesW»mpr8_^oS .autaio.amonto, conforme lê publicoe ^^gjggSít^^ regularmente - estabelecidas -na

-,haI^r»SS-^^_^guros,^básteudorWs.'P-Ci-m líifovmaç5es^fi• aua direciona^no »io daJfmeÍr&,

( porqu« a Ed-ltatif«•« p.ramonto mntua, o 'seus lnoroatTerton.cem oxoluaivamonto nos seus iegur-dos *.miH.»„««.m__iir_*_*-»nt.r

Bio' à trtvel. -.rtantoUne ma chofa-da 1 l«*n>«»;|lQ9JBJw,"*^Si!-?'»

rtbríaa*aXg«ní4ne-ncns8as^nadH-r-«_rí-apol^

ii SitÉ üe büri proprtsáàfie — teiHitl-iih-li «5:JEUO-DE J__-.TV_B_I1»0

Suooursal emfpo-to alogre, nu_'«tfHuU'CHan•¦-»• Gawa.do omr-"relo''ni-63

inn nisTiüí r SíõiiincAi-it:l (SbUftiS.i^LOIlOCS, tlS.|

iitESi»!-;-1- -iiSs" cuKsnUjtfíôii 1ItfeiÜiíViw iixTJteáiie, 75\

""T!^"^ "~T <•- PA-RiSi' •iGÜIAPIlAraO* _"i-tilta-op <1 AGUAS--B0ENTES1 ESSENCIAS^It. /?fl«_|!/(l-fabriciMlO(lo!f,HU«y

e Tarifa tllustratla «maios c« port» pago •"

| N* ConnB5ro?'t'.-.'»c'* citc-sk - t^t« Jqbwal.

ieli â a monda no osrlpto,

ASTHMA M

Curso primário e aeoundario para meninas. ^

^oatrertura d»s aulas nò «ia Io 'de -.ivèréiío ^o 1910-fD^o^-ompleto do^tóijtoSide agulho, pintura, desenho e musica"CursoV-peoÍ_l

Vara"mVnino-^até á idade do 8 annos, .^ í...

NOTA — Ob YAballioB oonfecoion^HoW^4!?Ç^e"'0anuo -Ta escola ^ao serfio entóegii-B Sb níniima» depois "de

Tóità'íio_tr_»b-^çSb"an_í'a6ld09__íoBmlio. ... h.-s .,. .terc. e sext —2o ord.

•-,¦¦. ' ---¦-¦ ¦¦•¦*—¦ " "•"'

D raaii:.!í acllvo, o mat

•grad«v«t-0'<m.u(v»JrTltanto

ules Mary-1 voÜ'^ .. _- slWtUt-Kíoli-8-1 vol. ROO réis.

Mmm mkmg®m s_? SS:

BOMhfap-TMaurlolQ MeiitoauJ-I -'v -|^nh'r

¦*rfk-__r-PàuWB-»toay~-.voi..9 • :;' ; .

*-*tJ_iJ*»*Wf>

_ |%0!>

i-in-au«u ,.^ng§ ^isfari-õ-àsí-riiP-íM insto'" " "aWi"JZ VO_-U2(-_-f5

sf amor—Páulô Bovtuny" - -"¦.' t •-.-¦--

Ben-Hnr-LowisJValIaçe--- vojb, SSSBí.

95

HfÜIs^S _üÍ_-_%-_i -»S5i'í.i-J^ * _••?' ?;5-i IT-' _si'lp.rS; T.ii-;m_t)nt!I •

CuradoiflloiCIBaRROS^ou FOS L-—.-_

iOppraaiõ.i,Tosae,Dan-ioa,HeTralBUSc^ Todos rh-rmaclos.afr.nCoix- ^

-—-'venda cin grosso: ZO, r. St-Laiaro.Paria"5f«'í'" i /tii-"afu<- «»' «an». »"i aaía atim.

_B._<ra-,3SS;.Biji *,ii_u'.t"t.'i| _.

,,jt_^^j__-x».-C50C3_í-_ -X-. Tcnicp:^. ií.econ&fcftialrAio. |iAÍJEISifl. CHLOROSE, COtmRUUfeB?lÇíV-ft ©OívW:e.AS >;iCÒRAÇÃO, ""' "" '

Dootor II. •""

aa ij B JTrVi****¦i_^'a- -a*^.,,--rf~^- "ar^ < ui,ir.<-'-"-* »v,»y»w'--'a¦•_»-*¦ .i-i"^..-- , i*

ia, CHLonoss, coM'Vhi,Eâí:KíJigtfts. ©oííívsaí? jfs©ÃO, CAF4ÇAOOpirS«CS:í;-StT'-i.>i"'/?.'.Aaii-.'"-í*fO; F«.it»7._.iíy•Í*H. ECALL-, l^innnnccüico cia !- Ctos-. IP ilttra dr./nr, -'arln. ?,iii,iiii,iiír«i»!S_i..r-<io!'c-t.íi,i.íiiri':» batir< •' (:» hjxí';>i:8'«l"»V'f^ I"'-' '«-•

-_t«. •w.-~':T5r_» «sfü*- - '' '- -

¦-SA ™---_Í;*-'m :^^fesaS - «-. ia%4 _§^jt-i^di---aT-^ail-Jr^------i--l*rliBiaiii-- iminv-jj-i"""

BEM O

íyVl:-.r'4_ElRÀ| AGOA' MlNERAIr

; NàTUHAIiDE «IESPECIFICAR

ffi8ÊÊMÊÊ&íd°'

^^^r^-'o3^SEXAÒTOS

" „.„,,, «outonrt Bd-iie-H-W-lle . em lito «. __ C»- ¦'" *¦*¦*«*¦

Tontea Édo* E_ lado'j

FranceaNOME

,.;i, 'rrelas: Diabete..- (Dn.ncas" fia Bexi_aiiiír f-Sças*

1.LLX iiiFigaísèl

flO-üças do •Esloiafio.

Page 4: i ;.-;i. .'-:' ='v':'. ¦ ¦. Anno XXVII Porto. Ale^)^re> —memoria.bn.br/pdf/388653/per388653_1910_00079.pdf · Anno XXVII ¦ '.'.'. -:.'.' •¦ "i ;.-;i. ".'-:' ='v':'. ¦ ¦.)^re>

' t ¦ t

' ¦ '" - ' 'iíT -¦¦¦¦'¦ '-.' ¦;.;

'wEÊ>

$$&H%*.

m" ¦

¦%w<_________£________wr^f,iiMijA_-iiiii___i iiiiimiiiiii ii 'i iin]

Ati tea da seífíra sitiadas as forçasasdo Rio NegK>, compunha-se a guar-niçSo^de _Wê do 31° bntalb.5o de

|1infantasia''do exercito rio commanclodo jporonel Carlos Telles coia 400coi ahonjèns, do 4o de artilharia, do com-mando do ooronel Paes, com centoe poucos, de um contingente do bata-lhão de engenheiros (30 homens),sob o commando do tenente "Wied-

mun, toda essa força na oidade, e do2o batalhão de reserva da BrigadaMilitar cora 160 homens, destacadono Qucbraoho, a duas léguas doBagé.

As forças do Rio Negro compu-nham-so do 28° batalhão de infanta-ria e do oorpo de transporte, ambosrio exercito, do Io batalhão de reser-va da Brigada Militar, da brigadade cavallaria do coronel Manoel Pc-droso e de outras forças civis.

Em 25 do novombro, mandando omarechal Isidoro o oorpo de trans-porta fazer um reconhecimento alé oPasso das Mortes, era vista das com-raunicações do coronel Carlos Tel-iss de que grandes forças acercavam-oa do Rio Negro, foi aquelle corpobatido, vindo abrigar so em nossonoampamentp, no Quebracho, ondoohegou ferido por bala o seu com-mandante, major Bento Gonçalves.

A 26 estabeleceu se o cerco uo RioNegro, oombntendo as forças legaesaté 28 pela mnnhã, quando rende-ram-se.

As forças do Quebraoho observa-das por forças Inimigas tirotearamferozmente nos dias 26 e 27 c reoo-nhecida a impossibilidade de levnrauxilio ao Rio Negro, foi rosolvido emreunião do officiaes retirarmos paraBa gé.

-Pizomos a retirada na noite de 27,ohegando a essa cidade á 1 hora damadrugada.

Exposta a situação do Rio Negroao coronel Oarlo3 Telles começou es-to bravo ohefo a organisar nn ma-nhfi do 29 uma expedição de 400 in-fantes para ir em auxilio dos sitia-dos.

Quando nos achávamos já forma-doa ua estação para einbaroar ohe-ffou um próprio que mandáramos aoRio Negro, o pardo Clarimundo, informando nos do que as forcas le-gaes ee haviam rendido.

Pelo que expuzemos vê-se que Ba-gé, r-ntes de receber o reforço dasforças do Quebrcoho, dispunha de000 homens approximadaraente, eque tinham sob sun guarda, alem debocoas de fogo, setecentos mil tirosmais ou menos.

Podia o coronel Carlos Telles levarqualquer auxiiio ao Rio Negro, mor-mento julgando-sn o marechal Izi-doro em coa.liçoes de enfrentar oinimigo, pois tinha informações exa-ctas das forças que se approxima-vam, muito embora pouco oreditodesse a essas informações ?

Como, pois, vem o sr. marechalSampaio, affirmar em publico queocoronel Telles «deixou quo a 3 léguasde Bagé, dontro da zona do sua ju-risdicção e com sciencia sua, oom-batesse durante tres longos dias oduaa noitos, e fosse finalmente sa-criticada a columna do marechalIzidoro (superior a 1000 homena),seniquo sua guarnição prestasse qual-quer auxilio a este.»

Affirmamos, entretanto, o appella-niGS para todos os officiaes da guar-nição de Bagé, logp que foi conheci-da a situação or*fíi_ i das forças doRio Negro — o ooronel Telles prepa-rou uma columna para ir em seuauxilio, não realisaado seu intentopor ter recebido noticia exacta darendição dessa força..

Affonso Emílio Massot.

va cm duvida, sabendo sedifficuldades se encontram para to-cios os tramites de administração fe-deral. ora pela multiplicidade depapeis exigentes, ora pela ausênciade conhecimentos espeoialisados dosaesumptos.

As marcas dc commeroio que sãomais importantes.não mereceram acentralisação, as leis penaes para asua applioação perteucem aos Es-tados, os impostos de transmissãode propriedade formam ns receitasdestes e sómenta agora para garan-tir a propriedade dos animaes sicrêa um registro de marcas e setira ao Estado a sua competenoiapara as providencias legaes quooohibam os abusos e que obriguemli sui exeoução.

O regulamento para o registro oarchivo de marcas é inconstituoio-nal da fôrma por quo estíl redigidoe constitue uma invasão nas attri-buições dos Estados, que não devemacceitalo na defesa de seus propri-os interesses.

Se a nossa gentileza nos não forregateada oritioaremos sucoeBBiva-monte o aoto federal».

•:_?*__.____«

còeo de declarar

segam? ~- - «w „ •*¦*&'" """"^"-CSWSSET"

pelo seu jnrnalquantaa qu(?l ]10r falta de orarantinH, deixava j

___nas_

de trabalhnr á noito e distribuiriaDiário d tarde. i

Entreiuonte», o ajeoto pasquineiro jRESULTADO OFFICIAL

0 caso Trebbi

_Legistro ão nmroasSobre eate importante assumpto'

que nos diz respeito muito de per-to, o sr. ministro dn agricultura en-viou um memorial ao sr. Presidenteda Republica, contendo o regulamen-to qun quer pôr nm vigor.

Esse regulamento tem algumasimperfeições daB quaes convém cx-purgal-o.

O sr. ministro da agricultura, pa-tviota o bom intencionado, que tãodisíinclas qualidades vem demons-trando como homem publico, expur-gnl-o á, por certo, desses senões.

A propósito, a Federação reoebeuhoje, de um amigo competente, aseguinte carta :

«Senhor redactor da Federação —Vem de publicar o governo federal,com data da 24 de março, o deoretoquo approva um regulamento parao registro e archivo geral de mar-cas para gados.

Necessidade palpitante, de alto al-cance econoraico-rural, ha muito quereolamava o oaso espeoial attonçãodos nossos dirigentes, absorvidosnom a solução de outros problemasmais urgentes.

Cnube ao actuai senhor ministroda agricultura pôr em pratioa umaaupíração da industria pastoril; mas,permitti que, com a devida venia,faça despretencioaos reparos ao roferido regulamento, precedendo-osfie uma ligeira duvida a respeito dasua constitucionalidadc.

As marcas para gados ou são sim-pies signaes do distineção entre ani-ninoc, para determinar a quem per-tencem cu aão distiuotives de plonae absoluta propriedade.

No primeiro caso somente os mu-nicipios podem legislar o estabelecer3B fôrmas do registro oarohivamen-to por se tratar de assumpto de eco-íioraia municipal; no segundo ne-lihuiua divida resta que a compe-tência é da União.

Maa o governo federal, por umsimples decrete, não tem auetorida-dc bastante para a obrigatoriedfide,ijüe, uo regulamento, vem expressa;excede á suu alçada e eó uma lei doOongresBO Nacional enfeixará a 3uaconstitucioualiiiade.

Além diste, elifia dc grande im-porlancia politica para os grandesinterá—ès ririoioríaóa eni jogo, o espi-rito da Constituição Federal é todo,evidentemente, de doscentralisnonodoa serviços quo do perto dizem &riqueza doa Estados o doa munici-pico.

tJ.jin a oreação do rcaisíro o ar-ciiivo de marcas s União chama a eium cervico, que lhe não compete epara o qual lhe faliam requisitos,tempo o outros motivos de ordemburocrática.

Reduzida a uma posição ridícula,esfarelada pela derrota que a Naçãoinflingiu ao candidato oiviiista, naseleições de março, e a raingoa de no-vo enguiço para a caçada ao nickelao indígena impressionável, a ira-prensa, que Be chama a si mesmaopposioionista, vae agora entreteoen-do uma norôa de martyr para circumdar ooia ella a fronte de umpasquineiro ignorante e perverso, eimpol-o á adoração publioa.

Frediano Trebbi, redactor do Dia-rio do Rio Grande, ao qual se reforem os últimos telegrammas da-quelia cidade, aqui publioados noCorreio do Povo e ua Gazeta doÇommercio, appareee-nos atravésdas períodos parvamente emphati-oos dos correspondentes e dos ga-zetelheiros civilistas, alvo e puro co-mo uraa açucena, inoffensivo comoum lyrio, e, apesar disso, submetti-do cos duros tratos de algozes tãocheios do forocidade corao os quetrucidaram a poética Ignez de Cas-tro.

Dizem os últimos telegrammas que,em obediência a uma ordem de ha-beas-corpus expedida pelo conlendoSuperior Tribunal do Estado, Fre-diano Trebbi achar-se-á dentro depoucas horas nesta capital, afim deprovar quo foi illegal o tumultuariaa acção do3 representantes da jus-tiça da Ia instância do Rio Grande,quo effecluaram a sua prisão, a re-queriniento de uma firma commer-ciai da mesma oidade, que o prooas-sou por crime de injuria e oalum-nia.

Tanto basta para que a Federaçãose não oocupe desse processo e dascondições especiaes que o oeroamideixando aos mais graduados repro-sentantes da justiçi do Estado aapreciação ampla do caso.

Más, como órgão de um partidocom responsabilidades definidas ecomo um elemento de ordem, garan-tidor do deooro social, a Federaçãonão se eximirá ao trabalho são epatriótico de mostrar, embora per-funotoriaraente, que Frediano Trebbinão eó não é jornalista, na aocep-ção que so dá ao vocábulo, nuncapassou de um mofinoiro vulgarissi-simo, que arremata as mais inde-corosas empreitadas, oorotanto quehaja a quem desoompôr ; como tam-bem faz garbo em arrostar a vindi-cia da justiça da sua terra paraescarneoel-a e ludibriar os republi-canos.

Pelotas a Rio Grande conhecembem esse desequilibrado perigoso,que tem insultado e injuriado oscaracteres mais respeitáveis, porgosto, por prazer, e para moHtrarquo ninguém pôde com elle, coraodizsm os quo o atiçam.

Não se conhece d'esse Trebbi ne-nhuru trabalho cério e fecundo, quadenuncie um homem talhado para aimprensa; nunca elle tomou parteem quaosquor justas da intelligen-cir, nunoa bb deBtacou por um ao-cento uobro do seu feitio litterario.

Todcs, porém, o oonheoem comoinsultador de profissão.

Ainda ha pouoo, no Rio Grando, apessoa do noaso distinoto amigo dr.Trajano Lopos, ascendia ao primei-meiro posto da governação local,por entre applausos e vivas de gre-gos e troyanos, recebendo profalçasdos elementos mais respeitáveis damais importante .cidade do littoral.Como todos viram, foi uma verda-deira consagração.í:Poim bem.

Só o Diário do Rio Grande, pelapenna oheia de fei e pus do Fredia-no Trebbi se ergueu para tentarconspurcar o nome do dr. TrajanoLopes e dos Beu» amigos, por meiodo uma oampanha odiosa, satânica,onde não se economisavam os adje»ntivos deprimentes e onde os amigosda situação appareoiam como figuraspátibülares expostas á execraçãopublico.

Ninguém tocou em Frediano Treb-bi com uma,,, flor; o aposar da ju3-tissima, da sacratissima cólera dosrepublicanos do Rio Grande, prestesa fazer explosão, foi no dr. TrajanoLopes que o Diário aohou o seu me-lhor esteio.

Quando passou pelo Rio Grando omareohal Hermes, o Diário do sr.Trebbi excedeu a tudo quanto naimprensa oivilista, se tem visto emprotorvia, _n insaaia; arrancou asesporas de cavalleiro já conquista-das pelo seu emulo da Gazela doComniercio, e atirou á primeirapatente do exeroito brasileiro e aosdefensores o amig03 da sua cândida-tura, npôdes o insultos taes quo fa-riam corar a mais acabada rameira.

Ninguém, absolutarnonte ninguémfíii tomar contas ao sr. Trebbi danun insólita provocação, porque a to-dos convenciam os sábios conselhoso prudentes exhortações do dr. Tra-jano Lopes e outros amigos de-iden-tica responsabilidade social e poli-tica.

Poíb, Frediana tovo ainda o des-

investiu oontra n honornbilidada daC3sa Leal, Santos & C"., proprietá-rios da importante fabrica que todoo Rio Grande conhece e foi por ellaresponsabilisada oriminalmente.

Apavorado, como todos os insul-tadores de offioio. com a sua obrade difamação, e prevendo ura pro-ximo castigo, sahiu do Rio Grandepara Bagé, com o intuito de procu-rar homisio na fronteira.

Ahi está, era largos mas expressi-vos traços, ò cara tor desse rapaze-lho maloreado e protervo, que deviater, para esperar as oonsequenoiasdo seu deaprezivel procedimento, co-regem idêntica á que costuma pôr,quando injuria e insulta os caracte-res mais respeitáveis.

E' esse o individuo que as gaze-tas oiviliatas pintam! como martyrde idéa liberal e viotima da prepo-tenoia politioa.

Se todas as sympathias e pala-vras de consolo devem ser para osexploradores da imprensa e para osque se servem dos jornaes como osquadrilheiros dos trabucos, digam-nos o que resta para glorifioamosos apóstolos de uma doutrina sã, eos martyres de uma oruzada(altruis-tioa.

E' este o resultado da eleição, segundo as apurações que se estão pro-cedendo nos Estados:

Estados

AmazonasParáRioMinasParanáSanta CalliarinaSergipeAlagoasCearáRio Grande do NortePernambucoEspirito SantoBahiaMaranhão .-.Matto-Grosso.'.ParahybaGoyazRio Grande do SulPiauhy

Hermes Ruy

5.598 11137.788 13029.316 8.138

10.543 3.311

14.258 200

19.336 37

8.082 712

De Santa Maria, ondo foi a servi-ço do Banoo da Provincia, regres-sou, hontem, o nosso amigo capitãoAntônio Ribairo Vasconcellos, ohefedo?oanriptorio do Banco da Provin-oia

Foi recebido por muitos amigos,inclusive o pessoal do Banoo.

Movimento do hospital da Sooie-dade Portugueza de Benefioenoia,no mez de março:

Existiam em tratamento, 18; entra-ram 18. Total 36.

Tiveram alta, 13; fioaram em tra-tamento 23. Total 36.

Consultaram os drs. Rioardo Ma-chado e José Oarlos Ferreira 8 doen-tes externos o o dr. Arrlgo Cini, me-dico do serviço externo e ooulista,le-

E' mordomo do me/, de abril o sr.Silvestre Pires.

Na repartição geral dos telegra-phos acham-se retidos os seguintestelegrammas ,, ,

Chiaradia, Riedel, Jaury, Alfredo,gp. Bottoue.

Somma.. 124.921 12.639

ELEIÇÃO PRESIDENCIALContinua reunida a junta apura-

dora da eleição presidencial.O resultado apurado até hoje é o

seguinte :Rio Pardc-Herraes 811, Ruy 676,

Braz 813, Lins 684.Alfredo Chaves — Hermes . 1169,

Ruy 3, Braz 11G9, Lins 3.Dores de Camaquam—Hermes 258

Ruy 224, Braz 259, Lins 264.Conceição do Arroio—Hermes 588,

Ruy 65, Braz 589, Lins 65, Ruy 2em separado, Lins 2 em separado.

Encruzilhada—Hermes 463, Ruy284, Braz 465, Lins 284, Herrae3 9em separado, Braz 9 em separado.

São Vicente—H_mes 456, Ruy 51Broz 453, Lins 52, Hermes 12 em se-parado e Braz 12 em separado.

Julio de Castilhos — Hermes 521Ruy 357, Braz 516, Lins 356, Her-i_ps 46 em separado, Ruy 17 em se-parado, Braz 46 em separado, Lins17 em separado.

Jaguarão-Hermes 490, Ruy 103,Braz 489, Lins 104, Hermes 4 em so-parade, Braz 4 em separado.

Viamão — Hermes 531, Ruy, 209,Braz 531, Lins 209, Hermes 23 emseparado, Braz 23 em separado.

Lavras — Hermes 139, Ruy 153,Braz 139, Lins 153, em separadoHermes 6, Ruy 2, Braz 6, Lins 2.

S. Luiz Gonzaga—Hermes 039, Ruy23, Bins 639, Lins 23.

Santo Ângelo — Hermes 703, Ruy28, Braz 703, Lins 27 ; em separadoHermes 1, Braz 1.

Taquara — Hermes 160C, Ruy 94,Braz 1600, Lins 94.

S. JoSo de Camaquam — Hermes419, Ruy 318, Braz 420, Luiz 313.

D. Podrito-Hermes 771, Ruy 393,Braz 771, Lins 392.

Alegrete-Hermes 669, Ruy 537Braz 663, Lins 538.

Itaquy - Hermes 309, Ruy 187,Braz 310, Lins 187.

Arroio Grande-Hermes 370, Ruy112, Braz 371, Lins 110, em separadoHermes 25, Ruy 9, Braz 25, Lins 9.

Uruguayana — Hermes 485, Ruy130, Braz 485, Lins 130.

S. José do Norte — Hermes 366,Ruy 137, Braz 366, Lins 137.

São Borja - Hermes Ü90, Ruy 320,Braz 690, Lins 326.

São Gabriel-Hermes3Gl,Ruy667,Braz 362, Lins 668; em separadoHermes 8, Ruy 12, Braz 8, Lius 12,

Total aparado—21 rminioipios.

, etc. e talO auotor das Noticias religiosas,

do Correio deu o dia de hontemoomo santifioado pela egreja oatho-lica.

Olho, mande-nos um exemplar doseu calendário reformado, para nos-so governo.

Sendo a perua «orgam do oom-mercio, industria e agrioulturo doEstado», dá-se um doce a quem apre-sentar um artigo da sobrediota, nosúltimos oinco annos, advogando asinteresses daquellas olasses.

ná Antônio Pinheiro Maohado, queP8diu exoneroção de vioe-oonsul em

| Santo Eugênio.

O morcego não quiz apparecer,hontom.

A pomba não deixou.

Registro civilDia 5—Ignez, filha de Msrio Trin-

dade da Silveira,Alfredo, filho de Leonildo Floriani.Elly, filho da Emilio Carlos Daudt,Óbitos—Maria, filha de José Anto-

nio do Figueiredo Filho, branco, recera-nascido.

Olga, filha de Manoel Dias da Sil-va, deste Estado, branoa, 8 mezes.

Pedro Antônio de Brito.de Portu-gal, pardo, 56 annos.

Izidoro Pereira dos Santos, desteEstado, branoo, casado, 26 annos,

Stefano Filia, da Allemanha, bran-oo, oasado, 41 annos.

Clementino André, doste Estado,preto, casado, 50 annos.

Raymundo, filho do tenente Anto-nio Bittenoourt Leite, deste Estado,branco, 5 mezes.III

TIEITIBS E DIlEflSOESCinema Variedades

Este confortável centro de diver-soes exhibirá, hoje, o seguinte e ex-ceileute programma :

A antiga oidade de Ostia e a fozdo Tibre; Pobresa o honra; Marga-rida Pusterla; Felicitações pelo annonovo de 1910.

—A oonoorrenoia hontem, apesardo mau tempo, foi extraordinária,sendo muito elogiado o programmaaoima.

Circo rio-grandenseEstreará, quinta feira, no looal ou-

do foi o Polytheama o Circo Rio-grandense.

O grupo artístico ê bora e ao pu-blico o recommendamos,

São esperados novoa artiBtaB deBuenos Aires.

IIID'„A Federação"JAGUARÃO, 5-0 barão de Tava-

reB Leite reoebeu, hontem, telegram-ma de Montevidéu dizendo estar de-oretada a estrada de ferro de Melloa Artigas.

O deoreto é o seguinte:O Presidente da Republica de-

oreta:«Artigo Io—O ramal B da linha de

ferro oarrll Nordeste ExtenBional aEste, em seu prolongamento á fron-teira que estabelece o convênio e alei modifioativa do mesmo a que sefaz referencia terminará na villa deArtigas, departamento Cerro Largo

Artigo 2o—Communique-se a quem'oorresponda, notifique-se e pubii-que-se.»

Recebida á noite a notioia auspi-ciosa para o futuro e progresso deJaguarão, reuniu-se o povo no HotelFranoez, sendo queimados innume-ros foguetes.

Foram erguidos muitos vivas aodr. Carlos- Barbosa, ao PresidenteWillemanu e ao barão de TavaresLeite, sendo este acompanhado atéa sua residenoia pelo intendente dr.Faustino Correia e muitos amigos.

O material de estudos ohegou aMello.

RIO, 5-Apparooerá, amanha, emLondres, o prospecto do novo em-prestimo da munioipalidade de San-tos.

Em Paris, na sooiedade de oonfe-renoias soientifioas, o professor Doyenrealisou uma importante oonferen-cia prophetisando a prolongação davidn da humanidade, graças á des-coberta da sua mycolisine quo de-ouplioa a aotividade dos phagocitos,augmentando a resistonoia do orga-nismo, fazendo assim desappareoer amaioria das moléstias infeociosas, no-tnvelmente das vias rospiratorias etubo digestivo.

O dr. Doyen declarou que a baseda micolosine é constituída de cer-tas oolloides paploninos o que a suadesooberta reunida a nova thera-peutica da tubaroulose e do oanoro,realisará o sonho dos alohimiBtas :o desappareoimento da moléstia e aprolongação da vida.

VARIASPara a fronteira regressou, hon-

tom, o nosso distinoto amigo dr.José Antônio Flores da Cunha, illus-tre deputado estadual.

Ao seu embarque comparecerammuitos amigos, entre elles o nossobenemérito Chefe dr. Borges de Me-deiros, o nosso distincto amigo eoollega dr. Armênio Jouvin e umdos nosses companheiros de traba-lho.

REGISTRO MOÜTOAIIQA familia Penafiel faz um agrado-

oimento por eata folha e convida aspessoas amigas para a missia emsuffragio d'alma da mallograda se-nhoritu Marianna Penafiel.

O acto realisar-se-á quinta-feira,ás 8 hnras da manhã, no Rosário.

ã ecçã o j ud .ciariaTribunal da Jury

Por falta do numoro deixou deinstallar-se, hoje, o tribunal do jury.

Por deixarem dc comparecer forammultados em 408000 os jurados, JoãoChristiano Wütgen, Herminio Ourl-quo da Almeida, Carlos LeopoldoSchneider, Affonso Vieira da CunhaGuimarães, Tito da Silva Peixoto eHypolito Pacheco do Castro.

Foram sorteados ob supplentesHermes dos Santos Pinto, dr. JoséIgnaoio Valendo Teixeira e Rafaelde Oliveira Valle.

Amanhã, si houver numero, entraráem julgamento o rou Cicero Geraldodos S-intos Lnmeiro, que so achaincurso no art. 294 do código penalda Ropubüca.

Loteria do listadoPrêmios maiores da loteria do Es-

tado extraida hojo :14227 80:00080004742 6:CCO$000

Por oooasião de uma experiênciaem Berlim oahiu de um aerostato oprofessor Abegg, morrendo.

Foram inauguradas em Madridas obras da grande avenida.

Noticiam de Roma que a ex-rainhaLuiza, da Saxonia, divorciada doroi Frederico Augusto de Saxe, oa-sada em 1907 com o pianista EuricoTossoll, requereu o divorcio deste.

Dizem de Bolem do Pará que, de-vido ao alto preço attingido, os expor-tadores tem se reousado a cotar aborracha.

O oruzador Minas Geraes e o cru-zRdor americano North Carolina,que vem em missão de conduzir ooorpo de Joaquim Nabuco, passa-ram pelo Recife á vista de terra.

Começaram, hontem, as seBsõespreparatórias da Gamara dos Depu-tadoa para a aotual reunião extraor-dinaria.

Hoje tiveram inicio as do Senado.

Segunda-feira, reunir-se-á, na Ca-mara dos Deputados, sob a presidên-cia do dr. Rivadávia Corrêa, a oom-missão de diplomacia o tratados.

O deputado pelo Maranhão dr.Dunsohcs do Abranohes apresentaráparecer propondo a approvação dotratado de limites celebrado com oBrazil o o Peru.

Serão nomeados :O general de divisão Ribeiro Gui-

marães, inspeotor da 5° região.O general da brigada Roberto

TrompowakyLeitãode Almeida, oommandante da 3a brigada estratégica.

Foi nomeado delngado geral doserviço de recenseamento do Para

Como noticiamos realisou-se, do-mingo, o concurso para pratioantesdo correio, na administração destacapital.

A banca examinadora ficou assimoonstituida: presidente Benjamin Fio-res, Becretario Patrioio Paradeda,examinadoras: de portuguez profes-sor Ildefonso Gomes, de geographiaprofessor Achylles Porto Alegre, dearithmetica professor João Baptistade Carvalho, de escripturação mer-oantil professor Lizlno de Carvalho,de franoez professor Henrique Emi-lio Meyer, de inglez professor H-Bowmeester.

O concurso oomeçou ás 9 horasda manhã e terminou ás 7 1/2 horasda noite, tendo o presidente conce-dido meia hora de repouso.

Dos 23 candidatos inscriptos fo-ram approvados:

Io lugar—João Pompilio de Almei-da Filho.

2o—Arlindo de Almeida Nunes.3o—Clotario Soares Pinto.4o—Flávio Tullio de Campos.5o—Celso Barros Figueiredo, João

Podro Corrêa, Osoar Martins Costa.6o—Armando Leyraud, José Ama-

Pinto, José Kurtz dos Santos, JoséMenrar, Paulo Veras Jaquet, Pauli-no Lopes de Sousa.

7o— Vellooino Duarte.

Visitou, hoje, a Federação o nos-so distinoto amigo coronel Menan-dro Perry, ohefo do serviço da re-pressão do contrabando neste Es-tado.

Durante sua visita aquelle velhoe conceituado funecionario de fazeuda nos entreteve com sua agra-davel palestra.

O coronel Perry regressa amanhãpara o Rio Graude.

O sr. ministro da fazenda oppro-vou a relação dos oorameroiantes,industriaes o empregados que com-põem as commissões arbitraes daalfândega do Rio Grande, no Estadodo Rio Grande do Sul.

Foi posto em liberdade, visto tersido improcedente a denunoia offe-reoida, Horaoio Manoel Antônio daSilva.

Foi dispeneado o 2o esoripturarioda alfândega de Uruguayana MiguelSadi, do oargo de administrador emcommissão da mesa de rendas deItaquy.

Hoje, pela manhã, manifestou-seum prinoipio de inoendio num gal-pão na estação do Riaoho, perten-cente á munioipalidade.

Estava trabalhando uma maohinanova, de pixe, quando o empregadoabandonou a fisoalisoção para tomaroafé, o que deu origem ao fogo.

O nosso amigo capitão Leonel Oor-reia, que estava presente, tomou lo-go enérgicas providenoias, conse-guindo localisar o fogo, que pode-ria trazer grandes prejuízos, supe-riores o 180 contos.

Nesse serviço foi effioazmente au-xiliado pelo noaso amigo oapitãoGregorio Portuguez e pelo pessoalda limpeza e dos exgottos.

O corpo de bombeiros, sob a ins-pecção do nosso amigo capitão Ras-gado, compareceu oom extraordina-ria rapidez, prestando excellente ser-viço.

Com taes elementos, o fogo foi lo-go dominado e o prejuízo montou apouoo mais de 1008000.

Visitou-nos, hoje, o sr. João Ri-beiro Demarohi, representante daRevista, que é publicada em Bue-nos Aires.

A Revista é uma exoellente publi-oação, nitidamente impressa, e oomexoellente matéria.

Vem annexo um supplemento, comexcellentes photographiaa da chega-da do mareohal, nas quaes se dis-tinguem, perfeitamente, os pessoasque o acompanhavam.

Movimento de vapores :Fioaram, hontem, fó _d« barra os

vapores «Maroim», «S. Luoia», «S.Ursula» e «Orion».

Estão no porto do Rio Grande osvapores «Saturno», «Florianópolis»e «Itaquy».

A barra esteve brava.-O «Venus» regressou, hoje, para

o Rio Grande.—Para o Rio segue, amanhã, o

«Itapema».—Para o Rio da Prata segue ama-

nhã o «Áustria».—O «Itaipava» ohegou, hoje, do

Rio e regressará sabbado.O «Itapuoa» fundeará aqui sexta-

feira.—O «Toro» saiu, hontom, de Bue-

nos Aires, com destino a esta capi-tal.—O «Prudente de Moraes» chegouhoje e regressa amanhã para o sul.

—E' esperado sexta-feira o novopaquete do «Lloyd» «Pyrineus».

Estão sendo esperados o «Manti-queira», o «Maroim» e o «Guahyba»e anoorado-.no nosso porto, semdia maroado para sair, o «Posteiro».

Habilitam-se pera casar José Amo-retti de Oliveira e d. Albertina Ne-ves da Rosa.

Esteve, hontem, em Palaoio o co-ronel João Baptista da França Mas-òarenhas.

Do nosso distinoto amigo e valo-roso soldado da Republioa tenente-ooronel Affonso Massot publicamos,hoje, um esoripto, sob o titulo—Pelaverdade— para o qual chamamos aattençâo dos leitores

Foi nomeado para o oargo de ad-ministrador da mesa de rendas fe-deraes de Quarahy o l°eBoriptur&rioda alfândega de Uruguayana, Teimode Azambuja Cidade.

Movimento da Bibliotheca Publioado Estado durante o mez de marçotindo.

Freqüentaram a Bibliotheca 221pessoas que consultaram 374 obrasa saber:

Religião, 10 ; direito, 18 ; scienciasphilosophioss, 21 ; mathematioas, 27 ;sooiaes e politioas, 20; naturaes, 19 ;médicas, 34 ; hiatorioas, 22 ; artes,25 ; bellas artes, 72 ; revistas, 50 ;jornaes, 56 ; total 374.

Foi exonerado do oargo de admi-nistradòr da mesa do rendas fede-raes de Quarahy, o Io escripturàrioda alfândega de Pelotas, Antônio Mi-biolli da Fontoura, afim de assumiro cargo de inspeotor da alfândegade Uruguayana.

Prestou compromisso do cargo deIo supplente do juiz distriotal do 5odistricto do munioipio da S. Thiagodo Boqueirão (sede Ernesto Alves),o cidadão César Sandri.

Em SanfAnna do Livramento,hontem á tarde, nas proximidades doNovo Saladeiro, Zaoharias Zenitesmatou a Emiliano Barreto.

Ambos eram empregados do Sa-lodeiro.

Zaoharias foi preso em flagrante.Este crime foi communioado ao

nosso amigo coronel Jaeger, secre-tario da ohefatura, respondendo peloexpediente da mesma.

Visitou, hontem, o dr. Presidentedo Estado, o nosso amigo ooronelMenandro Perry, ohefe do serviçoda repressão do contrabando nafronteira.

Consta que no distrioto Abbadiados Dourados, no Eatado de MinasGeraes, foi extraído um rubi de

Sempre novidades!!!

O dr. Presidente do Estado mau-dou, hontem á noite, o seu ajudantede ordens visitar o coronel JoãoBaptista da França Masoarenhas.

Para o Passo Fundo regressouhontom o noaso distinoto amigo co-ronel Gervasio Luocas Annes, dignointendente daquelle municipio.

O dr. Presidente do Estado mnn-dou apresentar-lhe despedidas peloseu ajudante de ordens, oapitão CaB-sio Brum.

Por oooasião do anniversario donascimento do rei Alberto, da Boi-gica no dia 8 do corronte, o cousulda Belgios, sr. Eugênio Robyns deSohneidnuor dará recepção das 10 ás12 horas da manhã em sua resi-denoia á rua José de Alencar n. 20,Menino Deus.

Para o interior do Estado seguiuhontem, o nosso amigo major Ger-mano Petersen.

A bordo reeobeu elle as despedi-das de muitos amigos, inclusive donosso benemérito ohefe dr. Borgesde Medeiros.

No Itaipava chegaram, hoje, ospassageiros abaixo :

Eduardo Menezes, alumnos JoãoM. Serra e P. Freitas Marinho, P.Luons Hansel, major J. MaximilianoLima, senhora o 4 filhos, GastãoFreitas, d. d. Isabel Garoia, OscarVillalobos, José Rocha, d. EuphraaiaSalouch, Felisberto Coelho, CarlosOostn, Franoiaco Asturiano, coronelJoão S. Fernandes, Araujo Requião,Alfredo Aoquaviva, Leonel Panoa-da, W. Pioternand Junior, GuilhermeKruf, Anastácio Castanheira e 1 filhoo 4 immigranto3.

12oitavos, que foi vendido na Europapor dois mil contos.

O individuo que possuia esta pe-dra é ura jornaleiro paupérrimo ede pouoa illustração, e hoje prote-gido da sorte.

Para administrador da alfândegade Pelotas foi nomeado em commis-são o 2" esoripturario daquella rs-partição Oswaldo Terenoio de Sant'-Anna.

O dr. Freitas Valle, delegado ju-dioiario do 3o distrioto, enviou aoohefe de polioia o relatório sobre asaveriguações procedidas a respeitodos ferimontos feitoB por Osoar Ma-ria, vulgo Toucinho.

O tenente-coronel João CelestinoSalvatori, delegado fisoal interino,deu os seguintes despaohos nos re-querimentos abaixo:

José Bento de Araujo — Dirija-se a collectoria de Caçapava.

Manoel Ribeiro Pontes—Haja vis-ta o dr. promotor fisoal.

Manoel Pereira de Miranda —Idem.

Maria Isabel, Augusto Brandão —Oertifijue-se.

Adolfo Franoisoo Monteiro — In-deferido em vista da informação.

Franklin de Simões Saraiva —Haja vista o dr. proourador fiscal.

Miguel Ângelo Pinto Messina —Encaminhe-se.

Marcai Figueira—Certifique-seD. Adolfina da Cunha Mattos-A'

pagadoria para acceitar a prooura-ção junta cm viBta da ordem da di-reotoria da despeza, sob n. 64, do 23de março ultimo.

D. Pàoifioa Fontoura de Oliveira—Reraetta-so a guia.

O cidadão Manoel Ignaoio da Silveira, nomeado juiz distriotal do 9odistrmto da cpitdl, prestou o oom-promisso legal om 31 do mez findo.

O coronel José Cândido de Cam-pos Junior, depois de prestar o com-promisso legal, assumiu a Io do çor-rent9 o exeroioio do cargo de juizdistrictal da séie do munioipio de S.Sebastião do Oahy.

O dr. juiz do comaroa de Uru-guayana remetteu á secretaria dointerior o mnppa da taxa judioiariapaga pelo oartorio de orphãos dotermo de Quarahy

Hteckel — O Msnismo, broo. IS,no. 1$500.Origem do homem, broo. 18500,

eno. 28500.Religião e Evolução, broc. 18500,

ene. 2$500.Maravilhas da vida, broo. 3$, eno.

48000.C. Csstello Branco — Amor de sal-

vação, eno. 38500.A brazileira de Prozin3, eno. 38500.A freira no subterrâneo, eno. 3$500.Bohemia do espirito, eno. 58.Eusébio Macario, eno. 38500.As mil e uma noites (contos ara-

bes), 2 vols., broo. 128. eno. 168.Oarcia Redonda — Salada de fru-

ctas, broo. 28500, eno. 38500.Atravez da Europa, broo. 38, eno.

48000.Sylvio Romero-Provooações e De-

bates, broc. 4$. eno. 58-Flaubert — Madame Bovary, broo.

48, eno. 5$.Salambã, broo. 38500, ene. 48500.Educação sentimental, eno. 5í).Fialho d'Almsitia — Pasquinadas,

broo^38, eno. 48.Coolho Netto — Agua de Juventa,

broo. 38500, eno. 48500.Sertão, broo. 38, ene. 48.Quebranto, broo. 28500, eno. 38500.Esphinge, broo. 38, eno. 4$.Theatro, eno. 38.PBraiso, eno. 58.Capital Federal, broo. 38.Turbilhão, broc 48-Fabulario, ene. 38500.Romanceiro, eno. 48-

. Jardim das Oliveiras, eno. 38500.Vida mundana, broo. 38. eno. 48.Miragem, broo. 38, eno. 58.Conferências, broo. 28. eno. 38.Pelo amor, broo. 3$, ene. 48.America, broo. 28, eno. 38.

&' sacüa uRisaasento naílisMsrsal•FÍ9Íos

Carlos Loheniqueporto &ise»B

________«__4_t<__ãl« -_-<-fS

CasaAluga-se por preço rasoavel o bem

situado predio á rua 13 de Maio n.29, próximo á ponte. Para tratarcom Luiz Antunes & O, Meroado n.59 (torreão 3).

o.-2" ord,

ieta Claves P. de Castro,diplomada pela Escola Oomplementar, aooeita alumnos dos cursos pri-mario e sooundario, lecoionando omsua oasa ou na dos alumnos.

Preços convencionaea.Residenoia: Várzea n.26 (lado Bom-

fim.)o—s. n 2* ord.

Iii mm»tS_^_UI>_E_ E_ VIOOJEfe

ootersis tomando o magnífico vinho velho do Forto

Ministro Rio-BrancoBBncnnpcnn An. Pnrt,-> i Marca auotoriaarta pelo eminente __Hau UU/HIU-

Exijam a maroa MINISTROFBOBRHBBRD do Porto! , «.„»„,„,,BRANCO, que o classifica seu vinho laforito! I

E' um tônico poderoso—uma delioia em pureza !A' venda em todas as aasas de oommeroio.

Deposito pai: RUA VIGÁRIO IQSE* IGNACIO NUM. 2PORTO AIECrRE

c— s- u. 13 abril,