Guia Pratico Viajante

download Guia Pratico Viajante

of 23

Transcript of Guia Pratico Viajante

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    1/23

    Guia Prtico de Aconselhamento

    para oViajantViajantViajantViajantViajanteeeee

    SERVIO DE DOENAS INFECCIOSASHOSPITAL DE SANTA MARIA

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    2/23

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    3/23

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    4/23

    4 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    5/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 5

    Introduo

    As viagens internacionais tm vindo a ter grande incremento, sendocada vez maior o nmero de pessoas que se desloca para os mais variadosdestinos, por motivos profissionais, sociais, recreativos ou humanitrios. Osviajantes esto, assim, expostos a diversos riscos para a sade em meiosambientes que no lhe so familiares. No entanto, grande parte destes riscospodem ser evitados atravs de medidas preventivas adequadas antes,durante e aps a viagem. Para atingir estes objectivos, o viajante poderrecorrer a consultas de medicina do viajante, que, embora, em pequenonmero no nosso Pas, so um suporte importante em informaes erecomendaes referentes preveno das doenas e profilaxia

    medicamentosa, de modo que no surjam alteraes indesejveis na sadedos viajantes, que possam prejudicar os objectivos da viagem, quaisquerque eles sejam.

    O Servio de Doenas Infecciosas, do Hospital de Santa Maria, dispede Consulta do Viajante, s segundas, quartas e quintas-feiras, das 14.00s 17.00 horas, com marcao prvia atravs do telefone 217 805 000 (desegunda a sexta-feira), do site www.chln.pt ou dos Centros de Sade.

    Dado que algumas medidas preventivas, nomeadamente vacinas,podero ter que ser efectuadas com algum tempo de antecedncia, emrelao data da partida, de todo o interesse, para o viajante, que amarcao seja feita cinco a seis semanas antes da data prevista da viagem.

    Contudo, quando tal no for possvel ter sempre interesse fazer umaconsulta mdica, mesmo que seja no dia que antecede a viagem, pois poder-

    -lhe-o ser fornecidas informaes e prescrita medicao, que o poderoajudar a manter o seu estado de sade.

    O Centro de Vacinao Internacional funciona no mesmo espao daConsulta do Viajante, no mesmo horrio daquela e, ainda, s sextas-feirasdas 14.00 s 16.00 horas.

    A Unidade Anti-Rbica funciona junto da Consulta do Viajante e do Centrode Vacinao Internacional, no mesmo horrio daquela. Para a vacinaoanti-rbica (viagem para regies em que existe o risco de raiva) deve inscrever--se na Consulta do Viajante, pelo menos, um ms antes da data da partida.Para marcao prvia utilizar os mesmos contactos de telefone (217 805000) e do site do CHLN (www.chln.pt). Os indivduos expostos mordedurade um candeo devem dirigir-se Urgncia Central do Hospital de SantaMaria onde ser prestada a assistncia exigida e, posteriormente, seremencaminhados para a Consulta de Infecciologia (Triagem).

    Atravs da consulta de bibliografia especializada, nesta rea, foi criadoeste pequeno guia prtico que contem alguns conselhos para ajudar o viajantena preparao, estadia e regresso da viagem, para que esta decorra semincidentes.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    6/23

    6 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    Notas importantes antes da marcao da consulta:O Viajante deve conhecer o seu grupo de sangue e deve ter o boletim de

    sade actualizado. Alm das vacinas do Plano Nacional de Vacinao (PNV)deve conhecer o seu estado de imunizao contra a hepatite B, se esta nofoi includa no PNV (implica trs doses no dia 1, aos 30 dias e aos 6 meses)e contra o ttano (reforo de 10 em 10 anos).

    O respectivo Centro de Sade poder disponibilizar esta informao.Se vai viajar, principalmente para fora da Europa, marque a Consulta do

    Viajante com, pelo menos, dois meses de antecedncia da data de partida[a) algumas das vacinas tm de ser feitas cerca de quatro semanas antes dadata da partida, por forma a que garantam, data da viagem, imunidade/proteco segura; b) poder ter que fazeranlises; c) a consulta pode ter

    lista de espera nas pocas tradicionais de frias]. No se esquea de levaro seu boletim de sade e a informao do seu mdico assistente se portador de qualquer doena.

    Quando da marcao da Consulta do Viajante, ser-lhe- pedida a datada partida e o(s) destino(s) da viagem, devendo, ainda, especificar qualqueroutra informao que considere til e, nomeadamente, se sofre de qualquerpatologia que no queira comunicar ao pessoal administrativo, pode solicitarum contacto de um mdico. A consulta ser, ento, agendada e, eventualmente,sujeita a lista de espera (da qual ser informado no momento da inscrio).

    A Consulta do Viajante agendada individualmente e no por agregadofamiliar. A consulta para crianas poder ser agendada para o Servio dePediatria deste hospital. As vacinas consideradas necessrias seroprescritas na consulta e a partir de Maro de 2009 sero administradas no

    Centro de Vacinao Internacional deste hospital.

    Consideraes gerais sobre os riscos relacionados com as viagensinternacionais

    Os riscos a que o viajante poder estar exposto, quando realiza umaviagem internacional dependem, essencialmente, de alguns factores como:

    destino da viagem durao da estadia objectivo da visita nveis de instalao e higiene alimentar comportamento do viajante.

    Destinos em que as condies de hotelaria, higiene e saneamento,cuidados mdicos e qualidade da gua so de nvel elevado colocam,relativamente, poucos riscos para a sade dos viajantes, a no ser nos casosde portadores de doenas crnicas. Isto aplica-se a viagens de negcios,

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    7/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 7

    visitas tursticas a grandes cidades e a centros tursticos, com estadia eminstalaes de boa qualidade. Pelo contrrio, destinos em que as condiesde hotelaria sejam de m qualidade, a higiene e o saneamento inadequados,em que no existam servios de sade e a gua potvel no seja acessvelpodem colocar riscos, graves, sade dos viajantes. Tal deve ser considerado,por exemplo, relativamente ao pessoal envolvido no auxlio a situaes decatstrofe ou de crise, operaes de explorao ou a turistas que se aventuramem reas remotas. Nestas situaes devem ser tomadas precauesrigorosas para evitar doenas.

    A durao da visita, o comportamento e o estilo de vida do viajante soimportantes para determinar a probabilidade de exposio a vrios agentesinfecciosos e iro influenciar as decises, em relao necessidade de

    efectuar determinadas vacinas ou a profilaxia da malria (paludismo). Adurao da visita pode indicar, tambm, se o viajante pode vir a ser submetidoa alteraes importantes da temperatura e da humidade ou a exposioprolongada poluio atmosfrica.

    O objectivo da viagem de extrema importncia para determinar osriscos para a sade, a que os viajantes podero estar sujeitos. Uma viagemde negcios a uma cidade, onde a visita decorra num hotel e/ou num centrode conferncias, com instalaes de padro elevado ou uma excurso, numcentro de lazer bem organizado comporta poucos riscos, comparativamentea uma visita a uma zona rural remota, quer seja por motivos profissionais oude recreio. No entanto, o comportamento do viajante, tambm, temimportncia, como por exemplo as sadas para o exterior ao entardecer e noite, em zonas de endemia, sem serem tomadas medidas preventivas,

    podem ser de risco de malria. A exposio a insectos, a roedores ou aoutros animais, a agentes infecciosos, gua e a alimentos contaminados,combinada com a ausncia de apoio mdico-sanitrio apropriado, torna asviagens, em muitas regies remotas, particularmente arriscadas.

    Equipamento mdico e artigos de higiene*

    Material mdico suficiente deve acompanhar o viajante para fazer face atodas as necessidades, possveis, durante a viagem.

    Um estojo mdico deve ser transportado para todos os destinos, ondepossa haver riscos para a sade, particularmente nos pases em vias dedesenvolvimento e/ou onde as disponibilidades locais, de determinada medi-

    cao, seja incerta. Este estojo dever incluir medicamentos bsicos paratratamento de doenas banais, material de primeiros socorros e qualquerartigo mdico especial, que possa ser necessrio.

    * ver MEDIDAS DE SEGURANA NA AVIAO CIVIL

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    8/23

    8 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    Certas prescries devem ser acompanhadas de declarao mdica,atestando que o viajante necessita da medicao para uso pessoal.

    Todos os medicamentos devem ser transportados na bagagem de mo,para minimizar qualquer risco de perda durante a viagem e, alm disso, umaproviso em duplicado, transportada na bagagem de poro uma precauosegura, em caso de perda ou de roubo.

    Os artigos de higiene, tambm, devem ser em quantidade suficientepara toda a estadia, a no ser que estejam disponveis nos destinos daviagem. Estes devem incluir artigos de higiene pessoal, cuidados dentrios,oculares, incluindo lentes de contacto e protectores da pele.

    MEDIDAS DE SEGURANA NA AVIAO CIVIL(Em vigor a partir do dia 6 de Novembro de 2006, em todos osaeroportos da Unio Europeia e nos aeroportos da Noruega,

    Islndia e Suia.)

    Os passageiros no esto autorizados a transportar na sua bagagemde mo:

    Objectos cortantes, seringas e agulhas (s autorizados seacompanhados de receita mdica)

    Lquidos, salvo os contidos em recipientes individuais decapacidade no superior a 100 ml ou equivalente (100g /3 Oz),acondicionados num saco de plstico fechado, transparente eque possa ser aberto e fechado de novo, de capacidade nosuperior a 1 litro (por passageiro).

    Entende-se por lquidos:- gua e outras bebidas, sopas e xaropes- geles, incluindo geles para cabelo- pastas, incluindo dentfricas- outros artigos de consistncia semelhante- loes, incluindo perfumes e cremes para a barba- aerossis e outros recipientes sobre presso

    So excepes a estas medidas:Lquidos, necessrios para toda a viagem (durante os voos e estadia),que visem satisfazer fins mdicos, com prescrio mdica e provade autenticidade, que visem satisfazer uma necessidade dietticaespecial, mediante atestado mdico e, ainda, comida para beb.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    9/23

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    10/23

    10 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    devidas a diarreia ou a vmitos. As viagens areas podem provocardesconforto nos bebs, devido s variaes da presso do ar no interior dacabina e esto contra-indicadas antes dos sete dias de idade. Os bebs e ascrianas so mais sensveis s variaes bruscas de altitude e maissusceptveis a determinadas doenas infecciosas.

    Os idosos no tm, necessariamente, contra-indicaes para viajar seo seu estado geral de sade for bom, mas devero aconselhar-se com o seumdico, antes de planearem viagens de longo curso.

    GravidezViajar no , geralmente, contra-indicado durante a gravidez, at muito

    perto da data do parto, desde que seja uma gravidez no complicada e que a

    grvida esteja de boa sade.No caso da malria, h risco de maior gravidade, pelo que, em princpio,

    a grvida no deve viajar para reas de endemia. Qualquer tipo de medicaodurante a gravidez s deve ser tomada depois de aconselhamento mdico.

    Viajar para elevadas altitudes ou para reas remotas no , tambm,aconselhvel na gravidez.

    Deficincias fsicasA deficincia fsica no , em regra, contra-indicao para viajar se o

    estado geral de sade for bom. As companhias areas tm regulamentospara as condies em que devem viajar os passageiros deficientes e quenecessitem de ser acompanhados. Estas informaes devem ser obtidas,antecipadamente, na companhia area.

    Doenas crnicasQuem sofre de doenas crnicas dever procurar aconselhamento

    mdico, antes de planear a viagem. As condies que aumentam os riscosde sade durante a viagem so:

    doena cardiovascular hepatite crnica doena inflamatria do intestino doena renal crnica que requeira hemodilise doena respiratria crnica diabetes mellitus epi lepsia imunodepresso devida a medicao ou a VIH/SIDA doena trombo-emblica prvia anemia grave doena mental grave qualquer outra doena crnica que requeira intervenes mdicas

    frequentes.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    11/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 11

    Nota: Qualquer viajante com doena crnica deve levar, na sua bagagem demo, toda a medicao necessria para a viagem e estadia.

    Exame mdico aps a viagem

    Todos os viajantes devem consultar o mdico quando regressarem deviagem, no caso de:

    sofrerem de doena crnica, como por exemplo doena cardiovascular,diabetes mellitus, doena respiratria crnica;

    adoecerem nas primeiras semanas, aps o regresso a casa, espe-cialmente no caso de febre, diarreia persistente, vmitos, ictercia,

    queixas urinrias, doenas de pele ou infeces genitais; terem adoecido com doena infecciosa grave durante a viagem; terem estado mais do que trs meses num pas em vias de

    desenvolvimento.

    Nota: O aparecimento de febre aps o regresso de uma zona de endemia demalria uma emergncia e os viajantes devem procurar cuidados mdicosimediatamente.

    Viagens areas

    Consideraes sobre a sade

    Nos ltimos anos, o nmero de voos de longa distncia, assim como adurao dos mesmos, no pararam de aumentar.

    As viagens areas, particularmente as de longa distncia, expem ospassageiros a uma srie de factores que podem afectar o seu bem estar e asua sade.

    Os passageiros com doenas crnicas podem ser mais susceptveis aestes factores. Os riscos para a sade, associados s viagens areas, podemser minimizados se o viajante as planear cuidadosamente e tomar antesalgumas precaues simples, durante e depois do voo.

    Presso do ar na cabinaEmbora as cabinas dos avies sejam pressurizadas, a presso do ar

    na cabina, em altitude de cruzeiro, mais baixa do que a presso do ar ao

    nvel do mar. Como consequncia, o oxignio disponvel est reduzido e osgases no interior do corpo expandem-se. Estes efeitos so, em regra, bemtolerados pelos passageiros saudveis. No entanto, aqueles que sofrem dedoena cardiovascular, de doena respiratria ou de anemia podem notolerar bem a diminuio da concentrao do oxignio no sangue (hipoxia).

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    12/23

    12 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    Por outro lado, o efeito do lcool no crebro pode ser acentuado pela hipoxia.A expanso dos gases em todas as cavidades do corpo, como

    consequncia da reduo da presso do ar na cabina, pode provocar algumdesconforto, como por exemplo, a distenso abdominal, que pode ser agravadapelo consumo de bebidas gaseificadas e de certos vegetais. Durante a subidado avio, o ar sai do ouvido mdio e dos seios perinasais, habitualmentesem problemas. Quando o avio inicia a descida, o ar pode ter dificuldade emfluir em sentido contrrio, para dentro do ouvido mdio e dos seios perinasais,no sentido de igualar as diferenas de presso, provocando desconforto quepode ser aliviado atravs da deglutio, mastigao ou bocejando. Se oproblema persistir, a expirao forada com as narinas e a boca fechadasresolve, em geral, o problema. Para os bebs, a amamentao ou a chupeta,

    para estimular a deglutio, podem reduzir os sintomas.Os indivduos com infeces do ouvido e do nariz ou com sinusite devem

    evitar voar, devido dor e leso que podem resultar da incapacidade paranivelar diferenas de presso. Se for imperioso viajar e o problema surgedurante o voo, algumas gotas de descongestionante nasal podem ser teis.No entanto, ser conveniente consultar o mdico assistente, antes da partida.

    Humidade da cabinaA humidade relativa no interior da cabina baixa, geralmente inferior a

    20%. A baixa humidade pode causar desconforto nos olhos, na boca e nonariz, mas sem grandes repercusses para a sade. O mal estar pode seraliviado mantendo boa ingesto de lquidos, antes e durante o voo, usandoloo hidratante para a pele, soro fisiolgico em gotas ou em pulverizao

    para humidificar as fossas nasais e utilizando culos, em vez de lentes decontacto.

    Durante voos longos pode surgir desidratao, se no for mantidaingesto adequada de lquidos (gua ou sumos de fruta e no bebidasalcolicas), antes e durante a viagem area. Como o lcool contribui para adesidratao, o seu consumo deve ser restrito e, de preferncia, evitado antese durante o voo.

    EnjooExcepto em casos de intensa turbulncia, raro que os passageiros de

    avio sofram de enjoo. Os passageiros que, em regra, enjoam devem pedirum lugar sobre uma asa e/ou junto a uma janela e manter o saco de enjooacessvel a qualquer momento. Em caso de necessidade, podero tomarmedicao especfica para prevenir esta situao (Enjomin ).

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    13/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 13

    Imobilidade e problemas circulatrios

    A imobilidade prolongada, principalmente quando o indivduo se encontrasentado, leva acumulao de sangue nas pernas, o que, por sua vez, causaedema e desconforto.

    A estase circulatria um factor predisponente para o desenvolvimentode trombose venosa. No caso das viagens areas possvel, mas nocientificamente provado, que outros factores do voo possam, tambm,contribuir para esta situao.

    A maioria dos trombos venosos no causa qualquer sintoma e soreabsorvidos, sem qualquer consequncia. Ocasionalmente, se um trombose destaca da parede da veia e caminha atravs da corrente sangunea at

    aos pulmes pode conduzir a situaes graves, inclusive a morte.O risco de desenvolvimento de trombose venosa profunda muito

    pequeno, a no ser que haja factores de risco, pr-existentes, para trombo-embolismo. Estes incluem:

    histria prvia de trombose venosa idade superior a 40 anos (o risco aumenta com a idade) uso de estrogneos (contraceptivos orais ou teraputica hormonal de

    substituio) gravidez trauma ou cirurgia recentes, particularmente cirurgia abdominal ou

    dos membros cancro alteraes genticas da coagulao

    insuficincia venosa crnica (varizes) insuficincia cardaca congestiva obesidade.

    conveniente que os indivduos com um ou mais destes factores derisco, procurem aconselhamento mdico antes da viagem.

    Precaues

    Os efeitos negativos da imobilidade prolongada podem ser reduzidoscom exerccios regulares durante o voo. A bagagem de mo no deve sercolocada de maneira a restringir o movimento das pernas e dos ps. Ovesturio deve ser folgado e confortvel.

    Dada a evidncia da sua utilidade na preveno de trombose apscirurgia, a aspirina , muitas vezes, aconselhada aos viajantes de voos delongo curso. No obstante, o seu uso est contra-indicado em caso de doenahemorrgica ou de lcera gstrica.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    14/23

    14 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    Aps a chegada devem ser feitos exerccios moderados, para estimulara circulao.

    Jet lag

    Jet lag significa alterao do padro habitual do ritmo do sono e deoutros biorritmos dirios, causada pela travessia de vrios fusos horrios,num curto perodo de tempo. Os efeitos adversos do jet lag so, essen-cialmente, desidratao, fadiga e stress, podendo levar a indigesto, malestar geral, insnia e reduo da capacidade fsica e mental.

    Medidas gerais para diminuir os efeitos do jet lag descansar bem, antes e durante o voo; beber bastante gua e/ou sumos, antes e durante o voo; fazer refeies ligeiras e limitar o consumo de lcool, antes e durante

    o voo; ajustar-se, to cedo quanto possvel, ao horrio do destino; aps a chegada procurar expor-se luz natural; medicao para dormir pode ser til para ajustar o ritmo de sono, aps

    a chegada, devendo, no entanto, depender de aconselhamento mdico.

    Viajantes com necessidades especiais

    a) Cr ianasAs viagens areas no so recomendadas a bebs com menos de sete

    dias de idade. Para os bebs prematuros deve haver aconselhamento mdico,caso a caso.

    As alteraes da presso do ar na cabina podem causar desconfortoaos bebs, o qual pode ser aliviado atravs da amamentao ou da chupetapara estimular a deglutio.

    Os bebs so mais susceptveis desidratao do que as crianasmais velhas e adultos.

    A ingesto adequada de lquidos deve ser mantida antes e durante ovoo. A ingesto extra de lquidos (gua e sumos diludos) deve ser,regularmente, administrada durante os voos de longo curso.

    b) GrvidasOs voos comerciais so, em regra, seguros para a me e para o feto.

    Contudo, as viagens areas no esto recomendadas no ltimo ms dagravidez ou at sete dias aps o parto. A maioria das linhas areas restringea aceitao de grvidas. As normas comuns para as grvidas so:

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    15/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 15

    para gravidez simples, voos de longo curso s at s 36 semanas para gravidez mltipla, voos de longo curso s at s 32 semanas.A grvida deve levar consigo uma carta do seu mdico que confirme que

    a gravidez normal e a data provvel do parto. Algumas companhias areasexigem, grvida, uma autorizao mdica se faltarem menos de quatrosemanas para a data provvel do parto ou se se prev que haja qualquercomplicao com este.

    c) Com doenas crnicasOs indivduos com doenas, como cancro, cardiovasculares, respira-

    trias crnicas, epilepsia, anemia grave, diabetes no controlada, que estosob medicao imunodepressora ou em hemodilise devem consultar o

    seu mdico, antes de decidirem viajar.De realar, de novo, que a medicao necessria, durante a viagem e

    estadia, deve ser guardada na bagagem de mo e estar prontamente acessvela qualquer momento (ver medidas de segurana na pg. 8).

    Viajar por avio , em geral, seguro para os portadores de pacemakers.O sistema de pacemakers, com derivao unipolar, pode sofrer interfernciasdurante o voo e nas zonas de controlo de segurana dos aeroportos. De igualmodo, o funcionamento dos desfibrilhadores automticos implantados podemser afectado pelos sistemas manuais de segurana. Os pacemakersbipolares no sofrem alteraes. Para os viajantes portadores de todos estesaparelhos ser til levar uma declarao mdica, especificando esta condio.

    d) Fumadores

    Os grandes fumadores podem sofrer de stress e de desconforto,particularmente durante voos longos. Estes devero aconselhar-se com oseu mdico antes de viajarem. As pastilhas elsticas, contendo nicotinapodem ser teis e um tranquilizante, leve, pode ser considerado.

    e) Com deficincias fsicasA deficincia fsica no constitui, em geral, contra-indicao para viajar.

    Os passageiros que so incapazes de fazer face s suas necessidades,durante o voo, necessitaro de ser acompanhados por pessoal competente.Os passageiros confinados a cadeiras de rodas devem ser alertados para orisco de desidratao, no caso de no ingerirem lquidos, para evitarem ouso dos sanitrios.

    As linhas areas tm regulamentos para as condies de transporte depassageiros com deficincias. Estes devem contactar a companhia area,com antecedncia, para orientao.

    f) Com risco de transmisso de doenas infecciosasO risco de transmisso de doenas infecciosas a bordo mnimo, porque

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    16/23

    16 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    a qualidade do ar na cabina do avio , cuidadosamente, controlada. O arreciclado passa atravs de filtros altamente eficazes, que no deixam passarbactrias, fungos e muitos vrus. A transmisso de infeces por via area,entre passageiros, pouco provvel, mas pode ocorrer, se a fonte de infecofor muito prxima. Para evitar qualquer risco de transmisso da infeco, osindivduos com doenas contagiosas no devem viajar de avio.

    g) Com contra-indicaes para viajar de avioViajar por avio est contra-indicado nos seguintes casos: bebs com menos de sete dias de idade; mulheres nas quatro ltimas semanas de gravidez ou oito, em caso

    de gravidez mltipla e at sete dias depois do parto;

    indivduos que sofram de:- angina de peito ou dor torcica em repouso;- doena contagiosa grave ou aguda;- doena de descompresso aps mergulho;- presso intracraniana aumentada, devida a hemorragia, trauma ou

    infeco;- sinusite ou infeces do ouvido e nariz, principalmente em caso de

    obstruo tubria;- enfarto do miocrdio recente e acidente vascular cerebral;- cirurgia recente ou leso onde possa estar presente ar ou gs

    fechado, especialmente trauma e cirurgia abdominal, leso crnio-facial e ocular, cirurgia ao crebro e ao olho, que envolva penetraodo globo ocular;

    - doena respiratria crnica grave, dificuldade respiratria emrepouso ou pneumotrax em resoluo;

    - doena de clulas falciformes;- hipertenso arterial no controlada (presso sistlica superior a

    200 mmHg);- psiquitricas.

    Riscos para a sade relacionados com o meio ambiente

    Os viajantes experimentam, por vezes, alteraes sbitas e drsticasdas condies ambientais, que podem ter efeitos prejudiciais na sade e nobem estar. O viajante pode encontrar grandes alteraes de altitude, detemperatura e de humidade e expor-se a espcies de animais e insectos quelhe no so familiares. O impacte negativo das alteraes sbitas do meioambiente pode ser minimizado tomando precaues simples.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    17/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 17

    a) AltitudeEm altitudes elevadas, a presso atmosfrica menor. A consequente

    reduo da presso do oxignio vai conduzir reduo do fornecimento desteaos tecidos (hipoxia).

    Em altitudes de 1500-3500 metros, a tolerncia ao exerccio fica reduzidae a respirao aumenta o ritmo. A 3500-5500 metros, h hipoxia e a doenada altitude pode surgir. Esta, se ocorrer de modo sbito, aps uma a seishoras de estadia em altitudes elevadas, pode provocar dores de cabea,seguidas por falta de apetite, nuseas e vmitos, insnia, fadiga, falta defora e irritabilidade. O desfecho pode ser fatal, em alguns casos, devido aoedema pulmonar ou cerebral.

    Os viajantes com doenas cardiovasculares e respiratrias crnicas ou

    com anemia so muito sensveis s mudanas de altitude, as quais podemser perigosas e fatais.

    b) Precaues para os viajantes no habituados a altitudes elevadas se possvel, no viajar directamente para altitudes elevadas. O

    descanso durante dois a trs dias, a 2500-3000 metros, ajuda aprevenir a doena da altitude, aguda;

    se o trajecto directo no puder ser evitado, o viajante no deve fazeresforos, refeies abundantes e ingerir lcool aps a chegada;

    os viajantes que faam subida rpida para altitudes elevadas (>3000metros) devem considerar a toma de medicao profiltica (acetazolamida);

    os viajantes que pretendam escalar ou caminhar a altitudes elevadasrequerem de um perodo de adaptao gradual;

    os viajantes com anemia, doenas cardiovasculares ou pulmonares,crnicas, devem procurar aconselhamento mdico, antes de decidiremviajar para altitudes elevadas.

    c) Calor e humidadeMudanas sbitas da temperatura e de humidade podem ter efeitos

    adversos para a sade. A exposio a temperatura e humidade elevadaspodem provocar perda de gua e de sais e levar insolao e ao golpe decalor. Em condies de calor seco, muito fcil que surja desidratao, a noser que se mantenha ingesto de lquidos adequada. A adio de sal comidaou bebida (a no ser que esteja contra-indicada) pode prevenir a insolao,particularmente, durante o perodo de adaptao.

    O consumo de alimentos salgados e de bebidas ajuda a equilibrar aperda de sais, em caso de sudao intensa. Os viajantes idosos devem terateno especial ao consumo de lquidos extra, em situaes de calor intenso,dado que o reflexo da sede diminui com a idade. Os bebs devem ingerirlquidos, em quantidade suficiente, para no se desidratarem.

    A irritao da pele pode surgir em condies de calor. As infeces da

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    18/23

    18 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    pele provocadas por fungos, como por exemplo, o p de atleta, podem seragravadas pelo calor e pela humidade. Um duche dirio, o uso de vesturiofolgado, de algodo, e a aplicao de talco nas reas sensveis da peleajudam a reduzir o aparecimento ou a propagao destas infeces.

    A exposio ao ar quente, seco e com p pode conduzir irritao e infeco dos olhos e das vias respiratrias.

    d) Radiaes ultravioletas do solDado os efeitos adversos das radiaes solares, devero ser tomadas

    as seguintes precaues: evitar a exposio ao sol entre as 11-16 horas; o vesturio deve cobrir braos e pernas;

    usar culos de sol e chapu de aba larga; aplicar, frequentemente, protector solar na pele das reas descobertas; ter cuidado especial em relao proteco das crianas; tomar precauo contra a excessiva exposio solar na gua, dado

    que a penetrao das radiaes pode estender-se a um metro oumais de profundidade;

    garantir que uma possvel medicao em curso pode aumentar asensibilidade s radiaes solares;

    se tiverem ocorrido, previamente, reaces cutneas adversas, evitarqualquer exposio ao sol, devendo ser interrompido o uso de qualquerproduto, por elas, responsvel.

    e) Precaues a ter com alimentos

    evitar alimentos cozinhados e guardados durante vrias horas temperatura ambiente;

    comer s alimentos cozinhados cuidadosamente e, ainda, quentes; evitar alimentos no cozinhados, excepto fruta s, que deve ser

    descascada na altura; evitar alimentos base de ovos crus ou mal cozinhados; evitar alimentos comprados em vendedores de rua; evitar comer peixe ou marisco de concha nos pases em que possam

    estar contaminados com biotoxinas (obter informaes localmente); ferver o leite no pasteurizado, antes de o consumir; ferver a gua, se se duvidar que imprpria para consumo (usar

    desinfectante se a fervura no for possvel); evitar o gelo que no tenha sido obtido a partir de gua potvel; evitar escovar os dentes com gua no potvel; verificar se as bebidas frias engarrafadas ou empacotadas, habitual-

    mente seguras, esto seladas.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    19/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 19

    f) Precaues a ter com a gua (de mar, de rio e de lagoa) para actividadesrecreativas obter informaes, localmente, acerca da qualidade da gua para

    actividades recreativas; evitar praias poludas com lixo; evitar tomar banho e mergulhar em guas sujas.

    g) Tratamento da diarreiaLogo aps o comeo da diarreia, reforar a ingesto de lquidos, com

    gua engarrafada ou fervida ou com ch fraco. Se a diarreia continua pormais de um dia, deve proceder-se re-hidratao com solues salinas(Redrate ), mantendo a dieta normal.

    No caso de no ter disponvel nenhum preparado comercial devem serdissolvidas seis colheres de ch de acar e uma colher de ch de sal numlitro de gua potvel e administrar do seguinte modo:

    crianas at 2 anos - copo (50-100 ml) aps cada dejeco; crianas de 2-10 anos -1 copo (100-200 ml) aps cada dejeco; crianas mais velhas e adultos, beber sem limite.A observao mdica mandatria se a diarreia dura mais de trs dias

    e se h sangue nas fezes, vmitos frequentes ou febre.Quando no for possvel obter ajuda mdica e houver sangue nas fezes,

    os adultos devem automedicar-se com ciprofloxacina (500 mg de 12-12 horas,durante trs a cinco dias). As crianas e as grvidas devem tomar azitromicina.

    Como regra, no devem ser tomados antidiarreicos, a no ser,excepcionalmente, quando as dejeces forem muito frequentes e no

    apresentarem sangue.Medicamentos antidiarreicos nunca devem ser administrados s crianas.

    h) Animais e insectosAs mordeduras de animais podem causar leses graves e serem veculo

    de transmisso de doenas.A raiva a complicao infecciosa mais importante, relacionada com

    mordeduras de animais. Em muitos pases, em via de desenvolvimento, transmitida, principalmente, por ces, embora muitas outras espcies animaispossam estar infectadas por este vrus. Aps a mordedura de animal, a feridadeve ser, cuidadosamente, limpa com desinfectante, sabo ou detergente egua e deve ser pedido aconselhamento mdico ou veterinrio, acerca dapossibilidade da existncia de raiva na regio Quando este risco significativo,deve proceder-se vacinao anti-rbica ps-exposio e imunoglobulina.Uma dose de reforo de toxide tetnico , tambm, recomendvel.

    Os viajantes com grande risco de exposio raiva devem ser aconselhadosa fazer a vacinao antes da partida, o que, embora, no eliminando anecessidade de tratamento aps mordedura, reduz o nmero de doses requeridas.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    20/23

    20 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    Precaues: evitar contacto directo com animais domsticos, em reas onde a

    raiva possa ocorrer; evitar comportamentos que possam assustar ou ameaar os animais; evitar que as crianas se aproximem, toquem ou provoquem um animal; tratar, imediatamente, a ferida provocada pela mordedura, lavando com

    desinfectante ou com sabo e procurando aconselhamento mdico.

    i) Insectos e outros vectores de doenaOs mosquitos e alguns tipos de moscas podem ser vectores, importantes,

    de doenas. Por outro lado, as carraas e alguns tipos de caracis aquticospodem estar envolvidos na transmisso de infeces.

    A exposio dos viajantes a estes vectores depende da finalidade daviagem. Assim, uma viagem de negcios, curta (menos de trs semanas),que decorra num centro urbano, acarreta baixo risco de exposio a insectosvectores, excepto no caso do dengue, dado que o mosquito pica, principalmente,durante o dia.

    Os viajantes com actividades de lazer podem ficar expostos a vectoresse estiverem instalados em hotis sem ar condicionado, com sadas aoentardecer ou a locais fora do ambiente urbano.

    Os viajantes que procuram destinos com ecossistemas primitivos e quevo para um safari tm risco elevado de exposio, sendo essencialprotegerem-se. A exposio a vectores um dos vrios riscos dos locais combaixos nveis de higiene e saneamento bsico.

    Proteco contra vectores:- Repelentes de insectos so substncias que se aplicam sobre as

    zonas da pele expostas ou nas roupas para evitar o contacto homem//vector. O ingrediente do repelente, habitualmente a dietiltoluamida(DEET), repele mas no mata os insectos, devendo ser aplicado naszonas expostas da pele, sobretudo no pescoo, punhos e tornozelos,devendo evitar-se o contacto com as mucosas. Os repelentes deinsectos no devem ser pulverizados sobre a face, aplicados nasplpebras, nos lbios ou em peles sensveis, em queimadoras pelosol ou em feridas. Aps a aplicao, o efeito pode durar de 15 minutosa 10 horas, dependendo de vrios factores, como o clima, a humidadee a formulao do produto. Aplicaes repetidas so, assim, neces-srias. Quando o produto utilizado na roupa, o efeito maisprolongado. O uso de repelentes, a partir do entardecer, deve sercombinado com dormidas sob a proteco de redes mosquiteiras edevem ser utilizados de acordo com as instrues do fabricante, noexcedendo a dosagem, especialmente nas crianas.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    21/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 21

    - Vaporizadores para mosquitos so insecticidas constitudos porpiretrides sintticos, disponveis em diversos locais de comrcio,com diferentes apresentaes, que vo desde serpentinas atformulaes, que se aplicam em aparelhos elctricos e que provocama evaporao do insecticida, durante a noite.

    - Insecticidas em spray so eficazes para um efeito imediato e mortaldos insectos. Nos quartos, situados em espaos interiores, devemser utilizados antes de dormir. O seu efeito de curta durao, sendoaconselhvel o seu uso combinado com outras proteces, comovaporizadores ou redes mosquiteiras.

    - Vesturio protectorpode ser eficaz no exterior, a qualquer hora do dia

    e da noite, em que os vectores estejam activos. A espessura do tecido muito importante e no deve ficar exposta nenhuma parte da pele, ano ser que seja tratada com repelente. Uma proteco, extra, podeser obtida atravs da aplicao de permetrina (Biokill, venda emsupermercados) ou etenofenpox no vesturio, para evitar a picada dosmosquitos atravs deste. As botas podem ser teis, para protecodos ps, contra a mordedura de carraas, em zonas infestadas,conjuntamente com o uso de repelente.

    - Redes mosquiteiras so a melhor soluo para a maioria dosviajantes. As redes impregnadas com insecticidas so mais eficazes.O tamanho da malha e a resistncia da rede so cruciais, devendo amalha ser inferior a 1,5 mm. Em certos pases com malria endmica,

    os hotis tm redes, permanentemente, instaladas. Estas devem serexaminadas para verificar se no esto rotas e devem ser reimpre-gnadas, periodicamente, usando um piretride sinttico. A rede deveficar presa debaixo do colcho, assegurando-se que no existemburacos, nem mosquitos no seu interior.

    Os viajantes que vo acampar devem usar insecticidas vaporizadoresem conjunto com repelentes e redes mosquiteiras de malha fina.

    O uso de redes mosquiteiras prprias para janelas, portas e goteiras uma soluo para aqueles que vo ter estadia mais longa, como misseshumanitrias e de emergncia.

    Nos hotis com ar condicionado, no so necessrias precaues noseu interior.

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    22/23

    22 Servio de Doenas Infecciosas (HSM)

    Rede de Referenciao do Hospital de Santa MariaConsulta do Viajante

    Alenquer

    Alhandra

    Arruda dos Vinhos

    Azambuja

    Pvoa de Sta. IriaVila Franca de Xira

    Cadaval

    Lourinh

    Mafra

    Sobral Mte. Agrao

    Torres Vedras

    HospitalTorres Vedras

    Alvalade

    Benfica

    Loures

    Lumiar

    OdivelasPontinha

    Consulta do ViajanteHospital de Santa Maria

    Hospital

    Vila Franca de Xira

    Centros de Sade Centros de Sade Centros de Sade

  • 7/27/2019 Guia Pratico Viajante

    23/23

    Servio de Doenas Infecciosas (HSM) 23

    Quando viajar leve este guia consigo