Fisioterapia ou Fisio “até-arrepia” - Fitness Hut · Fisio “até-arrepia” O treino...
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126 MAXIM MAIO 2012 Fisioterapia ou Fisio “até-arrepia” O treino propriamente dito passa pela estrei- ta conjuntura fisiológica, necessária para atingir determinados objectivos, especí- ficos, individuais e intransmissíveis de cada atleta! Felicitando enormemente os que se inscreveram no gi- násio com objectivos pré-determinados pela indissociável avaliação física e pela necessidade de cada indivíduo, eis que mergulham na vastidão de exercícios, máquinas, pla- nos de treino, instrutores, aulas de grupo, suplementos desportivos, opiniões dos “treinadores de balneário”, que compõem um ginásio! Já voltamos aos “treinadores de balneário”! Seguir o plano de treino que, criteriosamente foi estrutu- rado por um profissional de exercício físico, é como se diri- gir à farmácia com a receita prescrita pelo médico: ninguém a altera após a saída do consultório pois acha que não é bom para ele, ou porque “alguém” na fila recomendou outro me- dicamento, porque conhecia um caso dum amigo com o mesmo e deu-se muito bem com o “tal” medicamento! O plano para este treino é individual, específico e intransmissível! Decorrente das idas ao ginásio treinar e praticar os exer- cícios, vem a eficiência do treino, consecutivamente, a efi- cácia do treino! Indubitavelmente, aparecerão os tão alme- jados resultados! Os exercícios têm uma ciência por detrás de cada aplica- ção nas máquinas, nos cabos, nos elásticos, no chão. São concebidos para estimular e/ou activar determinado gru- po muscular ou conjuntos de grupos musculares, elabora- dos num plano de treino que serve um propósito objectivo: prevenir e tratar da saúde, criando oportunidades para um estilo de vida saudável, prolongando e oferecendo ao indi- por JOÃO BRETES [email protected] “A FISIOTERAPIA PODE SER DEFINIDA COMO UMA CIÊNCIA APLICADA À PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA SAÚDE POR MEIO DE RECURSOS FÍSICOS.” víduo, uma qualidade significativa de vida! Depois existem os “treinadores de bancada”: “catedrá- ticos” que treinam no ginásio, que têm um infindável cur- rículo em exercícios e formas de se treinar, que aparente- mente a eles ainda não se constatou nenhum efeito fisio- lógico digno de registo e observação, mas que têm a ne- cessidade quase obsessiva de corrigir, tanto os exercícios como o plano de treino do atleta que se inscreveu no giná- sio! Sim, porque, compreensivelmente, as suas presas são consistentemente quem é “rookie” no ginásio (pois os ou- tros já os conhecem há muito!) e fazem disso uma missão! Os profissionais de exercício físico são indivíduos que têm que se destacar, não só pela sua formação, educação, nobreza e paixão pela arte, mas pela autenticidade e cate- gorismo em erradicar estes “treinadores de bancada” que insistem em confrontar as suas convicções (legítimas, por sinal!) mas empíricas e tantas as vezes da “internet”! Até arrepia, frequentar um ginásio em que se observe um filiado a dar “bitates” de como é que se deve realizar o exer- cício ou “corrigir” o plano de treino, pois não está a ir de en- contro aos objectivos do amigo... é que até arrepia! *A execução dos exercícios deve obedecer a critérios estrutura- dos e orientados pelos profissionais do exercício físico, assegurando tanto a segurança do atleta como a eficiência do exercício de modo a estimular os músculos da melhor forma possível! Exercícios são ferramentas que utilizamos para rentabilizar o trei- no, dando aos músculos capacidade de produzir energia e gastar ca- lorias, mas que devem obedecer rigorosamente aos conceitos de regularidade, intensidade e variedade, que por si só resultam tan- to como “ter dinheiro para comprar um Ferrari mas não ter dinhei- ro para pôr gasolina”!
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126 MAXIM MAIO 2012
Fisioterapia ou Fisio “até-arrepia”
O treino propriamente dito passa pela estrei-ta conjuntura fisiológica, necessária para atingir determinados objectivos, especí-ficos, individuais e intransmissíveis de cada atleta!
Felicitando enormemente os que se inscreveram no gi-násio com objectivos pré-determinados pela indissociável avaliação física e pela necessidade de cada indivíduo, eis que mergulham na vastidão de exercícios, máquinas, pla-nos de treino, instrutores, aulas de grupo, suplementos desportivos, opiniões dos “treinadores de balneário”, que compõem um ginásio!
Já voltamos aos “treinadores de balneário”!Seguir o plano de treino que, criteriosamente foi estrutu-
rado por um profissional de exercício físico, é como se diri-gir à farmácia com a receita prescrita pelo médico: ninguém a altera após a saída do consultório pois acha que não é bom para ele, ou porque “alguém” na fila recomendou outro me-dicamento, porque conhecia um caso dum amigo com o mesmo e deu-se muito bem com o “tal” medicamento!
O plano para este treino é individual, específico e intransmissível!
Decorrente das idas ao ginásio treinar e praticar os exer-cícios, vem a eficiência do treino, consecutivamente, a efi-cácia do treino! Indubitavelmente, aparecerão os tão alme-jados resultados!
Os exercícios têm uma ciência por detrás de cada aplica-ção nas máquinas, nos cabos, nos elásticos, no chão. São concebidos para estimular e/ou activar determinado gru-po muscular ou conjuntos de grupos musculares, elabora-dos num plano de treino que serve um propósito objectivo: prevenir e tratar da saúde, criando oportunidades para um estilo de vida saudável, prolongando e oferecendo ao indi-
por JOÃO BRETES [email protected]
“A FISIOTERAPIA PODE SER DEFINIDA COMO UMA CIÊNCIA APLICADA À PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA SAÚDE
POR MEIO DE RECURSOS FÍSICOS.”
víduo, uma qualidade significativa de vida!Depois existem os “treinadores de bancada”: “catedrá-
ticos” que treinam no ginásio, que têm um infindável cur-rículo em exercícios e formas de se treinar, que aparente-mente a eles ainda não se constatou nenhum efeito fisio-lógico digno de registo e observação, mas que têm a ne-cessidade quase obsessiva de corrigir, tanto os exercícios como o plano de treino do atleta que se inscreveu no giná-sio! Sim, porque, compreensivelmente, as suas presas são consistentemente quem é “rookie” no ginásio (pois os ou-tros já os conhecem há muito!) e fazem disso uma missão!
Os profissionais de exercício físico são indivíduos que têm que se destacar, não só pela sua formação, educação, nobreza e paixão pela arte, mas pela autenticidade e cate-gorismo em erradicar estes “treinadores de bancada” que insistem em confrontar as suas convicções (legítimas, por sinal!) mas empíricas e tantas as vezes da “internet”!
Até arrepia, frequentar um ginásio em que se observe um filiado a dar “bitates” de como é que se deve realizar o exer-cício ou “corrigir” o plano de treino, pois não está a ir de en-contro aos objectivos do amigo... é que até arrepia!
*A execução dos exercícios deve obedecer a critérios estrutura-dos e orientados pelos profissionais do exercício físico, assegurando tanto a segurança do atleta como a eficiência do exercício de modo a estimular os músculos da melhor forma possível!
Exercícios são ferramentas que utilizamos para rentabilizar o trei-no, dando aos músculos capacidade de produzir energia e gastar ca-lorias, mas que devem obedecer rigorosamente aos conceitos de regularidade, intensidade e variedade, que por si só resultam tan-to como “ter dinheiro para comprar um Ferrari mas não ter dinhei-ro para pôr gasolina”!
MAIO 2012 MAXIM 127
1SMITH MACHINE Manter as costas
direitas, olhar dirigido para a frente, cotovelos por baixo da barra, colocando os pés numa posição à frente da barra!
2DEAD-LIFT COM BARRA
Flectir ligeiramente os joelhos, tronco bem direito, olhar dirigido para o chão, pega na barra com braços em extensão e bem perto das pernas!
3REMADA BAIXA COM HALTERE
Perna de apoio no chão ligeiramente flectida, costas bem direitas, cotovelo/braço bem perto do tronco na posição final do exercício!
5ABS NA FITNESS TREE
Flexão das pernas, com elevação da bacia até ao peito (nível avançado)!
4ABERTURAS PARA PEITORAL COM HALTERES Mãos viradas para dentro, cotovelos ligeiramente flectidos,
abertura até à linha do ombro, braços paralelos ao chão!
EXERCÍCIOS* caracterizados de
execução sujeita a intervenção
dos “treinadores de bancada”
