Biologia bianca. d, emanuele, paola e vanessa[1]

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Bianca D. Emanuele Paola Vanessa

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Bianca D.Emanuele

PaolaVanessa

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As plantas se alimentam sintetizando substâncias orgânicas a partir de moléculas mais simples, obtendo energia do Sol para isso.

São produtoras da biomassa que sustentará toda a teia alimentar.

Animais que se alimentam de partes vivas de plantas ou de algas são chamados herbívoros, alguns deles, podem complementar a dieta com carne.

Dentre os herbívoros, temos: Os frutívoros: aqueles que se alimentam de frutos, tal como

alguns morcegos; Os nectívoros, tendo o néctar como fonte de energia, como

determinadas borboletas.

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Carnívoros, basicamente, tem como dieta animais herbívoros. Possuem em seu corpo garras e dentes afiados, que permitem caçar a presa.

Onívoros se alimentam tanto de tecidos animais quanto vegetais. O lobo guará é um exemplo, se alimenta de roedores, aves, anfíbios, répteis, caules, mel e frutos.

Detritívoros são aqueles que se nutrem ingerindo matéria orgânica ou restos de partes mortas de outros seres.

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Ingestão-alimentos são captados e introduzidos no corpo, por métodos variados.

Filtração – animais aquáticos retiram partículas e células da água, fazendo-as aderir a superfícies cobertas de muco ou capturando-as com cílios ou apêndices plumosos.

Detritos – animais como os anelídeos alimentam-se de detritos orgânicos do solo ou fundos aquáticos.

Partículas sólidas – a maioria dos animais utiliza alimentos sólidos de origem animal e vegetal, por vezes em pedaços grandes, necessitando de estruturas para os esmagar.

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Alimentos líquidos – frequentemente animais parasitas alimentam-se exclusivamente de fluidos animais e vegetais, embora tal não seja exclusivo deste tipo de animal.

Digestão – os alimentos contêm moléculas complexas que não podem ser absorvidas pelas células diretamente, necessitando de ser hidrolisadas por enzimas. Esta etapa é essencialmente química, facilitado quando os alimentos são previamente triturados e fragmentados.

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Inicia na boca, com a mastigação, a trituração e umidificação do alimento, assim é formado o bolo alimentar. É nesta etapa do processo que se inicia a quebra do amido.

Depois disso, o bolo alimentar passa pela faringe, que ajuda na deglutição do alimento, passa pelo esôfago aonde é levado até o estomago por movimentos peristálticos.

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No estômago, começa a quebra das proteínas e gorduras, e vai para o intestino delgado onde vão ser absorvidos os carboidratos e proteínas, depois de tudo isso, o bolo alimentar vai para o intestino grosso onde vai ser absorvida a água dos alimentos, transformando-os em fezes.

As fezes vão passar pelo reto, um canal que se abre no anus para serem eliminadas.

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O Sistema digestório é formado pelo tubo digestivo e suas glândulas anexas e têm como função retirar dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a manutenção do organismo, isto é, o tubo digestivo tem a função de transformar alimento em nutrientes e absorvê-lo, mantendo, ao mesmo tempo, uma barreira entre o meio interno e o meio externo do organismo.

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As superfícies respiratórias dos animais têm em comum as seguintes características:

-Pouco espessas (geralmente uma única camada de células) para serem permeáveis aos gases;

-Possuem uma grande superfície de contato com o meio externo;

-Encontram-se sempre úmidas para facilitar a difusão dos gases respiratórios que estão dissolvidos;

-Nos animais com difusão indireta são muito vascularizadas para facilitar o contacto com o fluido circulante.

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Nos organismos de pequeno porte e/ou com atividade metabólica menor, que vivem em ambiente aquático, as trocas gasosas não constituem problema. Elas simplesmente ocorrem pela superfície do corpo, por simples difusão. É o que acontece com a única célula dos protozoários e com os invertebrados como esponjas, cnidários, platelmintos e nematelmintos.

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Nos animais de organização mais complexa, muitas vezes maiores em tamanho e mais ativos, a distância entre as células mais internas e o meio aumenta, o que constitui um fator limitante da difusão de gases pelo corpo. Nesse caso diversas adaptações, representadas pelos órgãos respiratórios, como pele, traquéias, brânquias e pulmões, facilitam a ocorrência de trocas gasosas. Neles uma característica básica é mantida: as trocas gasosas continuam se realizando por simples difusão, através de superfícies finas, úmidas e permeáveis. Os gases precisam estar em solução na água para entrar ou sair das células, por isso a superfície de trocas gasosas deve estar sempre umedecida.

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A respiração celular nos animais, tal como nas plantas, encontra-se expressa nas trocas gasosas que ocorrem entre o organismo e o meio. Este intercâmbio de gases, realiza-se por fenômenos de difusão. Para que tal se verifique, os animais possuem estruturas denominadas superfícies respiratórias, através das quais os gases entram e saem do organismo.

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As trocas de gases respiratórios entre o indivíduo e o meio podem ocorrer por dois processos:

- Difusão direta – Os gases respiratórios difundem-se diretamente através da superfície respiratória para as células sem intervenção de um fluido de transporte, ocorrendo por exemplo nos protozoários e nos insetos.

- Difusão indireta – Os gases respiratórios passam através da superfície respiratória para um fluido circulante, normalmente o sangue, que estabelece comunicação entre as células e o meio externo, como no caso da minhoca e dos Vertebrados.

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Respiração cutânea No caso de a troca de gases respiratórios ocorrer por

toda a superfície do corpo, fala-se em respiração cutânea.

A respiração cutânea pode estar presente tanto em animais aquáticos como em animais terrestres. O ambiente úmido é fundamental para a respiração cutânea ocorrer, e a superfície do corpo deve estar umedecida para permitir a difusão dos gases.

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Respiração Branquial As brânquias (popularmente conhecidas como guelras)

dos peixes ósseos são projeções laterais da faringe. Para encontrá-las é preciso levantar o opérculo uma tampa óssea protetora situada lateralmente, próxima à cabeça. Cada brânquia é constituída por delicados filamentos branquiais. Por sua vez, esses filamentos contêm várias lamelas, ricamente vascularizadas. Através dessa rede capilar, de paredes extremamente finas, dá-se a troca de gases do sangue.

A maioria dos animais aquáticos respira através de brânquias. A estrutura das brânquias varia em complexidade, desde tipos simples, até os complexos.

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Respiração traqueal As traquéias dos insetos são finíssimos túbulos

condutores. Originam-se de minúsculos orifícios, os espiráculos, localizados nas regiões laterais do tórax e abdômen e terminam nas células. As contrações da musculatura corporal funcionam como fole, bombeando e expulsando ar dos túbulos. Dessa forma o ar entra com oxigênio e sai com gás carbônico.

As traquéias estão diretamente em contato com os tecidos. Isso quer dizer que, nos insetos, o sistema respiratório funciona independentemente do sistema circulatório.

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Respiração Pulmonar Pulmões são bolsas de ar localizadas no interior do

corpo. O gás oxigênio presente no ar que penetra nos pulmões difunde-se para o sangue ou para a hemolinfa, distribuindo-se pela circulação.

Caracóis, aranhas e escorpiões não apresentam nenhum mecanismo especial para forçar a entrada e saída de ar dos pulmões a renovação de gases ocorre por simples difusão. Já os vertebrados dispõem de mecanismo de ventilação pulmonar que garantem a constante renovação do ar nos pulmões.

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As células vivas estão sujeitas a sofrer osmose, um processo físico-químico que as leva a perder ou ganhar água, com variação de volume. Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram diversos mecanismos para regular o processo osmótico a que estão sujeitos. Esses mecanismos constituem o que se denomina osmorregulação.

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Animais marinhos Tubarões e outros peixes cartilaginosos (raias, cações, quimeras etc.)

são capazes de manter a tonicidade de seu sangue próxima à da água do mar.

Isso é conseguido pela síntese e acúmulo, no sangue, de uma substância denominada uréia, que se constitui em um soluto osmoticamente importante. A uréia é continuamente eliminada pelos rins, o animal consegue controlar a quantidade desse soluto no sangue. Os tubarões, possuem ainda uma glândula localizada no intestino reto, que continuamente retira sais em excesso do sangue, eliminando-os pelo ânus.

Os peixes ósseos marinhos evoluíram, ao que tudo indica, de ancestrais de água doce. Como herança dessa origem, a tonicidade de seus líquidos internos é bem menor que a tonicidade da água do mar. Por isso eles estão continuamente perdendo água para o meio devido a osmose.

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Para compensar essa perda, os peixes ósseos marinhos bebem água salgada e são capazes de eliminar o excesso de sal ingerido através da superfície das brânquias.

Aves marinhas como as gaivotas e os albatrozes possuem glândulas nasais especializadas em eliminar excessos de sais do corpo. Tartarugas marinhas também possuem glândulas semelhantes, que se abrem junto aos olhos.

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Mamíferos marinhos como golfinhos e baleias, apesar de não beberem água salgada, sempre ingerem um pouco de água do mar junto com os alimentos. O equilíbrio osmótico desses animais é conseguido por meio da eliminação de sais pelos rins na urina.

Animais de água doce têm problema osmótico inverso ao dos animais de água salgada. As células e líquidos internos dos animais de água doce são hipertônicos em relação ao meio, de modo que estão sempre absorvendo água por osmose.

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Os peixes de água doce têm de eliminar grande quantidade de água na urina e, com isso, perdem sais importantes. Essa perda salina é compensada pela absorção ativa de sais através do epitélio que reveste as brânquias.

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No ambiente terrestre os animais têm de ingerir água, bebendo-a ou comendo alimentos que contenham água. Têm, também de evitar a perda de água por dessecação, desenvolvendo camadas impermeáveis, tais como a concha dos moluscos terrestres, o exoesqueleto dos insetos ou a camada de queratina da epiderme dos vertebrados terrestres.

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A perda de água foi o principal fator a limitar a colonização do ambiente de terra firme, haja visto que apenas um pequeno número de filos animais atuais tem representantes terrestres. Dentre esses, os artrópodos e vertebrados foram os que desenvolveram os mais eficientes mecanismos de obtenção e economia de água e de sais minerais.

Para os vertebrados terrestres, a osmorregulação consiste em ingerir água e sais em quantidades suficientes, evitando que essas substâncias faltem ou se acumulem no sangue. Os rins são os principais órgãos encarregados de manter o sangue na tonicidade adequada, através da eliminação dos excessos de água, sais e outras substâncias osmoticamente ativas na urina.

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Nos animais pouco complexos que vivem no ambiente aquático, de modo geral a eliminação do lixo celular resultante do metabolismo dá-se por simples difusão na superfície corporal. Assim, nos protozoários, esponjas e cnidários, os sais, a amônia e o CO2 são excretados pela parede do corpo.

Nos platelmintos como a planária, os protonefrídios são formados por células flageladas (célula-flama) ligadas a túbulos e poros excretores que se distribuem longitudinalmente em ambos os lados do corpo

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Nos anelídeos, os nefrídios segmentares – complexas estruturas associadas a capilares sanguíneos – encarregam-se da expulsão dos resíduos nitrogenados. Nos artrópodes, várias estruturas estão relacionadas à excreção nitrogenada.

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Dentre elas, podemos citar as glândulas verdes dos crustáceos, as glândulas coxais dos aracnídeos e os túbulos de Malpighi, encontrados tanto em aracnídeos como em insetos.

Nos vertebrados, os principais órgãos excretores são os rins. Ao receber o sangue contendo diferentes tipos de substâncias, úteis ou não, os rins efetuam um processo de filtragem, selecionando o que será eliminado e devolvendo ao sangue o que poderá ser reutilizado.

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A principal função dos carboidratos, é ser fonte para a produção de ATP pelas células. Os ácidos graxos, originados a partir da digestão de gorduras, e alguns aminoácidos também são utilizados pelas células para a obtenção de ATP (com exceção dos neurônios cerebrais). Para isso, os aminoácidos sofrem inicialmente desaminação, ou seja, perdem o radical amina. O restante da molécula pode ser “quebrado” pelo processo da respiração celular em CO2 e H2O com liberação de grande quantidade de ATP. A desaminação do aminoácido ocorre no fígado, e o radical amina é convertido em amônia.

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Invertebrados e muitos peixes de água doce excretam amônia, substância altamente tóxica e solúvel, que demanda grande quantidade de água para ser eliminada. Por isso esse tipo de excreta ocorre apenas em animais aquáticos, para os quais obterem água não é um problema. Animais cujo principal produto de excreção é a amônia são denominados amoniotélicos.

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Animais terrestres transformam a amônia em uréia ou em ácido úrico. Essas substâncias por serem muito menos tóxicas que a amônia, podem ser acumuladas temporariamente no corpo e excretadas em soluções concentradas, sem que haja grande perda de água pelo organismo. A uréia é o principal excreta dos mamíferos e de anfíbios adultos (larvas de anfíbios excretam amônia), sendo eliminada dissolvida em água, formando a urina. Animais cujo principal produto de excreção é a uréia são denominados ureotélicos.

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O ácido úrico é o principal excreta dos insetos, caramujos terrestres, aves e alguns répteis, sendo eliminado juntamente com as fezes, na forma de uma pasta de cor esbranquiçada, altamente concentrada. O fato de o ácido úrico poder ser excretado praticamente sem que haja perda de água constitui uma importante adaptação para a economia de água no ambiente terrestre. Animais cujo principal produto de excreção é o ácido úrico são denominados uricotélicos.

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