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TÍTULO: MANUAL DE BIOSSEGURANÇA DA FUNED NÚMERO:
UGSQ–MQ 0002 Elaborado por: Raquel Duarte Nunes da Silva
Ivina Cristina Carneiro Guerra
Verificado por: Izaura de Souza Domingues Reis
Maria Stela Esteves
Maíra Ferreira Carneiro
Rodrigo Souza Leite
Aprovado por: Ariclea Alves Soares
Maria Helena Savino Corrêa
Tatiana Kelly Silva
Homologado por: Helen Cristhian Ferraz de Aquino
Elaborado Verificado Aprovado Homologado Vencimento Revisão Página
05/03/2012 07/03/2012 08/03/2012 08/03/2012 03/2014 01 1 de 79 Rua Conde Pereira Carneiro, nº 80. Belo Horizonte – MG Cep: 30510-010 Tel: (31) 3314-4592
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UGSQ–MQ 0002
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SUMÁRIO OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................. 5 SIGLAS ........................................................................................................................................ 5 CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6
1.1 Declaração da Política de Biossegurança ................................................. 6 CAPÍTULO 2 – DEFINIÇÕES................................................................................................... 7 CAPÍTULO 3 – AVALIAÇÃO DE RISCO ................................................................................ 8 CAPÍTULO 4 – NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO ................. 10 4.1 Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório...................................................10 5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA.............................. 13
5.1 Equipamento de Proteção Individual – EPI ............................................. 13 5.1.1 Luvas ..................................................................................................... 13
5.1.2 Cabines de Segurança Biológica – CSB ............................................. 14 5.1.3 Fluxo Laminar de Ar ................................................................................ 14 5.1.4 Capela Química Nb ................................................................................. 15 5.1.5 Chuveiro de Emergência ........................................................................ 15 5.1.6 Lava Olhos ................................................................................................ 15
5.1.7 Outros Equipamentos ......................................................................... 15 5.1.7.1 Jaleco ........................................................................................................... 15
CAPÍTULO 6 – SINALIZAÇÃO DE LABORATÓRIO .......................................................... 16 CAPÍTULO 7 – RISCO BIOLÓGICO ..................................................................................... 18
7.1 Classe de Risco Biológico 1....................................................................... 18 7.2 Classe de Risco Biológico 2....................................................................... 18 7.3 Classe de Risco Biológico 3....................................................................... 19 7.4 Classe de Risco Biológico 4....................................................................... 19 7.5 Nível de Biossegurança .............................................................................. 19 7.5.1 Nível de Biossegurança 1....................................................................... 19 7.5.2 Nível de Biossegurança 2....................................................................... 20 7.5.3 Nível de Biossegurança 3....................................................................... 20 7.5.4 Nível de Biossegurança 4....................................................................... 20 7.6 Biossegurança no Laboratório – Procedimentos Específicos .............. 20 7.6.1 Vírus........................................................................................................... 20 7.6.2 Fungos....................................................................................................... 22 7.6.3 Bactérias ................................................................................................... 22 7.6.4 Protozoários.............................................................................................. 24 7.7 Descontaminação e Limpeza do Laboratório.......................................... 26 7.7.1 Descontaminação .................................................................................... 26 7.7.2 Limpeza ..................................................................................................... 26 7.8 Segurança para Trabalho com animais de Laboratórios ...................... 26 7.8.1 Boas Práticas em Laboratório Animal .................................................. 27
CAPÍTULO 8 – RISCO QUÍMICO.......................................................................................... 28 8.1 Princípios de Segurança............................................................................. 28 8.2 Produtos Químicos Perigosos ................................................................... 30 8.3 Manipulação de Produtos Químicos......................................................... 30
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8.3.1 Produtos Formadores de Peróxidos (PFP) ......................................... 31 8.3.2 Solventes................................................................................................... 32 8.3.3 AIdeídos .................................................................................................... 33 8.3.4 Hidrácidos ................................................................................................. 33 8.3.5 Oxiácidos................................................................................................... 34 8.3.6 Bases ......................................................................................................... 36 8.3.7 Sais Higroscópicos .................................................................................. 36 8.3.8 Substâncias de Baixa Estabilidade....................................................... 36 8.4 Utilização de Luvas na Manipulação de Produtos Químicos ............... 37 8.5 Armazenamento de Produtos Químicos no Laboratório e em Almoxarifados Químicos......................................................................................... 37 8.6 Transporte..................................................................................................... 38 9.1 Segurança ao Manipular Materiais de Vidro ........................................... 40 9.2 Segurança em Fontes Geradoras de Calor ou Chama ......................... 42 9.3 Equipamento de Baixa Temperatura ........................................................ 43 9.4 Equipamentos e Instrumentos Perfurantes ............................................. 44 9.5 Equipamentos que Utilizam Gases Comprimidos .................................. 44
CAPÍTULO 10 – RISCO DE ACIDENTES............................................................................ 46 CAPÍTULO 11 – RISCO ERGONÔMICO ............................................................................. 46 CAPÍTULO 12 – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS .......................................... 46
12.1 Prevenção ..................................................................................................... 46 12.2 Combate a Incêndios .................................................................................. 47 12.3 Classificação de Incêndio........................................................................... 48 12.3.1 Incêndios Classe A .................................................................................. 48 12.3.2 Incêndios Classe B .................................................................................. 48 12.3.3 Incêndios Classe C.................................................................................. 48 12.3.4 Incêndio Classe D.................................................................................... 48 12.4 Processos de Extinção do Incêndio.......................................................... 49 12.4.1 Isolamento................................................................................................. 49 12.4.2 Resfriamento ............................................................................................ 49 12.4.3 Abafamento............................................................................................... 49 12.4.4 Extinção Química..................................................................................... 49 12.5 Agentes Extintores....................................................................................... 49 12.5.1 Extintor de Incêndio................................................................................. 49 12.5.2 Hidrantes ................................................................................................... 50 12.6 Orientações Básicas ................................................................................... 50 12.7 Brigada de Incêndio..................................................................................... 51
CAPÍTULO 13 – VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR .................................... 52 CAPÍTULO 14 – GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NA FUNED.................................. 52 CAPÍTULO 15 – DISTRIBUIÇÃO .......................................................................................... 52 CAPÍTULO 16 - FLUXOGRAMA............................................................................................ 53 CAPÍTULO 17 - HISTÓRICO DE REVISÕES ..................................................................... 53 CAPÍTULO 18 - ANEXOS ....................................................................................................... 54
ANEXO A – Procedimentos Corretos para Uso de Cabines de Segurança Biológica .................................................................................................................... 54
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ANEXO B - Aplicação das Cabines de Segurança Biológica em função do tipo de risco e da proteção desejada.................................................................... 57 ANEXO C - Produtos Químicos Perigosos.......................................................... 59 ANEXO D - Classificação de Agentes Químicos Segundo Graus de Risco .. 60 ANEXO E - Tabela de Incompatibilidade Química............................................. 68 ANEXO F - Microorganismos manipulados nos laboratórios do Instituto Octávio Magalhães .................................................................................................. 71
CAPÍTULO 19 – REFERÊNCIAS .......................................................................................... 77
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OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente Manual de Biossegurança descreve a política, normas e
procedimentos de Biossegurança adotados da Fundação Ezequiel Dias -
Funed, tem como objetivo prover informações que auxiliem a prevenir,
controlar, reduzir e/ou eliminar os fatores de risco inerentes aos processos de
trabalho que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal, o meio
ambiente e a qualidade do trabalho realizado.
Este documento se aplica às áreas que cujas atividades ofereçam riscos
biológicos, químicos e físicos, assim como ao Serviço de Saúde do
Trabalhador.
SIGLAS CSB Cabine de Segurança Biológica
DI Diretoria Industrial
DIOM Diretoria do Instituto Octávio Magalhães
DPD Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento
DPGF Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças
DPGQ Divisão de Planejamento e Gestão da Qualidade
EPC Equipamento de Proteção Coletiva
EPI Equipamento de Proteção Individual
FUNED Fundação Ezequiel Dias
GeGGQ Gerência de Gestão e Garantia da Qualidade
MQ Manual da Qualidade
SEST Setor de Segurança do Trabalho
SGQ Sistema de Gestão da Qualidade
SST Serviço de Saúde do Trabalhador
UGQ Unidade de Gestão da Qualidade
UGSQ Unidade de Gestão e Sistema da Qualidade
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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
O Manual de Biossegurança é parte integrante do Sistema de Gestão da
Qualidade da Funed como forma de agregar valor à qualidade analítica do
Laboratório, obter resultados confiáveis e garantir a segurança dos servidores,
usuários e meio ambiente.
Contém as políticas e procedimentos necessários para assegurar o
cumprimento das Normas de Biossegurança nos laboratórios, que está
disponível a todos os funcionários pela Intranet da Fundação Ezequiel Dias e
também pelo software Isosystem, para conhecimento e implementação.
Modificações podem ser sugeridas por todos os funcionários dos
laboratórios do Sistema de Gestão da Qualidade - SGQ Funed e autorizadas
pela Unidade de Gestão e Sistema da Qualidade – UGSQ, sendo registradas
na folha de Histórico de Revisões.
1.1 Declaração da Política de Biossegurança
Os laboratórios da Funed estão comprometidos com as boas práticas
laboratoriais e com a manutenção da Biossegurança em todas as suas
atividades.
Para alcançar esta Política, a alta administração da Funed compromete-se a: - Assegurar que as atividades da Instituição sejam conduzidas em
conformidade com o Sistema de Gestão da Biossegurança, atendendo
as necessidades das partes interessadas e buscando a excelência do
seu desempenho;
- Manter as competências necessárias aos talentos humanos, investindo
continuamente na capacitação e na atualização dos seus conhecimentos
em Biossegurança.
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CAPÍTULO 2 – DEFINIÇÕES
Para efeito deste manual são utilizadas as seguintes definições:
Agente de Risco: qualquer componente de natureza física, química, biológica
que possa vir a comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
Avaliação de risco: é o processo pelo qual é identificado o nível de contenção
mais apropriado para o trabalho seguro em um laboratório, em função das
características dos agentes de risco: biológicos, químicos, físicos, ergonômico
e de acidentes, bem como do procedimento analítico utilizado.
Biossegurança: é a condição de segurança alcançada por um conjunto de
ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar os fatores de risco
inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e
vegetal, o meio ambiente e a qualidade do trabalho realizado.
Contenção: termo usado para descrever os métodos de segurança utilizados
no manejo de agentes de risco em meio laboratorial.
Níveis de Biossegurança: é o grau de contenção necessário para permitir o
trabalho com materiais biológicos de forma segura para os seres humanos, os
animais e o ambiente. Consistem na combinação de práticas e técnicas de
laboratório, equipamentos de segurança e instalações laboratoriais.
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CAPÍTULO 3 – AVALIAÇÃO DE RISCO
A palavra “risco” indica a probabilidade de que um dano, um ferimento ou uma
doença ocorra. No contexto dos laboratórios biomédicos ou de microbiologia,
avaliação de risco se concentra primariamente na prevenção de infecções
relacionadas aos laboratórios. Ao endereçar atividades laboratoriais que
envolvam materiais infecciosos ou potencialmente infecciosos, avaliação de
risco é um exercício essencial e produtivo. Ele auxilia a designar os níveis de
Biossegurança (instalações, equipamentos e práticas) que reduzirão para um
nível mínimo, a exposição dos trabalhadores e o meio ambiente a um agente
perigoso.
A avaliação de risco pode ser qualitativa ou quantitativa. Na presença de riscos
conhecidos, a avaliação de risco quantitativo poderá se realizar, mas, em
muitos casos, os dados quantitativos estarão incompletos ou ausentes. Diante
de tal complexidade, nem sempre os métodos de amostragem quantitativa
significativos estão disponíveis. Desta forma, o processo de avaliação de risco
para o trabalho com materiais biológicos perigosos pode não depender de um
algoritmo prescrito. Ao realizar a avaliação de risco qualitativo, todos os fatores
de riscos deverão ser identificados e explorados. Informações relacionadas
deverão estar disponíveis, na forma de um manual.
Consultas às Normas de Segurança da Organização Mundial de Saúde
deverão ser consideradas, assim como a Norma Técnica de Biossegurança
para Laboratórios de Saúde Pública 2010 do Ministério da Saúde. Em alguns
casos, devemos considerar as fontes de informações, como os dados de
campo de um especialista no assunto. Essa informação deverá ser interpretada
pela sua tendência em aumentar ou diminuir o risco de uma infecção adquirida
em laboratório.
O chefe do laboratório deverá ser o responsável pela avaliação de riscos que
implique no estabelecimento de níveis de Biossegurança para o trabalho. Uma
vez efetuadas, as avaliações dos riscos devem ser reanalisadas de tempos a
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tempos e revistas sempre que necessário, tendo em consideração novos dados
que tenham um impacto.
Os fatores de interesse em uma avaliação de risco incluem:
1. Patogenicidade do agente e dose infecciosa;
2. Resultado potencial da exposição;
3. Via natural da infecção;
4. Outras vias de infecção, resultantes de manipulações laboratoriais
(parenteral, via aérea ou por ingestão);
5. Estabilidade do agente no ambiente;
6. Concentração do agente e volume do material concentrado a manipular;
7. Presença de um hospedeiro apropriado (humano ou animal);
8. Informação disponível de estudos sobre animais e relatórios de infecções
adquiridas em laboratórios ou relatórios clínicos;
9. Atividade laboratorial planejada (geração de ultra-sons, produção de
aerossóis, centrifugação, etc.);
10. Qualquer manipulação genética do organismo que possa aumentar o raio
de ação do agente ou alterar a sensibilidade do agente a regimes de
tratamento eficazes conhecidos;
11. Disponibilidade local de profilaxia eficaz ou intervenções terapêuticas.
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CAPÍTULO 4 – NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA EM LABORATÓ RIO
As atividades realizadas em laboratório requerem do profissional uma série de
cuidados, justificada pelo risco à saúde, em função do manuseio de material
biológico contaminado, bem como da utilização de vidraria, equipamentos e
produtos químicos. Portanto, algumas normas são fundamentais para
minimizar ou até mesmo eliminar este risco:
4.1 Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório
Todo funcionário dos laboratórios da Funed deverão adotar as seguintes
medidas abaixo:
- Não entrar em locais de risco desconhecido.
- Limitar ou restringir o acesso ao laboratório, de acordo com a definição da
chefia do laboratório, mantendo sempre a porta fechada.
- Não fumar no laboratório.
- Não alimentar e nem ingerir líquidos nos laboratórios.
- Não armazenar substâncias incompatíveis no mesmo local.
- Para diluir um ácido, adicionar o ácido à água, nunca o contrário
- Não abrir qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo.
Informar-se sobre os símbolos que nele aparecem.
- Não pipetar líquidos diretamente com a boca; usar pipetas adequadas.
- Não identificar um produto químico pelo odor nem pelo sabor.
- Não retornar reagentes aos frascos de origem.
- Não executar reações desconhecidas em grande escala e sem proteção.
- Não dirigir a abertura de frascos na sua direção ou na de outros.
- Não trabalhar de sandálias ou chinelos no laboratório. Os pés devem estar
protegidos com sapatos fechados.
- Não abandonar o experimento, principalmente à noite, sem identificá-lo e
encarregar alguém qualificado pelo seu acompanhamento.
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- Não conversar, jogar ou ouvir música alta, principalmente com fones de
ouvido.
- Evitar trabalhar sozinho no laboratório.
- Solicitar permissão e orientação para deixar uma experiência ocorrendo
durante a noite ou fim de semana.
- Avisar aos porteiros quando for trabalhar além de seu expediente ou nos
finais de semana, para que o laboratório seja monitorado periodicamente.
- Verificar, ao encerrar as atividades, se não foram esquecidos aparelhos
ligados (bombas, motores, mantas, chapas, gases, etc.) e reagentes ou
resíduos em condições de risco.
- Usar corretamente os EPI`s e EPC`s (Equipamentos de Proteção Individual
e Coletiva) adequados aos trabalhos conforme orientações do Setor de
Segurança do Trabalho – SEST.
- Conhecer o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los.
- Certificar-se da correta montagem da aparelhagem antes de iniciar um
experimento.
- Manter uma lista atualizada de telefones de emergência.
- Acondicionar em recipientes separados o lixo comum e os vidros quebrados
e outros materiais perfurocortantes.
- Descartar substâncias químicas, agentes biológicos, radioativos, resíduos e
o lixo de acordo com as instruções do Serviço de Gestão Ambiental.
Informar-se dos procedimentos junto às Comissões pertinentes.
- Descontaminar todo material com suspeita de contaminação biológica e/ou
química antes de ser desprezado ou reutilizado.
- Manter os cabelos presos, quando aplicável, ao realizar atividades no
laboratório.
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- Não colocar na bancada de laboratório, bolsas, agasalhos ou qualquer
material estranho ao trabalho. Esses objetos devem ser guardados em
locais pré-estabelecidos.
- Comunicar qualquer acidente ou incidente, por menor que seja à chefia
imediata e ao SEST;
- Atentar-se a qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos funcionários
sob sua responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarréias, dores de
cabeça, enxaquecas, tonturas, mal estar em geral, etc. e notifique
imediatamente à chefia do laboratório.
- Abster-se de trabalhar com patógenos humanos quando apresentar corte
recente, com lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo uma extração de
dente).
- Lavar as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes
químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção,
bem como antes de deixar o laboratório.
- É proibido o usar de jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, fora do
laboratório. Salvo quando o funcionário estiver em procedimento.
- Utilizar luvas adequadas ao procedimento que será realizado.
- Não usar jóias ou outros adornos nas mãos.
- Usar agulhas ou seringas somente quando não houver métodos
alternativos.
- Descartar seringas com agulhas em recipientes rígidos, a prova de
vazamento e embalados como lixo patológico.
- Conhecer a localização do lava olhos, chuveiro de emergência e extintor de
incêndio mais próximo. Utilizá-los corretamente.
- Zelar pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa
de limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e
superfície.
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- Observar a vida útil e a especificação dos EPI's e substituí-los sempre que
necessário.
- Manter desbloqueadas as saídas e os acessos aos equipamentos de
emergências.
- Não acumular material durante a execução de um trabalho.
- Não utilizar aparelhos e instrumentos com algum defeito ou que estejam
contaminados;
5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA
5.1 Equipamento de Proteção Individual – EPI
Todo o dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
do trabalhador. Também servem para evitar a contaminação do material em
experimento ou em produção.
5.1.1 Luvas
Objetivo: Proteção das mãos contra agentes biológicos, térmicos, abrasivos,
escoriantes, cortantes, perfurantes, umidade e produtos químicos.
Tipos: consultar o manual de EPI’s disponível na intranet em informações
setoriais >> Segurança do Trabalho.
Uso: Usar luvas de procedimento ou cirúrgica SEMPRE que houver CHANCE
DE CONTATO com sangue, fluídos do corpo, dejetos, trabalho com
microrganismos e animais de laboratório. Usar luva de procedimento nitrílica ou
de vinil para manuseio de citostáticos.
O uso de luvas não substitui a necessidade da lavagem das mãos porque elas
podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso,
podendo contaminar as mãos quando removidas.
Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas.
NUNCA reutilizar as luvas descartáveis, DESCARTÁ-LAS de forma segura.
NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender
telefone.
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NOTA: Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas
em solução de Hipoclorito de Sódio a 1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm).
Verificar a integridade das luvas após a desinfecção.
5.1.2 Cabines de Segurança Biológica – CSB Objetivo: constituem o principal meio de contenção e são usadas como
barreiras primárias para evitar a fuga de aerossóis para o ambiente laboratorial.
Tipos:
Classe I
Classe II – A1, A2, B1 e B2.
Classe III
Uso: Químicos tóxicos ou voláteis não devem ser utilizados em CSB que
reenviam o ar usado para a sala: câmaras da Classe I, que não estão
conectadas ao exaustor do edifício, ou da Classe IIA1 e IIA2. Câmaras da
Classe IIB1 são aceitáveis para trabalhos com quantidades diminutas de
químicos voláteis e radionuclídeos. Quando estiver previsto trabalhar com
quantidades significativas de radionuclídeos e químicos voláteis, é necessário
utilizar uma CSB da Classe IIB2, também conhecida por câmara de exaustor
máximo.
NOTA: Encontra-se no Anexo B os procedimentos corretos para uso das CSB’s
e no Anexo C informações referentes às Cabines.
5.1.3 Fluxo Laminar de Ar As bancadas de fluxo laminar de ar horizontal de “clean beaches” são usadas
em instalações clínicas, farmacêuticas e laboratoriais estritamente para garantir
a proteção do produto. Este equipamento nunca deverá ser usado para a
manipulação de materiais tóxicos, infecciosos, radioativos ou sensibilizadores,
uma vez que o trabalhador respira o ar liberado da “bancada limpa”. As
bancadas de fluxo laminar vertical podem ser úteis para algumas manipulações
de materiais limpos (por exemplo, placa de ágar), mas não deverão ser usados
quando o trabalho com materiais infecciosos estiver sendo conduzido.
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5.1.4 Capela Química Nb Cabine construída de forma aerodinâmica cujo fluxo de ar ambiental não causa
turbulências e correntes, com função de proteger o funcionário ao manipular os
produtos químicos, que na sua maioria, são tóxicos, inflamáveis e bastante
voláteis. A capela absorve, através de um exaustor, os gases provenientes dos
produtos químicos usados para fazer os reativos.
NOTA: A Capela Química é o equipamento ideal para o trabalho com
substâncias químicas em alta concentração.
5.1.5 Chuveiro de Emergência É imprescindível para eliminação ou minimização aos danos causados por
derramamento, respingo ou contato com fluídos corporais, microorganismos
e/ou produtos químicos, em qualquer parte do corpo. Chuveiro de
aproximadamente 30 cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão,
cotovelos ou joelhos. Deve estar localizado em local de fácil acesso.
5.1.6 Lava Olhos Equipamento utilizado para eliminar ou minimizar danos causados por
acidentes nos olhos. É um dispositivo formado por duas pequenas duchas de
média pressão. Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo
frasco de lavagem ocular.
5.1.7 Outros Equipamentos
5.1.7.1 Jaleco São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do
meio ambiente e da pesquisa desenvolvida.
Consultar o manual de EPI’s na intranet em informações setoriais >>
Segurança do Trabalho.
Dispositivos de pipetagem (borracha peras, pipetadores automáticos, etc.).
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NOTA: Esses equipamentos deverão ser utilizados dentro do laboratório de
acordo com o procedimento e durante o mesmo.
CAPÍTULO 6 – SINALIZAÇÃO DE LABORATÓRIO
Uma das formas mais imediatas de identificar um risco é através da simbologia.
Os servidores devem estar familiarizados com a simbologia. A seguir são
mostrados alguns exemplos de símbolos associados aos riscos.
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CAPÍTULO 7 – RISCO BIOLÓGICO
São os organismos vivos que podem provocar doenças parasitas, protozoários,
fungos e bacilos. São distribuídos em quatro classes de 1 (um) a 4 (quatro) por
ordem crescente de risco, segundo os seguintes critérios:
- Patogenicidade do agente e dose infecciosa;
- Resultado potencial da exposição;
- Via natural da infecção;
- Outras vias de infecção, resultantes de manipulações laboratoriais
(parenteral, via aérea ou por ingestão);
- Estabilidade do agente no ambiente;
- Concentração do agente e volume do material concentrado a manipular;
- Presença de um hospedeiro apropriado (humano ou animal);
- Informação disponível de estudos sobre animais e relatórios de infecções
adquiridas em laboratórios ou relatórios clínicos;
- Atividade laboratorial planejada (geração de ultra-sons, produção de
aerossóis, centrifugação, etc.);
- Qualquer manipulação genética do organismo que possa aumentar o raio
de ação do agente ou alterar a sensibilidade do agente a regimes de
tratamento eficazes conhecidos;
- Disponibilidade local de profilaxia eficaz ou intervenções terapêuticas.
7.1 Classe de Risco Biológico 1
O risco individual e para a comunidade é baixo. Aplica-se a agentes biológicos
bem caracterizados, que têm probabilidade nula ou baixa de provocar
infecções no homem ou em animais sadios e de risco potencial mínimo para o
profissional do laboratório e para o ambiente. Exemplo: Lactobacillus.
7.2 Classe de Risco Biológico 2
O risco individual é moderado e para a comunidade é limitado. Aplica-se a
agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo
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risco de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é
limitado, não constituindo em sério risco a quem os manipula em condições de
contenção, pois existem medidas terapêuticas e profiláticas eficientes.
Exemplo: Schistosoma mansoni, Staphylococcus aureus.
7.3 Classe de Risco Biológico 3
O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. Aplica-se a agentes
biológicos que provocam infecções, graves ou potencialmente letais, no
homem e nos animais e representa um sério risco a quem os manipulam.
Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente,
podendo se propagar de indivíduo para indivíduo, mas usualmente existem
medidas de tratamento e/ou de prevenção. Exemplo: Mycobacterium
tuberculosis, Bacillus anthracis.
7.4 Classe de Risco Biológico 4
O risco individual e para a comunidade é elevado. Aplica-se a agentes
biológicos de fácil propagação, altamente patogênicos para o homem, animais
e meio ambiente, representando grande risco a quem os manipula, com grande
poder de transmissibilidade via aerossol ou com risco de transmissão
desconhecido, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Exemplo:
Vírus Ebola.
7.5 Nível de Biossegurança
Consiste na combinação de práticas e técnicas de laboratório, equipamentos
de proteção e instalações laboratoriais. Define a contenção necessária ao
trabalho com agentes biológicos, de forma segura para seres humanos, os
animais e o ambiente. Aplica-se também ao manejo de animais.
7.5.1 Nível de Biossegurança 1
Requer procedimentos para o trabalho com microorganismos de classe de
risco 1, que normalmente não causam doença em seres humanos ou em
animais de laboratório.
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7.5.2 Nível de Biossegurança 2
Requer procedimentos para o trabalho com microorganismos de classe de
risco 2, capazes de causarem doenças em seres humanos ou em animais de
laboratório sem apresentar risco grave aos trabalhadores, comunidade ou
ambiente. Agentes não transmissíveis pelo ar. Há tratamento efetivo e medidas
preventivas disponíveis. O risco de contaminação é pequeno.
7.5.3 Nível de Biossegurança 3
Requer procedimentos para o trabalho com microorganismos de classe de
risco 3, que geralmente causam doenças em seres humanos ou em animais e
podem representar um risco se disseminado na comunidade, mas usualmente
existem medidas de tratamento e prevenção. Exige contenção para impedir a
transmissão pelo ar.
7.5.4 Nível de Biossegurança 4
Requer procedimentos para o trabalho com microorganismos de classe de
risco 4, que causam doenças graves ou letais para seres humanos e animais,
com fácil transmissão por contato individual casual. Não existem medidas
preventivas e de tratamento para estes agentes.
7.6 Biossegurança no Laboratório – Procedimentos Es pecíficos
7.6.1 Vírus
Nos laboratórios devem ser observadas as seguintes linhas de cuidados na
prevenção de infecções acidentais por vírus:
- Definir um responsável pelas operações nas áreas de risco, o qual deverá
realizar previamente o treinamento de todo o pessoal envolvido, inclusive o
pessoal de apoio e limpeza. O responsável deve ainda supervisionar a
disponibilidade e a utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s. A ele devem
ser reportadas quaisquer ocorrências, e em caso de acidente, comunicar
imediatamente o SEST e o SST, para que sejam tomadas as providências
cabíveis.
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- Sinalizar as áreas de trabalho, incluindo o nível de biossegurança e mapas
de risco. Identificar os locais que contêm substâncias corrosivas, tóxicas,
inflamáveis, radioativas, agentes biológicos, entre outros.
- Restringir a entrada de pessoas não autorizadas nas áreas de risco.
- Os EPI’s devem ser usados apenas nos locais de trabalho. Esses
equipamentos são essenciais, devem estar em perfeito estado e devem ser
descontaminados e substituídos sempre que necessário. Os EPC’s devem
ser certificados e/ou verificados regularmente segundo as recomendações
do fabricante, garantindo seu perfeito funcionamento.
- A vacinação prévia contra agentes patogênicos de todos os profissionais
que trabalham nas áreas de risco deve ser implementada. Os cartões de
vacinação e resultados de exames (quando necessário) devem ser
guardados na pasta funcional para referência no caso de infecção acidental
e planejamento de revacinações, quando recomendado. Antes do início da
manipulação de microorganismos patogênicos, uma amostra de soro do
trabalhador deverá ser colhida e armazenada para referência.
- Os procedimentos operacionais de trabalho nas áreas de risco devem estar
escritos e à disposição de todos que trabalham na área.
- Precauções especiais devem ser tomadas no manejo de materiais
perfurocortantes, que devem ser descartados em caixas de papelão
padronizadas de paredes resistentes que serão autoclavadas e
posteriormente descartadas ou incineradas.
- Os espécimes clínicos coletados de pacientes devem ser recebidos no
laboratório em local próprio, sendo as embalagens abertas cuidadosamente
por profissional treinado portando EPI’s adequados. No caso de quebra de
frascos e vazamentos que contaminem extensamente as embalagens, pode
ser recomendável a eliminação de todo o conteúdo, com a sua
autoclavação antes do descarte final.
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- Operações como centrifugação e uso de aparelhagens automáticas de
bioensaio devem ser monitoradas cuidadosamente quanto à formação de
aerossóis e vazamentos no seu interior.
- Todo resíduo gerado nos laboratórios deve ser descartado de acordo com o
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da instituição.
- No trabalho de concentração e purificação de suspensões virais de alto
risco, recomenda-se trabalhar em nível de Biossegurança 3, mesmo quando
o vírus é um agente biológico de classe 2.
- O critério de elevar o nível de biossegurança se aplica a outros vírus
quando o material infeccioso se apresenta em volumes elevados ou se trata
de suspensões virais de alta concentração. Cabe ao profissional
responsável pelo laboratório avaliar cada caso antes de se iniciar o manejo
do material.
7.6.2 Fungos
Normas específicas para o trabalho com fungos
Há 03 (três) espécies de fungos que devem ser manipuladas com maior
cuidado: Aspergillus fumigatus (patógeno humano), Rhizopus stolonifer e
Chrysonilia sitophila (altamente contaminantes do ambiente). Quando
identificadas, as placas devem ser imediatamente descartadas em saco
autoclavável. Utilizar solução desinfetante de álcool para descontaminar as
superfícies onde as placas tenham tido contato. Utilizar spray aerossol no
ambiente para precipitar os esporos presentes no ar.
Para prevenir a disseminação de esporos deve-se tomar algumas precauções,
como nunca abrir as placas contendo qualquer tipo de fungo fora da cabine de
segurança biológica nível II e manipula-las com cuidado e atenção.
7.6.3 Bactérias
O primeiro cuidado a ser tomado no laboratório que trabalha com espécimes
clínicos e/ou com culturas isoladas é evitar a exposição através de medidas de
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Biossegurança e conseqüente infecção. Deve-se considerar que os riscos são
influenciados por uma relação variável entre o agente infectante (virulência,
carga infectante, ciclo e toxigenicidade) e o hospedeiro (idade, sexo, gravidez,
uso de antimicrobianos, nível de nutrição, imunidade – incluindo vacinação
prévia, compostos terapêuticos específicos) e a atividade desempenhada
(diagnóstico, produção ou pesquisa).
Deve-se sempre considerar que o risco é elevado ao trabalhar com
material clínico desconhecido. Além disso, deve-se ter conhecimento das
principais vias de transmissão para a adoção de cuidados especiais. Existem
várias portas de entrada de microorganismos. Entretanto no laboratório, a via
respiratória tem maior importância dado a facilidade com que partículas
pequenas são produzidas por técnicas de laboratório comuns, sendo a seguir
capturadas pelo trato respiratório superior.
Produção de aerossóis
O uso incorreto de material de laboratório como pipetas, alças de inoculação,
agulhas, seringas, centrífugas e homogeneizadores pode produzir grandes
quantidades de aerossóis potencialmente infectantes. Deve-se, portanto, seguir
os seguintes critérios básicos:
- Não destampar frascos com culturas que foram fechados com tampa de
pressão, fora da CSB;
- Não eliminar o ar das seringas;
- Evitar quebrar frascos que contenham cultura de microorganismos;
- Não ejetar líquido de pipetas sob alta pressão (fotografias de alta
velocidade têm demonstrado que o fluido, ao sair da pipeta pelo sopro,
produz um aerossol de aproximadamente 15.000 gotículas com 10 µm cada
uma);
- Não centrifugar tubos ou frascos sem tampa.
- Quando houver risco de contaminação por aerossóis, recomenda-se o
emprego de cabines de segurança biológica juntamente com o uso de
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luvas, máscaras e óculos de proteção. Nestas condições, ao destampar
frasco sob pressão, envolver a tampa com gaze ou algodão embebidos em
álcool 70%.
Pipetagem
É proibida a pipetagem com a boca. No uso de pipetas de vidro, é
imprescindível a proteção da extremidade da pipeta com algodão hidrófobo. Se
houver risco de contaminação, trabalhar em cabines de segurança biológica.
Flambagem de alça bacteriológica
A flambagem da alça bacteriológica deve ser feita através da chama do bico de
Bunsen ou do uso de incineradores bacteriológicos. Recomenda-se o uso de
alças descartáveis.
Desinfecção de bancadas
Todas as superfícies de bancadas devem ser desinfetadas com hipoclorito de
sódio a 0,5% ou álcool 70% antes e após o trabalho. No caso de contaminação
com material de cultura (derramamento, quebra de frascos), usar hipoclorito de
sódio 5%.
7.6.4 Protozoários
Seguem abaixo os seguintes critérios na manipulação de Leishmania spp:
Risco de infecção laboratorial
Os acidentes laboratoriais podem ocorrer, principalmente, pelo contato com
lesões de pele ou mucosas e manipulação com agulhas. As culturas axênicas
oferecem o maior risco de contaminação. O acidente de laboratório mais
frequente é a auto-inoculação com seringas e agulhas contaminadas.
Seguir as regras para NB-2.
Vacina/Profilaxia:
Não há.
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Procedimento em caso de acidente
1. Se o contato for com os olhos ou outras mucosas, lavar exaustivamente com
água corrente.
2. Quando aerossóis e/ou gotas forem projetadas à distância, limpar o local
com papel absorvente ou gaze embebida em álcool 70%. Nas roupas, sature a
área com álcool 70%.
3. Encaminhar imediatamente o acidentado ao SST.
4. Comunicar o ocorrido ao SEST.
5. Observar o desenvolvimento de lesões que possam surgir no sítio da
exposição. Inicia-se com uma pápula para depois desenvolver uma úlcera no
caso das Leishmania que induzem formas tegumentares.
6. Monitorar o acidentado através de exame sorológico realizando teste de IgM
específica nos dias 0, 15 e 30 e teste de IgG específica nos dias 30, 90 e 180
após o acidente.
Trabalho com animais: NBA-2
Cuidado especial deve ser tomado nas inoculações subcutâneas pois a pele do
animal pode ser transfixada pela agulha atingindo assim a mão do operador. A
manipulação de seringas e agulhas deve SEMPRE ser feita com uma proteção
na ponta da agulha.
As agulhas NUNCA são recapeadas; desprezá-las sempre em recipiente
próprio (de plástico firme, com tampa que contém um orifício que não permite a
saída do material).
Após a manipulação, aspirar solução desinfetante na seringa e manter todo o
material utilizado imerso nesta solução por pelo menos 4 horas.
NOTA: Encontra-se no Anexo G, a relação de microorganismos manipulados
nos Laboratórios do Instituto Octávio Magalhães.
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7.7 Descontaminação e Limpeza do Laboratório
7.7.1 Descontaminação
- Descontaminar todas as superfícies de trabalho diariamente e quando
houver respingos ou derramamentos. Observar o processo de desinfecção
específico para escolha e utilização do agente desinfetante adequado.
- Colocar todo o material com contaminação biológica em recipientes com
tampa e a prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para
autoclavação.
- Descontaminar por autoclavação ou por desinfecção química, todo o
material com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais,
equipamentos de laboratório, etc., seguindo as recomendações do Serviço
de Gestão Ambiental.
- Descontaminar todo equipamento antes de qualquer serviço de
manutenção.
- Colocar vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação,
em caixa com paredes rígidas rotulada “vidro quebrado” e descartada como
lixo comum.
7.7.2 Limpeza
O Instituto Octávio Magalhães, possui um POP de Limpeza de Laboratórios. O
mesmo encontra-se disponível para consulta no link da Intranet da FUNED
Informações Setoriais/DPGQ/SSG’s/DIOM-DPGQ-SSG 0038 Limpeza de
Laboratórios e também no software Isosystem.
7.8 Segurança para Trabalho com animais de Laborató rios
Como medida de segurança, animais submetidos à experimentação devem ser
considerados como potencialmente infectados. O Isolamento físico das
dependências para animais de laboratório utilizados em estudos de doenças
infecciosas ou não infecciosas é uma medida de segurança fundamental.
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7.8.1 Boas Práticas em Laboratório Animal
- Lavar as mãos antes e após manipular qualquer animal reduzindo assim o
risco de disseminar doenças, de auto-infecção e contaminação de animal a
animal;
- Não fumar, comer ou beber nas salas dos animais;
- Usar roupas de proteção adequadas dentro das instalações;
- Usar calçado de segurança ou sapatos fechados sob os descartáveis (pró-
pé) como barreiras em áreas de alto risco;
- Usar luvas e protetor facial para a manipulação de material contaminado;
- Utilizar sinais de alerta, indicando perigo biológico;
- Restringir o acesso às áreas aos servidores autorizados;
- Fazer necrópsia de animais infectados com organismos altamente
contagiosos em cabines que permitam a filtragem do ar;
- Lacrar o material infeccioso da necropsia a ser descartado em sacos
plásticos, identificado, autoclavado e incinerado;
- Desinfetar as mesas de trabalho após o uso com aplicação de
desinfetantes;
- Desinfetar as gaiolas após o uso;
- Utilizar iluminação, ventilação e calefação adequadas;
- Ficar atento aos procedimentos, evitando a geração de aerossóis;
- Treinar os funcionários;
- Utilizar cabines de segurança biológica classe 1 ou 2 quando se deparar
com agentes dos níveis de segurança 2 e 3;
- Receber imunização apropriada.
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CAPÍTULO 8 – RISCO QUÍMICO
O trabalho com produtos químicos é intrinsecamente perigoso, e medidas de
segurança devem ser tomadas. Portanto, o estudo e o conhecimento dos riscos
químicos são muito importantes, bem como, o envolvimento responsável e
consciente de todos aqueles que de alguma forma trabalham com produtos
químicos. A organização do trabalho é um aspecto fundamental para a
segurança do pesquisador ou analista. Nenhum trabalho é tão importante e tão
urgente que não possa ser planejado e executado com segurança.
É o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos
químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde. Os
danos físicos relacionados à exposição química incluem desde irritação na pele
e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior
severidade, causado por incêndio ou explosão. Os danos à saúde podem advir
de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas ao contato de produtos
químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação de seus vapores,
resultando em doenças respiratórias crônicas, doenças do sistema nervoso,
doenças nos rins e fígado e até mesmo alguns tipos de câncer. Consideram-se
agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou que seja, pela natureza
da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo
organismo através da pele ou por ingestão.
8.1 Princípios de Segurança
- Conhecer riscos associados aos produtos químicos a serem usados,
observar e providenciar os cuidados apropriados antes de começar a
trabalhar.
- Usar somente produtos químicos perigosos com propósitos específicos.
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- Observar as normas de segurança e implementar sempre que necessário
ações corretivas.
- Manter solventes inflamáveis em recipientes adequados e longe de fontes
de calor.
- Utilizar a capela sempre que efetuar uma reação ou manipular reagentes
que liberem vapores.
- Conhecer as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de
empregá-las pela primeira vez no laboratório.
- Inspecionar, periodicamente, os equipamentos de segurança, vidrarias e
instalações, em busca de vazamentos, rachaduras, furos, etc, antes de
trabalhar com produtos químicos.
- Considerar o risco de reações entre substâncias químicas e usar
equipamentos de segurança adequados, para se proteger de exposição a
gases, vapores a aerossóis.
- Não levar as mãos à boca ou aos olhos, quando estiver manuseando
produtos químicos.
- Verificar se o sistema de exaustão funciona perfeitamente.
- Familiarizar-se com os sintomas da exposição aos produtos químicos com
os quais trabalha e observar as normas de segurança necessárias ao
manuseá-los;
- Manter desobstruída a câmara de exaustão.
- Não colocar recipientes contendo líquidos inflamáveis a um nível superior
ao da cabeça, em locais de difícil acesso e em locais sem ventilação.
- Realizar a manipulação e evaporação de solventes em capelas.
- Assegurar que as substâncias químicas não sejam manipuladas por
pessoas não autorizadas.
- Manter uma boa ventilação e iluminação.
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- Manter recipientes separados para vidrarias contaminadas e
descontaminadas.
- Limpar, imediatamente, quaisquer derramamentos acidentais de produtos
químicos, seguindo as orientações do chefe do laboratório.
- Lavar 03 vezes previamente, com água, ao esvaziar um frasco de reagente,
antes de colocá-lo para lavar ou descartá-lo, observando sempre as
propriedades dos produtos químicos e descarte adequado do resíduo.
- Rotular imediatamente qualquer reagente, solução preparada e as amostras
coletadas.
- Fechar hermeticamente as embalagens de produtos químicos após a
utilização;
- Usar pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de
conservação.
- Manter na bancada a quantidade mínima necessária de produtos químicos.
No caso de mistura de produtos, lembrar que a mesma possui o nível de
risco do componente mais perigoso.
8.2 Produtos Químicos Perigosos
É definido pelo OSHA (Occupational Safety and Health Administration – USA)
como quaisquer compostos químicos ou misturas de compostos, que oferecem
perigo para a integridade física e/ou saúde. Os produtos químicos perigosos
que se enquadram nessa categoria encontram-se no Anexo D.
8.3 Manipulação de Produtos Químicos
Considera-se manipulação de produtos químicos desde a abertura de sua
embalagem, até o descarte da mesma, após todo o produto ter sido utilizado.
Informe-se, antecipadamente, se o produto sofre decomposição, peroxidação
ou polimerização, pela ação da luz, do calor ou de ambos, se é instável ou
reativo frente à água e ar; e adote as regras de manipulação recomendadas
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pelas normas de segurança do laboratório, visando a segurança pessoal e
coletiva.
8.3.1 Produtos Formadores de Peróxidos (PFP)
Os produtos que tendem a formar peróxidos (peróxido = grupo de compostos
que contêm ligação oxigênio-oxigênio) devem ser submetidos a testes a cada 3
meses, para verificar se o teor de peróxido está dentro dos limites informados
pelos fabricantes. Desta classe de compostos, os orgânicos são os mais
perigosos, e, dentre estes, pode-se destacar o éter etílico, tetrahidrofurano
(THF), ciclo-hexano, tetralina, isopropilbenzeno (cumeno), etc. A reação de
peroxidação depende da exposição ao oxigênio ou a oxidantes para ocorrer,
portanto, os recipientes devem estar bem selados. Se este não estiver cheio,
deve-se eliminar o ar do espaço vazio com gás inerte antes de selar o
recipiente. Se for necessário destilar algum PFP, deve-se tomar os seguintes
cuidados:
- Use equipamento de proteção.
- Faça o teste de peróxido (papel de teste), antes de destilar.
- Conduza a destilação em atmosfera inerte.
- Adicione no balão de destilação um agente redutor adequado.
- Deixe, ao final, cerca de 10 % de líquido no balão.
- Execute a operação na capela.
Em alguns casos, quando o uso do produto permitir, pode-se
acrescentar aos produtos formadores de peróxidos substâncias inibidoras, na
quantidade de 0,001 a 0,01%. Servem à este propósito os seguintes
compostos: benzofenona, hidroquinona, 4-tert-butilcatecol ou 2,6-di-tert-butil-p-
metilfenol (BHT). Outro modo de remover peróxido é passar o PFP através de
uma coluna de resina Dowex-1. Mantenha os PFP's em locais frios.
OBSERVAÇÃO: Se houver a possibilidade de formação de precipitados,
devido a baixa temperatura, não os armazene na geladeira.
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8.3.2 Solventes
São os produtos mais freqüentemente encontrados nos laboratórios e, por
serem inflamáveis e tóxicos, precisam ser manipulados com cuidado. Solventes
comuns como benzeno, tetracloreto de carbono, clorofórmio, éter etílico,
acetona, hexano e pentano devem ser mantidos longe de fontes de ignição e
de substâncias oxidantes. Dentre os solventes que oferecem maiores riscos,
destacam-se:
Benzeno - é considerado carcinogênico de Categoria I pela OSHA. Sempre que
possível, substitua-o pelo tolueno, que oferece menor risco.
- Evite o contato com a pele e a inalação de seus vapores.
- Use a capela ao manipulá-lo, protegido por luvas, óculos e máscara de
proteção.
Tetracloreto de carbono - é um solvente perigoso. Sempre que possível,
substitua-o por diclorometano, que oferece menor risco. Reduza, ao mínimo, a
exposição a seus vapores, pois em altas concentrações no ar ele pode levar a
morte por falha respiratória.
- Exposição menos severa pode causar danos aos rins e fígado.
- Manipule-o na capela, usando os equipamentos de proteção adequados.
Clorofórmio - é um solvente similar ao tetracloreto de carbono e apresenta os
mesmos efeitos adversos. Em animais de laboratório, mostrou propriedades
carcinogênicas e mutagênicas. Pode ser substituído, com vantagens para a
segurança, pelo diclorometano.
A manipulação é idêntica ao tetracloreto de carbono.
Éter etílico - é um solvente extremamente inflamável, usado para fazer
extrações. Seus vapores são mais pesados do que o ar e pode se propagar
pela bancada e atingir fontes de ignição. O produto anidro tende a formar
peróxidos. Pode afetar o sistema nervoso central, causando inconsciência ou
mesmo a morte, se a exposição for severa.
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Manipule-o sempre na capela.
Metanol – é um líquido inflamável, que reage explosivamente com brometos,
ácido nítrico, clorofórmio, hipoclorito de sódio, zinco dietílico, soluções de
alquil-aluminatos, trióxido de fósforo, peróxido de hidrogênio, tert-butóxido de
potássio e perclorato de chumbo.
Etanol - é um líquido inflamável e seus vapores podem formar misturas
explosivas com o ar em temperatura ambiente. O etanol reage vigorosamente
com vários agentes oxidantes e com outras substâncias químicas, como nitrato
de prata, ácido nítrico, perclorato de potássio, peróxido de hidrogênio,
permanganato de potássio, entre outros.
OBSERVAÇÃO: Sempre que houver a substituição de produto químico mais
perigoso por produto químico mais seguro, avalie o impacto sobre os
resultados das análises.
8.3.3 AIdeídos
Formaldeído (formalina) é usado como preservativo de tecido biológico, na
forma de solução aquosa 37 %. Esta solução contém cerca de 11 % de
metanol. A exposição aos seus vapores pode causar câncer nos pulmões e no
condutor nasofaríngeo. Pode também causar irritação na pele, nos olhos, no
trato respiratório e edemas. Deve ser manipulado em capela, usando-se os
equipamentos de proteção adequados.
8.3.4 Hidrácidos
Os hidrácidos ou haletos de hidrogênio (ácido clorídrico, ácido fluorídrico) são
ácidos não oxigenados, irritantes ao aparelho respiratório. Devem ser
manipulados em capela, para quaisquer propósitos, e com o operador usando
luvas, máscara contra gases e jaleco.
Ácido Fluorídrico: tanto na forma gasosa, quanto em solução, é capaz de
penetrar profundamente nos tecidos, através da pele. Em caso de contato com
a pele, aplique rapidamente no local, uma solução de gluconato de cálcio, e
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procure atendimento médico de urgência. Após o uso, verificar se o produto
escorreu pela embalagem; se for o caso, neutralize com gluconato de cálcio,
lave com água corrente e enxugue com papel toalha.
Ácido Clorídrico: possui uma alta ação corrosiva sobre a pele e mucosas
podendo produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração da
solução. O contato do ácido com os olhos pode provocar redução ou perda
total da visão, se o ácido não for removido imediatamente, através da irrigação
com água. O ácido clorídrico em si, não é um produto inflamável, mas em
contato com certos metais libera hidrogênio, formando uma mistura inflamável
com o ar.
8.3.5 Oxiácidos
São ácidos que contém oxigênio, e possuem propriedades que variam de
acordo com a composição. Aqui, cabe destacar aqueles que são os mais
utilizados:
Ácido Sulfúrico é um poderoso agente desidratante. Na forma concentrada,
reage explosivamente com potássio e sódio metálicos, permanganatos,
cloratos, álcool benzílico, além do risco de provocar queimaduras severas na
pele e olhos, mesmo em soluções diluídas. Deve ser manipulado em capela,
usando-se equipamento de proteção.
Ácido Nítrico é um agente oxidante forte, capaz de destruir estruturas protéicas.
O recipiente que o contém deve ser aberto com cuidado, porque se a parte
inerte interna da tampa se romper, a parte plástica é atacada, criando pressão
positiva no interior, projetando o ácido no ato da abertura. Reage de forma
descontrolada com anidrido acético, de forma explosiva com flúor e acetonitrila.
A amônia se inflama na presença de seus vapores. Quanto à manipulação,
oferece riscos iguais aqueles do ácido sulfúrico; portanto, deve ser tratado de
modo idêntico.
Ácido Perclórico é um poderoso agente oxidante, incolor, capaz de reagir
explosivamente com compostos e materiais orgânicos. Forma percloratos
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explosivos em dutos metálicos do sistema de exaustão de capelas, exigindo,
portanto, capela especial para sua manipulação. Devido ao risco de
queimaduras severas na pele e olhos, usar óculos de proteção e luvas para a
manipulação deste ácido, e no caso de transferência para outro recipiente,
fazê-lo sobre a pia para coletar os respingos, neutralizá-los e lavá-los com
água corrente. Na forma anidro (concentração acima de 85 %), DEVE SER
MANIPULADO SOMENTE POR TÉCNICOS TREINADOS. Se o produto anidro
apresentar coloração, descarte-o imediatamente de acordo com as normas de
segurança.
Ácido Acético Glacial é um solvente excelente para diversos compostos
orgânicos, fósforo e enxofre. Seus vapores são extremamente irritantes aos
olhos, sistema respiratório, e pode atacar o esmalte dos dentes se a exposição
for de longa duração. O contato com a pele provoca severas queimaduras.
Deve ser manipulado em capela, exigindo o uso de equipamento de proteção.
Os frascos de ácido acético devem ser estocados longe de materiais oxidantes
e de preferência entre 20 e 30 ºC (quando estocado em temperaturas inferiores
pode solidificar provocando ruptura do frasco).
Perácidos (Ácido Perbenzóico, Ácido Peracético) - são compostos explosivos e
devem ser manipulados conforme as orientações do fabricante e/ou
fornecedor.
Os demais ácidos devem ser manipulados em capela comum, usando-se luvas,
máscara contra gases.
Ácido Pícrico - é extremamente explosivo e deve ser adquirido somente
quando extremamente necessário. É manipulado sob rígida orientação de
especialista em segurança de laboratório.
NOTA: No preparo de soluções diluídas dos ácidos, misturar aos poucos o
ácido na água, nunca ao contrário, pois poderá ocorrer ebulição localizada e
projeção da solução.
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8.3.6 Bases
As bases mais comumente encontradas nos laboratórios são o hidróxido de
metais alcalinos e alcalinos terrosos e solução aquosa de amônia. As soluções
de hidróxidos de metais alcalinos (sódio e potássio) são corrosivas e provocam
danos na pele e tecidos dos olhos. Alem disso, são extremamente exotérmicas
durante a preparação. Ao preparar tais soluções, deve-se usar luvas, óculos de
proteção e avental. Quanto a solução de hidróxido de amônia, seus vapores
são extremamente irritantes ao sistema respiratório e aos olhos, sendo sempre
obrigatório o uso de capela, luvas e máscara contra gases durante a
manipulação.
8.3.7 Sais Higroscópicos
Deve-se manter as embalagens dos sais higroscópicos sempre bem fechadas,
observando se não há rachaduras na tampa. Pequenas quantidades desses
produtos, em recipiente apropriado, podem ser mantidas em dessecador, para
preservar-Ihes a qualidade.
8.3.8 Substâncias de Baixa Estabilidade
São substâncias pouco estáveis, de modo geral, devem ser mantidas na
embalagern fornecida pelo fabricante e manipuladas segundo as
recomendações do mesmo.
Na fricção: Fósforo branco, vermelho, amarelo, perssulfato de fósforo.
Na exposição ao ar: Boro, carvão vegetal, ferro pirofosfórico, fósforo branco,
vermelho e amarelo, hidratos, sódio metálico, nitrito de cálcio, pó de zinco.
Na absorção de umidade: Cálcio, carbonato de alumínio, hidratos, magnésio
finamente dividido, óxido de cálcio, peróxido de bário, pó de alumínio, pó de
zinco, potássio, selênio, sódio, sulfeto de ferro.
Na absorção de pequena quantidade de calor: Carvão vegetal, dinitrobenzol,
nitrato de celulose, piroxilina, pó de zircônio.
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NOTA: Encontra-se no Anexo E a Classificação de Agentes Químicos Segundo
Graus de Risco.
8.4 Utilização de Luvas na Manipulação de Produtos Químicos
Muitos ácidos, solventes e outros líquidos utilizados em laboratórios são
capazes de danificar a pele, causando dermatites e levando a doenças
ocupacionais. Existem luvas adequadas para proteger as mãos contra a
maioria das exposições.
NOTA: Em caso de dúvidas quanto ao uso correto de um determinado tipo de
luvas, consultar o SEST.
8.5 Armazenamento de Produtos Químicos no Laboratór io e em
Almoxarifados Químicos
- As áreas de armazenamento devem ter boa ventilação, com exaustão de ar
para fora do prédio (sem sistema de recirculação);
- Bicos de gás, fumaças e unidades de aquecimento não são permitidos nas
áreas de armazenamento;
- Os corredores das áreas de armazenamento devem estar livres de
obstruções;
- Quando necessário, áreas de armazenamento devem ter ar condicionado
e/ou sistema de desumidificação para promover uma atmosfera de ar frio e
seco;
- Não armazenar produtos químicos em prateleiras elevadas; frascos grandes
devem ser colocadas no máximo a 60 cm do piso;
- Produtos químicos não devem ser expostos ao calor e a luz solar direta;
- Prateleiras devem ter suportes firmes e espaço suficiente para prevenir
deslocamento acidental, bem como, amontoamento de frascos;
- Frascos de reagentes não devem ficar salientes para fora das prateleiras;
- Preparar documento informativo sobre o uso, manipulação e disposição dos
produtos químicos perigosos, e divulgá-lo para todas as pessoas que
trabalham no laboratório;
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- Adquirir, sempre, a quantidade mínima necessária as atividades do
laboratório.
- Selar as tampas dos recipientes de produtos voláteis em uso com filme
inerte, para evitar odores ou a deterioração do mesmo, se estes forem
sensíveis ao ar e/ou umidade;
- Não armazenar produtos químicos dentro da Capela de Exaustão Química,
nem no chão do laboratório;
- Ao utilizar o armário fechado para armazenamento, certificar-se que este
tenha aberturas laterais ou na parte superior, para ventilação, evitando-se
acúmulo de vapores;
- As prateleiras ou armários de armazenamento devem ser rotulados de
acordo com a classe do produto que contém;
- Considerar risco elevado os produtos químicos desconhecidos;
- As áreas devem ser limpas e livres de contaminação química;
- Observar a incompatibilidade dos produtos (ver Anexo F) e separar:
1. Inflamáveis, oxidantes, ácidos e bases
2. Grupo de reagentes de orgânicos e inorgânicos
3. Grupos compatíveis
4. E então, acondicionar em ordem alfabética.
NOTAS:
1. Produtos químicos sem rótulo, com o rotúlo incompleto ou com a embalagem
violada não devem ser aceitos.
2. Reagente vencido.
8.6 Transporte
O transporte de produtos químicos entre laboratórios deve ser
cuidadoso, para se evitar derramamentos, quedas, vazamentos e choques. É
possível transportá-los com certa segurança, observando-se as
recomendações a seguir:
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- Transportar em recipientes fechados e a prova de vazamentos os frascos
com produtos extremamente tóxicos ou cancerígenos;
- Transportar recipientes de vidro acondicionados em caixas de material
resistente e a prova de vazamento. Usar, também, carrinhos para o
deslocamento, quando necessário;
- Utilizar carrinhos apropriados para o transporte de cilindros de gás;
- Não pegar as frascos pelo gargalo, ao transferí-las para a caixa de
transporte;
- Usar avental, luvas, jaleco e óculos de proteção durante o transporte, e, em
caso de acidentes acionar o SST e SEST.
NOTAS:
O uso do jaleco, luvas, óculos SOMENTE é permitido fora do ambiente
laboratorial quando o servidor estiver em procedimento.
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CAPÍTULO 9 - RISCOS FÍSICOS
Os riscos físicos estão relacionados com as radiações ionizantes e não
ionizantes, pressão anormal, umidade, calor, ruídos, entre outros.
9.1 Segurança ao Manipular Materiais de Vidro
- Observar a resistência mecânica (espessura do vidro), resistência química e
ao calor.
- Evitar o armazenamento de alcali em vidro, pois causam corrosão.
- Utilizar apenas vidros de borossilicato, resistentes ao calor, para
aquecimentos ou reações que liberam calor.
- Nunca levar à chama direta, um frasco de vidro. Recomenda-se manta
elétrica ou utilização de tela de amianto quando utilizar bico de Bunsen.
- Nunca fechar hermeticamente o frasco de vidro ao aquecê-lo. Vidros
contendo substâncias inflamáveis devem ser aquecidos em banho-maria,
nunca em mantas ou em chama. Utilizar sempre luvas com poder de
isolamento térmico adequado.
- Ao utilizar material de vidro em sistema de autovácuo não utilizar vidraria de
parede fina, recomenda-se utilizar frasco tipo Kitazato.
- Tomar precauções de utilizar manômetro para controle do vácuo e proteger
o frasco em tela de arame ou caixa fechada para evitar estilhaço em caso
de explosão, principalmente na utilização de frasco de grande dimensão.
- Utilizar rolhas em frascos de vidro seguindo as recomendações:
a) Avaliar com cuidado o tamanho da rolha com o orifício de vidro a ser
tampado;
b) Utilizar lubrificante tais como, silicone, vaselina ou mesmo água, caso não
permita uso de tais lubrificantes; proteger as mãos com luvas que não
permita perfuração;
c) Proteger os olhos com uso de óculos de proteção;
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d) Nunca utilizar parte do corpo para servir de apoio para introdução da rolha;
e) Nunca utilizar frasco de vidro com fratura e trincas nas bordas onde a rolha
será introduzida;
f) Avaliar a fragilidade do material com relação ao uso repetido, que torna o
vidro mais frágil.
- A lavagem de material como a vidraria é uma tarefa que propicia acidentes,
devido a utilização de detergente. Sempre utilizar material amortecedor nos
locais de lavagem. Na superfície da pia colocar material de
borracha/espuma e também protetores de torneira com silicone.
- Utilizar luvas com material antiderrapante durante o processo de lavagem.
- Descartar material de vidro de forma adequada. Quando o vidro quebrado
estiver contaminado, descartar como material perfurante em caixas de
papelão resistente.
- Os dessecadores, pipetas de vidros e frascos de grande volume são os
causadores mais comuns de acidentes. Cuidados devem ser maiores
nesses casos, pois são instrumentos bastantes utilizados na prática.
- Trabalhos de evaporação devem ser sempre atentamente observados. Um
recipiente de vidro aquecido após o líquido haver sido completamente
evaporado pode quebrar.
- Descartar os recipientes de vidro que foram aquecidos a seco, pois ocorrerá
o destempero do vidro deixando-o muito mais frágil.
- Evitar colocar vidro quente em superfícies frias ou molhadas e vidro frio em
superfícies quentes. Ele poderá se quebrar com a variação de temperatura.
Apesar do vidro de borosilicato suportar altas temperaturas trabalhe sempre
com cuidado.
- Esfriar todo e qualquer material de vidro lentamente para evitar quebra.
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- Retirar de uso materiais de vidro que estejam trincados, lascados ou
corroídos e descartá-los de forma apropriada. Eles estão mais propensos à
quebra.
- Verificar sempre os manuais de instrução do fabricante quando utilizar
fontes de aquecimento.
- Materiais de vidro com paredes grossas, tais como: jarras, cubas, garrafões,
dessecadores,etc., não devem ser aquecidos em chama direta, placa
aquecedora ou outras fontes de calor similares.
9.2 Segurança em Fontes Geradoras de Calor ou Chama
Estufas, muflas, banhos-maria, bico de gás, lâmpada infravermelho, manta
aquecedora, agitadores magnéticos com aquecimento, termo-ciclador,
incubadora elétrica, forno de microondas, esterilizador de alça ou agulha de
platina e autoclaves são os principais equipamentos geradores de calor. A
instalação destes equipamentos deve ser feita em local ventilado e longe de
material inflamável, volátil e de equipamentos termossensíveis.
- Os geradores de calor elevado, como a mufla, devem ser cuidadosamente
instalados em suportes termorresistentes ou em balcões com resistência
térmica (nunca em balcão de madeira). Nunca instalar incubadoras
próximas de refrigeradores.
- Ao manipular equipamentos geradores de calor, proteger-se utilizando EPIs
adequados como: luvas de amianto, avental, pinças, protetor facial e
protetores de braço. Na manipulação de voláteis perigosos (destiladores de
solventes) utilizar máscaras com filtros adequados e/ou capelas para
substâncias químicas voláteis.
- Ajustar os bicos de Bunsen de maneira a obter uma chama alta e suave.
Isto causará um aquecimento mais lento porém mais uniforme.
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- Procurar utilizar sempre uma tela de amianto. Para aquecimento direto
ajustar a altura do anel do suporte ou o grampo que segura o vidro, de
maneira que a chama toque o recipiente de vidro abaixo do nível do líquido.
- Girar tubos de ensaio para evitar aquecimento em uma área determinada.
- Aqueçer todos os líquidos lentamente. Aquecimento rápido pode causar
fervimento e projeção do líquido.
- Usar chamas somente em locais permitidos.
- Regular adequadamente o fluxo do gás.
- Fechar a válvula do gás, ao final do expediente.
- Usar sempre uma placa aquecedora com área maior que o recipiente a ser
aquecido.
- Em placas ou mantas aquecedoras, verificar bem se os cabos e os
conectores não estão estragados.
- Não evaporar líquidos ou queimar óleos na mufla.
- Utilizar na calcinação, somente cadinhos ou cápsulas de materiais
resistentes a altas temperaturas.
- Não abrir equipamentos geradores de calor de modo súbito, quando
estiverem aquecidos;
- Cuidado com o choque térmico ao retirar materiais dos equipamentos que
geradores de calor;
- Não colocar a mufla em operação quando o pirômetro não estiver indicando
a temperatura ou esta ultrapassar a ajustada.
9.3 Equipamento de Baixa Temperatura
- Câmara fria: Determinados experimentos devem ser realizados dentro de
câmaras frias. Quando o operador tiver que executar tais tarefas
recomenda-se utilizar proteção adequada ao frio. Um agasalho térmico é o
recomendado.
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- Em congeladores de ultra baixa temperatura de (-70 °C) devem ser
utilizados aventais térmicos e máscaras, além da proteção das mãos com
luvas térmicas, prender os cabelos, se muito longos. Evitar de manter
aberto esses congeladores por muito tempo, pois haverá queda demasiada
da temperatura.
- Frascos de nitrogênio líquido e gelo seco também provocam acidentes
muito graves, tais como queimaduras. O operador, no primeiro caso, deve
se proteger com aventais e luvas térmicas, além de sapatos de borrachas
de cano alto com isolamento térmico. O transporte desse material deve ser
realizado em frascos adequados com fechamento com válvula de escape
de gases.
- No caso do gelo seco manipular com luvas com proteção térmica. Ao
manipular com acetona ou etanol, antes observar a solubilidade do material
térmico em que se encontra acondicionado.
9.4 Equipamentos e Instrumentos Perfurantes
- Proteger as mãos com luvas adequadas e, sem dúvida, tomar os devidos
cuidados na manipulação, nunca voltando o instrumento contra o próprio
corpo.
- Apoiar adequadamente em superfície firme antes de utilizar os instrumentos
perfurantes, ou prender em equipamentos adequados para cada tipo de
uso.
9.5 Equipamentos que Utilizam Gases Comprimidos
- Os fotômetros de absorção atômica e de emissão, cromatógrafos líquido e a
gás, espectrômetro de massa, RMN, aparelhos de perfusão e de secagem e
outros que utilizam gases comprimidos devem ser adequadamente e
cuidadosamente utilizados.
- Manusear e instalar de acordo com as normas de segurança e cuidados
para evitar acidentes.
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- Cuidados com cilindros de gases comprimidos inertes e combustível:
a) De maneira geral os cilindros de gases devem ser acondicionados fora do
laboratório, em local especialmente projetado, protegidos do calor e da
umidade, firmemente presos, longe de aparelhos de ar-condicionado, com
ventilação adequada. Em caso de vazamento; se necessário instalar
ventilação forçada, com acionamento isento de faísca ou aquecimento. É
obrigatório o uso de identificação e de reguladores de pressão externa e
interna. Esses reguladores são específicos para cada tipo de gás
comprimido. O revendedor destes gases orientam as especificações
adequadas;
b) Quando do recebimento dos cilindros de gás comprimido os seguintes
cuidados devem ser tomados: teste de vazamento, identificação dos
cilindros, local de armazenamento, identificação com data de recebimento,
presença de proteção do registro e do lacre. Nunca remover lacre,
identificação ou qualquer etiqueta anexa no cilindro;
c) O transporte e movimentação do cilindro devem ser realizados por pessoal
treinado, pois a queda de um cilindro pode acarretar danos incalculáveis.
Deve-se evitar choques mecânicos de cilindros e entre os cilindros;
d) Ao utilizar o cilindro, solicitar orientação do uso e regulagem das válvulas na
pressão adequada. Verificar, de forma adequada, a identificação e se o gás
que está sendo instalado é o desejado. Após instalação certificar-se que
não há vazamento. Não permitir que se fume em locais onde os cilindros
estão instalados, utilizar sinalização nestes locais;
e) Nunca utilizar lubrificantes ou qualquer agente químico na válvula dos
cilindros; nunca transferir gases entre cilindros; nunca movimentar os
cilindros sem a adequada proteção pessoal, como o capacete, luvas e
carrinho de transporte; nunca apertar demasiado as válvulas ou conexões
em caso de pequeno vazamento, desatarraxar e vedar utilizando fita teflon
após limpeza adequada; lembrar de sempre fechar a válvula do cilindro
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quando não estiver em uso; utilizar as ferramentas adequadas para
manipulação de válvulas e conexões;
f) O vazamento deve ser verificado por meio de espuma de sabão neutro ou
com produtos fornecidos pelas empresas;
g) Os gases inflamáveis e tóxicos devem ser cuidadosamente identificados.
CAPÍTULO 10 – RISCO DE ACIDENTES
Em caso de acidentes e incidentes, o IOM possui um Plano de Emergência
Laboratorial, onde são destacados um conjunto de diretrizes e informações,
que propiciem a adoção de procedimentos que possibilitem aos profissionais
dos laboratórios, capacidade de apresentarem respostas rápidas e eficientes
em situações emergenciais.
O mesmo encontra-se disponível para consulta no link da Intranet da FUNED
Informações Setoriais/DPGQ/Manuais/DIOM-DPGQ-MQ 0004 Plano de
Emergência Laboratorial do Instituto Octávio Magalhães/FUNED e também no
software Isosystem.
CAPÍTULO 11 – RISCO ERGONÔMICO
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de
risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho,
monotonia, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
CAPÍTULO 12 – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
12.1 Prevenção
- Verificar se os extintores estão carregados e as mangueiras em condições;
- Comunicar qualquer situação perigosa à sua chefia, aos brigadistas e ao
SEST;
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- É proibido usar, os equipamentos de proteção para outros fins que não o de
combate ao fogo, exceto para treinamento ministrado por profissional
habilitado;
- Conservar sempre em seus lugares os equipamentos destinados a
incêndio, com seus acessos limpos e desimpedidos;
- Familiarizar-se com os extintores e outros equipamentos de combate a
incêndio existentes na edificação, sabendo:
� Onde se encontram;
� como operá-los;
� para que classes de incêndio eles servem.
- Não fumar, não produzir chamas ou centelhas em locais proibidos;
- Observar e ter cuidado com aparelhos elétricos que esquentam muito em
pouco tempo de uso;
- Deixar que somente eletricistas façam reparos nas instalações elétricas;
- Guardar os recipientes que contenham substâncias voláteis em lugares
apropriados e devidamente tampados;
- Guardar cada coisa em seu lugar. A ordem e a arrumação são fatores
importantes na prevenção de incêndios;
- Ao sair, desligar todo o sistema de iluminação, bem como os aparelhos e os
equipamentos elétricos em geral.
12.2 Combate a Incêndios
A extinção de incêndio baseia-se na remoção de um dos três elementos que
compõem o triângulo do fogo (comburente, combustível e agente ígneo).
Partindo desse princípio, estabeleceu-se a técnica moderna de combate a
incêndio, planejando-se o material necessário para tal fim e para a
determinação dos agentes extintores.
Assim, a extinção de incêndio pode ser feita por:
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- Retirada do combustível quando possível;
- Expulsão do oxigênio, por exemplo, quando o fogo é abafado;
- Abaixamento de temperatura, por exemplo, quando o fogo é resfriado pela
água.
12.3 Classificação de Incêndio
Os incêndios classificam-se em quatro grupos A, B, C e D observando-se as
características da combustão ou perigo que o incêndio apresenta.
12.3.1 Incêndios Classe A
São produzidos por combustíveis comuns, tais como: papel, madeira, couro,
tecido, fibras, etc. Queimam em razão de superfície e profundidade e deixam
resíduos característicos, como brasa, carvão e cinzas. Sua extinção é feita,
principalmente, pelo resfriamento do combustível com água ou outro agente
extintor que contenha grande porcentagem de água.
12.3.2 Incêndios Classe B
São produzidos por líquidos inflamáveis derivados do petróleo (gasolina, óleos,
graxa, álcool, éter, tintas, etc.). Queimam em razão de superfície e não deixam
resíduos. Sua extinção acontece, principalmente, por abafamento.
12.3.3 Incêndios Classe C
São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados, tais como:
condutores e motores elétricos, transformadores de voltagem, disjuntores, etc.
Sua extinção é feita por meio de agente extintor não-condutor de eletricidade,
tais como, pó químico, dióxido de carbono, etc.
12.3.4 Incêndio Classe D
São incêndios em metais alcalinos (magnésio, selênio, potássio, etc.) e outros
combustíveis pirofóricos que constituem exceção aos métodos convencionais
de extinção. Tem um comportamento diferente dos combustíveis comuns,
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dessa forma são considerados combustíveis especiais. Extintores de pó de
grafite são usados para esse tipo de incêndio.
OBSERVAÇÃO: em instalações elétricas NUNCA USE extintores de água,
espuma ou soda – ácido; USE SOMENTE extintores de CO2 ou pó químico.
12.4 Processos de Extinção do Incêndio
12.4.1 Isolamento
A retirada do material ou controle do combustível, consiste na retirada ou
interrupção do campo de propagação do fogo, no material que ainda não foi
atingido pelo incêndio.
12.4.2 Resfriamento
O resfriamento ou controle do calor é o método de extinção mais usado.
Consiste em se retirar o calor do material até abaixo do ponto de combustão. A
água é muito utilizada neste caso.
12.4.3 Abafamento
O abafamento ou controle do comburente, consiste na eliminação do oxigênio
das proximidades do combustível para deste modo interromper o triângulo do
fogo e, conseqüentemente a combustão.
12.4.4 Extinção Química
Certos extintores quando lançados sobre o fogo sofrem ação do calor, reagindo
sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia”
(extinção química). Isso ocorre porque o oxigênio (comburente) deixa de reagir
com gases combustíveis.
12.5 Agentes Extintores
12.5.1 Extintor de Incêndio
- A Base de Água: Utiliza o CO2 como propulsor. É usado em papel, tecido e
madeira. Não usar em eletricidade, líquidos inflamáveis, metais em ignição.
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- De CO2: Utiliza o CO2 como base. A força de seu jato é capaz de
disseminar os materiais incendiados. É usado em líquidos e gases
inflamáveis, fogo de origem elétrica. Não usar em metais alcalinos e papel.
- De Pó Químico Seco: Usado em líquidos e gases inflamáveis, fogo em
instalações elétricas. Só apaga fogo de superfície.
- De Espuma: Usado para líquidos inflamáveis. Não usar para fogo causado
por eletricidade.
- De BCF: Utiliza o bromoclorofluormetano. É usado em líquidos inflamáveis,
incêndio de origem elétrica. Não utilizar em papel e madeira, pois só apaga
fogo de superfície. O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado após
seu uso.
- De Pó de Grafite: Único extintor adequado para incêndios da classe D.
Qualquer outro tipo de extintor provoca reações violentas.
- Mangueira de Incêndio: São os condutores flexíveis utilizados para
transportar a água sob pressão, do seu ponto de tomada até o local onde
deve ser utilizada para a extinção dos incêndios. Modelo padrão,
comprimento e localização são indicados pela Instrução Técnica (IT) do
Corpo de Bombeiros.
12.5.2 Hidrantes
Hidrantes externos estão localizados nas calçadas ligados ao sistema de
abastecimento de água da cidade e permitem abastecimento das viaturas de
combate a incêndio. No interior das organizações, encontramos hidrantes
internos, estes contêm: registro, mangueiras, e esguichos destinados ao
combate a incêndio.
12.6 Orientações Básicas
Ao tomar conhecimento da ocorrência de um incêndio, você deverá:
- Evitar o pânico;
- Não prejudicar os trabalhos de combate ao fogo;
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- Portar-se o mais normal possível;
- Desligar todos os equipamentos; se você for um dos que tiveram
treinamento de combate a incêndio, reúna - se à Brigada de Combate a
Incêndio, continue em retirada e lembre: NÃO ENTRE EM PÂNICO.
12.7 Brigada de Incêndio
A Fundação Ezequiel Dias possui uma Brigada de Incêndio, ou seja, um grupo
de pessoas preparadas para atuar de forma imediata em situações de
emergência.
O principal objetivo da Brigada é prestar os primeiros socorros e combater os
princípios de incêndio.
São atribuições da Brigada de incêndio:
• Ações de Prevenção:
- Identificação e avaliação dos riscos existentes;
- Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
- Inspeção geral das rotas de fuga;
- Elaboração de relatórios das irregularidades encontradas;
- Orientações às demais pessoas do local;
- Realizar exercícios simulados;
• Ações de Emergência:
- Identificação da situação;
- Acionar o alarme e o socorro externo;
- Socorrer vítimas;
- Cortar a energia;
- Combater os princípios de incêndio.
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CAPÍTULO 13 – VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
O PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional) é o
documento de responsabilidade do SST onde dispõe o programa e
procedimentos de vigilância em saúde do trabalhador.
CAPÍTULO 14 – GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS NA FUNED
A Instituição dispõe de políticas para o gerenciamento dos resíduos e possui
um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (PGRSS),
conforme a legislação vigente.
O mesmo encontra-se disponível para consulta no link da Intranet da FUNED
Gestão Ambiental.
CAPÍTULO 15 – DISTRIBUIÇÃO
Setor Responsável Número de Cópias Divisão de Controle de Qualidade 01
Gerência de Gestão e Garantia da Qualidade 01 Unidade de Gestão da Qualidade - DPD 01
Unidade de Gestão da Qualidade - DPGF 01
Unidade de Gestão do Sistema da Qualidade 01
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CAPÍTULO 16 - FLUXOGRAMA
NA
CAPÍTULO 17 - HISTÓRICO DE REVISÕES
Nº da Revisão Data Descrição Responsável pela
revisão
00 05/2011
Este manual foi institucionalizado, baseado no DIOM-DPGQ-MQ 0003 rev 03, ou seja, padronizado para as quatro diretorias da Funed. Consequentemente este procedimento substitui o manual DIOM-DPGQ-MQ 0003.
Raquel Duarte Nunes da Silva Ívina Cristina Carneiro Guerra
01 03/2012
Alteração do número de identificação de ND para UGSQ. Acrescentados os capítulos de Risco Biológico, Risco de Acidentes, Riscos Ergonômicos, Vigilância em Saúde do Trabalhador e Gerenciamento de Resíduos na Funed. Acrescentados anexo G Microorganismos manipulados nos laboratórios do Instituto Octávio Magalhães Adequação à nova Portaria GM/MS n. 3.204, de 20 de outubro de 2010. Norma Técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública.
Raquel Duarte Nunes da Silva Ívina Cristina Carneiro Guerra Rodrigo Souza Leite
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CAPÍTULO 18 - ANEXOS
ANEXO A – Procedimentos Corretos para Uso de Cabine s de Segurança
Biológica
- Fechar as portas do laboratório;
- Evitar circulação de pessoas no laboratório durante o uso da cabine;
- Ligar a cabine e a luz UV 10 a 15 minutos antes de seu uso;
- Descontaminar a área de trabalho com gaze estéril embebida em álcool
etílico ou isopropílico a 70%;
- Passar álcool etílico ou isopropílico a 70% nas mãos e antebraços;
- Usar jaleco de manga longa, luvas e máscara.
- Planejar as necessidades de todos os materiais, bem como ao colocar os
materiais na área de trabalho, não obstruindo as grelhas anterior e
posterior.
- Colocar equipamentos, meios de cultura, vidraria, etc. no plano de atividade
da área de trabalho;
- Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabine;
- Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados não se
misturem;
- Minimizar os movimentos dentro da cabine;
- Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da área de
trabalho ou lateralmente;
- Usar incinerador elétrico ou microqueimador automático (o uso de chama
do bico de Bunsen pode acarretar danos ao filtro HEPA e interromper o
fluxo laminar de ar, causando turbulência);
- Usar pipetador automático;
- Conduzir as manipulações no centro da área de trabalho;
/ANEXO A – cont.
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/ANEXO A – cont.
- Interromper as atividades dentro da cabine enquanto centrífugas,
misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operados;
- Limpar a cabine, ao término do trabalho, com gaze estéril embebida em
álcool etílico ou isopropílico à 70%;
- Deixar a cabine ligada 10 a 15 minutos, antes de desligá-la.
- Usar CSB para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem
de proteção contra contaminação.
- Utilizar dispositivos de contenção ou minimize as atividades produtoras de
aerossóis, tais como operações com grandes volumes de culturas ou
soluções concentradas. Essas atividades incluem: centrifugação (utilize
sempre copos de segurança), misturadores tipo Vortex (use tubos com
tampa), homogeneizadores (use homogeneizadores de segurança com
copo metálico), sonicagem, trituração, recipientes abertos de material
infeccioso, frascos contendo culturas, inoculação de animais, culturas de
material infeccioso e manejo de animais.
- Colocar as CBS em áreas de pouco trânsito no laboratório, minimize as
atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou nas proximidades da
cabine.
Recomendações:
- Não introduzir na cabine objetos que causem turbulência;
- Não colocar na cabine materiais poluentes como madeira, papelão, papel,
lápis, borracha;
- Evite espirrar ou tossir na direção da zona estéril (usar máscara);
- Evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas no interior da
cabine, mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruídas.
- Não efetuar movimentos rápidos ou bruscos na área de trabalho;
/ANEXO A – cont.
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/ANEXO A – cont.
- Jamais introduzir a cabeça na zona estéril;
- Evitar a projeção de líquidos e sólidos contra o filtro;
- Não usar as lâmpadas UV enquanto a cabine de segurança estiver sendo
utilizada. Seu uso prolongado não é necessário para uma boa esterilização
e provoca deterioração do material e da estrutura da cabine;
- Fazer o controle da contagem de tempo de uso das lâmpadas UV;
- Não colocar os recipientes para descarte de material sobre o chão,
carrinhos ou mesas ao lado da CSB;
- Não colocar papéis presos no painel de vidro ou acrílico da cabine, pois
eles limitarão o campo de visão do usuário e diminuirão a intensidade de
luz, podendo causar acidentes;
- Fazer o controle da contagem de tempo de utilização da CSB, para fim de
manutenção e troca de pré - filtro.
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ANEXO B - Aplicação das Cabines de Segurança Biológ ica em função do
tipo de risco e da proteção desejada.
Tabela 1 - Aplicação das CSB’s em função do tipo de risco e da proteção desejada.
Fonte: Procedimento para manipulação de microorganismos patogênicos e/ou recombinantes na FIOCRUZ- 2005
/ANEXO B – cont
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/ANEXO B – cont.
Tabela 2 - Diferenças entre as Cabines de Segurança Biológica das Classes I, II e III.
Fonte: Manual de Segurança Biológica em Laboratório 3ed. OMS. 2004
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ANEXO C - Produtos Químicos Perigosos
Tabela 3 - Produtos Químicos Perigosos. Produtos
Químicos Definição Exemplo
Inflamáveis Aqueles que entram em ignição quando em contato com oxigênio ou outros oxidantes, através de choques mecânicos, aumento de temperatura e reações químicas.
Éter, álcool etílico e acetona.
Corrosivos Aqueles que atacam as superfícies ocasionando a destruição dos materiais em diferentes graus de intensidade.
Ácido sulfúrico, ácido perclórico e ácido fluorídrico.
Explosivos Aqueles que podem decompor-se rapidamente, oxidando- se, quando se processam grandes volumes de gases ou, por calor intenso, provocando expansão do ar ao redor.
Nitro-compostos orgânicos, sais do ácido fulmínico e acetileno.
Tóxicos Aqueles que, quando absorvidos pelos organismos (via ingestão, via inalação ou via pele e mucosas), causam distúrbios fisiológicos podendo conduzir até a morte.
Gás sulfídrico, clorofómio e ácido cianídrico.
Radioativos Aqueles capazes de emitir partículas ou radiações, por características de instabilidade de seu núcleo atômico.
Urânio e carbono 14.
Oxidantes Aqueles capazes de fornecer oxigênio em reação química, predispondo a risco de incêndio ou explosão, quando em contato com substâncias em estado químico reduzido.
Permanganatos e dicromatos.
Pirofosfóricos
Aqueles que reagem violentamente com o oxigênio do ar ou com a umidade do mesmo, em condições normais de temperatura e pressão, gerando calor, gases inflamáveis e fogo.
Sódio metálico e potássio metálico.
Cancerígenos Aqueles que causam diversos tipos de câncer
Piridina, tetracloreto de carbono,tolueno, benzeno, anilinas, brometo de etídeo, acrilamida.
Teratogênicos Aqueles que causam malformação congênita Óxido de etileno, Dimetilmercúrio, cloreto de vinila a sais de lítio.
Irritantes Aqueles que causam irritação primária nos tecidos expostos por contato ou aerossol sem, entretanto, destruí- los ou levá-los a mudanças irreversíveis.
Formaldeído
Narcóticos Produtos que atuam sobre o sistema nervoso central provocando efeitos comportamentais como perda do controle motor e de coordenação até a inconsciência.
Clorofórmio, éter de petróleo, piridina, tetracloreto de carbono e gás sulfídrico.
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ANEXO D - Classificação de Agentes Químicos Segundo Graus de Risco
Esta relação foi extraída da Classificação de Agentes Químicos da
National Fire Protection Association - NFPA 704-m/USA. O significado dos
códigos referentes às colunas RISCO e CUIDADOS estão no final da relação.
Estes códigos geralmente estão indicados nos rótulos dos frascos de
reagentes, com as siglas R e S.
Exemplo: Etanol absoluto:
R: 11 S: 7 – 16
Tabela 4 - Classificação de Agentes Químicos Segundo Graus de Risco.
GRAU 1 DE RISCO
Agente Químico Riscos Cuidados
Ácido cítrico 36 25 - 26
Ácido crômico 8 - 35 28
EDTA 37 22
Ácido fosfomolíbdico 8 - 35 22 - 28
Sulfato de cobre II 22 20
Nitrato de prata 34 24 - 25 - 26
Cromato de potássio 36 - 37 - 38 22 - 28
/ANEXO D – cont.
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/ANEXO D – cont.
GRAU 2 DE RISCO
Agente Químico Riscos Cuidados
Ácido nítrico fumegante 8 - 35 23 - 26 - 36
Ácido sulfanílico 20 - 21 - 22 25 - 28
Amoníaco 25% 36 - 37 -38 26
Anidrido acético 10 - 34 26
Anidrido carbônico 2 3 - 4 - 7 - 34
Sulfato de cádmio 23 - 25 - 33 - 40 13 - 22 - 44
Cianetos 26 - 27 - 28 - 32 1 - 7 - 28 - 29 - 45
Formalina 23 - 24 - 25 - 43 28
Nitrogênio - gás 2 3 - 4 - 7 - 34
O-toluidina 20 - 21 24 - 25
Oxigênio - gás 2 - 8 - 9 3 - 4 - 7 - 18 - 34
Timerosal 26 - 27 - 28 - 33 13 - 28 - 36 - 45
GRAU 3 DE RISCO
Agente Químico Riscos Cuidados
Acetato de etila 11 16 - 23 - 29 - 33
Acetato de butila 11 9 - 16 - 23 - 33
Acetona 11 9 - 16 - 23 - 33
Ácido clorídrico 34 - 37 26
Ácido fórmico 35 23 - 26
Ácido lático 34 26 - 28
Ácido perclórico 5 - 8 - 35 23 - 26 - 36
/ANEXO D – cont.
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/ANEXO D – cont.
Ácido sulfúrico 35 26 - 30
Ácido tricloroacético 35 24 - 25 - 26
Acrilamida 23 - 24 - 25 - 33 27 - 44
Álcool etílico 11 9 - 16 - 23 - 33 - 7
Álcool isobutílico 10 - 20 16
Álcool metílico 11- 23 - 25 7 - 16 - 24
Amoníaco 10 - 23 7 - 9 - 16 - 38
Anilina 23 - 24 - 25 - 33 28 - 36 - 37 - 44
Benzeno 11 - 23 - 24 - 39 9 - 16 - 29
Tetracloreto de carbono 26 - 27 - 40 38 - 45
Clorofórmio 20 24 - 25
Fenol 24 - 25 - 34 28 - 44
Nitrobenzeno 26 - 27 - 28 - 33 28 - 36 - 37 - 45
Ozônio 9 - 23 17 - 23 - 24
Dicromato de potássio 36 - 37 - 38 - 43 22 - 28
Hidróxido de potássio 35 26 - 37 - 39
Permanganato de potássio 8 - 20 - 21 - 22 23 - 42
Tolueno 11 - 20 16 - 29 - 33
Xileno 10 - 20 24 - 25
/ANEXO D – cont.
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/ANEXO D – cont.
GRAU 4 DE RISCO
Agente Químico Riscos Cuidados
Acetileno 5 - 6 - 12 9 - 16 - 33
Ácido acético 10 - 35 23 - 26
Ácido fluorídrico 26 - 27 - 28 - 35 7 - 9 - 26 - 36 - 37
Ácido pícrico 2 - 4 - 23 - 24 - 25 28 - 35 - 37 - 44
Ácido sulfídrico 13 - 26 7 - 9 - 25 - 45
Azida sódica 28 - 32 28
Códigos de risco - normas "R "
1. Risco de explosão em estado seco
2. Risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes de ignição
3. Grave risco de explosão por choque, fricção ou outras fontes de ignição
4. Forma compostos metálicos explosivos
5. Perigo de explosão pela ação do calor
6. Perigo de explosão com ou sem contato com o ar
7. Pode provocar incêndios
8. Perigo de fogo em contato com substâncias combustíveis
9. Perigo de explosão em contato com substâncias combustíveis
10. Inflamável
11. Muito inflamável
12. Extremamente inflamável
13. Gás extremamente inflamável
14. Reage violentamente com a água
15. Reage com água produzindo gases muito inflamáveis
16. Risco de explosão em mistura com substâncias oxidantes
17. Inflama-se espontaneamente ao ar
/ANEXO D – cont.
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/ANEXO D – cont.
19. Pode formar peróxidos explosivos
20. Nocivo por inalação
21. Nocivo em contato com a pele
22. Nocivo por ingestão
23. Tóxico por inalação
24. Tóxico em contato com a pele
25. Tóxico por ingestão
26. Muito tóxico por inalação
27. Muito tóxico em contato com a pele
28. Muito tóxico por ingestão
29. Libera gases tóxicos em contato com a água
30. Pode inflamar-se durante o uso
31. Libera gases tóxicos em contato com ácidos
32. Libera gases muito tóxicos em contato com ácidos
33. Perigo de efeitos acumulativos
34. Provoca queimaduras
35. Provoca graves queimaduras
36. Irrita os olhos
37. Irrita o sistema respiratório
38. Irrita a pele
39. Risco de efeitos irreversíveis
40. Probabilidade de efeitos irreversíveis
41. Risco de grave lesão aos olhos
42. Probabilidade de sensibilização por inalação
43. Probabilidade de sensibilização por contato com a pele
44. Risco de explosão por aquecimento em ambiente fechado
45. Pode provocar câncer
/ANEXO D – cont.
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/ANEXO D – cont.
47. Pode provocar efeitos teratogênicos
48. Risco de sério dano à saúde por exposição prolongada
Códigos de cuidados - normas "S "
1. Manter fechado
2. Manter fora do alcance das crianças
3. Manter em local fresco
4. Guardar fora de locais habitados
5. Manter em ...(líquido inerte especificado pelo fabricante)
6. Manter em ...(gás inerte especificado pelo fabricante)
7. Manter o recipiente bem fechado
8. Manter o recipiente em local seco
9. Manter o recipiente em local ventilado
10. Manter o produto em estado úmido
11. Evitar o contato com o ar
12. Não fechar hermeticamente o recipiente
13. Manter afastado de alimentos
14. Manter afastado de ...(substâncias incompatíveis)
15. Manter afastado do calor
16. Manter afastado de fontes de ignição
17. Manter afastado de materiais combustíveis
18. Manipular o recipiente com cuidado
19. Não comer nem beber durante a manipulação
20. Evitar contato com alimentos
21. Não fumar durante a manipulação
22. Evitar respirar o pó
23. Evitar respirar os vapores
24. Evitar o contato com a pele
/ANEXO D – cont.
Cópia não controlada
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/ANEXO D – cont.
26. Em caso de contato com os olhos, lavar com bastante água
27. Tirar imediatamente a roupa contaminada
28. Em caso de contato com a pele, lavar com (especificado pelo fabricante)
29. Não descartar resíduos na pia
30. Nunca verter água sobre o produto
31. Manter afastado de materiais explosivos
32. Manter afastado de ácidos e não descartar na pia
33. Evitar a acumulação de cargas eletrostáticas
34. Evitar choque e fricção
35. Tomar cuidados para o descarte
36. Usar roupa de proteção durante a manipulação
37. Usar luvas de proteção apropriadas
38. Usar equipamento de respiração adequado
39. Proteger os olhos e rosto
40. Limpar corretamente os pisos e objetos contaminados
41. Em caso de incêndio ou explosão, não respirar os fumos
42. Usar equipamento de respiração adequado (fumigações)
43. Usar o extintor correto em caso de incêndio
44. Em caso de mal-estar, procurar um médico
45. Em caso de acidente, procurar um médico
46. Em caso de ingestão, procurar imediatamente um médico, levando o rótulo
do frasco ou o conteúdo
47. Não ultrapassar a temperatura especificada
48. Manter úmido com o produto especificado pelo fabricante
49. Não passar para outro frasco
/ANEXO D – cont.
Cópia não controlada
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/ANEXO D – cont.
50. Não misturar com ...(especificado pelo fabricante)
51. Usar em áreas ventiladas
52. Não recomendável para uso interior em áreas de grande superfície.
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ANEXO E - Tabela de Incompatibilidade Química
Tabela 5 - Tabela de Incompatibilidade Química.
Substâncias Incompatível com Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico e ácido sulfúrico. Ácido Acético Etileno glicol, compostos contendo hidroxilas, óxido de cromo IV, ácido
nítrico, ácido perclórico, peróxidios, permanganatos e peróxidos, permanganatos e peroxídos, ácido acético, anilina, líquidos e gases combustíveis.
Ácido cianídrico Álcalis e ácido nítrico Ácido crômico [Cr(VI)] Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois, matéria combustível, líquidos,
glicerina, naftaleno, ácido nítrico, éter de petróleo, hidrazina. Ácido fluorídrico Amônia, (anidra ou aquosa) Ácido Fórmico Metais em pó, agentes oxidantes. Ácido Nítrico (concentrado)
Ácido acético, anilina, ácido crômico, líquido e gases inflamáveis, gás cianídrico, substâncias nitráveis.
Ácido nítrico Álcoois e outras substâncias orgânicas oxidáveis, ácido iodídrico, magnésio e outros metais, fósforo e etilfeno, ácido acético, anilina óxido Cr(IV), ácido cianídrico.
Ácido Oxálico Prata,sais de mercúrio prata, agentes oxidantes. Ácido Perclórico Anidrido acético, álcoois, bismuto e suas ligas, papel, graxas, madeira, óleos
ou qualquer matéria orgânica, clorato de potássio, perclorato de potássio, agentes redutores.
Ácido pícrico amônia aquecida com óxidos ou sais de metais pesados e fricção com agentes oxidantes
Ácido sulfídrico Ácido nítrico fumegante ou ácidos oxidantes, cloratos, percloratos e permanganatos de potássio.
Água Cloreto de acetilo, metais alcalinos terrosos seus hidretos e óxidos, peróxido de bário, carbonetos, ácido crômico, oxicloreto de fósforo, pentacloreto de fósforo, pentóxido de fósforo, ácido sulfúrico e trióxido de enxofre, etc.
Alumínio e suas ligas (principalmente em pó)
Soluções ácidas ou alcalinas, persulfato de amônio e água, cloratos, compostos clorados nitratos, Hg, Cl, hipoclorito de Ca, I2, Br2 HF.
Amônia Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio e prata, metais em pó, ácido fluorídrico.
Amônio Nitrato Ácidos, metais em pó, substâncias orgânicas ou combustíveis finamente divididos
Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio, nitrometano e agentes oxidantes. Bismuto e suas ligas Ácido perclórico
/ANEXO E – cont.
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/ANEXO E – cont.
Bromo acetileno, amônia, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio, metais finamente divididos, carbetos de sódio e terebentina
Carbeto de cálcio ou de sódio
Umidade (no ar ou água)
Carvão Ativo Hipoclorito de cálcio, oxidantes Cianetos Ácidos e álcalis, agentes oxidante, nitritos Hg(IV) nitratos. Cloratos e percloratos Ácidos, alumínio, sais de amônio, cianetos, ácidos, metais em pó,
enxofre,fósforo, substâncias orgânicas oxidáveis ou combustíveis, açúcar e sulfetos.
Cloratos ou percloratos de potássio
Ácidos ou seus vapores, matéria combustível, (especialmente solventes orgânicos), fósforo e enxofre
Cloratos de sódio Ácidos, sais de amônio, matéria oxidável, metais em pó, anidrido acético,
bismuto, álcool pentóxido, de fósforo, papel, madeira. Cloreto de zinco Ácidos ou matéria orgânica Cloro Acetona, acetileno, amônia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de
petróleo, hidrogênio, metais em pó, carboneto de sódio e terebentina Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio Cromo IV Óxido Ácido acético, naftaleno, glicerina, líquidos combustíveis. Dióxido de cloro Amônia, sulfeto de hidrogênio, metano e fosfina. Flúor Maioria das substâncias (armazenar separado) Enxofre Qualquer matéria oxidante Fósforo Cloratos e percloratos, nitratos e ácido nítrico, enxofre Fósforo branco Ar (oxigênio) ou qualquer matéria oxidante. Fósforo vermelho Matéria oxidante Hidreto de lítio e alumínio
Ar, hidrocarbonetos cloráveis, dióxido de carbono, acetato de etila e água
Hidrocarbonetos (benzeno, butano, gasolina, propano, terebentina, etc.)
Flúor, cloro, bromo, peróxido de sódio, ácido crômico, peróxido da hidrogênio.
Hidrogênio Peróxido Cobre, cromo, ferro, álcoois, acetonas, substâncias combustíveis Hidroperóxido de cumeno
Ácidos (minerais ou orgânicos)
Hipoclorito de cálcio Amônia ou carvão ativo. Iodo Acetileno, amônia, (anidra ou aquosa) e hidrogênio Líquidos inflamáveis Nitrato de amônio, peróxido de hidrogênio, ácido nítrico, peróxido de sódio,
halogênios Lítio Ácidos, umidade no ar e água Magnésio (principal/em pó)
Carbonatos, cloratos, óxidos ou oxalatos de metais pesados (nitratos, percloratos, peróxidos fosfatos e sulfatos).
Mercúrio Acetileno, amônia, metais alcalinos, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico
/ANEXO E – cont.
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/ANEXO E – cont.
Metais Alcalinos e alcalinos terrosos (Ca, Ce, Li, Mg, K, Na)
Dióxido de carbono, tetracloreto de carbono, halogênios, hidrocarbonetos clorados e água.
Nitrato Matéria combustível, ésteres, fósforo, acetato de sódio, cloreto estagnoso, água e zinco em pó.
Nitrato de amônio Ácidos, cloratos, cloretos, chumbo, nitratos metálicos, metais em pó, compostos orgânicos, metais em pó, compostos orgânicos combustíveis finamente dividido, enxofre e zinco
Nitrito Cianeto de sódio ou potássio Nitrito de sódio Compostos de amônio, nitratos de amônio ou outros sais de amônio. Nitro-parafinas Álcoois inorgânicos Óxido de mercúrio Enxofre Oxigênio (líquido ou ar enriquecido com O2)
Gases inflamáveis, líquidos ou sólidos como acetona, acetileno, graxas, hidrogênio, óleos, fósforo
Pentóxido de fósforo Compostos orgânicos, água Perclorato de amônio, permanganato ou persulfato
Materiais combustíveis, materiais oxidantes tais como ácidos, cloratos e nitratos
Permanganato de Potássio
Benzaldeído, glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico, enxofre, piridina, dimetilformamida, ácido clorídrico, substâncias oxidáveis
Peróxidos Metais pesados, substâncias oxidáveis, carvão ativado, amoníaco, aminas, hidrazina, metais alcalinos.
Peróxidos (orgânicos) Ácido (mineral ou orgânico). Peróxido de Bário Compostos orgânicos combustíveis, matéria oxidável e água Peróxido de hidrogênio 3%
Crômio, cobre, ferro, com a maioria dos metais ou seus sais, álcoois, acetona, substância orgânica
Peróxido de sódio Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois benzaldeído, dissulfeto de carbono, acetato de etila, etileno glicol, furfural, glicerina, acetato de etila e outras substâncias oxidáveis, metanol, etanol
Potássio Ar (unidade e/ou oxigênio) ou água Prata Acetileno, compostos de amônia, ácido nítrico com etanol, ácido oxálico e
tartárico Zinco em pó Ácidos ou água Zircônio (principal/em pó)
Tetracloreto de carbono e outros carbetos, pralogenados, peróxidos, bicarbonato de sódio e água
Fonte: Fiocruz, 2007 NOTA: A lista acima contém uma relação de principais produtos químicos que, devido ás suas propriedades químicas, podem reagir violentamente entre si resultando numa explosão, ou podendo produzir gases altamente tóxicos ou inflamáveis. Por este motivo o armazenamento deve ser executado de tal maneira que as substâncias da coluna da esquerda, acidentalmente, não entrem em contato com as correspondentes substâncias químicas na coluna do lado.
Cópia não controlada
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ANEXO F - Microorganismos manipulados nos laboratór ios do Instituto
Octávio Magalhães
Tabela 6 -Microorganismos manipulados nos laboratórios do Instituto Octávio Magalhães.
Divisão Serviço Laboratório Microorganismo manipula do Classe
de Risco
Serviço de Gerenciamento
de Amostras - Todos os microorganismos. 2,3
DIV
ISÃ
O D
E V
IGIL
ÂN
CIA
SA
NIT
ÁR
IA
Serviço de Medicamentos,
Saneantes e Cosméticos
Laboratório Microbiológico
Alcaligenes xylosoxydans Aspergillus ninger Bacillus cereus Bacillus subtilis Bacteroides vulgatus Bordetella pertussis Bordetella bronchiseptica Burkholderia cepacia Candida albicans Citrobacter amalonaticus Citrobacter freudii complex Clostridium perfringes Clostridium sporogenes Comamonas acidovorans Edwardsiella tarda Escherichia coli Enterobacter aerogenes Enterobacter cloacae Enterococcus faecalis Enterococcus faeciium Enterococcus hirae IVC-2 Kocuria rhizophila Micrococcus luteus Morganella morgani
2
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tipo Typhimu Salmonella choleraesuis soro tipo cholerae Serratia marcescens Shigella sonnei Staphylococcus aureus Staphylococcus epidermidis Streptococcus mutans Streptococcus pyogenes Trychophyton mentagrophytes Vibrio parahaemoliticus
Serviço de Química
- NA -
Laboratório de Micologia
Absidia corymbifera Acremonium strictum Alternaria sp Aureobasidium pullulans Aspergillus sp - A. flavus - A. parasiticus - A. niger - A. ochraceus Byssochlamys sp. Chaetomium globosum Cladosporium sp Curvularia sp Epicoccum nigrum Eurotium sp Fusarium sp Mucor sp Paecilomyces sp Phoma sp Penicillium sp Rhizopus sp Scopulariopsis sp Trichoderma harzianum Ulocladium chartarum Wallemia sebi
2
Laboratório de Micotoxinas
NA -
Serviço de Ciências
Bioquímicas
Laboratório de Biologia
Molecular
Bacillus cereus Campilobacter sp Cronobacter sakazakii Escherichia coli (todos os grupos)
2
Cópia não controlada
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Enterobacter sp klebisiela sp Listeria sp Pseudomonas sp Salmonella sp Shigella sp Staphylococcus sp Streptococcus sp Mycobacterium sp Outros de interesse em saúde pública
Serviço de Microscopia de
Produtos -
Ancylostoma sp Ascaris sp Dipylidium caninum Enterobius vermicularis Giardia lamblia Schistosoma mansoni Toxocara canis Trichuris trichiura
2
Serviço de Análises e Produtos Biológicos
-
Vírus Linfotrópico para células T Humanas (HTLV -Tipo I E Tipo II) Retroviridae - HIV-1, HIV-2 Vírus da Hepatite B (HBV), C (HCV) Treponema pallidum Trypanosoma cruzi Staphylococcus aureus Streptococcus pyogenes (grupo A) Enterococcus sp Bacilos Gram-negativos Clostridium
2
Serviço de Microbiologia de
Produtos -
Escherichia coli Clostridium perfringens Clostridio sulfito redutor Bacillus cereus Bacillus spp Salmonella spp Listéria spp Listeria monocytogenes Cronobacter spp Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas spp Bactérias heterotróficas Mesófilos
2
Cópia não controlada
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Estafilococos coagulase positivo /negativo S. aureus Enterobactérias (diagnóstico diferencial Ex:Proteus, Shigella,...) Vibrio cholarea Enterococcus spp Aeromonas spp Campylobacter
Serviço de Gerenciamento
de Amostras Biológicas
- Todos os microorganismos 2,3
Serviço de Doenças
Bacterianas e Fúngicas
-
Leptospira spp Treponema pallidum Yersinia pestis Enterobactérias Bastonetes Gram negativo não fermentadores Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium spp. (Micobactérias não tuberculosas) Mycobacterium bovis Bacillus anthracis Neisseria meningitidis Streptococcus pneumoniae Staphylococcus spp. Streptococcus spp. Corynebacterium diphtheriae Bordetella pertussis Cryptococcus spp. Haemophilus influenzae Haemophilus spp. Fungos filamentosos Leveduras Listeria monocytogenes Bacilos Gram positivos.
2,3
Serviço de Bioquímica e
Estudos Genéticos
- NA -
Laboratório de Carga Viral e
CD4 Retroviridae - HIV-1, HIV-2 2
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Serviço de Virologia e Riquetsiose
Laboratório de Rhabdoviridae - Vírus da Raiva 2
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Raiva Poxivirus Laboratório de Riquetsiose e hantavirose
Rickettsiae Rickettsia sp Bunyaviridae - Hantavírus
2
Sarampo, Rubéola e
Vírus Respiratórios
Paramyxoviridae - Vírus do Sarampo Togaviridae - Vírus da Rubéola Adenovírus Influenza A Influenza B Parainfluenza 1 Parainfluenza 2 Parainfluenza 3 Vírus Sincial Respiratório
2
Dengue e Febre Amarela
Flaviviridae - Vírus da Dengue, Vírus da Febre Amarela
2
Hepatites Virais
Vírus da Hepatite B (HBV), C (HCV) Picornaviridae - Vírus da Hepatite A (HAV)
2
HIV Retroviridae - HIV-1, HIV-2 2
Serviço de Doenças
Parasitárias -
Trypanosoma cruzi Leishmania spp Plasmodium spp Toxoplasma gondii
2
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Laboratório de Controle de Qualidade
Aspergillus niger Bacillus cereus CT Bacillus stearothermophilus Bacillus subtilis subs. Spizizenii Burkolderia cepacia Cândida SP Candida albicans Clostridium botulinum tipo C Clostridium perfringens tipo A Clostridium perfringens tipo B Clostridium sporogenes Cryptococcus albidus Enterobacter aerogenes Enterobacter cloacae Enterococcus faecalis Escherichia coli Klebsiella pneumoniae subsp. pneumoniae CT Kocuria rhizophila Lactobacillus fermentum Listeria monocytogenes Neisseria meningitidis grupo B Neisseria meningitidis Neisseria subflava Micrococcus luteus Proteus mirabilis Pseudomonas aeruginosa Pseudomonas alcaligenes CT Salmonella choleraesuis Salmonella entérica subs.entérica Salmonella entérica subs. Ent.serovar typhymurium Serratia marcescens Shigella dysenteriae CT Staphylococcus aureus Staphylococcus saprophyticus Staphylococcus epidermidis Streptococcus pneumoniae Streptococcus agalactiae CT Tricophyton mentagrophytes Vibrio cholerae CT Yersina enterocolitica CT
2
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CAPÍTULO 19 – REFERÊNCIAS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC
17025: Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e
calibração . Rio de Janeiro, 2001.
- ASSUMPÇÃO, J. C. Manipulação e estocagem de produtos químicos e
materiais radioativos. In: ODA, L. M. & ÁVILA, S. M. (Ed.). Biossegurança
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Cruz, 2000. p.43-61.
- BRASIL, Secretaria de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Portaria
n.686, de 27 de agosto de 1998. Boas Práticas de Fabricaçã o e
Controle de Qualidade em Estabelecimentos de Produt os para
Diagnóstico ´´In Vitro``.
- Brasil. Ministério as Saúde. FIOCRUZ. Curso de Aperfeiçoamento em
Biossegurança ./Organizado por Pedro Teixeira. Rio de Janeiro: Educação
Distância – Ead-Ensp, 2000.311p.
- Brasil. Ministério da Saúde. FIOCRUZ. Comissão Técnica de
Biossegurança da FIOCRUZ. Procedimento para manipulação de
microorganismos patogênicos e/ou recombinates na FI OCRUZ. Rio de
Janeiro 2005. 221p.
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com
material biológico. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 60p.
- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Biossegurança em
laboratórios biomédicos e de microbiologia . 2.ed. em português rev. e
atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 290p.
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- CARDOSO, T. A. O. Resíduos em serviços de saúde. In: ODA, L. M. &
ÁVILA, S. M. (Ed.). Biossegurança em laboratórios de saúde pública.
Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2000. p.119-134.
- CARDOSO,T. A. O., Biossegurança no Manejo de Animais. In: Oda, L.M.;
ÁVILA,S.M., Biossegurança em Laboratório de Saúde Pública . Brasília,
Ministério da Saúde 1998, pg. 105-159
- Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Segundo Batalhão de
Bombeiros Militares, Brigada de Incêndio: manual do aluno.
- INMETRO. NIT DICLA 028. Critérios para o credenciamento de
laboratórios de ensaios segundo os princípios Boas Práticas de
Laboratório. 2003.
- INMETRO. NIT DICLA 083:2001. Norma interna para implementar
sistema de qualidade em laboratórios clínicos . 2001.
- Laboratório Central do estado do Paraná, Manual de Biossegurança e
Segurança Química em Laboratório de Saúde Pública, Curitiba, 2000.
- LIMA e SILVA, F.H.A. Barreiras de Contenção. In: Oda, L.M. & Avila, S.M.
(orgs.). Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública . Ed. M.S.,
p.31-56, 1998. ISBN: 85-85471-11-5.
- LUNN, G.& SANSONE, E. B. Destruction of hazardous chemicals in the
laboratory . 2 ed. New york: John Wiley, 1994.
- MÁXIMO, S. Noções de toxicologia e segurança em laboratório. Belo
Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2001. 3 ed. 72 p.
Apostila.
- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETARIA
EXECUTIVA. Normas sobre correspondências e atos oficiais . 5ª Ed.
80p.
- Organização Mundial da Saúde. Manual de segurança biológica em
laboratório – 3 ed. Genebra 2004. 203p.
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- REVISTA CIPA . São Paulo: Cipa Publicações, Produtos e Serviços Ltda.,
2001. n. 253, p. 50 : Segurança nas Universidades.
- Santa Catarina. Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de
Química. Manual e regras básicas de segurança para o laborat ório de
química. Florianópolis 1997. 20 p.
- BRASIL. Portaria GM/MS n. 3.204, de 20 de outubro de 2010. Aprova a
Norma técnica de Biossegurança para Laboratórios de Saúde Pública.
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