Post on 20-Oct-2021
FARMACOLOGIA BÁSICA
Laise Santos
Farmacêutica/ EBSERH/Hospital das Clínicas Mestre em Ciências Biológicas
Doutoranda em Biotecnologia e Biociências - FIOCRUZ
Determinantes da variação interindividual
da resposta aos fármacos
1- REDUÇÃO DA DEPURAÇÃO RENAL DOS FÁRMACOS
- Considerar ajustes posológicos a pacientes renais
- Vancomicina
- Antibióticos aminoglicosídicos
- Digoxina
AJUSTES POSOLÓGICOS
Pouca ligação a proteínas plasmáticas
Eliminação predominantemente renal
Calculo de dose - CrCl
Monitoramento dos níveis plasmáticos
Dose 500mg Pós Diálise
2- REDUÇÃO DA DEPURAÇÃO HEPÁTICA DOS FÁRMACOS
Determinantes da variação interindividual
da resposta aos fármacos
Avaliação da resposta clínica e concentração plasmática
– Pacientes portadores de doenças hepáticas;
Baixo efeito de 1° passagem – Níveis elevados na corrente sanguínea – Efeitos adversos!
Pró-farmacos
-- Ineficácia
Fármacos com elevado efeito de 1° passagem
-- Maior absorção --- Toxicidade!!
3- FALÊNCIA CIRCULATÓRIA ASSOCIADA A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA/CHOQUE
A Compensação neuroendócrina pode reduzir significativamente os fluxos
sanguíneos renal e hepático
– fluxo renal e hepático reduzido
ex: lidocaína (administrar metade da taxa de infusão habitual);
Determinantes da variação interindividual da
resposta aos fármacos
Metabolização Fração livre corrente sanguínea RAM
4- ALTERAÇÃO DA LIGAÇÃO DOS FÁRMACOS ÀS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
• Hipoalbuminemia – Reduz
a extensão da ligação dos
fármacos ácidos e neutros;
- Ex: Fenitoína
Determinantes da variação interindividual da
resposta aos fármacos
Caso clínico
Paciente, A.J.L, sexo feminino, 78 anos, portadora de lúpus ES, encontra-se
internada na enfermaria de Hematologia, 7°sul, realizou recentemente uma cirurgia
para colocar uma válvula cardíaca, após alguns dias a paciente passou a apresentar
episódios de febre. O médico suspeitando de um quadro infecioso prescreveu o
antibiótico Vancomicina 1g, EV, 12/12hs por 10 dias enquanto aguardava o resultado
dos exames. Desde então a paciente não teve episódios febris, porém ao quarto dia
de administração da Vancomicina ,a paciente queixou-se de problemas de audição.
O médico ao ler seus exames confirmatórios da infecção bacteriana, percebe
também que a creatinina da paciente está aumentada indicando um agravamento de
sua função renal.
BASEADO NESTES RELATOS, O QUE PODE TER PROVOCADO ESSE
SINTOMA?
QUAL MEDIDA PODE SER TOMADA PARA MINIMIZAR ESSE QUADRO?
-IDADE
-FUNÇÃO RENAL REDUZIDA
-DOSE
- FATORES INDIVIDUAIS (GENÉTICOS)
- FARMACOS DE BAIXO ÍNDICE TERAPÊUTICO
FATORES DE RISCO
SERÁ QUE ELA FAZIA USO DE UM SÓ
MEDICAMENTO?
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Muitos pacientes requerem uma terapia com várias drogas,
frequentemente sob a supervisão de vários médicos, isto aumenta o risco
de interações medicamentosas adversas importantes, o que ressalta
a importância do conhecimento das interações e da identificação precoce
dos pacientes em risco.
CONCEITO:
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: É uma resposta farmacológica ou
clínica a administração de uma combinação de medicamentos, diferente
dos efeitos de dois agentes dados individualmente.
Aumento/redução do efeito;
Aparecimento de um novo efeito;
VOLTANDO AO CASO CLÍNICO
Vamos dar uma olhada na prescrição da paciente:
MEDICAMENTOS:
- Losartana, 50mg, VO, 1 X dia
- Anlodipino 5 mg, VO, 1X dia]
- Omeprazol 20mg, VO, 1X dia
- Vancomicina 1g, EV, 12/12hs
- Gentamicina 80mg, 3 amp, EV 12/12h
Potencial interação
EFEITO NEFROTÓXICO ADITIVO
VANCOMICINA GENTAMICINA
Potencial Interação
VOLTANDO AO CASO CLÍNICO
Vamos dar uma olhada na prescrição da paciente:
MEDICAMENTOS:
- Losartana, 50mg, VO, 1 X dia
- Anlodipino 5 mg, VO, 1X dia]
- Omeprazol 20mg, VO, 1X dia
- Vancomicina 1g, EV, 12/12hs
- Gentamicina 80mg, 3 amp, EV 12/12h
- Furosemida, 20mg, 2 amp, EV, 12/12H
CÉLULAS CILIADAS NA CÓCLEA
ESTRIA VASCULAR
AMINOGLICOSÍDEOS
Amicacina/ gentamicina
DIURÉTICO DE ALÇA
Furosemida
RISCO DE OTOTOXICIDADE
• A toxicidade auditiva provocada pelo uso desta classe
de medicamentos geralmente é IRREVERSÍVEL
• FARMACO-FARMACO/ FARMACO-ALIMENTO/FARMACO-EXAMES/ SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
TIPOS
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
CONSEQUÊNCIAS:
- Falha terapêutica
- Aparecimento de efeitos indesejáveis – RAM
- Aumento do tempo de internação --- CUSTOS
IDENTIFICAR E GERENCIAR A INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
EXISTEM INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS BENÉFICAS?
INTENCIONAIS E BENÉFICAS
Potencializar os efeitos terapêuticos;
Reduzir os efeitos colaterais;
Redução de doses terapêuticas
1. EFICÁCIA INDIVIDUAL -impossibilidade de separar os componentes
2. No caso de um evento adverso? Qual o princípio ativo responsável?
3. Necessidade de ajuste de ambos os fármacos ?
NOS HOSPITAIS – TENDÊNCIA USO DO FARMACO ISOLADO
-AJUSTE INDIVIDUAL DE FÁRMACOS
-BAIXO CUSTO
MELHOR ADESÃO, PORÉM ALGUMAS DESVANTAGENS!
1- Aumento da eficácia terapêutica
(Broncodilatadores, antibióticos)
2- Maior duração de efeito
(penicilina + probenecida)
3- Redução efeitos tóxicos
FOLINATO DE CÁLCIO
METOTREXATO
Redução da toxicidade ao metotrexato
Sua ação consiste na inibição da síntese
do DNA, RNA, timidinato
INTENCIONAIS E BENÉFICAS
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
EFEITO
• LEVE
• MODERADA
• GRAVE
LATÊNCIA
• RÁPIDA
• LENTA
MECANISMO
• FISICO-QUÍMICA
• FARMACOCINÉTICA
• FARMACODINÂMICA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA GRAVE
POTENCIALMENTE FATAL / SEQUELA IRREVERSÍVEL
FUROSEMIDA GENTAMICINA OTOXICIDADE
AAS HEPARINA HEMORRAGIA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA MODERADA
AQUELA QUE PODE COMPROMETER - NECESSÁRIO GERENCIAR!
PREDNISONA VARFARINA RISCO DE
SANGRAMENTO
Monitorar - Coagulograma
LEVOTIROXINA OMEPRAZOL TSH
Solicitar TSH e ajustar dose conforme
necessidade
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA LEVE
POUCO PERCEPTÍVEL NAS DOSES USUAIS
Vômito, hipotensão,
hipotermia PARACETAMOL CLORAFENICOL
Visto quando :
• Paracetamol dose igual ou maior que 1g por quatro vezes ao
dia;
• Cloramfenicol dose maior ou igual a 500mg a cada seis horas.
• Mais perceptível em crianças
PERÍODO DE LATÊNCIA DA INTERAÇÃO
1- INÍCIO RÁPIDO
CODEÍNA MORFINA DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
•Uso concomitante
•Efeito aditivo
GERENCIAR OS
RISCOS!
Descontinuação/ redução da dose
Hipotensão/ sedação/ coma
INÍCIO LENTO
FLUXETINA SANGRAMENTO VARFARINA INR
aumento
OMEPRAZOLE DIAZEPAN SEDAÇÃO, FRAQUEZA,
TONTURAS
Trocar por Lorazepam (glucoronidação)/ redução dose
MECANISMO DE AÇÃO
1- INTERAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS
2- INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
3- INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
MECANISMO DE AÇÃO
1- FISICO-QUÍMICA
• Fármacos podem interagir quando misturados em infusão venosa, frascos ou
seringas.
PRECIPITAÇÃO EM CONECTORES Y
CEFTRIAXONA GLUCONATO DE CÁLCIO
Qualquer substância que contenha cálcio
- SRL/ Fosfato de cálcio/
EVENTOS CARDIOPULMONARES – RISCO DE MORTE
PRECIPITAÇÃO QUANDO ADM
CONCOMITANTE
1- FISICO-QUÍMICA
USADOS COMO FINS TERAPÊUTICOS
Carvão ativado --- Intoxicação
Vitamina C --- aumento absorção do ferro
Protamina – Heparina
EDTA – Intoxicação por Chumbo
MECANISMO DE AÇÃO
1- INTERAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS
2- INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
3- INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
• Um dos fármacos modifica a
cinética de outro administrado
concomitantemente.
ABSORÇÃO
TETRACICLINA CARBONATO DE CÁLCIO
RECOMENDAÇÃO: AUMENTAR O INTERVALO 2-3HS
Perda da eficácia do antibiótico
DISTRIBUIÇÃO
FÁRMACOS ÁCIDOS -------------- ALBUMINA
FÁRMACOS BÁSICOS --------------Alfa- glicoproteína ácida
Câncer, ICC, Inflamação, gravidez, estresse, dano hepático,
queimados, pós-cirurgicos, desnutrição.
Condições que alteram as concentrações de
proteínas plasmáticas
DISTRIBUIÇÃO LIGAÇÃO A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
BIOTRANSFORMAÇÃO
Os mecanismos farmacocinéticos envolvidos
nestas interações consistem principalmente
em mudanças no complexo enzimático
citocromo P450 (CYP), que pode ser inibido
ou induzido por algumas drogas, afetando
assim a biotransformação destas drogas
AUMENTO REDUÇÃO
METABOLIZAÇÃO
Indução enzimática Inibição enzimática
Menor eficácia Maior concentração
plasmática
Maior toxicidade – acúmulo
de metabólitos
Maior risco de toxicidade
Pode resultar também em menor
eficácia no caso de Pró-fármacos
METABOLIZAÇÃO
INDUTOR ENZIMÁTICO
Potente indutor de algumas enzimas do citocromo P-450 RIFAMPICINA
contraceptivos hormonais sistêmicos
Intoxicação digitálica
10% dos pacientes a DIGOXINA é convertida em metabólitos inativos por
bactérias do colon. A coadministração com a TETRACICLINA inibe o
metabolismo e aumenta a absorção da digoxina.
NAUSEAS, VÔMITO, ARRITMIAS
O SIGNIFICADO CLÍNICO DAS INTERAÇÕES POR INDUÇÃO ENZIMÁTICA
PODE SER DETERMINADO POR VÁRIOS FATORES INCLUINDO:
O índice terapêutico e a eficácia da droga;
A fração eliminada por biotransformação;
As enzimas envolvidas no “clearance” metabólico;
A potência dos indutores enzimáticos;
O polimorfismo genético individual.
FÁRMACOS QUE ALTERAM A MOTILIDADE TGI
ANTICOLINÉRGICOS: Escopolamina
Reduz esvaziamento gástrico/
reduzem a motilidade intestinal
Aceleram o esvaziamento
gástrico/ aumentam a
motilidade intestinal
Metoclorpramida
Lesões
Gastrointestinais
Redução da
eficácia
ELIMINAÇÃO
O processo de reabsorção tubular está sujeito a alterações principalmente
pela mudança do pH urinário.
As drogas ácidas
salicilatos e barbitúricos NaHCO3, acetazolamina
alcalinizantes EXCREÇÃO
As drogas de caráter básico
anfetaminas,
procainamida
Ácido ascórbico EXCREÇÃO
MEMANTINA BICARBONATO Clearance
reduzido em
80%
Aumento do risco de aparecimento
de efeitos adversos!!
MECANISMO DE AÇÃO
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
Sinergismo Antagonismo
Adição Fisiológico
Soma Farmacológico
Potencialização Químico
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
SINERGISMO AUMENTO
• ADIÇÃO:
O efeito dos agentes químicos combinados é maior do
que a soma dos efeitos individuais
• POTENCIALIZAÇÃO:
O efeito final dos dois agentes é igual à soma dos efeitos individuais
BENZODIAZEPÍNICOS OPIÓIDES
MIDAZOLAM MORFINA
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
ANTAGONISMO
- FARMACOLÓGICO
-Competitivo
-Não competitivo
CASO CLÍNICO
Paciente, J.P.S, 34 anos, chega ao HCPE apresentando fortes dores. No histórico o
paciente relata está em tratamento contra a depressão e faz uso de um inibidor seletivo
da recaptação de serotonina, o Escitalopram. Na admissão encontra-se Eupnéico,
Normocorado, Isocórico. O médico faz o diagnóstico de Osteomielite e prescreve o
antibiótico Linezolida.
Dieta VO sem restrições
Escitalopram 20 mg, VO 1x ao dia/Linezolida 600mg, EV, 12/12H/ Omeprazol
20mg antes das refeições.
12hs após a administração da Linezolida o paciente encontra-se desorientado, T
=39°, Taquicárdico, PA 160 X 90.
O médico suspeita de uma crise serotoninérgica provocada pela associação do ATB
com o antidepressivo. Como vc classificaria a interação?
O médico suspeita de uma crise serotoninérgica provocada pela
associação do ATB com o antidepressivo. Como você classificaria a
interação?
EFEITO?
LEVE/ MODERADO/ GRAVE
LATÊNCIA?
LENTA/RÁPIDA
MECANISMO?
FARMACODINÂMICO/FARMACOCINÉTICO/FISICO-QUÍMICO.
ACESSO A BASE DE DADOS
BASES DE CONSULTA
REAÇÕES ADVERSAS A
MEDICAMENTOS
SEGURANÇA NO USO DE MEDICAMENTOS
ASPECTOS HISTÓRICOS
• 1775 a 1778 – William Withering – Eventos adversos aos digitálicos
• 1890 – Mortes com clorofórmio (anestesia)
• 1937 – Dietilenoglicol, EUA, veículo da sulfanilamida causa 105 mortes
• 1959-1961 – Epidemia de Focomelia por Talidomida
TOTALMENTE SEGURO?
• Qualidade;
• Eficácia;
• Seguro para o objetivo ou objetivos para os quais é proposto.
• Discrasia sanguínea fatal, que ocorre em um de cada 5.000 pacientes tratados com um
medicamento novo, só é provável que seja identificada depois que 15.000 pacientes
tenham sido tratados e observados,
MONITORIZAÇÃO DA SEGURANÇA PÓS-COMERCIALIZAÇÃO
Atualmente, um terço de todos os lançamentos sai do mercado nos
primeiros dois anos de comercialização.
RETIRADO MOTIVO
Dextrofenfluramina Lesões cardíacas
Cerivastatina Rabdomiólise
Rofecoxibe Eventos cardiovasculares
Fenfluramina Lesões cardíacas
A farmacovigilância consiste da ciência e das atividades relativas à
detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos
adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a
medicamentos.
FARMACOVIGILÂNCIA
- Produtos fitoterápicos;
- Medicamentos tradicionais e complementares;
- Hemoterápicos;
- Produtos biológicos;
- Produtos para a saúde;
- Vacinas
CEFTAROLINA FOSAMILA
USO RESTRITO
CEFALOSPORINA 5° GERAÇÃO
Medicamento novo - (2014)
OMS
“Qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não
intencional que ocorre com medicamentos em doses
normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico,
tratamento de doença ou para modificação de funções
fisiológicas ”
Reação Adversa a Medicamentos (RAM)
RAM X EFEITO COLATERAL X INTOXICAÇÃO
• ANTI-HISTAMÍNICOS:
Uso principal: ALÉRGIA
Efeito secundário: Sonolência, informação descrita na bula e já esperada nas doses
habituais. EFEITO SECUNDÁRIO E PREVISÍVEL. Em alguns casos benéfico.
• AAS: Uso crônico pode causar irritação e sangramento no estômago. EFEITO PREVISÍVEL.
EFEITO COLATERAL
Se a resposta é desejável, não é RAM!!
Se a resposta é indesejável, RAM!!
INTOXICAÇÕES
Doses acima da usual para
profilaxia/diagnóstico/
tratamento
CLASSIFICAÇÃO DAS RAMs
Reações tipo B:
Reações tipo A:
Ocorrem com mais frequência;
Relacionada a dose;
Previsíveis e menos graves
“Podem ser tratadas com uma
simples redução da dose”
Bizarras
Não relacionadas a dose
Incomum
Reações tipo A:
Efeitos tóxicos: Intoxicação digitálica; síndrome
serotoninérgica com ISRSs
Efeitos colaterais:efeitos anticolinérgicos de
antidepressivos tricíclicos
Gerenciamento
• Dose
• Baixa mortalidade
Reações tipo B:
Incomum
Não relacionada a um efeito farmacológico
Inesperada
Alta mortlidade
Reações imunológicas: hipersensibilidade à penicilina
• Reações idiossincráticas: porfiria aguda, hipertermia maligna,
pseudoalergia (ex.: rash em uso de ampicilina)
AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE
As vezez subjetiva – OMS --- CRITÉRIOS
GRAVE
Reação adversa grave é um efeito nocivo, que ocorre durante
tratamento medicamentoso e pode resultar em:
Morte, ameaça à vida, incapacidade persistente ou significante,
anomalia congênita, efeito clinicamente importante, hospitalização
ou prolongamento de hospitalização já existente.
Como reconhecer as reações adversas?
“ Os profissionais de saúde são os mais aptos a identificar
as RAMs, devido a sua estreita relação com o paciente”.
CRITÉRIOS PARA DIFERENCIAÇÃO DE RAM E MECANISMOS
PATOLÓGICOS DE DIFERENTES DOENÇAS
• O paciente usou o medicamento prescrito na dose recomendada?
• Aconteceu a suspeita de RAM apos a administração do medicamento?
• O intervalo entre o início e a administração do medicamento é
plausível?
• Avaliar o que ocorreu com a suspeita de RAM após a interrupção do
medicamento e monitorar a ocorrência de quaisquer eventos adversos;
• Avaliar as causas que poderiam explicar as reações
• Verificar na literatura a existência de reações anteriores
RAM ERROS DE MEDICAÇÃO
• Erros de prescrição;
• Dispensação
• administração
Um dos maiores empecilhos para se definir a freqüência com que ocorre uma reação
adversa é a SUBNOTIFICAÇÃO de suspeitas de reações adversas, outro é a
incerteza em estimar o número de pacientes que fazem uso do medicamento
(denominador).
COMO NOTIFICAR?
Ferramenta
COMO NOTIFICAR SUSPEITAS DE RAM?
“Todos os profissionais devem notificar as RAMs, mesmo quando
houver dúvidas quanto a sua relação com determinado medicamento”.
NOTIFICAÇÃO Instituição de saúde Centros de vigilância
Formulário de notificação de suspeita de RAM poderá ser preenchido e
enviado para ANVISA
Dúvidas sobre medicamentos?
DISPENSAÇÃO FARMACÊUTICA – 3° ANDAR
RAMAL – 3706
Farmacêuticos: Laise Santos/ Carolina da Matta/ Gyslaine Alves/ Jauro Lopes/ Eliane Leite
UNIDADE DE FARMÁCIA CLÍNICA
Farmacêuticos: Aracelly França/ Regina Freire / Valdemir de Paula
Serviço de Informações sobre Medicamentos
•Para solicitações de informações sobre medicamentos – enviar e-mail para: cimhcpe@gmail.com
Farmacêutica: VIVIANE NASCIMENTO