Vamos continuar a subir em 2018? - Jaba Recordati...Luis Paulo Salvado. Novabase Manuel Lopes da...

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Executive Digest Meio: Imprensa País: Portugal Period.: Mensal Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: 20 Cores: Cor Área: 20,00 x 26,00 cm² Corte: 1 de 5 ID: 72856955 01-12-2017 e 11 BA IR Ó mi E - 1 - IR o EXECUTIVE DIGEST Vamos continuar a subir em 2018? O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2018 E UM POSSÍVEL AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL FORAM ALGUNS DOS TEMAS TRATADOS NO SEGUNDO BARÓMETRO DA EXECUTIVE DIGEST, JUNTO DE UM PAINEL ALARGADO DE PRESIDENTES E ADMINISTRADORES DE EMPRESAS. CONHEÇA OS RESULTADOS E ACOMPANHE A ANÁLISE

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e 11 BA IR Ó mi E -1- IR o

EXECUTIVE DIGEST

Vamos continuar a subir em 2018?

O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2018 E UM POSSÍVEL AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL FORAM ALGUNS DOS TEMAS TRATADOS NO SEGUNDO BARÓMETRO DA EXECUTIVE

DIGEST, JUNTO DE UM PAINEL ALARGADO DE PRESIDENTES E ADMINISTRADORES DE EMPRESAS. CONHEÇA OS RESULTADOS E ACOMPANHE A ANÁLISE

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o O governo estima um abrandamento

do crescimento do Produto

Interno Bruto em 2018 para

2,2%, face aos 2,6% previstos

para este ano. Considera

esta meta viável?

1,82%

F.1, Sim, é razoável

11 Sim, mas é uma meta conservadora

ei Não. é demasiado optimista

• Não sabe/não responde

o

Considera que o 0E2018

aprovado na generalidade foi

pensado para o aumento da

competitividade do tecido

empresarial português?

3,64%

Sim

▪ Não

• Não sabe/não responde

ÁLVARO NASCIMENTO

"Ao crescimento da economia portuguesa falta o efeito

acelerador do investimento." Não sendo um especialista

na arte das projecções, arrisco a afirmação da insusten-

tabilidade do modelo de crescimento económico, não

obstante o sucesso recente. Portugal está próximo-ou

mesmo acima - do seu produto potencial. O crescimen-

to que se estima assenta em dois fenómenos do lado

da procura, que foram muito pouco exigentes no que

respeita ao investimento: o crescimento do turismo,

intensivo em trabalho e capaz de criar empregos a

ritmo mais acelerado que a criação da riqueza; e as exportações, beneficiárias

de uma competitividade assente em custos marginais de curto prazo, por força

da capacidade produtiva excedentária existente nas empresas (e, talvez por

isso, a muito moderada acumulação de capital). Comum aos dois fenómenos,

falta investimento e, mais concretamente, o que nas políticas macroeconómicas

é conhecido como o efeito acelerador do investimento - não confundir com o

multiplicador da despesa - que permite adicionar complexidade, produtividade

e dinamismo à economia, catapultando o produto potencial e aumentando as

oportunidades para crescer. Porque a alavanca continua frouxa, os efeitos

observados são pouco robustos, antecipando-se um abrandamento mesmo

que o turismo se mantenha em níveis elevados.

PROFESSOR DE FINANÇAS

CATOLICA PORTO BUSINESS SCI-100L

LUÍS FILIPE REIS

A aposta no aumento da competitividade e atractivi-

dade do País é relegada novamente para último plano.

Há poucas medidas positivas para as empresas, o seu

âmbito é pequeno e com pouca expressão financeira e

há medidas com impacto negativo no tecido empresa-

rial: o aumento da derrama é mais uma condenação da

competitividade. As 100 maiores empresas exporta-

doras respondem por mais de 40%, pelo que medidas

como estas são um entrave ao seu crescimento e à

competitividade da economia num mundo global.

Pelo contrário, uma redução faseada do I PC em linha com o que o OS e o PSD

acordaram há 2 anos melhoraria o desempenho do investimento e aumentaria

as receitas. Era crucial a existência de uma visão estratégica de longo prazo no

0E, que tirasse partido da dinâmica económica para fazer reformas estrutu-

rais sustentáveis. Para tal, seriam necessárias diligências que nem obrigam a

investimentos significativos. Por exemplo, a redução dos custos de contexto,

a redução da burocracia, a promoção da qualificação profissional criadora de

emprego são algumas medidas que ajudariam a ter um país mais competitivo.

CCCO

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11 BARÓMI ET IR C) EXECUTIVE DIGEST

Um possível aumento do salário mínimo para 60o euros pode impactar

a competitividade da sua empresa?

Sim, e esse impacto será negativo

1.1 Sim, mas terá um impacto positivo

• Não terá impacto

ie Não sabe/não responde

O O aumento da derrama de IRC para as empresas com lucros tributáveis acima dos 35 milhões de euros, irá

influenciar o seu investimento?

3,64%

Sim, negativamente • Não sabe/ não responde • Não

MANUEL LOPES DA COSTA

Estes resultados, lidos sem a mínima análise critica, podem indiciar conclusões menos correctas dado que em nosso entender eles diferem muito de acordo com vários aspectos e várias realidades que coexistem na nossa economia, a saber: em primeiro lugar, que a maioria (70.91%) dos respondentes, que afirmam que o aumento do salário mínimo não terá impacto nas suas empresas são muito provavelmente maioritariamente do sector terciário (serviços) e dentro deste do sector privado. Caso a maioria fosse do sector secundário (indústria) ou primário (agrícola) estamos em crer que os resultados seriam bastante diferentes. Os salários praticados actualmente no sector primários e secundários são, em média, muito próximos do salário mínimo pelo que todo e qualquer aumento neste levará a um aumento dos custos salariais e por con-sequência terá impacto na competitividade dessas empresas. Por outro lado, mesmo relativamente ao sector de serviços, a maioria dos res-pondentes muito provavelmente são dirigentes de empresas localizadas nos grandes centros urbanos do litoral onde, de facto, os salários médios já estão acima dos 600 euros. No entanto, esse não é igualmente o caso das empresas de serviços no interior do País, nem das empresas de serviços de outsourcing (call centers, telecomunicações, operações, contabilidade, etc...) que recente-mente se implementaram em Portugal para servirem quer empresas nacionais e sobretudo empresas estrangeiras em regime de "near shore" que escolheram o nosso País, entre outras razões, pelos baixos salários que aqui se praticam. Por fim, provavelmente os respondentes não levaram igualmente em consi-deração antes de responder, o efeito "bola de neve" que normalmente gera o aumento do salário mínimo. A boleia desse aumento na base da pirâmide salarial, assiste-se normalmente a um reajuste dos valores de todos os níveis salariais das empresas independentemente dos sectores de actividade o que ao fim de um determinado tempo provoca um aumento generalizado de todos os custos laborais do País e, consequentemente, impacta na competitividade de todas as empresas. Ou seja, o que à primeira vista parece um ajuste insignificante da base da pirâmide salarial, tem normalmente, ao fim de algum tempo, impacto generalizado na competitividade das empresas nacionais.

COUNTRY MANAGING PARTNER EiLARING POINT

À BOLEIA DO AUMENTO NA BASE DA PIRÂMIDE SALARIAL, ASSISTE-SE NORMALMENTE A UM REAJUSTE DOS VALORES DE TODOS OS NÍVEIS SALARIAIS

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Em que mercados prevê maior

crescimento da actividade

internacional da empresa que dirige?

União Europeia

▪ Médio Oriente

África

• América Latina

Ásia

EUA

Não sabe/ não responde

o

O investimento em habitação está a

crescer acima do PIB e que os preços

da habitação deverão continuar

a aumentar acima da inflação.

Podemos estar perante uma

bolha no imobiliário?

5,45% 5,45%

PAULO CARMONA

Parece ser consensual que o maior crescimento das

nossas exportações seja para o espaço único de co-

mércio livre que é a União Europeia. A nossa escala

é europeia e a nossa integração irá continuar. Para

além disso, um gestor mais dependente de clientes

externos está menos dependente de dinâmicas po-

líticas e macroeconómicas frágeis de uma economia

endividada e ainda em convalescença de um choque

duro. Produzindo para uma Europa está-se relativa-

mente protegido de alguma instabilidade internacional

ou de choques cambiais. E as nossas empresas não têm escala para entrarem

sozinhas no mercado americano diretamente. Fazem-no sim na integração em

cadeias de valor europeias exportáveis para todo o mundo. A Ásia é a zona

que mais irá crescer no futuro, sobretudo no mercado interno de consumo,

com uma classe média ávida de bons produtos, muitos deles de nicho e que

nós temos. A favor temos alguma memória histórica afetiva, mas contra nós

sempre a questão da pouca massa crítica das nossas empresas.

PRESIDENTE DA DIRECÇÃO

JOSÉ LUÍS PINTO BASTO

Penso que a maioria das pessoas reconhece que estamos

a viver uma bolha imobiliária e que os preços actualmente

praticados não são sustentáveis a prazo. A subida dos

preços, em especial na habitação, está relacionada

com a procura por parte de compradores estrangeiros,

impulsionados essencialmente por motivações legais

e fiscais (golden visa, benefícios para residentes não

permanentes, entre outros) e pela falta de oferta de

novos projectos de qualidade, congelados na sequência

da crise que afectou fortemente o sector. No entanto,

o número de projectos que se encontra neste momento em desenvolvimento

irá inundar o mercado de novo produto a curto/médio prazo, não devendo a

procura de estrangeiros ser suficiente para sustentar os preços, pois apesar de

tudo representam apenas um nicho. O grosso do mercado é representado pelo

comprador doméstico, que não viu o seu rendimento médio a aumentar de forma

significativa e não poderá, por isso, suportar os preços actualmente praticados.

CEO

THE EDGE GROUP

Sim, a curto prazo

▪ Sim, a médio prazo

le Não, desde que deixem a oferta acompanhar a procura

• Não, pois estamos ainda longe disso

Não sabe/não responde

ESTAMOS A VIVER UMA BOLHA IMOBILIÁRIA E OS PREÇOS ACTUALMENTE PRATICADOS NÃO SÃO SUSTENTÁVEIS A PRAZO

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1 1 13 A IR I\/I E -I- IR O EXECUTIVE DIGEST

PAINEL Adrian Bridge. Flagdate Partnership

Afonso Carvalho. Kelly Services

Alberto Ramos, Bankinter

Alberto Rui, IPG Mediabrands

Alexandre Relvas, Logoplaste

Álvaro Covões, Everything is New

Álvaro Nascimento, Católica Porto

Business School

Amândio da Fonseca, Egor

Ana Garcia Cebrian, Sanofi

André Freire de Andrade. Carat

Ângelo Ramalho, Efacec

António Casanova, Unilever

António Chaves Costa, Tecnifar

António Cunha Vaz, Cunha Vaz

e Associados

António Donato, Tecnimede

António Henriques, CH Consulting

António Loureiro, Travelport

António Mexia. EDP

António Portela, BIAL

António Ramalho, Novo Banco

António Saraiva, CIP

António Vieira Monteiro, Santander Totta

Arlindo Oliveira. IST

Bernardo Correia, Google

Carlos Alvares, Banco Popular

Carlos Gomes da Silva, Galp

Carlos Lacerda, Ana Aeroportos

Carlos Nogueira. CP

Celine Bouillet, Pierre-Fabre

Cristina Campos, Novartis

Daniel Bessa, Porto Business School

Daniel Traça. Nova SBE

Diamantino Pereira. Barcelo Viagens

Diogo Alarcão, Mercer

Eduardo Cabrita, MSC Cruzeiros

Fabrica Crevola, Renault

Fernanda Marantes, Havas

Fernando Esmeraldo. ECS Capital

Fernando Neves de Almeida. Boyden

Fernando Nogueira, Fundação

Millennium BCP

Fernando Oliveira, Mundicenter

Francisco de Lacerda, CTT

Francisco Pedro Balsemão. Impresa

Frederico Paiva, Samsung

Gonçalo Barral. Essilor

Gustavo Guimarães. Apollo /

Tranquilidade

Inês Caldeira, L'Oréal

João Almeida Lopes, Medinfar

João Alves. EY

João Duque, ISEG - Universidade

de Lisboa

João Miranda, Frulact

Jorge Ferraz, McDonald's

Jorge Magalhães Correia. Fidelidade

Jorge Marrão. Deloitte

Jorge Rebelo de Almeida, Vila Galé

José Correia, HP Enterprise

José de Sousa, Liberty Seguros

José Dias Pinheiro. Grupo M

José F. Gonçalves, Accenture

José Félix Morgado, Caixa Económica

Montepio Geral

José Galamba de Oliveira, APS

José Gomes. Ageas Não Vida /

Ocidental Não Vida

José Leal Araújo, Trivalor

José Luís Pinto Basto, The Edge Group

José Manuel Cardoso, MEC

José Manuel Oliveira, Marktest

José Miguel Leonardo, Randstad Portugal

José Ramos, Salvador Caetano

José Theotónio. Pestana Hotels

Leonardo Cataldo, Diageo

Licinio Pina, Crédito Agrícola

Luís Alves Costa, SDG

Luis Araújo, Turismo de Portugal

Luis Drummond Borges, Advance Care

Luís Filipe Reis, Sonae

Luis Flores, Unicre

Luís Mergulhão. Omnicom Media Group

Luís Pais Antunes. PLMJ

Luis Paulo Salvado. Novabase

Manuel Lopes da Costa, Bearing Point

Manuela Tavares de Sousa, Imperial

Maria da Glória Ribeiro, Amrop

Mário Caldeira, ISEG

Mário Fernandes. BMW

Mário Vaz, Vodafone

Miguel Almeida, NOS

Miguel Frasquilho, TAP

Moez Sacoor, Sacoor Brothers

Nelson Machado. Ocidental Vida /

Ageas Vida

Nelson Pires, Jaba Recordati

Niels Kowollik, Mercedes

Nuno Fernandes, Católica Lisboa

Nuno Ferreira Pires. Sport TV

Nuno Oliveira, VIA Outlets

Paula Panarra, Microsoft

Paulo Bento, ISCTE

Paulo Carmona

Paulo Carvalho Leite, Groundforce

Paulo Macedo, CGD

Paulo Morgado, CAP Gemini

Paulo Pereira da Silva, Renova

Paulo Ramada. Dom Pedro Hotéis

Paulo Simões, Egon Zhender

Paulo Teixeira, Pfizer

Pedro Almeida. SIVA

Pedro Costa Ferreira, APVT

Pedro Morais Leitão, Prio Energy

Pedro Oliveira, BP

Rita Nabeiro, Adega Mayor

Rodrigo Guimarães, Explorer Investments

Rogério Carapuça, APDC

Rosa Cullell, TVI

Rui Bento, Uber

Rui Borges, Multiopticas

Rui Fiolhais, Instituto Segurança Social

Rui Miguel Nabeiro, Delta Cafés

Rui Paiva, WeDo

Rui Santos, Almirall

Salomão Kolinski, Tempus

Salvador da Cunha, Lift

Sofia Salgado Pinto, Católica Porto

Business School

Sofia Tenreiro, Cisco

Sónia Pedreira de Pinho, Ray

Human Capital

Stefano Saviotti. Dom Pedro Hotéis

Steven Breakeveldt, Grupo Ageas Portugal

Tiago Vidal, Llorente & Cuenca

Timóteo Gonçalves, 1-1alcon

Tomas Jervell, Nors

Vera Pinto Pereira, Fox

Vítor Virgínia, MSD