METODO TIPOLOGICO

download METODO TIPOLOGICO

of 6

Transcript of METODO TIPOLOGICO

  • 5/11/2018 METODO TIPOLOGICO

    1/6

    C o m a rt e ra to s n a o a rq u it et on ic o s, 20 c o m o n o p ro je to da O p er a d eS yd n ey ( fi g. 21), na qua l J 6m U tz on estabelec~ um a a n al og ia c om a s ~ e-la s dos iates ademando noporto ou com o no u so feito por Le Corbus le rd e s il os c omo ima g in a ri o basico p a ra a lg un s d e s eu s p ro je to s.2. Ana lo g ia s e st ru tu r ai s:

    Com a organiza yao d o corpo hum ano: L e C orbusier no C en-tro Ca rpenter, per sua a na logia com pulm oes (fig.22) e F r a nc e sc od i G iorgio M artini, em sua concep~a o d e pla nta s d e igreja s longi-tud ina is com o urn hom em d e bra ~os a bertos. Com 0 funciona mento d o m und o na tura l. com o sistem as d eresistencia estauca d eriv ad os d e colm eia s ou teoria s u rb an as em q uea cid a de e vista como uma a rvore.

    Com a organiza~ao d e urna necessidade: no funciona l i smoortodoxo, a fo rm a s eg ue a f u nf,tio .3 . A na log ia s filos6fica s com prin cfp ios d e ou tra s d iscip lina s:'E ssa s a na logia s rem urn efeito ind ire to sobre a gera ~a o d e pa rtes

    a rq uiteton ica s, p ois sa o u sua lm en te em pre ga da s p ara d esen volv erteoria s a s qua is, por sua vez, informam a gera ~ao forma l. PeterCollins ilustra essa questa o em d eta lhe, em sua d iscussao sobre ain tlu enC ia d as a na log ia s m eca nica , ga stron om ica , Jing ufstica e b i-oJ6g ica sob re a form ag ao d e te oria s q ue orien t:;ra m 0 infc io d a a r-q ui te tu ra mO d em a .n d

    N o segund o ca so, 0 m etod o in ov ativ o, a o tra ca r a na log ia s n e-g ativ as, su bv erte m an ~ira s esta belecid as d e resolv er certos p rob le-m as form ais, ou tom a ca minh os im prov av eis p ara a lca npr solu goesineditas, A qu i p od em os n os r ef er ir a L e C or bu sie r, m ais p re cisa me nt ea s eu s p ro je to s d om esti co s r ea liz ad os n o p er io do e nt re a s d ua s g ue rr asm und ia is, n os q ua is ele in vertia 0 p ad r3 0 d e m ov im en to c orn um anrqUitetura tra diciona l.. E nqua nto na tra diqa o d as ca sa s d e ca mpoinglesa s e fra ncesa s 0 pred io gera lm ente a tua va com o um porta l d eacesso a n atu reza , e d entro d o q ua l s en ti do p ri nc ip a l d e mov im en to'J G ,o d el so na s. o p. c it ." N o u sn c ie n li li co de a n al og ia s. s im i la ri da dc s e nt re d oi s o b Je lo s o u s il U a yO e s s ao c h am a da s de a n al o g i a sP O S i li y aS . D i f er e D fa s s a o c b a m ad a s de a na lo g ia s n eg a li va s. E m a rq ui le lu ra , c om o s er a m o sl ra do a s eg u iJ ', p e de .s e t or n ar q u a l q u e r do s d o is t ipo s c o m o P O l l i o de p a r t i d a .19 H a m p d e n - T u m e r , C ., M a ps o f T h e M i n d, p .. I O O . 200 n om e a rl ef al o d er iv a do l a l im a r t e f a c / u r n . q u e s i g n if i c a a / g o fei: c o m h a b i /i d a d e .1I B r o a d b e n l , ibid.

    " C ol lin s, P ., C h a ng i ng I d ea l s i n M r x i e rn A r c h i / e c t u re / 7 5 9 - / 9 5 0 , L o n d r e s : F a r e r an d F a b e r . }9 6 5, p p 1 4 9- 18 4 .74 Ensaio sobre a razao compoSiliva

    II""

    TI; / . : .

    d as pessoa s era 0 horizonta l, em urna ca sa com o a S avoie 0 mo.vi-m en to c co rr e n a v er ti ca l, e m d ire ~a o a o te rr a~ o- ja rd im , q ue e destinofina l d e ond e a na tureza so pod e ser vivencia da visua lm ente, a ocontra rio d o que a contecia na s ca sa s d e ca mpo pre-m od em as, ond ea n atu reza pod ia ser d esfru ta da in teg ra lm en te (fig s. 23, 24 e 25).

    A parte e ca mp o d e a f3 0 d o m etod o in ov ativ o. A c ri~ ga ~ d etodos originais~m su a f orma g lo ba l e multo d if fc il d e s e a t.ll lg lr ~ eta lv ez n ao seja ne m m esm o d ese ja vel. 0 que pode ser obtid o saoobjetos que contenha rn a lgum as pa rtes unica s, gera da s a tra v~s d om et od o in ov ativ o, c om bin ad a s a outras menos o r ig in a is , numa nusturaequilitra da entre continuid ad e e m ud anya que e uma c a ra c te ri st i-ca d a e v ot uc a o.

    J\ !.\; i

    3.2 0 metodo ~~~i

    '" a a rte d a construf'ti6 nasce de u m g er me pre-existente; nadav em d o n ad a . .. 0 tipo iu ma e sp ec ie d e c ern e e m to rn o d o q ua l,e de aco rd o co m ele sao o rden ad as tod as as varia coes d e qu eurn obje to e suscetivet. 23N ud a p od e ja ma is ren ascer. M as, p or o utro lad o, n ada d esa-p a re ce c om p le tam en te . E q u al qu er c o is a q u e u rn d ia e xi st iu s em -p re r ea pa re ce e m u ma n ov a f or ma . 24o en ten dim en to c om um d o terrn o tra dig 30 se refere it u rn c os -

    lU me, ou nr;irica , d ella m ulro re(;on hecid o com o va ltd o, q ue tern 0e fe ito d e u ma le .L na o...e s.~ ti! a o u, m ais e sp ec if ic am en te , q ua lq ue rCO st um e d e u rn a e sc ol a a rt is ti ca D U J it er il li a, t ra n sm it id o d e g er ac ao- . _ - - - - - - - - - = =\R ar

  • 5/11/2018 METODO TIPOLOGICO

    2/6

    line ar d om in an te n o secu lo XI X, seg und o a q ua l u rn d eterm in ad oestagio cientffico suplanta os anteriores, nao e valida n o c am po daarquitetura. Como dizia Alberto Sartoris, urn dos expoentes dora cion alism o ita lia no n a p rim eira m eta de d este se cu lo .

    o conceito de evolucao niio se aplica a a rq uite tu ra ;e m n os saprofissdo s6 ex i st e me tamo rt o se . "Realmente , 0 qu e a c on te c e e um a a cumul aM o d e c on he cime nt os

    "o longo d o tempe, 0 q ue n os perrnite utiIizar,aq-dP~_seassim 0 quisermos, e lemen to s o ri gi na r iOS ,\ (l fN l fc jl II te tu r a- roma na ed o modem ismo d o seculo XX .

    Neste pon to, d ua s pergunta s se irnpoem: em que forma esteconhecim ento chega a te nos, e d e que m an eirn pod em os utiliza -Insem c o r r e r ~ risco d e cria r um a a r q _ u i r e . t l J . i : a - - i . H : e I - e v - < l ' n t e - e - - s e m - u t l t e r r - -ticid ad e? A resposta as d u a s perguntas e a m esma : a tra ves d a a pli ..ca yao d o ~ito d e~_ta nto ao estudo quanto ao uso d a histo.ria d a a rquite tuynoino m ateria l d e projeto.

    P e la p ri me ir a ve z o s a rq uite to nic os po de m u tiliz ar a h isto riasem se con fund irem , jd que podetn d ir ig ir s eu s i nte re ss es p ar aa n atu re za c on ce itu al d o p ro ble ma , d es co br in do in va ria nte s, p ro -ble ma s c om pos itiv os e p rin cipio s e spa cials , atr av es d o e stu dod e e le me me ntos e fe me ro s 01 4 d e te rm in a do s h is f6 r ic amen te ,26A d e fi hi ya o canon.c d e tip o a in da e a d e Q ua trern ers d e Q uin cy :A palavra fipo nao representa a im age/lL fie um a cO is(1_(J_SSlL

    ~a,@. ma s a i 1. ti .i& .. deum e lement o q u e; ;; se r vi rc om o re gra pa ra 0 mod el o . ..0 m od elo, e nte nd ido e m te rm os d a-e xe cu fa o p rd tic a d a a rq uite tu ra , e 14 m objeto que deve ser re-)j C it ad o e m " A rc h it ec tu re a nd M o r al ii y! A n I nt er vi ew w i th M a ri o B o tt a, " e rn Penpeaa, 2 0. M I T P re ss ,C a m br id g e: 1 9 8 3 . p . 1 2 0.l6 B u r e l l i . A . R ., " U n e a r t h i n g t h e T y p e ," em A r c h i l e C l u r a l De s i g n , m a i o / j u n h o , 1 9 8 3 . p. 4 8.76 Ensaio sobre a razao composi(iYa r

    p etido c om o e ; [ L , . J j p _ p , ao contrdria , (}fm principio que podereger a criacao d e v a ri a; )' o b je to s totalmenie di[erentes. No---m'ortetrr,ruao 1 1 prec iso e dado. !!}!..!ii!Jl"j!!:_

  • 5/11/2018 METODO TIPOLOGICO

    3/6

    A merica L atina tern tid e d ois objetivos ba sicos: (i) 0 estud o d a a r-q uit etu ra c om o f en or ne no a ut on om o; (ii) e 0 e st ud o d a a r qu ~t et ur acomo Ienorneno u rb an o. D es te s d ois i nte re sse s r es ul k1 Ta m d a is p ro -ced imentos :

    A - C la ssifiea ~a o por tipos form als - tipoIogia ind epend ente _n qua l rornece um m etod o crftico pa ra a a na lise e com pa ra yao d ost"enomenos a rqu ite tOn icos .

    B - C la ssifica ya o p or tipos funciona is .; tip ologia a pJiea da _ aqu al fom eee um a a na lise d os fen om en os q ue com p6em u~ tod o, in-cJep en den tem en te d e q ua lq uer ju lg arn en to d e v alor e stetico, e p er-mite que se estabe ler ;a um a rela ya o entre ed ificio e form a urba nan ur n s en ti do d ia le ti co .

    N o p rim eiro ea so a s ela ssifica yoes sa o a rra nja da s d e a cord o comcerta s consta ntes form ais, no segund o d e a cord o com consta ntesorganiza ciona is e estrutura is. .A s d ua s ca tegoria s sugerem a exrstencta d e d ois repert6nos

    tip ol6gicos: u rn que se refere d ire ta mente a os a spectos, form ais d anrquitetura , na o a o seu usa , em bora esse repert6rio se ja extra fd o d ah ist6ria d a d isc ip lin a; e u rn se gu nd o rep ert6rio tip ol6g ico q ue v in -cula ca da tipo a u ma d efin iy iio h istorica d ete rm in ad a p ela s condi,coes d e tem po e luga r.

    A s imp lica yoes d esta a firma r;a o pa ra 0 ensino d e proje to sa cc ln ra s. E m p rim eiro In ga r, Mu rn c or po d e c on he cim en to g en er ic o,d eriv a d o d a cla ssifiea ~ao d e tipos form ais, que serve d e ba se te6-rica pa ra 0 d esenvolvim ento d e proje tos especfficos, e sern 0 qua lnno se pod e projeta r nem ensina r, Pa ra se chega r a urna tipologiaabrangente , 0 c on eeh o d e tip o d ev e ser d esd ob ra do p ara a colh er ca dam od o d e ex isten eia d a ob ra a rq uitetO nica (c sou tu ra r, d istrib utiv o,g eo me tr ic o, e sp ac ia I, p la sti co , e sti lf stic o- ic on og ra fl co , e tc .). U rnp ossfv el d esd ob ra men to rela tiv o a e dific ay oe s p od eria re su lta r n ass eg u in te s c a te g or ia s 29 :--_

    )9 E m r e lu y a o a c a te g o ri as u r ba n as , u rn I ra b a lb o b a sl a nt e a m p lo v e rn s e nd o d e se n y ol Y id o p o r L e o n e R o b K r ie r ,a p a rt ir d o s e l e m e nt os u r ba n os b a si co s r u a, p la y a e q u an e ir ao . Y e r K r ie r , R . , U r b a n S p a c e , R i z z o Ji , N e w Y o r k :9 7 9 .

    7 8 Ensaio score a razao composiriva

    II. , . . . ,

    L Fo rma a r q ui te t6 n ic a2 . D ef in i~ ao e a rt ic ul ar ;: ao e sp ac ia t3 . R el ar ;: oe s e sp a ci ai s4 . C ircu la yiio e p ercu rso5 , P rin cip ios d e org 'a niza ~a o esp ac ia l6. P rin efp ios d e ord en ay iio7 . G ra nd es e le me nto s c on str ut iv os8. E lem en to s om am e nt ai s9 . R el ar ;: oe s e ntr e e ditl ci o e c on te xtoA sp ec to s im po rta nte s d es te r ep er t6 rio sa o s ua g en er al id a de , s ua

    r ec or re nc ia - 0 q ue c on fe re a os t ip os f or ma is u rn c ar Me r a rq ue tf pi co- e su a fin itu de. 0 m lm ero d e tip o s form ais e b asta nte lim ita do, se r-vindo COIllO e xe mp lo d is co a ~ _~ t~ go ~~ ~_ r i n c f p i o s q e o ! . 8 . q . ' ! . / ? g p ' l oespaciat , na qua l se inclu em ta o s6m ente se is possibilid ad es d e or-g a n iz a 9i 'l o d a s 'p a r te 's 'd e u ITi "e d it lc iO J iJ ;" (ji iu e s tg n if ic a d i ze r q u e' t od a;~~~~j:~d~~i,,;~~;,;~~:;';~~~o~~~~~~\f:t~a~j~:._,,,. ", " '' '' "".' '""",,' "."""." '_." __. "_' ...__.",.,,,,,.:;.,,,,.,,"" ' = = - - _u r n o u ir o a I 6 ' m d e s s e s ~ O iiu me ro d e e om bi na co es p os si ve is e nt re ti po sd esta ca tcgoria e d as d ema is e que pod e ser murro e le va d o, s en dota lv ez a m ai~ r re sp on sa bilid ad e d e q ue m e nsin a p roje to e stim ula ro d es en vo lv im en to , p or p ar te d o e st ud a nt e, d a c ap ac id a de d e e sc ol ha ,c om bin a9 ao , t ra ns fo rm a ca o e m a te ri al iz a~ ao d os t ip os a pr op ri ad osa u ma d ete rm in ad a 's er ie d e c ir cu ns ta nc ia s.

    Enqua nto a tra nsm issao d o repert6rio d e tipos form ais pod eO Corr er d e form a d esv ln cu la da d e u rn tem a e sp ecifico , a in ve stig a-~ a o s ob r e t ip 2 ~! .u .I !s :l on a is n o nn a lme n te OCo rr e e !l l c on e xa o c om t ema s_ : ~. .: 1i s. s t a e s pe ci e ' d ee st ii d os er ~ e p a n i-mos t; .m : a m ' ei amoi fo se -a eu rn ti po a tr av es d a c om pa ra 9i 'l 0 d e c ase s C OI lC re to s. D e ss es c as es see xa m in a n ao so o s a sp ec to s r ef er cn te s a p la ll ta _ q ue e v ir tu a lm e ll tea ma rca rcgistra da d a nO yao d e tipo " - ma s tambem a volumetria ,g eOm et ria , e le me nto s se clI nd a rio s, r el ac oe s c om o contexro, etc.,

    )0 E s se s s ei s c a le g or ia s d e o rg a n iz a ~ ao sa o d i S c u l i d a s e m a lg u m d e l~ jh e n o p r6 x im o c a pi tu lo ,JJ B U r e l l i , 0p . ci t " p , 4 8 .

    Como a s p a rt es Si lo g er ad a s 79"

  • 5/11/2018 METODO TIPOLOGICO

    4/6

    a ss ir n c om o d a do s h ist or ic os r el at iv os a c ad a c as o. Este proced imentonos possibilita ter uma id eia a proxima d a sa bre a s ca usa s con-c om ita nte s, o s a tr it os, o s c on di ci on ill lt es , e a s si ne rg ia s e ntr e o s variest ipos,

    P rojeta r d e m an eira tip oI6g ica sig nifica u sa r u rn tip o com o b asep ara g era r u rn a rtefa to a rq uitetO nico. 0 u so d esse tip o e mu it as v ez esjustifica do por a lgum a a finid ad e que e se nti da e ntr e s ua e str utu rae 0 te ma s en do d es en vo lv id o n o m om en to . 0me to d o t ip oI 6g ic o p ed etambem ser d escrito com o a quele a tra ves d o qua l se gera urn novoa rtera to a rq uitet6n ico p or .m eio d e u ma a na log ia estru tu ra l tra ca dacom u rn ou tro artefaro arquitetonico cxistente."

    A reia ca o entre 0 m etod o tipoI6gico e a nocao d e a na logia sel or na e vi de nt e n a d ef in ic ao d e a na lo gia e nc on tr ad a n o O xf or d E ng lis hDictionary33: 0 p ro ce ss o d e racioctnto a p a rt ir d e c a so s p a ra le lo s.Tanto 0 m et od o t ip o1 6g ic o q ua nto 0 r a ci oc fn io a n al 6g ic o u ti li za ma lJist6ria , a qu ilo q ue ex iste, p ara ord en ar 0 novo.> Uma outra d e-finir;:a o d e a na logi a , d o m esm o d iciona rio , se refere a o seu usa nal inguagem:

    i mi ta fa o d a in fle xa o o u c on st T/t ra o d e p ala vr as e xi st en te s n a. J cr ma ca o d e in tte xo es o u c on stT Ufo es d e o utr as , se m a in te r-venciio dos passosformativos atraves dos quais os primeiross e d e s en vo lv e ram . 35o q ue i ss o s ig ni fi ca e que, qua nd o se tra ca uma ana logia com

    u rn o bj et o, e st ar no s in te re ss ad os n o o bje to e m s l, d es co ns id er an doo processo a tra ves d o qua l ele veio a ser 0 qu e e. A im po rtiu cia d es sad ef in ir ;:a o e q ue a po nta p ar a a p os si bil id a de d o r ac io cf ni o a na l6 gic o,e pa ra 0 m etooo tipoI6gico, d e ser h ist6rico e a -hist6rico a o rnes-m o tem po. 0 a specto historico d a nO ya o d e tipo sugere urn d os seusrossfv eis u sos p roje tu ais: a g era r;:ito d e sig nifica do e m u ma form a

    II E i m p oJ 1 a n le a e D f a s e r a p a l av r a a r qu i le l 6 n ic o p o rq u e , s e a a n a io g ia e l r a~ a d a c o m u r n a n e f a lo n a o a r qu i le l 6 n ic o .tc re m os u rn e ~e m pl o d o m e lo do i D ov al iv o e n ao m a is l ip o1 6 gic o.l) R e fe ie nl e a o u so de a n aJ og ia s e m 1 6 g ic a .: : ~ o c as o d o m e to do ti po l~ g ic o, 0 u so d a h is lo ri a s e r ef er e Ii b i st 6 ri a u r b an a e a r qu i le l 6 n ic J .

    ( ,I ad o e m E Is e n ma n , P ., T he H o us e o f th e D e ad a s t h e C i t y o f S U r v i v a l , 'e m A i da R o s si in A m e r i c a , p. 6 .8 0 E ns aio s ob re a r az ao c o m p o s i l i v a ;

    i',

    ItIIII1I

    j... .iII

    IIITII1I

    n ov a p or r er er en ci a It um a ja existente.A fo rm a a rq uite to nic a so se lo rn a s ig nijic ativ a q ua nd o e c o-d i fi c ad a t ip o l6 g icamen te , p a is 0 ti po , f u nd am e nt ad o n o habi-t o e n as c on ve n9 0e s s oc ia ls , a tu a c om o u rn i ns tr um e nt o e ta s-s ij lc a f6 ri o q u e t or na 0 mu n do v is (v e ll eg (v e l; a le e st ab e le c e 0a nd la go v isu al d o d ec or o s oc ia l d e u m p OVO.36

    . N ess e s en ti do , 0 tip o e o ponro d e p artid a p ara 0 p roc esso d ep roJet.o, m as e p rin cip alm en te u rn in stru me nto d e sig nifica ya o. A ou sa r tI po s d es sa m an eir a, 0 arquiteto e std se mp re e m b usca de a t-g uma o ri gem ) algum h or iz on te , a lg um a s il hu et a u rb an a o u a lg umt ra }: ad o p l an im e tr ic o q u e p o ss a s er r ec o nh e ci do .37 Esse Usa d e ti-P OS ~O d~ ser ~ erfei{ .a men t~ ~ ~~ ~~ -< !~ ~~ _9 ~~ E ~tL ~~ a_ ~u a d e-p en d en cI a d a n qu ez a a S SOC la tl va d e t lp O SJ a o pe ra ti vo s e s oc ia lm e nt eI eg iti ma d os ( fig s. 2 7, 2 3).

    . A d efiniya o extra id a d o d iciona rio sugeria que 0 U Sa d e 'a na -Iog Ja s p od e ser ta mb em a -h ist6rico, n o sen tid o e m q ue se eliminamo s e s td g io sf arma ti vo s d o p ro c es sn 0 mesm o va le pa ra 0 tipo, 0segund o ~so possfveI d e ~pos em projeto, send o 0 primeiro 0 us oICOnogrciflCo, e a quele no qua l 0 tipo e absorvido no processo d ec om po sir ;:i io . 0 s ig nif ic ad o d o a rt ef ato r es ul ta nt e n ao e decorrented oy po m as d eriv a d a op era r;:a o c O mp ositiv a, e d o p rop 6sito d o n ov ocbieto. A ld ~ R OS S.i,com en ta nd o u ma p in tu ra d e C an aletto n a q ua la pa recem tres prO Jetos d e Pa lla dio, urn na o construfd o e os outroscOnstruid os em outra cid a d e, d isse: .

    E : t ~ e x empl o m e " po sJ ib il it ou d emo ll st ra r c omo uma Op er af aol og ICO -fo rm a l.p od e s er t ra du zi da e m u m m e to do d e p ro je to ed ar e m u m a l up 6t es e p ar a li ma te o ria a rq ui te to ni ca n a q ua l o se l emen t os f o s sem p r e -e s ta b e le c id o s e f o rma lment e d e ! in i do s , ma s

    J6 P o rp h yr io s, o p . c it ., p . 2 6 .11 I b i d .JI E i se n m an , o p . c i l ., p . 28 .

    C o m o as partes sao geradas 8 I,.

  • 5/11/2018 METODO TIPOLOGICO

    5/6

    onde 0 s ig ni fi ca do q ue b ro ta ss e c o fim d a o p e ra c t i o j e ss e 0s ig n if ic ado o r ig i na l, aut int ico e i m pr ev is to d o t ra ba ih o. "Ao contrario do uso iconografrco - historico - de tipos, 0 usa

    a-histcrico de tipos envolve suspensao do tempo, transposicao delugar e a dissolucao de escala, nao necessariamente aomesmo tempo.Isso tambem significa que as formas nao sao ligadas eternamenteas r u n c c e s para as quais foram iniciaImenteprojetadas; ao inves disso,ao longo do tempo os objetos arquitetonicos podem, e de fato con-.tern, uma multiplicidade de funcoes" (figs. 29 a 34). Enquanto no.primeiro caso os tipos eram usados iconograficamente,ou seja,0novoartefato ganha significado por referencia a urn tipo codificado, nestecaso, embora 0 novo objeto possa derivar de urn tipo, os significa-do s b i st o ri c os s ao ,a nula dos p el o s ig ni fi ca do g lo b al d o n ov o p ro je to :JEsse conceito do uso a-historico de tipos e a base da nocao de ar-quitetura analoga de Aido Rossi. Para Rossi, a forma e independenteda funcao e, embora a forma nao mais possua urn significado his-t6rico preciso, eia preserva urn trace de familiaridade.

    , E interessante notar que existe uma convergencia entre 0 usode analogias e 0metodo tipol6gico pois, assim como,analogias pro-cedem d a parte para a parte," 0metodo tipo16giconao implica nuneauma operacao unica pela qual um artefato se baseia em um unicotipo. Embora se ja pre-determinado, 0 t ip o s e r el ac io n a diateticameniecom a tecn ica , funcdo e estilo, a ssim c om o c om 0 c a ra te r c o le ti voe 0 momen to i nd iv id u al d o a rt ej at o a rq u it et on ic o. " 0 significadodisto e que, no interior de qualquer projeto, existirao varies tiposdiferentes, cada um gerando um mimero limitao~)de partes. Na re-alidade, 0metoda tipologico nao envolve uma relacao todo-existente/todo-novo, mas uma relacao que vai das partes exis tentes para aspartes novas (figs. 35, 36, 37).

    Duas decadas de tnvestigacao tipol6gica servirarn para demons-) R o ss i, o p . c it ., p. 1 6 6 .'Q R o ss i, o p . cit . , p. 29." R os s i, A ., " M y D es ig ns a nd A n a lo go us A rc hi t e ctu re ", e m A i da R o s si i n A m e r i ca : 1 9 76 7 9 . p. 19 . "D e I a i o ,a a ce ua ca o d e u rn tipo im p lic a u m a s us pe ns ao d o j u l ga m en lo a is to ric o e e ) X l I i ss o n eg a ii va ; e m b or a s ej a U l m o o m' in t en c io n a da ', d i ri g id a a I o rm ul a do d e u m a n ov a e sp ec ie d e v al o r n o sentido e m q ue is so e xi ge do a rt is ta .e m s u a n e ga li vi da d e u m a n o va d el er m in a ~o f o r m a l , " A rg an , G . C ., " O n T h e T yp olo gy o f A rc hi te ctu re ", e mA r ch il ec lu ra l D e si g n, d e ze m b ro , 1 9 6 3.IIV e r F r as c ar i, M . , S o ne s A r ch i te c li i i n t he E i gh t ee ll lh C e n tu r y V e n el o . l es e d e d o ut or am e n to , U n i v e rs il ), o f82 Ensaio sobre a razao compositiva

    i- rII

    I\ I1II

    trar, sem sornbra de duvida, sua utilidade nao s6 como metodo declassificacao e descricao do fen6meno arquitetonico, mas tambemcomo a propria possibilidadede operacao arquitetonica, Ao mesmotempo, nesses ultimos anos ficou patente que a ideia de tipo podeser usada de maneira regressiva,o que e bastante negativo, no sentidoque tende a uma tip ific ac do d o tip o" ; que e uma tendencia adesencorajar 0 surgimento de novas estrturas formals, aceitandoimplicitamente que os tipos ja formulados hist6ricamente possamfomecer solucoes para todas assiruacoes do presente e do futuro,a despeito de transformacoes de.conteudo ou de sistema produtivo .Exemplo claro disto e 0 aparecimento de um repert6rio formal con-ge/ado, oriundo do neoracionalismoitaliano - tambem chamado deT en de nza - que e muito facil de ser repetido, sem qualquer valorcultural novo. como vem acontecendo em varias partes do mundo,tanto na pratica quanto nas escolas de arquitetura, resultando em ummaneirismo facil e em uma homogeneidade formal que tende a con-figurar nIT!novo es t ilo in ternac lona t (figs. 38, 39). Convemlembrarque 0 neoracionalismojustifica 0 seu uSQde tipologiascomo uma formade superacao da mesmice formal caracteristicado Estilo Intemacionaloriginal,e de suadesvinculacaoda hist6riad a arquitetura

    A crise atual dos conceitos de tipo e tipologia e uma decorrenciada reducao de classificacces de tipos formais ao status de tecnicasde projeto. 0 que parece ter havido foi um esquecimento de que 0tipo nao pede, servir como umaformulacao direta de repert6riosestrtuturais e formais. 0 tipo puro, ideal, so tern sentido como pontode partida para acomposicao. Ele nao representa a realidade, ja quee concebido a partir de uma abstracao. Da maneira como e empre-gada pelos neoracionalistas, a tipologia e de uso multo Innitado, poise redutiva, usando 0 tipo em sua pureza, impedindo-o de ser con-i a mina do por nuancas culturais, A elevacao do tipoao s tatus dernodelo pode ser mais uma ideia com efeitos negativos - como foi

    P en ns yl v an ia , 1 98 1, p . 7 2 ; e l o yd . o p. c it . , P : 1 73 .lJ R o s s i . T h e A r c h i l e c lu r e O f I h e C i ly , p, 4 J.H B o h ig a s, 0 " " T en O p in io n s o n t h e T yp e" , e m C a s a b e l l a . ja ne iro fe ve re ir o, 1 9 85 . p . 9 7 .

    Como as partes sa o geradas 8 3 I. i

  • 5/11/2018 METODO TIPOLOGICO

    6/6

    a d e que a f orm a segue a f uny ao - p ois im pe de a a rq uite tu ra d e seirnp or com o a rtefa to cu ltura l q ue, em su a ~ specific id ad e com o ob-jeto, a ju da a d ar sig nifica do a ex i stenci1 :i humana .

    T ip ol og ia s im p li ca m n ao so um a estrutura irreduuvel, ma s tam-b ern su a tr an sforr na ca o co ntin ua . 0 p r6 prio c on ce ito o rig in al d e tip ocontent em si a esse ne ia d e su as varias man i fe st a y oe s . N e n huma obrad e a rq uite tura eorrespon de inteira men te a um tipo: M sem pre u mgran d e inv en ~a o env olvid o em su a criacao. Em outras pa lavras , sepoderia dizer que em todo projeto M uma c ompo n en te tradicional,r ep rese nta da p ela p re sen ca d e tip os e m su a c on stitu i~ ao, a ssim c om ot arnbem M u ma com pon ente d e invencao, representada pela trans .f or ma ~a o d es se s tipos e su a a da pta ~a o e irc un sta nc ia J (fig . 40).

    S e a 9 P s; ao t ip ol 6g ic a e n ec es sa r ia , e ia nao.e suficiente. Os ele-m entos incon fund fveis e insu bstitufveis em e;;jja p rojeto sa o a di-vergencia q ua nt o ..t0 t ip o q ue lhe e s ub ja ce nte e t0 carater qu e e fun-d id o a ele . Enquariro 0 usa d a tradicao tern 0 e fe ito d e estabelecerc on ex oe s e ult ur ais , I Sa tr av es d a i nv en ca o q ue o s v alo re s c ir cu ns ta n.c ia is sa o a bsorv id os em um proje to . E nqu an to q essencn, d a tra di-y ao I Ssu a d im en sa o m itie a e a tem po ra l, a esse nc ta d a in ve uy ao e su ap reo cu pa ya o co m 0 a qu i e a go ra .

    A arq uitetura de urna cu lt ura espec fjica depen ae d e um adtateuca e nt re I or ca s k is to rtc as e c on te m po ra ll ea s _ e nt re a r-q uite tu ra c om o u ma a fir ma ftio d a c ultu ra e xis te nie e a rq uite .t ur a c om o a rt e in ve nt iv a."3.30 metodo mnnencoMimesis e a p ala vra greg a pa ra im ita ya o. E rnbora 0 conceito

    d e im ita ya o h oje sig nifiq ue , p ara a g ra nd e m aio ria d as p esso as, a c op iad e a lgo em tod os os seus d eta lhes, nem sem pre foi eu rend td o d es-ta m aneira . A teoria d a im ita ya o e urn prod uto d a era cU issica na

    ; ) H o ll , S ., " T ee te r T O ll er A r ch it ec tu re ", e m P e r s p e c l a . 2 1, M I T P re ss , C am b rid ge : 1 9 8, 4, p . 3 2.84 Ensaio sobre a razao compositiva

    It

    TI

    tIfo fJ :.}f

    Gr~c ia . I ni ci a lmente f oi ap li ca da a danc a , musi ca , mimica e os ri- Y'tua is. S6mente no secu lo V D .C . veio a ser a plica d a a s a rtes v isu - / \a is. N aquele tem po fora md esen volvid as qu atro conceitos d e im i-tacao, os q ua is s eg u em validos a te hoje, j a q ue n en hu ma m od if ic ay aos ub st an ci aI l he s f oi i nt ro d uz id a .

    o prirneiro e 0 c on ce ito ritu aH stico d e im ita qa o, q ue n ao sig -nificava a r ep ro du ya o d e u m a r ea li da d e externa, m as a exp ressa o d eum a rea Iid ad e intem a. N o seculo V A.C. imita y80 comecou a sig -n if ic ar a r ep ro du qa o d a rea lid ad e ex tem a. F oi p or e ss a e po ca qu eD em 6crito form ulou sell conceito d e m im ese com o a im ita ~a o d am aneira em que a n at ur ez a f un ci on a ... a o te ce r im ita mo s a aranha ,ao con s tru i r imuamos a ando r inha . . .46 0 t er ce ir o c on ce it od e m im e see 0 p la to nic o, q ue defende a c6pia fiel da aparencia das coisas 0quarto.e d e orig em a ristotelic a, a dv og an do n ao a c 6p ia fiel, ma s um aa bo rd a ge m m a is l iv re : cada artista p od e r ep re se nta r a r ea li da d e a su amand ru .

    A Rena scenqa pa rece ter fa vorecid o a v isa o a ristotelica d eim ita ya o. A lb rech t D urer a cred ita va que irn ita r na o era um a to pa s-sivo, ma s um a to no qua l a n a tureza tinha que ser decodif icada es ua b el ez a e xtr af da .47 O utro s a utore s in clu ira m n a im ita ya o a le go.ria s e rn eta rora s. M as, C om o se a cred ita va na o ser p ossfvel igu a-la r o s m od elos a tra ve s d a im ita qiio, 0 te rm o lm lta tto foi sen do g ra -d u al me nte s ub sti tu fd o, n ab p or c re at lo , q ue p er te nc ia a t eo lo gi a , m a s

    "';,por inventio.49 D e ve -s e i mi ta r e ln ve nt ar 50 e 0 p oe ta p ro du : n ov ast ot al id a d es , s en d o n o va s coisas." E sta noq ao d e ir a lem d as a pa ren -c ia s d a s c oi sa s e st ap re sem e tambern n o p en sa m en to d e B er ni ni , q ue md is se q ue a p in tu ra m os tr a a qu ila q ue n ao e Xis te ,5 2q ue re nd o d iz erque a a rte 6 rna is perfe ita d o que aqu ilo que ela im ita .

    Urn d e se nv ol vim en to im po rt an te em r el ac a o a teoria da imitayaooc orr eu n a R en asce uc a q ua nd o 0 ob jeto d e im ita qa o d eixou d e sersorneni- a n atu rez a,m as ta mb em e p rin cip aI men te , a qu ele s q ue e ra m

    : ; T ~ ta rk ie wic z, W . , " M im e si s" , e m T h e D i cl io na ry o f / i J e H i s/ or y o f l d e a s v o l u m e 1 1 / , pp . 2 2 5 . 2 3 0 .ibid, p. 225.4i I b i d , p. 2 2 6 ." Ib id.)0 I b id ., P 2 29 .$1 I b id ., p . 2 2 5.l l l b i d . , p. 2 2 7 .

    Como aspartes sao geradas 85 ., .