Metodo Certo

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Método de acordeon

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Método de acordeon

Bruno da Cunha Anasenko

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Acordeon

O acordeon é um instrumento clássico da cultura brasileira, principalmente a nordestina. Muitos pensam que ele foi criado por aqui, entretanto, sua origem vem de longe. Foi criado no século XIX em Viena, na Áustria, por Cirilo Demian. Na verdade, o que ele fez foi apenas aperfeiçoar um instrumento que havia sido criado há mais de 2500 anos antes Cristo, chamado Cheng.

No lado direito do acordeon encontra-se o teclado possuindo três oitavas, e o campo de registros (timbres de diferentes instrumentos como fagote, bandoneon, violino, clarineta, flauta, orgão e outros) que dependerá da potencialidade do instrumento interferindo na sua extensão. O fole é responsável pela dinâmica e interpretação da música, é através da abertura e fechamento do fole que trabalhamos a duração da nota , os efeitos de vibrato, a dinâmica, etc. No lado esquerdo encontram-se os bordões, os baixos, que variam desde 12 baixos para crianças até os profissionais de 120 baixos, também raridades de 140 baixos.

Numa divisão simples pode-se dividir a música em tres partes:

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* Melodia : De forma simples, é o que é cantado. Tecnicamente, uma seqüência de sons sucessivos.* Harmonia : É o acompanhamento da melodia através de acordes.* Ritmo : Ritmo é o que age em função da duração do som.

Teclado:

As teclas pretas são representadas pelos sinais:

Sustenido (#) aumenta a nota meio tom.

Bemol (b) abaixa a nota em meio tom.

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Escala:

A escala maior é formada por :

TOM |TOM |SEMI-TOM |TOM | TOM | TOM | SEMI-TOM

Ou T T S T T T S

O primeiro Grau representa o tom do acorde. Escala de Dó maior

A escala menor é formada por:

TOM |SEMI-TOM |TOM | TOM | SEMI-TOM | TOM | TOM

Escala de RE menor

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Acordes

Os acordes possuem uma nomenclatura diferente das notas, onde para representa-los são usadas letras do alfabeto. A figura abaixo exemplifica a nomenclatura dos 7 primeiros acordes que iremos aprender.

Dó  Ré  Mi  Fa  Sol  Lá  Si Dó1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª

Todos acordes são formados por três notas as de primeiro, terceiro e quinto grau:

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Acorde menor

Para formar o acorde menor basta voltar o terceiro grau 1/2 tom.

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Acorde com 7

Para formar um acorde com 7 basta acrescentar 1 nota depois da ultima com o intervalo de 1 tom.

Sustenido #

para formar um acorde sustenido basta aumentar 1/2 tom de cada nota.

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Bemol b

Para formar o acorde bemol basta voltar ½ tom de cada nota.

Baixos

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No acordeon existem 3 “baixos furados” para ajudar na identificação: Dó (central) Mi (4 baixos acima do Dó) Lá bemol (4 baixos abaixo do Dó)

Repare que para cada nota do baixo fundamental temos uma correspondência na diagonal: Primeira linha – Contra-baixo (essa é a terça da nota fundamental). Segunda linha – baixo fundamental Terceira linha – acorde maior Quarta linha – acorde menor Quinta linha – acorde sétima dominante Sexta linha – acorde sétima diminuto (a sanfona de 80 baixos não tem)Por exemplo, se uma música tem como acompanhamento o Lá menor (Lá m), devemos fazer o ritmo utilizando o baixo fundamental Lá (segunda linha) e o baixo do Lá menor (quarta linha) na diagonal correspondente ao Lá.A sequência das diagonais dos baixos também segue uma lógica. A sanfona “sobe em quinta” e “desce em quarta”, ou seja, para cada baixo fundamental a nota imediatamente acima é a sua quinta e a nota imediatamente abaixo a sua quarta.

Posição correta dos baixos:

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valsa

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Iniciação da leitura musical

 Pautas

A pauta musical, ou pentagrama, é a base sobre a qual as notas são grafadas.

Pentagrama ou Pauta musical é o conjunto de 5 linhas e 4 espaços

A contagem das linhas e dos espaços é feita no sentido vertical e da baixo para cima.

Claves de SOL, FA e DO

Para identificarmos estas notas na pauta é necessário outros sinais, estes sinais são chamados de CLAVE, muito utilizado na identificação de registro das vozes e instrumentos.A escrita moderna musical utiliza 3 tipos de clave, SOL, FA e DO, sendo a “clave de Sol” e “clave de Fá ”as mais utilizadas.As claves são assinadas em linhas específicas da pauta, a “Clave de Sol” é assinada na 2ª linha, a “clave de Fá ” na 4ª linha e a “clave de Do” é assinada em todas as cinco linhas da pauta. Abaixo, as figuras mostradas das claves e suas respectivas assinaturas.

Portanto usaremos no estudo do acordeon só a clave de SOL e a de FÀ.

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Na assinatura da clave, aquela linha onde foi assinada passa a chamar o nome da clave; Na “clave de Sol” a 2ª linha será denominada a nota SOL. Vejamos as notas das linhas e dos espaços das “Claves de Sol” e “Clave de Fá”.

Linhas suplementares

As notas também são escritas fora da pauta, e para identificar as notas utilizam-se as linhas e espaços suplementares, superiores e inferiores.

Notas e seus valores

Foi mostrado que o som tem uma altura, agora será mostrado que também tem largura. Lembre-se que não existe som fino ou som grosso, isto é o que determinamos de Agudo e Grave.

Conhecendo as Figuras de SOM e seus valores:

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Estas FIGURAS DE SOM tem os seus pares de silêncio, conhecido como FIGURAS DE SILÊNCIO.

Todas as figuras são metades, com exceção da semibreve que corresponde ao inteiro, a mínima é a metade da semibreve, a semínima é a metade da mínima, a colcheia é a metade da semínima e assim sucessivamente.

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Compassos

Os compassos são Linhas verticais chamadas barras de compasso, ou travessões, dividem a pauta em compassos. Abaixo podemos verificar que a pauta foi dividida em dois compassos.

A fração, ou fórmula de compasso, define a quantidade de notas e o tipo das notas que cada compasso pode ter. Abaixo temos 2 compassos, o primeiro compasso de 4/4 e o segundo compasso de ¾.

Estes números significam caracteristas ritmicas, onde é aplicado as figuras de som e a quantidade em cada compasso. Veja abaixo:

No exemplo acima, o primeiro compasso contém quatro semínimas e o segundo três semínimas.Existem outras fórmulas de Compasso que podem ser utilizadas também.

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Acima o primeiro compasso tem seis colcheias, o segundo compasso três mínimas.Pode ser utilizado na composição do compasso várias combinações, inclusive pausas. Vamos ao exemplo abaixo:

Se o numerador for 2 (o número de cima) o compasso tem dois tempos e é um compasso binário.

Se o numerador for 3 o compasso tem três tempos e é um compasso ternário.

Se o numerador for 4 o compasso tem quatro tempos e é um compasso quaternário.

O denominador (número de baixo) indica em quantas partes uma semibreve deve ser dividida para obtermos uma unidade de tempo. Ou seja, ele indica a figura que vale 1 tempos na música.

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Acidentes ou alterações

-Os acidentes ou alterações utilizados na grafia musical ocidental são:bemol,sustenido,bequadro,dobrado bemol e dobrado sustenido.

-O abaixa a altura da nota 1 semitom,-O eleva a altura da nota 1 semitom, -O neutraliza os efeitos do bemol e do Sustenido,-O abaixa a altura da nota 2 semitons-O eleva a altura da nota 2 semitons.Alguns sinais gráficos utilizados para facilitar a escrita musical

Ligadura É uma linha curva que une duas ou mais notas, somando os seus valores. Usamos ligaduras somente em figuras positivas.

Ponto de aumento É um ponto colocado à direita da figura positiva ou negativa e que aumenta seu valor em sua metade.

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Sinais de repetição

Para facilitar a escrita e a leitura musical, podemos utilizar sinais que indiquem repetição, ao invés de reescrever trechos inteiros que devem ser repetidos. Os sinais de repetição mais comuns são: