Maria Cecilia Barbieri Gorski8

7
109 RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO Figura 33: Proposta para a orla do centro de Toronto Fonte: Toronto Waterfront Revitalization Task Force Report  (2000, p. 42 e 43) . Disponível em: < http://www . toronto.ca/waterfront/f ung_report.htm>. Acesso em 14 jun. 2008 Figura 34: Proposta para a foz do rio Don Disponível em <http://www.toronto.ca/don/vision.htm>. Acesso 18 nov. 2007

Transcript of Maria Cecilia Barbieri Gorski8

8/16/2019 Maria Cecilia Barbieri Gorski8

http://slidepdf.com/reader/full/maria-cecilia-barbieri-gorski8 1/6

109

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO

Figura 33: Proposta para a orla do centro de Toronto

Fonte: Toronto Waterfront Revitalization Task Force Report  (2000, p. 42 e 43). Disponível em: <http://www.

toronto.ca/waterfront/fung_report.htm>. Acesso em 14 jun. 2008

Figura 34: Proposta para a foz do rio Don

Disponível em <http://www.toronto.ca/don/vision.htm>. Acesso 18 nov. 2007

8/16/2019 Maria Cecilia Barbieri Gorski8

http://slidepdf.com/reader/full/maria-cecilia-barbieri-gorski8 2/6

110

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO

Figura 35: Novo boulevard na orla de Toronto

Fonte: Toronto Waterfront Revitalization Task Force

Report  (2000, p. 72). Disponível em: <http://www.toronto.

ca/waterfront/fung_report.htm>. Acesso em 14 jun. 2008

Figura 36: Vista oeste do centro da cidade

Fonte: Toronto Waterfront Revitalization Task Force

Report  (2000, p. 48). Disponível em: <http://www.toronto.

ca/waterfront/fung_report.htm>. Acesso em 14 jun. 2008

Figura 37: Situação no século XX

Disponível em: <http://www.

toronto.ca/don/>. Acesso em 18

nov. 2007

Figura 38: Situação proposta

para o século XXI

Disponível em: <http://www.toronto.ca/don/>. Acesso em 18

nov. 2007

8/16/2019 Maria Cecilia Barbieri Gorski8

http://slidepdf.com/reader/full/maria-cecilia-barbieri-gorski8 3/6

111

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO

3.1.7 O desenvolvimento do Plano

O Plano foi estruturado em três partes. Inicialmente, foram levantadas as condições existen-

tes da área de estudo bem como suas deficiências e potencialidades. Em segundo lugar, aspropostas foram inter-relacionadas e concentradas no Baixo Don, isto é, no último segmen-

to em direção ao lago Ontário. Por último, foram elaborados instrumentos de participação

e arranjos institucionais para acompanhar a implementação das intervenções e melhorar o

gerenciamento do Plano.

Conhecendo o problema: exploração do vale como experiência sensorial 

A força-tarefa Bring Back the Don explorou e documentou as características sensoriais do

rio, destacando os aspectos negativos (de degradação) e positivos (patrimônio histórico e

ambiental).

Entre os aspectos negativos eram relevantes as dificuldades de adentrar no vale, e, uma vez

dentro, a dificuldade de identificar as saídas; os altos níveis de ruídos das vias expressas e a

impossibilidade de comunicação entre as pessoas pelo excesso de ruído das rodovias mui-

to próximas que neutralizavam o potencial de atratividade do lugar. Notavam-se ainda a

presença de artefatos industriais: cercas, entulhos, armazenamento de produtos químicos,

cilindros de óleo, estações de baldeação e a sinalização de trânsito existente sobre as vias

expressas, que priorizava os motoristas em detrimento dos pedestres.

Quanto aos aspectos positivos, foram apontados: a descoberta de espécies vegetais raras; a

grandiosidade da engenharia da antiga ponte que cruza o vale (Figura 29) e o frescor do ar

refrigerando o dia quente de verão.

Concentrando as propostas para o Baixo Don

As propostas de recuperação foram baseadas em ações inter-relacionadas, objetivando res-

tabelecer a saúde e diversidade e resgatando o vale e o rio para a cidade. Assim, o rio poderia

ser novamente apreciado e vivenciado como uma parte essencial da vida urbana. Essas pro-

postas foram traduzidas em desenhos e políticas que visavam ações para o futuro.

A observação revelou a existência de três tipos ou unidades de paisagem claramente defini-

das, cada qual intimamente conectada com o todo. Cada uma dessas três áreas tem caracte-

rísticas naturais e culturais específicas para cada trecho, como ilustra a figura 39:

8/16/2019 Maria Cecilia Barbieri Gorski8

http://slidepdf.com/reader/full/maria-cecilia-barbieri-gorski8 4/6

112

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO

Trecho 1: A seção mais alta onde o riomantém seus meandros originais e o valevai além da várzea principal (“RosedaleMarshes”).

Trecho 2: A seção canalizada e fisicamen-te restrita do rio (“River Channel”).

Trecho 3: A foz do Don comsua angulação à direita paraentrar no lago, vias expressaselevadas e os portos (“Portlan-ds Delta”).

Figura 39: Plano Estratégico para o Baixo Don – categorização dos segmentos

Fonte: HOUGH (1995, p.63) - Adaptado pela autora

A identificação dos três segmentos que representam unidades distintas contribuiu para a

formulação das futuras estratégias de planejamento (Figuras 40 a 46). A hidrologia do rio foientendida como um todo, tornando possível o objetivo de re-conexão do rio para o lago.

8/16/2019 Maria Cecilia Barbieri Gorski8

http://slidepdf.com/reader/full/maria-cecilia-barbieri-gorski8 5/6

113

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO

Figura 40: Plano estratégico para o baixo Don

Fonte: HOUGH (1995, p. 63)

8/16/2019 Maria Cecilia Barbieri Gorski8

http://slidepdf.com/reader/full/maria-cecilia-barbieri-gorski8 6/6

114

RIOS E CIDADES: RUPTURA E RECONCILIAÇÃO

Figura 41: Trecho 1 - Rosedale Marshes, proposta

conceitual: banhados, meandros, pistas de caminhada e

recreação passiva

Fonte: HOUGH (1995, p. 65)

Figura 42: Trecho 1 - Rosedale Marshes : Várzea do rio Don

Fonte: HOUGH (1995, p. 64)

Figura 43: Trecho 2 - River Channel, proposta conceitual:

arborização, ciclovias, pistas de caminhada e lugares para

apreciação da águaFonte: HOUGH (1995, p. 66)

Figura 44: Trecho 2 – River

Channel : Rio Don canalizado

Fonte: HOUGH (1995, p. 66)