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ANNO XXXVII ASSICNATUIIAS CAPITAL Anno 125000 Semestre C0OOO PAGAMENTOADIANTADO httM^ku. m*m*ma.f^m*J^ímJrm\S'' " ***"*'*'*"mJ*m4 NUMERO 9981 ASS1GNATURA.S POIl ANNO Interior 13M00 Exterior 2O(J0OO i.»¦ PAGAMENTO ADIANTADO -«©IO- JORNAL DO COMMERCIO^ LAVOURA E INDUSTRIA REDACÇXO, "SALA DE LEITÜIM, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.» (> liercnte Antônio Joaquim de Barros Lima. MtítA.tllltO.-<tinirln-l'elrii í «le Novembro ile l»o« liiiiiliitln pnr José Maria Correia de Friis 1I.H%\A< li Quinla-leira...! ti 8.d5 2229 .2 Sexta-lera.... g. Sabbado *; Domingo 2, 9 16 23 30 -1Ô 47,24 I. 11 18 2;i|.. ! Segunda-feira..i 8 12 19 20;.. > _>_i _ _ £'Terça-feira....1 6 13 20 27J.. Quarta-feira...! 7 14 2128 .. cheia a 1, ás I li. ming. a !l, ás ü li. nova a Ui, ás ii li. cresc. a 22 ás 9 li. Cheio a 31), ás 8 li. Litteratura. Questão Éitii BREVES CONSIDERAÇÕES SOIJRE O MOÜO 0E SR P0RTARE5I OS MICRÓBIOS NO seio oo Organismo. Desvendai' os arcanos que a na- turéza ciosa e avaramenlé occul- ta ein seu seio, é tarefa demasea- do árdua e de dillicil messe. A ventilação de certos problemas, (jue ora enriquecem a litleralura medica, aguilhoa-hos a metter liombros a tão espinhosa empreza depurando no cryspl do racioci- nio o que lia do mais obscuro e controverso na seiencia. A micro- biologia sonhada pelo distineto líiíspãll teiída e niíinleúda, hoje como realidade, mercê do emi- iienLe Pasleur, carece ainda, não obstante o caiidal (lc adeptos que arrasta, de Confirmação segura o baseada em factos que resistão a qualquer süp.hisma por forte que seja.—Realmente quem manuseia qualquer inonograpliia fica obuiii- brado e attonito, como é que se podo no objectivo do microsco- pio diftorençár o micróbio entre si.—Si na vida real os nossos or- gãos par mais agudeza que Lenhão nos lazein cair constaritemento em enganos" manifestos, quanto mais na intimidade dos tecidos onde tudo se perturba, ludo se emaranha, tudo sn ollusca ? Quem poderá afiançar que ao envez de serem os micróbios os produeto- res das moléstias, elles entram em campo, por mera coincidem cia, porque sabemos que rio or- ganisinohygido elles pululão como vi rdadeirbs parasitas e mortos esses pequenos cadáveres, trans- forniados pela maceração em su- bstaricias deletérias arrastada na torrente circulatória concorrão grandemente de parceria coin a a acrimonia dos suecos organi- cos alterados para o envenena- mento da economia inteira des- de a peripheria alé á intimidade da cellulit, a mais insignificante-. Para nós tanlo é pernicioso a to- xina fabricada polo micróbio ou baloria viva como o macnralo do morto-Do exposto se evidencia rilio matar o micróbio no interior o organismo alem dc sor um erro, é um risco; devemos atle- nuur ou mitigar a acrimonia dos suecos orgânicos alterados ou pro* curar neutralizar os elieitos da toxina quer emiltida pela bateria viva, quer produzi,!, pela inaeera- ção do micróbio morto (I) -As- sim cumo o espennalnzoidtreja- ctiludo na vacina topando alii com princípios irritantes se dosor* ganisii e morre, não fecundando o óvulo, assim lambem, acontece com o micróbio no interior do organismo, depurando com um meio impróprio á vida. No primeiro caso a fonte da vida se estanca a procroação não tem lugar, no segundo lia manifestação de determinada, mo- leslia conforme o cortejo de sym- plomas que a acompanha. Para corroborar o asserto de que a toxina do micróbio morto é tão perigosa como a do vivo,haja vista o qqe so com o methodo de vaccinação por inlrodueção no organismo de bacillos pestosos mortos tentados na índia por lia- Mune e Kolle-que traz, 6 verda- de, uma immunidade ellicaz, mas pode oceasionar accidentes peri- gosissimos—O homem adoece , quando o organismo eslá em es- tudo de receptividade mórbida, o que acontece toda vez que os suecos orgânicos se acham dete- riorados por fermentação dos ali- mentos ou alterados em sua cons- tituição intima.\ E' neste terreno assim aduba- do que floresce o micróbio,o qual depois da luta tenaz com o leueo- cyto, vencido o macerado é tra- gado; estanque, enlão a lonlc da toxina, a vida sorri., Si, pelo contrario, anles de sof frei* o embate dos leueocylos erle ' perece, por que o meio seja im- próprio á vida, ou por excesso da toxina sngregado, maooradò e arrastado na onda sangui- nea virá cavar o desequilibrio da economia, originando se a mo- leslia. Como é corrente o micro- bio anrobio não pode existir no sangue venoso, nem tão pouco o ariaerqbio é compatível o seu viver no sangue artori.ilizado, igualmente acontecendo o que suecede com os seivs que povo.\m as águas doces è. salgadas que, misturados, estes perecem com a mu lança do meio transformado assim em péiigoso pântano. As bactérias sabiamente classilicadas por Van Thiegen na lamilia das algas—porque como ellas algumas ha que contem chlorophylla, pos- suem como as plantas virosas c outras queijandas—a sua ptomai- na ou alcalóide ab-ouo islo é, des- de o sou nascimento em seu or- gànito; se assim é, mortos e ma- cerados podem circulando om iim organismo qualquer produzir a moléstia pela absor.pção de prin- U (l) Segundo Cálniíe.lle o leite'prove- iiientc dc animal tuberculoso mesmo cs; terelisado pelo calor, ingerido, não apressa a morte do pliymaloso conio pode contaminar o homem são <pied'elle se utilise, cipios tóxicos inliernnlcs á sua cellula. Entro todos os sores du Natu- reza exislc a lucta pela vida. As- sim os micróbios se dostròem inutuamonle fora o denlro do or- ganisnío em busca da alimenta- ção precisa o so suecede no com- ( bato interno licar do morto algu-1 ma partícula que pelos vencedo- res não seja aproveitado para a manutenção, é claro que esla ein- papada mticèrádií e absorvida irá fatalmente contaminar a econo- mia. Dirão que o globo branco ilo sangue se oppôe a esse enve- iiamento deslruindo as toxinas: do accórdo; então tanta força dc resistência tem elles conlra a do vivo, como contra os dos mortos e maecrados. Todavia, nem sem- pre o globo branco possue essa propriedade porque sc assim se desse não se enxertaria as rebati- nhas com a leucemia ou outra anomalatrophia qualquer, moles- lia microbiana de espécie alguma. Aqui a queslão não é de numero riem dc quantidade, sim dc quali- dado, fortaleza e virilidade do Leueocylo cuja vitalidade se con- segue com a Lypoder moclyse do se rum. O Steriim exalta o poder pha- gocytiirio do leu-bíanco cylo cel- lula' lèucocylo, imprime-lhe vila- lidade no seu organito— don- de transuda uma cvlnse fermente com capacidade de neulralisar a acção da toxina ou altenuar a vi- rulèncin do micróbio; transfor- mando substancias chiiniolaxieas negativas nocivas em cliimiota- xicas positivas completamente ino- cuas; * detém finalmente a fabri- cação de novas toxinas enkis- laudo o micróbio em uma esp-s- sa ganga, creando uma barrei- ra proleclór.i em torno delle, da qual o organismo se aproveita, para, norm disando, os suecos or- ganicos deteriorados alcançar a sua regeneração. Existo no interior do organismo fermontos capazes de decompor e recompor o proloplasma sem in- térvérição de neiilium agente ex- terior; é o plienomeno da auto- ly/.e. Ha um i serie destes fermen- tos intercell,ilares uns oxydantes oulros reduclores e outros oxy- reduetores. A cellula .pode ser considerada como um l.ibpraLorio extremamente aperfeiçoado onde as reacções as mais variadas se executam concurrentemente. Neste evoluir perpetuo de com- posição e decomposição, de per- mutas e perdas, de gastos c re- paròs, circo de Viço interminável c eterno se cifra a vida dos seres que povoam o mundo desde o in- linitaniente pequeno alé á obra prima da creação—o homem. A vida e a morte em constante parallelismo se confundem no in- li niio que é D us. No ar, na flor, uos bosques, nos campos,* na terra, nas águas, em tudo emfim onde a vida sor- ri a lòtrica sombra da hiveladorá do Universo .se interpõe empale- dejando o scenario. Cousa inau- dita, no antro pavoroso da morte lampeja a vida; de facto um ve- gelai ipie tomba, um animal que succumbo.serve de repaslo a my- rindos de seres que se banque- leiam á cusla de sua seiva. A nialeria não morre, transfor ma-se no jornadeiir incessante de suas moléculas. Com a morle nasceu o micro- bio para propagação da moloslia c oxlorminto da humanidade. Felizmente para beneficio da humanidade soilrodora a provi- dente Natureza creou c alojou no interior do organismo o mais en caruiçado inimigo do micróbio o [jjsucocijlo—*«celltlla de origem niesoblasticii amoboides, que, em determinados estádios de sua evolução apresenta movimentos de migração e em geral é do- tado de poder phagocytario o com o poder extraordinário de 'englobando éenredando o micro- bio om suas malhas como a ara- raeliimideaos insectos em sua leia, jdevoral-o reduzindo-o em pós pela ' digestão em um corpo meramente i inofensivo o sem virulência de es- I pecio alguma. E' essa a faculdade que exorna o Leucocyto, que se de- nomina pliagocytose. No entretanto o micróbio é tão essencial á vida e á morte como ar, a luz, o calor c a humidade são para todos os seres da Na- pureza; quasi todas, senão lo- das as riielamorplioses, desdobra- menlos que na intimidade dos te- eidos se dão sáo devidas pura- mente á sua actividade—lí' o maior obreiro do grande labora- lorio da Natureza; é elle que la- culta o chimismo molecular das cellulas produzindo permutas in cessantes para bom andamen- to do machinismo animal e ve- getal; fonte perenue de ínanan- ciaes soberbos que assombram a chimica biológica com a varie- dade synthetica de seus produetos; cadinho depurado!' da vida e da morle que as liga em um am- pf'xo, çstreitandó-as aleiladas em um llialauiü -Elle pode, á glliz, dos metaes entrar nas reacções in- limas iolra ou extra cellularês ca- lilyticamenfe ou por mera acção de presença dando uma substan- cia penefica ou nociva ao organis mo. Podem assim trez bacillos agirem simultaneamente proibi- . ziudo, como, nas amêndoas doces inação d qué contem em si dois princípios: synaptase e ámygdalina inócuos bastando um volume d'agua para transíorm.il-o om subsl. meia ex- cessivámeíite tóxica—ácido liydro- cyanico. Não lia duvida que os micróbios emigram incessantemente dos se- res vivos da natureza para o solo r deste por intermédio do ar,, das águas, dos próprios animaes e das próprias plantas para o homem. 0 contagio pela planta se expli- ca facilmente a ponto de não dei- xar o menor dislumbre de duvida no espirito o mais obsecado: Sobro o túmulo de um animal morto de carbúnculo msce uma planta, em cuja raiz existe uma so- lução de continuidade por micros- copica que seja, porta esta sülii- ciente para dar entrada á bacteri- dia, c este vegetal sondo utilizado pelo homem o contaminará sem duvida. Podeonfro sim de mislura com o ar se introduzir no seio cio vegetal pelos stomatas das folhas o do caule e se propagar ao ho- mem pela alimentação. 0 frueto, i llòr, todas as parles em lim do vegetal podem ser atacadas por um organito microscópico, como suecede com o centeio transfor- mando-o dc inócuo que era om substancia nociva. Quando mesmo não haja solu* ção do continuidade nu raiz para o micróbio enlrar por esle ser solido, pode aconlnCOr todavia «pi- as lo- x nas do cadáver carlnincul-.so .lis solvidus, no Sido sc* nn absorvidas pêlo vegetal,o qílil sendo utilizado envenena o organismo que delle se serve. Laborado um terreno pelo mi- crobio A pode em um in nnento dado não servindo mais para sua1 cultura, porque o meio creado seja incompatível com asui vila, por qualquer circuuist meia for- tuita, cuja explicação nos escapa, esle ser substituído pm* outro e assim suecéssivámente Ninguém ellectivamente dirá que o Spi recheia vallidn—micróbio da sy- pliilis-seja idêntico ou igual ao bacillo de Ilanren produetor da morphéa, mais o que se evi- dencia de factos patentes é que a'*e* syphilis faz cama onde em ocea- Exíiibam essa lei siáo opportuna o bicillo de lim- sen se enxerta, se aninha e medra,' jq-JJ",-^ o mesmo siiccedéndo com a scro-; phulose,tuberculose e a própria sy philis. Quantas vezes uão assisti-; mos o desenr,lamento do quadro desol idor tr iç, Io pel i liem itozo-i rio de Laverui causador do palu- dismo, o enwto a i"b itiuhis do micróbio beri berigino —Isto é commum nas localidades oude a inalaria reina de-iissombradam-n te. esta suecessão ou melhor sn bslituição se apresenta na léla grandiosa da Natureza,, quer no mundo dos micros orgiiiiismo quer no dos seres visíveis. Assim: os insectos hospe les do turnulo que festejam o enfermo no com ço da m-desli-i não são os mesmos que o icompiilhain du rante o seu curto ou long) curso, nem tão pouco eguaes aos que pu- pulamsobre o cadáveremdecpm- posição apresentando se em ca- mulas successivis. Eis, pois a ex modificar, croando-lhe excepções, esta sabia e humanitária Ord. L. 3 T. 81 pr., em que fundou elle os embargos, que oppoz ao venerando Accordão de 8 de junho ullimo. Esta Ord diz: íl senlença não prejudica, nem aproveita senão a quem foi parte no feito. •'- * Èm* E islo, decretando esta Orlh-lfc .t. T 81 pr., não podem aquellas veiiiTamlas sentenças proferidas ifaqilélles dois feilos, ifaquellas duas acções, para as quaes não fora o iiiiiiixu assignado citado e, somen- te, o Tenéiite-Coronel Leandro An- tonio de Ericeira, prejudicai o, na sua execução, pehhoriírido o seu gado. Toma, então, o abaixo assignado um solemne compromisso de honra per.nile todo o publico de, no dia, em qne os Srs. negociantes apre- sentarem semelhante lei revogadora ou niudilicadora d'aquella Ord. L. 3 T 81 pr., desistir iiicontinente dos ditos embargos publica e judi- cialiheiite. Exhibain os Srs. negociantes essa E' questão de honra para nòs Estou á espera e o publico tam- bem». Tendo o abaixo assignado, desde o dia 10 do corrente mez dirigido o coilviie, supra aos negociantes dos- ta praça, os srs. Pecogueiro San- tos a!c Comp., Candiiio José Ri- beiro &Cump., Henrique Bastos, como representante de Almeida Santos aV Teixeira, Ferreira Bor- dallo & Comp. e Moreira & Comp. —para que apresentassem, em qualquerjornal desla capital, urna lei que tivesse revogado ou modi- ficado a Ord. L. 3. T. 81 pr., em que bas ou o abaixo assignado os embargos, que oppôzéra ao ven&-~ - rando Accordão de 8 de Julho ul- limo-até esta data ainda não en- contruram semelhante lei. E se a tivessem encontrado, $ teriam, naturalmente, apresen- plieaeão engenhosa da tr ins uma dial -ese em outra como ariteyio a medicina antiga. Dr. Oscar Galeão. tado; pois o convite diz*, ser sua sfor- apresentação queslão de honra áa roíHtrm de ama multe lo Novel Ias de costumes . IIE KIMON OIITEliA Y FRIAS CAPITULO XVIII Dasenlace Assim, chegou o momento cm que era impossível uma solução pacifica. O joven demonstrou mais au- dacia do que nunca. As suas provocações foram as mais atrevidas e arrojadas. Pediam sangue. Havia a necessidade de que cada qual deixasse a salvo a pro- pria honra e quando o jantar se findou, a ultima palavra tinha sido pronunciada. Os que haviam sido testemu- nhas da otfensa, deveriam sel-o tambem da satisfação. Os quatro amigos de André e do joven deviam pòr-se de accor- do, representando os dois que ti- nham de bater-se. André não punha senão uma condição; terminar aquelle assum ¦pto na manhã immediata.tfundan- do se em que no outro dia teria de buter-se com o seu mysterioso rival. Não falaram, depois disso, mais no assumplo. que motivara o con- ilido. Tomaram o café. 0 objecto da conversação foi os theátrOs; os passeios, as reuniões. Todos riam, apparentavam com plcta serenidade. Ao vel-os, assim, ninguém teria acreditado que dois daquelles ho- mens acabavam de pòr-se de ac- çordo para jogar a vida na ma- nhã seguinte. Separaram-se ás nove horas da noite. André e seu adversário foram Ipara a Opera. Provaram, assim, que se não achavam preoecupados pelo que pudesse acontecer-lhes. A noticia do próximo duello derramou-se com rapidez nos cir- culos do grande mundo. Fizeram-se muilos commenta- rios. Algumas pessoas opinavam que nenhum homem devia- bater-se com o mancebo enfermiço, cuja existência devia ser curta; outros, porém, diziam que a enfermidade não o auetorisava para commelter certa classe de abusos, e que era preciso castigal-o para que se não alentasse com a impunidade. Todos aquelles commentarios eram imiteis. As condições do duello ficaram assentadas delini ti vãmente. A 'pistola fui a arma escolhida Passou a noite. Na manhã seguinte muito cedo, poude ver-so uma carruagem que sahiu pela porta de Alcalá, toman- do pela estrada. Poucos minutos depois chegou ao mesmo sitio outro coche, que seguiu pelo mesmo caminho. ComiMnicado. Ao publico Convite 0 abaixo assignado, Alexandre de Vasconcellos Pires, simplesmente em busca da Verdade, como o cego busca a luz, convida os Snrs. nego ciantes d esta praça Peceguciro San- tos & C, Cândido José Hibeiro 4.| C, Henrique Bastos, como réprè ' Antes de 'decorrer meia hora, estavam reunidos os dois adver- sarios, as testemunhas e um me- dico. Por mera formalidade ainda se lentou uma conciliação. Nada se conseguiu. Não nos oecuparemos em pin- tar detalhadamente o que aconte- ceu então. Falo emos muito por alto. O joven enfòrmiço tinha uma tranquillidade verdadeiramente es pantosa. Sorria com satisfação immensa. Cabia-lhe disparar primeiro. Assim o íez com rapidez, sem mesmo deter-se um pouco para cuidar da pontaria. Resoou a detonação* André ficou immovel por um momento. Vacillou.. . Escapou-se-lhe da mão' direita a pistola. Abriu os braços, e cahiu pesa- damente. Acudiram os presentes. 0 medico examinou o ferimento c disse: séntante de Almeida Santos & Tei- xeira, Ferreira Bordallo & C. .Moreira <.<• C, para terem a bon dade de exhibir, nesle ou em qual- d(! -g^ . (pier jornal, essa lei que tolhendo abertamente a defesa do cidadão, amordaçando-l/te a boca e a consci- encia, seja capaz de revogar ou para nós todos Isto poslo, está o publico pie- nafriente convencido de que tal lei revogadora ou modificadora d',.quell.í Ord. L. 3 T. 81 pr. não existe, e, por isso, está ella em vigor -e, couseguiutemenle,é su- bstáncialmerite nulla aquella pe- nliora, que, na Vietoria do Baixo Mearim, mandaram os Srs. nego- ciantes faser no gado de minha propriedade e posse; visto as duas sentenças, na sua execução, não poderem prejudicar o abaixo as- signado, por não haver elle sido condemnado n'ell is, nem citado para as acções em (pie ellas forão proferidas. Não pode o seu gado ser pe- nhorado, por força da execução nulla daquellas sentençiis nullas, como está patente da doutrina contida oa citada Ord. L. 3 T. 81 e pr. sobre a qual diz o venerando Accordão n." o89 de líl de Junho —Náo ha salvação possivel. —Ah !. •. —Dentro de poucos dias mor- rera; talvez amanhã mesmo. André recebera o ferimento na caixa tocaxica e a bala ficara alli alojada, interessando algum orgâo importante. O medico fez o que poude na- quelles momentos angustiosos. O joven perguntou aos amigos: —Cumpri o meu dever ? —Sim, responderam-lhe elles. —Creio que posso dizer agora que sou homem. Nem mais uma palavra se pro- nunciou. Accendeu um cigarro. Voltou para a carnngem corn us suas testemunhas. Afastaram-se e desappareceram. O ferido fôi levado para sua própria casa. O medico tornou a dizer que não havia para elle salvação pos si vel. Chamaram-se outros. Todos opinaram da mesma for- ma. Ao meio dia André tornou a si «e accrèsccndo que a Ord. L. 3 T. 81 pr. diz expres- samente que a sentença não Funccionava-lhe perleitamente o cérebro, mais do que devia es- pecar se. Olhou para os amigos que lhe cercavam o leito. —Vou morrer, disse. Deus o sabe, responde- ram lhe. —Vocês acreditam que a morte me assusta ou espanta ? —Não; mas... —Não tenho empenho em pro- curar illudir-me. Necessito conhe- cer a verdade, pois quero, antes de morrer, oecupar-me em pòr em ordem o que possuo. Deixar que André morresse' sem dispor do que lhe pertencia, era dar oceasião a conseqüências, que podia ti ser muito transcen- dentes, e a responsabilidade se- •ia daquelles seus amigos. (A seguir) .'¦¦i.i •=-''% - ^SSáãSÍÊ^i"-

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  • ANNO XXXVIIASSICNATUIIAS

    CAPITAL

    Anno 125000Semestre C0OOO

    PAGAMENTOADIANTADO

    httM^ku. m* m* ma. f^m*J^ímJrm\S '' " ***"*'*'*" mJ *m4 NUMERO 9981ASS1GNATURA.S

    POIl ANNO

    Interior 13M00Exterior 2O(J0OO

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    PAGAMENTO ADIANTADO-«©IO-

    JORNAL DO COMMERCIO^ LAVOURA E INDUSTRIAREDACÇXO,

    "SALA DE LEITÜIM, ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA, RUA DA PALMA, N.» (>

    liercnte Antônio Joaquim de Barros Lima. MtítA.tllltO.-

  • Mario do Maranhãor.-"-.i."*-.p-.-"*-—-sfwu—

    Embriagadodio Gorreia do {araujo,

    Disseram-to q'pu eslava oitibVittgado.Foi oxncto. K nfio montio qitom te disse,Pois, mosmo ello tulvoz nüo rozislisso,tV bobiilu (jtto mo poz nosso osloilo.

    Sulios porquo fiquei embobodado ?R osso lioinòm que contou-to nilo lo disse

    Ru ostava bebedo o quem me visso,Logo havia do mo diznr: coitado !...

    Olha osso pobro como vao tombando,R vae intoirámõhto transtornado,Levemos osto amigo carregado. ¦.

    i Foi esla a Importunes de valos'ouro omliildiis para direitos do mez,««•'«•»

    !l ™x*Jly'I . ,. . i ..ir i ... no aniin do 4007:de Oulubro u'Alfondegn:

    D

    —Firma roconhnclda.

    L SBanco rio Maranbio 2,.112- 8- 4

    I « Ilypolliecario 2.852-12—11< Commercial. 8.2211—13- o

    J, ||. Prado & C. 1.738—lü— IIOliveira Neves A C* 1.200-10- 0

    ÍÀÍbaàf) M. da Silvai AC HOO-Ü-2

    Forain escolhidos lüizes para fa- do o 2." Escripturario Ricardo Bar-

    8 do Rosário, boza para proceder o lançamento üo q \te\{m\ *j0 Cambará qua è o me-

    | imposto sobre décima urbana dosta ihor r«médiô pira as tlTôlçSèR pulmonarI Capital riilatlvamiiiilo ao futuro exor- res, bronohito*, coqueluche, asthma,'ciclo dò ií»07- nulo qua dovorão os rouquidão o qualquer tusso, lem o teu" " " ¦ . IVi_.._n.i_. t *_>_•,>! t._\ I.V-t .iK I ii/Iii-jI fi..l

    em

    Emd." sr." dd.

    I Mocidiide, toniae o ol.lixir de No-Rueira» do pharmaceutico SILVEIRA,antes do matrimônio.

    Ella zahgòu-sé. R o rosto ou

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    CorreioAs malas para o sul pelo vapnr

    • Maranhão», fecham-se amanha ás11 horas do dia, b as para o norle,pelo vapor «Alagoas», ao inoio dia.

    Registro, jornaes e impressos 2horas atiles.

    Neiv Moreira, Adelia Araojo Trio. proprietários contribuintes fornecer Mggggg! JBiSSSSJSSllid.,! Joaquina das Uores Salles ;àq,„illo mjMMf ES doftio^STsulCaslro, Maria Cândida de Sá Gui- que lhos forem pedidas, e as quedaCaslmãi Ses.

    Illm.'" Sr."'.Mannfil Francisco Dellinho, Aolo

    nio Silveàte da Maltos Pereira Junior, Mo Victor Pereira Nullo, Manoel José da Foiiseca.

    Oliveira Martins.

    ¦prejudica nem aproveitasenão tis parles que figurãono feito e a da L. 3 T. 7:~>pr deelara nulla aquelladada contra parle não ei-tada e deste imgado os nossoscomo se ei nó Direit» volu-me 10 p. 541; 14 p. 681;15 p. 37õ; 1.9 p. 74.3: 32/.. 278 e 427. 4S p. 48».

    marca o que obrigou-o a evadir-separi fora du tenno, abandonandosua casa e seus interesses semque os sens guias e prolectnres oqnizessera ou pudessem v^ler, ao

    nio lèm jul- im nus para prest-irera a üança per- tribunaes, , niilüda por lei ! !Tinha portan'0 o sr. Ignacio Mar-

    tins de ser recolhido á cadeia e ser

    i mxftmnm i Ba—— lün Monto Ale-.gre falleceu Tlieopliilo Galvão Meuzinho, subriuho do sr. dr. OscarGalvão.

    Deixou viuva e I filhinha.Aouelle cavalheiro e demais pa*

    remes do doado apresentamos osnossos pezames.

    Caim lieonoinicaMovimento de boje

    EnlradoSabido 3:238(5000Saldo recolhido áDelegacia ' 2:420,5000

    Vonde-so em todas as pharmacias

    Não (oi p ssivel entrar hoje emcomposição o arligo do nosso esti-maiel confrade A. Lobo, em couti*ntiação «os jà pub.icados sobre o

    submeitiiio au Jury para ser julgado; esiu,]o de grammillca.porem, tendo provado o meu direitoe me achando em paite salisfeilopor ter encontrado a devida jusliçanos dignos juizes da I.* e 2.a ins*

    de ! tancia; e. não querendo mesmo que

    serCertamente, ninguém podecondemnado sem sor ouvido.

    E' um principio universalDireilo, conhecido desde o fiai' se me julgou perseguidor, acabo de

    Ficará para amauliã.

    A sabida do vapor «Victoria»para Caxias foi transferida paraamanhã ás i) horas da uoute

    Anti-iiitarrliiil de GRANADO curaBronchites vende-se em todas as phar-macias.

    Víile-Quem-TemAgencia Geral de Loterias

    Loteria HNpcrauçaEstado do Hio de Janeiro

    Lista Geral da 207 Exlracção 35aLoleria do Plano n. 12.

    Extrahida em Nilh.er.oy a 5 de No-vembro de li)06

    lux.Ord

    E esta doutrina contida naL. 3. T. 81 pr. ainda nin-

    guem se lembrou de apresentaroutra lei revogando, ou modi-ficando.

    Pelo contrario, tem sido sem-pre fielmente observada; pois di-zer, como disse a Ord. L. 3. T.81 pr:

    que uma sentença não pre-judictt, nem aproveita senãotis parles que figurão nofeito»

    desistir da acção inteolada conlra osr. Ignacio Marlins, afim de que vol-te ao seio de sua família a cuidardus seus interesses abandonados; epermitia Deus que d'ora em diante

    : saiba conhecer quem são os seusamigos, e nio se deixe guiar pnrpalavreados de qüaesquer galopins.

    Engenho Cruzeiro, em S. VicenteFerrer, 13 de Outubro de 1900

    Thiago José da Penha Branco; ISiS

    Os srs. Tavares & Comp offere-cerain nus I picolé cura caixas dephosphoros. marca Vesuvio, producio da Fabrica Phenix, cuja expioração aquelles negociantes outra-ciaram.

    E' de 600 rs. o cuslo do pacoteou 50 rs, cada caixa.

    é o mesmo que dizer: Noticias.1! Elixir dc Nogueira do pharmáceiiticochimico SILVEllU, cura moléstias .sv-pliiliticas, oyena icorrimcnto nasal) pus-lulas syphililicás.

    Furam aberios ns leslamentos dosncgisiaoies Domingos José Pereirada Silva, feilo em ISO!), no qual fo-¦ram iostituidus lesiauieoteiros, a

    .viuva, era 1,° logar, o negucianleAhi estão attestando, além da- saveis pelo roubo na casa de jotas,Lucíano Carneiro de Oliveira, que

    quelle luminoso Accórdão n. o89 du Hio, foram Carletto, Eugênio:, assuraiu o encargo, pur não ode 15 de junho de 1900 do hon-1 Rocca. José Epitacio e Jeronymo Pi- haver accej.ado o 1.°, sendo jàrado e illustrado Superior Tribu* galo, esle dono do bole Fé em Deus;.]_'fãllécidõsos dous últimos nomeados,

    em qne fui transportado o cadáver e de Jüsé d/oiiveira Carneiro, quede Carlos Fuoca, empregado da casa'jnsljluju lest_mentiiros l.°,o sr.por elles assassinado. i Domiugos Alvaru Xavier Braga, e

    ¦ 2.° José Pedio d'Almeida, e 3 u An-

    que ninguém pode ser condem nado sem ser ouvido. Já está provado que os respon-

    saveis pelo roubo da casa de jóias,do Rio, furam Carletto, Eugênio

    Falleceu era Manaus o Barão deManaus, que era secretario da Ca*mara Municipal da Capitania do HioNegro, quando era 1852 foi instai-ada a Provincia de Amazonas.

    bur.nal de Jusliça d'esle Estado ovalor jurídico e moral daquellaOrd. L. 3. T. 81. pr., Rama-lho Pra.v fíraz. § 229, P. SouzaPrims. Liuhs. v 2" p. 29o Mn-raes Carvalho Práx for § 673e not. 46 ao § 120, P. Baptistal'rat. Proc. § 215 Consultas em fo-Iheto dos Conselheiros Barradas,Ouro Preto, Lulayetle, C. Bevilu-cqua, Laeerda de Almeida, dogrande Dias Ferreira, o famosoCommentador dò Código CivilPortuguez.

    Ainda espera, e espera aindacom Ioda paciência, o abaixo as-signado a resposta desse convite.

    O abaixo assignado não eslá i O coosulado de Portugal recebeuconvidando os Srs. negociantes 'íim folheto— O trabalho indígena naspara uma discussão: elle só quer colônias porlugitezas. Memória justi-c conhecer estu lei revogadora ou ficailva—em qus o goveroo Portu-modiíicadora da Ord. L. 3. T. 81 lgnez faz—«a exposição clara e prepr.

    touio Otpbão de Souza jà fallecido.

    Passa hoje o o.° anniversario do'falleciraeolo do pranteado mestreUr. Pedro Nunes Leal.

    Prcduziu 1530400da fesla de N. S. deOuleiro da Cruz.

    reis o leilãoNazareth, do

    O vaporgue para S,nhã.

    ¦ Barão de Grajahii t se-Bento, depois de ama-

    ÍMPÕIÍTADORES da afamada AGUAASTELl.ü Maia Sobrinhos & C. I Escola Normal

    Resultado dos exames de honlem;Porlugusz 2.° anno

    l.a lurmaElsira Machado, grau 10, Cleo-

    Amélia Lobo,

    E então repete: exhibão essalei, somente essa lei.

    E. questão de honra para todosnós.

    pisaH*. aliarão criada an. trahalha- meDes Falcão, grau 9,usa ila situação cnaaa ans trapaina ^ ^ ^.^ ^ gra(] g

    Maranhão, 29 de1906.

    Outubro de(10

    Alexandre Vasconcèllos Pires.

    São Vicente Ferrer

    EXPLICAÇÃO' NECESSAMA

    Era principio do correote armo mevi obrigado a propor uma acção cri-minai nn foro deste termo contra ocidadão Ignacio de Loyola Martinspelo facto do mesmo ler, de má fé,à noite e com erabuscada, pegado ematado a facadas mima sua rociuhamal cercada, um boi de serviço dealmaojarra de minha propriedade, ese recusado ao necessário pagameo-lo, ermo era do seu dever.

    Nugca òffendi nem prejudiquei aodito sr. Ignacio Martins on a qual-quer pessoa de sua familia, e aocoatrario, sempre fui amigo sincerode seu finado progenitor, como sem-pre dei provas muito significativasaté o momento delle deixar estemundo; porlanlo, o sr. Martins pro-curando projudicar-me, como o fez,só obedeceu a maus. sentimeotos,dei-• sando se guiar, talvez, por algunsmeus desaffectos.

    Correndo o processo os tramiteslegaes. o mesmo sr. Martins que as-sistio à formação da culpa, não con-teston uma só teslr-münb ; não apre-seotou defe?a alguma por onde jus-lificasse ao menos pur apiarencia, omotivo que o levou a cnmmetter ocrime; por isso, foi pionnnciado naspenas do art. 329 do Código Penal,enja pronuncia foi confirmada pelointegro Dr, Juiz de Direito da Go-

    dores indígenas das suas colôniaspor uma legislação tradicionalmenteliberal»—como resposta

  • ...... „tilo aoSuperior Tribunal pura conclusão, aosiN de Julho d> oorreote anuo.

    Maranhão, 17 de Setembro dc 1906.Clementino José Martins d'Andrade,

    1534-2.11. .». .-...— IM.. ,| ——I— IMIIH1.—————

    Sociedade Funerária lllimi-tada Reformada

    Francisco Hygino FerreiraTeado fallecido este noss conso-

    cio ronvido a indus os sócios sobre-vivenles a Virem pagar (sem mnlia)a quota de 2ÔUUI) relativa a este fal-1 cumulo uo praso iuiprnn-gavil do15 dias que vencei â em 17 do cor-rente.

    Previno que os recibos estilo naAlfaiataria do sr. Ignacio da Costaliomem à rua do Sol n. 3.Maranhão, 3 dc Novembro de -1906.

    Horacio Coulo Lobão.Thesoureiro

    Mi

    Maranhão, 27 dc Setembro de 11)06.Joige & Santos.

    1:130=1

    Mova labellada Companhia Fabrica de Chumbo a vi-gorar de 1." de Novembro do correnteanuo cm diante

    Por cada kilo de chumho üíO

    Casas à vendaVende-se uma casa térrea, de morada

    inteira, muito fresca e com accommoda-ções para grande familia, sita à HuaCoronel Collares Moreira, sob o n 16,e unia com duas janellas e uma porta aomeio, conlendo-corredor, dois quartose cosinha,sita á Travessa da Passagem,soli o n 2-2 Trata-se á Hua das Ba-ro-cas n. 14. 1 ti ili—3

    Collegio ÍSyrio (A professora D Adelia. recém-

    chegada nesta cidade, com bastantepra.ica de ensino nos collegios Ame-ricanos em Monle Libano. abriu umcollegio para crianças de ambos cssexiis. á rua Formosa n ° 1 (ondefoi O Federalisia)

    A mesma prof^sòra ensina thènrica e praucamèbte as seguintes

    ¦'•¦

    gnas: Árabe, Inglez e Francez.1527-2

    O v»por »B. de Grajahú» sahirá nodia il ás 7 horas da manhã em viagemextraordinária

    KüCebé passagem até o dia antece-dente ás 4 horas da tarde.

    Ho commercioSalim Lauande & Irmãos levã-> ao co-

    nheeimenlo do commercio que nestidata, dissolveram a sociedade que li-nham nas lojas sitas á ruaG-ande ns.31 e RO, retirando-se da sociedade osocio Kalil Lauande, pif?- e satisfeitodo seu capital e lucros, licando por suaconta e a seu cargo exclusivo a loja n.80 sob o titulo—Ouvidor—, e a cargoé pertencendo unicamente aos sóciosSalim Lauande e Abib" Lauanie á l>jan HI sob o titulo-O Brazil—; licandoestes a negociar sob il lirma S lliui Lau-ande A. Irmão. ,

    Maranhão, 1. de Novembro de 11)06.

    I Salnn Lauande. .Abibe Lnuaitile.Kalil Lau mde.

    loi) 2-3

    aholoadores para borzeguinsVeude-se ua Sapalaria ASSIS-

    assim como:Boizeguins tle pellica preta

    185000.

    Praça João Lisboa n.

    À dinheiro

    5. 1431

    vislai

    Hua de Sa do Sol.

    João n. 13 canlo coml'iOI

    Farinha de triyo AmericanaNobreza,

    Alcanlarae Extra.

    VINHO C LLARES puro marcatf. BI S.

    MADEIRAS para construcções.— Vende —

    CUSTODIO GONÇALVES BELCHIORRua 28 de Julbo n. 43

    1393

    eroseneG a zoli na

    Luz DiamantePhosphoros

    Creolina

    Em caixasE

    em lata»

    Vendem baratissimoAlbano WI. da Silva & Comp,,

    —ARMAZÉM DE FERRAGENS- (1848-3

    in-

    Companhia de SegurosMaranhense

    Venda de acçõe*Não tendo sido apresente 1a proposta

    alguma pira a compra de 20 acçõesdesta Companhia pertencentes a um ac-ciomsia ultimamente fallecido, e annun-ciada a venda para o dia 1. do corren-

    Vende-se. i . „ „ skk i „Ari... te, do novo convido os srs. pretendentes

    -,|2„me°r Wía «17 mèift a apresentarem suas proposta- no es-,anellas n. -íboA,.í67, M e 871. . da • ^ 28 de Jlllho

    grande terren « I^ dos Iaen do l ^ .g.. ^,e para a estrada dc ferro, medindo " ¦¦> ,

    1frente de frente 38 metros e ao fundo 130 meUos, limitando com o sitio ltamacaqui-nha.

    Tudo no caminho Grande próximoaos Pois Leões.

    A iralar com Domin-íos Braga mados Afoíiiilos n. 70, ou na Fundcão ruaPortugal.

    1ín9==4

    ras da tarde.. o

    Maranhão, 3 de Novembro de 1900.

    Joaquim Francisco dos Santos.Direclor Presidente.

    Iiiüi=10

    PÉROLA DE CLEHTAN—Contra as Febres—

    Sulfacto quiivuiBisulíaclo quininoCblory drato quininoBromydralo quininoVilavianaio quininoDe 10 e 20 centigrammas

    Usa ca§a u. 91á rua da Palma, sé informa uma pes-soa quc des.eja alugar-se para acompa-nhar qualquer família para fora do Es-tado.

    15Ü—U

    Loja «Beija-Flor»

    Agua destilada e Ste-relisaüa

    AüfUAN 4 COMP.-ParisVidro de litro 35000

    pharmacia Franceza1339-26

    Vende-se as mercadorias e utenciíiosexistentes na cLuja Beija-Flor», á ruaGrande n. 1fi, a Iralar com os enearre-gados

    Ferreira da Cunha & C." Succs.Bq*tos, Lisboa A C1Ate Junior it C." eAnlonio Gonçalves da Rocha.

    1519-1

    Afortadellaitaliana em lnlinhas,presunto cosido.per-diz com ervilhas, peixes em latas, paiode lombo, queijos flamengos e de pratonovos, ameixas em vidros de vários for-maios c pezos, kola champagne, agua

    ;de soda.salsii.parrilha elTervesccntc agua'salutaris e pliospbatina Talieres, rece-

    berám e vendem barato.F1GUE1IIEDO á 111MÃO

    1

    - Hua Portugal - 1566

    Carro§ paraconducção

    Vende-se, e concerta-se por pre-ços sem competência uo '¦

    Armazém «Planchão»

    BUA DA MANGA 371734—5 I

    Chá Matteem f.dha cm pacotes de 1|2 e 1 kilo,uvas, alperche, ameixas e peras ameri-

    I canas em compotasr marmehada do llio| de Janeiro em latas de 1|4 1|2 e 1 kilo,sabão inglez, presuntos marca «Sara-baiana», agua de Vidago, bolachas desoda e de arroz, biscoutos inglezes enacionaes e muilas outras especiahda-des »cabam de receber c vendera con-slantementc. j

    — FIGUEIREDO & IRMÃO —Hua Portugal 1566

    Primam pela delicadeza e gosto0s calçados preparados na Sápatariá ASSIS

    que dispõe não só de todos os elementos concernentes á arle com

    de operários magisiralmenleliabilitados.Da França, Hamburgo, Vienna tPAuslria—recebe directamente

    o que ha de bnra e novidade em arligos pura as suas manufacturas,a fim de servir bem e com lealdade os seus freguezes e a todos quese dignarem bonrala com suas encommendas.

    Tem empregado habilitado para lomar medidas fora do estabe-lecimento a qualquer chamado.

    Sapalaria AstUsRUA DE S. JOÁO N. 53

    Vapor Mucuripe0 agente Costa Basto competea-

    temeute auetorisado fará venda emseu armazém de leilões, no dia 12de Novembro, desle excellente va-pnr construído em 1896 na lngla-terra, casco de aço, tendo de com-primenlo 4Sí.(5. bncca 7, G. calado*i, de tonelagem 40Ü. machina datríplice expausão loiça 3G0 cavai-los effectivos Hoje que a Companhiale Navegação a Vapor vendeu o seamaterial 6 oceasião de qnem qoizerf«?.er fortuna com pequeno capitalfazer acquisição deste vapor que sepresta uão sò para o commerciomercante como para pontão.

    A' 1." bora da tarde.

    Maranhão, 8 de Outubro de 1906.1399-5

    Missa

    Thomaz Marqnes dos Santos esua mulher, lendo recebido de S.João de Lnure (Porlugal) a infaustamilícia rio tallecimento n'aqueltel\"ino de sua muito presada mãeKo

  • i

    lllarlo do MarMiMo-Quarta-feira 7 de Novembro de 1906.

    ii 1111M. Buarque & 0.

    NorteVapores esperados:•Maranhão»— esperado no dia 8

    do correnle, segue ou mesmo diapara o sul.

    • Brasil» esperado cin 13 do cor-reme em diante.

    Nliivapores esperados:«Alagoas*, eyperadu nn dia 8 do>

    corrente seguiiâ depois da imlis-pensavci domina para Pará, Óbidos-,ítsroaliatá o .Man-ns.

    Linha .Flores Brancas, Diarrhèa, Tosse,

    HUMPHREYS' MED. CO., NEW YORK.AOKSníA Ui:UAI.: DltOÒÂItlA uumfíirbts,

    4-li Jliiiiiíi lll HUEiyOS AYHEíj,A venda em todas nn Pbarmactu

    - (POSitaiuo—José Esleves Dias

    AGUAMintrtl nitunl Purlitiia dt

    A ninei qua tenha obtido aGrande Medallia^OuromlipoiicioCoii.diPiriieslS!)'}A Analjti- da AoademU do Mcdtcin* dt Parii

    prova quo .1 dila água contem 103*814 dotubstancias fixas das quaei :

    SULFATO Da SOHA I SULFATO nr MAÜNESIA96'265 3>268

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    Hua de S. João, n. 53 conto coma do Sol. 87

    AcçõesAcçõc§

    Do BaDco Commercial.Da Companhia do Gaz.Da Companhia de Vapores.Da Companhia de Canhamò.

    Compram—NEVES, SOUZA & CA—

    Rua do Sol 8 e 10.1398-6

    Fariiiiia da IlhaEspecialidade da safra nova

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    para bem servirem os seus amáveisfreguezes.Rua de S. João n. 53 canto com a do Sol

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    i ,.'_ A,**"".

    i*. ^