EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS DE PLANTAS€¦ · Nematologia Micologia Bacteriologia Virologia...

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1 EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS DE PLANTAS Programa da aula Definição de epidemiologia e conceitos Objetivos da epidemiologia Ciclos das relações patógeno-hospedeiro Subsistema doença: monociclo Subsistema epidemia: policiclo Modelando a epidemia e curvas de progresso Padrões espaciais de doenças

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EPIDEMIOLOGIA DAS

DOENÇAS DE PLANTAS

Programa da aula

• Definição de epidemiologia e conceitos

• Objetivos da epidemiologia

• Ciclos das relações patógeno-hospedeiro

• Subsistema doença: monociclo

• Subsistema epidemia: policiclo

• Modelando a epidemia e curvas de progresso

• Padrões espaciais de doenças

2

Doença em plantas

Patógeno

Ambiente Hospedeiro

Homem Vetor

População do Patógeno

Ambiente População do Hospedeiro

Homem População do Vetor

População de Lesões

Epidemiologia

“estudo de populações de patógenos em

populações de hospedeiros e da doença

resultante desta interação, sob a influência do

ambiente e a interferência humana”

(Kranz, 1974)

3

Conceitos de Epidemiologia

Epidemiologia Ecologia Fitopatologia

Ciência prática

Resolução de problemas

Ciência teórica

Conceitos e princípios

Face Acadêmica:

melhor compreensão da

estrutura e comportamento das

doenças no campo

Face Aplicada:

otimização do controle

das doenças

manejo de doenças

Comunidade

População

Sistemas

Ecossistema

Nematologia

Micologia

Bacteriologia

Virologia

Diagnose

Patogênese

Resistência

Controle

Sinecologia

Autoecologia

Biosfera

Objetivos Teóricos da Epidemiologia

Melhor compreensão da estrutura e

comportamento das doenças no campo

- Determinar quais são os elementos responsáveis pela

epidemia (patógeno, hospedeiro, vetor)

- Conhecer a estrutura da epidemia (relações entre os

elementos)

- Compreender as propriedades do sistema que são

consequências diretas da sua estrutura (como ocorre o

aumento da intensidade de doença, sua disseminação e

quais fatores interferem nestes processos)

4

Objetivos Aplicados da Epidemiologia

Otimização do controle das doenças

- Empregar judiciosamente os defensivos

- Prolongar a vida útil de defensivos

- Melhor manejar os genes de resistência

- Evitar aparecimento de doenças iatrogênicas

- Prever com antecedência as conseqüências de novas

práticas culturais no comportamento dos patógenos

- Fornecer bases teóricas para o estabelecimento de um

sistema de quarentena mais eficiente

Definir a estratégia de controle das doenças

- Escolher dentre as diversas armas e táticas disponíveis,

aquelas mais adequadas para cada situação

- Recomendar o momento, a intensidade e o número de

vezes que uma determinada medida deve ser aplicada

- Definir o controle mais econômico e racional das

doenças de plantas

Objetivos Aplicados da Epidemiologia

5

Condições para ocorrência de

Epidemias

Continuidade Genética

(monocultura)

Continuidade Seqüencial/Temporal

(cultivo contínuo, plantas de várias idades e clima

favorável)

Continuidade Espacial

(cultivos próximos / ausência de barreiras físicas)

Conceitos

Quantidade de doença = f (Infecção e Remoção)

Infecção Novas infecções

Novas infecções

6

Conceitos

Quantidade de doença = f (Infecção e Remoção)

Remoção

Conceitos

Quantidade de doença = f (Infecção e Remoção)

Infecção

Remoção

“ocorre quando há aumento na intensidade de doença na população

do hospedeiro no tempo e no espaço”

7

Conceitos

Quantidade de doença = f (Infecção e Remoção)

Infecção Remoção

“ocorre quando a doença está sempre presente, mas não está em

expansão = balanço neutro entre os processos de infecção e

remoção considerando-se um período de tempo relativamente

longo”

Conceitos

Quantidade de doença = f (Infecção e Remoção)

Infecção

Remoção

“ocorre quando há diminuição na intensidade de doença na

população do hospedeiro no tempo e no espaço”

8

Classificação de Epidemias In

ten

sid

ad

e d

e d

oen

ça

Ciclo da cultura

Epidemia Tardívaga

Epidemia Explosiva

• Quanto a velocidade progresso da doença In

ten

sid

ad

e d

e d

oen

ça

Ciclos da cultura

1 2 3 4

Endemia Epidemia cíclica

• Quanto a frequência de ocorrência

Epidemia Poliética

Classificação de Epidemias

9

Desenvolvimento de doenças

infecciosas

Caracterizado pela ocorrência de uma série de eventos

sucessivos e ordenados

•Sobrevivência

•Disseminação

•Infecção

•Colonização

•Reprodução

É um processo cíclico = ciclo das relações patógeno-hospedeiro

Subsistema Doença: Monociclo

Monociclo

(ciclo de infecção)

sobrevivência

liberação

dispersão

deposição

germinação

tubo germinativo

apressório

penetração

colonização

sintomas (lesão)

esporulação

maturação

liberação

morte da lesão

períodos elementos

Pe

río

do

de

in

cu

ba

çã

o

Pe

río

do

la

ten

te

Pe

río

do

in

fec

cio

so

Infe

ão

Sobrevivência

Disseminação

Infecção

Colonização

Reprodução

Hospedeiro Doente

10

Sistema Epidemia: Policiclo

Monociclo

(ciclo de infecção)

colonização

reprodução

disseminação

infecção

Pro

po

rção

de

do

en

ça

Tempo

Policiclo

(cadeia de infecção)

L = 0

I = 0

R = 0

D = 0

Dia 1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

Período latente = 4

Período infeccioso = 4

Lesão nova/lesão = 2

11

L = 0

I = 0

R = 0

D = 0

Dia 1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 1

I = 0

R = 0

D = 1

Dia 1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

12

L = 1

I = 0

R = 0

D = 1

Dia 2

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 1

I = 0

R = 0

D = 1

Dia 3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

13

L = 1

I = 0

R = 0

D = 1

Dia 4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 0

I = 1

R = 0

D = 1

Dia 5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

14

L = 0

I = 1

R = 0

D = 1

Dia 5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 2

I = 1

R = 0

D = 3

Dia 5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

15

L = 2

I = 1

R = 0

D = 3

Dia 6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 2

I = 1

R = 0

D = 3

Dia 6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

16

L = 4

I = 1

R = 0

D = 5

Dia 6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 4

I = 1

R = 0

D = 5

Dia 7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

17

L = 4

I = 1

R = 0

D = 5

Dia 7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 6

I = 1

R = 0

D = 7

Dia 7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

18

L = 6

I = 1

R = 0

D = 7

Dia 8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 6

I = 1

R = 0

D = 7

Dia 8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

19

L = 8

I = 1

R = 0

D = 9

Dia 8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 6

I = 2

R = 1

D = 9

Dia 9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

20

L = 6

I = 2

R = 1

D = 9

Dia 9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 10

I = 2

R = 1

D = 13

Dia 9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

21

L = 8

I = 4

R = 1

D = 13

Dia 10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 8

I = 4

R = 1

D = 13

Dia 10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

22

L = 16

I = 4

R = 1

D = 21

Dia 10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 14

I = 6

R = 1

D = 21

Dia 11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

23

L = 14

I = 6

R = 1

D = 21

Dia 11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 26

I = 6

R = 1

D = 33

Dia 11

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

24

L = 24

I = 8

R = 1

D = 33

Dia 12

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 24

I = 8

R = 1

D = 33

Dia 12

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

25

L = 40

I = 8

R = 1

D = 49

Dia 12

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 36

I = 10

R = 3

D = 49

Dia 13

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

26

L = 36

I = 10

R = 3

D = 49

Dia 13

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

Parâmetros e Progresso da Doença Período latente Esporos viáveis por dia de período infeccioso fixo

Período de incubação Esporos viáveis por dia de período infeccioso variável

27

Curvas de Progresso da Doença

Plotagem da proporção de doença vs tempo

Permite:

- caracterizar as interações entre patógeno, hospedeiro e ambiente

- avaliar estratégias de controle

- prever níveis futuros de doença

- verificar e validar simuladores

Parâmetros:

do

en

ça

tempo 0

1

yo

ymax

r

to+f

AADPC

Curvas: Monociclo e Policiclo

Doenças de juros simples

Ocorrência de somente um ciclo de infecção do patógeno

durante o ciclo de cultivo do hospedeiro

“plantas infectadas no início de seu ciclo não servirão de fontes de

inóculo do patógeno para posteriores infecções neste mesmo ciclo”

y = yo + QRt

dy/dt = QR

yo = doença no tempo ti

y = doença no tempo ti+1

Q = inóculo pré-existente

R = taxa de infecção

QR = número de contatos efetivos

do

en

ça

tempo

0

1

modelo linear

(Vanderplank, 1963)

28

Monociclo e Policiclo

Doenças de juros compostos

Ocorrência de diversos ciclos de infecção do patógeno durante

um único ciclo de cultivo do hospedeiro

“plantas infectadas no início de seu ciclo servirão de fontes de inóculo

do patógeno para posteriores infecções neste mesmo ciclo”

y = yo . ert

dy/dt = r . y

yo = doença no tempo ti

y = doença no tempo ti+1

r = taxa aparente de infecção novas lesões por lesão por unidade de tempo

novas plantas sintomáticas por planta sintomática por unidade de tempo modelo exponencial

do

en

ça

tempo

0

1

(Vanderplank, 1963)

L = 24

I = 8

R = 1

D = 33

Dia 12

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

29

L = 24

I = 8

R = 1

D = 33

Dia 12

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 40

I = 8

R = 1

D = 49

Dia 12

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

30

L = 36

I = 10

R = 3

D = 49

Dia 13

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 36

I = 10

R = 3

D = 49

Dia 13

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

31

L = 56

I = 10

R = 3

D = 69

Dia 13

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 48

I = 16

R = 5

D = 69

X

Dia 14

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

32

L = 48

I = 16

R = 5

D = 69

X

Dia 14

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 52

I = 16

R = 5

D = 73

X

Dia 14

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

33

L = 40

I = 26

R = 7

D = 73

X

Dia 15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 40

I = 26

R = 7

D = 73

X

Dia 15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

34

L = 42

I = 26

R = 7

D = 75

X

Dia 15

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 26

I = 40

R = 9

D = 75

X

Dia 16

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

35

L = 26

I = 40

R = 9

D = 75

X

Dia 16

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 26

I = 40

R = 9

D = 75

X

Dia 16

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

36

L = 6

I = 56

R = 13

D = 75

X

Dia 17

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

L = 6

I = 56

R = 13

D = 75

X

Dia 17

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Doente

Sítios sadios

Sítios latentes

Sítios infecciosos

Sítios removidos

37

Curvas e Modelos Doenças de juros simples

dy/dt = QR

yo = doença no tempo ti

y = doença no tempo ti+1

Q = inóculo pré-existente

R = taxa de infecção

QR = número de contatos efetivos

do

en

ça

tempo

0

1

Doenças de juros compostos

dy/dt = r . y

yo = doença no tempo ti

y = doença no tempo ti+1

r = taxa aparente de infecção d

oen

ça

tempo

0

1

y = 1 - (1 - yo) exp(-QRt)

modelo monomolecular

y = 1 / (1 + ((1 / yo) - 1) exp (-rt)

modelo logístico

(1 - y)

(1 - y)

Curvas de Progresso da Doença

Pro

po

rção

de

do

en

ça

Tempo

Pro

po

rção

de

do

en

ça

Tempo

yo

yo

r

r

Doenças nas quais ocorre

apenas um ciclo de infecção

por estação de cultivo ou que

os sintomas se manifestam

apenas em determinada época

do ano ou estádio fenológico

Doenças nas quais ocorre

vários ciclos de infecção por

estação de cultivo e cujos

sintomas se manifestam

durante todo ano

38

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

Incid

ência

de fru

tos d

oente

s (

pro

porç

ão)

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

0.00

0.01

0.02

0.03

0.04

0.01

0.02

0.03

0.04

Severi

dade d

a d

oença e

m fru

tos (

pro

porç

ão)

0.01

0.02

0.03

0.04

0 25 50 75 100 125 150 175 0 25 50 75 100 125 150 175

A

C

E F

D

B

Tempo (dias após a primeira avaliação)

‘Hamlin’

‘Pera’

‘Valência’

Análise Temporal da Pinta Preta dos Citros

Tabela 4. Assíntota máxima (b1), inóculo inicial (b2) e taxa de progresso da doença (r)

estimados pelo modelo monomolecular (Y=b1 (1-b2*exp(-rt))), para os dados de

incidência e severidade em três variedades cítricas

Variedade Incidência * Severidade *

b1 b2 r b1 b2 r

‘Hamlin’ 1 0,13 a 0,014 a 0,026 a 0,22 a 0,0096 a

‘Pera’ 1 0,02 b 0,013 a 0,038 a 0,08 b 0,0107 a

‘Valência’ 1 0,00 b 0,015 a 0,029 a 0,04 c 0,0097 a

* Dentro da coluna, valores com mesma letra diferem significativamente dos demais pelo teste t a 5 % de

probabilidade.

Análise Temporal da Pinta Preta dos Citros

39

Progresso da incidência de

plantas com sintomas teve

bom ajuste ao modelo

logístico dentro de cada

ciclo (R2>0,93);

-lesões produzidas no ciclo

servem de inóculo para

novas lesões dentro do

mesmo ciclo (controle das

infecções secundárias)

Incidência de plantas

doentes crescente entre

ciclos;

- O inóculo sobrevive nas

plantas doentes entre os

ciclos (poda)

Correlação positiva entre

incidência de plantas com

sintomas e tamanho do

fruto (P<0,001)

-Preferência do vetor pelos

frutos a medida que vão

crescendo (colheita

antecipada)

Valência 2003 Valência 2004

Natal 2003 Natal 2004

Inc

idê

nc

ia (

pro

po

rçã

o)

Inc

idê

nc

ia (

pro

po

rçã

o)

Análise Temporal da Leprose dos Citros

Progresso da incidência de

frutos e folhas com

sintomas teve oscilação

dentro de cada ciclo;

Incidências iniciais de

ramos e folhas com

sintomas crescentes entre

ciclos enquanto a

incidência inicial de frutos

com sintomas é “zerada”

com a colheita;

Incidências finais de

ramos, folhas e frutos com

sintomas é crescente a

cada ciclo;

Valência 2003 Valência 2004

Natal 2003 Natal 2004

● Fruto

▲ Folha

□ Ramo

Análise Temporal da Leprose dos Citros

40

-

50

100

150

200

250

300

jul/04

ago/0

4set/04

out/04

nov/0

4dez/0

4ja

n/0

5fe

v/0

5m

ar/

05

abr/

05

mai/05

jun/0

5ju

l/05

ago/0

5set/05

out/05

nov/0

5dez/0

5ja

n/0

6fe

v/0

6m

ar/

06

abr/

06

mai/06

jun/0

6ju

l/06

ago/0

6set/06

out/06

nov/0

6dez/0

6ja

n/0

7fe

v/0

7m

ar/

07

abr/

07

mai/07

jun/0

7ju

l/07

ago/0

7set/07

out/07

nov/0

7dez/0

7ja

n/0

8fe

v/0

8m

ar/

08

abr/

08

mai/08

jun/0

8ju

l/08

ago/0

8set/08

Pla

nta

s c

om

sin

tom

as d

e H

LB

dete

cta

das p

or

mês

-

20

40

60

80

100

120

jul/04

ago/0

4set/04

out/04

nov/0

4dez/0

4ja

n/0

5fe

v/0

5m

ar/

05

abr/

05

mai/05

jun/0

5ju

l/05

ago/0

5set/05

out/05

nov/0

5dez/0

5ja

n/0

6fe

v/0

6m

ar/

06

abr/

06

mai/06

jun/0

6ju

l/06

ago/0

6set/06

out/06

nov/0

6dez/0

6ja

n/0

7fe

v/0

7m

ar/

07

abr/

07

mai/07

jun/0

7ju

l/07

ago/0

7set/07

out/07

nov/0

7dez/0

7ja

n/0

8fe

v/0

8m

ar/

08

abr/

08

mai/08

jun/0

8ju

l/08

ago/0

8set/08

Pla

nta

s c

om

sin

tom

as d

e H

LB

dete

cta

das p

or

mês

-

20

40

60

80

100

120

jul/04

ago/0

4set/04

out/04

nov/0

4dez/0

4ja

n/0

5fe

v/0

5m

ar/

05

abr/

05

mai/05

jun/0

5ju

l/05

ago/0

5set/05

out/05

nov/0

5dez/0

5ja

n/0

6fe

v/0

6m

ar/

06

abr/

06

mai/06

jun/0

6ju

l/06

ago/0

6set/06

out/06

nov/0

6dez/0

6ja

n/0

7fe

v/0

7m

ar/

07

abr/

07

mai/07

jun/0

7ju

l/07

ago/0

7set/07

out/07

nov/0

7dez/0

7ja

n/0

8fe

v/0

8m

ar/

08

abr/

08

mai/08

jun/0

8ju

l/08

ago/0

8set/08

Pla

nta

s c

om

sin

tom

as d

e H

LB

dete

cta

das p

or

mês

-

20

40

60

80

100

120

jul/0

4ago/0

4set/04

out/04

nov/0

4dez/0

4ja

n/0

5fe

v/0

5m

ar/

05

abr/

05

mai/0

5ju

n/0

5ju

l/05

ago/0

5set/05

out/05

nov/0

5dez/0

5ja

n/0

6fe

v/0

6m

ar/

06

abr/

06

mai/0

6ju

n/0

6ju

l/06

ago/0

6set/06

out/06

nov/0

6dez/0

6ja

n/0

7fe

v/0

7m

ar/

07

abr/

07

mai/0

7ju

n/0

7ju

l/07

ago/0

7set/07

out/07

nov/0

7dez/0

7ja

n/0

8fe

v/0

8m

ar/

08

abr/

08

mai/0

8ju

n/0

8ju

l/08

ago/0

8set/08

Pla

nta

s c

om

sin

tom

as d

e H

LB

dete

cta

das p

or

mês

R.B. Bassanezi

Pla

nta

s c

on

sín

tom

as d

e H

LB

dete

cta

das p

or

mes

P

lan

tas c

on

sín

tom

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e H

LB

dete

cta

das p

or

mes

Pla

nta

s c

on

sín

tom

as d

e H

LB

dete

cta

das p

or

mes

P

lan

tas c

on

sín

tom

as d

e H

LB

dete

cta

das p

or

mes

Análise Temporal da Leprose dos Citros

Sazonalidade de plantas com sintomas de HLB

R.B. Bassanezi

*Média de 24 propriedades de 2005 a 2011

Porcentagem de plantas com sintomas de HLB

encontradas por mês em relação ao total encontrado

2.83.23.6

4.9

8.6

12.2

14.9

6.7

8.0

11.511.0

12.7

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

•Meses mais apropriados para inspeções: Jan a Ago

•Eficiência do controle deve ser feita com base em

dados anuais

41

R.B. Bassanezi

Porcentagem de plantas com sintomas de HLB

encontradas por mês em relação ao total encontrado

2.83.23.6

4.9

8.6

12.2

14.9

6.7

8.0

11.511.0

12.7

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Porcentagem de psilídeos capturados

por mês em relação ao total encontrado

3.22.4

3.2

4.8

12.6

2.6

4.0

10.311.8

16.6

10.3

18.3

0

5

10

15

20

25

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Sazonalidade de plantas com sintomas de HLB e da população de psilídeos

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

23-m

ai-

06

21-a

go

-06

19-n

ov-0

6

17-f

ev-0

7

18-m

ai-

07

16-a

go

-07

14-n

ov-0

7

12-f

ev-0

8

12-m

ai-

08

10-a

go

-08

8-n

ov-0

8

6-f

ev-0

9

7-m

ai-

09

5-a

go

-09

3-n

ov-0

9

1-f

ev-1

0

2-m

ai-

10

31-j

ul-

10

29-o

ut-

10

Pro

po

rção

de p

lan

tas c

om

HL

B

SEM controle LOCAL

SEM controle REGIONAL

COM controle LOCAL

SEM controle REGIONAL

SEM controle LOCAL

COM controle REGIONAL

COM controle LOCAL

COM controle REGIONAL

R.B. Bassanezi

Análise Temporal do Huanglongbing

em função do manejo local e regional da doença

42

1.1

2

1.3

6

3.5

16

.08

9,8

9

0.7

3

1.7

02

.76

7.1

51

4,8

1

0.0

70

.10

0.2

9

0.8

4

0,8

5 0.0

10

.06

0.3

4

0.6

8

1,3

5 0.0

4

0.0

4

0.3

90

.81

1,7

8 0.0

05

0.0

01

0.0

50

.17

0,2

8

0

3

6

9

12

15

%

CENTRO LESTE SUL OESTE NORTE NOROESTE

2008 2009 2010 2011 2012

Fonte: Fundecitrus

Oete

0.7%

Noroeste

0.3%

Norte

1.8%

Centro

9.9%

Sul

0.8%

Leste

14.8%

Análise Temporal do Huanglongbing

em função da região do estado de São Paulo

Região

Taxa*

(± erro padrão)

Leste 0,23 ± 0,02 a

Oeste 0,19 ± 0,02 a

Norte 0,18 ± 0,03 ab

Centro 0,18 ± 0,02 ab

Noroeste 0,16 ± 0,04 ab

Sul 0,12 ± 0,02 b

0.5

6

0.9

12

.50

7.0

11

2,4

4

0.5

11

.11

2.4

74

.37

8,7

5

0.8

40

.96

2.0

5

4.5

3

8,7

9

0.7

80

.83

1.2

8

2.4

35

,89

0.6

20

.63

2.6

50

.89

0,8

9

0.1

40

.10

0.4

00

.37

0,6

1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

%

<10 10 a 50 50 a 100 100 a 300 300 a 500 >500

Número de plantas na propriedade (x 1.000)

2008 2009 2010 2011 2012

Fonte: Fundecitrus

Análise Temporal do Huanglongbing

em função do tamanho da propriedade no estado de São Paulo

Tamanho

(Mil plantas)

Taxa*

(± erro padrão)

< 10 0,24 ± 0,02 a

10 a 50 0,19 ± 0,01 ab

50 a 100 0,18 ± 0,02 ab

100 a 300 0,13 ± 0,03 b

300 a 500 Não significativo

> 500 Não significativo

43

Considera o progresso da incidência da doença, o progresso da severidade da doença e a relação

produção-severidade de acordo com a idade das plantas no aparecimento dos primeiros sintomas

Severidade do HLB em todo pomar

Sn = ∑ (yj – yj-1).sn-j

S = proporção da área da copa com sintomas no pomar no ano n yj = proporção de plantas com sintomas no pomar no ano j yj-1 = proporção de plantas com sintomas no pomar no ano anterior sn-j = proporção da área da copa com sintomas das plantas afetadas no tempo n-j

j=n

j=0

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Time after the first symptomatic tree onset (years)

HL

B in

cid

en

ce (

y)

0-2 yrs old

3-5 yrs old

6-10 yrs old

above 10 yrs old

Curvas de incidência de HLB y = exp((-(-ln(yo)).exp(-rG.t))

0.0

0.4

0.8

1.2

0.0

0.4

0.8

1.2

Rela

tive y

ield

(pro

port

ion)

0.0

0.4

0.8

1.2

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0HLB severity

A

B

C

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

0 2 4 6 8 10 12 14Time after the first symptom onset in the tree

(years)

HL

B s

ev

eri

ty (

s)

0-2 yrs old

3-5 yrs old

6-10 yrs old

above 10 yrs old

Produção x Severidade RY = exp(-1.85 . Sn)

Curvas de severidade de HLB s = 1/(1+(1-so).exp(-rL.t))

5

EYA = RY . EYH

EYA = produção esperada

para pomar afetado RY = produção do pomar

afetado em relação a um pomar sadio (proporção)

EYH = produção esperada

para pomar sadio

Produção esperada para pomares afetados sem manejo do HLB

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Timeline

Yield (box/tree) 0 ano

1 ano

2 anos

3 anos

4 anos

5 anos

6 anos

7 anos

8 anos

9 anos

10 anos

11 anos

12 anos

13 anos

14 anos

15 anos

16 anos

17 anos

18 anos

19 anos

20 anos

Sadio

Pomar sadio

Pomares doentes

Idade do pomar quando apareceu a primeira planta com sintomas

6

44

Picos para infecção e expressão

de sintomas na Primavera e Verão

Análise Temporal da Clorose Variegada dos Citros

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

no

v/0

1

jan

/02

mar/

02

mai/02

jul/02

set/

02

no

v/0

2

jan

/03

mar/

03

mai/03

jul/03

set/

03

no

v/0

3

jan

/04

% P

lan

tas

sin

tom

áti

ca

s

Inicial Severo Morte

Análise Temporal da Morte Súbita dos Citros

As curvas de progresso da MSC nos talhões: semelhantes ao de doenças bióticas

pode ser rápida após o aparecimento dos primeiros sintomas (2-6 anos para 95%)

apresentam incrementos variáveis durante todo ano (chuva / colheita)

apresentam taxas de crescimento bastante variáveis em talhões da mesma variedade,

mesma propriedade, mesmo município

a variação das taxas de crescimento anual da MSC é compatível com as taxas para

Tristeza em outros países

na maioria dos casos, a maioria das plantas afetadas apresentam sintomas iniciais

durante os dois primeiros anos após o aparecimento das primeiras palntas sintomáticas.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Inci

nci

a d

e p

lan

tas

com

sin

tom

as

de

MS

C (

%)

Abr/01

Mai/01

Jun/01

Jul/01

Ago/01

Set/01

Out/01

Nov/01

Dez/01

Jan/02

Fev/02

Mar/02

Abr/02

Mai/02

Jun/02

Jul/02

Ago/02

Set/02

Out/02

Nov/02

Dez/02

Jan/03

Fev/03

Mar/03

Abr/03

Mai/03

Mês/Ano

Pêra-Rio

Pêra-Rio

Pêra-Rio

Pêra-Rio

Pêra-Rio

Westin

Valência

Valência

Valência

chuva chuva seca seca

45

Curvas de Progresso da Doença e Controle

Pro

po

rçã

o d

e d

oen

ça

Tempo yo

y = 1 - (1 - yo) exp(-QRt) y = 1 / (1 + ((1 / yo) - 1) exp (-rt)

t1

y

Redução do inóculo inicial yo ou Q

yo+i

t1-i

Redução da taxa de infecção r

t1+j

Curvas de Progresso da Doença e Controle

Pro

po

rçã

o d

e d

oe

a

Tempo yo

y = 1 - (1 - yo) exp(-QRt) y = 1 / (1 + ((1 / yo) - 1) exp (-rt)

t1+j

Redução do inóculo inicial yo ou Q e da taxa de infecção r

yo+i

t1-i

y

46

Epidemia = Crescimento da população de doença

no tempo e no espaço

“Padrão espacial é o arranjo de entidades doentes

umas em relação às outras” (Gilligan, 1983)

“Os padrões espaciais originam-se das interações de

fatores físicos, químicos e biológicos que influenciam

os processos de dispersão e infecção” (Taylor, 1984)

“Talvez a principal razão para o estudo de padrões

espaciais de doenças no campo é que o padrão

espacial da doença expressa o processo de dispersão

do patógeno” (Hughes et al., 1997)

“Entretanto, diferentes mecanismos podem dar

origem a mesmos padrões”

47

Incidência = 3/280 Incidência = 16/280 Incidência = 40/280

5 CASOS

1)

2)

3)

4)

5)

Análise espacial de epidemias

Conhecimento das características temporais e espaciais de

uma epidemia possibilita uma visão mais completa da

estrutura e do comportamento de patossistemas:

1. Compreensão da dinâmica populacional de um patógeno

2. Caracterização do(s) padrão(ões) de dispersão da doença

3. Correlação entre doenças e vetores ou nicho ecológico dos vetores

4. Correlação entre a população do patógeno e a variação das

características físico-químicas do solo

5. Correlação entre tratos culturais, condições ambientais e dispersão

da doença

Análise espacial de epidemias

48

Conhecimento das características temporais e espaciais de

uma epidemia possibilita uma visão mais completa da

estrutura e do comportamento de patossistemas:

6. Dedução do mecanismo de transmissão da doença

7. Dedução da natureza biótica ou abiótica de um agente causal

8. Dedução dos centros de origem de patógenos

9. Otimização de planos de amostragem e monitoração

10. Delineamento de estratégias de controle e/ou de avaliação de sua

eficácia

Análise espacial de epidemias

Padrões espaciais de doença:

REGULAR AO ACASO AGREGADO

AO ACASO = IGUAIS OPORTUNIDADES DE INFECÇÃO A OCORRÊNCIA DA DOENÇA NÃO É INFLUENCIADA PELA DISTÂNCIA ATÉ A FONTE DE INÓCULO

AGREGADO = DIFERENTES OPORTUNIDADES DE INFECÇÃO A OCORRÊNCIA DA DOENÇA É INFLUENCIADA PELA DISTÂNCIA ATÉ A FONTE DE INÓCULO

REGULAR = IGUAIS DISTÂNCIAS ENTRE PLANTAS DOENTES

Análise espacial de epidemias

49

Padrões espaciais de doença:

AO ACASO OU ALEATÓRIO

- PLANTIO CASUALIZADO DE MUDAS OU SEMENTES INFECTADAS (INÍCIO); - INVASÃO POR PATÓGENOS DISPERSOS PELO VENTO OU VETORES (INÍCIO); - DISPERSÃO À LONGA DISTÂNCIA

Análise espacial de epidemias

Padrões espaciais de doença:

AGREGADO

- PATÓGENOS DISPERSOS POR RESPINGOS DE CHUVA OU IRRIGAÇÃO; - PATÓGENOS COM DISPERSÃO ATIVA PELO SOLO; - PATÓGENOS DISPERSOS POR TRATOS CULTURAIS; - DISPERSÃO À CURTA DISTÂNCIA - MANCHAS FAVORÁVEIS (FERTILIDADE, UMIDADE)

Análise espacial de epidemias

50

PLANTAS

LINHAS

AO ACASO OU AGREGADO?

QUAL PATÓGENO ENVOLVIDO?

QUAL PROCESSO DE DISSEMINAÇÃO?

Análise espacial de epidemias

IMPORTANTE:

- DETERMINAR A DISTÂNCIA ENTRE AS UNIDADES AMOSTRAIS

-INICIAR DESDE DE O INÍCIO (MUITO BAIXA INCIDÊNCIA)

-ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA

Análise espacial de epidemias

51

Incidência = 3/280 Incidência = 16/280 Incidência = 40/280

CASO 1

PLANTAS

LINHAS

Análise espacial de epidemias

Incidência = 3/280 Incidência = 16/280 Incidência = 40/280

CASO 2

PLANTAS

LINHAS

Análise espacial de epidemias

52

Incidência = 3/280 Incidência = 16/280 Incidência = 40/280

CASO 3

PLANTAS

LINHAS

Análise espacial de epidemias

Incidência = 3/280 Incidência = 16/280 Incidência = 40/280

CASO 4

PLANTAS

LINHAS

Análise espacial de epidemias

53

Incidência = 3/280 Incidência = 16/280 Incidência = 40/280

CASO 5

PLANTAS

LINHAS

Análise espacial de epidemias

Objetivo

Tipo de Dados Unidade Natural de

Amostragem

Características do

Patossistema

Escolha do

método

Análise espacial de epidemias

54

• Objetivo

-Avaliar patógeno (esporos, ovos, juvenis, titulação,...)

-Avaliar a doença (sintomas)

• Unidade Natural de Amostragem

Talhões / Plantas / Folhas / Frutos / Solo

• Características do Patossistema

-Sistemicidade do patógeno

-Planta anual ou perene

-Tipo de sintomas

• Tipo de Dados

-Binários (ausência ou presença do patógeno ou doença)

-Contagem (número de lesões, propágulos, frutos, ramos, folhas ou

plantas doentes...)

Análise espacial de epidemias

•Escalas de estudo

Órgão da planta

Região da planta

Planta toda

Talhões ou blocos

Fazendas

Municípios / Regiões

Estados / Países

Análise espacial de epidemias

55

Dimensões de interesse

especificadas para cada trabalho

Análise espacial de epidemias

Dimensões de interesse

especificadas para cada trabalho

Regular

Análise espacial de epidemias

56

Dimensões de interesse

especificadas para cada trabalho

Regular

Análise espacial de epidemias

Escala Espacial Dimensões de interesse

especificadas para cada trabalho

Aleatório

Análise espacial de epidemias

57

Escala Espacial Dimensões de interesse

especificadas para cada trabalho

Agregado

Análise espacial de epidemias

Escala Espacial Dimensões de interesse

especificadas para cada trabalho

Agregado

Análise espacial de epidemias

58

• MAPAS

• OBJETIVOS:

– Visualização e discernimento de possíveis

relações entre dados e variáveis (solo, água,

fonte de inóculo)

– Avaliar padrão geral da epidemia e descrever

focos qualitativamente

Análise espacial de epidemias

Cancro Cítrico e Larva Minadora

Mudança do padrão espacial

(maior eficiência dos aerossóis)

59

Disseminação e Padrão Espacial do Greening

Mata

Talhão velho doente (100%)

Talhão

velho

doente

(100%)

Talhão

novo

-agregação de

plantas doentes nas

linhas e entre-linhas;

-efeito de borda

-focos secundários

associados com

focos principais à

distância de 4 a 22

plantas

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0

0 10 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 6 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 3 0 0 0 6 0 17 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 5 0

0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 25 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 9 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 4 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 4 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0

0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 2

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

14 0 2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 2 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0

0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 6 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 96 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 44 14 19

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 11 1 0 2 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27 0 0 0 5 3 141 8 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 62 8 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 42 0 0 0 0

48 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 116 3 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 4 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 1 0 10

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 4 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0

0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 0 0 0 0

0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 1

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Plantas com ácaro da leprose Plantas com sintomas da leprose

23 jun 2003

03 nov 2003

01 mar 2004

Progresso do ácaro da leprose e da doença

60

• MAPAS: ANÁLISE DE ÁREAS ISÓPATAS

-Divisão em quadrats

-Determinação da variável

-Inserção da matriz (L x C x V)

-Interpolação dos dados

Linear

Quadrática

Quadrados Mínimos

Exponencial Negativa

Análise espacial de epidemias

INCIDÊNCIA

DISTÂNCIA ENTRE PLANTAS NA LINHA

DISTÂNCIA E

NTRE L

INHAS

0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

27/05/2002

Coluna

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4

8

12

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20

0 10 20 30 40 50

0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

05/08/2002

Coluna

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0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

03/10/2002

Coluna

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0 10 20 30 40 50

0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

27/12/2002

Coluna

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0 10 20 30 40 50

0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

24/02/2002

Coluna

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4

8

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20

0 10 20 30 40 50

0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

06/05/2003

Coluna

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4

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20

0 10 20 30 40 50

0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

27/05/2002

Coluna

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0 10 20 30 40 50

0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

05/08/2002

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0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

03/10/2002

Coluna

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0 10 20 30 40 50

0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

27/12/2002

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0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

24/02/2004

Coluna

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20

0 10 20 30 40 50

0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

06/05/2003

Coluna

Lin

ha

0

4

8

12

16

20

0 10 20 30 40 50

Plantas com Ácaro da Leprose Plantas com Sintomas de Leprose

Talhão 1 - Paralelo à direção predominante dos ventos

Vento

Rua

0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

28/05/2002

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0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

05/08/2002

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0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

04/10/2002

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0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

26/12/2002

Coluna

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0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 above

25/02/2003

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07/05/2003

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0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

28/05/2002

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0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

05/08/2002

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0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

04/10/2002

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0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

26/12/2002

Coluna

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20

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0 4 8 12 16 20 24 28

0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

25/02/2003

Coluna

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16

20

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0 4 8 12 16 20 24 28

0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 above

07/05/2003

Coluna

Lin

ha

0

4

8

12

16

20

24

0 4 8 12 16 20 24 28

Plantas com Ácaro da Leprose Plantas com Sintomas de Leprose

Talhão 2 - Perpendicular à direção predominante dos ventos

Vento

Ru

a

61

Progresso e Disseminação da CVC

•Padrão levemente agregado, tendendo à aleatoriedade

•Sem influência da direção da rua e do vento

•Efeito de borda (fonte externas)

0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000 11.000 above

Porcentagem de plantas com sintomas de

Morte Súbita dos Citros por talhão

Longitude

Latitude

-20.7

-20.3

-19.9

-19.5

-19.1

-49.3 -49.1 -48.9 -48.7 -48.5

0.000

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

above

Porcentagem de plantas com sintomas de MSC

Distribuição dos focos de MSC em SP e MG

62

• MAPAS: GEOESTATÍSTICA

-Semivarigrama

-Ajuste do modelo

-Krigagem: interpolação dos dados

0,087

0,089

0,091

0,093

0,095

0,097

0,099

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Distância (m)

Sem

ivariâ

ncia

Semivariância

Sph(0.0897, 0.0063, 30m)

45

46

833400.00 833450.00 833500.00 833550.00 833600.00 833650.00 833700.00 833750.00 833800.00

Longitude

7617

250.0

07

61730

0.0

076

17350

.00

761

7400.0

076174

50.0

0761750

0.0

076

17550

.00

761

7600.0

0

Lati

tud

e

41

4243

44

46

45

44

43

42

N

S

W E0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.0

Análise espacial de epidemias

Distribuição espacial de plantas

com sintomas de Pinta Preta

Área I

1999 2000 2001

Quadrat Nqz

P Dy

P Dy

P Dy

2x2 360 10,5 1,1 ns 23,2 1,3 * 86,3 1,0 ns

3x3 144 10,7 1,1 ns 24,3 1,7 * 86,3 1,2 *

4x4 90 10,5 1,2 ns 23,2 1,6 * 86,3 1,4 *

5x5 56 10,4 1,1 ns 23,2 1,7 * 86,4 1,4 *

6x6 36 10,7 1,4 ns 24,3 1,4 ns 86,3 1,6 *

7x7 20 10,8 2,2 * 24,5 1,8 * 87,4 1,6 *

8x8 18 11,1 1,4 ns 24,3 1,6 * 86,1 1,8 *

9x9 16 10,7 0,9 ns 24,3 1,5 ns 86,3 2,2 *

10x10 14 10,4 1,7 * 23,2 0,9 ns 86,4 1,8 *

• 6 áreas estudadas;

• Agregação de plantas

sintomáticas;

• Raios de até 35 metros

63

• ÍNDICES DE DISPERSÃO

• OBJETIVO:

– Determinar arranjo espacial em momentos

específicos em parcelas ou campos

– Podem ter como base:

• ID = Variância observada / Variância esperada ou

• ID = Variância / Média

– ID < 1 Regular ID = 1 Ao acaso ID > 1 Agregado

Análise espacial de epidemias

• ÍNDICES DE DISPERSÃO

– Divisão da parcela em quadrats (2x2, 4x4, 8x8)

– Determinação da freqüência observada (p. ex.

plantas doentes por quadrat)

Análise espacial de epidemias

64

• ÍNDICES DE DISPERSÃO

– Determinação da freqüência observada (p. ex.

plantas doentes por quadrat)

0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Observada

Fre

ên

cia

Plantas doentes por quadrat

n = 10 p = 0,20

Análise espacial de epidemias

- Cálculo da Variância Observada

- Cálculo da Variância Esperada para uma Distribuição:

POISSON = AO ACASO para dados de CONTAGEM

BINOMIAL NEGATIVA = AGREGADO para dados de CONTAGEM

BINOMIAL = AO ACASO para dados BINÁRIOS

BETA-BINOMIAL = AGREGADO para dados BINÁRIOS

Análise espacial de epidemias

65

0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Observada

Beta-binomial

Binomial

Fre

ên

cia

Plantas doentes por quadrat

n = 10 p = 0,20

Análise espacial de epidemias

3 4 5

10

0 0

10 5 10 0 0 0 0 24 27

0 0 0 19 29

35 55 45 1 0 6 0 0 5 6

75 99 0

75

105 52

87 153 43 0 0 7 8 0 0

5 0 0 0 0

46 45 0

0

28 39

0 33 0 0 29 0 10 0 5

10 0 0 0 0

0 10 0

0

0 5

0 0 0 10 0 28 0 0 0

0 0 9 0 0

35 50 97 15 0 0 0 0 0 0

• Índice de Morisita (IM)

IM = Q [ Xi (Xi - 1)]/[N(N-1)]

Dados de Contagem

Q = 100 quadrats

Média = 15,68

Variância = ( (xi-média)2)/n

= 780,5

IM = 4,11

Xi = total de pontos no quadrat i N = total de todos os pontos

Análise espacial de epidemias

66

• Índice de Dispersão (D)

D = Vobs / Vbin

Dados Binários

N = 36 quadrats (4x4)

n = 16 plantas por quadrat

p = incidência = xi / N.n

= 56/576 = 0,097

Xi = total de pontos no quadrat i

Vbin = p(1-p)/n = 0,0055

Vobs = (Xi-np)2/n2(N-1) = 0,043

D = 7,82

Teste 2

3 4 5

0

0 0

0 5 0 0 0

0

0 0 0 1 0

7 9 0

7

0 0

0 0 0 0 0

0

15 0 0 0 0 0

0

Análise espacial de epidemias

Distribuição espacial de frutos com sintomas de

Pinta Preta

303 plantas

5 municípios

Agregado Ao acaso

Distribuição espacial de frutos sintomáticos em plantas (%)Localidade

Agregada Ao acaso

Luís Antônio 92 8

Rincão 76 24

Mogi-Guaçu 86 14

Boa Esperança do Sul 80 20

Itajobi 78 22

5 frutos por quadrante

67

Distribuição de frutos com sintomas de Pinta Preta

• Agregação de frutos sintomáticos na planta sugere que a

infecção tenha sido ocasionada por picnidiósporos –

dispersos a curta distância por água

• APLICAÇÃO DA LEI DE Taylor

– Objetivo: Avaliar disseminação no tempo, de

maiores incidências e entre locais e entre

doenças

– Característica espacial de cada espécie

– Base: relação linear entre logaritmos da

variância observada e variância esperada numa

situação de aleatoriedade.

log var binomial

log

var

obs.

log(Vobs) = log(A) + b(log(Vbin)

se b = 1 e A = 1 [log(A)=0] - ao acaso (D=1)

se b = 1 e A > 1 - D é fixo e igual a A (não varia com p)

se b > 1 - D varia com p

Análise espacial de epidemias

68

A Lei de Taylor:

CVC citros

cigarrinha

b = 1.13

R2 = 0.96

aster yellow alface

cigarrinha

b = 1.18

R2 = 0.98

stunt milho

cigarrinha

b = 1.12

R2 = 0.98

rayado fino milho

cigarrinha

b = 1.19

R2 = 0.96

Madden et al. (1995) Bergamin et al. (2000)

(unpublished)

Bergamin et al. (2000)

(data from Gámez &

Saavedra, 1986)

Laranjeira et al. (2000)

(unplublished)

maize dwarf

potivirus pulgão

b = 1.46

mosaico fumo

potivirus pulgão

b = 1.29

Madden & Hughes (1995)

Análise espacial de epidemias

Califórnia Espanha

Costa Rica R. Dominicana

y = 0,14 + 1,05 x y = 0,10 + 1,03 x

y = 0,23 + 1,07 x

A Lei de

Taylor

e a Tristeza

Hughes et al. (1997) IMA J. Mathematics Applied in Medicine & Biology 14: 85-112

Toxoptera Toxoptera

Aphis Aphis

Análise espacial de epidemias

69

Padrão de distribuição espacial de plantas com sintomas de MSC:

compatível com causa biótica

consistente com o comportamento de um patógeno transmitido por vetor: aleatório em

baixa incidência (fontes externas) e mais significativamente agregado em maiores

incidências (movimentação predominante dentro do talhão entre plantas próximas)

grande semelhança com o padrão de plantas com CTV

Epidemiologia da MSC

Análise Espacial

i=2,3%

i=8,5%

i=21,9%

Hipótese: MSC pode ser causada por um

patógeno, ainda não descrito, similar a um

vírus e provavelmente disseminado por

insetos vetores, como pulgões, por

processos similares ao que afetam a CTV

y = 0,23 + 1,07 x

Costa Rica

TRISTEZA

Variância binomial

Vari

ân

cia

ob

serv

ad

a

0.0001

0.001

0.01

0.1

0.0001 0.001 0.01 0.1

y = 0,22 + 1,07 x

R2 = 0,99

MORTE SÚBITA

Variância binomial

Vari

ân

cia

ob

serv

ad

a

Detecção de três padrões de

distribuição espacial de plantas

com sintomas de cancro cítrico

após a introdução do minador dos

citros:

Ao acaso (C)

Moderadamente agregado (D)

Altamente agregado (E)

Epidemiologia do cancro

Análise Espacial

70

Análise espaço-temporal

MCMC = Markov-Chain Monte Carlo

Modelos estocásticos

Parametros e Padrões

Ale

ató

rio

Transmissão

puramente

local

Local (a2)

Transmissão

entre vizinhos

mais próximos

ba

ck

gro

un

d (

b=

a1)

• Background (b): Representa a taxa de infecção primária e quantifica a taxa na qual a planta adquire a doença de fontes externa à população hospedeira. A taxa probabilística na qual o indivíduo se torna infectado independente das plantas infectadas dentro do talhãoou área de estudo.

• Local (a2): Representa a taxa de infecção secundária e quantifica a maneira pela qual o desafio infectivo de um indivíduo suscetível por um indivíduo doente na população diminui com a distância entre eles. A medida que a2 aumenta, a transmissão secundária ocorre a curta distância.

Posterior

Density

Contour

Plot

Interpretação do Modelo Stocástico ST

Background: Transmissão ao acaso. Imigração

Local: Transmissão a curta distância, não restrita ao vizinho

mais próximo.

Fonte de

inóculo

externa

Fonte de

inóculo

interna

Curta

distância

(local)

Vizinho

mais

próximo

Local (a2) 0 1 2 3

Backg

rou

nd

(a

1) 2

1

0

Local (a2)

0 1 2 3

Backg

rou

nd

(a

1) 2

1

0

71

Padrão espaço-temporal do Huanglongbing

Infecção primária

Infecção secundária,

mas não restrita ao vizinho mais próximo

Processos mistos de

infecção primária e secundária

• GRADIENTE DE DISPERSÃO E

GRADIENTE DE DOENÇA

• OBJETIVOS:

– Caracterização da concentração de propágulos

ou de lesões a partir de uma fonte de inóculo

Análise espacial de epidemias

72

• GRADIENTE DE DISPERSÃO E

GRADIENTE DE DOENÇA

• lei da potência y(x) = ax-b

• ln(y(x)) = ln(a) - b ln(x)

b determina a inclinação do gradiente

a é a intensidade da doença na distância 1

se x tende a 0, y aumenta indefinidamente (não determina y na fonte)

se x aumenta, y diminui até 0

(Gregory, 1968)

Análise espacial de epidemias

• GRADIENTE DE DISPERSÃO E

GRADIENTE DE DOENÇA

• lei exponencial y(x) = a exp(-bx)

• ln(y(x)) = ln(a) - bx

b determina a inclinação do gradiente

a é a intensidade da doença na distância na fonte

se x aumenta, y diminui até 0

(Kiyosawa & Shiyomi, 1972)

Análise espacial de epidemias

73

• GRADIENTE DE DISPERSÃO E

GRADIENTE DE DOENÇA

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

0,5 1,5 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5

distance

dis

ea

se /

pa

tho

ge

n

-3

-2,5

-2

-1,5

-1

-0,5

0

0,5 1,5 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5

distance

dis

ea

se /

pa

tho

ge

n (

ln)

Pontência Pontência

Exponencial

Exponencial

Análise espacial de epidemias

• GRADIENTE de Cancro cítrico

Análise espacial de epidemias

99% das ressurgências

ocorrem dentro de um

raio de 623 m a partir

das primeiras plantas

afetadas

74

• GRADIENTE de HLB

Análise espacial de epidemias

• GRADIENTE de HLB

Análise espacial de epidemias