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    EL LIBRO DE PALOMONTEDEIDADES RITUALES CEREMONIAS

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    NDICE

    1. QUE ES EL PALO MONTE?2. LA CHAMBA

    3. IROKO-Introduccin-Para conseguir algo de Iroko-Para calmar a un enemigo

    -Mambos para Iroko-El Mal de Ojo-Oracin a San Luis Beltrn-Oracin para bajar la fiebre-Oracin bautismal especial

    4. LA NGANGA

    5. NKISIS , KIMPUNGULU : LAS DEIDADESNgurufinda-Introduccin-FabricacinLucero Mundo-Introduccin-

    Para hacer un Lucero-Atributos-Saludos y Oraciones-21 Manifestaciones de Lucero ( con fimbas y explicacin )

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    1 . K u n a n m e m b e2 . P r i m a3 . N d a y a4 . P i t i l a n g a

    5 . M a d r u g a6 . A p ru e b a - fu e rz a7 . V e n c e -G u e r ra8 . V i r a - m u n d o9 . M o n t e o s c u r o10.Busca Buya11.Mundo Nuevo12.Rompe Monte13.Sabicunanguasa14.Talatarde15.Katilemba16.Casco Duro17.Tronco Malva18.Pata Sueo19.Jagey Grande20Kabankiriyo21. Siete PuertasTiembla Tierra-Introduccin

    -AtributosSiete Rayos-Introduccin-Atributos-MambosMadre de Agua-

    Introduccin-AtributosMama Shola Wangue-Introduccin-Atributos

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    Zarabanda-Introduccin-Para hacer un Zarabanda

    -Firma-Atributos Pata en Llaga-Introduccin-Atributos-Honras Centella Ndoki-

    Introduccin-Atributos6. MTODOS DE ADIVINACIN-Chamalongos / Ibbo / Diloggun . Adivinacin con caures .-Los 5 Ibbo-Los 16 Oddu-Tiradas problemticas-Los Ires-Los Osogbos7. REZOS Y FIRMAS .TRABAJANDO CON LOS ESPRITUS-Introduccin-

    Pasos a seguir-Firmas ( incluye firma , explicacin y mambo )7 Rayos para ayudar a unpreso a alcanzar la libertad7 Rayos para otorgar fuerza a una casa y haceral Tata fuerte y sano Zarabanda para obtener riqueza material Zarabandapara exorcizar a los malos espritus Zarabanda para proteccinpermanente Zarabanda para hacer un amuleto que nos haga invisibles ala polica

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    8. BAOS Y OTROS TRABAJOS-Introduccin

    -Para la buena suerte-Para atraer enamorados-Para atraer dinero-Para separar-Hierbas y Plantas de las Divinidades-

    Oracin para trabajar con las firmas Kimbisa-Oracin para prevenir ataques psquicos-Para hacer que alguien te ame-Para encontrar un amor-Accin defensiva kimbisa para devolver un mal usando firma deStaBrbara-Juego de Baluande para suerte y dinero-Juego San pedro para proteccin-Trabajo con Lungamb para que un negocio prospere-Limpieza con Centella9. ORACIONES Y MAMBOS-Mambos Ceremoniales

    -Oraciones Esenciales Entrando en la NsoRezo de Apertura Juramento deLealtad Oracin para la Hoja de Afeitar Oracin para sacrificar una CabraOracin para el sacrificio de una Tortuga Oracin para sacrificar un Pato

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    Saludo a la Nganga-Mambos

    Porque

    Endundo

    Buenas Noches

    Lumbe, lumbe , lumbe

    Debajo del Laurel

    Ahora vern , ahora vern ...

    Pa que tu me llamas

    Ngangulero

    Palo Mayimbe

    Yo sube pa la loma

    Maquinita

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    El Palo es una de las cuatro religiones de origen africano que an se practican en Cuba, lasotras tres son Santera, Abaku, y Arar. La religin se desarroll entre los practicantes de unaforma de necromancia llamada Nganga que an s e e n c u e n t r a a m p l i a m e n t ee x t en d id a e n va r i as pa r t es de l a co s t a oe s te de frica Central. "Nganga"se refiere a ambos la prctica y sus sacerdotes. El Palo tiene cuatro ramas: Palo Briyumba,Palo Monte, Palo Mayombe, y PaloKimbisa. El Palo Briyumba es el que ms elementosAfricanos retiene. El Palo Mon te se ide nti fi ca ma yor ita ria me nte co n l a b on dad ,m ie nt ra s q ue s e p ie ns a q u e e l P a l o M a y o m b e e s " m a l o . " E l P a l oKimbisa es la ms cristianizada y masnica de las sectas del Palo. Nosotros losPaleros no hacemos proselitismo, puesto que no creemos que el nuestro sea el nico camino."Muchos son los caminos que conducen al Cielo,"afirma uno de nuestros proverbios. Ape sa r de qu e algu nos an tr op l og os no s han criticado por ser sincretistas, quemezclamos elementos de muchas otras sendas, no llegan a darse cuenta que lo mismo podradecirse de cualquier otra religin. El Palo es tan antiguo como cualquier otra fe. Adaptarnosy cambiar es senci l lame nte parte de nuestra tradicin , una manera de sobreviv ir.E l Palo t iene todos los dis t int ivos de una re l ig in vl ida, inc luyendo unconjunto bien definido de valores ticos y morales que ensean respeto por la vida humana,compartir la riqueza con aquellos que son menos afortunados, y la creencia en un dio ssupremo l lamado ZAMBIA, as como en sus ayudantes , los N KISIS, tambinllamados comnmente "orishas" (un trmino que tomamos de nuestrosv e c i n o s Y o r u b a a l l e n f r i c a ) . T a m b i n t e n e m o s lo q u e y o l l a m o u n " sacerdocio natural" consistente en hombres y mujeres quehan sido elegidos por los esp ritu s s abio s y los orish as par a s er dist ingu irlo ss ie nd o m aes tros , h e r b o l a r i o s , c o n s e j e r o s , y m e n s a j e r o s e n t r e e lm un do de l o v i s i b l e y d e l o i nvi s ib l e. Los sace rdo tes y sace rdo t isas dePalo, deben, por lo tanto, l legarAc e r m u y c o m p e t e n t e s e n e l a r t e d e c o m u n i c ar s e c o n i n t e l i g e n c i a s desencarnadas y elevadas que llamamos"esencias puras" o "esprituspuros".T a m b i n c r e e m o s q u e e n o c a s i o n e s , l a s e s e n c i a s m a li g n a s p u e d e n s e r m an ip ul ad as y u ti li za da s p or e l P al er o. S i e l P al er opract ica pr inc ipalmente lamagia benf ica, puede ayudar a l espr i tu mal igno aconvert i rse en un espr i tub u e n o . U n P a l e r o s i n e s c r p u l o s p u e d e t a m b i n u sa r a e s t a s a l m a s d e s a f o r t u n a d a s e n s u p r o p i o b e n e f i c i o s i n p re o c u p a r s e p o r e l d e s a r r o l l oe s p i r i t u a l d e l o s e s p r i t u s d e l p a s a d o . E l m a l h e c h o r t e n d r e n t o n ce s q u e a c e p t a r l a s c o n s e c u e n c i a s d e s u s a c c i o n e s e n a l g n p u n t od e l f u t u r o , y l a esenc ia impura que ha s ido mal u t i li zada por e l Pa leropuede en contr ar en elfuturo un buen maestro que le ayudar en su desarrollo, as pues alos ojos de Dios toda la d icotoma bien/mal es s lo un juego que conduce a uneventual orden y equi l ibr io. Todos los Paleros creen que, f inalmente, e l b ien

    triunfar sobre el mal. El Palo Monte ensea que todo lo que existe fue creadopor Dios -Zam bi a. l cre el bien as como el mal- las razones por las que lo hizo sondesconocidas para nosotros en el plano material, aunque los telogos y los filsofos puedendiscut i r sobre el lo hasta que las vacas vengan a casa. Los espr i tus purossee n c a r n a n e n e l m u n d o m a t e r i a l p a r a v i v i r s u d e s t i n o a qu m i e n t r a s s e a n ec es ar io p ar a a pr en de r l o q ue s l o s e p u ed e a pr en de ren el p la no mat er ia l , con el fin de avanzar hacia el reino de los espritus (tambin llamadoel reino de

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    l a s e s e n c i a s ) o h a d a e l r e i n o d e l a V e r d a d , d e s d e e l c u a l n o s en e c e s i t a ninguna reencarnacin.L o s i d e o g r a m a s , l a s " f i r m a s " p i n t a d a s , l a s c a n c i o ne s y r e c i t a d o s , l a si n v o c a c i o n e s r e a l i z a d a s , y l a s s e s i o n e s r e a l i z a d a s e s t n c o n c e b i da s p a r a comunicarse con los espr i tus puros que son el ncleo de la prct ica

    del PaloMonte. Nosotros los que estamos in ic iados en la senda del PaloMonte nol l a m a m o s " P a l e r o s . " A u n q u e h a y a q u i e n p u e d a e n c o n t r a r h u m o r s t ico este apelat ivo ("Palero" s igni f ica "usuar io de palos) , nosotros no leencontramos ningn defecto a este nombre y lo aceptamos con dignidad y honor.Mantenemos comunicacin constante con las esencias iluminadas para recibir s u g u a ,s a b i d u r a , y b e n f i c o c u i d a d o p a r a t o d o s l o s q u e v i e n e n b a j o l aproteccin de la casa (munanso).Nuestra religin consiste en la creencia en un Dios elevado aquien alabamos,u n c i e r t o n m e r o d e s e m i d i o s e s a q u i e n e s a d o r a m o s a c t i va m e n t e y c o n q u i e n e s i n t e r a c t u a m o s , l o s e s p r i tu s p u r o s c o n l o s q u e t r a b a j a m o s constantemente, unsace rdoc io jer rqu ico, un cuer po de cre yente s, tem plos , altares, y rituales

    tradicionales que han pasado de generacin en generacin a travs de nuestros ancestros. ElPalo Monte es una religin utilitaria y prctica, ms preocupada por el aqu yahora que porel ms al l. Reconocemos a DIOS (ZAMBIA) como el ser msa l t o . T o m a n d o u n a p a l a b r a Y o r u b a , e n n u e s t r a m u n a n s o l l a m a m o sa l o s semidioses "orishas" que se puede intercambiar con "nkisis," que es el trminoKikongo ms t radic ional . Los or ishas t ienen poder sobre todo lo que ocurre,b u e n o y m a l o . A d i f e r e n c i a d e l a S a n t e r a , q u e n o e n s e a q u ee x i s t e u n a e terna l dua l idad de b ien vs . mal , nosot ros los Pa leros c reemosque hay una c lara y largus ima batal la entre e l b ien absoluto y e l malabs olut o, s ie ndo la tensin entre los dos la energa que impulsa la existencia. Nuestraestructura jerrquica es sencilla. La cabeza del templo se llama 'TataNganga" (una mujer seraNana Nganga). Cualquiera que busque ser miembro de una munanso y que sea finalmenteaceptado por el Tata debe pasar por la ce re mo nia de "P ur if ic ac in y Ac ep ta ci n ,"

    in ic ia ci n , ta mbi n con oc id a com o "Presentacin a la Nganga." En esta etapa el nefitose convierte en miembro d e l a m u n a n s o y s e l e l l a m a " a h i j a d o " o" a h i j a d a " . L a p r i m e r a s e a l d ei n i c i a c i n q u e r e c i b e e l n e f i t o d e s p u s d e l a c e r e m o n i ad e p u r i f i c a c i n / p r e s e n t a c i n e s e l " c o l l a r . " L l e v a r e s t e c o l l a r i n d i ca q u e e s a p e r s o n a e s u n m i e m b r o d e l a m u n a n s o y t i e n e d e r e c h oa l a p r o t e c c i n d e l padrino as como a la ayuda de todos los miembros de la munanso,incluyendo a los espr i tus protector es, que s e co nsideran una parte integral dela casa. Junto con el collar, el nefito recibe un conjunto de normas y guas a seguir.Convert i rse en miembro de una m unanso comporta pr iv i legios, pero tambinresponsabilidades. Si despus de conseguir el collar el nefito desatiende susdeberes ,puede l legar a ser vulnerable a la desgracia, Los espr i tus le harns a b e r q u e l a v i d a e s u n a c a l l e d e d o b l e

    s e n t i d o : d e s a t i e n d e t u s responsabi l idades conmigo, yyo desatender las mas contigo, pueden decir los espritus. Ms tarde, el nefitopuede recibir ms instrucciones que lo preparen para unm a y o r d e s a r r o l l o . E l s i g u i e n t e p a s o d e s p u s d e l a p r e s e nt a c i n e s " L a ceremonia de Rayamiento". Despus de un cierto perodo de tiempo enel que e l n e f i t o y e l p a d r i n o h a n t e n i d o l a o p o r t u n i d a d d e e v a l u a r s em u t u a m e n t e

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    d u r a n t e u n m n i m o d e t r e s m e s e s , e l n e f i t o p u e d e p e d i ra l p a d r i n o q u e p re gu nt e a l os or is ha s y e sp r it us si e l n e fi to e st preparado para rec ib i r unai n i c i a c i n m s a v a n z a d a . A u n q u e t o d o s p u e d e n b e ne f i c i a r s e d e s e r presentados a la Nganga, no muchos son llamados para ir ms

    all de eso. Si un ahijado es aceptado para ser rayado, recibe ciertas rayaduras ceremonial esen la piel y se le da determinada informacin que no est al alcance de los no r a y a d o s .D e s p u s d e u n a o y s i e t e d a s d e h a b e r s i d o r a y a d o , u n a h i j a d opuede pedir a su padrino que le de su propio caldero. El caldero (prenda, nganga) es ununiverso en miniatura que contiene al menos21 palos, (de aqu toma su nombre la religin) yotros ingredientes secretos que le proporcionan un enorme poder. Se supone que los Palerosse concentran end e s a r r o l l a r s u s t a l e n t o s p a r t i c u l a r e s , t a l e s c o m o ex p e r t o e n r i t u a l e s ,sanador/curandero, herbolar io, exorc is ta, tocador de tambores, cantante, oa d i v i n o . D e s a r r o l l a r e s t o s a t r i b u t o s a t r a v s d e l a g r a c ia ( a s h ) d e s u s mayores. Cada ahijado tiene la obligacin de ayudar a su padrino enlo que pueda. Esto deb er a in clui r la o fer ta de ayud a p ara man ten er el t emp lo y

    los alt ares bie n limpios y llenos de flores y aguas de colonia de olor dulce. Todos losmiembros de la casa deberan aprender a adivinar usando cuatro trozos de coco o cuatroconchas (chamolongos).La forma ms comn y aceptada de adivinacin en Palo es la decomunicarse directamente con las esencias mientras estas poseen a los sacerdotes de Palo,c o n t r o l a n d o s u s s e n t i d o s y h a b l a n d o a t r a v s d e e l l o s . C u a n d o l o sO r i s h a s poseen a los Paleros, estos son realmente encarnaciones de los orishas, no lat o t a l i d a d d e e s o s g r a n d e s e s p r i t u s -a m e n o s q u e e l P a l e r o s e a t a m b i nS a n t e r o , e n c u y o c a s o y b a j o l a s c i r c u n s t a n c i a s a d e c u a da s , l o s O r i s h a sa r q u e t p i c o s p u e d e n p o s e e r l o . P a r a d j i c a m e n t e , s i n e m b a r g o , c u an d o u n Palero se comunica con una encamacin, est realmente comunicndose con losgrandes es pr i tus, por que esta enc arnacione s son parte d e esos grand es seres

    de la misma forma que una gota de caf que se derrama de la taza es de la misma sustanciaque la gran cantidad que queda dentro de la taza. Algunos Paleros sienten que la mayormanera de comunicarse con los orishases usando el diloggun o mtodo de adivinacinmediante los caures, ya que se dic e que la fu erz a pr ima ri a de los or ish as ha bla at ra v s d e e st as d ie ci s is c o n c h a s . O t r a v e n t a j a d e u t i l i z a r l a sc o n c h as an t es q u e l a p o s e s i n c o m o m e d i o d e c o m u n i c a r s ec o n l o s o r i s h a s e s q u e e l s a c e r d o t e n o p i e r d e s u concienciaante el orisha, como ocurre durante la posesin. Tambin requiere menos esfuerzo tirar lasconchas que ser posedo. En C u b a e l i d i om a q u e u s a m o s e n n u es t r a sc e r e m o n i a s s e l l a m a " P a l o " o "Bantu." Deriva principalmente del Kikongo, conabundante espaol creolizado y unp o c o d e Y o r u b a s a l p i c a d o . C u a n d o e s t a m o s s a c r i f i c a n d o a n i m a l e s ,siempre los llamamos por su nombre en Palo, as un gallo se llama ensuso, una oveja

    enkonde, una cabra mem e, el ron que r ociamos con n uestras bo cas en formaceremonia l malaf o, el cuchi l lo para el sacri f ic i o embele- koto, la plv orafula, elagua lanso, la fuente o plato de calabaza tie tie, el machete embele, la hoja de af eit ar queusamos para ra yar a l os nef i tos gele- samba, el puro que usamos para of recera lo s es pri tus hum o be ndit o en sun ga, y el incie nso esmaba-guindango.

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    2. LA CHAMBA

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    La chamba es el lquido sagrado de Palo. Hay muchas maneras de preparar lachamba.Los pr inc ipa les ingred ientes de la chamba, que ut i l i zamos para mltiples propsitos, son: Agua de lluvia, recogida especialmente durante la

    primera lluviaDel m e s d e m a y o , m i e n t r a s s e a s i e n t a e n l a sg r i e t a s d e l a c e i b a , formando pequeos charcos. Agua de ro Agua de mar Agua bendita de una iglesia catlica Aceite de palma Manteca de caco CascarillaPimienta negra en grano Eru (una raz nigeriana) Nueces de Kola Un carbnardiendo envuelto en una hoja de malanga Al menos veintiuna de las hierbas de losorishas La chamba sirve para purificar y santificar piedras, collares, conchas marinas,a m u l e t o s y t o d a c l a s e d e c o s a s u t i l i z a d a s c o n p r o p s it o r i t u a l o p a r a proporcionar proteccin. Las hierbas que se van a usar en lapreparacin de lac h a m b a d e b e r a n c o l o c a r s e e n u n a a l f o m b r a d e p a j a d e l a n t e d e v a r i o s ancianos que masticarn algunas para imbuirlas de su ash(grac ia) . De los presentes durante la preparac in de la chamba, e l

    qu e l l ev e me no s ti em po iniciado recoger las hierbas y, caminando derodil las en seal de respeto, pasar las hierbas a los ancianos para que lasmastiquen. Despus de que los ancianos las hayan masticado, las depositarn encontenedores de barro quey h a n s i d o p i n t a d o s c o n l o s c o l o r e s e m b l e m t i c o s d e c a d a o r i s h a representado. As pues, las hierbas sagradas paraShang sern depositadas en un contenedor rojo, las de Obatal en unoblanco, etctera. Los anc ianos habrn recitado la oracin Mo Juba antes decomenzar, y han de cantar a cada or is ha m ie nt ra s tr a ba j an c on la s hi er b asc or r espon d ien t es . Se le t i ene que cantar en el siguiente orden: Lucero,Zarabanda, Oshosi, Tiembla-Tierra, Siete Rayos, Centella Ndoki, Madred e A g u a y M a m a C h o l a , y a c o n t i n u a c i n c u a l q u i e r o t r o o r i s h a

    que deba se r i nvocado . D espus de l a ce remon ia des e l e c c i n d e l a s h i e r b a s , l a p e r s o n a c o n m a y o r a n t i g e d a d le v a n t a r l a alfombra de paja donde se trabajo con las hierbas y se asegurar deque hasta la ms mnima brizna de hierba se utiliza en la chamba. La chamba esindispensable al hacer un ngangulero (propietario de un caldero).D e s p u s d e q u e u n m i e m b r o r a y a d o d e l a m u n a n so h a c o m p l e t a d o sat isfactor iamente su per iodo de aprendizaje deun ao y siete das, puedep e d i r l e a l T a t a u n a l e c t u r a r e f e r e n t e a s i e s t p s i c o l g i c a , e s p i r i t u a l y f s icamente p reparado para rec ib ir l a imponenteresponsabi lidad de tener su propia nganga (prenda, caldero). Suponiendo quetodo vaya bien y el solicitantese s a c e p t a d o p a r a s u i n c l u s i n e n e l r a n g o d e n g a n g u le r o s , e l T a t a correspondiente , l lamado mayordomo o, s i es mujer ,Yayi o Tikantika.

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    Tendra que baar al futuro ngangulero con chamba durante siete dasseguidos. El mayordomo tambin deber asegurarse de que su " encargado" beba tres grandes tragos de chamba cada maana. Una chamba sper cargadatambin contendr la sangre de algunos animales sacrificados, as como algo deron.Los abe r i ko las (no in i c iados) nunca de ben ver n inguna de lasc e r e m o n i a s c o m e n t a d a s a q u . D e s p u s d e l a i n i c i a c i n c o m on g a n g u l e r o , e l r e c i n sacerdote poseedor de un caldero debe ser observadode cerca por su padrino,el ma yo rd om o o la ya yi , ya qu e en la se ma nas igu ien te a l a i n i c i ac i n , susfue rzas y deb i l i dades se magn i f i ca rn m i l veces ; es responsab i l i dad de l maestro reconocer esas fuerzas y debilidades para guiar al nuevo ngangulero at ravs de e l l as ms ade lan te . A lgunos de l os nk i s i s como Cen te l l a, Mo nt eOscuro, Siete Rayos, Tumba Loma, Vence Batallas, MariquillaNdok i, AcabaMundo, Tranca Vas, y Vira Mundo. Estas son fuerzas potentes. Antesde que podamos permi t i r a uno d e nu es t ros sacerd o tes cana l i z a r auno de es tos esp r i t us , t enemos que es ta r segu ros de que escapaz de manejarlo. Una semana despus, ofreceremos al nuevo

    ngangulero su Esengue, un objeto hecho de madera de Iroko, mientrassostiene una vela encendida sobre un plato blanco. La chamba se usatam bi n par a a l ime nta r y dar f uer za a l as d e ida des. La chamba deLucero puede llevar tres, veintiuna, o ciento una hierbas diferentes, la de Tiembla-Tierra lleva ocho, la de Siete Rayos seis, la de Centella Ndokinueve, la deMadre de Agua siete, la de Mama Chola cinco, la de Zarabanda tres osiete, la de Pata en Llaga diecisiete, etctera. Todas las hierbas debenestar adecuadamente consagradas segn ya se ha descrito. Debera aadirsec h a m b a a c u a l q u i e r a l i m e n t o c o c i n a d o p a r a l o s o r i s h as o d u r a n t e l a s festividades. Las s iguientes son a lgunas de lashierbas que pertenecen a los diferentes orishas.LUCERO: cola de caballo,le ng ua de va c a, p as t o, hi er ba t ri gu e a, asaftida, itamo real, meloncillo,

    albahaca, pin, yamado TIEMBLA-TIERRA: bledo de clavo, saco, encampane, aguinaldo blanco, l i r ios,higuereta, almendra, mango , marquesa, jagua blanca.S I E T E R A Y O S y B R A Z O F U E R T E : B l e d o r o j o , a t i p l a ,moco de guanaco, baria, platanillo, pltano, banana, zarzaparril la, bayachina, olmo, jobo. MADRE DE AGUA: verbena, lechuguilla, ndigo, prodigiosa,paragita,f l o r de agua , l o to , j a c i n to , he lecho , be r ro , h i e rba buena , a l bahacamorada , gus ima , bo tn de o ro , ye rba de l a n i a , cuca racha , pa locanela, yerba mora, corazn de paloma.ZARABANDA: l imonc i l l o , pa ta de ga l l i na , hueso de ga l l o , m imosa ,siempre viva, flor de Jeric, romerillo, pin, rompe saraguey, albahaca morada,

    bano .CENTELLA NDOKI: yerba garro, guasimilla, bar ia, yuca, ciruela,cabode

    hacha, mazorquilla. No ponga nunca palitos o cortezas en la chamba, slo hojasy tallos tiernos.

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    Lucero, Zarabanda, y Oshosi puede intercambiar hierbas. Lo mismoocurre con Ma dr e de Ag ua y Ma ma Ch ol a. S i nem ba rg o, Pa ta en L l ag a n o s e d eb e mezclar nuncacon otros orishas en los rituales, excepto con Nana Bukuu y

    Afra. Las hierbas de PATA EN LLAGA son: cundiamor,sargazo, pazote, zazafra, ateje, alacrancillo, escoba amarga,pin, botija, casimn, bejuco ubi,tapa caminos, carabal la yaya,y tngue. No debemos olvidar que el ingrediente msimportante de la Chamba es elagua, la esencia misma de lahija favorita de dios, Oshn, que se encarn en Angola comouna reina llamada Chola Wanga. Los baos hacen que nuestrosmiembros estn sanos y a punto para recibir las buenas vibracionesque traen nuestros espritus gua. Cualquier posible miembro denuestra munanzo debe recibir algo de chamba para beber.Luego se le baar en chamba y se le llevar a un cementerioo bosquecillo sagrado donde har un juramento de lealtad al Tata,la munanzo, ytodos sus miembros. Las iniciaciones deberan,idealmente, ser llevadas a caboal aire libre en la naturaleza,pe ro poner muchas plantas, ramas de rbol y hie rbas enuna habi tac in puede ser un subst i tuto s i lasci rcunst an cias lo requieren.

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    Iroko es la planta considerada ms poderosa que cualquier otra, incluyendoala ma jes tuosa Pa lmera Rea l . E l I roko se iden t i f i c en Cubacon la seo r ia lCeiba . Los Paleros suele llamar al Iroko "munanso mambo"(la casa de Dios).La mayora de las casas de Palo Monte le hacen a

    Iroko una ofrenda de unpollo blanco cada mes. El Iroko casi nunca se utilizacon negativos propsitos.La nica excepcin son las llamadas ngangasjud as en la trad icin de l paloMayombe. Se usa aqu en tono peyorativo lapalabra 'juda' con la intencindere f le ja r los negat ivos sen t imien tos an t i -semi tas qu e exper imentaban losgobernantes espaoles de la Cuba delsiglo diecinueve. En realidad, la mayorade los Paleros no son conscientesde la naturaleza ofensiva del uso de estapalabra. Me pareceinteresante el hecho de que los judos de mi munanso nos e h a y a nq u e j a d o n u n c a a l r e s p e c t o . P u e s t o q u e t o d a s l a s o t r a sca sa scon t inan re f i r i ndose a " l as p rendas jud as " y a " l as

    ngangas jud as , "l om e n c i o n o a q u c o m o u n a f o r m a d e e n s e a r l o q u e s o n . E l M a y o m b e r o enterrar la prenda que se util izar con propsitonegativo bajo la sombra deIro ko dur ant e vei nt i n da s. En esemom ent o, se har e nfu rece r a un gat ocompletamente negro,luego se le decapitar, su calavera y la tibia traseraizquierda seintegrarn a la nganga negativa.PARA CONSEGUIR ALGO DE IROKOPa raganar e l favor de I roko , p repar d iec is is huevos duros yquteles lacscara. En el suelo, al lado este del rbol Iroko, dibujecon aceite de palmauna cruz equiltera, luego coloque diecisispeniques y los diecisis huevospel ado s, de un o e n u no , s ob re la

    cruz. Ponga cada huevo encima de cadapenique, comenzando por laparte superior de la cruz hasta llegar al pie, luegohgalo de izquierda a derechaen la lnea horizontal. Cada vez que deposite unhuevo, diga en voz al ta lapeticin -debe ser la misma peticin las diecisisveces. Al final,diga:"Padre Iroko, concdeme este favor en veintin das, amen."PARACALMAR A UN ENEMIGOPara t ranquilizar a un enemigo, h ierva cuat rohuevos hasta que estnd u r o s , p l e l o s , n t e l o s c o n m a n t e c a d e c a c a o , a c e i t e d e al m e n d r a y B l s a m o Tranqui lo o aceite de c lavo de olor . L lvelelos huevo as untados a Iroko ,hacindole la ofrenda a Tiembla-Tierra, cuyopalacio est en la copa del Iroko.Tiembla-Tierra apaciguar al alma mstestaruda.Iroko, Padre de todos los rboles, da consuelo a todos los que se lopiden.Nop u e d e h a b e r n i n g u n a n g a n g a s i n I r o k o , p u e s t o q ue s u p a l o e s e l m s importante de los ve in tiuno. A l pasar juntoa una Ceiba , los creyentes debensaludarla siempre con respet, diciendoalgo as:"Buenos das, Padre Iroko, bendceme, a este tu humildesiervo con salud ypaz, y perdname si involuntariamente he pisado tusagrada sombra."

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    Algunos llaman FUMBE a Iroko. Los espritus llamados "nfumbi"habitanenI roko , donde los pa le ros los a l imentan per id icament e . A esto s es p ri tu ssemejantes a Eshu, similares tambin a los gued delVud, se les ofrecengolosinas en un plato nuevo. El Palero escribir su firma

    (ideograma personal)en el suelo junto a la parte del tronco del rbo l qu e da a l est e . Jun to a lasgolosinas, a los nfumbi se les dancuatro huevos duros pelados, cuatro vasosclaros llenos de agua, caf, unpuro encendido, y un poco de ron. Cuando unbuitre (gallinazo ozopilote) se posa en una rama de Iroko, los Paleros creenque es unaseal del favor de Oshn Ibu Kole. Este aspecto viejo (o de bruja)de la diosade la sensualidad y las riquezas se llama Kana-Kana en Palo.Elsiguiente mambo a Iroko debe cantarse despus de la puesta del sol.Mambopara IrokoSanda NarbeSanda nkinia naribeSanda fumadagaNdinga nkusiNdigamundoPangualan bocoMedio tangoMalembe NgusiMalembe mpoloKindiambokiliensoGuatuka ngusiIroko es un templo natural. Es all donde

    en ter ramos a nues t ras nga nga s, nuestros calderos, para imbuirlos desu enorme poder. En los lugares donde nohay ceibas, los Paleros viajarn alldonde los haya si quieren en serio obtener la mayor cantidad de poder posible.Los Paleros trabajan con Iroko de muchasmaneras diferentes. Su tronco se usapara atar/amarrar un hechizo; la sombrade Iroko sirve como lugar dedescanso para muchos espritus con los que elPalero se puedecomunicar; las ra ces del Iroko son el hogar de un poderosoespritullamado Mama Ungungu. La tierra de alrededor del Iroko se ofrece a

    losorishas Oddua y Brazo Fuerte. Un t hecho de hojas de Irokoabrir el

    tercer ojo de un nefito y lo ayudar a convertirse en mdium. Esposible

    contactar con el espritu de Iroko aunque el rbol no est presente,cantando el

    mambomencionado anteriormente mientras se sacude un palo de Iroko

    rtmicamentedelante la nganga.EL MAL DE OJOUn trozo pequeo de

    madera de Iroko colgado con una cinta roja junto a lacuna de unbeb lo proteger del mal de ojo. Puesto que nosotros los Paleroscreemos quehay una eterna lucha entra las fuerzas del bien y las fuerzas delmal, tenemosuna responsabilidad: la de aprender como combatir el malparamaximizar nuestra felicidad y la de los que amamos.El mal de ojo es unamanifestacin natural del mal. Sabiendo que los ojos sonla Ventanas del alma,podemos suponer que un individuo pervertido, enfermo,

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    que ha permitido que su alma se haya teido con el mal mirar aalguien y, aveces sin darse cuenta, derramar ese mal de su alma atravs de los ojos,afectando a la persona que mira de una forma negativa.Debido a su inocencia,los bebs son especialmente vulnerables al mal de ojo ydeben ser protegidossiempre. Como estn an ms indefensos cuando

    duermen, no se deberaperm it i r q ue se les obs er ve m ient rases tn dormidos . S i un ex t rao ou na p e r s o n a c o n o c i d a p o r s u m a l d a d a l a b a a s u b e b , a se g r e s e d e q u e a continuacin dice la frase: "Qu Dios lo bendiga." De locontrario, usted mismodebe musi tar para s las palabras: "bsale elculito, bsale el culito, bsale elculito ..." varias veces. Funciona, aunquenadie sabe por qu.Otros talismanes que funcionan contra el mal de ojo son untrozo de azabache,un trozo de coral rojo, o un diente de perro . E lazabache genuino no brilla, sepuede agujerear con una aguja, y manchaun papel blanco si se le frota. Otrascosas que se pueden usar con xito contrael mal de ojo son: el ajo, el alcanfor,y una oracin a San Luis Bel trn. El

    gran Pale ro Andrs Pet it, fundador de larama Kimbisa de Palo, dijo queno hay mejor defensa contra el mal de ojo quela oracin a San LuisBeltrn. La llevaba siempre consigo y se la escriba acualquiera que sela pidiera (se la saba de memoria).ORACIN A SAN LUIS BELTRNCriaturade Dios, te exorcizo, trato y bendigoen nombre de la Santsima TrinidadPadre,Hijo, y Espritu Santo,Tres personas diferentes y una nica esencia verdadera:yde la Virgen Mara, Nuestra Seora,concebida sin la mancha del pecadooriginal.Virgen antes de dar a luz,durante el parto V, y despus de dar a luzV,por la gloriosa Santa Gertrudis,tu esposa concedida y amada,por las OnceMil Vrgenes,por san Jos, San Roque y San Sebastin,y por todos los santosde tu corte Celestial,por tu Muy Gloriosa Encarnacin,Muy GloriosoNacimiento,Muy Gloriosa Pasin,Muy Gloriosa Resurreccin,y DivinaAscensin.Por tan altos y sagrados misterios que yo de verdad creo,ruego a tuDivina Majestad,poniendo como intercesora a ti Divina Madre,NuestraAbogada,que liberes y cures a esta afligida criaturade cualquier enfermedad,mal de ojo, dolor, accidente, o fiebre,o cualquier otra herida o mal oenfermedad,

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    Amn Jess.Sin mirar a la persona indigna que preferira tales sacrosantosmisterios,con tal buena fe te ruego a ti, oh Seor,por tu mayor gloria y por ladevocin de aquellos aqu presentes,que con tu piedad y merced,cures oliberes de esta herida, afliccin, dolor, humor, enfermedad,alejndolo de estesitio y lugar.Y que tu Divina Majestad no permitaque le sobrevenga accidente,

    corrupcin, o herida ninguna,dndole salud, para que, con ella,pueda servirte yrealizar tu Ms Sagrada Voluntad.Amn Jess.Te exorcizo y trato,y JesucristoNuestro Seor te cura, te bendice,y permite que se haga su Divina Voluntad.Amn Jess.Consumatum est, Consumatum est, Consumatum est.PARABAJAR LA FIEBREConsiga que t res personas lean la oracin a sanLuis junto a la persona concalentura. Cada lector debe entrar, leer laoracin y marcharse sin ver a quienla lea antes o despus, lostres deben leerla por turnos no separados entre spor ms de unahora. El lector tambin debe util izar una pequea cruz hechade hojasde albahaca y agua bendita de una iglesia catlica, debe salpicar unpoco deagua bendita sobre el enfermo mientras hace la seal de la cruz sobrel o

    ella, al mismo tiempo debe presionar la cruz de albahaca entre losdedosnd ice y pu lgar derechos cada vez que se d ice que lohaga en la oracinescrita.UNA ORACIN BAUTISMAL ESPECIALUnachamba especial hecha de hojas de Iroko, guara, yaya, tengue yca ja ,s i rve como agua baut ismal para los n ios. Los bebsbau t i zados con estachamba, llamada Mamba Nsanbi, crecen fuertes ysanos. Debemos aclarar queel bautizo en Palo no convierte a nuestros hijos enPaleros. Elegirn siquierencont i nuar en Palo cuando sean suf ic iente mente mayor espar a tom ar un adecisin as.

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    Ochukwa made rawoSolodde guini guini eco ecoOchukwa imabere inawoInawo imawere

    Madre Luna es mad r i na de todos l os magos . E l l a es l a re i na det od o s lo s cuerpos divinos. La luna preside toda la iniciacin de losnganguleros. Ella es" M a m a M p o s i , " l a " T o d o -M a d r e . " D u r a n t e l a L u n a L l e n a e l p a d r i n o , e l mayordomo,y el ngangulero futuro van al cementerio, preguntando con loschamolongoso con el orculo del obi al pie de cada sepulcro si ese muerto(pe rs on amuer ta ) desea t raba ja r con e l l os . S i e l o rcu lo da unar esp ues t apositiva, entonces el padrino derrama un poco de ron (malafo) por elsepulcro,listos para escuchar algunos sonidos de retumbo que indicarn que elespritudel cuerpo muerto enterrado dentro del sepulcro elegido est impacienteparatrabajar con l.El paso siguiente es formar una cruz sobre els ep u lc r o us ando e l r on . E l sepulcro entonces se abre y la kiyumba (crneo), losdedos, los dedos del pie,las tibias, y las costillas se quitan del cadver y se colocandentro de un bolsonegro grande.De vuelta a la munanso, el bolso negro que contiene

    los huesos se cubre conuna hoja blanca mientras que cuatro velas blancas seencienden alrededor del. El padrino entonces dice en voz alta el nombre dela persona muerta, quehaba sido copiado de la piedra sepulcral . Sietepi las pequeas de plvora(fu la) se colocan encima de uno de losl ados p l anos de un cuch i l l o g rande l l amado mache te . S i t odases ta l l an en el mi sm o ti em po en qu e el fu eg o se aplica a una de ellas,significa que el espritu (nfumbi) ha acordado convertirseen el espritu residente de langanga.Usando un lp iz , e l padr ino entonces escr ibe e l nombre de lnf um b i en un pedazo del pergamino o de la bolsa de papel del marrn,co locndolo en e l fondo de l ca ldero que se conver t i r en la prendadel nuevo ngangulero . Elpadrino ahora agrega los huesos al nombre delhombre muerto, siete

    monedasd e p l a t a , l a p i e d r a p r e v i a m e n t e p r e p a r a da , y u n a h o j a d e a f e i t a r (preferiblemente la que haba sidoutilizado para cortar rasguos en la piel deln u e v o n g a n g u l e r o ) . U n p o l l o ou n g a l l o n e g r o s e o f r e c e a l a n g a n g a e n fabricacin para asegurar elbienestar de la continuacin de los procedimientos.Otros sacrificios tambin ocurrenen este tiempo.Otros ingredientes que componen la nganga: tierra tomada de loscuatro

    puntosque ro dean e l sepu lc r o (nor te , su r , es te , y oes t e ) , u n pedaz oahuecado

    debamb de cerca de dos pulgadas de dimetro y seis a doce pulgadas de

    largoque han sido llenadas previamente de mercurio , agua de mar, y arena de

    unap laya , q ue habr s ido se l lad a aden t ro c on cera de ab e jas ; l osres tos de unpe r ro neg ro pequeo que s i r va pa ra l os n fumb is comoan ima l doms t i coymensa je ro , suc iedades , l os ve in t i uno pa los necesa r i os , t e rm i tas , un pa lomuerto, araas, lagartos, un ciempis, un sapo, cinamomo, pimienta,jengibre,una cebo lla blanca, y ms tie rra de l sepu lc ro . El ca ldero en toncesse lleva al22

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    cementerio, donde se entierra el viernes en un punto donde no serperturbada,preferiblemente cerca del sepulcro del nfumbi. La nganga se dejaenterrada por tres semanas.Despus de transcurridas las tres semanas , la

    nganga se saca para arriba, sesacrifica un pollo sobre el terreno y nueve

    peniques son dejados en el agujerode donde se retir la nganga. Estoes un pa go si mb l i co a l as fue rza s qu egobiernan el cementerio y unrecordatorio que uno no recibe cualquier cosa eneste mundo sin pagar porella . La nganga se lleva inmediatamente al monte,donde se entierraal lado de Iroko o de otro rbol sagrado de nuevo por otrastressemanas.Pasadas las tres semanas , el caldero se quita de ese punto y,despus de queal espritu del rbol se le haya ofrecido un pollo y ochopeniques (o seis si es unr bo l de pa lm a) , el ca ld er o se ll ev a a lamunanso. Se coloca al lado de langanga principal del templo y debepermanecer all tres semanas ms paraquereciba el ash (fuerza).Al cabo de estas tres semanas, se ofrece como

    sacrificio un gallo negro que sera ja pe ro no se descab eza por lagarganta .Se agrega despus ron, nuezmoscada molida , vino blanco seco y el Aguade Florida a la nganga . Tras estoestar lista para ocupar su lugar de honor enla casa del nuevo ngangulero .Existe un tipo tradicional de nganga ( ya endesuso ) llamado nganga boumba .Esta nganga utiliza un bolso dearp i l l era com o re cep tcu lo, en l uga r de uncaldero. Esta ngangarequiere como ingredientes los veintin fundamentalespalos , laspiernas, las cabezas, y los corazones de los animales siguientes :un perro, ungato, una comadreja ( se puede sustituir por una rata ), una cabranegra, ungorrin, un bho, un palo, un buitre, un pjaro carpintero, un mirlo yun loro .Ms los restos de una serpiente, de un lagarto, de un sapo, deunarana, de una tarntula , de un escorpin, de un ciempis, de una avispa, deunaliblula, de hormigas rojas, de termitas, de gusanos, y deorugas.Originalmente, todas las prendas ma lvadas fueron mantenidasen bolsos dearpillera, no calderos pues el caldero, comorepresentativo del dios justicia-carioso Zarabanda, no se prestana estar al servicio del mal. La boumba,tambin llamada sacu-sacu,era guardada colgada por una cuerda del techo delpadrino. El padrino tenaque cantar el mambo siguiente al sacu-sacu antes debajarlo al piso:

    Ay Lembe Lembe LembeMi caballo 'ta 'tropiaoMalembe yayaLembe LembeMalembendale siete leguaQue yo vengoCuando llegue aquiLembe LembeMalembeSiete legua que yo vengoGurubana con licensiaJacinto congo ta laloma

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    Es tas ngangas de a rp i l le ra tambin fueron l lamadas "m acutos ." Antes debajarla , el padrino barra el piso debajo de ella con muchaceremonia mientras cantaba el siguiente mambo :

    Barre, barre, barre, basuraBarre, barre, barre, basuraSimbico, SimbicoTataNganga ya limpio piso

    El Tata entonces firmara su firma en el piso usando las cenizas o la tizablanca(cascarilla o pembe). El Tata tambin dibujara la muestratradicional de Palopara el universo (vase abajo), cantando luego el mambosiguiente :

    Mpati! Mpati!Npembe Simbi ko?Mpati! Mpati!Npembe Simbi ko, Simbi ko?ComoTata te mandoAbajo ngangaBjalo, mi MamaComo Tata te mandoBjalo, miMamaTrailo, trailo, mi ngangaTrailo, nganga, como paso l'inguanaDespaciocomo anda camalen

    Los palos entonces seran tomados cuidadosamente del bolso y secolocaraninclinados apoyados en una pared en posicin vertical, derechos.Mientras serealizara esta operacin , el Tata cantara el mambo siguiente

    :Paralo, paralo mi MamaComo Tata te mandoParalo, paralo, SimbicoPa'que yojura mi MamaSimbico, paralo.

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    Mientras que continuaba organizando el contenido del sacu-sacu, elpadrino continuara cantando:Yaya patempolopa'to io mundo Simbico Yayapatempolo

    Yaya Mara Nganga Ya vamo a ve' Simbico Que patimpolo goya ya que patimpoloMambe Dios Mambe Dios

    Una vez que el sacu-sacu fuera organizado en el piso, el Tata y suayudante procederan a soplar ron o aguardiente en l, tambin ofreciendoel humo de lcigarro a la nganga mientras que cantara :

    Sala mi nganga, sala la oNsunga de vuelta ligenia Arriba mundo to mocua Singa,vamo'nsunga Yimbila, yimbila

    Inmediatamente , luego el Tata cantara el siguiente:

    Mayombe fue bueno en guinea Con lonyaya, lonyaya Cuando viene, Vamo a veSusundama ya ta pinta nganga Mayombe bueno en Guinea Mama Lola da licensiaAbre camino Mayombe fue bueno en Guinea Mayombe abre camino Chikirungomarecog Chikirungoma a recoge Vamo recoge

    Despus de trabajar con el sacu-sacu, el Tata colocara cuidadosamente todo dentrodel bolso de arpillera y colgara el nganga detrs del techo. Tal era lamanera del nganga del sacu-sacu hace mucho tiempo.La vida de cada nganga esmantenida por los palos del monte (nfinda) , por elespritu que ha elegido residir en ella, y por todos los animales que contiene .

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    La nganga es un micro-universo que refleja todos que uno pueda encontrar enel mundo ms grande, bueno y malvado. Esta es la razn por la cualtantosingred ien tes en t ran en una nganga, porque debe re f le ja rlas fuerzas de l universo, las fuerzas que se concentran en una nganga quese utilizarn por el ngangulero .

    Desde que Andrs Pet i t in ic i b lancos en Pa lo a med iados de1 8 4 0 , l o s miembros de todas las razas y nacionalidades han descubiertoesta trayectoria que, mientras que no est para cada uno, cada uno puedebeneficiarse de l.

    Para ser un ngangu le ro , una persona debe tener un carc te res tab le , una mente fuer te , la f e en d ios y los o r ishas , e lrespect o y obe d ienci a pa ra su padrino, y la humildad en poner laspalabras adecuadas para que los espritus realicen lo que se les ordene.Es una responsabilidad enorme as como un gran privilegio.

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    5. NKISIS , KIMPUNGULULASDEIDADES

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    NGURUFINDA / BURUFINDA / OSAINEmpezamos con Ngurufinda (Burufinda), tambin conocido como SindaulaNdundu y Yembaka Butanseke en Palo, se le llama Osan en Lucumi

    porque,como dios de las plantas, est muy cerca del corazn de todo Palero.Se diceque Osan empez la prctica de hacer poc iones mgicas a part ir delasp lan tas y a gua rda r l as poc iones en j ca ras y g i ras de ca labaza

    hace muchos, muchos aos. F u e u n a m u j e r l a q u e d e s c u b r i d i c ha sp o c i o n e s y o b l i g a Burufinda a compartir su secreto de la forma de trabajarcon plantas con ella.Ella, a su vez, prometi no trabajar con hierbas durante su regla, que laconverta en impura,ella no mantuvo su promesa. Desde ese momento, lamayora de los Paleros consideran tab dar la deidad de Burufinda a una

    mujer. P o r e s t a r a z n , e n a l g u n a s c a s a s , s e d a n O s a i n e se s p e c i a l e s p a r a l a s mujeres, llamados Osan Kinibos, se dejan fuera dela casa y debe permanecer colgados a baja altura, menos de ocho pies. Las personas

    que nacen con el don de poder trabajar con las plantas se llaman "Osa inis tas" yson, generalmente, hijos de Siete Rayos (Chang), el ahijado favorito deOsan. Fue a Chang que Osan ense por primera vez el secreto de cmohacer medicinas poderosas a partir de las plantas, y fue l quien guard una jicara decalabaza llena de una pocin mgica en su casa .Lucero,Z a r a b a n d a , V e n c e B a t a l l a , y e l n f u m b i e s t n t o d o s n t i m a m

    e n t e entrelazados con Burufinda/Osan.Osain come cabras, tortugas y gallos,especialmente gallos de pelea y de esos llamados 'sedosos'. Los ingredientes parauna jicara para Osain incluyen astade ciervo, tierra de al menos siete lugaresdiferentes, palos, una tortuga que sele haya sac rif icado, agua de lluvia recogidaen mayo, agua del mar, aguader o , a g u a b e n d i t a c a t l i c a , y g r a n o s d e p i m i e n t a e n t e r o s q

    u e d e b e n s e r masticados y escupidos dentro del recipiente por el tata.La deidad de Osain tambin requiere insectos, pjaros y monedas. Despus de queel recipiente se ha llenado con todos estos ingredientes, selleva a unapalmera y all se enti erra durante seis das para recibir el ash de SieteRayos y su hermana Dada. Para que Aganju imbuya a Osain de poderesse le entierradurante ocho das junto a Iroko, Tiembla-Tierra, Nana Buruk. Mantener a Osainenterrado durante tres das en un hormiguero da a la deidadde Osain

    l as bend i c i ones de l os n fumb is , m ien t ras que Luce ro l e dapoder enterrndolo durante tres das en un cruce de caminos. Cada vez que sesacaa Osain de la tierra debe dejarse dentro del agujero un gallo, una tortuga,maztostado, vinoseco, una moneda de plata y ron; una oracin catlica llamada "El Credo de losApstoles" y tambin "El Padrenuestro" deben recitarse despus

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    de cada extraccin de Osain de su entierro. Esto se llama"agradecimiento a la tierra".Algunos Osain no se hacen en

    j caras de calabaza, s ino en rec ipientes de terracota o

    pequeas ollas o calderos de hierro. El polvo secreto que da vida aOsain puede guardarse dentro de una pequea bo tel la, dentrode un asta de c iervo, dentro de un cuerno de to ro ovaca, odentro de una pequea calabaza. La adivinacin determinacual se utilizar. Este polvo est hecho de las cuatro patas de unatortuga, las dos patas de un toro pequeo, los restos de un lorogrande o guacamayo, los restos de una trtola , los siguientespalos: amansa-guapo, wakibanza, sapo; ms los ojos y la lenguade un gal lo, s iete hormigas grandes, s iete dienteshu mano s qu e incluyan los dos caninos, suciedad de uncementerio, pelo de un muerto, el nombre de ese muertoescrito en un pergamino, siete mates, ms un poquito de ron.Todos estos ingredientes deben quemarse hasta estarachicharrado, las cenizas restantes, junto con todo aquello que nose achicharr, se pone en un mortero y se muele hasta convertirlotodo en polvo. E l p o l vo r e s u l t a nt e e s u np o d e r o s o a s h q u e s e g u a r d a e n u n o d e l o s

    recipientes ya descritos y luego colocado en una recipientemayor que se ha preparado previamente. Un jueves, viernes o

    sbado, toda la deidad se ha de enterrar con un gran pedazo deIroko y sacrificando otra tortuga en ese lugar. Tres semanasms ta rde es t preparado para desenterrarlo. El Osain estcompleto, a punto para ser colgado del techo o de un rbol en supatio trasero patio, una practica no recomendada porquesus enemigos pueden tener acceso a este precioso nkisi si esten el exterior.

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    LUCERO MUNDO / TATA NKUYU / ESHU / ELEGGUA

    S e l e l l a m a t a m b i n T a t a N f i n d a y Q u i c i o -P u e r t a . Lu c e r o es e l n i o , un embaucador natural. Se ir rit afcilmente y hay que cuidar lo. Como cualquier nio, Lucero no responde bien

    si se le descuida. Es el ms indispensable de los or ishas , ya que sin l nada semueve. Se le llama "el por tero" porque sin su bendicin no se puede entrar porninguna puerta metafsica y, sin su ayuda, no se puede traspas ar ningn umbralmaterial. Con sus caures, un sacerdote puede dirigirse a cualquier orisha. Sonsus conchas las que mejor sirven para las lecturas en profundidad.Lucero disfruta de ofrendas tales como juguetes, golosinas, y todasaquellas cosas que les gustan a los nios. Le encantan lasfiestas y las celebraciones, as como los juegos . Lucero es un jovencitodespreocupado, aunque puede ser brutal si uno se olvida de propiciarlo los lunes.

    Lucero puede perdonar al palero si se olvida de honrarlo una o dos veces, pero si pasauna tercera semana sin que reciba su tributo, entonces al Palero se le har recordarque necesita a Lucero mediante la perdida de muchos negocios. Para honrar a

    Luce ro l os l unes , o f rzca le ron , roc i ndo lo sob re su f i gu radirectamente con la boca, humo de puro, una vela, y un vaso de agua clara.Recue rde hab la r con Luce ro a l o l a rgo de toda l a ce remon ia de l osl u nes , dicindole paso a paso lo que est usted haciendo:"Ahora estoyencendindote una vela, mi nio precioso, ahora te voy a rociar c o n u np o c o de ron , que r i do Luce ro , " e t c . Hb le l e du lcemen te , como s i l eestuv iera hab lando a un n io . Rec urd e le s iem pre que l es e l s eord e la casa. Antes de dirigirse a l, golpee siempre tres veces a la puerta de delantede Lucero, usando los nudillos de su mano derecha. Lucero es uno de losGuer reros y a menudo se le pone junto a Zarabanda, Oshosi y Osn. Osn,no confundir con Oshn, es un nkisi asociado a Osain, representa alpracticante como deidad, un recordatorio de la bondad inherente a nuestro

    interior. Se representa a Osn como un pequeo gallo metlico, de pi e enlo que parece ser un cliz. En f ri ca , Os n es un a co sa me t l ic a ta na l t a c omo e l p r ac t i can t e , con la cabeza cubierta por un pjaro, y se clava enel suelo a la puerta de la casa del practicante. Esto indica a la gente que un Tatavive en ese lugar.

    PARA HACER UN LUCERO

    ( A d v e r t e n c i a ; S l o l o s t a t a s , s a n t e r o s , b a b a l a w o s , h ou n g a n s , u o t r o s poseedores de un nivel similar debidamente iniciados tienen

    el ash necesario para hacer un Lucero eficaz -es pe ligroso para los noiniciados intentar hacer un Lucero. Lo que los no iniciados pueden hacer paratener un Lucero temporales tomar un coco, untarlo con aceite de palma, y

    ponerlo detrs de su puerta, honrndolo como si fuera un Lucero.)

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    Para hacer un Lucero, se escoge por adivinacin una piedra deltamao y la forma aproximada de una patata. Se baa la piedra en chamba.En la parte inferior de la piedra, con cemento mezclado con chamba,pegue varias monedas que hayan sido obtenidas en diferentesnegocios de xito, tales como los bancos. Aada monedas de cobre,

    un trozo de plata, un trozo De oro, polvo del interior y el exterior de la puertaprincipal de la persona que Vaya a recibir el Lucero, tierra del exterior de unatienda de comestibles, suciedad o polvo de un cruce de caminos, y otrosingredientes, como mercurio y trozos de frutos de kola . A la piedra se lepueden pegar ojos, nariz, y boca hechos de caures. Se sacri ficadespus un pollo, de jando que su sangre (menga) fluya sobre la figuramientras se cantan canciones a Lucero. Ms tarde se entierra a Lucero en uncruce de caminos durante veintin das, despus de desenterrarlo, el agujeroque queda debe llenarse con un sacrificio. Se lleva entonces a Lucero a lacasa en la que se quedar y se organiza una f ie st a en su ho no r. ALucer o le encant a e l ace i te de pa lma, la mi e l , e l v ino blanco

    seco, pescado seco, la zarigeya seca, las golosinas, el ron, el humo de lospuros, el agua fresca, y una vela. Antes de que alguien reciba un Lucero de unpadrino o madrina, ambas partes han de ser conscientes de que eseintercambio los hace responsables el uno del otro, puesto que despusque un padrino le otorga un Lucero a alguien, esa persona ser parasiempre considerada su ahijada. Quienes no se respetenm u t u a m e n t e , o n o s e l l e v e n b i e n n o d e b e r a n e n t r a r e nu n a r e l a c i n d e padrinazgo, hay un proverbio Kikongo que dice:"Esmejor ser despedazado por cuatro elefantes y comido por diez buitresy diecisiete hienas que hablar de nuestro padrino."La falta de respeto deun ah i ja do hac ia su padr ino ser castigada por los or ishas, peroel a buso de un padr i no ha c ia su ah i jado tambi n rec ib ir sucastigo. Atributos de Lucero Colores: Rojo y negro Frutos: Guayaba, caa deazcar Hierbas: Pasto Bebidas: Aguardiente, ron, vino blanco seco Minerales:Azabache Animales: Pollo, cabritas, gallo, pollitos Condimentos: Aceite depalma Palo: Abre-camino Nmeros: 3, 21Lucero es el seor de la muertesolitaria; mata a aquellos que se lo merecen haciendo que se desangrenhasta morir. Lucero adora las fiestas, la comida, y los dulces. Cuando entren enun lugar donde hay un Lucero, los iniciados lo saludaran con la siguientealabanza:

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    Eshu a ke buru bori ake boye to ri to ru laye fi yo'ru a're a la le ku'pa she eyo me'ko

    A Lucero se le puede pedir que mantenga alejado al mal de la siguiente forma;

    Ko si iku Aljame de la muerte

    Ko si oto Aljame de la prdidaKo si araye Aljame de la tragediaKo si ewan Aljame de la prisinKo si fitibo Aljame de los obstculosKo si ashelu Aljame de la policaKo si egba Aljame de la parlisisKo si arun Aljame de la enfermedad

    Lucero es el profesor de la humanidad por excelencia, siempre pone a lagentea prueba. Lucero tiene veintiuna manifestaciones en Palo, pero todas sonuno.

    El Lucero mayor se llama Elufe. Se confecciona de madera y vadentro de laNganga.

    Elufe tiene veintin "hijos" o "caminos"; son estos:

    1. Kunanmembe, "Aquel que es tanto bueno como malo."2. Prima, "Lucero al amanecer o al atardecer."3. Ndaya, "Seor de los Infiernos."4. Pitilanga, "Seor de las Playas."5. Madruga, "Seor de las primeras horas de la maana."6. Aprueba-fuerza, "Seor de los rales."7. Vence-Guerra, "Ganador de Batallas."8. Vira-mundo, "El que gira al mundo,"9. Monte oscuro, "Seor de las Montaas Oscuras."10. Busca Buya vive en las comisaras de polica.11. Mundo Nuevo protege a los presos.12. Rompe Monte, el Lucero que se representa con una teja de terracota.13-Sab icunanguasa, e l Lucero que v ive en las r iberas de losros y come gallinas negras.14.Talatarde, "Seor de la Pestilencia."15. Katilemba, el compaero de Kubayende

    16. Casco Duro, el Lucero de los Lagos17. Tronco Malva, "Seor de los Cuatro Puntos Cardinales."18. Pata Sueo, "Seor de los Cruces de Caminos."19. Jagey Grande, "Seor de las Montaas."20. Kabankiriyo, "Seor de la Oscuridad"21. Siete Puertas, "Seor de los Desvalidos."

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    1. LUCERO KUNANMEMBE

    La firma ms verstil .Se puede utilizar con cualquierpropsito.

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    2. LUCERO PRIMA

    Pinte esta firma en el exterior de una botella y mantenga

    atrapada en ella a un alma mala.

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    3 . LUCERO NDAYA

    Haga esta firma con tiza amarilla oblanca para proteger una vivienda.

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    4. LUCERO PITILANGA

    El verso siguiente fue escrito en ingls por el mismo AndrsPetit:

    Al caer la noche del Viernes Santo dibuje esta firma y llameal mal para que le obedezca. De vez en cuando de le de

    comer a la firma una gallina negra vieja

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    5. LUCERO MADRUG

    Una firma efectiva para invocar a los espritus de Tatasmuertos.

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    6. LUCERO APRUEBA FUERZA

    Dibuje esta firma antes de invocar a Zarabanda.

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    7. LUCERO VENCE GUERRA

    Dibuje esta firma para ganar cualquier batalla.

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    8. LUCERO VIRA MUNDO

    Esta firma sirve para romper cualquier hechizo.

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    10. LUCERO BUSCA BUYA

    Esta firma mantiene alejada a la polica.

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    11. LUCERO MUNDO NUEVO

    Utilice esta firma para sacar a alguien de la

    crcel.

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    12. LUCERO ROMPE MONTE

    Dle una serpiente y pdale que vuelva loco a

    alguien.

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    14. LUCERO TALA TARDE

    Ponga 9 clases diferentes de hierbas en unabotella de chamba .Dibuje la firma junto a suNganga y refrsquela con la chamba.

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    15. LUCERO KATILEMBA

    El compaero de Kubayende.

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    16. LUCERO CASCO DURO

    Junto a un lago, sacrifique un pollo a estafirma para obtener salud y buena fortuna.

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    17. LUCERO TRONCO MALVA

    Esta firma de Lucero es para proteger ydefender .

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    18. LUCERO PATASUEO

    Dibuje esta firma antes de emprender un viaje

    para asegurarse el xito.

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    19. LUCERO JAGEY GRANDE

    Dibuje esta firma cuando quiera invocar a losespritus del bosque.

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    20. LUCERO KABANKIRIYO

    Utilice esta firma para atacar a los enemigos.

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    21. LUCERO SIETE PUERTAS

    Funciona con los muertos .Vive a las puertasde los cementerios.

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    TIEMBLA TIERRA / KENGUE / OBATAL

    Dueo de todo lo blanco, protector de los albinos, sedice que son sus hijos legtimos.Es el creador de las cabezas humanas (inteligencia).

    Tiembla-TierraT ra j o l a f e r t i l i d a d a l a t i e r ra d i v i d i n d o s e e n

    d o s m i t ad es : masculina y femenina,

    Introduciendo as la relacin sexual en el mundo. Lamayora de los orishasn nacieron de esta pareja primigenia.

    Atributos de Tiembla-Tierra

    Color: BlancoFrutos: mango, melnHierba: JazmnBebidas: agua, lecheMinerales: Platino, mrmol blanco

    Animales: Palomas blancas, cabras blancasCondimentos: Manteca de cacaoPalo: CeibaNmeros: 8, 24

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    SIETE RAYOS / NSASI / SHANGO

    Podra decirse que es la ms popular de las deidades de todo el Palo.Algunos cuentan que esta deidad fueen rea l idad un verdadero rey en Sudfr ica ,l l a m a d o C e t e w a y o , q u e v i v i a f i n a l e s d e l s i g l o d i e c inueve y al que se consideraba una encarnacin del dios deltrueno. A Siete Rayos no le gustan los muertos, ya que por suvibrante personalidad dama todo lo sensual: tocar el tambor, bailar,luchar y copular. Vive en lo alto de la copa de las ms altas palmerasreales.

    Atributos de Siete Rayos

    Colores: Rojo y blanco

    Frutos: Bananas rojas, manzanas rojasHierba: Hojas de palmeraBebidas: Aguardiente, ron, vino tintoMinerales: Cabezas de flecha de piedra, rubesAnimales: Gallos, cabras, codornicesCondimentos: Aceite de palmaPalo: PalmaNmeros: 4, 6

    Los hombres no deben maltra tar a las h i jas de SieteRayos, ya que el dios protege ferozmente a sus devotas femeninas.

    El siguiente mambo se le canta a Siete Rayos:

    Abukenke jugo con lo'Sambi Yo no va casa lo 'santo Zarabanda son mizapato Lucero son mi camisa y a l si lo acato en seguida Siete Rayos sonbendito.

    Todos los Paleros alaban a Siete Rayos, incluso aquellos que sededican al mal. Se le considera el primer Palero, el ms grandede los magos, el rey de nuestra religin. Otro mambo a Siete rayosdice as:

    Matari Nsasi, matari mukianaMatari monovelo es la envoltura La piedra enque Nkita Nsasi cae del cieloNsasi mura nsuluFula inoka muindaMunansulu sucrilaNsasi kimfula inumantatoNsasi 'ta en cielo Estrella, cae entierra, y baja.

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    Este mambo explica como Siete Rayos gobierna los cielos,enviando el rayo a sus enemigos, enseorendose sobre todoslos cuerpos celestiales.Siete Rayos es el ms atractivo de los Nkisis masculinos.

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    MADRE DE AGUA / MAMA KALUNGA / YEMAYA

    P r i m o g n i t a d e T i e m b l a T i e r r a , e s p o s a d e B r a z o F u e r t e , M a d r e d e l aHumanidad, Madre de Agua gobierna los ocanosde los cuales emergi toda vida.

    Se dice que posee una sabidura tan vasta como elocano, y puede ofrecer a sus devotos

    inimaginables riquezas.

    Atributos de Madre de Agua

    Colores: Azul y blanco (su collar consiste en cuentasazules y transparentes)Fruta: Sanda

    Hierba: algasBebidas: Aguardiente, melazaAnimales: Patos, gallos, ovejasCondimentos: melazaPalo: BambNmeros: 7, 12

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    ZARABANDA / CHIBIRIKI / OGN

    Dueo del hierro, es tan respetado en aquellas partes de frica que lo adoranque jurar por l se acepta en las cortes judiciales como equivalente a jurarpor la Biblia o el Corn.

    E s u n o d e l o s c u a t r o n k i s i s l l a m a d o s c o l e c t i v a m e n te " L o sGuerreros."Zarabanda est presente en cualquier lugar donde haya hierro, porlo tanto se encuentra casi siempre en las ngangas, puesto que la mayora seencuentran en un caldero de hierro.

    Para preparar una deidad Zarabanda, deben reunirse los siguienteselementos: una piedra recogida en algn lugar natural, ciertos huesoshumanos, tierra, una herradura, unas esposas, una cadena de hierro, unabola de hierro, mercurio, dos botellas de ron, vino blancoseco, puros, y un palomo. Debe sacrificarse un perrito negro cuya calavera sedejar para siempre en el caldero. El ritual para hacer a Zarabanda debecomenzar a media noche. El buitre, mayimbe, ha de ser alabado cantando:

    "Dio, Dio, Dio Mayimbe, Mayimbe, Mayimbe."

    C u a n d o e n t r e s e n e l b o s q u e p a r a e n c o n t r a r l a p i e d ra n e c e s a r i a p a r a Zarabanda, lleva un huevo como ofrenda. Al ver unapiedra negruzca o gris que atraiga tu mirada, tmala.

    Los siguientes palos son indispensables para Zarabanda: palo hueso, palojiqui, quiebra hacha, malambo y palo yaya.

    Otro aspecto que no debe olvidarse en la prenda de Zarabanda es elaadir una cadena pesada, cerrada con candado, y colocada bien ajustadaalrededor delb o r d e e x t e r i o r d e l c a l d e r o , s e d i c e q u e f u n c i o n a c o m o ba r r e r a p a r a mantener la enorme energa de Zarabanda dentro delcaldero hasta que el Palero est preparado para usarla.

    La f irma de Zarabanda (ver abajo) se dibuja dentro y fuera del caldero.Luego se cubre e l ca lder o con un pao b l anco y negr o, de quese haya sacrificado a Zarabanda una zarigeya o comadreja, juta o conejillode indias, ms un gallo negro.

    Entonces se entierra cerca de Iroko u otro rbol sagrado durante veintin das,a l i m e n t a n d o a l a t i e r r aa d e c u a d a m e n t e u n a v e z q u e e l c a l d e r o h a s i d o desenterrado.

    ste es el mambo que se tiene que cantar mientras se fabrica a Zarabanda:

    Yo mismo cheche Que kuenda ntoto Tu kuenda la findaTu kuendacarabasaNdoki que yo bobbaTu mismo son mi pare Tu mismo son mi mare Tumismo son to lankanMo Ko jumansen kiyumba

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    PATA-EN-LLAGA / KUBAYENDE / BABALU AYE

    En frica, donde se le conoce como aquel que trae las plagas, es una entidadterrorfica, en las Amricas ha sido realmente sincretizado con el viejo y queridovagabundo que aparece en las viejas litografas catlicas, acompaado de dos perrospequeos que lamen las llagas que cubren su cuerpo. Pata-en-llagaNaci cojo lo que nos demuestra que hasta los pobres diablos pueden serEnfrentados a desafos fsicos. De hecho, Pata-en-llaga tuvo que superar noUna, sino varas incapacidades que incluyen serios problemas en la piel, sfilis,Y la ignorancia de la lengua y costumbres de la tierra a la que fue enviadocomo exiliado, Arar.

    Debido a su espritu indomable y a su enorme fuerza de carcter, Babal se haconvertido en el ms amado de los orishas en Cuba, la gente de nuestro passe i den t i f i ca con es te g ran l uchado r que pas de p r nc i peRea l a c r im ina l exiliado y a rey de su propia tierra. La perseveranc ia de Pata-en-llaga se ha convertido en emblemtica para el ethos (valores y cultura)

    cubano. S inc ret iza do co n San Lz aro, no e l amig o de J ess , s i no e la nc ia no de la parbola del hombre rico y el hombre pobre, el 17 dediciembre de cada ao tienen lugar enormes peregrinaciones a la pequea iglesiade las afueras de La Habana que aloja a una imagen milagrosa del supuesto santo(los telogos osdirn que las parbolas son alegoras, por lo que muy probablementeeste san Lzaro en concreto no existi). Gentes de todas partes de Cuba y de todaclasey c o n d i c i n , a s c o m o d e d i f e r e n t e s t r a d i c i o n e s r e l i g i o s a s ,c a m i n a n , s e arrastran o montan hasta la pequea iglesia y le prosariodonde se dice que reside Pata-en-llaga / Babal representado por un ancianoblanco con muletas.

    Atributos de Pata-en-llaga

    Colores: Prpura, marrn, amarilloFrutos: Dtiles, uvas pasasHierba: Escoba amarga, apasoteBebidas: Vino blanco seco; leche para sus perrosMinerales: CuarzoAnimales: Pintada o gallina de Guinea, chivos castradosCondimentos: Semillas de ssamoPalo: rbol del seboNmeros: 11, 13, 17

    Pata-en-llaga protege a los mayores, a las personas con enfermedades dela piel y con infecciones en la sangre, a los sepultureros, a los proxenetas, a losperros y a los pobres. La tela de saco es otro de sus atributos, le recuerda a Pata-en-llaga que hubo una poca en que era tan pobre que tena que vestirse hacindose laropa con sacos desechados. Un s ac r if ic io co m n q ue se of re c e a Pa t a-en - l l aga , despus

    D e q u e h a y a concedido un favor, es que el devoto se vista con tela desaco, o

    Bien por un perodo prolongado de tiempo, algo as como un mes, o bien durante unda al mes, normalmente el 17.61

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    Una forma sencilla de honrar a Pata-en-llaga es usaruna mazorca de maz tostada como adorno durante lavspera del Da de Todos los Santos. Unte la mazorcacon aceite de palma, tele siete cintas de diferentescolores, cada una de ms o menos un pie de la rgo(33 cm. ms o menos), y culguela en el centroDe la puerta principal de su casa, por la parte interior.Clave un trozo de p a n o b o l l o j u s t o p o r e n c i ma d el a ma z o rc a p a ra q u e n o l e f a l t e n n u n c aalimentos yprosperidad.

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    CENTELLA NDOKI / MARIWANGA / OYA

    La ms fiera de las guerreras femeninas y amada esposa deSiete Rayos, Centella Ndoki manda sobre Nfuiri -el ngel de

    la Muerte- conocido como Ik en Santera.Centel la Ndoki protege a los comerc iantes, ya que sela conoce c omo "La Duea de la Plaza (del Mercado)".Se dice que est presente en la verja del cementerio. Esto indicaque parte de su papel es ayudar a las personas que estnhaciendo la transicin del plano material al plano espiritual.Junto a sus hermanas Mama Shola Wenge y MamaKa lunga, gobierna las aguas, su dominio particular es elagua de lluvia. Su poder de mediadora se po ne enevidencia aqu tambin, ya que no slo gobi erna sobreel agua de lluvia, sino tambin sobre el relmpago, que es fuego.El aspecto ms importante de Centella Ndoki es, no obstante, el degobernante del viento, especialmente de las tormentas. Su dominiodel aire implica que es una de las fuerzas que sostiene la vida,porque no puede haber vida tal como la conocemos sin el aire querespiramos.Todos estos at r ibutos hacen de Centel laN d o k i l a m s p o d e r o s a f u e r z a femenina del universo.

    Tiene cuatro parejas de mellizos y un noveno hijo, llamado Abik,de quien se dice que es la encarnacin misma de la muerte.

    Atributos de Centella Ndoki

    Colores: Todos los colores excepto negro y marrnFruta: PapayaHierba: CaimitilloBebida: Aguardiente, cerveza

    Mineral: BronceAnimales: Gallina de Guinea o pintada, gallinasCondimentos: BerenjenaPalo: GuaraNmero: 9

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    6. METODOS DE ADIVINACIN

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    CHAMALONGOS / IBBO / DILOGGUNADIVINACIN CON CAURIES

    Di l oggn , l l amado tamb in IBBO, es uno de l os fundamen tos deZAMBIA -PALO MONTE.Es la boca del Orisha.Las deidades comen y hablan a travs de los caures.Slo los Padrinos de Santera o los Tatas de Palo tienen autoridad para utilizar estaforma de adivinacin.Lucero tiene 21 caures, la mayora de los otros Orishas 18, aunque entodos los casos slo se lanzan 16.

    La forma tradicional de tirar las caures es la siguiente:

    Todos los presentes deben sentarse en el suelo alrededor de una alfombra de paja.El Tata saca las conchas de Lucero, aparta cinco mientras dice a cada una,respectivamente:

    " Ko si iku , Ko si arun , Ko si ofo , Ko si araye "lo que significa

    "Aleja la muerte, la enfermedad, la envidia, las prdidas, y la tragedia."

    S e d a p o r h e c h o q u e e l T a t a , t e m p r a n o p o r l a m a a n a , y aha dicho sus oraciones Mo Juba.

    La ceremonia de apartar las cinco conchas se llama Agdeye.

    Con las diecisis conchas restantes, el Tata procede a pedir al ngel d e

    l a Guarda de la persona a la que se le hace la lectura permiso para tocarleLa frente con ambas manos que contienen los caures, nombrando a la personaY diciendo:

    "Tal y cual viene ante nosotros hoy pidiendo gua."

    Se le pide Entonces a Lucero ayuda individual hablando con el tirador a travs de lasconchas. Se toman las conchas con la mano derecha y se dejan caer suavementesobre la alfombra de paja .

    Las primeras dos "tiradas" se consideran las ms importantes. Hay diecisisposibilidades cuando caen las conchas, dependiendo de cuantas caen con su apertura

    natural hacia arriba. Cada una de estas posiciones se llama Oddu, o captulo, enel hbeas diloggn.

    Todas las o t ras comb ina c iones son O moddu, h i jas de Od du, y seobtien en combinando dos "tiradas".

    Por ejemplo, si la primera tirada es de siete conchas (Odi) y la segunda de seis(Obara) e l Omoddu es "Odibara" , que a lgunas personas leensimplemente como la combinacin de Odi y Obara, pero lossacerdotes con verdaderos conocimientos saben que es un captulotota lmente di f e ren t e , d e l a m ism a manera que un hijo de dos padres es unapersona completamente diferente de cada uno de los padres, aunque se parezca aambos.65

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    Los caures preparados para la lectura estn abiertospor el lado cerrado, as pues tienen una apertura naturaly una apertura artificial.

    En muchas munansos se tiran las conchas dos vecesal principio, leyendo las ambas individualmente, ascomo el Omoddu que resulta de la combinacin.

    Despus se mira si los Oddus traen Ir (Buena fortuna) oOsogbo (obstculos).

    Se poseen algunos instrumentos, llamados Ibbo, que seusan en esta parte de la ceremonia.

    Tradicionalmente, se utilizan cinco Ibbo, aunque enrealidad slose necesitan dos si se quiere simplificar lascosas.

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    Los 5 IbboUna piedra blanca llamada Otanfun,

    Una piedra oscura (Otan Du),Una concha pequea y alargada (Eyo),La cabeza de una mueca pequeita (Eri Aworan),Un hueso de la pata de una cabra o de una mano humana (Egun),Un trozo de tiza de cascarilla (Efn).

    La primera pregunta que se le debe hacer al Ibbo es si el Odduviene con Ir o con Osogbo. La piedra blanca y la piedraoscura se le pasan a la persona a quien se le est haciendo lalectura, se le pide que las mezcle y despus deje una en cadamano, que cierre los puos y se los presente al lector.Entonces el lector tira los caures. Si aparece un Oddu mayor (1, 2,3, 4, 8, 10.12, 13, 14, 15, y 1 6), el lec tor pide la man oizquie rda . Si apa rece un Odd u menor (5, 6, 7, 9 y 11), ellector le pide a la persona a la que le est leyendo que le deel Ibbo que sostiene en su mano derecha.

    Si sale la piedra blanca, el Oddu viene con Ir, si es la oscura, conOsogbo.

    Algunos Tatas usan la piedra blanca como Osogbo y la tiza decascarilla como Ir como medio para minimizar la mala fortuna.La con cha l a r ga se us a en cuest iones de sa lud y/odinero, la cabeza de mueca cuando hay que determinar si sealude a la persona la que se le est haciendo la lectura o a otromiembro de su familia inmediata.

    El hueso se usa para preguntar por la muerte o los muertos.

    Algunos Paleros utilizan una pequea cruz para preguntar si la Irest firme en el cielo. Al uti lizar este mtodo se obt iene unagran cantidad de informacin, por que cada Oddu que aparece,incluyendo los que se usan para determinar que mano ha deabrirse, tiene algo que decir.Al final de la lectura, debe determinarse que Ibbo senecesita, y s i es que se necesita alguno, para establecer elequilibrio en la vida del cliente o ahijado.

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    Los 16 Oddu

    1 Okana2 Eyioko3 Ogunda4 Iroso5 Oshe6 Obara

    7-- Odi8 Eyeunle9-- Osa10-Ofn11-Ojuani12-Eyila13-Mtanla14-Merinla15-Manunla16-Merindiloggun

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    Tiradas problemticas

    Si aparece Iroso Tonti (4 - 4), la persona a la que se

    le est leyendo puede ser un espa de otra casaque ha venido a ponerte a prueba, as pues,cuidado con los extraos a los que les aparece 4-4!Si aparece Ogunda Tonti (3 - 3), preguntainmediatamente s i la t raged ia te espera a ti oa tu cliente, y si un gallo es suficiente pararomper el Oddu. Si Ogunda Tonti trae Ir, lava las

    conchas en agua fra, ponlas en el suelo detrs dela puerta durante un minuto, y continarefrescndolas a lo largo de la lectura, siviene con Osogbo, deja la lectura para otro day sal a buscar un gallo para Ogn inmediatamente!Si aparece Ofn Mafn (10 - 10) con Osogbo,han de dibujarse detrs de la puerta y con

    cascarilla y manteca de cacao, ocho lneas. Al finalde la lectura, hay que lavar las conchas conhierbas sagradas de Obatal, as como a lapersona a la que se le han ledo.

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    Los Ires

    Ir Aiku-Los muertos traen buena fortunaIr Otonowa-Firme en el cieloIr Elisea-los pies de un Orisha(preguntarcul)Ir Lowo-Por propia manoIr Omoa- A travs de un hijo

    Ir Eledda-A travs de la propia cabezaIr Enyoko-A travs del karmaIr Okuni-A travs de un hombreIr Obini-A travs de una mujerIr TOIokun-A travs del marIr Elese Egun-A travs de un espritu

    guardin /antepasadoIr Owo-A travs del dineroIr Elese Arugbo-A travs de un anciano/aIr Aburo-A travs de un hermano oahijadoIr Ara Oko-A travs del campo

    Ir Ara Onu-A travs del gran ms all.

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    Los Osogbos

    IKU-(muerte)

    ARUN-(enfermedad)

    EYO-(envidia, sangre)

    OFO-(prdida)

    ONA-(obstculos)AKOBA-(revolucin)

    FITIBO-(problemas).

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    7. REZOS Y FIRMASTrabajando con los espritus

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    El presente tratado, basado en la sabidura de unhombre notable, Demetrio Gmez de Guanabacoa, noha sido recopilado pensando en los principiantes. Dehecho, es un compendio sof ist icado dir igido a losin ic iados . Las fi rmas avanzadas que reproducimosaqu, tomadas de las libretas de Don Demetrio,escritas de su propio puo y letra, estn llenas deinformacin que el Palero con conocimientos no tendrproblema en reconocer. Ninguno de estos signos depoder funcionar si no le han dado una f irma desu prop iedad. Al tratar superficialmente losprocedimientos preeliminares relacionados con el "como"

    de de estas firmas.no tengo intencin de tratar c on condescendencia a los lectores a quienes presupongo con conocimientossuficientes. Al mismo tiempo, hayMuchos iniciados de buena fe que han sido apartadosde sus tatas por innumerables razones.

    Con todo esto en mente, y slo para refrescar

    algunos recuerdos, tratar por encima la ceremoniabsica que, con ajustes menores, sirve para dar poder aestas f irmas con el f in de que puedan ayudar alpract icante a obtener su deseado objet ivo. Lasiguiente ceremonia de otorgamiento de poder alas f i rmas ha s ido t om ado d i rec ta men te de l aslibretas de Don Demetrio y pertenece a la tradicinMayombe. Como Paleros deben confiar plenamente en su

    relacin con sus muertos; es su comunicacin con supropio espritu gua laque los inspi ra r pa ra ajus ta resta ceremonia a sus propias situaciones ynecesidades.

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    Pasos a seguir

    Confe en sus instintos, de otra forma no tiene nada que hacertrabajando con Palo!

    1. Pinte de negro un trozo de madera contrachapada que mida unpie Cuadrado y que tenga una pulgada de grosor. Dibuje sufirma personal usando pintura blanca o cascarilla.2. Prepare otro t rozo de contrachapado de l a mismafo rma. Dib uje la fi rma apropiada para lo que trabajar, usela pintura del color apropiado. Cuando dude, trabaje con blancoy negro.3. Ponga ambos cuadrados de madera en el suelo, uno

    junto al ot ro, en e l cent ro de la habi tacin o en unluga r e xte ri or donde tend r luga r e l trabajo (juego). Si hainvitado a otros Paleros a participar en el juego, debendibujar sus firmas en trozos de bolsas de papel marrn yColocarlas alrededor de los cuadrados de madera. Debe colocarseel caldero (nganga) sobre ambas firmas de madera.4. El Palero oficiante debe entonces encender una velanegra y, utilizando lacera que se va fundiendo de ella, dibujar tresbarras/ tiras horizontales a travs de cada lado de la hoja delcuchillo que se utilizar para sacrificar al animal o animales quese usarn en el trabajo.5. Luego se procede a introducir ritualmente al animal en lahabitacin, (siEs u n a c a b r a o c o r d e r o , p o r s u s p r o p i a s p a t a s , s ie s u n a v e o u n mamfero pequeo, se le puede entrar enbrazos). Mientras se lavaritualmente la boca y la s pa tas de l an im al con cham ba , elpalero oficiante recita o canta : " Kiaolumbo! Kiao Lumbo!Kiao Lumbo!"6. El Palero oficiante toca ahora la zona genital de cada palero y lospechos de las paleras con la cabeza del animal.7. El Palero oficiante establece, con voz autoritaria, cual esel propsito de la reu ni n. Debe ser exp lc ito, pue dedec ir, por eje mplo : "Es tam os aqu para invocar aZarabanda por el poder de estas firmas para que nuestrahermana Mara sea bendecida con un trabajo mejor."8. Ahora el Palero muestra el cuchillo al animal mientras cantasuavemente:"Buen meme (si es una cabra) y a lesa kwame."Esto

    quiere decir:"Buena cabra, entrars en un sueo profundo."74

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    9. Despus se presenta el cuchillo a la ngangamientras los presentes cantan "meme kawida mbelekiamene ekimenga nkisi" lo que significa:"La fuerza de lavida de esta cabra ser ofrecida a los espritus de estanganga, que ellos acepten nuestro sacrificio."10. Cuando el cuchi l lo entra en la garganta delanimal , todos los presen tes cantan:" Ahora si mengava corre! Menga va corre, si que menga vacorre!11. Ahora, mientras salpica algo de sangre en un plato

    lleno de sal que ha

    sido colocado all previamente, elPalero oficiante canta:" Fogoro y arifo , menga corremenga sangro sal la la la " . Por supuesto, lasangre sevierte directamente en la nganga.12. Luego se decapita al animal y su cabezaseparada se co loca sobre langanga13.Las firmas yahan recibido su poder, y ahora los Paleros cantan mambosy le dicen a los espritus lo que hay que hacer.

    13. Las firmas ya han recibido su poder, y ahora los paleroscantan mambos y le dicen a los espritus lo que hay quehacer.

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    FIRMA SIETE RAYOSPARA AYUDAR A UN PRESO A ALCANZAR LA LIBERTAD

    Dibuje esta firma con cuatro colores diferentes. Puede hacerlasobre el suelo o en un pedazo de madera de cedro de unos 3pies por 3 (unos 90 x 90 cm).Pinte siempre desde el centro haciafuera. Una codorniz blanca y una marrn deben ser sacrificadas aSiete Rayos y deben dejarse en la firma hasta que se

    pudran. Debe utilizarse harina para trazar el crculo interior,mientras que el exterior debe hacerse con plvora.

    El mambo que confiere fuerza a este trabajo es el siguiente:

    Licencia ag,se va que kuenda Sambiampungo Sambianliri, Nsambi Sururucuru

    Sambia bilongo, Siete Rayos me cutare ndian, ndian kuendasalansanyo,

    Mundo garabatea,mumbara. Licencia mi Tata, licencia to nfunbilicencia to ndianbe,Licencia cuadrilla Congo,Licencia Cuatro Vientos,

    Licencia Tango,Licencia nsulu,

    Licencia ntoto, licenciaMama Nsala,Que va kuenda bajo ntoto.Sala maleko , maleko sala .

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    FIRMA SIETE RAYOS PARA OTORGAR FUERZA/PODERES A UNA CASAY HACER AL TATA FUERTE Y SANO

    Dibuje esta firma delante de la Nganga principal, usando cascarilla,

    'pembe' otiza . De ben sac rif i car se a Luc ero y la Nga nga :un carnero, dos codornices blancas, dos codornices marrones,dos gallos blancos y dos tortugas. Aadav i n o t i n t o , v i n o b l a n c o s e c o ,Ch am ba , hu mo de c i ga r r o pu ro , ve in t i n montoncitospequeos de plvora, y todas las firmas de la casa escritas sobrepergamino.

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    FIRMA DE ZARABANDAPARA OBTENER RIQUEZA MATERIAL

    Se necesitan los siguientes animales para el

    sacrificio: dos gallos

    negros que se deben pasar po rencima de la persona para quien se est haciendoel trabajo; despus se matan los gallos sindecapitarlos, yse dejan los cuerpos en la Nganga durante veinticuatrohoras.

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    FIRMA DE ZARABANDAPARA HACER UN AMULETO

    QUE NOS HAGA INVISIBLES PARA LA POLICA

    Haga es ta f i rma sobre pergamino o un pedazo de bo lsa depape l marrn. Colquela en la parte superior de la Nganga, sacrifique dosPalomos negros, un ga ll o ro jo y do s co do rn ic es bl an ca s.As eg r es e d e q u e u n p o c o d e l a sangre de cada animal llegaal papel. Despus doble el papel y pngalo dentro de una pequea bolsa dePiel junto al corazn de un colibr / picaflor. Lleve el amuleto (Makuto)Siempre consigo.

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    8. BAOS Y OTROS TRABAJOS

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    La reputacin del Palo de ser "el mal", "oscuro" o "magianegra" proviene de un mal entendido de las fuerzas quemueven el mundo. La energa de Zambia, que loabarca todo, se expresa en la creacin como fuerzas quese expanden y contraen, el ying-yang del taosmo.

    Los Paleros trabajan con ambas corrientes, ndoki y nsambi.Ndoki, la manifestacin negativa del ser, es elaspec to de la di vi nidad que acta como castigo a losmalhechores: "karma". Ndoki es oscuro, lunar, oculto,fluido, primario. Ndoki parece ser el mal. Se identifica andoki con los aspectos de contraccin del universo, con

    la implosin, la destruccin, la muerte y la enfermedad.

    N s a m b i s e i d e n t i f i c a c o n e l b i e n ; c o n e l co s m o s e x p a n s i v o , l a v i d a , e l nacimiento, elcrecimiento y la curacin.

    En la realidad, ndoki no puede existir sin nsambi yviceversa.

    Imaginen un organismo siempre inhalando sin exhalarnunca, explotara!

    Cuando los Paleros trabajan con ndoki, por lo tanto, debenser muy cuidadosos para no incurrir en las iras de losSeores del karma. Slo los oficiantes muy maduros yequilibrados deberan trabajar con las fuerzas de ndoki. Los

    Paleros pueden poner en se rio pel ig ro su desar ro ll oesp iri tual as como el de sus clientes y ahijados sihacen un mal uso del poder de ndoki.

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    PARA LA BUENA SUERTE

    -El bao bsico para la "buena suert e" sepre para con lir ios blancos, aadiendo sus ptalosal agua del bao. Encienda una vela a Tiembla Tierramientras se baa. Hgalo ocho jueves seguidos.

    -Otro bao utilizado para atraer las buenas vibracionesconsiste en aadir tres hojas de laurel al agua del bao,

    junto a siete diferentes perfumes o aguas de colonia.Reptalo siete veces, una vez a la semana.

    -Si encuentra seales de un trabajo contra usteden el ex terior de su casa, tales como un pollomuerto o un racimo de bananas, etc., orine sobre eltrabajo y luego deshgase de l.

    -Si en su hogar hay un nio varn (la orina de las nias noes apropiada por alguna razn), haga que l orine sobre eltrabajo, ya que la orina de un nio inocente es un Limpiadorms poderoso que el agua bendecida por el Papa. Dehecho, para asegurar la integridad espiritual de su hogar,aada un par de gotas de la orina de un nio as comoun poco de agua bendita de una iglesia catlica al aguaque utiliza para limpiar el suelo de su casa.

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    PARA ATRAER ENAMORADOS

    -Llene un balde con agua hasta la mitad, adale un poquito decolonia deflores de manzano, cinco gotas de miel, y unos lirios.

    Inmediatamente de spu s de du ch ar se, vi er ta el ag ua yapreparada sobre su cuerpo desde

    el cuello hacia abajo. Hgalotres mircoles o viernes seguidos. Adalepere j i l a l agua y seconvierte en un bao para atraer dinero tambin.

    -Otro bao para atraer a un enamorado se prepara llenando con agua de unbalde y aadindole perejil, los ptalos de cinco claveles, cinco gotas de miel,los ptalos de una rosa blanca y un poquito de Agua Florida . Viertael agua sobre su cuerpo desde el cuello hacia abajo -asegrese de que Sus genitales la reciben en abundancia! Repita el bao cincomircoles oviernes seguidos.

    -Para conseguir que un hombre se enamore de usted (este hechizono func iona con una mu je r ) , robe uno de sus paue los , pse lopor su cuerpodesnudo y d je lo duran te ve in t icua t ro horas en lapar te ms in t ima de su cuerpo que pueda. S i puede consegu i ralgunos de sus cabellos, mzcleloscon algunos suyos y qumelos enla llama de una vela blanca de siete das.Mire la llama intensamente yvisualice la cara de l ho mb re . Cu an do su s r a s go s ap a r e zc an co n c la r id a d en su o j o mental, el hechizohabr tenidoxito.

    -Aadir un par de gotas de su sangre menstrual al caf que prepare para suamado lo hace enamorarse perdidamente de usted; no podr pensar ennadie ms.

    -Para conseguir que el hombre amado vuelva despus de que lahaya de jado , tome una ca labaza y vac e la , guarde la pa r tesuperior como tapa.Tome cinco uas de las patas de un gallo y pngalasdentro de la calabazavaca, aada un huevo, mejorana, el nombre del amadoescrito en un trozode papel y cualquier objeto personal que pueda tener delque se march.Escupa dentro de la calabaza tres veces y luego cirrela con la tapa.

    Ponga la calabaza cerca de Mama Chola Wenge durante cinco das, despusofrzcasela al ro junto a cinco peniques. Su enamorado perdidovolver dentro de los siguientes vei