Diagnóstico da Situação de Saúde do Médio Tejo · 2017-08-26 · 4 1. Situação Demográfica...
Transcript of Diagnóstico da Situação de Saúde do Médio Tejo · 2017-08-26 · 4 1. Situação Demográfica...
Diagnóstico da
Situação de Saúde do
Médio Tejo
1
Índice 1. Situação Demográfica e Socio-Económica .......................................................... 4
Pirâmide Etária da População Residente .............................................................. 4
Pirâmide etária da População Inscrita no ACES ................................................... 5
Taxa Bruta de Natalidade ......................................................................................... 5
Índice Sintético de Fecundidade ............................................................................ 6
Idade Média da Mãe ao Nascimento do Primeiro Filho ...................................... 7
Área Geográfica ........................................................................................................ 7
Densidade Populacional........................................................................................... 8
Variação da Intercensitária da População ........................................................... 8
Níveis de Escolaridade da População com 15 e + anos (Censo 2011) ............. 9
Índice de Dependência ......................................................................................... 10
Índice de Envelhecimento ...................................................................................... 10
Idade Média da Mãe ao Nascimento do Primeiro Filho .................................... 11
2. Oferta e Produção em Cuidados de Saúde Primários ...................................... 12
Serviços ...................................................................................................................... 12
Recursos Humanos ................................................................................................... 12
Produção de 2013 .................................................................................................... 12
3. Oferta e Produção em Cuidados Secundários................................................... 13
Serviços ...................................................................................................................... 13
Recursos Humanos ................................................................................................... 13
Produção de 2010 .................................................................................................... 13
Doentes observados segundo o motivo ........................................................... 14
Partos ...................................................................................................................... 14
Interrupções voluntárias da gravidez por Unidade Hospitalar ...................... 15
Hospital de dia ...................................................................................................... 15
4. Estado de Saúde ...................................................................................................... 16
Esperança de Vida à Nascença ........................................................................... 16
Esperança de Vida aos 65 anos ............................................................................ 16
Mortalidade Infantil (taxas quinquenais) .............................................................. 17
Taxas de Mortalidade Padronizada pela Idade ................................................. 17
Doenças Infecciosas e Parasitárias (por 100 000 hab.) .................................. 18
SIDA (por 100 000 hab.)........................................................................................ 18
Tumor Maligno do Estômago (por 100 000 hab.) ............................................. 19
2
Tumor Maligno do Cólon (por 100 000 hab.) .................................................... 19
Tumor Maligno da Mama Feminina (por 100 000 hab.) ................................. 20
Tumor Maligno da Próstata (por 100 000 hab.) ................................................ 20
Tumor Maligno da Tecido Linfático e Hematopoiético (por 100 000 hab.) . 21
Doenças Cerebrovasculares (por 100 000 hab.) ............................................. 21
Doenças do Aparelho Respiratório (por 100 000 hab.) .................................. 22
Acidentes de Transporte (por 100 000 hab.) .................................................... 22
Diabetes (por 100 000 hab.) ................................................................................ 23
Causas Mal Definidas (por 100 000 hab.).......................................................... 23
Mortalidade Prematura ........................................................................................... 24
Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos ...................................................... 24
Síntese sobre as causas de mortalidade no Médio Tejo .................................... 27
Taxas de Mortalidade Padronizada pela Idade (por 100 000 hab.) ............ 27
Síntese da Mortalidade Prematura no Médio Tejo ............................................. 27
Taxas de Mortalidade Padronizada < 65 anos (por 100 000 hab.) ............... 27
Taxas de Anos Potenciais de Vida Perdidos (por 100 000hab.) .................... 27
Morbilidade ............................................................................................................... 28
Doenças de declaração obrigatória ................................................................ 29
Diabetes ................................................................................................................. 30
Depressão .............................................................................................................. 30
Hipertensão Arterial .............................................................................................. 30
Asma ....................................................................................................................... 31
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica .............................................................. 31
Morbilidade crónica ............................................................................................. 31
Morbilidade registada com ICPC 2 ................................................................... 31
Incapacidades avaliadas em Juntas Médicas (USP) ..................................... 32
Morbilidade Hospitalar ............................................................................................ 34
Distribuição dos Dias de Internamento ............................................................. 34
Distribuição de Day Cases .................................................................................. 35
Distribuição da letalidade ................................................................................... 36
Distribuição de Demora Média .......................................................................... 37
5. Determinantes da Saúde ........................................................................................ 38
Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) ................................................. 38
Índice de Massa Corporal em Jovens .................................................................. 38
3
Drogas e Outras Substâncias Psicoactivas ........................................................... 38
6. Intervenções em Saúde .......................................................................................... 42
Cobertura Vacinal ................................................................................................... 42
Rastreios ..................................................................................................................... 43
Programa de Saúde Infantil .................................................................................... 44
Programa de Saúde Materna ................................................................................ 45
Programa de Planeamento Familiar ..................................................................... 45
Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) ............................. 45
Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) ..................................................... 46
Qualidade do Ar Interior em Serviços de Saúde ................................................. 48
Qualidade dos Estabelecimentos de Utilização Pública ................................... 48
Qualidade da Água ................................................................................................ 49
Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE) .............................................................. 49
Ondas de Calor ........................................................................................................ 50
Programa de Resíduos Hospitalares ...................................................................... 50
4
1. Situação Demográfica e Socio-
Económica
Pirâmide Etária da População Residente
Gráfico 1 - Pirâmide etária Médio Tejo (elaborada com base nas projeções da população do INE para 2010). (Fonte: www.ine.pt) A observação da pirâmide etária do Médio Tejo, representada no gráfico 1 revela, no total de
230310 residentes, uma distribuição por sexo de 48% para o masculino e de 52% para o sexo
feminino.
No entanto, nota-se que no grupo etário dos 50 – 54 anos, o número de homens e mulheres é
semelhante. Essa distribuição é bem diferente abaixo e acima dos 55 anos. Assim:
A percentagem de Homens/ Mulheres abaixo dos 55 anos é de 51% e 49%.
A percentagem de Homens/ Mulheres com 55 e mais anos é de 53% e 57%.
Verifica-se um acentuado estreitamento da base, sendo a percentagem de efetivos
populacionais dos 0 aos 15 anos de 13% e a dos efetivos populacionais de 65 e mais anos de
22%. A população em idade ativa, dos 15 aos 64 anos, corresponde a 65% do total dos efetivos
populacionais.
5
Pirâmide etária da População Inscrita no ACES
Gráfico 2 - Pirâmide etária da população inscrita no ACES Médio Tejo (Fonte: ACES Médio Tejo)
A população inscrita a 31 de Dezembro de 2013 era de 235549, em 2,3% superior à residente.
Taxa Bruta de Natalidade
Gráfico 3 – Taxa Bruta de Natalidade entre 2003 e 2011: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT e o Continente. (Fonte: www.ine.pt)
Ao observar a evolução da Taxa Bruta de Natalidade, no gráfico 2, verifica-se uma tendência
descendente no Médio Tejo. Os valores aí observados são os mais baixos das áreas
comparadas. A UE 27 apresenta valores intermédios entre o Continente e Lisboa e Vale do
Tejo.
6
Índice Sintético de Fecundidade
O Índice Sintético de Fecundidade é o número médio de crianças vivas nascidas por mulher em
idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às
taxas de fecundidade observadas no momento. O seu valor é resultante da soma das taxas de
fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre os 15 e os 49 anos,
observadas num determinado período (habitualmente um ano civil).
A evolução do Índice Sintético de Fecundidade aponta para uma tendência descendente no
Médio Tejo, estabilização no Continente e ligeira subida em Lisboa e na UE27. De notar que os
valores da série temporal do Médio Tejo são os mais baixos das áreas comparadas.
Todos os valores são inferiores a 2,1, valor considerado mínimo para garantir a manutenção
dos efetivos populacionais em países como Portugal.
Gráfico 4 – Índice de Fecundidade entre 2001 e 2010: comparação do Médio Tejo com Lisboa
VT, o Continente e a UE27 (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
7
Idade Média da Mãe ao Nascimento do Primeiro Filho
No que respeita à idade média da mãe aquando do nascimento do primeiro filho, os valores
têm vindo a aumentar e atualmente são todos muito próximos dos 30 anos.
Área Geográfica
A área geográfica do ACES Médio Tejo é de 2705,9 Km2, incluindo os 400 Km2 de Mação,
sendo o concelho de Abrantes o maior e o do Entroncamento o menor.
Gráfico 6 – Área Geográfica do Médio Tejo e dos diferentes concelhos. (Fonte: ine.pt)
Gráfico 5 – Idade Média da Mãe ao Nascimento do Primeiro Filho, entre 2003 e 2012: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT e o Continente
(Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
8
Densidade Populacional
A densidade populacional do Médio Tejo variou entre 98.7 e 99.9 na década de 2001-2010.
Variação da Intercensitária da População
(Fonte: www.ine.pt)
A variação intercensitária da população foi de -3% no Médio Tejo, contra +4% na Grande
Lisboa e +1% no Continente.
Gráfico 7 – Densidade Populacional entre 2001 e 2010: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT e o Continente (Fonte: www.ine.pt)
Gráfico 8 – População concelhia: variação intercensitária, entre 2001 e 2011
9
Apenas o Entroncamento e Constância cresceram (9 e 5% respectivamente). O maior
decréscimo verificou-se em Mação (-16%), seguido de Ferreira do Zêzere (-10%), Abrantes
(-8%) e Tomar (-7%).
Níveis de Escolaridade da População com 15 e +
anos (Censo 2011)
Verifica-se que os níveis de escolaridade do Médio Tejo são inferiores aos do Continente e da
Grande Lisboa (distritos de Lisboa e de Santarém). De destacar que o Entroncamento tem
níveis de escolaridade acima dos do Médio Tejo e do Continente e que Mação e Ferreira do
Zêzere apresentam os níveis menos elevados da área em estudo.
Gráfico 9 – Escolaridade da população com 15 e + anos: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT e o Continente (Fonte: www.pordata.pt)
10
Índice de Dependência
O Índice de dependência total, relação entre a população jovem e idosa e a população em
idade ativa, definido habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com idades
compreendidas entre os 0 e os 14 anos conjuntamente com as pessoas com 65 ou mais anos e
o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos (expressa
habitualmente por 100 pessoas com 15-64 anos), no Médio Tejo era de 58,8% no Censo de
2011, superior ao do Continente e ao da Grande Lisboa.
Índice de Envelhecimento
Gráfico 10 – Índices de Dependência Total: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT e o Continente (Fonte: www.ine.pt)
Gráfico 11 – Índice de envelhecimento concelhio, entre 2003 e 2012: comparação com o Médio Tejo, Lisboa VT e o Continente (Fonte: www.ine.pt)
11
O Índice de Envelhecimento é a relação entre a população idosa e a população jovem, definida
habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número
de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos. A evolução do Índice de
Envelhecimento no Médio Tejo varia entre 148,2 em 2003 e 175,7 em 2012.
Idade Média da Mãe ao Nascimento do Primeiro Filho
No que respeita à idade média da mãe aquando do nascimento do primeiro filho, os valores
têm vindo a aumentar e atualmente são todos muito próximos dos 30 anos.
Gráfico 12 – Idade Média da Mãe ao Nascimento do Primeiro Filho, entre 2003 e 2012: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT e o Continente (Fonte: www.ine.pt)
12
2. Oferta e Produção em Cuidados de
Saúde Primários (Fonte: ACES Médio Tejo)
Serviços O ACES Médio Tejo é constituído por Direção Executiva, Conselho Clínico, Gabinete do
Cidadão, Unidade de Apoio à Gestão, Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados, Unidade
de Saúde Pública, 11 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, 8 Unidades de Saúde
Familiares e 6 Unidades de Cuidados na Comunidade.
Prestam-se cuidados ao indivíduo, à família a nível de prevenção primária, secundária e
terciária.
Desenvolvem-se atividades organizadas em programas em Saúde Materna, Planeamento
Familiar, Saúde Infantil e Juvenil, Saúde do Adulto e do Idoso, Rastreio Oncológico, Doenças
Crónicas na área da Clínica Geral, Medicina Familiar e em Saúde Escolar, Saúde Oral,
Vacinação, Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis e Vigilância Ambiental na
área de Saúde Pública.
Recursos Humanos Dispõe de 619 profissionais assim distribuídos:
Médicos 115 (incluídos 6 médicos de Saúde Pública) Médicos internos 16 Enfermeiros 187 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 40 Técnicos Superiores 18 Assistentes Técnicos 168 Assistentes Operacionais 73 Informáticos 2
Produção de 2013 N.º consultas Médicas - 718.853 N.º consultas Não Médicas - 1.896 N.º total de domicílios Médicos (19,62 por 1000 inscritos) N.º total de domicílios de enfermagem - 56.926 (225,10 por 1000 inscritos) N.º total de atos de enfermagem - 664.836 Juntas Médicas de avaliação de incapacidade – 1514 (Demora média 54 dias)
13
3. Oferta e Produção em Cuidados
Secundários (Fonte: dgs.pt)
Serviços O Centro Hospitalar do Médio Tejo é constituído pelos Hospitais de Abrantes, Tomar e Torres
Novas.
A lotação, em 2010, era de 473 camas, das quais 226 cirúrgicas e 247 médicas
Recursos Humanos Em 2010 dispunha de 1974 profissionais assim distribuídos:
Médicos 180 Enfermeiros 724 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica 147 Técnicos Superiores de Saúde 29 Outro pessoal Técnico Superior 40 Assistentes Técnicos 233 Auxiliares de Ação Médica 602 Outro Pessoal 19
Produção de 2010 Doentes saídos 18632 (8761 Especialidades cirúrgicas; 9871 Especialidades médicas) Dias de internamento 137601 (54660 Especialidades cirúrgicas; 82941 Especialidades médicas) Taxa de ocupação 79,7 (66,3 Especialidades cirúrgicas; 92,0 Especialidades médicas) Demora média 7,4 (6,2 Especialidades cirúrgicas; 8,4 Especialidades médicas) Doentes saídos por cama39,4 (38,8 Especialidades cirúrgicas; 40,0 Especialidades médicas) Consultas externas 171032 (71809 Especialidades cirúrgicas; 99223 Especialidades médicas)
Intervenções cirúrgicas
Urgentes Programadas
Convencionais
Programadas
Ambulatório Total
CHMT 2028 (16%) 5050 (41%) 5346 (43%) 12424
LVT 35770 (17%) 88236 (42%) 84590 (41%) 208596
Verifica-se semelhança na distribuição, com valor de cirurgia programada de ambulatório
superior no CHMT comparativamente à média da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Quadro 1 – Intervenções cirúrgicas: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, ano 2010 (Fonte: www.dgs.pt)
14
Doentes observados segundo o destino por Unidade Hospitalar
Inter. próprio
hospital Transfer. p/
outro hospital Enviados p/
domicílio Outros/
Ignorado Total
CHMT 12270 (6%) 2755 (1%) 180194 (92%) 618 (0%) 195837
LVT 204150 (8%) 61431 (2%) 2263665 (89%) 4295 (0%) 2533541
No CHMT os doentes internados no próprio hospital foram em percentagem inferior ao valor
da Região de Lisboa e Vale do Tejo e os enviados para o domicílio em percentagem superior à
desta região.
Doentes observados segundo o motivo
Acidentes
Viação
Acidentes
Trabalho
Acidentes
Dom/Laser
Acidentes
Outro
Total
Acidentes Doença Outras
CHMT 1351
(0,7%)
3061
(1,6%)
19510
(10,0%)
1569
(0,8%)
25491
(13%)
164192
(83,8%)
6154
(3,1%)
LVT 20793
(0,8%)
36801
(1,5%)
29738
(1,2%)
160118
(6,3%)
247450
(9,8%)
1938041
(76,5%)
348050
(13,7%)
Salienta-se a elevada percentagem de Acidentes domésticos e de lazer ocorridos no CHMT,
assim como a maior percentagem de Doença relativamente à Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Partos
Eutócicos D cesarianas Outros D Total
CHMT 565 (54%) 298 (29%) 177 (17%) 1040
LVT 17672 (56%) 9668 (30%) 4488 (14%) 31828
A percentagem de partos eutócicos no CHMT é inferior à da Região de Lisboa e Vale do Tejo e
a de outros distócicos é superior à desta região.
Quadro 2 – Destino dos doentes observados: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, ano 2010 (Fonte: www.dgs.pt)
Quadro 3 – Motivo dos doentes observados: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, ano 2010 (Fonte: www.dgs.pt)
Quadro 4 – Distribuição dos partos: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, ano 2010 (Fonte: www.dgs.pt)
15
Interrupções voluntárias da gravidez por Unidade Hospitalar
CHMT 248
LVT 9122
Foram observadas 248 interrupções voluntárias da gravidez no CHMT em 2010, equivalentes a
3% do total da região.
Hospital de dia
Hemodiálise Quimioterapia Psiquiatria Outros
Sessões Doentes Sessões Doentes Sessões Doentes Sessões Doentes
CHMT 3147 83 8335 1199 2538 196 4208 1040
LVT 38332 1334 127731 16080 59924 2811 280649 54768
O CHMT tratou 83 doentes em hemodiálise, equivalentes a 6% dos tratados na Região de Lisboa e Vale do Tejo, com uma média de 37,8 sessões por doente (na região a média foi de 28,7 por doente). O CHMT tratou 1199 doentes em quimioterapia, equivalentes a 7% dos tratados na Região de Lisboa e Vale do Tejo, com uma média de 6,95 sessões por doente (na região a média foi de 7,94 por doente). O CHMT tratou 196 doentes em Psiquiatria, equivalentes a 7% dos tratados na Região de Lisboa e Vale do Tejo, com uma média de 12,94 sessões por doente (na região a média foi de 21.31 por doente). O CHMT tratou 1040 doentes em outros, equivalentes a 2% dos tratados na Região de Lisboa e Vale do Tejo, com uma média de 4,05 sessões por doente (na região a média foi de 5,12 por doente).
Quadro 5 – Motivo dos doentes observados: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, ano 2010 (Fonte: www.dgs.pt)
Quadro 6 – Doentes e sessões de Hospital de dia: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, ano 2010 (Fonte: www.dgs.pt)
16
4. Estado de Saúde
Esperança de Vida à Nascença
A evolução tem sido ascendente nas áreas observadas, registando o Médio Tejo os valores
mais elevados desde 2006, sendo todos próximos dos 80 anos em 2010. Médio Tejo 80,13,
Continente 79,66, Grande Lisboa 79,60.
Esperança de Vida aos 65 anos
Gráfico 13 – Esperança de Vida à Nascença entre 2004 e 2011: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, o Continente e a UE27
(Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
Gráfico 14 – Esperança de Vida aos 65 anos entre 2004 e 2011: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, o Continente e a UE27 (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
17
O ponto de partida do Médio Tejo é melhor que o das outras áreas nacionais. No final dos 6
anos observados verifica-se a sobreposição do seu valor com o da Grande Lisboa.
Mortalidade Infantil (taxas quinquenais)
Os valores do Médio Tejo são muito próximos dos da Grande Lisboa e do Continente. Os
valores nacionais são inferiores aos da UE 27.
Taxas de Mortalidade Padronizada pela Idade
No Diagnóstico da Situação foram divulgadas todas as taxas; no presente documento
apresentam-se apenas as que têm piores valores que os da UE27 e, as que não sendo
comparáveis com aqueles, preocupam pela sua dimensão por terem valores superiores aos
nacionais.
Gráfico 15 – Taxa de Mortalidade Infantil: comparação do Médio Tejo com Lisboa VT, o Continente e a UE27 (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
18
Doenças Infecciosas e Parasitárias (por 100 000 hab.)
No Médio Tejo, a Taxa de Mortalidade Padronizada por Doenças Infecciosas e Parasitárias,
apesar de alguma irregularidade evolutiva, tem apresentado valores intermédios entre a UE27
e o Continente. Os valores nacionais são superiores aos da UE27.
SIDA (por 100 000 hab.)
A Taxa de Mortalidade Padronizada por SIDA tem-se mantido estável. Lisboa e Vale do Tejo
apresenta os valores mais altos, quer em ambos os sexos, quer no sexo masculino, quer no
sexo feminino, sendo estes francamente inferiores aos do sexo masculino. A UE 27 tem valores
muito abaixo dos nacionais.
Gráfico 16 –Taxa de Mortalidade Padronizada por Doenças Infecciosas e Parasitárias, entre 2005 e 2010 em ambos ao sexos (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
Gráfico 17 – Taxa de Mortalidade Padronizada por SIDA, entre 2005 e 2010 em ambos os sexos (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
em ambos ao sexos
19
Nota: no sítio do INE estão apenas publicados os anos de 2009 e 2010. Os valores de Portugal
foram retirados do sítio da Comissão Europeia.
Tumor Maligno do Estômago (por 100 000 hab.)
A evolução Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno do Estômago no Médio Tejo
tem apresentado alguma irregularidade. Os valores do Médio Tejo situam-se,
tendencialmente, entre os do Continente e os de Lisboa e Vale do Tejo. Os valores da UE 27
são inferiores aos valores nacionais e apresentam tendência descendente.
Tumor Maligno do Cólon (por 100 000 hab.)
Gráfico 18 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno do Estômago, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos
(Fontes: www.ine.pt;http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
Gráfico 19 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno do Cólon, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos
(Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
20
A evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno do Cólon no Médio Tejo
tem apresentado alguma irregularidade. Os valores do Médio Tejo são tendencialmente abaixo
quer dos do Continente, quer dos de Lisboa e Vale do Tejo. A UE 27 tem apresentado uma
aparente ligeira tendência descendente com valores inferiores aos nacionais.
Tumor Maligno da Mama Feminina (por 100 000 hab.)
A evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno da Mama Feminina no
Médio Tejo tem apresentado irregularidade. Os valores observados têm-se situado acima dos
valores nacionais.
A evolução na UE 27 aparenta uma ligeira tendência descendente, com valores superiores aos
do Continente, mas inferiores aos de Lisboa desde 2009.
Tumor Maligno da Próstata (por 100 000 hab.)
Gráfico 20 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno da Mama, entre 2005 e 2010 (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
Gráfico 21 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno da Próstata, entre 2005 e 2010 (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
21
A evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno da Próstata no Médio Tejo
tem sido irregular. Os valores observados entre 2006 e 2009 situam-se acima dos valores
nacionais e da UE27. A UE 27 tem apresentado uma tendência descendente.
Tumor Maligno da Tecido Linfático e Hematopoiético (por 100 000 hab.)
A evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumores Malignos do Tecido Linfático e
Hematopoiético no Médio Tejo tem sido ascendente, apesar de alguma irregularidade. Os
valores de Lisboa e Vale do Tejo destacam-se por serem os mais elevados das áreas
comparadas.
A UE 27 tem apresentado uma aparente ligeira tendência descendente.
Doenças Cerebrovasculares (por 100 000 hab.)
Gráfico 22 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Tumor Maligno do Tecido Linfático e Hematopoiético, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos
(Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
Gráfico 23 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Doenças Cerebrovasculares, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos
(Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
22
A evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Doenças Cerebrovasculares no Médio
Tejo tem sido descendente, apesar de alguma irregularidade. Os valores nacionais são
superiores aos da UE 27.
Doenças do Aparelho Respiratório (por 100 000 hab.)
A evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Doenças do Aparelho Respiratório no
Médio Tejo tem sido irregular. Os valores observados situam-se abaixo dos valores do
Continente.
Os valores nacionais são superiores aos da EU 27 onde esta taxa tem apresentado uma ligeira
tendência descendente.
Acidentes de Transporte (por 100 000 hab.)
Gráfico 24 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Doenças do Aparelho Respiratório, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos
(Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
Gráfico 25 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Acidentes de Transporte, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fontes: www.ine.pt; http://ec.europa.eu/health/indicators/echi/list/)
23
A evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Acidentes de Transporte no Médio Tejo
tem sido descendente. Os valores nacionais são superiores aos da EU 27, mas têm-se vindo a
aproximar-se destes.
Diabetes (por 100 000 hab.)
No Médio Tejo a Taxa de Mortalidade Padronizada por Diabetes apresenta valores superiores
aos do Continente e de Lisboa e Vale do Tejo.
Causas Mal Definidas (por 100 000 hab.)
A evolução no Médio Tejo da Taxa de Mortalidade Padronizada por Causas Mal Definidas é
descendente. Os valores estão acima dos do Continente e dos de Lisboa e Vale do Tejo.
Gráfico 26 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Diabetes, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fonte: www.ine.pt)
Gráfico 27 – Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada por Causas Mal Definidas, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fonte: www.ine.pt)
24
Mortalidade Prematura
Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos
Tumores Malignos
A evolução apresenta estabilidade no Continente e em Lisboa e Vale do Tejo; aparenta
tendência ascendente no Médio Tejo.
Diabetes
A evolução no Médio Tejo é irregular e com afastamento para valores mais altos relativamente
às outras áreas comparadas.
Gráfico 28 – Evolução da Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos por Tumores Malignos, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fonte: www.ine.pt)
Gráfico 29 – Evolução da Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos por Diabetes, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fonte: www.ine.pt)
25
Doenças do Aparelho Respiratório
A evolução no Continente e em Lisboa e Vale do Tejo tem-se vindo a aproximar em sentido
descendente, o que não parece ocorrer no Médio Tejo.
Causas Externas
A evolução é no sentido descendente.
Gráfico 31 – Evolução da Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos por Causas Externas, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fonte: www.ine.pt)
Gráfico 30 – Evolução da Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos por Doenças do Aparelho Respiratório, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fonte: www.ine.pt)
26
Causas Mal Definidas
A evolução é no sentido descendente no Médio Tejo e no Continente, verificando-se serem os
valores do Médio Tejo os mais elevados.
Gráfico 32 – Evolução da Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos por Causas Mal Definidas, entre 2005 e 2010, em ambos os sexos (Fonte: www.ine.pt)
27
Síntese sobre as causas de mortalidade no Médio Tejo
Taxas de Mortalidade Padronizada pela Idade (por 100 000 hab.)
Síntese da Mortalidade Prematura no Médio Tejo
Taxas de Mortalidade Padronizada < 65 anos (por 100 000 hab.)
Taxas de Anos Potenciais de Vida Perdidos (por 100 000hab.)
1 Doenças do Aparelho Circulatório 144,3
2 Tumores Malignos 140,2
3 Causas Mal Definidas 73,1
4 Doenças do Aparelho Respiratório 49,3
5 Causas Externas 31,7
6 Diabetes 27,4
7 Doenças do Aparelho Digestivo 26.1
8 Doenças Infecciosas 17,5
1 Tumores malignos 66,4
2 Causas Mal Definidas 30.5
3 Causas Externas 22,7
4 Doenças do Aparelho Circulatório 18,3
5 Doenças Infecciosas 10,1
6 Doenças do Aparelho Digestivo 10,0
7 Doenças do Aparelho Respiratório 8,6
8 Diabetes 4,6
1 Tumores malignos 1195,1
2 Causas Mal Definidas 696,2
3 Causas Externas 643,9
4 Doenças do Aparelho Circulatório 341,3
5 Doenças Infecciosas 254,9
6 Doenças do Aparelho Digestivo 180,9
7 Doenças do Aparelho Respiratório 178,2
8 Diabetes 113,8
Quadro 7 – TMPI, Principais causas de morte, Ambos os Sexos, por grandes grupos, em ambos os sexos, 2010 (Fonte: www.ine.pt)
Quadro 8 – TMPI<65 anos, Principais causas de morte, Ambos os Sexos, por grandes grupos, em ambos os sexos, 2010 (Fonte: www.ine.pt)
Quadro 9 – TAPVP, Principais causas de morte, Ambos os Sexos, por grandes grupos, em ambos os sexos, 2010 (Fonte: www.ine.pt)
28
Morbilidade
Procura-se neste capítulo dar a conhecer a morbilidade da população do Médio Tejo.
Utilizam-se fontes dos próprios serviços do Cuidados de Saúde Primários (CSP) e dos serviços
Hospitalares.
O sistema de informação dos CSP é recente e tem muitas potencialidades, mas tem viezes que
devem ser tidos em conta na sua interpretação.
O sistema é muito complexo, nem sempre amigável e a rede informática tem falhas. Por outro
lado, os operadores nem sempre efectuam o registo e, quando o efectuam, nem sempre o
fazem de forma exaustiva.
Quanto às fontes hospitalares, têm em Portugal um maior histórico e são regularmente
publicados relatórios na Direção Geral da Saúde, pelo que, se acredita que tenham menos
viezes.
Deseja-se que a presente informação constitua a fase inicial de um painel de indicadores
recomendado pela EU e pela OCDE. Acredita-se que, a médio prazo, seja mais fiável e
comparável com outros países.
29
Morbilidade em Cuidados de Saúde Primários
Doenças de declaração obrigatória
Bru
celo
se
Fe
bre
Q
Fe
bre
Esca
ron
od
ula
r
H
epat
ite
C
Lep
tosp
iro
se
Legi
on
ela
Par
oti
dit
e
Salm
on
elo
se
Sép
sis
Men
ingo
cóci
ca
Si
filis
To
sse
Co
nvu
lsa
Tub
ercu
lose
H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M H M
0 a 4 1 1 1 1
5 a 9 1 1 2
15 a 19 1
20 a 24 1
25 a 29 1 1
30 a 34 1 1
35 a 39 3 1
45 a 49 1
50 a 54 1 1 1
55 a 59 1 1
60 a 64 2
65 a 69 1
75 a 79 5 1
80 + 1 1
Ñ S 1 3 1
Total 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 1 1 1 15 8
A doença que registou maior número de notificações foi a tuberculose com um total de 23 dos
40 casos de notificação, correspondendo a 57,5% das notificações de 2013.
Quadro 10 – DDO, por sexo e grupo etário, Médio Tejo, 2013 (Fonte: USP Médio Tejo)
30
Diabetes
Indicador Numerador Denominador Valor
% inscritos com diagnóstico de Diabetes 13041 181826 7,17
% inscritos com diagnóstico de Diabetes 1 2021 260032 0,78
% inscritos com diagnóstico de Diabetes 2 17843 260032 6,86
% inscritos com diagnóstico de Diabetes gestacional 13 989 1,31
% Diabéticos com 1 HgbA1c < 8% 7959 18541 42,93
% Diabéticos com exame oftalmológico no último ano 4108 18541 22,16
Verifica-se que 7,17% dos inscritos têm diabetes; destes, menos de 1% têm diabetes
insulinodependente. Pelo menos 43% estão bem controlados. Apenas 22% têm exame
oftalmológico registado em 2013.
Depressão
Indicador Numerador Denominador Valor
Proporção de adultos com depressão com
terapêutica antidepressiva
5452 16962 32,14
32% dos indivíduos com diagnóstico de depressão têm a terapêutica registada no item
terapêutica crónica do sistema de informação.
Hipertensão Arterial
Indicador Numerador Denominador Valor
% inscritos com diagnóstico de HTA 54429 252896 21,52
% de Hipertensos com prescrição de anti-HTA 44620 54556 81,79
Proporção de Hipertensos com IMC (12 meses) 25188 52229 48,23
Proporção de Hipertensos <65 anos com PA <150/90
7489 19328 38,75
Proporção de Hipertensos com risco CV (3 anos) 1838 33473 5,49
Cerca de 22% dos inscritos têm diagnóstico de HTA; destes 82% têm prescrição de medicação
antihipertensora.
Nos indivíduos de idade inferior a 65 anos, apenas 39% têm a TA controlada.
Quadro 11 – Diabetes, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Quadro 12 – Depressão, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Quadro 13 – Hipertensão, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
31
Asma
Indicador Numerador Denominador Valor
% inscritos com diagnóstico de asma 3927 252896 1,55
1,55% dos inscritos têm asma.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
Indicador Numerador Denominador Valor
% inscritos com diagnóstico de DPOC 1935 252896 0,77
0,77% dos inscritos têm DPOC.
Morbilidade crónica
Indicador Numerador Denominador Valor
Proporção de utentes com >75 anos com prescrição crónica
17160 31979 53,66
54 % dos inscritos com 75 ou mais anos de idade têm prescrição crónica inferior a 5 fármacos.
Morbilidade registada com ICPC 2
(Classificação Internacional dos Cuidados de Saúde Primários, 2.ª revisão)
As doenças infeciosas são as mais registadas, seguidas das neoplásicas e Traumatológicas.
Quadro 14 – Asma, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Quadro 15 – Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
eva um trecho do documento ou o resumo de um ponto interessante. Pode posicionar a caixa
de texto em qualquer ponto do documento. Utilize o separador Ferramentas de Desenho para
alterar a formatação da caixa de texto do trecho em destaque.]
Quadro 16 – Portadores de Morbilidade Crónica, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Gráfico 33 – Patologias observadas, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
32
As alterações do sistema músculo esquelético forma as mais observadas, seguidas das do
aparelho circulatório, endocrinológicas e do aparelho respiratório.
Incapacidades avaliadas em Juntas Médicas (USP)
5%
22%
5%
44%
11%
6%
1%
4%
2%
Aparelho locomotor
Neurologia
Oftalmologia
Angiocardiologia
Pneumologia
Nefrologia/Urologia
Psiquiatria
Oncologia
Restantes capítulos
Nas incapacidades avaliadas em Junta Médica de Autoridades de Saúde a situação mais
frequente foi a doença oncológica, seguida da neurológica, angiocardiológica, nefrológica, do
aparelho locomotor e oftalmológica.
Gráfico 34 – Distribuição das doenças observadas por Aparelhos e Órgãos, Médio Tejo, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Gráfico 35 – Distribuição por principal causa de incapacidade, 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
33
5%
9%6%
80%
Sem incapacidade motora
Com incapacidade motora < 60%
Com incapacidade motora 60 - 79%
Com incapacidade motora ≥ 80%
20% do total dos doentes observados em junta médica eram portadores de incapacidade
motora. Destes 25% apresentavam um valor inferior a 60%, 45% um valor compreendido entre
60 e 79% e os restantes 30% um valor igual ou superior a 80%.
Gráfico 36 – Distribuição das incapacidades motoras por nível de limitação, Médio Tejo, 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
34
Morbilidade Hospitalar Apresentam-se alguns indicadores de morbilidade hospitalar de acordo com a Classificação
Internacional das Doenças, 9.ª Revisão (CID9) que tem um total de 18 causas de internamento
e com as Grandes Categorias de Diagnóstico que tem um total de 27 causas.
Distribuição dos Dias de Internamento
Nas primeiras 3 causas da CID 9 verificou-se no CHMT uma percentagem de dias de internamento superior à de Lisboa e Vale do Tejo. No que respeita à GCD a maioria das principais causas apresenta também valores superiores no CHMT. Dias de Internamento no Ano (DI) – total anual de dias consumidos por todos os doentes internados nos diversos serviços do estabelecimento.
Gráfico 37 – Dias de Internamento por causa (CID 9): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
Gráfico 38 – Dias de Internamento por causa (GCD): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
35
Distribuição de Day Cases
No global, verifica-se haver uma maior percentagem de Day Cases na Região de Saúde de
Lisboa e Vale do Tejo comparativamente ao CHMT. Em ambas as classificações se verifica
alguma semelhança nas primeiras causas
Day Cases (DC) – utentes que permaneceram no internamento por período inferior a um dia, excluindo aqueles que tendo sido internados faleceram durante o primeiro dia de internamento.
Gráfico 39 – Day Cases (percentagem) por causa (CID 9): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
Gráfico 40 – Day Cases (percentagem) por causa (GCD): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
36
Distribuição da letalidade
No CHMT verificou-se que a letalidade das 3 primeiras causas na CID9 foi superior à de LVT; o
mesmo se verificou no que respeita ao pré-diagnóstico da GCD.
Taxa de letalidade: n.º de óbitos sobre o total de internamentos por determinada causa.
Gráfico 41 – Taxa de letalidade por causa (CID 9): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
Gráfico 42 – Taxa de letalidade por causa (GCD): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
37
Distribuição de Demora Média
A demora média do internamento foi no CHMT superior à de Lisboa e Vale do Tejo.
Demora Média de Internamento no Ano – média anual de dias de internamento por doente
saído do estabelecimento. Calcula-se pelo quociente entre o total de dias de internamento dos
utentes saídos e o número total de utentes saídos no ano.
Gráfico 43 – Demora Média (CID 9): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
Gráfico 44 – Demora Média por causa (GCD): comparação do CHMT com LVT, 2012 (Fonte: DGS)
38
5. Determinantes da Saúde
Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI) (Pontos focais no Médio Tejo: Enfª Ana Paula Gonçalves e Enfº Nuno Barreta)
A USP do Médio Tejo colaborou neste projeto internacional cujas áreas de trabalho
são Estados de Saúde e de Doença, Estilos de Vida e Impacto na Saúde. Decorreu em 3
fases: 1ª fase (2008), 2ª (2010) e 3ª fase (2013).
De acordo com o Relatório COSI Portugal 2008 – Childhood Obesity Surveillance Initiative,
(Rito. Et. Al.; 2010), Portugal é um dos cinco países da Europa com maior prevalência de
obesidade infantil, porque mais de 30% de crianças portuguesas entre os 7 e 9 anos de idade,
apresentam excesso de peso e cerca de 11% apresentam obesidade.
Índice de Massa Corporal em Jovens (trabalho coordenado e redigido pelo Enfº Nuno Barreta)
Passam-se a enunciar aspetos relevantes:
O excesso de peso e a obesidade são temas muito atuais e têm vindo a ser abordados na
Unidade de Saúde Pública.
Foi aplicado um questionário em 2012, em 5 Agrupamentos Escolares, a 406 jovens, 199 do
sexo masculino e 207 do sexo feminino com idades compreendidas entre os 14 e os 21 anos.
Verificou-se existir uma prevalência de excesso de peso e obesidade de 17,5%.
A prevenção não se deve focalizar apenas no Ensino Básico e Secundário, mas deve ser dada
uma maior atenção aos Jardins-de-infância, pois, as crianças que os frequentam estão numa
faixa etária especialmente vulnerável ao aparecimento de obesidade.
Drogas e Outras Substâncias Psicoactivas (trabalho efetuado pela Dra Fernanda Feijão, do SICAD, Serviço de intervenção nos Comportamentos
Aditivos e nas Dependências )
Os resultados do Inquérito Nacional em Meio Escolar, 2011 – Secundário e 3.º Ciclo e a
comparação com os resultados obtidos em 2006 possibilitaram aos seus autores algumas
evidências.
39
Dos gráficos apresentados neste trabalho, verifica-se que, no 3.º Ciclo, no Médio Tejo:
Houve uma diminuição de ocorrência de embriaguez nos 12 meses anteriores à aplicação dos
questionários, em 2006 e em 2011, de 8 para 6%. Em 2011, a média nacional era de 7% e a de
Lisboa e Vale do Tejo de 6%.
Houve um aumento de consumo de tabaco nos 12 meses anteriores à aplicação dos
questionários, em 2006 e em 2011, de 18 para 27%. Em 2011, a média nacional era de 28% e a
de Lisboa e Vale do Tejo de 26%.
Gráfico 45 – Embriaguez nos jovens do 3.º Ciclo do Médio Tejo, em 2006 e 2011: comparação com Lisboa VT e Portugal (Fonte: SICAD)
Gráfico 46 – Hábitos tabágicos nos jovens do 3º Ciclo do Médio Tejo, em 2006 e 2011: comparação com Lisboa VT e Portugal (Fonte: SICAD)
40
Houve um aumento de consumo de cannabis nos 12 meses anteriores à aplicação dos
questionários, em 2006 e em 2011, de 4 para 7%. A média nacional e a de Lisboa e Vale do
Tejo eram de 8%.
Quanto ao Ensino Secundário, verifica-se que, no Médio Tejo:
Houve um aumento de ocorrência de embriaguez nos 12 meses anteriores à aplicação dos
questionários, em 2006 e em 2011, de 31 para 35%. A média nacional é de 25% e a de Lisboa e
Vale do Tejo é de 24%.
Gráfico 47 – Consumo de cannabis nos jovens do 3º Ciclo do Médio Tejo, em 2006 e 2011: comparação com Lisboa VT e Portugal (Fonte: SICAD)
Gráfico 48 – Embriaguez nos jovens do Ensino Secundário do Médio Tejo, em 2006 e 2011: comparação com Lisboa VT e Portugal (Fonte: SICAD)
41
Houve um aumento de consumo de tabaco nos 12 meses anteriores à aplicação dos
questionários, em 2006 e em 2011, de 31 para 54%. A média nacional era de 48% e a de Lisboa
e Vale do Tejo de 46%.
Houve um aumento de consumo de cannabis nos 12 meses anteriores à aplicação dos
questionários, em 2006 e em 2011, de 15 para 28%. A média nacional era de 23% e a de Lisboa
e Vale do Tejo de 26%.
Gráfico 49 – Hábitos tabágicos nos jovens do Ensino Secundário do Médio Tejo, em 2006 e 2011: comparação com Lisboa VT e Portugal (Fonte: SICAD)
Gráfico 50 – Consumo de cannabis nos jovens do Ensino Secundário do Médio Tejo, em 2006 e 2011: comparação com Lisboa VT e Portugal (Fonte: SICAD)
42
6. Intervenções em Saúde
Cobertura Vacinal (Informação compilada pelo Enfº Fernando Nogueira)
Actualmente integram o PNV as seguintes vacinas: Virus da Hepatite B (VHB), Difteria, Tétano,
Pertussis, vulgo Tosse Convulsa (DTPa), Haemophilus Influenzae do serotipo B (Hib),
Poliomielite (VIP), Meningococo C (MenC), Tuberculose (BCG), Rubéola, Sarampo e Parotidite
(VASPR) e Tétano Difteria (Td). A campanha para HPV teve início em Outubro de 2008.
Apresentam-se as taxas de cobertura obtidas no Médio Tejo em Dezembro de 2013.
IDADE Vacina Total de fichas de vacinação Taxa de Cobertura
1 Ano VHB 1587 99,0%
DTPa 99,1%
Hib 99,1%
VIP 99,1%
MenC 97,6%
2 Anos BCG 1634 99,6%
VHB 99,5%
DTPa 98,2%
Hib 97,9%
MenC 99,3%
7 Anos BCG 2002 99,5%
VHB 99,3%
DTPa 98,3%
VIP 98,3%
VASPR 98,4%
MenC 99,4%
14 Anos BCG 2426 99,5%
VHB 99,3%
VASPR 99,3%
VIP 99,3%
MenC 98,7%
Td 98,2%
Quadro 17 – PNV, Taxas de Cobertura, 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
43
O PNV está com taxas de cobertura acima dos 98% em todas as coortes.
IDADE Vacina Total de fichas de vacinação Taxa de Cobertura
65 Td 2899 84,8%
85% dos residentes com 65 anos têm o PNV cumprido.
IDADE Vacina Dose Total de fichas de vacinação Taxa de Cobertura
13 3 1178 63,6
14 3 1214 92,5
15 3 1150 95,8
16 3 1146 96,2
17 3 1116 96,4
18 3 1031 96,0
19 3 1107 90,8
As taxas de cobertura de vacinação contra HPV são elevadas, dado que aqui apenas se
apresentam com as 3 doses completas.
Rastreios
Cancro da Mama
Indicador Numerador Denominador Valor
% Mulheres dos 50-70 anos com mamografia 19076 32628 58,47
58% das mulheres inscritas têm a mamografia actualizada.
Quadro 18 – Tétano e Difteria aos 65 anos, Taxas de Cobertura, 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
Quadro 19 – Vacina HPV (Human Papiloma Virus, anti cancro do colo do útero), 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
Quadro 20 – Mulheres inscritas no ACES Médio Tejo com mamografia atualizada, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
44
(Informação compilada pela Enfª Paula Gil, junto da Liga Portuguesa contra o Cancro)
A parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro tem permitido efetuar campanhas de
rastreio com ampla divulgação a nível local. Apresentam-se os resultados da última campanha.
Idade Residentes Convidadas Rastreadas Suspeitas Comparecidas Encaminhadas
45-55 16229 11099 5857 178 148 27
55-65 13858 9220 5434 82 73 20
>65 29679 4426 2739 57 51 20
Total 59766 24745 14030 317 272 67
Há potencial para poder melhorar a taxa de adesão aos rastreios efetuados pela Liga.
Cancro do Colo do útero
Indicador Numerador Denominador Valor
% Mulheres 25-64 anos com colpocitologia 20955 66650 31,44
Será de interesse conseguir melhor adesão ao rastreio do cancro do colo do útero.
Cancro do Colon
Indicador Numerador Denominador Valor
% utentes 50-75 anos com colonoscopia ou PSOF 18549 76828 24,14
Será de interesse conseguir melhor adesão ao rastreio do cancro do colon.
Programa de Saúde Infantil
Numerador Denominador Valor
% de 1.ªs Consultas até aos 28 dias 1139 1469 77,54
% crianças com 6 ou + cons. Vig. no 1.º ano de vida 621 1626 38,19
% de crianças com 6 anos com Ex. Global Saúde 123 2068 5,95
Existe potencial para melhorar o registo e a efetuação de exames globais de saúde, em
particular nas crianças dos 6 anos de idade.
Quadro 21 – Rastreios de Cancro da Mama, de base populacional, valores absolutos - Campanha 2013 (Fonte: Liga Portuguesa Contra o Cancro, Médio Tejo)
Quadro 22 – Rastreios de Cancro do colo do útero, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Quadro 23 – Rastreios de Cancro do colon, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Quadro 24 – Saúde Infantil, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
45
Programa de Saúde Materna
Numerador Denominador Valor
% de 1.ªs Consultas de Gravidez no 1.º Trimestre 1021 1246 81,94
% de grávidas com 6 ou + consultas médicas
vigilância
353 486 72,63
Verifica-se um bom desempenho do programa de Saúde Materna.
Programa de Planeamento Familiar
Numerador Denominador Valor
Taxa de Utilização de Cons. Médicas de P. F. 12404 50405 24,61
Taxa de Utilização de Cons. Enf. de P. F. 16301 50405 32,34
Existe potencial para melhorar o registo e a efetuação de consultas de Planeamento Familiar.
Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral
(PNPSO) (Informação compilada pelas HO Filipa Serra e Isabel Beaumont)
< 7 anos
8-9 anos
11-12 anos
14-15 anos
Grávidas Idosos
N.º cheques emitidos 451 61 74 6 824 102
N.º cheques utilizados 258 45 56 5 410 83
N.º de tratamentos 673 190 259 40 3312 430
Existe potencial para melhorar a utilização de cheques dentista.
Quadro 25 – Saúde Materna, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Quadro 26 – Planeamento Familiar, 2013 (Fonte: SIARS, Médio Tejo)
Quadro 27 – Saúde Oral, 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
46
Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE) (Informação fornecida pela equipa de gestão do Médio Tejo: Dra Maria dos Anjos Esperança, Enfª Ana Paula Gonçalves, Enfº João Paulo Palrilha)
Os quadros que se divulgam de seguida resumem os principais indicadores com interesse para
a avaliação da intervenção em saúde escolar no ano-lectivo 2012/2013 no ACES Médio Tejo
Âmbito da intervenção Existentes Abrangidas (n) % JI/Escolas abrangidas
Escolas 236 235 99,6
Profissionais de educação 2.925 773 26,4
Alunos 32.728 26.633 81,4
Quadro 28 – Escolas abrangidas pelo Programa de Saúde Escolar, 2012-2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
Exame Global de Saúde (EGS)
Beneficiários nº alunos nº alunos c/EGS % alunos c/EGS
Aos 6 anos 1.956 1.429 73
Aos 13 anos 2.461 1089 44
Quadro 29 – Exames Globais de Saúde realizados em alunos de 6 e de 13 anos, 2012-2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
Programa Nacional de Vacinação
Beneficiários nº alunos nº alunos c/PNV
atualizado % alunos c/PNV
Alunos do JI 4661 4636 99 Aos 6 anos 1.885 1.827 97
Aos 13 anos 2.462 2337 95
Quadro 30 – Programa Nacional de Vacinação em populações-alvo (Fonte: USP, Médio Tejo)
Necessidades de Saúde Especiais
nº alunos nº alunos c/NSE % alunos c/NSE
JI 5.087 147 2,9
1º ciclo 8.184 372 4,6
2º e 3º ciclo 12.417 439 3,5
Secundário 6642 43 0,6
Quadro 31 – Alunos com Necessidades de Saúde Especiais por grau de Ensino (Fonte: USP, Médio Tejo)
47
Escolas c/Programa de Prevenção de Acidentes em Meio Escolar (PPAME)
%Escolas c/ PPAME Acidentes ocorridos % acidentes tratados
na escola % acidentes tratados nos serviços de saúde
61,4 1208 10,18 89,2
Quadro 32 – Escolas com Programa de Prevenção de Acidentes em Meio Escolar (Fonte: USP, Médio Tejo)
Projectos Específicos de Promoção da Saúde
Projectos % alunos abrangidos por nível de ensino
JI 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Outros
Vida Activa Saudável 24,5 22,9 17,7 9,1 3,3 0
Educação Alimentar 20,5 22,8 21,3 13,2 0,5 17,3
Educação Sexual 0 13,8 8,9 32,2 57,4 52,3
Saúde Oral 34,1 29,3 13,7 6,0 0,3 18,3
Relações Interpessoais 1,7 11,0 8,2 5,8 2,5 17,3
Absentismo Escolar 0 0 0 0 0 0
Trabalho Infantil 0 0 0 0 0 0
Consumos Nocivos - Tabaco 0 0,2 0 11,1 10,8 28,1
Consumos Nocivos - Álcool 0 0 0 7,2 10,6 28,1
Consumos Nocivos - Outros 0 0 0 3,9 10,6 28,1
Prevenção da Violência 0,4 4,9 9,5 9,1 10,2 17,3
Cidadania 6,8 11,7 12,1 7,3 2,7 24,1
Outros: 19,2 46,5 10,5 13,0 7,7 1,5
Escolas c/Projectos na Área da Educação Sexual
JI 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Outros Total %
0 19 6 18 18 1 62 26,3
Quadro 34 – Escolas com Projetos na Área de Educação Sexual (Fonte: USP, Médio Tejo)
Verifica-se que, no global, o programa de Saúde Escolar tem um bom desempenho no Médio
Tejo.
Quadro 33 – Percentagem de alunos abrangidos por projetos Específicos de Promoção da Saúde (Fonte: USP, Médio Tejo)
48
Qualidade do Ar Interior em Serviços de Saúde (Informação compilada pela Técnica de Saúde Ambiental Elsa Curado)
Com a finalidade de conhecer, avaliar, e, eventualmente, corrigir alguns parâmetros físicos e
químicos, nas salas de espera e de tratamentos dos Centros de Saúde do Médio Tejo,
decorreram, ao longo dos anos de 2011 e 2012, as colheitas e análises no universo das salas
dos ex- ACES Serra d´Aire e Zêzere.
Tendo-se verificado que, em ambos os ACeS, a temperatura, o Dioxido de Carbono (CO2) e os
Compostos Orgânicos Voláteis Totais (COVT) foram os parâmetros onde se detetaram maior
número de não conformidades. Estes resultados apontam para a necessidade de se elaborar e
implementar um Plano de Ação de Qualidade do Ar Interior, com carater preventivo onde
estejam definidas ações e procedimentos.
Qualidade dos Estabelecimentos de Utilização Pública (Informação compilada pelo Técnico de Saúde Ambiental, Paulo Bastos)
Tipo de estabelecimento Nº pareceres Nº vistorias Inconformidades
Indústria 23 49 76
Restauração e Bebidas 141 26 15
Estabelec. Hoteleiros/Alojamento 24 26 15
Fabrico de Pão/Bolos/Produtos afins 6 10 154
Estabelecimentos de Apoio Social 19 42 312
Comércio /Serviços 65 182 160
Queixas/Reclamações insalubridade 24 44 31
Unid. Privadas Prestação Serv. Saúde 37 52 234
Estabelecimentos Escolares 47 28 287
Totais 386 459 1 284
Quadro 35 – Vigilância Sanitária de Estabelecimentos, em 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
49
Qualidade da Água (Informação compilada pelo Técnico de Saúde Ambiental, Manuel Duarte)
No âmbito da saúde ambiental, a USP desenvolve o Programa de Vigilância da Água de
Consumo Humano e interfere ativamente junto das entidades gestoras desse recurso na
resolução de problemas identificação. A dimensão desse processo pode ser compreendida
através da análise dos dados que constam do seguinte quadro:
As águas de utilização coletiva, para fins recreativos e terapêuticos, nomeadamente as piscinas
públicas e os jacúzis são igualmente sujeitas a vigilância sanitária, de que resulta uma
influência positiva dos profissionais de saúde pública, sempre que são detetadas
inconformidades em qualquer dos parâmetros analisados (ver quadro seguinte)
Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE) (Informação compilada pelo Técnico de Saúde Ambiental, Carlos Pinto)
A USP do Médio Tejo tem vindo a colaborar ativamente na rede de vigilância da atividade dos
artrópodes hematófagos presentes no país, a sua distribuição e quantificação. A deteção
atempada de espécies invasoras é de grande importância em Saúde Pública.
Foram capturadas as seguintes espécies: Coquillettidea richiardii, Culiseta annulata, Cs.
longiareolata, Culex hortensis, Cx. pipiens, Cx.perexiguus, Cx. theileri, Ochlerotatus caspius
Conclusão: Nas colheitas levadas a cabo entre Maio e Outubro de 2013 na área geográfica do
Médio Tejo não foi detetada a introdução de mosquitos vectores (Aedes albopictus e Aedes
aegypti).
PVACH Nº sistemas Nº de análises Nº parâmetros
conformes Nº parâmetros não conformes
Totais 129 614 2902 40
PISCINAS… Nº estruturas em vigilância
Nº análises Nº parâmetros
conformes Nº parâmetros não conformes
Totais 68 621 3627 104
Quadro 36 – Vigilância da Água de Consumo Humano, em 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
Quadro 37 – Vigilância das Águas de utilização pública, em 2013 (Fonte: USP, Médio Tejo)
50
Ondas de Calor (Informação compilada pela Técnica de Saúde Ambiental, Carla Simões)
Os fenómenos climáticos extremos, constituem uma ameaça para a saúde das populações. Os
serviços de saúde pública têm por missão acompanhar a evolução da exposição das
populações às alterações climáticas e intervir nas situações de maior risco para a saúde. Por
isso, no ACES Médio Tejo existe um Plano Prévio de Intervenção, específico para as ondas de
calor, adaptado às realidades locais, construído e assumido, em parceria, pelos principais
agentes intervenientes na comunidade, isto é, a Proteção Civil, Câmaras Municipais (CM),
Juntas de Freguesia (JF), Bombeiros, Segurança Social, entre outros, anualmente revisto.
Programa de Resíduos Hospitalares
(Informação compilada pela Enfª Margarida Arnaut)
A Gestão dos Resíduos Hospitalares (RH) tem como finalidade melhorar as condições
ambientais e reduzir os custos que lhe estão associados. Tem ainda subjacente a regra dos 5 R
– Reduzir, Reciclar, Reutilizar, Responsabilizar e Recuperar.
Todos os profissionais do ACES Médio Tejo e de acordo com as suas competências
profissionais, estão abrangidos pelos procedimentos previstos neste manual.
Apresentamos a produção dos RH no ACES Médio Tejo no ano de 2013.
Centros de Saúde RH Grupo III RH Grupo IV
TOTAL 16847,175 946,94
Em 2013 procedeu-se à implementação do manual de procedimentos, com os ajustes
necessários para a sua operacionalização ao nível da utilização dos recursos de uma forma
coerente e proporcional. Prevemos para o ano 2014 um aumento das produções dos RH do
grupo III, devido ao aumento da recolha dos RH produzidos no âmbito das visitas domiciliárias
(até ao momento não tem tido o melhor destino final), e pretendemos uma diminuição na
produção dos RH do grupo IV, devido a uma correta triagem destes.
Quadro 38 – Produção de Resíduos Hospitalares, no ano de 2013 (em Kg) (Fonte: USP, Médio Tejo)