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VII Simpósio nacional COMPORTAMENTO DE CINCO ESPÉCIESARBÓREAS NATIVAS DA MATAATLÂNTICA NA RESTAURAÇÃO DE ÃREAS DEGRADADAS POR PASTAGENS EM RELEVO DE PLANíCIE DO LITORAL DO PARANÃ, BRASIL. COMPORTAMIENTO DE CINCO ESPECIES DE ÃRBOLES NATIVAS DE LA MATA ATLÃNTICA EN LA RESTAURACIÓN DE ÃREAS DEGRADADAS POR PASTOS EN LA PLANICIE DE LA COSTA DEL PARANÃ, EL BRASIL. Cota re 11 i, V. M.l; Neves, E. J. M.2; Carpanezzi, A. N.; Seoane, C. E 2; - Britez, R.M.3 1 Parte da monografia de pós-graduação em Gestão dos Recursos Naturais - PUC-PR 2Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira, km 111 Caixa Postal 319 - Colombo, PR - Brasil - 83411-000. 3Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS), Rua Isaias Bevilacqua, nO999, Curitiba, Pr - Brasil - 80430-040. RESUMO o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de Senna mu/tijuga (aleluia); Myrsine coriacea (capororoca); Schizoloblum parahyba (guapuruvu); Inga edulis (ingá vermelho) e Citharexy/um myrianthum (jacataúva) , plantadas em áreas degradadas por pastagem em relevo de planície da Reserva Natural Rio Cachoeira, localizada no município de Antônina - Paraná. O delineamento estatístico usado foi o de e blocos ao acaso com parcelas de 50 plantas, cinco repetições e três tratamentos constituídos pelas seguintes doses de esterco de búfalo: testemunho (Dose O);300 g (Dose 1) e 600 g (Dose 2). O espaçamento usando foi 2,5 mx 1,6 m (entrelinhas x entre plantas). Aos 26 meses de idade, procedeu-se a medição da altura total das plantas, do diâmetro à altura do peito (DAP), do diâmetro da projeção de copa, do índice de fechamento de dossel e da sobrevivência das espécies estudadas. Os resultados obtidos permitem concluir que: (i) não houve interação entre as taxas de adubação e o crescimento das espécies; (ii) jacataúva 147

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VII Simpósio nacional

COMPORTAMENTO DE CINCO ESPÉCIESARBÓREAS NATIVAS DAMATAATLÂNTICA NA RESTAURAÇÃO DE ÃREAS DEGRADADASPOR PASTAGENS EM RELEVO DE PLANíCIE DO LITORAL DO

PARANÃ, BRASIL.

COMPORTAMIENTO DE CINCO ESPECIES DE ÃRBOLES NATIVASDE LA MATA ATLÃNTICA EN LA RESTAURACIÓN DE ÃREAS

DEGRADADAS POR PASTOS EN LA PLANICIE DE LA COSTA DELPARANÃ, EL BRASIL.

Cota re11i, V. M.l; Neves, E. J. M.2;Carpanezzi, A. N.; Seoane, C. E2;- Britez, R.M.3

1 Parte da monografia de pós-graduação em Gestão dos RecursosNaturais - PUC-PR

2Embrapa Florestas, Estrada da Ribeira, km 111 Caixa Postal 319 -Colombo, PR - Brasil - 83411-000.

3Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem (SPVS), Rua IsaiasBevilacqua, nO999, Curitiba, Pr - Brasil - 80430-040.

RESUMO

o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de Senna mu/tijuga(aleluia); Myrsine coriacea (capororoca); Schizoloblum parahyba(guapuruvu); Inga edulis (ingá vermelho) e Citharexy/um myrianthum(jacataúva) , plantadas em áreas degradadas por pastagem em relevode planície da Reserva Natural Rio Cachoeira, localizada no municípiode Antônina - Paraná. O delineamento estatístico usado foi o de eblocos ao acaso com parcelas de 50 plantas, cinco repetições e trêstratamentos constituídos pelas seguintes doses de esterco de búfalo:testemunho (Dose O);300 g (Dose 1) e 600 g (Dose 2). O espaçamentousando foi 2,5 m x 1,6 m (entrelinhas x entre plantas). Aos 26 meses deidade, procedeu-se a medição da altura total das plantas, do diâmetroà altura do peito (DAP), do diâmetro da projeção de copa, do índicede fechamento de dossel e da sobrevivência das espécies estudadas.Os resultados obtidos permitem concluir que: (i) não houve interaçãoentre as taxas de adubação e o crescimento das espécies; (i i) jacataúva

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RESUMEN

Recuperaçõo de Áreas Deorcdodos

e guapuruvu foram as espécies que apresentaram a maior e menoraltura: 3,61m e l,67m, respectivamente; (iii) e ingá-vermelho eguapuruvu foram as espécies com o maior e menor DAP: 3,96 cm e2,12 cm , respectivamente (iv) ingá - vermelho apresentou a maiorprojeção de copa (2,65m) e guapuruvu a menor(l,34m); (v) o maioríndice de fechamento de dossel foi obtido nas parcelas com ingá-vermelho (81 %) e o menor nas de guapuruvu (24%). Jacatauva foi aespécie que apresentou a maior sobrevivência (89,14%)e guapuruvua menor (56,02%)..

Palavras-chaves: Árvores nativas, Plantios Homogêneos, MataAtlântica, Pastagens.

EIobjetivo dei trabajo fue avaluar el crescimiento de Senna multijuga(aleluia); Myrsine coriacea (capororoca); Schizolobium parahyba(guapuruvu); Inga edulis (ingá vermelho) y Citharexylum myrianthum(jacataúva), sembradas en áreasdegradadas por pastoreo en Ia planiciede Ia ReservaNatural Rio Cachoeira, situada en Ia ciudad de Antônina- Paraná. La delineación estadística usada fue de bloques ai azar conparcelas de 50 plantas, cinco repeticiones y tres tratamientos queconsisten en Iasdosis siguientes de estiércol de búfalo: control (DosisO);300 9 (Dosis 1) e 600 9 (Dosis 2). EIespaciamento de 2,5 m x 1,6m(entre hileras x entre plantas). Aios 26 mesesde edad, semedió Iaalturatotal de Iasplantas, el diámetro a Iaaltura dei pechõ (DAP),el diámetrode Ia proyección de Ia copa, el índice dei cerramiento dei dossel yIa supervivencia de Ias espécies estudiadas. Los resultados permitendeducir que: (i) no hay interacion entre Ias tasas de fertilización y decrescimiento de Ias espécies; (ii) jacataúva y guapuruvu presentarónIa mayor y menor altura: 3,61m y l,67m, respectivamente; (iii) ingá-vermelho y guapuruvu presentarón el mayor y menor DAP: 3,96 cmy 2,12 cm, respectivamente (iv) ingá vermelho presentó Ia mayorproyección de Ia copa (2,65m) y guapuruvu Ia menor (l,34m); (v) elmayor índice de cerramiento dei dossel seconsiguló en Iasparcelas deingá vermelho (81 %)Yel menor en Iasde guapuruvu (24%). Lamayory menor supervivencia fuéram apresentadas por jacatauva (89,14%)Yguapuruvu (56,02%).

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Palabras clave: Arboles nativas, Plantios Homogêneos, Mata Atlântica,Pastajes.

1. INTRODUÇÃO

o bioma Mata Atlântico (MA) é reconhecido como uma das cincoáreas prioritárias do planeta, no que se refere à conservação dadiversidade biológica, reflexo de uma variabilidade de ambientesexistentes em toda a costa brasileira, resultado de diferençasclimáticas, geológicas, solo e influência do mar. Por outro lado,é considerada uma das mais ameaçadas, possuía uma extensãooriginal que na época de seu descobrimento, cobria 1,3 milhãode quilômetros quadrados, correspondendo a 15% do territóriobrasileiro. Com base no Censo Populacional 2000 do IBGE, nessaextensa área vive, atualmente, 60% da população brasileira;são 108 milhões de habitantes em 3.406 municípios, quecorrespondem a62% dos existentes no Brasil (50S Mata Atlântica/INPE,2002). Esse intenso processo de expansão populacionalresultou na diminuição drástica do bioma. Hoje, essa área estareduzida a não mais do que 100 mil quilômetros quadrados,ou seja, 7% da sua área original, representada muitas vezes portrechos bastante alterados e de elevada fragmentação, sendo osEstados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina os detentores demaior área contínua da formação (Ministério do Meio Ambiente,MMA,2004).A redução de áreas ocupadas por vegetação nativa temlevado a taxas alarmantes de perda de biodiversidade e aoempobrecimento dos recursos genéticos (Myers et 01., 2000

apud Rogalski et 01. 2005).O enfoque tradicionalmente utilizado como estratégia para amanutenção da biodiversidade tem sido o estabelecimento deUnidades de Conservação, tanto públicas quanto privadas, emáreas remanescentes e representativas dos ambientes naturais. Talestratégia, dissociada de uma abordagem que assegure a conservaçãode extensões mais abrangentes da paisagem, pode não assegurarefetivamente a manutenção de comunidades ecologicamente viáveisao longo prazo, haja vista que as próprias Unidades de Conservação

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são verdadeiras "ilhas" que, isoladas em meio à paisagem, sofrem umadeterioração progressiva de seus ambientes, na maioria das vezesapartir das bordas, face à pressão antrópica e ainda às perturbaçõesnaturais. Desta forma, torna-se urgente a adoção de uma estratégiade conservação que não dependa unicamente das atuais Unidadesde Conservação, levando-se em consideração as demais áreas sobdiferentes graus de utilização humana, incluindo zonas tampão, áreasde conexões entre remanescentes naturais e áreas submetidas aomanejo de baixo impacto (Britez et 0/,2003).Para conectar os fragmentos de florestas é necessário restaurarosambientes entre estes fragmentos. Entende-se como restauraçãoa intervenção no ambiente de diferentes formas, que permitao retorno das áreas degradadas à condição de composição efuncionamento mais próximo ao que este tinha originalmenteantes da perturbação ter sido realizada.Grande parte das florestas localizadas na Floresta OmbrófilaDensa Atlântica do Paraná, principalmente aquelas emplanícies e inicio de encostas, foram ao longo do tempo sendotransformadas em pastagens. Com isso, a quase totalidade dasflorestas de planície foi suprimida, restando apenas pequenosfragmentos bastante alterados. Tal processo implicou no plantiode espécies herbáceas exóticas, principalmente gramíneas(barquiarias, capim-gordura e capim-elefante, entre outras),escolhidas por serem adequadas à pecuária. No entanto,verificou-se posteriormente que tais espécies eram altamenteinvasoras, colonizando de forma bastante aqressiva as áreasde pastagem, comprometendo os processos de regeneraçãonatural.A restauração de áreas degradadas com sua vegetação original,principalmente tomadas por espécies invasoras como algumasgramíneas, não é uma tarefa fácil. A 8rachiaria spp., por exemplo,apresentam alelopatia e grande capacidade regenerativa,estagnando o processo sucessional na região invadida (Reisetal,2003). Um dos aspectos mais restritivos está na capacidade decompetir no período inicial com as espécies invasoras. SegundoJones etal. (2004), estudando a revegetação de áreas degradas naAmérica Central, a densidade de folhas nas copas parece ser umdos fatores mais importante para o sucesso do estabelecimento

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inicial das espécies arbóreas. A capacidade de formar uma copaextensa e densa, capaz de sombrear a vegetação herbácea,também é citada com um dos principais características paracombater esta espécie (Elliot et 01.,2003).Nosúltimos anos o assunto vem sendo estudado para uso emdesenvolvimento de modelos usado, tanto para aplicação emsilvicultura como em restauração. Métodos avaliando a formae o tamanho da copa, interceptação da chuva, utilização daenergia solar radiante, fotossíntese, respiração, transpiração eoutros processos fisiológicos que ocorrem na copa das árvorestêm sido ferramentas importantes para entendimento destesprocessos(Grace,1987).Asespécies pioneiras nativas têm sido utilizadas nos modelosde restauração devido a diversos aspectos: apresentamcrescimento rápido diminuindo custos com manutençãoapós o plantio; propiciam a recuperação dos solos através doaparte de matéria orgânica e nutriente oriundo da parte aéreae das raízes;servem de poleiros naturais para disseminação depropágulos no ambiente em restauração; servem de abrigo parafauna; contribuem para o incremento de diversidade, criandoassimcondições ao desenvolvimento de outras espécies quedependem principalmente de maior sombreamento e de umamelhor condição do solo para seu desenvolvimento.Apesarde seu elevado grau de desenvolvimento e colonizaçãode ambientes alterados/perturbados, ainda são escassas asinformações relativas ao potencial dessas espécies em auxiliarnarestauração de áreasdegradadas.Este trabalho visa avaliar o efeito da adubação orgânica nocrescimento de diferentes espécies arbóreas pioneiras nativasemáreasde pastagem degradadas por búfalos.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Osexperimentos foram desenvolvidos na Reserva Natural RioCachoeira (RNRC),pertencente à SPVS,situados no municípiode Antônina, litoral do Paraná, entre os seguintes pontosgeográficos:25°24'Sao norte, 25°41' Sao sul, 48°64'W ao leste e48°74'Wa oeste (SPVS,2005).

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o clima, segundo classificação de K6ppen, é do tipo Af, sub-tropicalúmido com temperatura média do mês mais frio superior a 18° C edos mês mais quente 22° C Não há estação seca, mas chove umpouco menos no outono (abril - junho). A média pluviométrica anualé de 2.500 mm. No município de Antônina, o número médio anualde dias chuvosos é de 205. Os solos da área de estudo são da classedos Gleissolos Háplicos, que se caracterizam por permaneceremperiodicamente saturados por água. (5PV5,2005).Osexperimentos foram instalados em novembro de 2004. Asespéciesutilizadas foram Senna mu/tijuga ( L.CRichard ) H.5.lrwin & Barneby(aleluia); Myrsine coriacea 5ieber ex A. DC (capororoca); Scntzotooiumparahyba (Vell.) Blake (guapuruvu); Inga edulis Mart. (ingá-vermelho) eCitharexy/um myrianthum Chamo(jacataúva).A escolha das espécies baseou-se nas que apresentamcrescimento rápido, visando suplantar mais rapidamente asgramíneas e possibilitar seu sombreamento, além de diminuircustos com manutenção. Também, baseou-se na adaptaçãodestas às condições severas de ambientes abertos/alterados,com alta incidência lumínica. As mudas das espécies foramproduzidas em tubetes, em viveiro próprio da SPVS,a partir desementes coletadas de matrizes da região. As mudas foram acampo com altura que variou de 20 a 30 cm.O delineamento estatístico usado foi o de blocos ao acaso comcinco repetições, com parcelas de 50 plantas. Foram usados 3tratamentos, constituídos pelas seguintes doses de esterco debúfalo por cova: testemunho (Dose O); 300 g~(Dose 1) e 600 g(Dose 2). O espaçamento usado foi de 2,5 m entre linhas x 1,6m entre plantas. A parcela útil foi constituída por 24 plantas,perfazendo uma área de 96 m-.A altura total das plantas foi medida através de uma réguagraduada. O diâmetro à altura do peito (DAP)foi medido com oauxilio de um paquímetro. O diâmetro da projeção de copa foimedido com régua graduada, efetuando-se duas medidas emforma de cruz, formando angulo de 90°, sob a copa mensurada.O índice de fechamento de dossel foi medido com a utilizaçãode um Densiômetro esférico côncavo modelo C (Lemon, 1956).Foi escolhido um bloco mais homogêneo, através de analisesvisuais em campo, as medições foram feitas a 1,30do solo e em

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quatro pontos dentro de cada parcela, nas quatro coordenadasgeográficas, tomando-se assim um maior numero de pontos(Guilherme, 2000). Utilizou-se a análise de variância paracomparar os efeitos dos tratamentos. Osdados coletados foramtestadosquanto à normalidade eahomogeneidade de variância.A comparação de médias foi feita pelo teste de Duncan a 5% deprobabilidade.

3. RESULTADOS

A Tabela 1 apresenta os resultados da análise de variância. NessaTabela, observa-se não haver efeito significativo para as variáveisprojeção de copa e DAP. Os tratamentos com adubação promoveramefeito significativo somente para a variável altura. Esse resultado, emparte, pode-se atribuir ao fato que a variável altura de plantas estáassociada ao tipo de fertilidade do sítio, enquanto que a variável DAPestá relacionada a um maior ou menor espaçamento usado.

Tabela 1.Análises de variância da altura média, DAP médio, Projeçãode copa média, tratamento e a interação entre as variáveis medidas eo tratamento, das cinco espécies na região de planície.

p > 0050,0000,0010,280

Projeção de copa 4 3,076 4,284 0,004tes~écies)

2 0,770 1,072 0,349ra amento (adubação)Interação (projeção de 8 0,488 0,680 0,706copa X adubação)

DAP (espécies) 4 7,326 3,254 0,018Tratamento (adubação) 2 0,782 0,347 0,707Interação (DAP x 8 0,461 0,386 0,923tratamento)

Observações feitas em campo, quando da realização desse trabalho,

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FD(%)

31 bc62 ab24c

58 abc58 abc

permitem mencionar que as parcelas com as espécies estudadas,localizadas em áreas com sinais de alagamento (afloração do lençolfreático), foram as que apresentaram os menores valores das variáveisestudadas. Medri (1998) menciona que em regiões sujeitas à inundação,o desenvolvimento das espécies pode ser prejudicado devido àdisponibilidade de oxigênio para as plantas ser reduzida, fato quealtera, principalmente, a fotossíntese e absorção de macronutrientes.A Tabela 2 apresenta os resultados obtidos com altura total, diâmetroà altura do peito, projeção de copa e índice de fechamento do dosseldas espécies estudadas em relevo de planície aos 26 meses de idade.

Tabela 2. Valores médios de altura total (H); diâmetro à altura do peito(DAP); diâmetro da projeção de copa (PC) e índice de fechamento dodossel (FD) de cinco espécies plantadas em relevo de planície, aos 26meses de idade.

Espécie H DAP______________ ~(m~) (cm)

2,80 a 3,27 ab2,78 a 3,40 ab1,67 b 2,12 b3,61 a 3,64 a2,95 a 3,96 a

AleluiaCapororocaGuapuruvuJacataúva

Ingá

PC(m)

2,10 ab1,97 ab1,34 b1,92 b2,65 a

A sobrevivência (%) da aleluia; capororoca; guapuruvu; jacataúva eingá-vermelho foi de 62,S; 75,2; 56,0; 89,1 e 60,}, respectivamente,onde guapuruvu obteve a menor taxa e jacatauva a maior.Quanto à altura, o guapuruvu foi à única que apresentoudiferença significativa em relação às demais espécies estudadas.A maior altura média foi obtida com a jacataúva (3,61 m) e amenor com o guapuruvu (1,67 m).Com relação ao diâmentro à altura do peito (DAP) o guapuruvudiferiu significativamente de ingá e jacataúva. O maior DAP foiobtido com ingá (3,96 cm) e o menor com guapuruvu (2,12 cm).Com relação à projeção de copa, o ingá diferiu estatisticamentedeguapuruvu ejacataúva. A maior projeção de copa foi alcançadapelo ingá (2,65 m) e a menor pelo guapuruvu (1,34 m).A espécie que demonstrou uma maior porcentagem desobrevivência ao longo dos 26 meses de implantação do

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experimento foi jacataúva (89,1 %) e a menor taxa guapuruvu(56%).Para a medida de índice de fechamento de dossel com odensiômetro esférico côncavo na planície foi utilizado o bloco3. Ingá diferiu significativamente de aleluia e guapuruvu, e estediferiu significativamente de capororoca. O maior índice defechamento de dossel foi obtido nas parcelas de inga (81 %) e opior nasde guapuruvu (24 %).

5. DISCUSSÃO

Guapuruvu (Schyzolobium parahyba) apresentou o piordesenvolvimento dentre ascinco espécies plantadas. Resultadosemelhante foi encontrado por Fariaetal (1997),que mencionamque o guapuruvu aos 36 meses de idade, plantado em MinasGerais,no espaçamentos de 1,5x 3 m, apresentou altura médiaque variou de 1,19m a l,38m .Contudo, este resultado difere do apresentado por Richter (1974), queestudando diferentes espécies estabelecidas em plantios puros nolitoral catarinense, plantadas no espaçamento de 1m x 1m, mencionamque o guapuruvu aos 12 meses de idade atingiu altura média de5 m e DAP médio de 10 cm.. Oliveira et aI (1998), trabalhando emuma encosta fluminense com espaçamento de 3 x 3m, a consideroutambém com um desenvolvimento rápido. Leopold et aI (2001) emárea de pastagem na Costa Rica, em plantios mistos de 60 mesesobteve para guapuruvu a maior taxa de crescimento, com acréscimode 2 a 3m em altura por ano.O resultado do baixo desenvolvimento do guapuruvu na planície podeestar associado ao fato de a espécie não ser tolerante a solos que emdeterminado período do ano apresentam alagamento devido o níveldo lençol freático (Joly, 1982 apud Medri, 1997). Neste caso, o períododo ano em que o solo ficou encharcado pode ter sido determinantepara o baixo desenvolvimento da espécie. Bruel (2006) constatou quea causa mais determinante da mortalidade de guapuruvu, em plantiosinstalados em condições simjlares as deste trabalho, foi o estressehídrico ..A jacatauva (Cytharexylum myrianthum) obteve um bomdesenvolvimento na planície, com uma taxa de crescimento de 3,61

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m, DAP 3,64 cm, uma projeção de copa de 1,92 m. Apesar da maioraltura não atingiu a melhor projeção de copa e conseqüentementefechamento de dossel, devido às características arquitetônicas de suacopa.Apesar na planície ocorrer a presença de água por períodos longos, aespécie adaptou-se a um determinado nível de alagamento, além decomportar-se claramente como uma espécie colonizadora de rápidocrescimento (Carneiro, 2002; Lorenzi, 2002; Carvalho, 2003 e BackesetaI. 2004; Pinto et aI 2005). Schon et aI (2006t obteve valores similaresde crescimento do atual trabalho, através de analises de egressos emortalidades em uma floresta em estádio inicial de sucessãol,Meio (2004), considerou a espécie pioneira e encontrou resultadossuperiores de desenvolvimento da espécie em plantios com 12 mesesno estado de São Paulo em áreas degradadas pela agricultura, deLatossolo RoxoeTerra RoxaEstruturada, onde neste período a espécieatingiu uma altura média de 3,21 m. Solos estesde maiorfertilidade doque os Gleissolos Háplicos deste experimentoO ingá (Inga edulis), aparece com um maior DAp, juntamente comjacatauva, maior projeção de copa e o maior fechamento de dosselalcançada neste sitio. Mais uma vez o lençol freático elevado podeter influenciado diretamente a sobrevivência desta espécie que foireduzida nas parcelas com o lençol freático mais superficial. EmboraLorenzi (2002) e Backeset aI. (2004) sugiram que esta espécie ocorretipicamente em solos de baixada, que durante períodos chuvososalagam-se com facilidade, sendo apropriada para a recuperaçãodestas áreas, os pontos de alagamento na área cteestudo podem tersido superiores à quantidade de água que suporta esta espécie.González et aI (1994) obteve resultados semelhantes para ingá emuma área degradada de pastagens na Costa Rica,onde obteve o maiordiâmetro de copa dentre as 11 outras plantadas, não estando entre asmais altas, mas diferindo do trabalho atual em relação à alta taxa desobrevivência conquistada.Jones et aI (2004), trabalhando em áreas de pastagens no Panamá,obteve os melhores resultados de projeção de copa e densidade decopa pelo ingá, concordando com resultados do trabalho atual.O mesmo foi verificado por Rhoades et aI (1998) em uma área depastagem no Equador com o intuito de verificar a taxa de nitrogêniodo solo em áreas de pastagens sob diferentes espécies, ingá obteve

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maior altura e diâmetro de copa em relação à outra espécie (Psydiumsp.) plantada na área degradada.O maior potencial do ingá no plantio de áreas degradadas porpastagens esta no fato de possuir uma copa densa que possibilitao intenso sombreamento das gramíneas, provocando a sua morte,facilitando assim o estabelecimento de propágulos, além de contribuircom quantidades significativas de nitrogênio através da deposição daserrapilheira, melhorando as condições abióticas do solo (Rhoadeset 01, 1998). O fato de o Ingá contribuir significativamente para amelhoria das condições do solo, através do grande aporte de N ematéria orgânica é importante no processo de restauração já que ossolos degradados retardam o processo sucessional da vegetação (Reiset 01, 2003).A aleluia obteve um baixo índice de fechamento de dossel (31%) ebaixa taxa de sobrevivência (62,5%), o que através das observaçõesde campo, também está relacionado ao seu pior desenvolvimento nasparcelas mais alagadas do experimento. Carvalho (2003) considerouque a espécie adapta-se a solos úmidos, com drenagem regular ouem terrenos que se mantenham encharcados por longos períodos detempo. Bruel (2006), também considerou em áreas similares na ReservaNatural Rio Cachoeira que o excesso de água na fase de implantaçãodo experimento a maior causa de mortalidade desta espécie.Pereira et aI. (1999) concluiu que a redução no crescimento em altura eáreade copa de S.multijuga em dois sítios plantados pode ser explicadapela condição de estresse de encharcamento ou déficit hídrico.A capororoca teve a segunda melhor taxa de sobrevivência com 75,2%eo segundo maior índice de fechamento de dossel (62%). Demonstroucrescer rapidamente, e mesmo nas áreas sujeitas a inundaçõesperiódicas (planície) conseguiu manter elevada à sobrevivência,concordando com Carvalho (2003) que citou a espécie como secomportando como uma espécie pioneira e suportando inundaçõesperiódicas de curta duração.Pinto et aI (2005) e Backes (2004) relacionaram a espécie como sendopioneira e ocorrendo em áreas de nascentes com ambientes masúmidos, citando a espécie como sendo pioneira e muito importantepara a regeneração natural, concordando com o trabalho atual, ondea espécie se portou com rápido crescimento e se desenvolveu bemnos ambientes mais úmidos onde foi plantada.

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6. CONCLUSÕES

A adubação orgânica não surtiu efeito no desenvolvimento dasespécies plantadas nas áreas degradadas por pastoreio de bufalosasiáticos.A inundação do solo foi o fator que parece ter influenciado nocrescimento das plantas sendo que as duas espécies que mais seadaptaram a esta condição foram o ingá (I. edulis) e a capororoca (M.coriaceae), recobrindo quase que totalmente o solo e possibilitandoa morte da gramínia invasora B. multica. Os indivíduos destasespécies nas parcelas mais influênciadas pela alta do lençol freáticoapresentaram um percentual de mortalidade mais elevevado e poucodesenvolvimento das mudas.Este estudo indica que a escolha das espécies é fundamental para oestabelecimento inicial da vegetação através do plantio de espéciesarbóreas nativas no processo de restauração. A utilização das espéciescitadas acima é promissora na restauração de ambientes degradadosnestas duas condições ambientais frequentes nos ambientes da MataAtlântica

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