calendario ardorini 2015

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Calendario Ardorino 2O15 Un anno con don Mauro sacerdote e soldato nella guerra mondiale 1915-1918

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  • Calendario Ardorino

    2O15

    Un anno con don Maurosacerdote e soldatonella guerra mondiale 1915-1918

  • o n o c e r t o c h e a c c o g l i e r e t e q u e s t o C a l e n d a -

    r i o A R D O R c o m e a u g u r i o d i B u o n A n n o

    2 0 1 5 e c o m e a u g u r i o d i P a c e , n o n o s t a n t e c h e e s s o

    p a r l i d i g u e r r a , r i c o r d a n d o s e m p r e c h e l a n a s c i t a d i

    G e s f u s a l u t a t a d a l c a n t o a n g e l i c o P a c e i n t e r r a a g l i

    u o m i n i d i b u o n a v o l o n t e c h e , a l l a r i s u r r e z i o n e , i l s u o

    p r i m o s a l u t o f u P a c e a v o i ! .

    E s o n o u g u a l m e n t e c e r t o c h e l o a c c o g l i e r e t e c o m e

    u n c o m p a g n o d i v i a g g i o c h e , d u r a n t e t u t t o l a n n o , v i

    p a r l e r p e r i n t r o d u r v i a u n a c o n o s c e n z a s e m p r e p i

    f a m i l i a r e e v i c i n a a l l a n o s t r a C o n g r e g a z i o n e e , s o -

    p r a t t u t t o , v i f a r c o n o s c e r e d i p i i l n o s t r o F o n d a t o r e ,

    d o n G a e t a n o M a u r o .

    I n q u e s t a n n o 2 0 1 5 r i c o r r e i l c e n t e n a r i o d e l l a P r i -

    m a G u e r r a M o n d i a l e , d e l l a G r a n d e G u e r r a , d i q u e l l a

    g u e r r a c h e p a p a B e n e d e t t o X V c h i a m i n u t i l e s t r a -

    g e p e r c h n o n p o r t a l m o n d o p r o g r e s s o d i b e n e ,

    m a s o l o l u t t i e p i a n t i , a n c h e s e n o i i t a l i a n i a b b i a m o

    s a l u t a t o q u e l l a g u e r r a c o m e u n m o m e n t o d i l i b e r a -

    z i o n e e d i u n i t n a z i o n a l e , c o s t a t a , c o m u n q u e , a n o i

    i t a l i a n i p i d i u n m i l i o n e d i m o r t i .

    A q u e l l a g u e r r a a n c h e d o n M a u r o , n o s t r o F o n d a -

    t o r e , f u c h i a m a t o a d a r e i l s u o c o n t r i b u t o .

    A c e n t o a n n i d i d i s t a n z a , c o n i l c a l e n d a r i o d i

    q u e s t a n n o v o g l i a m o f a r v i c o n o s c e r e a l c u n i e p i s o d i

    d i q u e l l a g u e r r a r i p e r c o r r e n d o l i c o s c o m e d o n M a u -

    r o l i a n n o t n e l s u o d i a r i o p r o p r i o m e n t r e q u e i f a t t i

    a v v e n i v a n o .

    A q u e i t e m p i i S a c e r d o t i n o n e r a n o e s e n t i d a l l a

    v i t a m i l i t a r e , e q u i n d i d o v e v a n o , c o m e t u t t i , p a r t i r e i n

    g u e r r a . A i s a c e r d o t i p e r n o n e r a c h i e s t o d i s p a r a r e ,

    m a v e n i v a n o a d d e t t i a l l a s a n i t : r a c c o g l i e v a n o m o r t i

    e f e r i t i . I r e p a r t i m i l i t a r i a v e v a n o i l o r o c a p p e l l a n i ,

    m a d o n M a u r o n o n e r a e n o n f u c a p p e l l a n o . T u t t a v i a

    c o m e a d d e t t o a l l a s a n i t s i t r o v s e m p r e n e l l i n f u r i a -

    r e d e l l e b a t t a g l i e , n e l l e a v a n z a t e e n e l l e r i t i r a t e , m a

    a n c h e i m p e g n a t o c o m e p a r r o c o n e l l e t e r r e c h e m a n

    m a n o v e n i v a n o s t r a p p a t e a g l i a u s t r i a c i .

    M i s o n o p r o p o s t o d i f a r v i p a r t e c i p i d e l r a c c o n t o

    d i d o n M a u r o s u q u e l l a I N U T I L E S T R A G E s p e -

    r a n d o c h e l e s p e r i e n z a e i l r i c o r d o d i q u e i t r e a n n i d i

    a n g o s c i a , p a u r e , v i c i n a n z a a l l a m o r t e , f e r i t e , c o n d i z i o n i

    d i s u m a n e d e l l e t r i n c e e o d e i c a p i d i b a t t a g l i a d i v e n t i n o

    p e r t u t t i n o i u n a p e r m a n e n t e e ffi c a c e l e z i o n e d i p a c e .

    P a c e m o n d i a l e , c h e u n b e n e p e r t u t t i , e p a c e a l l i n -

    t e r n o d e l l e n a z i o n i e a l l i n t e r n o d e l l e f a m i g l i e .

    L a C h i e s a C a t t o l i c a , s o l i d a l e c o n l a s p i r a z i o n e a l l a

    p a c e d i t u t t i p o p o l i , c o n t i n u a a i n s e g n a r e a t t r a v e r s o l a

    v o c e d e i P a p i : B e n e d e t t o X V : L a g u e r r a u n a i n u t i l e

    s t r a g e . P i o X I I : T u t t o p e r d u t o c o n l a g u e r r a , n i e n t e

    p e r d u t o c o n l a p a c e . P a o l o V I , a l l O N U , d i f r o n t e

    a i p o t e n t i d e l m o n d o : M a i p i l a g u e r r a ! M a i p i l a

    g u e r r a ! . P a p a F r a n c e s c o : L a g u e r r a u n a f o l l i a .

    Q u e s t a n n o , d u n q u e , i l C a l e n d a r i o A R D O R ,

    c o m e u m i l e e c o d i q u e s t a v o c e , v i p r e s e n t a , i n b r e v e

    s i n t e s i , l e s p e r i e n z a d i r e t t a c h e d o n M a u r o e b b e d e l l a

    g u e r r a : i l m a l e s o ff e r t o , c i c h e i s u o i o c c h i v i d e r o e l e

    s u e m a n i t o c c a r o n o i n q u e l t r a v a g l i o d i v i t a , d i m o r -

    t e , d i s o l i d a r i e t , d i P r o v v i d e n z a , d i b e n e , d i m a l e , l e

    l e z i o n i c h e n e t r a s s e , c o m e n e r i t o r n d i s t r u t t o n e l

    c o r p o e n e l l a n i m a .

    A R D O R v i i n v i t a a r i l e g g e r e c o n c o m m o z i o n e e

    c o n s p i r i t o fi l i a l e i l d i a r i o d i g u e r r a d i d o n M a u r o ,

    c o n l a u g u r i o c h e , p o r t a t i s e m p r e p i d e n t r o l a v i t a e

    l a n i m o s u o , l o a m i a t e s e m p r e d i p i e c o n l u i a m i a t e

    n o i s u o i fi g l i : i M i s s i o n a r i A r d o r i n i .

    P. E r m o l a o P o r t e l l a

    S u p e r i o r e G e n e r a l e

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    C a r i s s i m i a m i c i e b e n e f a t t o r i

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    s. Antonio abate

    maria madre di dio

    II domenica del Tempo Ordinario

    s. Basilio

    s. mario

    s. genoveffa

    s. sebastiano

    II domenica dopo Natale

    s. Agnese

    s. Amelia vergine

    ss. gaudenzio e vincenzo

    Epifania di Nostro signore ges Cristo

    s. Emerenziana

    s. luciano

    s. Francesco di sales

    s. massimo m.

    III domenica del Tempo Ordinario

    s. giuliano

    ss. Tito e Timoteo

    s. Aldo

    s. Angela merici

    Battesimo di ges

    s. Tommaso dAq.

    s. valerio/s. Costanzo

    s. martina

    s. giovanni Bosco

    s. modesto m.

    s. Ilario

    s. Felice/s. Bianca

    s. mauro abate

    16 v s. marcello papa

    Il viaggio, iniziato a Bari, fu lento e interminabile. Per rag-giungere il fronte di guerra in Friuli ci vollero quattro giorni. Don Mauro approfitta di questo tempo e comincia a scrivere il suo Diario:

    In treno, 4 luglio 1915. Sono le 7 di sera e mi trovo alla stazione di Foggia. Posso dire che oggi comincia per me la vita militare.

    Don Mauro, non sa cosa gli riservi la vita militare nel pieno della guerra. Ma lo intuir molto presto quando, sulla prima pa-gina del diario scriver con spietato realismo a 27 anni: In caso di morte si pregano i Superiori di voler spedire il presente libretto al Signor Salvatore Mauro, Rogliano (Cosenza).

    In treno, 5 luglio. Alle cinque di stamattina siamo giunti a Caserta. il primo giorno che non celebro la Santa Messa. Alle due arriviamo a Roma. Dopo lAve Maria si giunge ad Orvieto. Viaggiando si prova un certo benessere che fa di-menticare facilmente lo scopo del nostro viaggio, ma basta che la facciata di una chiesetta o la cima di un campanile mi passi, fuggendo, dinanzi per ricordarmi il mio popolo, i miei giovani, i miei cari fanciulli di Montalto.

    In treno, 6 luglio. Alle 4 di stamattina siamo giunti a Fi-renze; le sentinelle impediscono la nostra uscita dalla sta-zione. Anche oggi quindi bisogna rassegnarsi a non celebrare la S. Messa.

    Romans, 8 luglio. Stanotte si dormito sotto le tende a Palmanova; Alle 3,50 del mattino ci siamo messi in mar-cia verso il fronte; abbiamo oltrepassato tanti paesetti tutti ex austriaci. . Mi sentivo troppo male e avevo lo stomaco in rivolta, quantunque non avessi mangiato nulla. Per giunta ci viene ordinato di progredire e, dopo unaltra marcia, si arriva qui a Romans. Gli aeroplani passano e ripassano spesso sulle nostre teste, e noi assistiamo al fuoco dei nostri artiglieri con-tro di loro.

    Missionari ardorini 87046 Montalto UffUgo (Cs) - tel. 0984.931020 Conto Corrente Postale n. 833871

    Gennaio

    Il lungo viaggioverso il fronte

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    s. marianna/s. donato

    Iv domenica del Tempo Ordinario

    Le SANTe CeNeri

    Presentaz. del signore

    s. Corrado/s. mansueto

    s. Biagio

    s. Eleuterio/s. silvano

    s. gilberto

    s. Eleonora

    s. Agata

    I domenica di Quaresima

    s. Paolo miki

    s. Renzo/s. Policarpo v.

    s. Teodoro martire

    s. sergio

    v domenica del Tempo Ordinario

    s. Cesario/s. vittorino

    s. Apollonia

    s. Romeo

    s. Arnaldo/s. scolastica

    s. leandro

    N.s. di lourdes - Presentazione delle Costituzioni

    s. Romano

    s. Eulalia

    s. maura

    s. valentino/s. Cirillo

    vI domenica del Tempo Ordinario

    16 l s. giuliana

    Palmanova, 7 luglio 1915. Verso le 4 di stamattina mi sono svegliato ed eravamo gi alla stazione di Cervi-gnano, paese ex austriaco Il sole cocente, ma intanto si ri-ceve lordine di attendarci in unaperta campagna dopo una sudata enorme si riesce a formare la tenda. E caratteristico lo spettacolo di queste tende sotto le quali palpitano tanti cuori e si agitano tanti pensieri diversi. Lontano, a qualche chilome-tro da noi, stanno sospesi in aria tre dirigibili; un aeroplano passato sulle nostre teste a breve altezza; se fosse stato nemico con una sola bomba avrebbe fatto chi sa quante vittime.

    Mentre scrivo si ode il rombo del cannone; sono quattro colpi, luno dopo laltro; e sono i primi colpi che ascoltiamo. Seduto sotto la mia tenda, ad un chilometro e mezzo dal fron-te, penso alla probabilit della mia morte. Ho gran fiducia che il Signore mi terr lontano dai pericoli e mi far tornare in mezzo ai parrocchiani, ma intanto io sono preparato a tutto. Se dovessi morire spero di salvarmi perch sono qui per vole-re di Dio. La morte, lo confesso, mi dispiace moltissimo per due ragioni: per la Parrocchia (per i cari giovani specialmen-te) e per la famiglia; ma il Signore penser ai superstiti. Alla Parrocchia penser lArcivescovo, alla famiglia penser la mia povera madre

    Spero per che questi miei pensieri siano tutti vani, il Si-gnore, per le preghiere di tante anime buone per lintercessio-ne della Vergine SS.ma mi salver dalla morte e mi conceder un ritorno lieto e felice tra i miei cari

    Romans, 14 agosto 1915. Una dolorosa sorpresa mi ha colpito oggi; mentre ritenevo di essere nel numero degli aiu-tanti sono ancora annoverato tra i porta-feriti. Soffro immen-samente al pensiero che gravi pericoli dovr attraversare; non so per quali fini il Signore permetta che io soffra tanto ma son sicuro che tutto sar per il mio meglio. Ormai visto che la Provvidenza mi vuole in quei posti ove maggiormente si soffre e si in pericolo, ho perduto la speranza di ottenere ci che ho chiesto. La mia fede molto debole nulla vede in queste dure prove; ma certo dovr averne un gran bene in avvenire.

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    Febbraio

    Pensieri sotto la tenda

    I Primi Congregati Ardorini fanno i voti religiosi

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    s. Patrizio v.

    II domenica di Quaresima

    s. salvatore/s. Cirillo

    s. Basileo

    s. giuseppe

    s. marino

    s. Alessandra

    s. Casimiro/s. lucio

    s. Benedetto

    s. Adriano

    v domenica di Quaresima

    s. giordano/s. Coletta

    s. vittoriano/s. Turibio

    s. Felicita

    s. Caterina

    III domenica di Quaresima

    Annunc. del signore

    s. Francesca Romana

    s. Teodoro/s. Emanuele

    s. simplicio

    s. Augusto

    s. Costantino

    s. sisto papa

    domenica delle Palme

    luned santo

    marted santo

    s. massimiliano

    s. Patrizia/s. Eufrasia

    s. matilde

    Iv domenica di Quaresima

    16 l s. Eriberto

    R omans, 9 luglio 1915. Stanotte ho dormito sulla pa-glia mediocremente; alle 3,30 mi sono alzato e son corso in Chiesa; ho fatto svegliare il sagrestano e finalmente ho avuto la fortuna di cominciare di nuovo a celebrare la S. Messa. Che il Signore mi conceda la grazia di celebrarla sempre.

    Qui, a Romans, non si sta male; vi latte in abbondanza e la mattina lo prendo sempre.

    Mi commuove la profonda mestizia degli abitanti; per lo pi non si vedono che donne; gli uomini sono stati mobili-tati fino ai 50 anni. Poco fa un soldato ha offerto il pane e la porzione di carne toccatagli alla giovane che ha il mari-to prigioniero in Serbia; la poveretta lo accett e si mise a piangere; chi sa quali sentimenti suscitava nel suo animo la generosit pietosa di quel soldato, forse non mangiava carne chi sa da quanto tempo.

    Mentre mi ha commosso latto generoso di questo solda-to, mi muove a sdegno la condotta di tanti altri. Molti, poco pensando che in questo momento hanno il dovere di far sti-mare ed amare lItalia da questa popolazione, non pensano che a soddisfare i loro vizi e vanno in cerca di donne che li secondino, mentre pare che queste siano abbastanza serie ed abbiano altre preoccupazioni.

    Stasera ho cominciato ad avvicinare i fanciulli di questo paese; sono molto svelti; con uno specialmente ho parlato quasi unora ed egli mi ha informato di tutto ci che il par-roco locale opera in questa parrocchia. E rimasto sorpreso quando gli ho detto che anchio ero un parroco.

    Medea, 18 luglio 1915. Mi son commosso nel notare che mentre il nostro cappellano attraversava la Chiesa le donne presenti si sono alzate in segno di ossequio Qui per vi un orribile sacrilegio da riparare; i soldati hanno estratto la Sacra Pisside dal Tabernacolo e gittate via le Sacre Par-ticole; oh se il Signore mi concedesse la grazia di rimanere qui e poter recitare ogni giorno un Rosario intero dinanzi a quel Tabernacolo profanato!... E questa la promessa fatta alla Vergine SS.ma per ottenere la grazia.

    Missionari ardorini 87046 Montalto UffUgo (Cs) - tel. 0984.931020 Conto Corrente Postale n. 833871

    Marzo

    Orrori e miserie della guerra

  • M edea, 18 luglio 1915. Oggi stata una giorna-ta di terribile battaglia per prendere la collina di S. Michele. Verso le 5 p.m. un fortissimo temporale ha fatto sospendere tutto: pare che il Signore voglia dire agli uomini di sostare da tanta strage. Quanti dolori e miserie per questa guerra! Romans, 19 luglio 1915. Ho visto i duemila prigionieri catturati ieri e stanotte sulle colline di S. Michele. Ho parlato con un soldato del 20 fanteria che ci ha raccontato tutto lo svolgersi dellattacco. Pare che la giornata di ieri sia stata gloriosa per le nostre armi.

    Romans, 20 luglio 1915. Ieri abbiamo avuto vittoria, ma un gran numero di feriti ha pieno tutti gli ospeda-li. Oggi son felice perch ho potuto aiutare tanti fratelli; fino alle due dopo mezzanotte non abbiamo fatto altro che medicare i feriti. Ci eravamo coricati quando verso le tre ne arrivano molti altri e si continua fino alla sera; stasera si principia. Di nuovo tutte le squadre sono di servizio.

    Romans, 21 luglio 1915. Cresce il numero dei feriti; due medici sono andati a Gradisca con due delle nostre squadre a mettere su un posto di medicazione Mentre scrivo passano i bersaglieri feriti; come son cari ed eroici: pur feriti se ne vengono a farsi medicare in bicicletta (qual-che volta pedalando anche) con un sol piede.

    Giunge la notizia che il colle S. Michele, gi da noi occupato, stato ripreso dagli Austriaci. Si dice che la

    nostra fanteria sia scappata lasciando soli in un macello i bersaglieri.

    Sagrado, 7 novembre 1915. Stamattina tra lo scoppiet-to delle pallottole abbiamo oltrepassato il ponte di fer-ro sullIsonzo e siamo giunti a Sagrado. E un paese quasi distrutto dalle granate tirate specialmente nelle vicinanze del ponte che gli Austriaci tendevano ad abbattere e vi son riusciti in parte. La nostra divisione opera sul S. Michele che il DAnnunzio chiama giustamente Calvario della no-stra passione.

    Missionari ardorini 87046 Montalto UffUgo (Cs) - tel. 0984.931020 Conto Corrente Postale n. 833871

    Aprile

    Il calvario del San Michele

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    s. Anicetomercoled santo

    s. galdinogioved santo

    III domenica di Pasquavenerd santo

    s. Agnese/s. Adalgisasabato santo - veglia Pasquale

    s. Anselmo v.Pasqua: Resurrezione di ges

    ss. sotero e Caioluned dellAngelo

    s. giorgios. giovanni Batt.

    s. Fedeles. dionigi

    Anniversario della liberazione - s. marco Ev.s. maria Cleofe

    Iv domenica di Pasquas. Terenzio

    s. Zitas. stanislao

    s. valeria

    s. Caterina da siena

    s. Pio v Papa

    domenica della divina misericordia

    1888 - Nascita di don Gaetano Mauro

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    Ascensione di ges al cielo

    s. giuseppe lavoratore - Festa del lavoro

    s. giovanni I p.

    s. Atanasio v./s. Cesare

    s. Pietro di m.

    v domenica di Pasqua

    s. Bernardino

    s. silvano/s. Ciriaco

    s. vittorio m.

    s. Pellegrino m.

    s. Rita da Cascia/s. giulia

    s. giuditta martire

    s. desiderio v.

    s. Flavia/s. Fulvio

    Pentecoste

    B. v. di Pompei/s. desid.

    s. Beda C.

    1934 - guarigione prodigiosa di don mauro

    s. Filippo Neri

    vI domenica di Pasqua

    s. Agostino

    s. Fabio

    s. Emilio m.

    s. massimino

    s. Ferdinando

    santissima Trinit

    s. Rossana/s. Achille

    s. Andrea/ss. gliceria e s.

    s. mattia ap.

    s. Torquato

    16 s s. Ubaldo v.

    Versa, marzo 1916. Poi, dopo tanti mesi di sporcizia (i pidocchi ci divoravano e non vi era modo di lavarsi) ebbi alcuni giorni di licenza.

    Versa, 1 aprile 1916. Al ritorno dalla licenza fui chiamato dal mio capitano il quale mi annuncia che sono stato eso-nerato dal servizio militare e destinato reggente a Viscone. Mi dice pure di recarmi dal Decano di Cormons che era il Vicario Generale della Diocesi di Gorizia.

    Da lui ebbi dieci altri giorni di licenza per venire a pren-dere la mia veste talare a Rogliano e poi presi possesso della Vicaria di Viscone, dove passai circa 18 mesi in continuo contatto coi giovani soldati e con Uffi ciali per i quali mette-vo a disposizione le stanze della canonica.

    S. Giuseppe come avevo sempre pensato, ha voluto aspet-tare il suo mese per farmi la grazia e non lha fatto passare perch, appunto il 31 marzo, il Comando Supremo ha fir-mato il decreto di nomina.

    Viscone, 13 aprile 1916. Eccomi ora qui nella tranquilla solitudine di questa canonica, timoroso di non sapere cor-rispondere al gran benefizio ricevuto dal Signore. Ho preso possesso del danaro della Chiesa e fin dora stabilisco per mia tranquillit che, ove mai dovesse accadermi una disgra-zia, quei di casa dovranno distribuire 500 (cinquecento) lire di elemosina secondo credano meglio, onde non abbia a ri-manere in famiglia qualche soldo che non mi apparteneva come privato.

    Viscone, 30 aprile 1916. Ho in canonica ospite degnis-simo, Mons. Vescovo di Campo; si me-ravigliato un po di trovarmi qui, ma spero fargli osservare che alla fin fine anche i sacer-doti meridio-nali possono fare qualche cosa in que-sti luoghi; con laiuto di Dio e con un podi buona volont.

    Missionari ardorini 87046 Montalto UffUgo (Cs) - tel. 0984.931020 Conto Corrente Postale n. 833871

    Maggio

    Viscone al Torre

    2002 - Apertura della causa di Canonizzazione di don mauro

    Chiesa Parrocchiale di Viscone

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    s. gregorio/s. Ranieri conf.

    s. giustino

    s. marina

    Festa della Repubblica

    s. Romualdo

    s. Carlo lw.

    s. Ettore conf./s. silverio

    s. Quirino v.

    XII domenica del Tempo Ordinario

    s. Bonifacio

    s. Paolino

    s. Norberto

    s. lanfranco

    Corpus domini

    Nativit s. giovanni B.

    s. medardo

    s. guglielmo

    s. Efrem /s. Primo m.

    s. virgilio

    s. diana

    s. Cirillo dAless.

    s. Barnaba

    XIII domenica del Tempo Ordinario

    ss. Pietro e Paolo

    ss. Primi martiri

    sacro Cuore di ges

    s. Antonio da P.

    XI domenica del Tempo Ordinario

    s. germana/s. vito

    16 m s. Aureliano

    Viscone, 22 di-cembre 1916. Un sottotenente viene tutte le sere ad ascol-tare la predica; stasera si sentito male ed andato in Sagrestia

    dove Don Maggi gli ha prodigato tutte le sue

    cure.Viscone, 23 dicembre

    1916. Il sottotenente che assiste alle prediche venuto stasera a confes-

    sarsi, dice di avere sentito un impulso a cui non ha potuto resistere ma ancora la sua fede non tale da poter ricevere il sacramento della penitenza.

    Viscone, 27 dicembre 1916. Il sottotenente che si chiama Giuseppe Bottai, mi ha scritto chiedendo scusa di non esser venuto pi a parlare da solo con me; dice che sta leggendo il volume del Romanelli che io gli diedi e che spera di essere presto degno di ricevere il Signore. Tutti i giorni prego per lui perch sia presto felice.

    Viscone, 3 gennaio 1917. Lunghi colloqui con Bottai; spe-ro molto poich mi accorgo che non sa stare un momento lontano da me.

    Viscone, 22 gennaio 1917. Dopo circa 20 giorni di penosa aspettativa oggi mi si presenta improvvisamente Bottai! E ve-nuto per dimorare tre giorni con me per prepararsi a ricevere il Signore. O Ges, che ho fatto io per meritarmi tanto? che meriti ho io dinanzi a Te per poter versare tante lacrime di gioia?

    Viscone, 24 gennaio 1917. Alle 6,30 di sera giunto Bot-tai; alla 10 di notte in chiesa si confessato; dopo, posando la testa sulle mie spalle ha esclamato: Quando sono felice!...

    Viscone, 25 gennaio 1917. Prima Comunione di Bottai. Ha voluto farla alla Chiesetta di Madonna di Strada, candida e bella in mezzo alla neve caduta abbondantemente durante la notte.

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    Giugno

    Il tenente Giuseppe Bottai

    Chiesetta della Madonna di Strada

  • Viscone, 28 ottobre 1917. La terribile offensiva scatenata da-gli Austro-Tedeschi a Caporetto ri-uscita a sfondare le nostre linee ed ora costringe il nostro esercito alla ritira-ta.

    Che giornata nera stiamo passando dal 25 corrente!... Anche i borghesi fuggono; poich si dice che i treni non viaggeranno pi e che sotto la piog-gia si reso impossibile il passaggio, io consiglio i Visconesi a fermarsi; essi non sanno decidersi. Stamattina mi si presenta una donna che mi da 14 lire raccolte in mezzo alla popolazione af-finch celebrassi la S. Messa per loro e chiedessi lume al Signore per prendere una decisione.

    Tra lo scoppio orribile delle munizio-ni, tutto il popolo si riunisce in Chiesa; celebro la S. Messa tra le grida di spa-vento delle donne e dei fanciulli; verso la fine della S. Messa mi sento spinto ad annunziare a quella povera gente che io sarei stato sempre con loro sia fuggendo che restando. In quel momento sen-

    tivo che il Pastore non doveva abbandonare le pecorelle. Il sacrificio sarebbe stato estremo, e restando mi mettevo al pericolo di perdere tutto. Ma appena giunto in sagrestia, mi si presentarono i maggiorenti del paese e mi dissero che essi avevano deciso di restare; ma chiedevano anche che io restassi con loro. Non seppi resistere alle loro suppliche

    e al pianto dei fanciulli che mi si stringevano intorno, e presi la ri-soluzione di restare.

    Per misura di precauzione pensai allora di riunire tutta la gente in una casa colonica lonta-na dal paese circa trecento metri; cos allontanavo tutti dal perico-lo perch i nostri puntavano gi i cannoni al di l del Torre e si te-meva a Viscone un forte combat-timento perch vi era il fronte.

    Riuscii a riunire molta gente nella suddetta casa e l, fino alle due dopo pranzo, pregammo il Signore che ci tenesse lontani dai pericoli; mentre tutto intorno era fumo e fiamme e si udivano or-ribili detonazioni Ad un certo punto tutti si dettero ad una fuga precipitosa attraverso i campi ed io scappai appresso agli altri.

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    Luglio

    La disfatta di Caporetto

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    s. Alessio/s. marcellinas. Teobaldo

    s. Calogero er./s. Federicos. Ottone

    XvI domenica del Tempo Ordinarios. Tommaso ap.

    s. Elia prof./s. margheritas. Elisabetta di Port.

    s. lorenzo da B.XIv domenica del Tempo Ordinario

    s. maria maddalenas. maria goretti

    s. Brigidas. Claudio/ss. Apol. e Edda

    s. Cristinas. Adriano/s. Priscilla

    s. giacomo ap.ss. veronica v. e Armando

    XvII domenica del Tempo Ordinarioss. Rufina e seconda

    s. liliana/s.Celestino I p.s. Benedetto

    s. Nazario

    s. marta v.

    s. Pietro Crisologo

    s. Ignazio di l.

    Xv domenica del Tempo Ordinario

    s. Enrico

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    s. Bonaventura

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    s. giacinto

    s. Alfonso de liguori

    s. Elena

    XvIII domenica del Tempo Ordinario

    s. giovanni Eudes

    s. lidia di F.

    s. Bernardo abate

    s. giovanni m./s. Nicodemo

    s. Pio X Papa

    s. Osvaldo

    s. maria Regina

    Trasfig. del signore

    XXI domenica del Tempo Ordinario

    s. gaetano da T.

    s. Bartolomeo ap.

    s. domenico

    s. ludovico/s. luigi dei Fr.

    XIX domenica del Tempo Ordinario

    s. Alessandro

    s. lorenzo martire

    s. monica/s. Anita

    s. Chiara

    s. Agostino

    martirio s. giovanni B.

    XXII domenica del Tempo Ordinario

    s. Aristide

    ss. giuliano e macario

    ss. Ippolito e Ponziano

    s. Alfredo

    Assunzione in cielo della Beata vergine maria

    16 d XX domenica del Tempo Ordinario

    29 - 30 - 31 ottobre 1917. Mentre tutti scappavano allimpazzata e sotto la pioggia, mi vidi isolato ed ebbi un momento terribile: non sapevo decidermi se fosse mio dovere salvarmi e ritirarmi in territorio ancora italiano, o restare a Viscone ormai occupato dagli austriaci, e andare alla ricerca di quella povera gente che si disperdeva nel buio sotto la pioggia e confortarla ma senza rendermene conto, mi trovo risucchiato da una colonna in ritirata

    Alla luce del nuovo giorno ricomincia la dolorosa visione! Nessuna penna per quanto abile, capace, io credo, di de-scrivere un esercito in ritirata. Ogni strada traboccante di autocarri, trattrici di cannoni, carri, carrette di ogni genere e frena ogni tentativo di farsi spazio. Finalmente alle 9 a.m. si riesce a sbucare sulla strada che percorsa da un triplice ordine di veicoli: nel mezzo le trattrici, da un lato i carri militari e dallaltro i carri dei borghesi. Impossibile usare la bicicletta e i militari che la posseggono la gittano nei fos-sati e tirano avanti a piedi. Lo spettacolo raccapricciante; indescrivibile, specialmente, la condizione dei poveri bor-ghesi che fuggono dai loro paesi. Si vedono i carri agricoli dei poveri contadini friulani carichi di quel po di roba che si potuto salvare; su alcuni carri si vedono povere madri che si stringono intorno i loro figlioletti pallidi e smarriti. La marcia lentissima perch le trattrici spesso si fermano e arrestano tutti gli altri veicoli.

    Ad un certo punto si ode il rombo degli aeroplani; ci voltiamo a guardare e scorgiamo un gran numero di

    velivoli nemici che ci inseguo-no; il panico di noi tutti inde-scrivibile! Non potetti pi con-tenermi e, come stralunato dalla paura, mi get-to gi e vado a raggomitolarmi in un fossato a destra della stra-da. Vedendo per che gli aeroplani

    continuavano a venire sempre pi numerosi e udendo il cre-pitio della mitragliatrice ed il fragore delle bombe farsi sem-pre pi sinistro e frequente, non seppi resistere neanche l, e insieme con gli altri mi detti anchio ad una corsa affannosa.

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    Agosto

    In ritirata verso il Tagliamento

  • I l parapiglia della ritirata dur a lungo, ma non lo smar-rimento. I sacerdoti-soldati in fuga cercavano di aiutarsi a vicenda, e nonostante tutte le peripezie, i pericoli, i brutti in-contri, man mano riemerse la coscienza del proprio dovere, la responsabilit, la chiarezza sul da farsi.

    Il Parroco di Muzzana consigli che ognuno tornasse al suo luogo di partenza.

    Era con noi un vecchio prete di Palmanova, che era scap-pato portando seco una valigetta che conteneva, in monete di argento, tutti i risparmi per la sua vecchiaia. Ci avviammo insieme.

    Ma ritornare al luogo di partenza, e cio a Viscone, signifi-cava andare a consegnarsi nelle mani degli Austriaci che ormai erano ritornati padroni dei territori da dove lavanzata italiana li aveva scacciati. E Visco-ne era proprio al centro di quelle zone.

    Il tempo era bello e lungo la strada incon-travamo le truppe nemiche che avanzavano ordinatamente, mentre i fuggiaschi tornavano ai loro paesi. Notammo il grande rispetto che ci dimostrava-no gli Ufficiali perch anche i Ge-nerali ci salutavano.

    Viscone, 2 - 3 - novembre 1917. Giungo a Viscone verso il

    mezzogiorno, qualche donna che alla fontana sorride di gioia rivedendomi salvo. Domando se ci sono state disgrazie in paese, ma grazie a Dio son tutti salvi. Entro in canonica che trovo occupata da soldati austriaci.

    Viscone, 4 novembre 1917. Stamattina, mentre mi ap-parecchiavo alla celebrazione della S. Messa, mi si manda il messo comunale per dirmi che mi proibito celebrare e che mi desidera il sindaco. Comprendo la mia condizione, e per non farmi prendere a Viscone, penso di scapparmene attraverso i campi a Cormons, onde avere maggiori riguardi.

    Prendo la piccola valigetta, compagna inseparabile della mia vita di guerra, vi metto dentro il rasoio e mi avvio per Cormons. Vicino a Chiopris per mi imbatto proprio col sindaco e col nuovo Comandante di Presidio austriaco che mi dichiara prigioniero e mi manda al comando del 1 Reg-gimento Fanteria a Romans.

    E linizio della prigionia.

    Missionari ardorini 87046 Montalto UffUgo (Cs) - tel. 0984.931020 Conto Corrente Postale n. 833871

    Settembre

    Prigioniero di guerra

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    s. Roberto B.s. Egidio

    s. sofia mart.s. Elpidio

    s. gennaros. Clelia / s. gregorio

    XXv domenica del Tempo Ordinarios. Rosalia

    s. matteo ap.s. vittorino

    s. maurizioXXIII domenica del Tempo Ordinario

    s. Pio da Pietrelcina/s. linos. Regina v.

    s. PacificoNativit B.v. maria

    s. Aurelias. sergio papa

    ss. Cosma e damianos. Pulcheria v./s. Nicola

    XXvI domenica del Tempo Ordinarios. diomede mart.

    s. venceslao

    ss. michele, gabriele, Raff.

    s. girolamo

    ss. Nome di maria

    XXIv domenica del Tempo Ordinario

    Esalt. della s. Croce

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    16 m ss. Cornelio e Cipriano

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    s. Ignazio dA./s. Rodolfo

    s. Teresa di ges B.

    XXIX domenica del Tempo Ordinario

    ss. Angeli Custodi

    s. Paolo della Croce

    s. gerardo

    s. Adelina/s. Irene v./s.Aurora

    XXvII domenica del Tempo Ordinario

    s. Orsola

    s. Placido m./s. Flora

    s. donato/s. giov. Paolo II

    s. Bruno abate

    s. giovanni da C.

    N. s. del Rosario

    s. Antonio m. Claret

    s. Benedetta/s. Pelagia P.

    XXX domenica del Tempo Ordinario

    s. Abramo/s. dionigi

    s. Evaristo/s. Alfredo

    s. daniele

    s. Fiorenzo vesc.

    XXvIII domenica del Tempo Ordinario

    ss. simone e giuda

    s. Ermelinda

    s. germano

    s. lucilla

    s. serafino

    s. Edoardo re

    s. Callisto I Papa

    s. Teresa dAvila

    16 v s. margherita Alacoque

    6 novembre 1917. Da Romans veniamo trasportati alla stazione di Ratuje e l si prende il treno. Quanti giorni viaggiammo? Non lo ricordo, ricordo solo che mangiammo due volte sole; una volta ci dettero una manciata di residui di gallette, ed unaltra ce la passarono, alluna dopo mezzanotte sotto la pioggia. Ci fecero scendere in una stazione dove in un baraccone trovammo un pezzetto di pane con tre sardine per ciascuno.

    Non so dopo quanti giorni arrivammo finalmente al campo di prigionia di Sigmundsherberg dove eravamo de-stinati. Scendemmo dal treno prima dellalba: nevicava. La scorta che ci accompagnava, nuova del luogo, non sapeva dove condurci e ci fece girare per circa mezzora attraverso i baraccamenti. Trovato il comando, ci fu consegnata una coperta, una gamella e una posata e poi ci rinchiusero in un enorme baraccone dove dovemmo passare dodici giorni in quarantena. Che giorni furono quelli: fame, freddo, pidoc-chi, sudiciume di ogni specie; tutto provammo. Terminata la quarantena fummo assegnati al II gruppo ufficiali del cam-po di Sigmundsherberg. Qui cominciammo a star meglio riguardo alla pulizia; quanto al cibo, si mangiava bene, ma pochissimo

    L8 febbraio 1918 vengo trasferito al campo di concentra-mento di Katzenau, ma non essendoci col posti liberi, mi si fece fare una sosta di un mese al campo di Marktrench.

    Qui al principio fu durissimo. Appena giunto, fui intro-dotto al campo dinternamento dei Russi ed insieme ad altri trenta borghesi, il fior fiore della scostumatezza, fui poi messo in una baracca tanto sudicia e malridotta che non potetti asso-lutamente rassegnarmi a restarci. Poche volte, durante la mia vita, ebbi momenti di tristezza come in quel giorno. Col cuore stretto in una morsa di acciaio presi a recitare il Breviario con un certo abbandono nelle mani della Provvidenza.

    La grazia venne e fosti Tu, Vergine benedetta, che mi aiu-tasti in quel sabato di febbraio. Un sergente austriaco venne a dirmi che io e gli altri due reggenti dovevamo andare nel reparto ufficiali. Entrammo in quel reparto come se fosse una reggia, eppure ci tocc trovare dei letti orribili, delle ba-racche umide e fredde, dove, durante la notte, le lenzuola si inumidivano e nello stesso tempo si gelavano. E fu l, anche, che ci tocc vedere degli ufficiali che con un chiodo ed un fazzoletto, a forma di panierino appeso al braccio, scavavano radici di erbe per rendere con esse un po pi denso il brodo che ci passavano a mezzogiorno. Era la fame!

    Missionari ardorini 87046 Montalto UffUgo (Cs) - tel. 0984.931020 Conto Corrente Postale n. 833871

    Ottobre

    Deportato in Austria

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    s. Elisabetta

    Tutti i santi

    ded. Bas. vatic.

    Commemorazione dei defunti

    s. Fausto

    s. silvia

    s. Ottavio/s. Benigno

    s. Carlo Borromeo

    Presentazione B. v.

    s. Zaccaria

    Festa di Cristo, Re dellUniverso

    s. leonardo

    Cristo Re/s. Clemente P.

    s. Ernesto

    s. Flora v.

    XXXII domenica del Tempo Ordinario

    s. Caterina dAlessandria

    ded. Bas. lat./s. Oreste

    s. Corrado v.

    s. leone magno

    s. massimo v.

    s. martino di T.

    s. giacomo F.

    I domenica di Avvento

    s. Andrea ap.

    s. Renato

    s. diego

    s. giocondo

    XXXIII domenica del Tempo Ordinario

    16 l s. margherita

    il 14 marzo 1917 fui trasferito a Katzenau. Il mio caro san Giuseppe venne a liberarmi da Marktrench pro-prio nel suo mese.

    A Katzenau cominciai a stare meglio sotto ad ogni ri-guardo perch, essendoci inglesi e francesi ben forniti di vi-veri, se ne poteva fare acquisto, sebbene vendessero il riso a 35 corone al Kg. Inoltre cominciai a ricevere i pacchi di casa. Qui potetti fare qualcosa nel mio ministero; si fece il mese di maggio che chiudemmo con la Prima Comunione di molti bambini, in maggior parte di Fiume; si fece il mese di giugno ed altre feste. Ebbi anche lidea di impiantarvi un Ricreatorio Internazionale, essendoci in Katzenau fanciulli di tutte le nazionalit.

    Ebbi a compagno, tra gli altri, un certo Don Missorta; aveva 82 anni ed era stato uno dei ragazzi del primo Orato-rio di S. Giovanni Bosco il quale, come lui mi rifer, quando pas sava fra i suoi ragazzi, gli diceva: Missorta, Missorta, sem-pre la via diritta, mai la storta.

    Mi prese tanto a ben volere che mi affid tutti i ragazzi di Fiume, di Trieste e Trento col internati con le loro famiglie, e cos trovai la mia gioia nel preparali alla Prima Comunione per la fine di maggio 1918. Ma la diffidenza del dirigente del campo e i sospetti che egli aveva su di me, avendomi il Ministero Austriaco dichiarato sospetto politico, non mi permisero di fare nulla di serio.

    Poich ci passavano lo stipendio di tenente in 200 corone, potevo comprare qualche biscotto dagli Inglesi che ne ave-vano in abbondanza e facevano gli strozzini. Da casa ebbi tre o quattro pacchi di pane biscottato verso maggio. Mi salv dalla fame la buona Maddalena che mi faceva arrivare pac-chi di farina di granturco con la quale ogni sera mi cuocevo alla stufa un ciotolino di polenta. Mancavano per i grassi di qualsiasi specie e perci mi ridussi in uno stato fisico qua si disperato, tanto pi che ebbi la bronchite da cui mi salv il Dott. Conci e la sua buona signora che mi cur come una mamma.

    A Katzenau, sofferenze ve ne furono e molte, pi morali che fisiche. Ma la vita fu piuttosto monotona; e per passare il tempo mi posi a studiare la lingua francese con un profes-sore di Tolosa.

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    Novembre

    Nel campo di Katzenau

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    s. lazzaro v.

    s. Eligio

    s. graziano v.

    s. Bibiana

    s. dario/s. Fausto

    s. Francesco saverio

    Iv domenica di Avvento

    s. Barbara

    s. Pietro Canisio

    s. giulio

    s. Francesca Cabr.

    II domenica di Avvento

    s. giovanni di K.

    s. Ambrogio

    s. Adele/s. delfino

    Beata vergine maria Immacolata

    Natale di ges

    s. siro vesc.

    s. stefano

    N. s. di loreto

    santa Famiglia di ges, giuseppe e maria

    s. damaso p.

    ss. Innocenti martiri

    s. davide

    s. Eugenio

    46 Anniv. della morte di don gaetano mauro

    s. giovanna F.

    III domenica di Avvento

    s. giov. della C./s. Noemi

    s. valeriano v.

    16 m s. Albina v.

    A met anno 1918, le forze italiane attestate sul Piave ri-prendono compattezza, forza, ardimento e iniziativa, tanto che il 29 ottobre 1918, vittoriose sugli Austriaci, entrano in Vittorio Veneto. Gli Austriaci cominciano le trattative per un armistizio e per la resa che viene firmata il 3 novembre 1918, con laccordo che entrer in vigore il giorno dopo, 4 Novem-bre, giorno nel quale gli italia-ni riprendono Trento e Trieste. Frattanto nellImpero Austro-Ungarico si andavano verificando rivoluzioni e movimenti tendenti ad un nuovo ordine di cose. E di que-ste propriamente si temeva nel campo di Katzenau.

    Ottobre 1918. Eravamo ormai rassegnati a restare sulle rive del Danubio ancora per molto tempo, quando la notizia della sconfitta Bulgara ci apr il cuore alla speranza. Da quel giorno non si ebbe pi pace; il giornale era atteso come il mi-gliore amico.

    A novembre si ebbe il primo sentore della rivoluzione austriaca; cominciarono allora le ansie e le paure nel nostro campo. La rivoluzione ci faceva spavento perch temevamo di restare bloccati li, senza cibo. Meno male che io avevo na-scosto sotto il pavimento della baracca i pochi filoni di pane biscottato arrivatimi da Rogliano e tirai avanti per pi giorni.

    Ma chi potrebbe descrivere la nostra gioia quando si ebbe la notizia certa della nostra schiacciante vittoria (di

    Vittorio Veneto) e dellarmistizio? Si organizz subito una festa e la sera nellampia sala del

    teatro, tra gli inni e i discorsi, esternam-mo pazzamente, direi quasi, la nostra gioia.

    Il 9 novembre 1918, dopo un anno e quattro giorni dacch ero sta-to preso prigioniero, partii alla volta dellItalia sul primo convoglio che

    mosse da Linz.Il 12 novembre 1918, a sera verso il

    tramonto, scendevo in tranvai verso Trieste; il vedere per la prima volta la citt dei nostri

    sogni, il vederla tanto bella e cos in festa tra le migliaia delle bandiere tricolori, mi commosse profondamente e versai una lacrima di gioia. Quel solo istante bast a cancellare il ricordo funesto di 5 anni lunghi e dolorosi assai.

    Nellaprile 1919 tornai in Calabria. Avevo 31 anni ma ne mostravo sessanta. Stetti un po a casa e poi tornai a Montalto. Ma che desolazione! I reduci della guerra abituati a passare al fronte le serate nelle Case del Sol dato, avevano trasformato quasi tutti i pianoterra in sale da ballo

    Sul campo assegnatogli cinque anni prima cerano cresciute tutte le erbacce. Don Mauro partendo per la guerra aveva offerto tutta la possibile sofferenza futura per il bene dei giovani. Le sofferenze cerano state, e tremende. Il tempo a venire sar tutto impiegato a far rifiorire Montalto fecondandola con la grazia di quella offerta.

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    Dicembre

    Finalmente libero e a casa

    TriesteSan Giusto

    TrentoCastello del Buon Consiglio

    1928 - Nasce la Congregazione dei missionari Ardorini

  • Guerre e rumori di guerre

    Don Gaetano Mauro era stato mandato Parroco a Montalto Uffugo il 28 giugno 1914, lo stesso giorno in cui, durante una visita ufficiale, nella citt di Saraje-vo, oggi bosniaca ed allora grande centro dellImpero austro-ungarico, venivano uccisi larciduca Francesco Ferdinando, erede al trono dAustria-Ungheria e la sua consorte.

    Per Montalto dallora, la morte dellArciduca e i possibili orizzonti di guerra che ne sarebbero derivati, erano un fatto lontano, tanto pi che Montalto aveva in corso la sua brava guerricciola locale nella quale era impegnata seriamente: questo paese per molto tempo non aveva voluto accettare nessun sacerdote al posto del Decano Perniola che il Vescovo aveva allontanato per dubbi sul suo comportamento. Ma il popolo di Montalto, a cui il Perniola era apparso invece magni-fico e benefattore, non accettava la misura del Vesco-vo, e proclamava: o Perniola, o nessuno.

    La Provvidenza catapult don Mauro sia nel pie-no della guerricciola di Montalto, sia in quella acce-sa a Sarajevo che sar tanto grande da essere definita Mondiale.

    A Montalto, don Mauro disarm tutti fin dal suo primo arrivo per la sua obbedienza, la sua umilt e la sua disponibilit verso tutti. E perci non perse tempo a mettere mano al suo lavoro di pastore.

    Anche il popolo di Montalto non aveva perdu-to tempo nel rendersi conto delle qualit umane e pastorali del nuovo prete che si occupava dei figli di tutti. Perci cominciarono le simpatie; ma trovai, dopo due anni di ribellione, un lavoro da non potersi descrive-re. Strimpellavo un po sull armonium e cominciai una piccola Scuo la di Canto Nel canto dei ragazzi i fedeli trovarono qualche cosa in pi che non vi era stata prima e si cominci a vociferare che, se assolutamente non poteva tornare il Perniola trasferito a Malito, si sarebbero con-tentati di me.

    Le nazioni interessate allepisodio di Sarajevo, pure loro, non avevano perso tempo a mettersi in guerra; difatti verso la fine del mese di luglio i canno-ni cominciarono a sparare: il rumore delle cannonate, per, non giungeva ancora a Montalto, mentre i giorni man mano che passavano mettevano in mostra lar-dente cura pastorale di Don Mauro.

    Anche il Vescovo dal canto suo non perse tempo; appena tre mesi dopo quel 28 di giugno, agli inizi di ottobre, a soli 26 anni, don Mauro fu promosso De-cano di Montalto. Il lavoro da non potersi descrivere era tutto da fare, ma gi una cosa era stata fatta: la scelta pastorale: Si inizia il lavoro fra i giovani.

    Durante tutto linverno lItalia fu pervasa dalla grande domanda: restare neutrali o entrare in guer-ra per recuperare i territori del suo confine naturale, comprese Trento e Trieste che lAustria ancora teneva nelle sue mani?

    Non sappiamo quanto questa domanda incise sulla vita di Montalto; ma sullaltro versante, quello religio-so che don Mauro animava, la primavera port i primi fiori. Siamo a Marzo del 1915:

    Preparai un fervido Novenario a San Giuseppe La Chiesa di San Francesco era affollatissima. Dopo pre-dicato in Chiesa, invitavo gli uomini in sagrestia che si gremiva anchessa. Lultima sera uno dei giovani pi buo-ni esclam: Peccato che queste belle serate siano finite! E allora io dissi: Se volete che continuino, la mia casa ogni sera a vostra disposizione!.

    Cominciarono in tal modo le mie gioie di vedere, ogni sera, la casa affollata di giovani di ogni et.

    Fu il primo assaggio della grazia feconda del Si-gnore da riporre nella memoria a conforto di momen-ti pi difficili che bussavano alle porte; difatti lItalia non tergivers pi e il 24 maggio 1915 entr anchessa in guerra.

    Ma gi il giorno prima, la guerra concretamente era giunta a Montalto. Don Mauro scrive: Ma quale colpo non fu per tutti quando la sera del 23 mag gio 1915 mi arriv la cartolina precetto per partire soldato.

    Fu un pianto generale. La sera, rimasto solo, mi sedetti sul balcone e guardai

    lontano, lontano. Ebbi la forza di dire al Signore che se quella mia partenza sarebbe dovuta essere utile ai gio-vani, mi avesse fatto passare attraverso tutti i dolori e i pericoli della guerra. Pare che il Signore mi prese in paro la e cos fu.

    La cartolina precetto gli diede solo il tempo di preparare frettolosamente la valigia e partire.

    Infatti, due giorni dopo, il 25 maggio, raggiunse Bari, dove si raccoglievano i soldati del sud Italia per la quarantena, e vi rimase fino al 4 luglio, quando, ca-rico di soldati, si mise in marcia il treno che li avrebbe portati al fronte.

    Gli avvenimenti della storia avevano comincia-to a trasformare la vita di don Mauro. Ed anche lui aveva portato un piccolo mutamento alla sua persona: si era lasciato crescere i baffi.

    AVVISO PER IL LETTOREPer inquadrare meglio nella successione degli av-venimenti le pagine che abbiamo scelto dal Diario di Don Mauro, abbiamo aggiunto note di redazio-ne che il lettore trover in corsivo, mentre lo scritto di don Mauro sempre in carattere tondo.

  • Bollettino dinformazione della Congregazione dei Pii Operai Catechisti Rurali (Missionari Ardorini) fondato da Don Gaetano Mauro

    Anno LXVI (n 148) - n 3 - dicembre 2014Spedizione in A.P. - D.L. 353/2003 CNV. IN L. 27/02/2004 n. 46 art. 1 com Ma 2/Tassa Pagata Taxe Perue

    Aut DCB/CS/78/2005 valida dal 18/01/2005 Direttore Responsabile: P. Ermolao Portella

    Pubblicit Grafiche Perri s.r.l. - Tel. 0984.37814 - Fax 0984.407455 Via Pasquale Rossi, 82/A - Cosenza

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