Aula 02 Civ0494 Edo Parte 02
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A02-01CIV0494Mtodos Analt. e Comp.: Prof. Dr. Francisco Adriano de Arajo
1.2 - Introduo s Equaes Diferenciais1.2.1 - Definio e Importncia
A equao diferencial uma equao que envolvederivadas e que tem como soluo uma funo, ou
uma relao.Diversos problemas de engenharia so modelados,
ou seja, formulados matematicamente, atravs de equa
es diferenciais. Ex.:Clculo das expresses dos esforos internos em
estruturas CIV0405Mecnica Tcnica;
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Clculos de modelos simples de vibraes estrutu-rais Dinmica das Estruturas Ps-Graduao;
Clculos de escoamento de fluidosCIV0413Fenmenos de Transporte;
Clculos de flambagem de colunasCIV0418Resistncia dos Materiais II;
A02-02CIV0494Mtodos Analt. e Comp.: Prof. Dr. Francisco Adriano de Arajo
Clculos de deformaes em estruturasCIV0411Resistncia dos Materiais I;
Muitos outros clculos mais complexos
Ps-Graduao.
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1.2.2 - Classificao das Eq. Dif. Quanto ao Tipo
Equaes diferenciais que contm somente deriva-das ordinrias de uma ou mais variveis dependentescom relao a uma nica varivel independenteso
chamadas de Equaes Diferenciais Ordinrias(EDO). So o objeto de estudo deste Captulo 01.Ex.:
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Equaes diferenciais que contm derivadas parci-
ais de uma ou mais variveis dependentes com relaoa duas ou mais variveis independentes so chamadasde Equaes Diferenciais Parciais(EDP). So o obje-
to de estudo do Captulo 04. Ex.:
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1.2.3 - Classificao das EDO Quanto a Ordem
A ordem da derivada de maior ordem numa EDO ,por definio, a prpria ordem da equao diferencial.Ex.:
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Uma EDO geral de n-sima ordem freqentemen
te representada pelo simbolismo matemtico:
OBS.:Se uma funo polinomial, o grau da EDO o maior expoente associado a derivada de maiorordem. Ex.:
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1.2.4 - Classificao das EDO Quanto a Linearidade
Uma EDO chamada de LINEAR quando pode secolocada na forma geral:
Observar que as equaes diferenciais lineares socaracterizadas por duas propriedades:
i) A varivel dependente ye todas as suas derivadasso do primeiro grau, ou seja, a potncia da cada ter-mo envolvendo ye suas derivadas 1;
ii) Cada coeficiente depende apenas da varivel inde-pendente xou um nmero real, inclusive o zero.
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Uma EDO que no linear (no satisfaz i e/ou ii)
chama de EDO NO-LINEAR. Ex:
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1.2.5 - A funo Soluo de uma EDO
A soluo de uma EDO uma funo definidanum intervalo , que juntamente com suas derivadas,quando substitudas na equao diferencial reduz esta
EDO a uma identidade.Em outras palavras, dada uma EDO simbolizada
por , sua soluo uma fun
que possui pelo menos derivadas e satisfaz estaEDO, isto ,
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Exemplo 1.5: Verificar se a funo
uma soluo da EDO , onde uma constante arbitrria.
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Uma soluo para uma EDO que pode ser escrita
na forma chamada de soluo EXPLCITA
da EDO.Portanto, uma soluo explcita da
EDO conforme visto no exemplo 1.5.
1.2.6 - Solues Explcitas e Implcitas de uma EDO
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Enquanto uma relao uma soluIMPLCITA de uma EDO num intervalo , se a dife-
renciao implcita desta relao reproduz a EDO em
anlise.
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Ex.1: se , funo!
se , relao!
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OBS.1:A diferena entre funo (soluo explcita) e
relao (soluo implcita) que na funo cada valor
de xcorresponde a um nico valor de y, enquanto na
relao cada valor de xpode corresponder a dois ou
mais valores de y.
Ex.2: funo! ; relao!
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Exemplo 1.6: Verificar se a relao
uma soluo da EDO , onde
uma constante arbitrria.
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OBS.2: Tem-se dois casos de procedimento de verifica
o de solues de uma EDO: Caso a soluo seja explcita:
A verificao feita substituindo-se e suas
derivadas na EDO, afim de se uma identidade; Caso a soluo seja implcita:
A verificao feita derivando-se implicitamente
afim de se reproduzir a EDO em anlise.
C 0494 A C f i A i A j
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1.2.7 - Nmero de Solues de uma EDO
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Uma dada equao diferencial, para a qual no se-jam estabelecidas restries (condies iniciais no cas
dos PVI, ou condies de contorno no caso dos PVC),
geralmente possui um nmero infinito de solues,
uma vez que a constante arbitrria C da funo solu-
o f(ou da relao soluo G) possa assumir infinitovalores no intervalo I.
Neste caso, se diz que f(ou G) uma SOLUO
GERAL da equao diferencial em estudo.
CIV0494 M d A l C P f D F i Ad i d A j
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No exemplo 1.5 a funo uma
soluo geral da EDO . Esta funo soluo representada graficamente mediante uma famliade parbolas, ver figura abaixo, onde cada membro desta famlia caracterizado por um valor particular daconstante C.
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Porm, uma vez que se fixe um valor especfico da
constante C a funo soluo f(ou a relao soluo G)passa a ser uma SOLUO PARTICULAR da EDO
em estudo, ou seja, cada membro da soluo geral
uma soluo particular da EDO.Este o principal caso de interesse da engenharia e
ser retomado e detalhado futuramente nos problemas
de valor inicial (PVI) e nos problemas de valor de con-torno (PVC).
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1.2.8 - Obteno da Soluo de uma EDO
A funo soluo f, ou a relao soluo G, de umtipo de EDO obtida a partir da aplicao de uma tc-nica de integrao para aquele tipo especfico EDO.
Na prtica existem diversos tipos de EDO e diver-sos mtodos de obteno de solues, e o que funcionpara a obteno da soluo de um tipo de EDO no ne
cessariamente funciona para outro tipo.Assim, neste curso, sero estudados apenas alguns
tipos de EDO e suas respectivas tcnicas de obteno
de solues.
CIV0494 Mt d A lt C P f D F i Ad i d A j
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Particularmente, sero estudados apenas os tipos
de EDO de maior interesse prtico para a engenharia.Portanto, de modo simplificado o problema se resu
me em identificar o tipo de EDO e aplicar a tcnica
correspondente para a obteno de sua soluo.
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1.3 - EDO de Primeira Ordem1.3.1 - Definio
Uma EDO de 1 ordem freqentemente represen-tada pelo simbolismo matemtico:
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Neste item sero estudados os quatro tipos mais re-
levantes de EDO de 1 ordem e suas respectivas tcni-cas de obteno de soluo.
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Uma EDO de 1 ordem chamada de separvel, outem variveis separveis, quando pode ser escrita naforma:
1.3.2 - EDO de 1 Ordem com Variveis Separveis
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Mtodo de Soluo da EDO de 1 Ordem Separvel
A equao separvel pode ser reescrita como:
Se uma soluo desta equao separvel tem-se
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Sendo e como
resulta:
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onde: uma constante arbitrria que precisaser colocada no segundo membro.
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Portanto, para resolver uma EDO de 1 ordem com
variveis separveis basta isolar os termos na varivelyno primeiro membro e os termos na varivel xno se-gundo membro, e ento proceder a integrao de am-
bos os membros e colocar a constante C de integrao.Exemplo 1.7: Resolver a EDO
e verificar a soluo encontrada.
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Exemplo 1.8: Resolver a EDO
e verificar a soluo encontrada.