Anatomia do periodonto
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Anatomia do periodonto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ –UESPICAMPUS ALEXANDRE ALVES DE OLIVEIRA
BACHARELADO EM ODONTOLOGIADISCIPLINA: PATOLOGIA BUCO-DENTAL
Componentes:
Aline CardosoAmanda AraújoAndressa AraújoGustavo NascimentoMaira Marques
Anatomia do periodonto
Periodonto.
Introdução:
Descrição das características do periodonto normal;
Peri em torno de.
Odonto dente.
Anatomia do periodonto
Osso alveolar (AP)
Ligamento periodontal (PL)
Gengiva (G)
Cemento radicular (RC)
Osso alveolar propriamente dito (ABP)
Anatomia do periodonto
• A principal função do periodonto é inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral.
Anatomia do periodonto
o processo começa no inicio as fase embrionária, quando as células da crista neural do tubo neural do embrião migram para o primeiro arco braquial.
O desenvolvimento dos tecidos periodontais ocorre durante o crescimento e a formação dos dentes.
Anatomia do periodonto
Anatomia do periodonto
Após as células do tubo neural terem atingido sua localização no espaço correspondente à boca, o epitélio do estomodeo libera fatores que iniciam uma interação entre o epitélio e o ectomesenquima.
Anatomia do periodonto
processo de desenvolvimento dos dentes:
FASE SE BOTÃO
FASE DE CAPUZ
FASE DE CAMPÂNULA FASE DE RAIZ
Anatomia do periodonto
Durante a fase de capuz, as células ectomesenquimais condensam-se em relação ao epitélio oral.
Órgão dentário: forma o esmalte.
Papila dentaria: da origem a dentina e a polpa.
Folículo dentário: originam os tecidos periodontais, cemento, ligamento periodontal e o osso alveolar propriamente dito.
Anatomia do periodonto
Anatomia do periodonto
O desenvolvimento da raiz e dos tecidos periodontais segue-se ao da coroa. Algumas células do órgão dentário proliferam em direção apical, formando uma camada dupla de células chamada bainha radicular epitelial de Hertwig
Gengiva
Anatomia macroscópica:
A mucosa oral é contínua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e da faringe.
Mucosa Mastigatória: que inclui gengiva e revestimento do palato duro;
Mucosa Especializada: que recobre o dorso da língua;
Mucosa de Revestimento: que é a parte restante.,
Gengiva
A gengiva marginal, gengiva livre ou não-inserida, é a margem ou bordo da gengiva que circunda os dentes em forma de colarinho.
Em aproximadamente 50% dos casos, delimita-se com a gengiva inserida adjacente através de uma depressão linear rasa, a ranhura ou sulco gengival livre;
Gengiva
Geralmente apresenta largura ao redor de 1 mm e forma a parede de tecido mole do sulco gengival. Pode ser separada da superfície do dente com uma sonda periodontal.
Gengiva
O sulco gengival é a fenda ou espaço em torno do dente limitado de um lado pela superfície dentária e do outro pelo epitélio que reveste a margem livre da gengiva.
A determinação clínica da profundidade do sulco gengival é um importante parâmetro para o diagnóstico.
GengivaA gengiva inserida é continua com a gengiva
marginal. Ela é firme, resistente, resiliente, e firmemente ligada ao periósteo do osso alveolar subjacente.
A porção vestibular da gengiva inserida se estende à mucosa alveolar móvel é relativamente frouxa e é demarcada pela junção mucogengival.
Gengiva
A espessura da gengiva inserida na porção vestibular difere em áreas distintas da boca.
na maxila a gengiva vestibular é em geral é mais larga na área dos incisivos, e mais estreita próximo aos pré-molares.
Na mandíbula, pelo lado lingual, a gengiva é particularmente estreita na região dos incisivos e larga na região de molares.
GengivaFoi constatado que a gengiva é significamente
mais larga nas pessoas entre 40-50 anos de idade do que naquelas entre 20-30 anos.
Gengiva
A gengiva livre também é responsável pela formação da papila interdentária, a qual preenche o espaço entre dois dentes adjacentes.
Nas regiões anteriores da dentição a papila interdentária tem forma piramidal, enquanto nas regiões de molares as papilas são mais achatadas no sentido vestibulo-lingual , onde os cantos lingual e vestibular são altos, enquanto que a porção central é côncava. Esta depressão central encontra-se subjacente às superfícies de contato, é denominada "col".
Gengiva
Gengiva
O epitélio que recobre a gengiva livre pode ser diferenciada da seguinte forma:
Epitélio juncional: que promove o contato da gengiva com o dente
Epitélio oral: que fica voltado para a cavidade oral;
Epitélio do sulco: que fica voltado para o dente, sem ficar em contato com a superfície do dente;
Gengiva
Gengiva
O limite entre o epitélio oral (OE) e o tecido conjuntivo subjacente (CT) segue um curso ondulado.
As parte do tecido conjuntivo que se projetam no epitélio são chamadas de papilas do tecido conjuntivo e (CTP) são separadas entre si pelas as cristas epiteliais.
Gengiva
Superfície do epitélio oral da gengiva após o tecido conjuntivo ter sido removido.
Exibe diversas depressões, que corresponde às papilas do tecido conjuntivo.
Gengiva
Observem as papilas do tecido conjuntivo que se projetam para o espaço que era ocupado pelo o epitélio oral (OE) e pelo o epitélio do sulco (OSE) na parte posterior do modelo.
Gengiva
Modelo da superfície externa do epitélio oral da gengiva inserida. A superfície exibe as depressões, diminutas que, quando presente, conferem à gengiva sua aparência pontilhada característica
Além das células produtoras de ceratina, observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de célula:
1. Melanócitos2. Células de Langerhans3. Células de Merkel4. Células inflamatórias
Tem prolongamento citoplasmático de tamanho e aspecto diferente. E também são chamadas “células claras.”
Gengiva
As células da camada basal são cilíndricas ou cúbicas e estão em contato com a membrana basal
As células basais têm a capacidade de se dividir.
Separa o epitélio do tecido conjuntivo
Gengiva
E na camada basal que o epitelio e renovado.
Em um dado momento, o número de células que se dividem na camada basal se iguala ao número de células escamadas na superfície.
Estrato germinativo
Gengiva
-Camada espinhosa do epitélio oral gengival.
Consiste de 10-20 camadas células poliédricas, grandes.
Dotadas de prolongamentos citoplasmáticos curtos que se assemelham a espinhos.
Gengiva
Além do complexo proteína-carboidrato intercelulares.
Os quais estão localizados entre os prolongamentos citoplasmáticos de células vizinhas.
Desmossomos
Gengiva
Ocorre uma transição brusca das células da camada granulosa para a camada córnea.
Em resumo O ceratinócito sofre diferenciação contínua em seu trajeto da
camada basal até a superfície do epitélio.
Gengiva
Epitélio dentogengival
Os componentes teciduais da região dentogengival atingem suas características estruturais definitivas em associação com a erupção dos dentes.
Passo 1:Os ameloblastos sofrem redução em sua altura,
produzem uma lâmina basal e formam o epitélio reduzido do esmalte.
Epitélio dentogengival
Passo 2:As células da camada externa do epitélio reduzido
do esmalte apresenta aumento da atividade mitótica e começam a migrar para o tecido conjutivo subjacente.
Epitélio dentogengival
Passo 3:Quando o dente penetra na cavidade oral, grandes
porções imediatamente apicais à área incisal do esmalte são, então recorbertas por epitélio juncional.
Epitélio dentogengival
Passo 4:Durante as fases terminais da erupção dentária,
todas as células do epitélio reduzido do esmalte são transformadas em epitélio juncional.
Epitélio dentogengival
O epitélio do sulco reveste o sulco gengival, localizado entre o esmalte e a parte superior da gengiva livre; e o epitélio juncional difere morfologicamete do epitélio do sulco e do epitélio oral.
Lâmina própria
Assim como o epitélio do sulco e o epitélio oral, o epitélio juncional está contantemente renovado por meio da divisão celular da camada basal.
Lâmina própria
As células do epitélio juncional encontram-se dispostas em uma camada basal e várias camadas suprabasais.
Lâmina própria
O tecido conjuntivo (lâmina própria) é o componente tecidual predominante da gengiva. Os principais constituintes do tecido conjuntivo são as fibras colágenas, os fibroblastos, e os vasos e nervos, que estão envolvidos em uma substância amorfa(matriz).
Lâmina própria
Células:Os diferentes tipos de células presentes no tecido
conjuntivo são:1) fibroblastos;2) mastócitos;3) Macrófagos;4) Células inflamatórias.
Lâmina própria
Fibroblastos:É a célula predominante do tecido conjutivo e está
relacionado com a produção de vários tipos de fibras encontradas no tecido conjutivo e também participa na síntese da matriz.
Lâmina própria
Mastócito:É o responsável pela produção de determinados
componentes da matriz e também produz substâncias vasoativas que podem afetar a função do sistema microvascular e controlar o fluxo de sangue através dos tecidos.
Lâmina própria
Macrófago:Desempenha várias funções de fagocitose e
síntese no tecido.
Lâmina própria
Lâmina própriaCélulas inflamatórias: São representadas como os granulócitos neutrófilos,
linfócitos e plasmócitos e têm função na resposta de defesa. Fig 1.40
Lâmina própria
Fibras:São produzidas pelos fibroblastos e podem ser
divididas em:1) Fibras colágenas;2) Fibras reticulares;3) Fibras oxitalânicas;4) Fibras elásticas.
Lâmina própria
Fibras colágenas:Predominam no tecido conjuntivo gengival e
constituem o mais importante dos componentes do periodonto.
Lâmina própria
Fibras colágenas:Embora estejam distribuídas irregular ou
aleatoriamente, a maioria delas tende a se dispor em grupos de feixes com orientação dem definida e se dividem em:
Fibras circulares (CF);Fibras dentogengivais (DGF);Fibras dentoperiósteas (DPF);Fibras transseptais (TF).
Lâmina própria
Fibras reticulares:Exibem propriedades argirófilas e são numerosas
no tecido adjacente à membrana basal.
Lâmina própria
Fibras oxitalânicas:Têm função desconhecida, são escassas na
gengiva, porém numerosas no ligamento periodontal.
Lâmina própria
Fibras elásticas:Estão presentes apenas em associação com os
vasos sanguíneos.
Lâmina própria
Matriz:É produzida principalmente pelos fibrobastos, embora
alguns de seus componentes sejam elaborados pelos mastócitos e outros sejam derivados do sangue. É essencial para a manutenção da função normal do tecido conjutivo e são compostas por macromoléculas de carboidratos e proteínas (são diferenciados em proteoglicanos e glicoproteínas).
Lâmina própria
Matriz:
Lâmina própria
Alteração mesênquima-epitélioHá muitos exemplos de que, durante o
desenvolvimento embrionário de vários órgãos, ocorre uma influencia indutora mútua entre o epitélio e o tecido conjuntivo.
O desenvolvimento dos dentes e um exemplo caracteristico de tal fenomeno.
Ligamento Periodontal
Ligamento Periodontal O ligamento periodontal é o tecido conjuntivo frouxo,
ricamente vascularizado e celular.
Circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito.
É contínuo com a lâmina própria da gengiva e está separado da gengiva pelos feixes de fibras colágenas (fibras da crista alveolar).
Ligamento Periodontal
Radiografia de uma região de pré-molar e molar inferiores.
Ligamento Periodontal O ligamento periodontal está incluído no espaço
entre as raízes dos dentes (R) e a lâmina dura ou o osso alveolar.
O osso alveolar circunda o dente até a nível aproximado de 1mm apicalmente à junção cemento-esmalte (CEJ).
Ligamento Periodontal O espaço do ligamento periodontal tem forma de
ampulheta e é mais estreito no nível do terço médio da raiz.
Tem cerca de 0,25mm (0,2-0,4mm) de largura.
A presença do LP permite que forças, produzidas durante a função mastigatória e outros contatos dentários, sejam distribuídas e absorvidas pelo processo alveolar através do osso alveolar.
Ligamento Periodontal
Desenho esquemático de como o ligamento periodontal se posiciona entre o osso alveolar (ABP) e o cemento radicular (RC).
Fibras da Crista Alveolar (ACF)
Fibras horizontais (HF)
Fibras oblíquas(OF)
Fibras apicais (APF)
Ligamento Periodontal O ligamento periodontal e o cemento radicular se
desenvolvem a partir do tecido conjuntivo frouxo (folículos), no qual envolve o germe dentário.
Retrata as varias etapas da organização do ligamento periodontal .
Ligamento Periodontal O germe dentário é formado em uma cripta do osso.
Durante o processo de sua maturação as fibras colágenas produzidas pelos fibroblastos no tecido conjuntivo frouxo do germe dentário ficam envolvidas pelo cimento recém-formado, imediatamente apical à junção cemento-esmalte (CEj).
Fibras essas que depois formarão os grupos de fibras dentogengivais, dentoperiósteas e transeptais.
Ligamento Periodontal As fibras colágenas modificam-se continuamente
durante a fase de erupção dentária.
Sofrem constantes remodelações (reabsorção das fibras velhas e formação de novas)
Ligamento Periodontal O desenvolvimento das principais fibras do LP.
A superfície do osso está coberta por osteoblastos.
Ligamento Periodontal O desenvolvimento das principais fibras do LP.
A porção terminal dessas fibras tem projeções digitiformes.
Ligamento Periodontal O desenvolvimento das principais fibras do LP.
A fibras são formadas, se organizam em feixes e estendem-se continuamente do osso até o cemento.
Ligamento Periodontal
•As principais fibras embutidas no cemento (fibras de sharpey), tem diâmetro menor e mais numerosas.
Fibras oxitalânicas- ocluso apical
Ligamento Periodontal As células do ligamento periodontal são: fibroblastos,
osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos, bem como células epiteliais e fibras nervosas.
Células chamadas de restos de Mallassez. Rodeados por uma membrana basal ( demossomos e hemidesmossomos)
Cemento radicular
Cemento Radicular
É o tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares e, ocasionalmente, pequenas porções das coroas dos dentes.
Não contem vasos sanguíneos e linfáticos, não tem inervação, não sofre remodelação e absorção fisiológicas, porém se caracteriza pela formação contínua durante a vida.
Contem fibras colágenas embutidas em uma matriz orgânica.
Porção mineral é principalmente hidroxiapatita.
O cemento desempenham diferentes funções. Ele insere as fibras do ligamento periodontal na raiz e contribui para o processo de reparo após danos à superfície radicular.
Diferentes formas de cemento tem sido descritas:1. Cemento acelular de fibras extrínsecas: encontrado nas
porções coronária e média da raiz e contem principalmente feixes de fibras de Sharpey. É uma parte importante dos tecidos de inserção e conecta o dente ao osso alveolar.
2. Cemento celular estratificado misto: presentes no terço apical das raízes e nas áreas de furca. Contem fibras tanto extrínsecas como intrínsecas, assim como cementócitos.
3. Cemento celular de fibras intrínsecas: é encontrado principalmente nas lacunas de reabsorção e contém fibras intrínsecas e cementócitos.
Cemento Radicular
Camada hialina
Cemento Radicular
Formado durante todo o período funcional do dente.
Cemento Radicular
A presença de cementócitos permite o transporte de nutrientes através do cemento e contribui para a manutenção desse tecido mineralizado.
Cemento Radicular
O entrecruzamento característicos das fibras colágenas é mascarado no cemento porque cristais de apatita são depositados nos feixes das fibras durante o processo de mineração.
Cemento Radicular
A mineração ocorre pela deposição de cristais de hidroxiapatita, primeiro dentro das fibras colágenas, mais tarde na superfície da fibras e, finalmente na matriz interfibrilar.
Cemento Radicular
Os vários tipos de cemento aumentam a espessura pela formação gradativa ao longo da vida.
Cemento Radicular
Osso alveolar
Osso alveolar
Osso alveolar:O processo alveolar é definido como as partes da maxila e da mandíbula, que dão suporte aos alvéolos dos dentes;
Osso alveolar desenvolve-se em associação com o desenvolvimento e erupção dos dentes;
Juntamente com o cemento radicular e o ligamento periodontal constituí o aparelho de inserção dos dentes;
Distribui e absorve as forças geradas na mastigação
Osso alveolar
Osso alveolar
Composição do osso alveolar: Osso fasciculado (lâmina dura);
Osso esponjoso;
Osso compacto.
Osso alveolar
Osso esponjoso:Preenche a área entre os alvéolos e entre as paredes do osso compacto;
- Ocupa maior parte dos septos interdentais;
- Contém trabéculas ósseas.
Osso alveolar
Osso Compacto (alveolar propriamente dito):Recobre a parede dos alvéolos
Frequentemente é contínuo com as faces lingual e vestibular do processo alveolar;
Canais de Volkman:Perfuram a lâmina dura, por onde passam vasos sanguíneos, linfócitos e fibras nervosas para o ligamento periodontal.
Osso alveolar
Osso alveolar
Osso Compacto (alveolar propriamente dito):
Osso alveolar
Osso fasciculado (lâmina dura):• Reveste a parede do alvéolo e pode ser chamado de
placa cribiforme;
• Apresenta uma elevada taxa de renovação;
• As partes das fibras colágenas que se inserem nele são denominadas de fibras de Sharpey;
• Funcionalmente e estruturalmente são parecidos com o cemento das superfícies radiculares.
Osso alveolar
Defeitos na cobertura óssea na porção coronária da raiz:
Deiscência: É a ausência da cobertura óssea na porção coronária da raiz;
Fenestração: Alguma porção óssea na porção coronária de tal área;
São defeitos frequentes em dentes removidos do arco e dentes anteriores.
Osso alveolar
Osso alveolar
Deiscência e Fenestração
Osso alveolar
Aspectos macroscópicos:Espessura vestíbulo-lingual:Maxila:Palatino mais espesso que o vestibular;
Mandíbula: Região de molares; Bucal > lingual;
Região de incisivos;Bucal< lingual.
Osso alveolar
Osso alveolar Maxila e mandíbula
Osso alveolar
Osso alveolar
Aspectos macroscópicos:Linha oblíqua Resulta em um processo ósseo em forma de prateleira na face vestibular do segundo e terceiro pré-molares;
Podem em consequência de demandas funcionais alteradas, sofrer
modificações adaptativas.
Osso alveolar
O osso pode ser dividido em 2 compartimentos: Osso mineralizado: É constituído por lamelas - Osso
Lamelar;
Osso medular: Tem adipócitos estruturas vasculares e células mesenquimatosa indiferenciadas;
Osso alveolar
Osso lamelar:Contém osteons que são unidades estruturais
metabólicas ( vasos sanguíneos envolvidos por lamelas mineralizadas concêntricas);
Canal de Havers: Conceta-se aos canais de Volkmann;
Lamelas intersticiais preenchem entre os diferentes osteons.
Osso alveolar
Porção do osso lamelar;
Osso alveolar
Formação óssea:Osteoblastos produzem matriz óssea, que consiste em
fibras colágenas, glicoproteínas e proteoglicanas;
A matriz óssea sofre mineralização pelo deposito de minerais (cálcio e fosfato) e transformados em hidroxiopatita.
Osso alveolar
Revestimento:Superfície externa do osso; É revestida por uma camada de tais osteoblastos, organizados em um periósteo que contém fibras colágenas densamente compactadas;
Superfície interna (espaço medular);Endósteo que é semelhante ao periósteo.
Osso alveolar
Sistema canalículo-lacuna: É essencial para o metabolismo da célula óssea, pois permite a difusão de nutrientes e produtos tóxicos;
Superfície serve como regulador para níveis séricos de cálcio e fosfato, através de mecanismos hormonais e de controle;
Osso alveolar
Remodulação óssea: As trábeculas ósseas são continuamente reabsorvidas e novamente formadas, e a massa do osso cortical dissolvida e substituída por um novo osso;
Oclastos: Reabsorvem o osso;
Osteoclastos: Remodelam;
O osso alveolar possuí uma alta taxa de reabsorção.
Osso alveolar
Osso alveolar
•Remodelação óssea
SUPRIMENTO SANGUINEO DO PERIODONTO
Suprimento sanguíneo do periodontoArtéria dentária: Que é um ramo da artéria dentária
alveolar superior ou inferior.
Artéria intra-septal: emitida pela artéria dentaria antes de penetrar no alvéolo.
Os ramos terminais da artéria intra-Septal penetram no osso alveolar propri-amente dito pelos canais em todos os níveis de alvéolo.
A artéria dentária fornece ramos que suprem a porção apical do ligamento periodontal.
Artéria alveolar inferior
Artéria dentária
Artéria intra-septal
Ramos perfurantes
Suprimento sanguíneo do periodonto
A gengiva - Suprimento sanguíneo principalmente através dos vasos sanguíneos supraperiosteais.
Suprimento sanguíneo do periodonto
Os vasos sanguíneos originam-se dos vasos do ligamento periodontal, passam pela crista alveolar e contribuem para o suprimento sanguíneos da gengiva livre.
Vasos sanguíneos supraperiosteais – Fornecem numerosos ramos que formam um plexo subepitelial.
Localizado imediatamente sobre o epitélio oral.
Suprimento sanguíneo do periodonto
Este plexo subepitelial, por sua vez, forma alças capilares delgadas para cada uma das papilas de tecido conjuntivo.
Projetam no epitélio oral.
Na gengiva livre, os vasos supraperiosteais fazem anastomoses com os vasos sanguíneos do ligamento periodontal e do osso.
Suprimento sanguíneo do periodonto
Curso da artéria palatina maior.
A artéria palatina maior, que é um ramo terminal da artéria palatina ascendente,
trafega pelo canal palatino maior até o palato.
Suprimento sanguíneo do periodonto
Com frequência admite-se que várias artérias suprem certas regiões bem –definidas da dentição.
Entretanto, há inumeras anastomoses presentes entre as diferentes artérias.
Suprimento sanguíneo do periodonto
Suprimento sanguíneo na gengiva livre
Os vasos supraperiosteais na gengiva, fazem anastomose com os vasos sanguíneos do osso alveolar e do ligamento periodontal.
O epitélio oral é ilustrado com seu plexo subepitelial.
Abaixo do epitelio juncional, pode-se ver o plexo dentogengival.
Suprimento sanguíneo do periodonto
Suprimento sanguíneos do periodonto
Os vasos sanguíneos no ligamento periodontal formam uma rede poliédrica que circunda a raiz.
Suprimento sanguíneo dos:
1) Vasos supraperiosteais;
2) Vasos sanguíneos do ligamento periodontal;
3) Vasos sanguíneos do osso alveolar;
Suprimento sanguíneo do periodonto
SISTEMA LINFÁTICO DO PERIODONTO
Os capilares linfáticos, formam uma rede extensa no tecido conjuntivo.
A parede do capílar linfático consiste em uma única camada de células endoteliais.
A linfa é absorvida do fluido tecidual através das paredes delgadas dos capilares linfáticos.
A linfa dos tecidos periodontais é drenada para os nódulos linfáticos da cabeça e bescoço.
Sistema linfático do periodonto
Sistema linfático do periodonto
A gengiva vestibular e lingual da região dos incisivos inferiores é drenada para os nódulos linfáticos submentonianos.
A gengiva palatina da maxila é drenada para os nódulos linfáticos cervicais profundos.
A gengiva vestibular da maxila e a gengiva vestibular e lingual da região de pré-molares inferiores drenam para os nódulos linfáticos submandibulares.
Os terceiros molares- jugulodigástricos.
Sistema linfático do periodonto
NERVOS DO PERIODONTO
Nervos do periodonto
Além de diferentes tipos de receptores sensoriais, são encontrados componentes nervosos inervando os vasos sanguíneos do periodonto.
Os nervos tem seu centro trófico no gânglio semilunar.
E chegam ao periodonto através do nervo trigêmio e seus ramos terminais.
Os receptores do ligamento periodontal em associação com proprioceptores dos músculos e tendões.
Regulação dos movimentos e das forças da mastigação
Nervos do periodonto
E gengiva do lado vestibular dos incisivos, caninos e pré-molçares superiores
A gengiva vestibular de região de molares superiores
A gengiva palatina
Ramos labiais superiores do nervo infra-orbitário
Ramos do nervo dentário superior posterior
Nervo palatino maior
Nervos do periodonto
A gengiva lingual inferior
A gengiva no lado vestibular de incisivos e canino
Lado vestibular dos molares
Nervo sublingual
Nervo mentoniano
Nervo bucal
Nervos do periodonto
Na mandibula os dentes e seus ligamentos periodontais são inervados pelo nervo alveolar inferior.
Na maxila são inervados pelo plexo alveolar superior.
Nervos do periodonto
Nervos do periodonto
os pequenos nervos do periodonto seguem quase o mesmo curso dos vasos sanguíneos.
Os nervos penetram no ligamento periodontal través de perfurações na parede do alvéolo.
Pequenos nervos emergem de feixes maiores dos nervos ascedentes.
DUVIDAS?
Obrigado !