Download - re-mood #zero

Transcript
Page 1: re-mood #zero

[ numero#zero ]

Page 2: re-mood #zero

numero#zero

re-mood è libertà di espressione creativa, ri-cerca di nuovi talenti, spazio per chi ha idee.

Sono belle parole ma in sostanza cosa vogliono dire? Non sarà l’ennesimo slogan da “creativi”?

Non lo crediamo, ma ci crediamo. Al nostro progetto, alle persone che sanno ispirarci, alle persone che hanno da dire qualcosa, a chi vuo-le condividere per crescere.

In questo numero zero [ci teniamo al numero, da questa edizione trarremo spunti e indicazioni per capire come meglio procedere] diamo spa-zio ad una giovane e talentuosa designer e alle sue creazioni e a un collettivo di artisti davvero rivoluzionario. Ma non solo... due chiacchiere con i Velvet [da 10 anni sulla scena] e con Nico-lai Lilin, scrittore e tatuatore con un vissuto in-teressantissimo. Non credo serva aggiungere molto altro. Gustatevi il ma[d]gazine e lasciate-ci un feedback [[email protected]], ci farebbe piacere sapere cosa ne pensate.

re-d

Page 3: re-mood #zero

4

12

2032

Quando le cose cambiano... in meglio

L’incociliabilità dell’amore

nicolai lilin: lo spirito educativo del tatuaggio

r-EVOlution

Page 4: re-mood #zero

quando le cose cambiano...i n m e g l i o

I n o c c a s i o n e d e l d e c e n n a l ed i c a r r i e r a d e i V e l v e t ,

s i a m o a n d a t i a di n t e r v i s t a r l i , p r i m a

d e l l ’ a t t e s o c o n c e r t om i l a n e s e a l T u n n e l .

4photographer: ricardo contreras

Page 5: re-mood #zero

quando le cose cambiano... i n m e g l i o

C i a C C o g l i e u n s o r r i d e n t e P i e r l u i g i , l e a d e r d e l l a b a n d , b e n C h è u n P o ’ P r e o C C u P at o P e r i l f u n z i o n a m e n t o

d e l l ’ i n s t a l l a z i o n e d i f i b r e

o t t i C h e , C i d e d i C a v o l e n t i e r i

u n ’ i n t e r v i s t a .

Page 6: re-mood #zero

A r r i v i a m o a l l o c a l e a l l e 1 8 d u r a n t e i l s o u n d c h e c k e r i m a n i a m o s u b i t o c o l p i t i

d a l l a s u g g e s t i v a i n s t a l l a z i o n e c h e s o v r a s t a q u a s i m e t à l o c a l e , d i s e g n a n d o u n a “ V ”

l u m i n o s a d e c i s a m e n t e d ’ i m p a t t o c h ep a r t e d a l c e n t r o d e l p a l c o .

Page 7: re-mood #zero

d i e C i a n n i d i C a r r i e r a r a C C o lt i i n q u e s t o a l b u m , C o m e a v e t e s C e lt o i b r a n i d a i n s e r i r e ?

È s t a t a u n a s c e l t a m o l t o d i f f i c i l e , p e r c h é a v r e m m o v o l u t o i n s e r i r n e m o l t i d i p i ù . L a s c e l t a d i b a s e è s t a t a q u e l l a d e l l a p a s s i o n e , d a n o i v e r s o i b r a n i ; q u i n d i a b b i a m o l a -s c i a t o f u o r i d e l l e c a n z o n i c h e s o n o s t a t i s i n g o l i e i n s e r i t o a l c u n e a l t r e m e n o n o t e , m a c h e v o l e v a m o t o r -n a r e a s u o n a r e n e i c o n c e r t i . C ’ è p o i u n a s e c o n d a l o g i c a d i s c e l t a , c h e è s t a t a q u e l l a d i c r e a r e u n a s o r t a d i t r a c k l i s t c h e fo s s e p o i r i -p r o d u c i b i l e d a l v i v o .

quando le cose cambiano... i n m e g l i o

Page 8: re-mood #zero
Page 9: re-mood #zero

s t a s e r a C i s t u P i r e t e l e t t e r a l m e n t e C o n e f f e t t i s P e C i a -l i , r a C C o n t a C i C o s a d o b b i a m o a s P e t t a r C i .

S u o n e r e m o i n c o r n i c i a t i d a u n ’ i n s t a l l a z i o n e i n t e -r a t t i v a , u n a s o r t a d i o r g a -n i s m o a u d i o v i s i v o c h e r e -a g i r à a i s u o n i p r o v o c a n d o m u t a m e n t i c r o m a t i c i n e l l e l i n e e d i l u c e i n f i b r a o t t i -c a , c h e s i d i f fo n d o n o n e l -l o s p a z i o . S i t r a t t a d i u n a r i c e r c a d i n u o v e fo r m e v i -s i v e c o n d o t t a d a L o r e n z o Ve r z i n i s u l l ’ e s e m p i o d e i p r o g e t t i r e a l i z z a t i c o n l a l u c e d e l l a f i b r a o t t i c a

d a C a r l o B e r n a r d i n i , a r t i -s t a d i f a m a i n t e r n a z i o n a l e . V i s i v a m e n t e l ’ i n s t a l l a z i o -n e r e g a l a u n a s e n s a z i o n e d i p i e n e z z a , a n c h e s e p o i s o n o s o l o s o l t a n t o d e i f i l i . L a d i f f i c o l t à s t a n e l c o l -l e g a r e l e f i b r e a i n o s t r i s t r u m e n t i . I n p r a t i c a d a l n o s t r o m i x e r m a n d e r e m o d e g l i i n p u t c h e g o v e r n e -r a n n o l ’ i n t e n s i t à e i l m o -v i m e n t o d e l l e f i b r e .

C o m e v i è v e n u t o i n m e n t e q u e s t o m i x t r a v i s u a l a r t e m u s i C a ?

Q u a n d o a b b i a m o p r e s e n -t a t o I l S e r p e n t e , i l p r i m o i n e d i t o s i n g o l o d a l n u o -v o B e s t o f , Ve r z i n i h a r e -a l i z z a t o p e r n o i u n E p e u n s i t o g r a f i c a m e n t e s u g -g e s t i v i , i s p i r a t i p r o p r i o a q u e s t o t i p o d i a r t e l u -m i n o s a : l e l i n e e d e l l a V s t a m p a t a s u l l a c o p e r t i n a d e l d i s c o r i c h i a m a n o i n -f a t t i l a d i s p e r s i o n e n e l

l o s p a z i o d i l i n e e c o l o r a -t e , c o m e s e fo s s e r o u n u n i c o f a s c i o l u m i n o s o d i l u c i . L o s t e s s o a p p r o c -c i o è s t a t o a d o t t a t o p e r i l n u o v o d i s c o “ L e c o s e c a m b i a n o . 2 0 0 0 - 2 0 1 0 ”, r e a l i z z a n d o u n p a c k a g i n g c h e s i a v v a l e d e l l a t e c n i -c a s c a n i m a t i o n c h e p r o -p o n e u n a v e r a e p r o p r i a i l l u s i o n e o t t i c a d i l i n e e i n m o v i m e n t o .

quando le cose cambiano... i n m e g l i o

Page 10: re-mood #zero

u n e s P e r i m e n t o s i m i l e a q u e l l o f at t o d a i s u b s o n i C a n e l v i d e o d i “ d i s C o l a -b i r i n t o ” .

E s a t t o , q u e l l o d e i S u b s o n i c a e r a a d d i r i t t u r a u n e s p e r i m e n t o d i l i n -g u a g g i o . R i p r o d u c e v a n o s e g n a l i v i -s i v i p e r n o n u d e n t i , m a i l p r i n c i p i o è a b b a s t a n z a s i m i l e .

P o r t e r e t e i n t o u r l ’ i n s t a l l a z i o n e ?

N o n è e s c l u s o , i n t a n t o l a p r o v i a m o q u e s t a s e r a . Ve d i a m o c o m e f u n -z i o n a e p o i v e d r e m o . D i s i c u r o n o n l a p o r t e r e m o a l c o n c e r t o s p e c i a l e c h e f a r e m o i n o c c a s i o n e d e l t e r z o t e m p o d i r u g b y d u r a n t e i l S e i N a -z i o n i , l i c i s e r v e u n a p p r o c c i o p i ù r o c k a n d r o l l .

i n f i n e l ’ u lt i m a d o m a n d a d i r i g o r e : q u a l i s o n o i 5 b r a n i o a l b u m C h e n o n m a n C a n o m a i n e l l a t u a P l a y l i s t ?

P a r l e r e i d i a l b u m : T h e Q u e e n i s d e a d d e g l i s m i T h s , W i s h d e i C u r e , T h e u n f o r g e T Ta b l e f i r e d e g l i u 2 , T u T Ta l a d i s C o g r a f i C a d i d a v i d b o W i e e P o i u n b e l l ’ a l b u m d e i l e d Z e P P e -l i n , d o P o T u T T e l e s P e r i m e n Ta Z i o n i C i s Ta u n s o u n d C l a s s i C o .

Page 11: re-mood #zero

quando le cose cambiano... i n m e g l i o

h t t p : / / w w w. v e l v e t b a n d . i th t t p : / / t w i t t e r . c o m / v e l v e t b a n d

h t t p : / / w w w. m y s p a c e . c o m / v e l v e t b a n dh t t p : / / w w w. y o u t u b e . c o m / v e l v e t c o s e c o m u n i

Page 12: re-mood #zero

L’inconciliabilità

Dell’amore

Ride delle cicatricid’amore chi non neha mai provato una ferita.(William Shakespeare)

12photographer: ricardo contreras

Page 13: re-mood #zero

Brand: Moi Multiple

Collezione: l’inConCiliaBilità dell’aMore - priMavera/estate 2011designer: anna FranCesCa CeCCon

La filosofia del brand:Una riflessione sulla transitorietà della società contemporanea. l’individuo è sempre più sfac-cettato e dall’identità molteplice. soprattutto il ruolo della donna si è evoluto e sviluppato, richiedendo sempre più attitudini, competenze, personalità. il brand vuole riflettere le diverse personalitàdella donna contemporanea grazie a una identità stilistica transitoria, in divenire e sempre mutevole. nella mutazione e labilità sta la chiave stilistica del brand. griffe concettuale con forte ricerca di design. ogni stagione vie-ne presentata una storia, concetto, spunto di riflessione ed analisi. linee, volumi, lavorazioni e tessuti diventano mezzo per il racconto, attori

protagonisti della narrazione. la designer anna ceccon ama infatti definirsi storyteller. il target di riferimento è trasversale per età, ma con-notato da interessi culturali e ricerca di esclu-sività. l’abito prende vita da un grande stu-dio sulla modellistica, che unisce la tradizione sartoriale italiana conla cultura asiatica della progettazione bidimensionale e con il dra-ping a manichino. linee geometriche e pulite, che divengono avvolgenti e fluide sul corpo, segnano la riconoscibilità del brand. la dico-tomia tra movimento e fissità, il rapporto tra ironia e colore, lo studio di dettagli inaspettati ed emotivamente coinvolgenti sono i capisaldi dell’estetica MOI MULTIPLE

L’inconcilibialità dell’amore

Page 14: re-mood #zero

Eros ha sconvolto il mio cuore, come un vento che si abbatte sulle querce

sulla montagna. (Saffo)

Page 15: re-mood #zero

Nella sua prima passione la donna ama il suo amante, in tutte le altre ciò che ama è il suo amore.(George Gordon Byron)

L’inconcilibialità dell’amore

Page 16: re-mood #zero

Gran forza inspira E fierezza il dolorquando lo move

Amor tradito. (Vincenzo Monti)

Page 17: re-mood #zero

L’amore può dar forma edignità a cose basse e vili,e senza pregio; ché nonper gli occhi Amore guardail mondo, ma per sua propriarappresentazione,ed è per ciò che l’alatoCupido viene dipintocol volto bendato.(William Shakespeare)

L’inconcilibialità dell’amore

Page 18: re-mood #zero

L’amore è votato allo scacco (Arthur Schopenhauer)

Page 19: re-mood #zero

L’amore e il sessostanno bene insieme,e va bene anche ilsesso senza amore, el’amore senza il sesso.Sono l’amore e il sessoindividuali che vanno male.(Andy Warhol)

L’inconcilibialità dell’amoreh t t p : / / w w w . m o i m u l t i p l e . c o m

Page 20: re-mood #zero

nicolai lilin:lo spirito educativo

del tatuaggio

con lo scrittore nicolai lilin abbiamo più di una cosa da con-dividere: la pas-sione per l’arte e la necessità di dare voce e

spazio alla crea-tività e ai talenti

e m e r g e n t i .

Siamo andati a trovar-lo nel suo nuovo spazio, Kolima contemporary culture, che il 10 marzo apre i battenti con la mo-stra “Il tatuaggio Siberia-no | Ritorno alle origini”.Nicolai ci parla di tatuag-gi, naturalmente, ma an-che di arte e cinema.

photographer: andrea chisesi

20

Page 21: re-mood #zero

nicolai lilin: lo spirito educativo del tatuaggio

Page 22: re-mood #zero

Come nasce lo spazioKolima Contemporary Culture?

Nasce dalla mia voglia di unire musica, arte e let-teratura. Si sviluppa sul concetto di factory creativa a 360°: lavoriamo per organizzare eventi e mostre d’arte, ma vogliamo allargarci alla letteratura, alla poesia e al teatro. A questo spazio sto dedicando tutte le mie energie, trascurano il resto, tra cui an-che la stesura del terzo libro che dopo Educazione Siberiana e Caduta libera chiude la mia trilogia. In questo momento Kolima Contemporary Culture è la mia priorità e in futuro mi piacerebbe che diventas-se uno spazio di scambio di cultura internazionale, per esporre artisti che in patria non vengono pre-si debitamente in considerazione. Penso ad alcuni artisti dell’Ossezia (regione del Caucaso), e ai loro eccezionali lavori.

Page 23: re-mood #zero

Comincerai con una mostra di tatuaggi siberia-ni, pratica per cui sei richiestissimo e che ap-procci in maniera molto rituale. Ci puoi spie-gare cosa è per te il tatuaggio?

È uno degli aspetti della cultura degli Urca sibe-riani che non c’è più. Tutto si basa su un soggetto principale che ha un significato strettamente lega-to all’individuo che lo porta. Sulla base di que-sto tema si sviluppa poi uno schema di tanti al-tri piccoli soggetti, ognuno dei quali rappresenta qualche particolare della vita della persona. Alle immagini viene dato un significato solo rispetto a come sono posizionate sul corpo e a come intera-giscono fra di loro. La stessa immagine può quindi avere diversi significati se eseguita in una maniera particolare, in un posto particolare, vicino a un’al-tra immagine particolare.

nicolai lilin: lo spirito educativo del tatuaggio

Page 24: re-mood #zero
Page 25: re-mood #zero

Su cosa verte la mostra?

Le opere esposte in un percorso cronologico permet-tono un viaggio per immagini che parte dall’antico Egitto e da Babilonia per attraversare l’antica Grecia e tutto il mondo cristiano fino ad approdare alla Rus-sia Feudale. In questo percorso il tatuaggio siberiano si configura come filo decodificatore di segni legati alla magia, all’occultismo, al paganesimo, alla teo-sofia, al cristianesimo, all’araldica nobiliare, caval-leresca e borghese.

Come approcci l’esecuzione di un tatuaggio?

L’essenza del tatuaggio siberiano è prima di ogni cosa la relazione tra il tatuatore e la persona da ta-tuare. Prima di tatuare voglio condividere con la persona che tatuo una storia, la sua storia. In quel momento divento una specie di confessore. A questo proposito non è necessario che la persona mi raccon-ti la sua vita, mi basta un particolare significativo del suo vissuto. Io poi codifico questo racconto usando i simboli della tradizione siberiana del tatuaggio, tra le più antiche del mondo.

nicolai lilin: lo spirito educativo del tatuaggio

Page 26: re-mood #zero

Ci puoi svelare qualcosa di questa simbologia?

In generale, le immagini di armi - coltelli o pistole - sono segni che indicano l’appartenenza alla comunità criminale. Una perso-na che porta una croce ortodos-sa con le armi e qualche scritta che nomina la Siberia porta un segno di appartenenza. È molto importante perché è una specie di tatuaggio di iniziazione, che ogni membro attivo deve avere. Altre immagini classiche sono il gatto, l’occhio umano, la corda, il fiore (anche tra le fiamme), il teschio con le ali, incoronato o con il coltello tra i denti. Tutte

queste immagini hanno signifi-cati specifici che individuano il mestiere del criminale. Ci sono poi anche le cosiddette meda-glie, che si fanno su parti visi-bili del corpo, come il collo o la faccia. Avere un tatuaggio in uno di questi punti è un segnale di merito per aver fatto qualcosa di importante per la comunità.La simbologia si perde nella notte dei tempi. Alcuni simboli hanno radici sumere e altri sem-brano originari dell’antico Egit-to. Penso all’occhio per esem-pio.

Page 27: re-mood #zero

nicolai lilin: lo spirito educativo del tatuaggio

L’occhio, che è anche il simbolo di Kolima…

È un simbolo forte, uno dei più antichi e ricorre spessissimo nella tradizione siberiana e in molte al-tre antiche culture, così come nell’esoterismo. Per me ha un significato affettivo e lo utilizzo tantissimo nei miei disegni. Voglio farti notare che all’interno della pupilla dell’occhio di Kolima c’è il buco di una serratura, simbolico anche quello: rappresenta la possibilità di guardare il mondo con una prospet-tiva diversa, capace di aprire a nuove possibilità di comprensione e codificazione della realtà.

Page 28: re-mood #zero
Page 29: re-mood #zero

Cambiamo registro. Il cinema. Presto Educazione Siberiana diventerà un film per la regia di Gabriele Salvatores. Come sei arrivato a lui?

E’ stato un percorso tortuoso. All’inizio ero scettico e non credevo possibile ridurre il li-bro in un film. Che il libro fos-se appetibile per il cinema se ne accorsero molto presto, già un mese prima che il libro

uscisse nelle librerie ho ricevu-to 8 proposte da parte di altret-tanti registi, ma a tutte ho det-to di no. Trattavo il mio libro come qualcosa di inviolabile, di sacrale. Con il tempo ho cambiato prospettiva e ho

proposto Gabriele. Mi piace il suo stile asciutto, la capacità di raccontare storie semplici e umane, senza eccedere troppo. E poi ha dimostrato di saper la-vorare benissimo con i bambi-ni e questo gioca a suo favore.

Stai seguendo le riprese?

Si, ora stiamo creando le basi per partire con i lavori legati alla produzione: scenografia e fotografia. Mi sto misurando con un territorio inesplorato, un mondo divertente, ma molto im-pegnativo. Parte del film è stato girato nelle ex repubbliche baltiche. Una scelta oculata, è Eu-ropa, ma ci sono tutti gli elementi necessari per ricreare lo spirito e le condizioni dell’epoca in cui è ambientato Educazione Siberiana.

Per il futuro quali progetti hai in ballo?

Per Educazione c’è in ballo la realizzazione di un fumetto. Inoltre la riduzione teatrale realiz-zata dai ragazzi di Scuola Napoli Est, che han-no già portato sulla scena Gomorra di Saviano. Ancora i progetti musicali: sto scrivendo poesie musicate da Paolo Marrone dei Favonio e un al-tro progetto musicale potrebbe, spero, concre-tizzarsi con l’amico Omar Pedrini. Vedremo.

nicolai lilin: lo spirito educativo del tatuaggio

Page 30: re-mood #zero
Page 31: re-mood #zero

nicolai lilin: lo spirito educativo del tatuaggio

andrea chisesi e nicolai lilinsan nicola, 2011

andrea chisesi e nicolai lilincristo, 2011

h t t p : / / w w w . k o l i m a . i t

Page 32: re-mood #zero

32

Ripartire da un presente stanco e vecchio che è il dove e il quando viviamo, ma non il chi siamo.

Ripartire da un gruppo perché non siamo soli e una rivoluzione va condivisa.

Page 33: re-mood #zero

Linda Ferrari

Manusch Badaracco

Alessandro Minoggi

Francesca Lolli

Matteo Suffritti

Manuz Zuccarotta

Mattia Barf Carne

Alan Zeni

Francesco Laera

Mrg

Page 34: re-mood #zero

“giovane designer che ama ancora disegnare a mano li-bera, i suoi disegni pren-dono spesso forma di notte, sul bancone di qualche loca-le; i suoi personaggi posso-no ricordare i protagonisti di un film di tim Burton ma decisamente più sexy, uno stile vagamente gotico ma più vicino e simpatizzante a quello di Dita Von tee-se. un’alice metropolitana che ha deciso di varcare il misterioso buco nel terre-no, per finire gettata in una metropoli piena zeppa di architetture effimere, zuc-chero, graffi, panna, gioie e dolori e cappellai matti. un mondo in cui trovano spa-zio eleganti colate di san-gue provenienti da cuori di principesse sempre all’ul-tima moda, conigli e bambine che scherzosamente e affet-tuosamente si penetrano con coltelli dalle lunghe punte affilate, il tutto contorna-to da perle, pizzi, merletti e vertiginosi tacchi alti.”

Linda Ferrari CURRICULUM VITAE (dettaglio) acrilico su leta, 60 x 80 cm, 2010

http://revolution2010.altervista.org/

Page 35: re-mood #zero

BEHIND THE MATRIOSKA Acrilico su tela, 50 x 70 cm, 2008 LEI MI ODIA Acrilico su tela, 70 x 100 cm, 2010

Page 36: re-mood #zero

“il mio lavoro nasce dalla necessità di raccontare le tematiche sociali di oggi. Le persone sono la maggiore

fonte di ispirazione: la mia ricerca parte dalla compren-sione e dalla condivisio-ne delle sensazioni con cui

sono a contatto ogni giorno nella gente. è fondamentale, da parte dello spettatore, una totale attenzione verso

l’immagine: solo in questo modo potrà ritrovare le pro-prie emozioni nell’opera e sentirsi complice.”

Manusch Badaracco

SVALUTATION (dettaglio) Olio su tela, 160x 140 cm, 2010

CRESCITA DEMOGRAFICA Olio su tela, 180x 140 cm, 2010

http://revolution2010.altervista.org/http://manuschbadaracco.jimdo.com/

Page 37: re-mood #zero

SVALUTATION (dettaglio) Olio su tela, 160x 140 cm, 2010

DEEPWATER HORIZON Olio su tela, 160x 140 cm, 2010

Page 38: re-mood #zero

“il mio lavoro parte sempre dalle foto. Perché sono la cosa che più assomiglia alla realtà. ma sono false. non in-corniciano la realtà meglio di un quadro o una descrizio-ne letteraria. Dalle icone del cinema alle foto inviate da-gli amici via mms, quasi tutto il mio lavoro riguarda luoghi, persone, oggetti che non cono-sco, non ho visto o non vedrò. è un omaggio a tutto ciò che è distante da me e, saggiamente, mi sta lontano.”

Alessandro Minoggi

LOTTA DI CLASSE ORIZZONTALE (dettaglio) Olio su tela, 200x 400 cm, 2006

http://revolution2010.altervista.org/http://www.alessandrominoggi.com

Page 39: re-mood #zero

NUOVI PUNTI DI VISTA #02 Acrilico su tela, 150x 200 cm, 2010 NUOVI PUNTI DI VISTA #01 (dettaglio) Acrilico su tela, 150x 200 cm, 2010

Page 40: re-mood #zero

“tutta la mia ricerca si può racchiudere in un’unica pa-rola: urgenza. è l’urgenza che porta alla comunicazio-ne, ed il mezzo che ho scelto per fare ciò è quello che mi è più congeniale: il video.

attraverso di esso cerco di essere veicolo di emozioni, cerco di condurre lo spet-tatore alla meta da me pre-fissata, filtrata dalle sue esperienze di vita.”

Francesca LolliDELLA GIOVINEZZA (frame) videoinstallazione, dimensioni variabili, 2010

DEL CORPO (dettaglio) videoinstallazione, dimensioni variabili, 2010

DEL POSSESSO (frame) videoinstallazione, dimensioni variabili, 2010

http://revolution2010.altervista.org/http://www.vimeo.com/francescalolli

Page 41: re-mood #zero

DELLA GIOVINEZZA (frame) videoinstallazione, dimensioni variabili, 2010

DEL CORPO (dettaglio) videoinstallazione, dimensioni variabili, 2010

OSSESSIONI (frame) videoinstallazione, dimensioni variabili, 2010

Page 42: re-mood #zero

“il primo approccio con la fotografia l’ho avu-to ad 8 anni con una piccola kodak Disc rice-vuta in regalo. il passo successivo è stato la reflex e un mondo fatto in camera oscura. Dopo aver conseguito dei corsi serali di filosofia e scrittura creativa è la volta della pittura, dei racconti e delle prime esposizioni. La con-tinua ricerca delle tecniche e di un aspetto più introspettivo, nonché filosofico, è la base del mio percorso artistico.”

Matteo Suffritti Bramosia di futili oggetti/cascate di vomito/cadono/sugli imperi di circuiti/che custodisci gelosamente/ (dettaglio) stampa digitale su

PVC e plexiglass nero, 44 x 66 cm, 2010

http://revolution2010.altervista.org/

Page 43: re-mood #zero

Scatole, casse e gabbie urlanti/di un’agonia che spezza l’aria/aspetto un treno che non arriva/su un binario che non esiste/valigie vuote e terra brucia-ta/ (dettaglio) stampa digitale su PVC e plexiglass

nero, 44 x 66 cm, 2010

Metamorfosi di una macchina/padrona dei suoi figli/torturati nella stanza 101/fugge dalla paura del

caso/(dettaglio) stampa digitale su PVC e plexiglass nero, 44 x 66 cm, 2010

Madre di tutte le cose/schiava e puttana/questo era il tuo destino/sei nata senza bocca/perché tuo figlio volle così/ (dettaglio) stampa digitale su PVC e ple-

xiglass nero, 44 x 66 cm, 2010

Page 44: re-mood #zero

“Dopo aver esplorato l’aerosol art e la space art, oggi mi dedico princi-palmente all’acrilico su tela raffi-gurando “mondi a 8 bit”. in paralle-lo la ricerca materica mi ha portata a lavorare il pvc a sbalzo come se fosse un materiale nobile, creando particolari effetti visivi.”

Manu Zuccarotta FLOWERS21 (dettaglio) acrilico su pvc, 80 x 60cm, 2010

http://revolution2010.altervista.org/http://www.artmajeur.com/manuzuccarotta

Page 45: re-mood #zero

NOSTALGIE DI PRODUZIONE (la fabbrica) acrilico su tela, 89 x 60 cm, 2010

LA FABBRICA acrilico su tela, 89 x6 0 cm, 2009

Page 46: re-mood #zero

“il mio intento è quello di provocare per far riflettere. il tutto attraverso l’ironia o la crudezza dei soggetti, a seconda del peso di ciò che intendo co-municare.”

Mattia Barf Carne DISSOLVENZA (dettaglio) Tecnica mista su tela, 35 x 55 cm, 2010http://revolution2010.altervista.org/

Page 47: re-mood #zero

SENZA TITOLO (dettaglio) Acrilico su tela,35 x 55 cm, 2010

CÀMICE DI FORZA (prima versione) Acrilico e biro su cartone, 60 X 90 cm, 2010

CÀMICE DI FORZA Tecnica mista,80 X 100 cm, 2010

Page 48: re-mood #zero

“Credo che il mio lavoro nasca dalla necessità di trovare il divertente nella vita di tutti i giorni, nel gesto quotidiano che nasconde un po’ la vergogna ed il sorriso della normali-tà. è un lavoro che esprime la mia voglia di tornare a vedere come da bambino un mondo tutto mio un po’ grottesco ricco di sfumature caratteriali e fisi-che decisamente caricaturia-li. Lo stesso vale anche per le paure, anche se in minori opere. Lo spettatore dovrebbe cogliere più un profumo e un ricordo nel guardare i mie la-vori piuttosto che un signifi-cato chiaro e pronto, qualcosa come il ricordo di un segreto d’infanzia.”

Alan Zeni LOVE RULES (dettaglio) Olio su tela, 50 x 60 cm, 2010

http://revolution2010.altervista.org/

Page 49: re-mood #zero

LA ROSSA Acrilico su tela, 60 x 90 cm, 2009 GIOCONDA FAKE (dettaglio) Olio su tela, 60 x 90 cm 2009E. BI. Olio su tela, 70 x 90 cm, 2010

Page 50: re-mood #zero

“il concetto-immagine, dimensione spesso persa nella fotografia contemporanea, rappresenta il fulcro del mio linguaggio, dove è l’idea a fondersi con l’estetica diventando comunicazione.”

Francesco Laera GLOBAL BEAUTY (dettaglio) Installazione fotografica,dimensione variabile, 2010

http://revolution2010.altervista.org/

Page 51: re-mood #zero

LINEE IN SILENZIO Installazione fotografica, dimensione variabile, 2010

MARIA DI PAOLO SARPI Installazione fotografica, dimensione variabile, 2010

Page 52: re-mood #zero

“sono stato profondamente influenzato dalla scena writing nel 1998. ho scoperto una profonda passione per le lettere che mi ha accompagnato fino ad oggi in un percorso che ha visto variare il linguaggio comunicativo. La poliedricità è una delle caratteristiche che mi affascinano maggior-mente portandomi a sperimentare il più possibile, varian-do tecniche e soggetti. Le mie altre principali influenze derivano dalla musica punk, per l’attitudine e la libertà d’espressione che mi fanno allontanare dalla scena tra-dizionale. il percorso seguito è indipendente, trascendo dalle influenze del momento.”

Mrg AssGasGrass (dettaglio) tecnica mista su tela, 100 X 70 cm, 2011

http://revolution2010.altervista.org/

Page 53: re-mood #zero

MALEDETTA PRIMAVERA tecnica mista su cartoncino, 20 x 30 cm, 2010

BONDAGE acrilico su legno,93 X 48 cm, 2007

USE YOUR HEAD tecnica mista su legno,110 X 90 cm, 2011

Page 54: re-mood #zero

www.re-mood.com