Stabat Mater, de Pergolesi...como solista do Coro Infantil dos Jovens Cantores de Lisboa. Estudou...

3
Stabat Mater, de Pergolesi João Barradas, Bárbara Barradas e Cátia Moreso TRIO DE ACORDEÃO E VOZ 16 de agosto · 18h00 Mosteiro de Alcobaça · Nave Central Programa Stabat Mater, de Pergolesi João Barradas, acordeão Bárbara Barradas, soprano Cátia Moreso, meio-soprano Os doze andamentos de Stabat Mater de Giovanni Battista Pergolesi serão a conjuntura ideal e base de partida para a congregação de diferentes práticas musicais ao acordeão de João Barradas. Intercaladas com obras de Johann Sebastian Bach e Domenico Scarlatti, o acordeonista irá também improvisar algumas cadências utilizando a reverberação da nave Central do Mosteiro de Alcobaça e a polifonia característica do Barroco como ponto de partida da narrativa deste concerto. Um convite do Festival Cistermúsica para se estenderem na genial obra de Pergolesi, associando práticas comuns separadas por diferentes compositores, instrumentação e linha temporal. Uma estreia desta transcrição para acordeão solo e duas vozes solistas escrita pelo próprio e que o associa à tonalidade das cantoras Bárbara Barradas e Cátia Moreso. Apoio Mecenas Paróquia de Alcobaça Consulte a programação completa em www.cistermusica.com

Transcript of Stabat Mater, de Pergolesi...como solista do Coro Infantil dos Jovens Cantores de Lisboa. Estudou...

Page 1: Stabat Mater, de Pergolesi...como solista do Coro Infantil dos Jovens Cantores de Lisboa. Estudou por 12 anos na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa, 9 anos piano

Stabat Mater, de PergolesiJoão Barradas, Bárbara Barradas e Cátia MoresoTRIO DE ACORDEÃO E VOZ16 de agosto · 18h00 Mosteiro de Alcobaça · Nave Central

Programa

Stabat Mater, de Pergolesi

João Barradas, acordeãoBárbara Barradas, sopranoCátia Moreso, meio-soprano

Os doze andamentos de Stabat Mater de Giovanni Battista Pergolesi serão a conjuntura ideal e base de partida para a congregação de diferentes práticas musicais ao acordeão de João Barradas.

Intercaladas com obras de Johann Sebastian Bach e Domenico Scarlatti, o acordeonista irá também improvisar algumas cadências utilizando a reverberação da nave Central do Mosteiro de Alcobaça e a polifonia característica do Barroco como ponto de partida da narrativa deste concerto.

Um convite do Festival Cistermúsica para se estenderem na genial obra de Pergolesi, associando práticas comuns separadas por diferentes compositores, instrumentação e linha temporal.

Uma estreia desta transcrição para acordeão solo e duas vozes solistas escrita pelo próprio e que o associa à tonalidade das cantoras Bárbara Barradas e Cátia Moreso.

Apoio

Mecenas

Paróquia de Alcobaça

Consulte a programação completa em www.cistermusica.com

Page 2: Stabat Mater, de Pergolesi...como solista do Coro Infantil dos Jovens Cantores de Lisboa. Estudou por 12 anos na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa, 9 anos piano

João Barradas

João Barradas é um dos mais conceituados e reconhecidos acordeonistas europeus, movendo-se, simultaneamente, entre a música clássica, o jazz e a música improvisada.

Venceu alguns dos mais prestigiados concursos internacionais, dos quais se destacam, entre outros, o Troféu Mundial de Acordeão (CMA), que vence por duas vezes, o Coupe Mondale de Acordeão (CIA), o Concurso Internacional de Castelfidardo e o Okud Istra International Competition.

Barradas tem-se apresentado nas seguintes salas: Het Concertgebouw Amsterdam, Wiener Konzerthaus, Elbphilarmonie Hamburg, Kolner Philarmonie, Philarmonie Luxembourg, Fundação Calouste Gulbenkian Lisboa, Casa da Música Porto, Philarmonie Paris, Konzerthaus Dortmund, L’Auditori Barcelona, Konserthuset Stockholm, Mupa Budapest, Sage Gasteshead, Festival d’Aix en Provence, La Monnaie, Stuttgart Opera House, Centro Cultural de Belém, Tribeca Performing Arts Center New York.

Enquanto intérprete teve a seu cargo dezenas de estreias mundiais para acordeão solo escritas para ele por alguns dos mais destacados compositores europeus, como

Yann Robin, Tuomas Turriago, Nuno da Rocha, Dimitris Andrikopoulos ou Jarmo Sermila.

Em 2016 grava, com a editora nova iorquina Inner Circle Music, o seu primeiro álbum enquanto líder. Directions conta com a produção de Greg Osby e foi considerado um dos melhores álbuns do ano pela revista Downbeat, aparecendo na sua prestigiada lista Best Albums of The Year.

Ao mesmo tempo, começa a ser mencionado por alguns dos maiores nomes do jazz americano, como Joe Lovano, Nicholas Payton, Randy Brecker, Lenny White ou Walter Smith III.

João Barradas tem colaborado com diversos músicos de renome, nomeadamente com Greg Osby, Mark Turner, Aka Moon, Mike Stern, Gil Goldstein, Fabrizio Cassol, Mark Colenburg, Jacob Sacks, Miles Okasaki, Rufus Reid, Jerome Jennings, Stephanne Galland, Michel Hatzigeorgiou, entre muitos outros.

Foi nomeado ECHO Rising Star pela European Concert Hall Organization para a temporada 2019/2020. Nessa mesma temporada a prestigiada BBC Music Magazine nomeou João Barradas como um dos seus Rising Stars.

Bárbara Barradas

Bárbara Barradas, jovem soprano, apontada por Ingo Kolonerics Intendant — Opera im Berg Festival em Salzburg, como “an outstanding artist, a born singer (...) with a round and beautiful voice, an exceptional stage presence, and a messa di voce that after Caballe was barely to find”.

Fez o seu Debut em Salzburg com a Lucia (Lucia di Lammermoor de Donizetti) no Oper im Berg Festival, onde foi bastante acarinhada pela crítica e pelo público. Em estreia absoluta no Teatro da Trindade, em novembro de 2018, foi Bruna na nova ópera “Canção do Bandido” de Nuno Côrte-Real, libreto de Pedro Mexia e encenação de Ricardo Neves-Neves, recentemente premiada como o “Melhor Trabalho de Música Erudita” na Gala de prémios da SPA 2019. Em maio 2019 fez Gilda (Rigoletto de Verdi) em Londres. Foi a cantora convidada no Concerto de Encerramento da Temporada 2015/16 da Orquestra Gulbenkian, em 2018 canta como solista o Requiem de Mozart com orquestra e coro Gulbenkian. Gravou em CD com a Orquestra Divino Sospiro, Passio Ibérica: Las ultimas palavras de Cristo en la Cruz de Fajer e o Stabat Mater de Joaquim dos Santos.

Interpretou os papéis de Inês na estreia moderna de Ines di Castro de Giordani, Lucia (Lucia di Lammermoor), Gilda (Rigoletto), Nice 1 (Peter Grimes), Le Feu e Le Roussignol (L’enfant et les Sortilége), Branca (Tição Negro – Augusto Machado), Susanna e Barbarina (Le Nozze di Figaro), La Fèe (Cendrillon – P. Viardot), Frasquita (Carmen) – UK, Amore (L’Endimione – Jommelli), Delia (Il Viaggio a Reims), Princesa (O Gato das Botas), Donna Anna e

Zerlina (D. Giovanni), Königin der Nacht (Die Zauberflöte), Emmie (Albert Herring), Maria (West Side Story), Bellinda (Dido & Aeneas).

Canta regularmente com orquestras nacionais e internacionais, nomeadamente no TNSC com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, com a Orquestra Gulbenkian, Divino Sospiro, Orquestra Metropolitana, Orquestra Clássica do Algarve, Orquestra Clássica do Centro, Classical Kick’s, Clonter Opera, De Singel em Antuérpia, entre outros.

Futuros compromissos incluem o Stabat Mater de Pergolesi inserido no ciclo de Música Barroca em Sintra; Stabat Mater de Rossini com o Coro Sinfónico do Coral de São José e a Sinfonietta de Ponta Delgada no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada. O Requiem de Mozart no ciclo de Requiem de Coimbra com o Coro Sinfónico Inês de Castro, MuseWa em La Bohème de Puccini no Teatro Nacional de São Carlos, em Milão, com a Orquestra Divino Sospiro concerto do CD Passio Ibérica. Fará uma série de recitais por Portugal e no estrangeiro na temporada 2020/21/22.

Bárbara iniciou a sua carreira artística aos 8 anos como solista do Coro Infantil dos Jovens Cantores de Lisboa. Estudou por 12 anos na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa, 9 anos piano e 3 anos de canto. Paralelamente completou o 8º grau de ballet, com distinção, pela Royal Academy of Dance. Aos 20 anos, como bolseira da Fundação C. Gulbenkian, ingressou na Guildhall School Music and Drama em Londres, concluindo a Licenciatura em Canto e o Mestrado em Performance com Distinção. Integrou

Page 3: Stabat Mater, de Pergolesi...como solista do Coro Infantil dos Jovens Cantores de Lisboa. Estudou por 12 anos na Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa, 9 anos piano

os estúdios de ópera da Flandres OperaStudio (IOA) na Bélgica e no WIAV em Cardiff. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo: F.C. Gulbenkian, Vasconcellos award, City of London Corporation, Prémios do Público, Primeiros Prémios, Prémios de melhor Interpretação de Canção, em

mais de 10 competições nacionais e internacionais.

Atualmente faz o seu aperfeiçoamento técnico e estilístico com Mariella Devia.

Cátia Moreso

Aclamada pela crıtica como tendo um “registo grave refinado e bronzeado, e seus agudos potentes e ressonantes” a mezzo-soprano portuguesa Cátia Moreso tem entre outros como planos futuros de 2019/20, Mattutino de Morti de Bomtempo, Opera gala com Gulbenkian Orquestra no Vale do Silêncio, Preziosilla e Curra em La Forza del Destino (TNSC), Mme Giry em The Phantom of the Opera, Messiah de Händel (TNSC), Olga em Eugene Onegin (Gulbenkian), Brízida Vaz e Morte em A Triologia das Barcas (TNSC), Dame Ragonde em Le Comte Ory (TNSC).

Cátia Moreso estudou no Conservatório Nacional de Lisboa e na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e o grau de Mestre (Curso de Ópera). Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e do Lionel Anthony Charitable Trust, estudou no National Opera Studio com Susan Waters. Venceu o 2º Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa e recebeu também o Prémio Bocage no Concurso Luısa Todi e o 1º Prémio no Concurso de Canto José Augusto Alegria. Em 2013 ganhou o prémio Aria Friends Bursary do Wexford Opera Festival.

O seu repertório de ópera inclui, entre outros, os seguintes papéis: La Ciesca em Gianni Schicchi (CCB), Dorabella em Cosi Fan Tutte na Gulbenkian, 3ª Maid, em Elektra de Strauss no TNSC, Jocasta em Oedipus Rex, Suzuki em Madame Butterfly e La Baronesa em Lidane e Dalmiro (TNSC), Ježibaba e 3ª Ninfa em Rusalka em Valladolid, Mother Goose em The Rake’s Progress de Stravinsky, Tisbe em La Cenerentola de Rossini, Eva em Comedie on the Bridge, Clotilde em Norma, 2ª Bruxa e Espírito, em Dido e Eneias (TNSC), Maddalena e Giovanna em Rigoletto de Verdi, Eboli em Don Carlo de Verdi e La Cieca em La Gioconda de Ponchielli (Valladolid, Espanha), Giano em Il Trionfo d’Amore, Dianora e Elisa em La Spinalba de F.A. de Almeida, Hanna Wilson/Tracy em The Losers de Richard Wargo, 3ª Dama, em A Flauta Mágica (Festival de Wexford), Baronesa em Chérubin de Massenet, Elisa

e Dianora em La Spinalba de F.A. de Almeida, Madame de Croissy e cover de Mère Jeanne em Dialogues des Carmélites, Zanetto na ópera homónima de Mascagni (Opera Holland Park), Carmella em La Vida Breve de Falla (Festival de Tanglewood), Marcellina em Le Nozze di Figaro (Fundação Calouste Gulbenkian), Carmen, Santuzza em Cavalleria Rusticana de Mascagni e Mrs. Quickly em Falstaff (Woodhouse, Londres), Tulipa em O Rapaz de Bronze de Nuno Côrte-Real, Mother em The Monster in the Maze de Johnathan Dove, Severa na Ópera do Malandro de Nuno Côrte-Real, Lucia em La Gaza Ladra de Rossini (TNSC), Emilia em Otello nos Dias da Música 2019, Clori em A Ninfa do Tejo de A. Scarlatti.

Em concerto foi solista em The Child in Our Times de Tippett, L’Enfance du Christ de Berlioz, Misa Tango de Palmeri e Bacalov, Missa Solemnis de Beethoven, Elias de Mendelssohn, Paixão Segundo São João de Bach, Amor Brujo de Falla, Te Deum de Marcos Portugal, Messias e Te Deum de Händel, Te Deum de Zelenka (Fundação Calouste Gulbenkian), 9ª Sinfonia de Beethoven, Oratória de Ascensão: Lobet Gott in Seinen Reichende Bach, Requiem de Verdi (Clonter Opera), Duruflé e Mozart, Nelson Mass de Haydn, Gloria e Magnificat de Vivaldi, Stabat Mater e Magnificat de Pergolesi, Magnificat, Christmas Oratorio e Oratória de Páscoa de Bach. Stabat Mater e Petite Messe Solennelle de Rossini, Mass nº 3 (Gulbenkian e Philipe Herreweghe) e Te Deum de Bruckner, 2nd Harlot Solomon de Händel (Gulbenkian Foundation, Lisbon), St. Paul de Mendelssohn, Requiem de Bomtempo.

No domınio da música contemporânea, cantou as Folksongs de L. Berio, Mezzo em Lady Sarashina de Peter Eötvos, Aventures de G. Ligeti e foi solista na estreia de Cicero Dixit de C. Bochmann.

Discografia inclui: Dianora em La Spinalba e Gianno em Trionfo D ‘Amore de Francisco de Almeida e As Canções Húngaras, entre outras, de Fernando Lopes-Graça com o pianista Nuno Vieira de Almeida, todas pela Naxos.

É expressamente proibida a captação de imagens e som durante o espetáculo. Desligue o telemóvel, desfrute e grave na sua memória.Poderá rever os melhores momentos no website e nas redes sociais do festival.