Revista velocità 1

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velocità ALTA M apa completo de todos os circuitos da temporada 2015. MAGAZINE Drift E ai, tem CORAGEM ? QUEM É ÍDOLO VIVE PARA SEMPRE MAIO / 2015 R$: 25,00

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velocitàALTA

Mapa completo de todos os circuitos da temporada 2015.

MAGAZINE

DriftE ai, tem CORAGEM ?

QUEM É ÍDOLOVIVE PARA SEMPRE

MAIO / 2015 R$: 25,00

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21 ANOS SEM

AYRTON SENNA

ESPECIAL

Idolatrado, o piloto ti-nha um objetivo traçado: se superar sempre. Sabia que para isso enfrentava o maior risco, a morte. E ela veio na Curva Tamburello

O Brasil teve três campeões mundiais de Fórmula 1. Todos foram heróis nacionais, mas nenhum conquis-tou tamanha idolatria quanto Ayrton Senna. Estrate-gistas frios, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet não se incomodavam em chegar em segundo, terceiro ou quarto lugar porque sabiam que a regularidade era o mais importante para vencer um campeonato. Senna era diferente – queria ser sempre o primeiro, correr sempre na frente, quebrar todos os recordes. Mas tudo terminou na batida na curva Tamburello, em Imo-la, dia 1º de maio de 1994, a bordo da Williams a mais de 300 km/hora.Nascido em São Paulo, em 21 de março de 1960, Sen-na começou sua carreira na F-1 em 1984, pela Tole-man, uma equipe inexpressiva. No ano seguinte, já na Lotus, ele conquistaria sua primeira vitória em um Grande Prêmio. Em 1988, transferiu-se para a McLa-ren, equipe com a qual foi campeão naquele mesmo ano. Combinando técnica e audácia, o piloto acelerou na chuva e chegou ao seu primeiro título. Com apenas cinco anos de F-1, Senna mostrou ao mundo que em situações adversas e arriscadas seu talento transbor-dava. “ Ele era um cara compe-

titivo, mas muito humano ao mesmo tempo. Era sempre muito esporte, muita brinca-deira, muita maldade – como colocar pimenta na comida dos outros.

Conforme colecionava vitórias nas pistas, a vida pes-soal de Senna começava a chamar atenção. Apesar da curiosidade, Senna sempre cuidou de revestir a vida e a carreira de muita publicidade, mas sempre uma publicidade que ele mantinha sob estrito controle. O temperamento difícil também passava ser conhecido. Ao longo dos anos, acumulou desafetos, como o rival Nelson Piquet – acusado de espalhar o boato de que Senna era homossexual. Nas pistas, obsessão. “Ele tra-balha 24 horas por dia. Alain Prost só perde para ele porque trabalha 17 e dorme outras 7″, resumiu um jor-nalista português.Além do primeiro campeonato, outros dois vieram - em 1990 e 1991. Senna queria mais, sempre mais. Não apenas vitórias – conquistou 41 – mas algo muito maior: a incessante superação do próprio limite. Mas sabia que para voar em direção ao infinito precisava assumir um risco. E esse risco se chamava morte. Em 1º de maio de 1994, na sétima volta do GP de San Ma-rino, na Itália, Senna passou direto pela curva Tambu-rello, a 300 quilômetros por hora, e chocou-se contra o muro de concreto. Pouco depois, o tricampeão mun-dial foi declarado morto. Naquele momento, ninguém simbolizava melhor a comoção que tomou conta do mundo do que a imagem de Prost chorando em um dos boxes de Ímola.A notícia do acidente de Ayrton Senna deixou o Brasil pasmo. Mesmo os que ainda não haviam se levantado, ou não acompanhavam a transmissão do GP, logo sou-beram o que se passava. Aos poucos uma corrente de emoção e dor tomou conta do país.

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Toda a emoção dentro docockpit, em manobras super radicais.

Drift, E ai, tem coragem?O Piloto de Rally Ken Block é famoso por seus vídeos eston-teantes de manobras, intitulados de “Gymkhana”. A bordo de seu Ford Fiesta, Block dá um verdadei-ro show de pilotagem, com derra-pagens extremamente controladas em espaços apertadíssimos — tem noção de sobra! Para ajudar e ala-vancar ainda mais a divulgação do Jogo Dirt 3, ele re-solveu gravar um novo vídeo. Neste com seu “antigo” companheiro, um Ford Focus insano, rola (como de cos-tume) um verda-deiro show de ma-nobras! O cenário de filmagem, tam-bém um show a parte, é uma usina termoelétrica desativada em Bat-tersea, bairro de LondresPilotar um carro de drift é mais difí-cil do que parece. Fomos para a pis-ta com um Nissan turbo e voltamos sem para-choque, pneus, combus-tível… Após uma hora na pista, con-tinuamos sem saber driftar.“ quem nunca fez não sabe o que está perdendo ”

Drift no limiteShow de pilotagem ou meramen-te sorte… Muita sorte! Os pilotos que competem no D1 Grand Prix, um dos maiores campeonatos de Drift, já estão acostumados a andar de lado, tirando “finas” de muros e carros de seus oponentes. No en-tanto, a pista molhada e um leve descuido provou que nem mesmo

os destemidos pi-lotos contavam com este pequeno susto! A plateia, é claro, foi ao delí-rio!As cenas impres-sionantes que você confere no link abaixo foram filmadas no Bra-sil, em um evento promocional da

Reb Bull, patrocinadora do piloto e dublê de cenas de ação Rhys Mil-len. O neozelandês desembarcou com seu Hyundai Genesis de 760 cavalos em Santa Catarina, onde fica a belíssima Serra do Rio do Ras-tro. É o cenário perfeito para uma apresentação de drift: 9,4 km de extensão e nada menos que 156 curvas.

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Fórmula 1Para 2015, a revista Alta Velocità elaborou um ranking para

apontar quais competidores tem as melhores chances.A Fórmula 1 é um mundo complexo, onde muitos fatores precisam ser levados em conta. Por isso, é sempre um desafio traçar um panorama preciso das chances de pilotos e equipes para cada temporada.

Para isso, levamos em consideração seis fatores:CARRO peso 3Nesse item é avaliado o potencial do bólido de 2015 de cada equipe, levan-do-se principalmente em consideração o motor e a aerodinâmica

EQUIPE peso 1Neste item é levado em conta a infraestrutura da equipe, o investimento, a qualidade do corpo técnico bem como o bom trabalho nas corridas (estraté-gia e pit stops)

TÉCNICA peso 2Não adianta ter um ótimo carro se o piloto não for bom o suficiente. Na F-1, a par-te humana ainda é crucial. Pilotos fora de série sempre sedestacarão dos demais

EXPERIÊNCIA peso 1Idade, maturidade e tempo de carreira sempre ajudam um piloto em um esporte de tanta pressão, onde é preciso tomar decisões a 300km/h

MOMENTOS peso 1O fator psicológico também pesa. Um piloto com confiança e moral alta sempre tende a ren-der mais, a ousar mais em uma corrida

ESTRELA peso 1Ao analisar o histórico de cada piloto, podemos ver quem tem a chamada "estrela" que o faz estar no lugar certo, na hora certa

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Felipe Nasr relembra batismo de fogo na F-1: 'Não sabia se ia correr'A história parece o roteiro de um drama de Hollywood. Depois de anos de luta, o jovem esportista tem a chance da vida. Mas uma ba-talha judicial ameaça colocar tudo por água abaixo. Contudo, tudo acabou com final feliz.No caso de Felipe Nasr, esse final feliz foi o inesperado quinto lugar na corrida de estreia na Fórmula 1, na Austrália. Há três meses, o piloto de 22 anos se tornou o único estreante brasileiro na categoria a pontuar em sua primeira corrida.

Após GP desastroso, Nasr garante: 'Não é isso que vai me desanimar'