Glossario de Lit Africana

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8/17/2019 Glossario de Lit Africana http://slidepdf.com/reader/full/glossario-de-lit-africana 1/68 Literaturas africanas de língua portuguesa  G L O S S Á R I O A | | C | D | E | F | G | H | I J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W X Z Sigla !" #a$%& 'A( A)g"la 'C( Ca*" V%+!% 'G( G,i)-.Bia, 'M( M"/a0*i1,% 'S( S2" T"0- % P+$)3i#% 'Ge( G%+al A A | | C | D | E | F | G | H | I J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W X Z Abuamar (A) — espantar. Africaander  (= afrikaander) (Ge) — língua dos boers. Aiuê! (Ge) — ai!, credo! Aka! (= haka!) (A) — chiça! Alakavuma (M) — lagarto a ue se associa poderes "gicos, pressagiando alefícios para ua counidade, ap#s as chu$as. Alembamento (A) — dote de noi$ado. Alma-biafada  (G) — a$e. Ambanine (M) — signi%ca apro&iadaente adeus a todos.

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Literaturas africanasde língua portuguesa 

G L O S S Á R I O

A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U |V | W | X | Z

Sigla !" #a$%&

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'S( S2" T"0- % P+$)3i#%

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A  A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S |

T | U | V | W | X | Z

Abuamar (A) — espantar.

Africaander (= afrikaander) (Ge) — língua dos boers.

Aiuê! (Ge) — ai!, credo!

Aka! (= haka!) (A) — chiça!

Alakavuma (M) — lagarto a ue se associa poderes "gicos,pressagiando alefícios para ua counidade, ap#s as chu$as.

Alembamento (A) — dote de noi$ado.

Alma-biafada (G) — a$e.

Ambanine (M) — signi%ca apro&iadaente adeus a todos.

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Ambaquista (A) — da regi'o de Aaca di*+se da ironia e do huorcorrosi$os dos dessa regi'o, pr#prios ta de certa literatura.

Ambul’o Kuku (A) — dei&a o a$-!

Angolar (A) — oeda angolana no tepo colonial.

Angú () — anana co*ida, esagada, para coer co cal/l/, l"+l" ouu*engu.

Anhara (A) — planície de capi rasteiro, prado.

Arimo (A) — terrenos culti$ados 0unto 1 haitaç'o.

Aringa (M) — aldeia forti%cada.

Arreganhar (A) — aeaçar.

Assa (A) — o negro alino.

Assimilado (Ge) — o 2statuto dos po$os coloniais estaeleceu, e 3456,ue ualuer cidad'o das col#nias, ediante certas condiç7es (de falarcorrectaente o portugu8s e outras), aduiria a cidadania igual 1 dosportugueses.

Atabaque (M) — taor.

Attica (Ge) — local nos 29A.

Auá! (A) — inter0eiç'o de espanto.

Avil (A) — aigo íntio (gíria).

 

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Baçula (A) — rasteira.

Badio (:) — natural da ilha do ;ogo.

Baga-baga (G) — salal, foriga ranca.

Bailundo (A) — po$o do planalto central.

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Bala (A) — dinheiro.

Balafon (G) — instruento usical.

Balaio (A) — cesto.Bambara (G) — po$o da <frica cidental, a norte do 2uador.

Banana-po () — anana, ue chega a atingir >? c., ue se coeco*ida, assada ou frita.

Bança () — ner$ura principal da folha da paleira.

Bandola () — saco de serapilheira para as colheitas.

Banga (A) — prestígio, categoria, $aidade.

Bana (M) — asseleia de po$oaç'o.

Bassula (A) — golpe de luta pancada.

Batanga (G) — p'o co*ido sore chapa de ferro ou de arro.

Bate-pa (= @atep") () — situa+se e 'o o e Bríncipe ali hou$e uassacre coetido pelas autoridades coloniais, e 345>.

Batuta (A) — conhecedor, copetente.

Ba"ar (Ge) — fugir.

Beleca (M) — costue tradicional de transportar os es 1s costas.

Bentabá (= ent) (G) — estrado de troncos para reuni7es.

Berrida (A) — corrida e&puls'o.

Bessá! (A) — a sua enç'o!Bessa+ngana (A) — rapariga.

Besugo (A) — ranco saloio.

Bilo-bilana (M) — passarinho.

Bimba (A) — espcie de $ie.

Bissapa (A) — arusto.

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Bitacaia (A) — pulga ue se anicha nos dedos dos ps, tornando+seinc#oda.

Blá-blá () — prato s'o+toense co pei&e, #leo de pala, uiao, cou$e

e folhas de agri'o ou au8u8.Boas-horas (:) — cupriento antes do aloço.

Boavista (A) — usseue de Luanda.

Bocar (A) falar.

Boer (Ge) — sul+africano ranco, descendente de holandeses.

Bofeta (A) — pano preto.

Boi (A) — liaa, ari0uana (gíria).

Bolanha (G) — arro*al.

Bomb# (A) — farinha de andioca.

Bombolon (G) — instruento usical de percuss'o transissor deensagens a grande distCncia.

Bongolo (M) — urro.

Bongolon (:) — $ariedade de fei0'o.

Bubu (G) — $estido.

Bu$ (A) — uito.

Bufado () — salteador euçado.

Bugio (A) — tipo de acaco.

Bula-bula (M) — con$ersa.

Bulauê () — dança uito agitada.

Buli (: e G) — caaça.

Bumbar (A) — traalhar.

Bumbo (A) — negro (pe0orati$o).

Bungular (A) — ree&er o corpo coo u feiticeiro.

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Butad& vungo () — o cantor principal ue, no soc#p, d" o ote.

Bu'ila (A) — %lha de escra$a ou de ulher li$re, nascida na casa e ueser$e.

 

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(abiri ($er kabíri).

(abobo (A) — se dentes.

(abrito (A) — %lho de pessoa ranca e ulata.

(açambula (A) —0ogo infantil.

(achupa (:) — o ais conhecido prato típico. Bara al da carne ou dopei&e, a cachupa elaorada co fei0'o e ilho estufados.

(acimba (A) — lagoa de chu$a poço cisterna.

(acimbado (A) — cheio de cacio perturado.

(acimbo (A) — relento, or$alho estaç'o fria.

(adave" (A) — tal$e*.

(afeco (A) — $irge.

(afofo (A) — cego diinuti$o de quifofo, ceguinho.

(afoto (A) — er$a para os pescadores do rio Daire atordoare os pei&es.

(afuca (A) — insecto ue, escondido na areia solta, de$ora outros.

(afucambolar (A) — caalhotar.

(agarra (:) — a$e palípede arinha. As cagarras s'o a$es arinhas decorpo fusifore e asas longas. A sua pluage escura (cin*enta ouacastanhada) no dorso e ranca na *ona da arriga. As cagarras s'oa$es igrat#rias de longa distCncia, ue passa a aior parte da $ida$oando sore os oceanos de "guas teperadas a frias. seu /nicocontacto co terra na poca de reproduç'o, uando se re/ne eilhas e "reas costeiras para nidi%car e *onas rochosas. ninho

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construído coo ua espcie de toca e $isitado pelos progenitoresapenas durante a noite. :ada postura coposta por u /nico o$o.

(aamanga () — fruta da ca0aangueira.

(aineiro (A) — a$arento.

(alema (A) — orrasca no ar alto.

(aluanda (A) — indi$íduo natural de Luanda.

(alúlú () — prato de #leo de pala, galinha, pei&e fuado, caar'o,uiao, ceola, eringela, ossai, etc.

(alunga (= kalunga) (A) — ar oceano deus do ar.

(ambaco (M) — $elho elefante solit"rio.

(ambular (A) — atrair, adular, arregientar (de kukambula, apanhar uacoisa e o$iento).

(ambuta (A) — ai&o, peueno.

(amoca (:) — farinha de ilho torrado.

(ampuna (A) — capon8s.

(amuelo (A) — in$e0oso, a$arento (de muelu, soleira da porta ouestreite*a).

(amundongo (A) — ratinho designaç'o $ulgar (e pe0orati$a) doluandense.

(ana’ngana (A) — n'o, senhor!

(andingolo (A) — eida ferentada de ilho.

(aneco (M) — o hindu crist'o (pe0orati$o).

(anganhiça (M) — enganar co esperte*a feitiçaria.

(angar (A) — prender (gíria).

(angarra (M) — cesta.

(angonha (A) — estupefaciente.

(angundo (A) — ranco de ai&a condiç'o e grosseiro.

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(anh$ (A) — 0ogo infantil do toca e foge.

(anhota (:) — a$e ranca da faília do autre.

(anhoto (:) — cachio rudientar.(aniço (M) — airro de lata.

(anoa () — espcie de anheira (lagar) de tronco de "r$ore ou de cientopara se pisar o andi.

(anvi () — palha resultante do andi, para atear o lue.

(apanga (A) — golpe de luta raço 1 $olta do pescoço nuca, pescoço.

(apiango (A) — rouo, delinu8ncia.

(apianguista (A) — gatuno.

(apiar (A) — fa*er %ntas, drilar.

(apita  (A)  cipaio, sendo estes au&iliares locais da Adinistraç'o:olonial e Angola.

(apoeira () — ato, #1.

(apopa (A) — fonte curso de "gua.

(ápsula () — cacau.

(apulana (M) — pano típico, estapado, de prestígio, co ue asulheres se $este, at aos torno*elos.

(arambola () — fruto da caraoleira.

(aram& (G) — sacerdote, profeta fula.

(ariengue (A) — assalariado, de aluguer (do uiundo kadiengue).

(assacambe (A) — a$e faulosa do iagin"rio uiun— do.

(assanda (A) — noe dado 1s prostitutas portuguesas, antigaente, acuprire pena de degredo ranca de " educaç'o as rancas eestiças antigas ue usa$a panos.

(assumbular (A) — tirar a cassuula, e 0ogo infantil.

(assuneira (A) — arusto, planta.

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(asuarina (A) — "r$ore ue se d" na areia da praia.

(atitu)  (A) — p"ssaro.

(a'e'e (A) — ocultaente.(a*atte (A) — usseue de Luanda.

(a"umbi (A) — ala de antepassado, errante, espírito.

(ê-+fe-Bê (A) — :ainhos de ;erro de @enguela.

(ê-+fe-,le (A) — :ainhos de ;erro de Luanda.

(haluto mu mu"umbo (A) — de charuto ou cigarro nos l"ios.

(hana (= &ana) (A) — sa$ana, planície.

(hango (M) — espcie de ga*ela.

(haroco () — pei&e de rio ue o po$o consoe.

(hibalo (= &ialo) (M) — traalho copelido.

(hicudo (M) — fora de escudo.

(hicuembo (= &icueo) (M) — feitiço, feitiçaria.

(hifunfununo (M) — carocha ue fa* rolar ua ola de e&creento.

(higubo ($er Xigubo).

(himba (A) — cipaio.

(hingufo (= &ingufo) (A) — grande taor.

(hipala (A) — cara.(hirico (M) — p"ssaro.

(hovar (M) — epurrar.

(ipaio (= sipaio) (A) — polícia au&iliar africano, da adinistraç'o.

(lêclê () — parte espinhosa da ner$ura principal da paleira dend,seca, para atear o lue.

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(oalbrook  (M) — Mina de car$'o no rans$al, onde orrera centenas deineiros negros nu gra$e desastre.

(ocaiar (A) — espreitar (do uiundo kukaia).

(oche (A) — u pouco, u pedaço (gíria).

(ocho (M) — aladia.

(&c& d’água () — tipo de ataala au"tica de uase todos os rios.

(oconote (G) — a8ndoa de pala.

(ocuana (M) — $elho, a$-. rataento respeitoso.

(odê (:) — o %lho caçula.

(oladeira (:) — /sica e dança típica ulher ue integra o coro nasfestas de . Eo'o, . Bedro e . ;ilipe.

(omponde (M) — os acantonaentos ou Freser$as de traalhadores na<frica do ul (do ingl8s compound) arrac'o, caarata.

(ongolon (:) — casca da caaça seca.

(ora (= cor") (G) — harpa dupla co caaça.

(orricar (A) — pescar co cana nu arco e o$iento lento.

(otá-b$ga () — /ltio %lho de ua pessoa.

(r (:) — escal$ado.

(rueira (A) — andioca seca.

(uacar (A) — $o* de pato.

(ubar (A) — dorir (gíria).

(ubata (A) — palhota, choupana, resid8ncia africana odesta.

(uca (M) — co*inheiro.

(uche-cuche (M) — feitiço.

(ulimada (M) — ca$ar para seear. Ho ronga ku+ri,na.

 

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alonga-longa (A) — esperança, futuro.

amba (A) — duna.

anço (= danço+congo) () — dança folcl#rica.

a'a (G) — iposto pago por coerciantes 1s autoridades africanas.

$ (G) I partícula de realceJ jubi dé, obi dé, ka seta dé (olha, ou$e, recusaeso).

esamparinho (:) — crep/sculo.

esconseguir (A e M) — n'o conseguir.

iamba (A) — er$a de fuo, liaa, e&traída do cCnhao, ari0uana.

ias-há (:) — h" uito tepo.

iban"a (A) — dança.

ibunda (A) — erulho, trou&a.

ican"a (A) — instruento de percuss'o (reco+reco), espcie de chocalhoco $ara.

ikamba dietu (A) — nosso aigo.

ikangalakata (A) — planície arenosa e agreste, seelhante 1 chana (detransiç'o).

ikoso (A) — redio de uianda.

ikuua (A) — capi das argens de lagoas e rios.

ilemba (A) — casa para ritos de 0o$ens pr+nupciais ou ulheres casadasue apresenta proleas de fecundidade.

iloa (A) — lodo.

ilombe (A) — casa ou lugar no capo para deterinados ritos.

imba (A) — sarilho.

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ingo (A) — ualidade de capi.

ingola (A) — dança.

isakela (A) — sess'o de &inguilaento para in$ocar os espíritos.i"amba (A) — chapu de palha.

i"anga (A) — lagoa, local de "guas paradas ou eso pantanosas.

a (:) — ilha.

idiu (G) — aedo, griot, ue actua soretudo para os nores.

#g# () — prato co ossai, isuito, #leo de pala, uiao, pei&e seco

ou fuado, etc.

ong& (:) — sonol8ncia.

oni (= Eohn, Eohne) (M) — inas do Kand.

ogon (G) — po$o de regi'o do Mali.

ongo (A) — peueno arco, tipo piroga, esca$ado e tronco de "r$ore,típico dos pescadores de Luanda.

ril (:) — tecido de linho.

úia (A) — oça (gíria).

 

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+me (A) — eu.

+mpacaceiros (A) — antigo corpo de soldados unicipais.

+palanga (A) — noe pr#prio de hoe.

 

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.achola (M) — p" (do ingl8s re-shovel).

.alucho (:) — $eleiro de u s# astro.

.anguista (A) — ladr'o.

.arme (M) — uinta (do ingl8s).

.edegosa (:) — planta uenopodi"cea, cu0as seentes sustitue o caf.

.embar ou ku-femba (M) — e&orciso contra doenças e de#niosprocedentes de algu.

.errera (A) — pei&e de Angola.

.imba (A) — ergulho.

.orro () — natural e u dos dialectos de 'o o e Bríncipe ganchopara tirar as c"psulas dos cacaueiros.

.uba (A) — farinha de andioca.

.ubeiro (A) — coerciante do ato.

.ula (A) — de cor parda e rilhante (%lha de pessoa ulata e negra).

.unante (A) — antigos coerciantes, geralente portugueses, uepercorria o interior.

.unco (:) — haitaç'o pore, coerta de palha, geralente dos negros.

.unda (A) — localidade nos arredores de Luanda.

.undo () — terraço onde se dança$a ao rito de instruentos de cordaprincipal sítio de festas na $ila da rindade.

.uni (A) — aliento de andioca.

 

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/-galh-galh (M) — onoatopeia do rodar do carro+elctrico nos carris.

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/ala-gala (M) — lagarto de caeça a*ul ue $i$e nas "r$ores de dio egrande porte.

/amboas (M) — pesca na praia por eio de estacas (o pei&e %ca preso na

ar ai&a)./andu () — tuar'o.

/anguissa (M) — naorar, reuestar.

/anguissela (M) — naorar, arrastar a asa.

/$ssu () — cachio.

/inga (M) — icicleta.

/inguba (A) — aendoi.

/odido (M) — personage re$oltoso, hist#rico.

/ongom (:) — fantasa, icho+pap'o.

/ravana () — estaç'o seca (de Eunho a eados de etero).

/ravanita () — estaç'o seca ue $ai de He*ero at %nal de Eaneiro ou;e$ereiro.

/ri-gri (G) — auleto.

/rogue (:) — aguardente.

/rossar (M) — eriagar+se.

/rota () — terreno inclinado na intercepç'o de ontanhas.

/uala (M) — ala$anca.

/uambú () — orcego.

/0eta 12g0eta3 (A) — ranco de ai&a condiç'o, grosseiro.

/uisa (:) — choro pelos ortos.

/umbatete (A) — aelha oreira, ue fa* ninho de arro.

/unga (A) — grande antílope.

 

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4aka! (A) — inter0eiç'o de espanto.

4aku (A) — a prieira coida ue se d" a ua criança.

4armato (:) — $ento ardente pro$eniente do ahara lestada su'o.

4ebu (A) — indi$íduo de longa gestaç'o, a ue se atriue capacidades"gicas.

4omba (A) — olsa de pano e cinta.

4onga (A) — $ale, seguido ou n'o de planície.

4ula (A) — cree ou poada edicaentosa ou costica.

 

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5colibengo (A) — natural de colo e @engo, regi'o pr#&ia de Luanda, ondenasceu Agostinho eto.

5dog# () — prato típico.

5in (G) I e&press'o de assentiento eui$alente ao Fsi. 9sa+se doeso odo coo resposta a u chaaentoJ inN + iN u8N

5mbamba (A) — carga, pacote, erulho (icuata, e uundo).5mbondeiro (Ge) — "r$ore africana de grande porte, de tronco uito largo

e copa esparsa (ao").

5mpis (M) — hostes.

6mpis (M) — hostes.

5ngombotas (A) — airro de Luanda "r$ore frondosa.

5nguavana (M) — prostituta.

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5nhame ( e G) — planta onocotiled#nea, tuerosa, alientícia.

5nhame-gudú () — inhae tipicaente s'o+toense.

5nh$ () — parte superior do anc", para cestos, cordas, etc.5nh$-pl$to () — "r$ore delgada e uito alta, ue ser$e para ripas, reos,

etc.

5saquente () — espcie de pinh'o da isanueira, para co*inhar.

5"ê-blancú () — caar'o ranco e ole.

5"ê-fundú () — caar'o es$erdeado e ole.

 

J  A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T

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 7agacida (:) — prato de farinha de ilho e fei0'o. Mistura (e sentido%gurado).

 7amanta (A) — raia gigante.

 7amba (A) — *ona ineira (ferro) no sul de Angola.

 7avite (A) — achado de folha curta.

 7ikula mesu (A) — are os olhos! (e&press'o uiunda para chaar aatenç'o dos distraídos).

 7imboa (A) — er$as coestí$eis.

 7indembu (A) — drogas "gicas.

 7indungo (A) — fruto do 0indungueiro alagueta peuena.

 7inguba (A) — aendoi.

 7inguna (A) — foriga de asas, ue aparece ap#s as chu$as.

 7inilu (A) — frutos coestí$eis.

 7inongonongo (A) — eniga, adi$inha.

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 7itterbug (Ge) — o swing dos anos O?+6?.

 7oo 89ulato: (M) — faoso sipaio (polícia africano) ue aterrori*a$a ossu/rios.

 7obar (M) — conseguir eprego.

 7one (M) — are$iatura de Eoanesurgo.

 7ugud$ (G) I d0ugud ou d0agudi (ecroscPrtes onachus). A$e de rapinadiurna. Gnero de autre uito freuente na Guin, nas "r$ores ougrandes arustos. :arní$oro de ico adunco e unhas fortes, atingenoralente ais de 3 . de en$ergadura. :aeça e pescoço nus ecoloridos, alienta+se principalente de restos e atrias orgCnicase decoposiç'o.

 7unbai (G) — (pala$ra forada de Q0untoR e Q$aiR, no signi%cado deQcon$í$ioR), ser7es nocturnos + ali"s típicos nas sociedades decon$i$8ncia +, e ue eros de ua faília ou de ua counidadealargada se re/ne para Qcontar coisasR, fundaentalente paratrocar hist#rias con$í$io.

 7unco (= rao+de+0unco) (A) — passarinho de rao coprido.

 

K A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S |

T | U | V | W | X | Z

 

Kab)ri (A) — raça de c'o localidade no rio @engo gente de " índolegalinha.

Kabokomeu (A) — grupo carna$alesco de Luanda.

Kabulu (A) — lere.

Kalundu (A) — di$indade ou espfrito 0usticeiro, presente na nature*a.

Kam’tuta (A) — co&o.

Kamavua (A) — a*arento (alcunha).

Kamba (A) — aigo.

Kambala (A) — peuena canoa.

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Ka-mpfumo (M) — no Keino.

Kamueka (A) — eedeira (gíria).

Kamu'i (A) — ka, peueno u&i, "r$ore.Kana kassule sukuama (A) — n'o, Sassule, chiça!

Kandando (A) — araço de fraternidade.

Kandengue (A) — criança.

Kanimambo (M) — origado.

Kanvuan"a (A) — confus'o.

Kan"umbi (A) — espírito.

Kapakassa (= pakassa ou pacaça) (A) — oi do ato.

Karibandi (A) — local onde, nua eoscada, foi orto o chefe daguerrilha do MBLA, To0i ia Tenda (le'o caridoso).

Karingana-ua-Karingana! (M) — odo tradicional de coeçar uahist#ria. e o signi%cado de era uma vez .

Karkamano (A) — noe pe0orati$o do sul+africano.

Kasani (= :assange) (A) — regi'o do algod'o, no norte de Angola, ondehou$e u assacre no %nal dos anos 5?, daí se legitiando a lutaarada de liertaç'o nacional.

Kassule (A) — noe pr#prio %lho ais no$o (caçula).

Kassumunar (A) — rouar, usurpar.

Katul’o maku; sungadibengu<<< (A) — tira as 'os, ulato ordin"rio...Kaveia (A) — conhecida faília da guerrilha do MBLA, ue tinha tr8s ir'os

na ata e cu0as anedotas era conhecidas.

Ka"ukuta (A) — noe de dança, agora ta co o sentido deconfus'o, tuulto.

Ka"umbi (A) — espírito.

Kengueleque"ê (M) — ritual coo ue de aptiso de u rec+nascido,

co in$ocaç'o 1 Lua :heia.

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Kepe-chacal (M) — ulato ue passa por ranco. Sepe corruptela de:ape, coo e Sape oUn. Belo cru*aento co colono holand8s, oestiço do :ao aloirado e de olhos claros. :hacal o enino ranconascido e Moçaiue. s atriutos s'o criaç'o de u apertado

c#digo ulato (nf. de Eos :ra$eirinha).Kianda (= uianda) () — sereia.

Kibaka (A) — anco de tronco.

Kibi'ila kutululuka (A) — oento de proceder 1 chaada, de chaarpelos desaparecidos, pelos ortos.

K)bua (A) — entira.

Kic&la (A) — n'o pode ser.

Kidiba-kidiba (A) — a corrida do antílope.

Kiene-muene (A) — assi eso.

Kifuko (= kifutu) (A) — suadouro, anho de $apores, co er$as, raí*es eess8ncias.

Kikata muene (A) — auela 'o.

Kikorta (A) — $olta (dar ua $olta gíria).

Kikuanga (A) — espcie de peueno uei0o aassado co farinha deandioca.

Kilamba (A) — intrprete de sereias.

Kilemba (A) — transforaç'o de kileba ou kialepa (altoN). T" ua terra, .Bedro da Silea, a 65 k. a leste do Hondo. ndi$íduo rico (gíria).

Kilombo (A) — lugar de reuni'o dos traalhadores.Kilundu (A) — espírito, di$indade.

Kimbanda (= quimbanda) (A) — curandeiro.

Kimbo (A) — aldeia.

Kina'i'i (= Kina'i'e ou =uina'i'e) (A) — airro e largo de Luanda.

Kingombu (A) — uiao.

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Kin"&ni (A) — capi, er$a.

Kiombo (A) — 0a$ali, porco do ato.

Kiss>ngua (A) — eida ferentada de cereais.Kissane (A) — instruento usical, co cai&a de ressonCncia (caaça) e

palhetas de etal.

Kissoko (A) — con%ança, intiidade, entre faílias ou pessoas. radicionalente, pratica$a+se actos gra$es ue o kissoko protegia.

Kissonde (A) — foriga.

Kitadi mal$ (A) — e&press'o uiunda para a falta de dinheiro.

Kitangana ia ku"unga (A) — tepo de $elar, de $igiar.

Kitata (A) —$er uitata.

Kitota (A) — ina de angan8s da Sitota.

Kitoto (A) — cer$e0a de ilho.

Kituiu (A) — coro de choros.

Kitumba (A) — ata ra$ia (alcunha).

Kituta (A) — sereia de "gua doce.

Kiu"a (A) — calor.

Ki'ima (A) — cacia, poço.

Ki'ukululu (A) — olhar lançado co rancor.

Ki"aka (A) — esparregado de folha de andioueira.Ki"omba (A) — folguedo.

Kolokota (A) — corage, força.

Kombaritoku$ (= koa+o+Hitokua) (A) — $el#rio, co coida, eida edança $arrer as cin*as %nal do #ito.

Kota (A) — ais $elho, anci'o.

Kuaki$ (A) — aanheceu!

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Kukunar (A) — seear.

Kulucumba (M) — entidade di$ina ser supreo.

Kumbu (A) — dinheiro (gíria). 

L A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T

| U | V | W | X | Z

 

?agaia () — raposa.

?agoas (M) — airro onde ha$ia lagoas, conhecido pela prostituiç'o.

?>ngua (M) — paul.

?anguana (M) — alto.

?arar (A) — defecar.

?a"arina (A) — espingarda antiga de carregar pela oca.

?eio (A) — alheio, ue n'o pertence ao pr#prio.?emba-lemba () — planta trepadeira.

?ibata (A) — casal.

?iceu (A) — Liceu Vieira Hias, noe por ue era conhecido :arlos AnicetoVieira Hias, fundador do grupo usical gola Kitos (hist#rico, uitopopular), ero do MBLA, ue este$e preso no arrafal.

?ingala (A) — pala$ra ue designa os regressados angolanos refugiados no

Daire e ue fala lingala.

?i'eira (A) — usseue de Luanda.

?obolo (M) — contrato ou $ínculo nupcial e arital atra$s de u $aloraterial e si#lico (dote), cu0o signi%cado cople&o se destina apreser$ar e desen$ol$er os laços unit"rios da faília no seu conceitoalargado entre os antos.

?ogo-$ (A) — at logo.

?ogo-logo (A) — iediataente.

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?uando (A) — esteira de papiro ue se enrola no sentido da largura.

 

M A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S |T | U | V | W | X | Z

 

9’benga (M) — recipiente, tipo alofari*, para oer ilho, apira eaendoi alguidar.

9’bika a mundele; mundele uê (A) — o escra$o de u ranco ta ranco.

9’bit)  (M) — pre%&o aplicado a noe de oça acoplado ao noe do pai.

9’boa (M) — folhas de a#ora.

9’bora (A) — ainda.

9’@iro (M) — cree pastoso, de rai* de "r$ore, para o rosto das ulheres.

9abadia (M) — pastis de fei0'o africano.

9abandido (M) — neologiso do portugu8s, co pre%&o ronga, atriuídoaos grupos de arginais dos su/rios de Lourenço Marues.

9abanga (A) — espcie de arisco.

9abeco (A) — c'o sel$age ue $i$e e atilha.

9aboque (A) — fruto do arusto do eso noe, de casca dura, $erde,coido siples ou co aç/car.

9aca (= maka) (A) — discuss'o confus'o con$ersa uest'o disputa

caso assunto.

9açala (M) — fruto típico da sa$ana, de polpa uito rica, redondo e decasca grossa dura.

9acambrará () — "r$ore do interior, para estacas, esteios, etc.

9acambú"ios (M) — tero origin"rio do portugu8s, sin#nio de pastor dereanhos no ato.

9achamba (M) — plantaç'o, uinta ou horta, para onde podia ir a 'o+de+ora forçada.

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9achete (A) — catana.

9achim () — catana agrícola.

9achimba (M) — e&creento.9achimbombo (= ma'imbombo) (M) — autocarro.

9acucús () — tr8s pedras para colocar a panela, lata ou taor deco*inha.

9acungá () — coida de farinha de ilho e aç/car.

9acuta (A) — antiga oeda de prata ue circulou e Angola, at aos anos6?.

9adala (M) — $elho anci'o pessoa de respeito pela idade eWou posiç'oa$-.

9ad)a (A) — pron/ncia luandense de FMaria.

9adimbombo (A) — $espa.

9adoda (M) — $er madala.

9aehu (M) — eida uito nutriti$a, confeccionada co arro* ou ilho efarinha de trigo co aç/car.

9afalala (M) — parte do airro suurano pore da Munhuana, uitoconhecido ta por l" $i$er, ainda ho0e, o poeta Eos :ra$eirinha.

9afurreira ou mafumeira (A e M) — "r$ore eli"cea (trichilia emetica),de fruto coestí$el, uito cou no sul de Moçaiue e e Angola,de ue se e&trai o #leo chaado afurra. 2 ronga, di*+se cutlho.er$e para fa*er earcaç7es.

9aga)ça (= maga)"a) (M) — eigrante ineiro.9agerman (M) — ale'o (do ingl8s geran).

9aguerre (M) — saloio ranco colonial.

9aguiguana (M) — chefe trial.

9aianga (A) — airro uito antigo de Luanda.

9ainato (M) — epregado dostico ue la$a e passa a roupa. Ho alaio

mannatan, ue a counidade inglesa introdu*iu.

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9ais-velho (A) — anci'o, patriarca, uito respeitado e $enerado nassociedades ais antigas.

9aengo (M) — rato paleira.

9aumbo (M) — tripas para co*inhar.

9akala (M) — car$'o.

9ak"ú (= aue*o) (A) — cola e gengire, para des0e0u tradicional.

9ak&fu (M) — cou$e.

9akongo (A) — dí$ida.

9aku (A) — 'o.

9ákua (= /cua) (A) — fruto do iondeiro.

9akutu! (A) — entira!

9alagueta tuá-tuá () — alagueta peuena uito picante.

9ala-mala (M) — tarefa.

9alamba (A) — aXiç'o, sofriento coisas, o0ectos.

9alanga (M) — airro de Lourenço Marues.

9alembelembe (A) — uito de$agar, cautelosaente.

9áli (M) — dinheiro.

9amana (M) — 'e. enhora. ero carinhoso para a ulher de eia+idade.

9amba (M) — cora $enenosa, ortífera.9amparra (M) — contratado para as inas da <frica do ul ignorante.

9ampsincha (M) — fruto coestí$el de planta rasteira.

9ancarra (G) — aendoi.

9andioqueira (A) — turculo usado na co*inha ao natural ou coofarinha.

9anduco (:) — $arapau. 2nore (e sentido %gurado).

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9an$-lobo (:) — autre.

9angal (M) — assa de arustos na fo* do rio.

9angl&gl& () — caar'o negro e duro.9angondo (M) — noe.

9angonha (A e ) — preguiça, lentid'o $adiage.

9anhingue ou maningue (M) — uito, astante.

9anuandades (G) — (pala$ra forada de Qan0uaR, no signi%cado decolecti$idade), grupos de con$i$8ncia de pessoas da esa geraç'o,geradores de grande solidariedade, e&pressa na participaç'o colecti$a

e ceri#nias ue respeite a ualuer u dos seus eros(festas, casaento, orte), ceri#nias e ue ocorre naturalenteanifestaç7es de oratura.

9ano (A) — trataento afectuoso entre os do po$o.

9antenha (: e G) — saudaç'o. recoendaç'o, lerança.

9aplamina () — caar'o a*ul escuro, enos duro ue o manglgl.

9apsele (M) — ulher de eia+idade, uito considerada e de ele$adacondiç'o social.

9aquêquê () — hortaliça pr#pria para o cal/l/, lcí+l" e d0og#.

9aque"o 1A3  :ola ais gengire, ue se astiga$a pela anh'.

9aria (andimba (A) — conhecida canç'o do folclore angolano.

9arimba (A) — instruento usical.

9arimbondo (A) — osuito de forte ferroada, espcie de $espa.

9arrabenta (M) — dança e canç'o popular (do portugu8s reenta, copre%&o ronga).

9arrungano (M) — alfaiate.

9arufo (= maruvo) (A) — eida ferentada e&traída da paleira.

9assala (M) — fruto sil$estre, coestí$el, de casca dura.

9assambala (A) — ilho i/do, usado na fua.

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9assemba (A) — dança, acopanhada por instruentos africanos(dican*a, puíta, uissange e aria) e outros.

9assindsa (M) — pulseira.

9assinga (A) — rei Massinga, lend"rio.

9assinguita (M) — a*ar.

9assu)ca (A) — pedras de fogo usadas coo trepe (arco ou triCnguloconstituído por tr8s pedras sore as uais se coloca tachos epanelas).

9atacanha (A) — pulga dos ps.

9ataco (A) — n"degas, cu.

9atangadana (M) — orcego.

9atapa (M) — espcie de esparregado, 1 ase de folhas de a#ora.

9ateba (A) — planta de cu0as folhas se fa*e cordas, $assouras, etc.

9atete (A) — papas, assa de farinha co*ida da gente pore.

9at$t$ () — resto resultante de retirar o a*eite assa de farinhaco*inhada, inconsistente, rala.

9ati (G) I assistir, presenciar, $er (arc. atar + oser$ar).

9atias (A) — p"ssaro da regi'o de Luanda.

9atona (A) — pei&e i/do.

9atope (M) — laa, arro.

9atubas (A) — testículos.9atumbola (A) — indi$íduo ressuscitado por artes "gicas e ue cupre

ordens do feiticeiro ue o trou&e 1 $ida.

9atCasana (M) — pessoa encarnada pelos espíritos, na fase depuri%caç'o.

9at'ub$ () — cati$o negro artista ue toca $"rios instruentos io.

9auindo (A) — pulga nos dedos dos ps, onde cria u saco co o$os.

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9avique (M) — carregador da esti$a (do ingl8s a week , por ser pago 1seana).

9a'imbombo (A) — autocarro.

9balale (A) — ceitrio.

9ba'i (A) — tartaruga.

9bei ni itetêmbua (A) — a lua e as estrelas.

9binda (A) — caaça.

9buetete (A) — instruento usical uito peueno.

9bunda (A) — n"dega, cinta.

9bundo kne 9u'ima (A) — negro n'o te coraç'o.

9el#i (A) — Bortugal.

9erengue (A) — dança origin"ria da Arica latina ue passou paraAngola, no sculo YY, toando ua e&press'o especí%ca.

9essire (M) — indi$íduo co posiç'o social de destaue.

9e"ongu$ ( e A ) — prato típico.

9iá-miá () — relCpago.

9icaia (M) — espinheiro sil$estre "r$ore espinhosa (acacia nigrescens),co cerca de 3O etros de porte e de adeira resistente

9icate (A) — frito espcie de sonho.

9icond# () — iondeiro.

9igoudine (M) — inas.

9ilando (Ge) — uest'o, litígio, desa$ença.

9ilongo (A) — feitiço ou edicaento tradicional.

9indele-iamala (A) — hoens iportantes.

9iondona (A) — espírito tutelar de ua pessoa.

9issava (M) — terra, areal.

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9issosso (A) — conto tradicional.

9i"oudini (M) — inas.

9oamba (= uhaa) (A) — coida típica co galinha ou pei&e e #leo dedend.

9ocrata (:) — prostituta.

9ologe (A) — especialista de agia negra o oposto do uianda,dedicado 1 agia ranca.

9olCêni (M) — enino $adio.

9on’angola (A) — %lho de Angola.

9ona (A) — criança, %lho.

9ona-ka'ito (A) — lança+ouses co o noe da terra onde foi uitousado (Sa&ito).

9onandengue (A) I :riança 0o$e. Monandengue u inga kia$ulu, a+u+ana diingaJ pro$rio uiundo ue signi%ca F1 criança ue uitopede d"+se+lhe u cagalh'o.

9onangamba (A) — carregador, contratado, ser$içal, indi$íduo uitopore ou al $estido.

9ondrongo (:) — noe pe0orati$o dado ao portugu8s.

9onh$ (M) — o asi"tico do Tindust'o, aoetano ou hindu.

9orabe"a (:) — aorailidade. ue se dei&a aar.

9oringa (= moringue) (A) — ilha para "gua.

9orna (:) — /sica típica. dolente, roCntica.9orrumbala (M) — orro.

9saho (M) — canç'o chope acopanhada de aria o $erso decoposiç'o usical pr#prio dos tiileiros chopes encontro detiileiros.

9u muhatu mu Dmbia! 9u tunda ua"ele; mu tunda ua'ikelela; mutunda uakusuka<<< (A) — a ulher coo a panela! Hela sai o ue ranco, o ue negro, o ue $erelho!

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9u’'i ietu ia ?uuanda inubita ima ikueta sonii<<< (A) — na nossa terrade Luanda passa coisas ue en$ergonha.

9uadi$ (A) — senhor (gíria).

9uandim () — "r$ore de adeira uito dura, para arrotes e car$'o.

9uari-ngana (A) — senhor patr'o chefe.

9ubanga (A) — planta rasteira, gnero atateira, para aliento eenferage canteiro, alfore.

9ucama (A) — criada concuina.

9uch$m (M) — trita.

9ucurro (M) — riacho ue seca co o calor.

9udlhiCa (M) — aplacaç'o de espírito.

9uen’e'i (A) — o senhor da terra.

9uene uabi'ila (A) — ele, acercando+se auele ue se acerca.

9uenho (A) — $ida e.

9ufana (M) — rapa*, 0o$e.

9ufete (A) — prato tradicional de fei0'o, #leo de pala e pei&e grelhado.

9uh)piti (M) — noe local da lha de Moçaiue.

9uimbo (A) — cantiga hino.

9uimbeiro (A) — o ue propaga oatos.

9uimbo (A) — oato.9ukanda (= mucanda) (A) — carta, ilhete.

9ukuarimi (A) — linguareiro, aldi*ente.

9ukComCuana (M) — genro.

9ulala (M) — rai* para lipe*a de dentes.

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9ulamba ua-'a-ngola (A) — local, perto de Luanda, onde a rainha Einga(*inga), e $iage de eai&ada ao go$ernador Eo'o :orreia,andou plantar a "r$ore ue testeunhou a sua passage.

9ulandi (M) — negro.9ulemba (A) — designaç'o da or"cea (cus psilopoga), ua das ais

típicas "r$ores angolanas.

9ulende iá K$ssua uádibal$ (A) — a ponte do Sssua caiu.

9ulola (A) — *ona culti$"$el e de criaç'o de gado nas fran0as do deserto(do aie, no sul).

9ulo* (M) — feiticeiro.

9ulunda (A) — corco$a, arreca.

9ulungo (Ge) — ranco.

9undele (A) — ranco.

9unhuana (M) — grande airro suurano do Maputo (de inunho, sal).

9uringue (A) — ilha de arro para "gua.

9usseque (A) — airro de lata perifrico de Luanda, geralente eterrenos arenosos (mu, onde seke, areia).

9ussuá () — aradilha para apanhar caar7es nos rios.

9ussulo (A) — pei&e de "gua doce local perto de Luanda (praia).

9ussunda (A) — noe cou e uiundo noe de u alfaiate,clere ilitante nacionalista o ue nasceu de ps (%gurado).

9usungo (M) — hoe ranco.9utamba (A) — taarindeiro lugar de Luanda.

9utata (A) — arusto de cu0as folhas possí$el e&trair u narc#tico e%ca*.

9utete (A) — espcie de ochila antigaente utili*ada pelos carregadoresailundos, co uatro $aras de adeira, ligadas por %ras deiondeiro.

9utopa (A) — cachio típico.

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9utovana (M) — auleto.

9utúri (A) — $i/$a.

9u'iluanda (ou a'iluanda) (A) — pescador, natural da lha de Luanda.9u'ima (A) — coraç'o.

9u'imar (A) — lison0ear, falar ao coraç'o.

9u'ito (A) — ato osue.

9u'i'i (A) — arusto, planta.

9u'o'ar (A) — ruído de despre*o feito co a oca.

9u"angala (A) — rapa*, adolescente.

9u"ondo (A) — $ariedade de "r$ore encorpada, podendo atingir ais de3? etros, soretudo da *ona dos Heos, predoinante e locaislacustres e pantanosos.

9* ?ai (Ge) — lugar de assacre de ci$is pelos norte+aericanos na guerrado Vietnae.

 

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2’dala (A) — t#&ico e&traído de caeça de serpente torrada e oída.

2’durre (M) — eida alco#lica de ca0u.

2’sope (M) — dança graciosa de ulheres, co ua corda de saltar.

2’Eambi (A) — o Grande Heus, ue criou o undo, para seguir o seupr#prio curso.

2domba (M) — santu"rio onde se e$oca os espíritos dos ancestrais.

2dongo (A) — teplo, far"cia e consult#rio do uianda depend8nciaonde se guarda o0ectos relacionados co as di$idandes.

2embo (M) — $isco sil$estre, ue ser$e para apanhar p"ssaros.

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2ga (A) I senhora

2gaieta (A) — gaita de eiços.

2gala ng# ku kakelaFká<<<ká<<<ká<<<kakela; kakela<<< (A) — estou s# acacare0arWca...ca...cacare0ar.

2gana (A) — senhora senhor.

2gana-iomuhetu (A) — senhora respeit"$el (ta co uso ir#nico).

2geile kua ngana BinaFAla kiá ku kuataFkua<<< kua<<< kuata; kuata<<<(A) — fui a casa da senhora @inaW W:oeça logoagarra...Wagarra...agarra...

2ge'ile kua ngana EefaF2gala ng# ku kakelaFKa<<< ka<<<ka<<<kakela;kakela (A) — fui a casa da senhora DefaW2stou s# a cacare0ar...Wca.. .ca.. .cacare0ar.

2gola Kiluani (A) — rei do dongo (sculos YV+YV), ue che%ou re$oltascontra os portugueses.

2goma (A e M) — taor coprido, de afueira, co pele tensa de$eado ou corça.

2gombo (A) — deus da $erdade.

2gongo (A) — sofriento. auangongo, a norte de Luanda, uapala$ra forada por !"mbua, deusa da caça, e !gongo, sofriento.

2gueta (= gueta) (A) — ranco (ordin"rio).

2gu"u (A) — força.

2hanga (M) — feiticeiro (adi$inho e curandeiro).

2hangana (M) — folhas de fei0'o africano.2hanisse (M) — de$eras, na $erdade.

2himba (M) — gra$ide*.

2imbu (A) — peueno /*io ue, colhido na lha de Luanda, nos sculosYV e YV (propriedade do Kei do :ongo), era usado coo oeda detroca.

2kakana (M) — folhas de trepadeira alientar.

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2kata (M) — ueridaWo.

2onga (M) — ca0ado ue ser$e ta coo ara.

2o"ado () — $el#rio.2tsilana (M) — chicote.

2uno (A) I An'o.

2*amussoro (M) — curandeiro espírita.

2*anga (M) — curandeiro (dico).

2*atsandsala (M) — aandonado (pode ser noe pr#prio).

2*au (M) — "scara para dança ritual na regi'o de ete, usada eceri#nias nocturnas, acessí$eis s# aos hoens.

2"andala (A) — enina $irge.

2"inga (A) — *inga Mandi gola, rainha do Keino da Mataa, ue lutoucontra os portugueses durante cerca de >? anos o noe portugu8s eraAna de ousa.

 

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O ió kalunga ua mu bangele! (A) — esta foi a desgraça que aconteceu!

O Kam’tuta, sung’o pé! (A) — Ó Kam’tuta, puxa o pé!

Obó (S) — mato, mata, capoeira.

G’canhe () — fruto ue, por ferentaç'o, produ* forte eida alco#lica,do eso noe.

Ochinganji (A) — ritua de circuncis"o e outras pr#ticas, no su de Angoa.

ODP (A) — $rgani%aç"o de &efesa 'opuar (micia no tempo coonia).

Onjiri (A) — antope muito eo.

Ossami (S) — fruto de panta, para tempero do ca**.

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Ouri (+) —ogo com taueiro e sementes da #r-ore ouri.

Oxalá (+) — ou maior ainda ou mais.

Oxi (A) — terra, c/"o.

 

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Hacaça (A) — espcie de /falo, ais peueno ue este.

Hadog# (:) — candeia artesanal.

Halanca (Ge) — antílope grande e elegante.

Hancar (A) — coer (gíria).

Hanguila (A) — lagoa situada entre :a&ito e Sifangondo.

Hanos (A) — $estienta tradicional das ulheres.

Hardo (A) — estiço, assi designado antigaente.

Hassanoute (M) — espírito noturno al%co ue haita a Xoresta, $i$endono cerne as "r$ores. Ho portugu8sJ auele ue passa 1 noite.

Hau-gunú () — "r$ore ue, crescendo, inclina+se at ao ch'o, onde lançano$as raí*es.

Havo () — peça de andala de paleira, para corir casas.

Hávu () — coertura de folhas de paleira.

Hemba-de-2gola-Kiluani-kia-samba (A) — cin*a do ritual de uanda.

Hiad& "aua () — curandeiro ue aseia o diagn#stico na an"lise da urina.

Hiápia (A) — andorinha.

Hica (A) — coliri.

Hiro (A) — papas de andioca.

H)ri-p)ri (Ge) — espcie de alagueta, ais peuena e ais picante.

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H)rula1s) (A) — p"ssaro a*ul claro, co penuge ranca nas asas e caudae ico coprido.

Hlim-plau (A) — p"ssaro de cauda grande.

Hoilo (: e G) I $er  polon

Holana (M) — o ais antigo e iportante airro urgu8s da capitaloçaicana.

Holanulantes (M) — neologiso a partir da aglutinaç'o de #olana (airrorico de Maputo) e de ululante, ue signi%ca riue*a gritante ouurguesiso acintoso.

Holon ou poilo (: e G) I $eiba pentandra ou %riodendron anfractuosum I

espcie de "r$ore sepre $erde e corpulenta, de apar8ncia a0estosa,pr#pria das galerias Xorestais das argens dos rios e linhas de "gua.

Hombeiro (= pumbeiro) (A) — negociante de feira.

Homode (:) — por or de.

Homporra (M) — petulCncia, $aidade, arrogCncia.

H#pilas! (A) — chiça!

Houco-pouco (A) — aos poucos (odo uiundo de forar repetiti$os).

Ho"olana (:) — espcie de ciento feito antigaente co ateriaistirados da terra.

Hu)ta (A) — instruento de percuss'o.

Hu)ta () — dança uito e&ida.

Hula (A) — portugu8s (no tepo colonial gíria).

Humbeiro (A) — $er Pombeiro.

Humbo (A) — feira.

Hurgueira (:) — planta oleaginosa, de ue se e&trai #leo para ailuinaç'o ser$e ta para acender o fogo.

Huto (Ge) — Bortugal (no tepo colonial).

 

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=uebrada (:) — desoronaento de terra ou pedreira.

=uede (A) — sapato, tnis.

=uibuca (A) — cara$ana ue percorria a p o interior.

=uicombo (A) — adeira aro"tica ue se usa$a na construç'o de caas.

=uicuanga (A) — espcie de uei0o de andioca.

=uifufutila (A) — doce de farinha co 0ingua, aç/car e ilho torrado.

=uifumbe (A) — salteador de estrada.

=uilapanga (A) — trauinice sonho desluraento ailado de origes'o+toense.

=uileba (A) — alto, colocado alto.

=uilumba (A) — rapariga no$a.

=uimbanda (A) — feiticeiro.

=uimbo (A) — casa, palhota africana, sendo o odelo ais conhecido oredondo.

=uimbombo (A) — eida ferentada de ilho, ais forte ue o uitoto.

=uimone () — espcie de lusa usada pelas ulheres.

=uinda (A) cesto tauleiro.

=uindumba (A) — caeleira.

=uinhenta (M) — oeda de cinuenta centa$os.

=uinango (A) — noe angolano dado pelo po$o ao general angolanoGeraldo Ant#nio Victor, celeri*ado nas capanhas coloniais do sc.YY para a %&aç'o das fronteiras da sua terra. Ascendente do poetaGeraldo @essa Victor. 9a canç'o e uiundo, ue lhe eradedicada, nas dcadas de $irage do sculo, tornou+se conhecida.:iitarra.

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=uinongo (A) — gafanhoto tecido de " ualidade.

=uint$ () — uintal.

=uiquerra (A) — istura de farinha de andioca, aç/car e 0ingua.=uispá () — arraca de andalas, anças, aus e inh na poca festi$a.

=uissama (A) — ulher de perto de Luanda.

=uissemo (A) — dito crítico ou 0ocoso insulto.

=uissende (A) — recusa, negati$a coice.

=uissimusse (M) — atal prendas. eso ue @oas+;estas.

=uissonde (A) — foriga $erelha, de forte ordida.

=uissoss# () — aradilha para caar7es nos rios, ais peuena ue oussu".

=uitaba (A) — pasta de 0ingua.

=uitanda (G) — lo0a, $enda, ercado, feira.

=uitande (A) — guisado de pur de fei0'o, co a*eite de pala.

=uitandeira (G) — $endedeira.

=uitata (A) — prostituta.

=uito (A) — pote para transporte de líuidos.

=uitoto (A) — eida.

=uituta (A) — espírito, gnio ue $i$e por toda a parte.

=uitute (A) — doce, guloseia.

=uitu'i (A) — crie pecado no direito consuetudin"rio, o culpado podeser escra$i*ado, as te direito a dar u sorinho ou sorinha e seulugar.

=ui'ibá () — recinto para dançar, arran0ado co folhas de paleira.

=ui"umba (M) — hiena designaç'o pe0orati$a. 

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R   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T

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Raboejunco (A) — p#ssaro de cauda comprida e penas acastan/adas.

Rebita (A) — dança tradiciona inspirada nas danças europeias de sa"o, soretudo na -asa.0m -oga, em 1uanda, na -iragem do sécuo.

Régulo (2e) — c/efe tradiciona africano (soa).

Ros"ueiro (A) — sodomita masturador (gria).

Rua #ra$jo () — rua pr3xima do cais onde se concentra-am os ares e caarés frequentados por marin/eiros e prostitutas.  

S  A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T

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 @< Haulo (M) — Bal"cio de . Baulo, na lha de Moçaiue, resid8nciao%cial dos go$ernadores uando a ilha foi capital.

@á (A) — are$iatura popular de senhora.

@abe (:) — apra*í$el, gostoso, saoroso.

@afú () — fruto do safu*eiro, a*ul+escuro, a*edo, para coer co*ido ouassado.

@aguate (M) — iposto pago por coerciantes 1s autoridades africanas.

@alal$ (A) — trita, foriga ranca.

@andu (A) — santo santo protector.

@anga (A) — grande $asilha de arro para a "gua.

@ani (A) — galinha.

@an"ala (A) — po$oado airro tradicional.

@apalalo (A) — casa e adeira de estilo colonial.

@ape-sape (A) — fruto e "r$ore da faília das anonas.

@atanhoco (M) — in0/ria correspondente a sacana.

@avelha (A) — pei&e.

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@ekulu (A) — hoe $elho, respeitado.

@emba (A) — dança carna$alesca.

@ente (A) — olha! escuta! ou$e!@eripipi (A) — p"ssaro.

@eruma (M) — ha&i&e, ari0uana, can"is.

@harpeville (M) — lugar da <frica do ul onde, e O? de Março de 34Z?,ocorreu ua grande repress'o, sangrenta, sore traalhadores negrosdas inas.

@higuêvengo (M) — e ronga, o eso ue passanoute.

@hipalapala ($er Xipalapala).

@ia-Iuma! (M) — resposta 1s in$ocat#rias, correspondente a &mén'

@ipaio (Ge) — polícia au&iliar africano.

@oba (A) — chefe negro, autoridade.

@ocop$ () — dança uito agitada, ao so dos taores.

@#ia () — hist#ria popular, contada e cantada nos no*ados.

@&& (= so#) () — espcie de guisado co toate, andioca, inhae ouataala, pei&e e a*eite.

@ualal$ (= salal) (A) — trita (foriga ranca) respons"$el pelospeuenos orros ue se encontra e Angola.

@uca (M) — inter0eiç'o hostil.

@ucrinha (:) — doce de aç/car ou el, coco e li'o.@uingue (A) — suinguista.

@uinguista (A) — o dand(  popular da poca do swing.

@u)-su)  () — p"ssaro.

@ukua! (A) — e&claaç'o de espanto, adiraç'o ou rai$a.

@ukuama! (A) — e&claaç'o de espanto, pe0orati$a.

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@ungadibengo (= sungaribengo) (A) — noe depreciati$o do estiço deLuanda.

@ungar (A) — pu&ar. 

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Jabanca (: e G) — aldeaento tradicional.

Jacula (A) — "r$ore de adeira $erelha, usada na construç'o e etinturaria.

Jalácua (M) — foriga oçaicana uito $ora*, do tipo da trita ou da

araunta sul+aericana.Jamarindo (A) — fruto do taarindeiro cu0a polpa escura, uase negra,

"cida, adstringente, refrigerante e la&ati$a, usado e far"cia e naconfecç'o de sor$etes, doces, refrescos e olhos picantes.

Jando (M) — planície de sa$ana.

Japada (G) — aldeaento tradicional (taanca).

Jarafe (:) — arusto dos terrenos incultos do litoral, e&istente e uase

todas as ilhas.

Jarrafo (= tarrafe) (G) — taargueira, de ue se e&trai o tanino de usoindustrial angal.

Jata ietu uala ku diuluF.ukamenu !F?engenu !FG itu'i! G itu'i! (A) —Bai osso ue estais nos cusWA0oelhe+se!W;u0a!Wh! s pecados.

Jatula (A) — er$a co propriedades narcoti*antes.

Jchaia (M) — ater, fa*er soar.

Jchiloli () — representaç'o teatral popular aseada no auto FA tragdiado Maru8s de MCntua e do Bríncipe :arloto Magno.

Jimaca (M) — conXito.

Jimbila (M) — instruento do sul, seelhante ao &ilofone ou aria (dem)bila, adeira).

Jincar&sse (M) — castanha de ca0u (do portugu8s caroço, co pre%&o

ronga tin).

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Jingo (A) — grati%caç'o ue o coerciante da$a ao $endedor oucoprador nati$o.

Jingol$ ou tind"ol$ (M) — peueno fruto $erelho, farin"ceo, saoroso.

Jingoma (M) — plural de n[goa, rito de taores. aores.

Jintlholo (M) — ossículos, raí*es, conchinhas e pedrinhas ue o feiticeirousa para dissertar sore o passado e o futuro.

Jip#ia (A) — palanue de rede.

Jlhatlhuvem (M) — o agitar os o0ectos sagrados na adi$inhaç'o.

Jluki @um êçu () — p"ssaro de Heus.

Jombasana (M) — rapariga solteira.

Jonga (A) — plantaç'o, noralente de ranco europeu, onde se culti$aos tr8s produtos ais correntes no norte de Angola (caf, anana epaleira+dend).

Jortolho (:) — arusto sil$estre cu0a sei$a pode cegar.

Jropida (:) — estrondo, tropel.

Jsalala (M) — airro suurano de Maputo, ue sofreu ataues daK2AM.

Jufo (M) — dança e coral das ulheres da lha de Moçaiue.

Jui (A) — erda.

Jui ni masu (A) — erda e i0o.

Juna () — festa.

Junda! (A) — fora! Kua!

J*ikuCani (A) — $estienta de peles.

J*ilanda (A) — colar de issangas. 

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al’o banda o calaçala (A) — ei+lo suindo a calçada.

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ançate  (M) — ulher casadoira.

anga (A) — feitiço, superstiç'o.

an&co (G) — deus(a) do lar.atobar (A) — caçoar, achincalhar.

atunga-mubanga-uanga (A) — pala$ras de feiticeiro, no transepossessi$o.

a"ekele ki$ ua"eka kiambote (A) — coo doriu I doriu e.

cu$ () — gigante.

lulu () — placenta.

mbanda (A) — edicina, ritual, agia, de uianda.

mbila (M) — "r$ore adeira uito resistente.

ntu$ () — fruto da untueira, de suco leitoso e $iscoso, ue as criançasaprecia.

Lssuá () — $inho de pala uito a*edo.

'ila (A) — unguento. 

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%á plegá (S) — /aitaç"o pequena, feita com ramos de pameira.

%i$&a (A) — p#ssaro. 4u%ar (A) — ater. 

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Menela (M) — ati$e Laour Association. 2presa recrutadora detraalhadores para as inas sul+africanas.

Miri*amu (M) — lugar de assacre de ci$is. e Moçaiue, pelas tropascoloniais.

 

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Narr&co () — pei&e aundante nos rios s'o+toenses.

Na'ualhar (A) — sussurrar do $ento nas folhas.

Nibalo (M) — traalhador raçal. Be0orati$o, sin#nio de escra$o (de ku-bala, escre$er, porue o capata* anota$a o noe do pretendente aotraalho).

Nibubutela (M) — espcie de olachas co aç/car.

Nibuto (M) — regi'o do sul de Moçaiue.

Nicadu (M) — suo de ca0u.

Nicatauana (M) — lusa uito 0usta.

Nicombelo (M) — pedir, iplorar.

Nicomo (M) — en&ada.

Nicuembo (M) — deus, espírito sorenatural. \uando u indi$íduo est"possesso.

Niganda-bongolo (M) — coertor arato co ue se sela o urro.

Nigubo (M) — tero de orige onoatopaica ue designa a dança dee&altaç'o guerreira antes ou depois da atalha, no sul de Moçaiue.

Niguevengo (M) — andido ue actua de noite.

Nigugo (M) — casere.

Niguinha (M) — aliento de nkakana e andioca.

Nimba (A) — noe depreciati$o dado aos cipaios.

Nimbicar (A) — ipelir u arco co ua $ara tocando no fundo das"guas.

Ningar (Ge) — insultar, ofender.

Ningombela (M) — dança e ue inter$8 hoens e ulheres,

geralente nos casaentos (pala$ra origin"ria de jingle bell).

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Ningufo ($er Chingufo).

Ninguilar (A e Ge) — farfalhar das folhas entrar e transe, ser atingidopelos espíritos.

Nipalapala (M) — tropa ou troeta de chifre de antílope pala+pala, paracon$ocar o po$o.

Nipamanine (M) — airro ou ercado pore suurano (diinuti$o deM[phaa, %gueira).

Nipefo (M) — candeeiro dostico uito rudientar, feito de lata $a*ia,ue pro$oca uita fuaça.

Nipendanas (M) — instruento usical unic#rdio tocado co ua $areta

e odulado co a oca.

Nipene (M) espcie de ga*ela, peueno antílope.

Niphakatana (M) — palat#ria.

Nipoco (= 'ipocu$ ou 'ip#kC) (M) — $. passanoute ala de outroundo, fantasa ou indi$íduo feio onstro. Bro$a$elente do ingl8sspook(*

Nirico (M) — passarinho aarelo e uito alegre. 9a espcie de rou&inolpara os poetas oçaicanos.

Nitimela (M) — cooio, na$io ou ualuer "uina a $apor (do ingl8ssteam).

Nitotonguana (M) — passarinho saltitante.

Nitrique (M) — associaç'o de traalhadores para ue, rodando, cada urecea parte ou todo o $enciento do grupo.

Nitucumulucumba (M) — ser espiritual co poder sore+natural.Nitututo (M) — otocicleta. noatopeia do seu traalhar.

Nuculular (A) — deonstrar despre*o, re$irando os olhos.

Nu'ualhar (ou. &ua&alhar) (A) — onoaopeia para o farfalhar das folhas. 

Z A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S |

T | U | V | W | X | Z

Eambe"e (M) — o grande rio oçaicano.

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Eampungana (M) — hoe ue retira os recipientes de fe*es huanasnos su/rios, durante a noite.

Eavala (M) — regi'o afaada pelos tiileiros chopes.

Eichacha (M) — Dilhalha, rgulo reelde dos tepos da ocupaç'o ilitar ecolonial portuguesa.

Euna (A) — depressa.

Eunir (A) — atirar andar co $elocidade.

 

2oss#rio adaptado de5 'ires 1araneira, Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa (-o. 67), 1isoa, 8ni-ersidade Aerta,9::; Ad3nio 2omes e <ernanda +a-acas,  A Literatura na Guiné-Bissau, 1isoa, 2rupo de =raa/o do inistério da0ducaç"o para as +omemoraç>es dos &escorimentos 'ortugueses, 9::? @osé +ra-eirin/a,  Karingana ua karingana, 1isoa,0d. ?, 9:BC 1us +aros 'atraquim, Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora,  1indaDaD4e/a, A1A+, 9::9 &r.@o"o de 4asconceos (1uanda)5 manuscrito @osé 0duardo Aguausa,  A feira dos assomrados, 1isoa, 4ega, 9::C @osé1uandino 4ieira, Luuanda, :E ed., 1isoa, 0d. ?, 9:B: <ernando +outo, F$ portuguGs de oçamiqueH, in !ornal de Letras,Artes I Jdeias (9D9D9:BB), 1isoa, p. 9C 'epetea, " cão e os caluandas. 1isoa, &om Luixote, 9:B; Agostin/o Meto,#agrada esperança, 99E ed., 1isoa, S# da +osta, 9:B? $extos africanos de expressão portuguesa, 1uanda, inistério da0ducaç"o, s. d. 2erado Nessa 4ictor, %onandengue, 1isoa, 1i-raria 'ortuga, 9:? Aertino Nragança,  &osa do &io'ue e

outros contos, S"o =omé, +adernos 2ra-ana Mo-a, 9:B; 8an/enga Oitu,  %anana, CE ed., 1isoa, 0d. ?, 9:?B #rio deAndrade, Antologia tem(tica de poesia africana, -o. C, 1isoa, S# da +osta, 9:?; anue 1opes. "s flagelados do vento leste,E ed., 1isoa, 4ega. 9::9 =eixeira de Sousa,  )a &ieira de *eus, 1isoa, 0uropaDAmérica, 9::C =eixeira de Sousa, +aguate,1isoa, 0uropaDAmérica. 9:BB 0ucides de ene%es, $oti adara e outras est-rias, 1isoa, Pia, 9:B7 1uciano +aetano da

Qosa, FA iteratura na 2uinéDNissauR, in #uplementos de Lusorana ( FStudien %ur 1usograp/ie in AfriaH), E série, tomo 4(9::), <ranfurt, =<T&omus, pp. ;:DC6? .ttp/00pt12ikipedia1org32oss#rio de " %on.4 das oras, Qui, 1isoa, 0ditoria+amin/o, 9::?.

 4

LUSOFONIA - PLATAFORMA DE APOIO AO ESTUDO A LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO, JOSÉ CARREIRO,http://lusoo!"#$%o&$s#po$pt/'loss#("o)#("%#!o$

#nangana  (mUD mVD) Soa din#stico c/efe rei ou rain/a tamém a condiç"o ou estado de(mU ou mV) anangana, autorid ade pr3pria do soa din#stico ou a esfera da suainfuGncia reae%a reino, Narosa, &icion#rio, p. 9. W Ma ase da organi%aç"o socia est# a

mianangana conceito de famia aargada ou c". Mas adeias existe um n*mero -ari#-e! demianangana e isto determina a organi%aç"o espacia das residGncias e faciita a gest"o da -idacomunit#ria numa ase descentrai%ada. +ontudo /# sinais que ees começam a perder agumaforça reati-amente aos deres reigiososX (0studo de caso efectuado pea A&QA, na 1undaDSu (Angoa) em C7).

#ssimilao  Y =odos aquees que a ei recon/ecia como Wci-ii%adosX ou simpesmente os quetin/am assimiado a cutura europeia. $s decretos que usam um estatuto para os WindgenasX(9:97 e principamente 9:C6) faam de ci-ii%aç"o ou de adopç"o de usos e costumes. Antes da

 puicaç"o do 0statuto Jndgena 9:C6 s"o as eis sore o  traa/o e os impostos que primeirofa%em a definiç"o de WindgenasX e das suas origaç>es reati-as Z prestaç"o de ser-iços. Ma

egisaç"o o que surge a partir de

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9:C6 s"o as noç>es de WindgenasX e Wn"o indgenasX (0xempo5 &ipoma org[nico dasQeaç>es de direito 'ri-ado entre indgenas e n"o indgenas &ecreto 96.7?7 de 6 de <e-ereirode 9:C:. $casionamente a express"o Wassimiado aos europeus  pode surgir mas n"o assimiadoscom categoria estatut#ria. 0x.5 9:9 dipoma egisati-o n\C?, de C6 de aio de 9:95

F]9\ 'ara efeitos egais é considerado indgena o indi-duo de raça negra, ou dea descendente, que peasua instruç"o e costumes se n"o distinga do comum daquea raça.F]C\ 'or se distinguir do comum da raça negra é c on si d e r ad o a s s im i ad o ao s e u r o pe u s o indi-duodaquea raça ou dea descendente que reunir as seguintes condiç>es59\ =er aandonado inteiramente os usos e costumes da raça negraC\ <aar, er e escre-er correntemente a ngua portuguesa\ Adoptar a monogamia7\ 0xercer profiss"o, arte ou ofcio compat-e com a ci-ii%aç"o europeia, ou ter rendimentos otidos por meios citos que seam suficientes para pro-er aos seus aimentos compreendendo sustento, /aitaç"o e-estu#rio, para si e sua fam!ia.$ censo da popuaç"o de Angoa de 9:7 adopta o mesmo critério5 popuaç"o ci-ii%ada e n"oci-ii%ada criando nas instruç>es Wdoutrina e interpretaç"o sore os conceitos W Z ideia de ci-i!i%aç"o

associamos a noç"o n"o s3 de moraidade crist", de costumes crist"os, mas ainda o de cu!turainteectua e progresso cientfico, atingindo os instrumentos de traa/o e o n-e de -ida econ3mica esociaX. W 'or todos estes factos /a-emos de considerar aqui como ci-ii%ados todos aquees indi-duosque peos seus costumes moraidade, instruç"o, profiss"o, n-e de -ida, se aproximam, por todos estesatriutos ou por maioria dees, do comum dos europeus nas sociedades que /es s"o pr3prias.X +f. +ensoda 'opuaç"o de Angoa, 1uanda, Jmprensa Maciona, 9:7.

'apene (Penes, ou 'eindes na documentaç"o), 'o-o que aandonou Angoa no sécu!o O4JJ para se estaeecer para # do Kasai. Antes da emigraç"o, os 'ende fa%iam parte da naç"oundu, cuo territ3rio se estendia entre os rios &ande e KUan%a, &a-id Nirming/am, Aiançase +onfitos, pp.77, 7;. 0stados undu aseados no 1unga que /aitaram o panato de 1uanda,

 para este da actua -ia do 1ucaa até Z escarpa de Kasane. Aguns dos 'ende originais de-emter aandonado a #rea do KUango e  desocaramDse para as suas %onas actuais de fixaç"o na

 pro-ncia %airense ^Q e p u i c a  &emocr#tica do +ongo_ de Nandundu, ier, 'oder 'otico, pp. ?D ?, BB e p. 7C.

'u)umu A u t o r i d a d e potica, o mesmo que mufumu, c/efe, origin#rio do  protoDantu,segundo 2ut/rie. =odos os estudos ingusticos indicam a introduç"o deste termo na 1unda a

 partir da ngua ua, 4. `oo-er, =/e Seduction, p.;7. 'ara os Soongo (ngua iongo)5 W$grupo doméstico, ou sea o 1umu, tem a seguinte composiç"o5 $ c/efe do grupo, fumua 1umu ou uuunto (o mais -e/o) o mais -e/o do grupo de fiiaç"o. 4. `enriqueAranc/es, Sore os Nasoongo, p.9C. @o"o 4icente artins, $s =ucoUe..., p.;7:, grafa

Nanfumo ou Nanfumo e fa% corresponder ao -oc#uo ucoUe uanangana (p. ianangana)e noutra p#gina da mesma ora <umu, <umo com o mesmo significado.4. pp. ;; e ;;.

'ulop*e, +ulop*e, sangue sagrado da reae%a, 4. &e `eus/, 1e Qoi J-re, p. C6. A origemdi-ina do poder. 4#rias narrati-as contam o encontro de Mongoo com Junga idi KiuUecomo forma de actuai%ar e contar o contacto entre dois grupos diferentes (4ansina, Kingdoms) eou o encontro entre uma c/efia atanguesa e in-asores de grupos  po!ticos mais organi%ados(1uc de `eusc/, 1e Qoi J-re). udime, 'araes I <aes, pp. B:, :9, prop>e que a narrati-asea ida como um texto mem3ria, no qua a geneaogia 1ua se actuai%a como reaidade e

 proecto. $ texto mem3ria é ao mesmo tempo uma enda e um son/o para o poder potico. +omefeito ee iga paa-ras, coisas e espaços, designado mo-imentaç>es de antepassados (Mongoo,

idi, Junga), de acordo com processos de apropriaç"o de poder e go-erno sore no-as terras.

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QeparteDse em /ist3rias de génesis mais pequenas. +ada grupo tem a sua pr3pria /ist3ria queconta como é que o uopUe c/egou Z sua terra, como se incorporaram no reino ua e ficaramigados Z corte rea. Jnterdiç>es (comer em p*ico) e insgnias (o dupo sino) est"o igadas a este

 poder, recon/ec-e em formaç>es sociais ua, unda e ema. W $ c/efe de sangue sagrado,muopUe, =s/iinda Junga Jntrodu%iu no pas dos 1unda a concepç"o da organi%aç"o

 potica dos 1ua do S/aa, que repousa na sacraidade do poder do +/efe e o go-erno doseu 0stado  por intermédio de uma /irarquia de funcion#rios, Nastin, WStatuettes =sc/oUe du`er3s +i-iisateur =s/iinda Junga’, p. C?.

apita, de cipaio, sendo estes auxiiares ocais da Administraç"o +oonia em Ango!a.

hibangula (biua) Wos quiocos c/amamD/e quiangua. uma espécie de resp!endor feito a partir de modes de aeta a%u ou encarnada, coertos de pano ou de couro e depois re-estidascom missangas, usado por 1undas e quiocosX +ar-a/o, 0t/nografia, p. 77. +onsiderado umacoroa pro-a-emente de origem 1ua por `oo-er, =/e Seduction,  p.;C:.F$ termo iiangu é empregue em -#rias ocasi>es como termo genérico para designar todo

o tipo de coroaH, 'ameirim, $f Aien..., p.99, nota 9?. Mo tempo presente (C) esta comooutras insgnias s"o encomendadas peos portadores de posiç>es tituares (!unda e coUe) naussum actua Qepuica &emocr#tica do +ongo.

hin-ama  (+inVama, KinVama) c/a uuaUai, W-eio de um po-o no aire que n3s 1u-aec/amamos 1uunda.. . -iaou atra-és de muitos pases e ugares. Aguns desses  ugares eram

 perto do Qio 1Uena em Angoa e o po-o +/inVama nesses ugares designaDse 1Uena. Moutros1ugares /a-ia muitas pantas ma-ae e o po-o +/inVama que a se fixou c/amouDse 1u-aeX,ose Kaputungu Sangamo, =/e `istorV, p.xi um dos irm"os de 1Uéi W 'ouco depois da

 partida de =s/ingui, o seu irm"o =s/iniama decidiu emigrar com os seus partid#rios. Suiu amargem direita do rio Kaagne, depois o 1usa, contornou a nascente, dirigiuDse Z 1uua, perto de

<umu Kampeo, atra-essouDa, contornou a nascente de aonges/i, atra-essou o Mdemo,contornou o <utsUii, atra-essou o &iaonga, o angoa, $ Kandue, o Sangei, o 1uia, o1uia, $ 1uao, onde sausee e as suas gentes se separaram do grupo, atra-essou o 1uanga, omangonga, o usonei, o utots/i, pas dos Amoea, que sumeteu. 'erto da adeia de 1uaana,deixou atende e as suas gentes. =s/iniama atra-essou o 1uena e c/egou ao Kasai, depoisdirigiuDse Zs nascentes do  ame%e onde instaou a sua adeia a%e%e =s/iniama. <e% umagerra aos Amoea, impsDse e coocou c/efes triut#rios em toda a regi"o situada entre asnascentes do  1uaaa, ame%e e Kasai5 =s/iemo, Maatoe, Saa/e, ufinde, Nundu,Kapundu, MaVeme, KasUea, Sauis/e. As suas gentes formaram a trio ou grupo étnico dosAuenaX, &uVsters, `istoire..., p.B7 Wo irm"o de 1uéi organi%ou uma formaç"o potica acentenas de mi/as do centro do poder 1unda, mantendoDse no entanto igado  pagando

reguarmente triuto em sa. $ seu po-o passou a ser con/ecido por 1Uena ou 1u-a!eX, 'ric/ett,=/e 1undaDMdemu, pp. C7,C;,C6. WNote/o de 4asconceos que -iaou no 1oa!o (1u-ar) em9B76, deixou notca de um c/efe de nome Luin/ama (=c/in/ama), e de sua 1iata grande do1oaoX, Qedin/a, 0tnossocioogia, p.96, nota 9B, uma das trGs posiç>es tituares suordinadas aoaa Uau que sore-i-eram, ier, 'oder 'otico, p.9C e notaC?.X+/ianga c/aKUotaTKasongo Ua uaaT+/inVama c/a uUamaiTKasongo Ua KuamanVima Y -ers"o 1u-aesore a grande tra-essia de +inVama, seguido por Kasongo fi/o de UaoX, +inVama c/a

 MondV foi o primeiro c/efe 1u-ae e /oe, o seu descendente é o Kaengue, no Ato ame%e,a quem todos os soas de-em oediGnciaX C\ <rancisco +/iUende, +omunicaç"o ao JJJ Simp3siosore +utura Maciona, 1uanda, C6. 8m dos actuais portadores do ttuo foi por n3sentre-istado em C.4er MVama.

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ibin!a .unga, (=s/iinda Junga, +/iinda J unga) $ caçador 1ua descendente de Jungaidi Kiu/e e fi/o’ de Junga uene un%a, &uVsters, `istoire..., p. B WJ!unga, fi/o deutomo, potentado da 1uaX, +ar-a/o, 0t/nograp/ia, p. 6;.

ihongo,  m#scara, Fa m#scara = c / ir on g o e-oca uma tradiç"o tria de certa austeridade e assuas caractersticas aristocratas. uma m#scara de estirpe, e é receida nas po-oaç>es a rufos detamor como um grande da coecti-idade. $s aiarinos = c / i r /o n g o s"o a!gumas -e%es c/efesindgenas. 'or estes moti-os, = c / ir / o n g o é sem d*-ida, uma figura e-ocadora do passado e dosseus formaismos rigorososH, @osé Qedin/a, W#scaras de madeira da 1unda e do Ato Y ame%e, p.?. #scara antropom3rfica feita de madeira ou de matérias efémeros. $ eementodistinti-o é uma ara em forma de disco, gra-ada ou mode!ada deaixo do queixo. A faceapresenta escarificaç>es gra-adas sore a madeira. 0st# encimada por uma coroa Z qua por -e%es se acrescentam penas. A m#scara +i/ongo representa um esprito mascuino de rique%a e

 poder. A ara e a coroa s"o representaç>es das usadas por aguns c/efes +oUe. $ mascarado pode aparecer em rituais de iniciaç"o dos fi/os de aguns c/efes +oUe, em cerim3nias deentroni%aç"o ou noutras de car#cter muito especia, anue @ord#n, amian ais/i

asqueradesX, pp.:, :9 0ntre os +oUe n"o s"o os -i-os que personificam a nature%asorenatura dos seus antepassados. S"o uma série de smoos que contGm essa nature%a e o

 poder dos c/efes aseiaDse na posse desses smoos. $s c/efes +oUe en-iam as suas m#scaras+i/ongo, um dos seus smoos mais sagrados, Zs adeias que /es s"o triut#rias. Assimreceem presentes e triutos em troca da presença enéfica de tais smoos, ier, W+oUe0xpansionX, p. 97.

ilol (p. AVio), administradores en-iados peo Uant a- para o controo de -astas #reasso domnio 1unda. A sua principa tarefa era a coecta e o controo dos triutos. +/efes deadeia, igados ao Uant a- peo pagamento de triutos. 4er `oo-er, =/e Sedution,p. ;B. 4er 'ameirim, $f Aien, p. ?, 9; e passim.

inguri  (+ingui, K i n g u r i , +/ingui c / a Mo ndV), o irm"o da in/agem. A  primeirareferGncia ao nome Kinguri, nos textos ocidentais, aparece na &escriç"o `ist3rica dos tr Gs reinos+o n go , atama e Angoa, do '.e 2io-ani Ant3nio de onteccucuo, 1i- ro  Segundo, p.9:5 FA +ueme sucedeu um ta Luinguri, /omem que foi digno do seu nome, n"o peamagnanimidade, mas pea ferocidade5 Mguri de facto quer di%er Fe"oH. <oi um sateador desapiedadoH. As outras referGncias a Kinguri aparecem em Qodrigues 2raça,9B7 e em A.Q. Me-es, em3ria da 0xpediç"o a Kassane, (9B76), que situa FLuingureDquiaangueaX na origem da tradiç"o de Kasane e o iga ao Wat/ian-oX e a uma migraç"o5expuso das terras do Uant aa- teria ido para o pas +oUe e posteriormente para as regi>esdo KUan%a onde foi assassinado’. 1adisau agVar, Qeisen in ShdDAfria den ea/r en 9B7: is

9B;?, pp. C66,C6:, afirma que os antepassados dos $-imundu deixaram as terras dos orupucondu%idos por Kaounguri e Sc/aamundi’. 0sta !igaç"o de Kinguri ao Nié e Zs tradiç>eso-imundu é retomada por Si-a 'orto, 4iagens e Apontamentos, 4o J, p. CBC. A iteratura(4ansina, WJt Me-er `appened5 Kingur’s 0xodus and it’s +onsequencesX) atriui a 'au 'ogge, o-iaante aem"o que -isita a ussuma em9B?;, a p r imei ra -e rs" o do exdo de Kingur i igand oDo Z 1un da do KaanV i e Zstransformaç>es nas estruturas do poder a existentes. W+/ingui c/a Konde tornouDse grande reiem Angoa e, concretamente na Naixa de Kasane, do qua, /oe Mua Mxingo é o seudescendenteX, re%am as actuais tradiç>es em Angoa, +omunicaç>es ao JJJ 0ncontro naciona de/ist3ria de Angoa, 1uanda, C; a CB de Setemro de C?.

isengue, # c t u a l m e n t e   o mais importante ttuo nas c/efias +oUe. +onsiderado por muitos in-estigadores como um ttuo reati-amente recente na tradiç"o +oUe5 F$ conunto

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con-enciona dos principais reis +oUe (Mduma, uma, KanVia e Kanda!a) aparece emcompan/ia de um recémDc/egado do sécuo OJO

i*ila (ia, ciD Vi) Qito pr3prio das mu/eres, correati-o do (mu) ngonge e como estedesaparecido, Adriano Narosa, &icion#rio, p. 6B9. As informaç>es reco/idas no terreno

desmentem ta afirmaç"o. A Jnformante aria &omingas em C6 afirma-a que a +iUia é aWiniciaç"o feminina de n-e superior, reser-ada assumeDse como Academia de aprendi%agem das'r#ticas de <eitiçariaX.

laims  #rea padr"o imitada de cada demarcaç"o mineira para as pedras preciosas essa #reaera de C; /ectares. A ei de 9:6 (decreto de C de Setemro de 9:6) define +!aim

 Y WentendeDse por caim mineiro a #rea de terreno que com as dimens>es fixadas na ei, ecompreendida na que foi oecto de manifesto, e portanto reser-ada para traa/os de   pesquisa,

 pode ser concedida para traa/os de a-ra mineira propriamente ditaX. 0ste decreto distingueos diferentes tipos de caim. 'ara Angoa as dimens>es dos caims foram determinadas peodecreto ?C de de Agosto de 9:97 e ainda peo decreto n\ B de 6 de Setemro de 9:9?,

mantendo a #rea de cada WcaimX, mas aterando a re!aç"o !arguraTcomprimento.

ok*e,  -. Luiocos.

+ommonUea!t/ 1undaD &esignaç"o proposta por @an 4ansina para designar o WJmpério1undaX5 W$s Qeinos 1unda n"o formaram um império no sentido de recon/ecerem uma*nica c/efia do estado, n"o foram go-ernados a partir de um centro *nico e n"o formaram umsimpes e coeso territ3rio. me/or a designaç"o +ommonUet/ porque muitos dos quasiaut3nomos centros foram fundados por cooni%adores 1unda, que se misturaram com as

 popuaç>es ocaisX, @an 4ansina, WJt Me-er /appened5 Kinguri’s 0xodus and it’s +onsequencesX,`istorV in Africa (9::B), 799DC?. $utros especiaistas consideram a 1unda W uma espécie de

federaç"o comercia e triut#ria, reati-amente coerente e estruturada, cua infGncia seestendia sore uma -asta #rea entre o rio +uango e as entidades étnicas e poticas 'ende e Jaca,na eira do +ongo, os 1o-ar (1u-ae) do Ato ame%e, mais a su!, e o +a%eme, no rio1uapua, mais a este. Jntegra-a as popuaç>es ingustica e  cuturamente distintas dessasregi>es atra-és de uma rede de autoridades e emiss#rios  poticos e miitares que seidentifica-am como F1undasH adoptando a organi%aç"o e os smoos poticos da corte douata an-o  (Uant aa-), @i!! &ias, W$ Jmpério AfricanoX, pp.;, 6.+ompan/ia, usada  p e o s / a i ta n t e s d a s 1 u n d a s a n g o a n a s c o m o s i n 3 n i m oq u e d a&JAAM2, quer da 0M&JAA e muitas -e%es para sustituir as respecti-a sig!as.

ontrato  &esde C: de Ari de 9B?; que a produç"o egisati-a, aundante a partir dessaépoca, pre-G o mecanismo do contrato, tendo o reguamento de 9B:: (&ecreto de : de Mo-emrode 9B::) consagrado a origatoriedade do traa/o no seu artigo 9\5 W=odos os nati-os das

 pro-ncias utramarinas est"o sueitos Z origaç"o ega e mora de traa!/ar, podendo esco/er omeio de cumprirem esta origaç"o...X W se n"o cumprirem de modo agum a autoridade

 p*ica poder# imporD/es o seu cumprimentoX. 0m 9:C o Qeguamento 'ro-is3rio do =raa/oJndgena e <omento agrcoa de Angoa n"o a!tera estes princpios. Mem mesmo as eis ereguamentos puicados depois da Jmpantaç"o da Qepuica ateram estas disposiç>es. 4er &ecreto de C? de aio de 9:99 e o Qegu!amento 2era do =raa/o dos indgenas nas +o3nias'ortuguesas de 97 de $uturo de 9:97. 8m corpus egisati-o produ%ido na pro-ncia econtendo -#rias disposiç>es referentes Z m"oD deD ora indgena’ regua e permite os

 procedimentos no que se refere ao angariamento e recrutamento de traa!/adores.

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.kulu  (Juo), ugar de /aitaç"o antigo.

.tengo (=e n g o , uD umD, mu/u ), f o r n o o forna/a de fundiç"o de metais, A. Narosa,&icion#rio, p. ;:.

/ita -a ulamba, o mesmo que KUata KUata, segundo a tadiç"o u-ae Wa guerra contra os-amUea, segundo <rancisco +/iUende, +omunicaç"o ao JJJ Simp3sio Sore +u!tura Maciona,1uanda, C6.

Kabungu  (p. =uungu), $s sen/ores da terra com um pape ritua na in-estidura do c/efeadministrati-o da #rea conunto de posiç>es tituares perpétuas que forneciam unidade Zsin/agens 1unda no KaanVi, ier, 'oder 'otico..., p. 99? WKaung é a paa-ra  paracaaça em aguns po-os (1Uimi, Kimandi, 1uca%i). ais a su a m#scara de caaça é a mais-aiosa na /ierarquiaX, 4ansina, `oU Societies...p. C;6 e nota 9; W0m gera o termo aungrefereDse aos Kaung do mUant Va- no KaanVi... Mas grandes cortes os Kaung continuam

estritamente como representantes sagrados, mas nas cortes ocais mais  pequenas  podemdesempen/ar funç>es poticasX, `oo-er, Seduction..., p. 9C, 97, ;C?. 4er ainda `eint%e,1Uimi..., fig 9;C o termo atuung é empregue para referir especificamente os que in-estemo rei ruUund e /aitam as terras do rio MaanV, 'ameirim, $f Aien...p.97, nota ?.

Ka)un!eji, )un!eji (aD tu) D Qapariga p*ere desde a 9E menstruaç"o Z primeira concepç"o,Adriano Narosa, &icion#rio, p . 6?. 'ara a informante aria &omingas a Kafundei é a noi-a eW tamém é isoada na casa da tia ou a-3. $ mesmo acontece com o o-em noi-o, sendo amosacompan/ados por omoas (orientadores) e dois amigos  para cada um dos noi-os. Ma-éspera do casamento a Kafundei é e-ada para um oca de tr[nsito (Kasango) fora da

adeia onde é ornamentada (an/o, corte de un/as, tranças, pintura, unç"o) e -ota para a casade resguardo. &e man/" /# troca de andeiras entre famias e ogo de seguida procedeDse aomo-imento da Kafundei para a casa do noi-o onde permanece até Z noite de n*pcias.(informaç"o escrita em Setemro de C6).

Kakuata, pl01ukuata, (K#UZ5t) da rai% Y KUatD apan/ar, segurar, capa% de fa%er cumprir umadecis"o dos c/efes, `oo-er, Seduction, p. ;B. F$s aUata, cuo ttuo significa iteramenteaquee que segura e escota’ n"o tGm a mesma import[ncia dos +/ioo é ao mesmo tempo umaautoridade respeitada, e aguém que é detestado. o c/efe dos KUatas, ou pocia e ocupa amesma posiç"o que entre n3s. +omo insgnia do ofcio ees tGm  por cima dos seus posroos de corda que usam sempre que tGm que amarrar os  prisioneirosH, 2amitto, King Ka%em,

 p. 99C +ar-a/o atriui ao Uant a- Moéi J a criaç"o dos Wtucuatas, c/efes de diigGnciasX,afirmando que a paa-ra se comp>e do Fprefixo tu e do -ero cuata, agarrar prender, amarrar etamém audarH, +ar-a!/o, 0t/nograp/ia..., p.; e nota 9. =/orton, +/ronoogV, p. : cita+ar-a/o e fa% coincidir a criaç"o destes cargos com os prim3rdios da expans"o 1unda. 'ociados grandes sen/ores, em especia dos iata, o ttuo mais aixo que quaquer cidad"o i-re

 pode aspirar, um posto que impica o desempen/o das mais -ariadas funç>es, `eint%e, citandoNuc/ner e +ar-a/o, 'ioneiros, p. 77C.

Ka!ama, deri-ado de Y damj pagar triuto, `oo-er, Sedution, p.;C? etimo!ogicamenteFaquee a quem é feita uma ofertaH, com o sentido gera de c/efe, c/efe de adeia,  prncipe, c/efedono de terra. W'ara ocidente Kaama tornouDse Kiama (nguas da regi"o do KUan%a,

'ende e `ooX, 4ansina, `oU Societies, p. C76 0m 'oder 'otico..., pp. ?B,

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99, ier identifica Kiama com um ttuo potico dos 'endeD Kiama Va Mdungu, associadoa umanda a uu, a end#ria figura fundadora do po-o 'ende. 4irg!io +oe/o consideraKiZm# Fcomcomitantemente um ttuo de c/efia e a designaç"o gera de po-oH, identifica comora% a forma -era Kkam# que significa co%in/ar a terra e por extens"o dominar, domesticar,da as designaç>es orientadas para os dois  princpios fundamentais que caracteri%am o 1iZm#na sociedade Kmknd*5 potico, o c/efe da terra e reigioso, mestre da terra e da fertiidade,4igio +oe/o, WJmagens e Smoos..., pp97, 97C. Neatrix `eint%e, em <ontes J, p9C6, identifica o Kiama, nas fontes escritas  por 'ortugueses a partir de 96C6. +adornega, 4o J, pp. C7?, C7B, atriuiD/es as funç>es de capit"esde 2uerra preta nos exércitos portugueses. 'ara os po-os estudados e referidos neste traa/oé como c/efe e dono da terra, sen/or a quem se pagam triutos que Ka!ama de-e ser -isto.

Kamanga  &iamante em ucoUe. 8suamente utii%ado para designar neg3cio icito dediamantes mesmo entre os faantes de ngua ucoUe (reco/a de campo C9DC). '. ext.4enda icita de pedras preciosas, Óscar Qias, &icion#rio, p. 7.

Kankurub, Ka2nkurub,  um not#-e importante’, +ar-a/o fa% deri-ar o ttuo de aiunene, +ar-a/o, 0t/nograp/ia,p. C. Mo traa/o de campo de C, os entre-istados d"oD/ea significaç"o mais gera de nore, in/agem nore, not#-e sem especificaç"o da origemetimo3gica do exema, entre-ista com ua%ami Kafunda, em C6D ?D, Nairro Nra%%a-ie,&undo, 1unda Morte.

Kapenda K a m u ! e m a , ( K ap en d a   K a u e m a ), ttuo p o t i c o , s e g u n d o+ a r - a / o   resutante da di-is"o do primeiro estado dos +apenda, entregue a Jengue e suairm"  a/ango e assim denominado por causa da aund[ncia das #r-ores uema (<icuseasticus) na regi"o, 0tn/ografia..., pp. :9D : Wengue and /is sister a/ango founded t/eine of Kapenda Ka uema in S/inge 1andX, 4ansina, Kingdoms, pp. :C,: =tu!o 1unda da

regi"o do KUango, ier, 'oder 'otico, p. 96.

Kasai, o rio, Fo nome parece por-ir da paa-ra Kasai, pea qua designam o ser em origem no-entre materno. Mestes termos, Kasai equi-aer# a feto, emri"o, gérmen, origem, nascenteH, @oséQedin/a, +ampan/a 0tnogr#fica ao =c/ioco...,p. 7;. $ rio recee nomes di-ersos conforme asregi>es que atra-essa e tamém na documentaç"o que a ee se refere. designado por +assai nadocumentaç"o portuguesa e ainda por +assaV nos documentos mais antigos, 1i-ingstonerefereDse ao rio escre-endo Kasai e 1ee, +ameron designaDo +assaé. F$s @agas que saiem Zconquista deste diatado sert"o d"o notcia em como do seu quiomo a um mGs de camin/o est#um rio muito caudaoso, e de muita argura, a que c/amam +asaiH, +adornega, `ist3ria 2era...,=omo JJJ, p.C9:. F$ imenso as%ai ou Kasa-i, o qua com as suas fant#sticas ondas e

grandiosas cur-as, pro-ocadas por -#rios cursos de #gua que nee desaguam, corre para esteatra-és da parte norte da pro-ncia de ou-aH, 1adisau agVar, (Qeisen Jn ShdDAfria den@a/ren 9B 7: is 9B;?) in Jsae! +astro `enriques, 'ercursos...p.?C7. $ nome adoptado nacartografia +assai e na moderna grafia K#sZV, é o nome que os tucoUe atriuem Z parteinicia do curso do rio. 'ara 4icente artins a paa-ra urund inicia para Kasai era WKarumX oumar e est# igada aos mitos de criaç"o ou fundaç"o, 4er 4icente artins, $s =utc/oUel p.979. A partir do Kasai @an 4ansina considera Fum primeiro sistema do KasaiH, conunto de

 pessoas a -i-er numa ua (po-oaç"o, a casa pr3pria), igadas pea ideoogia do parentesco ou  por cienteismo (s/iooo, WcienteX) em reaç"o ao c/efe ou der, ufumu, sistema esse que teriaforescido na regi"o antes do sécuo O4J, 4ansina, 2o-ernment, p. 6.

Kaseno, irmandade de sangue entre os +oUe destinada a controar as exigGncias da in/agem.

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$ pacto Kasendo estreita-a a famia nucear permitindo ao casa ficar  unto independentementedos direitos das respecti-as in/agens ier,X=/e +oUe 0xpansionX, p. 99.

Kaungula, Kaungul, 3+uata aungulaárulaX, =tuo potico 1unda. W Sen/or do maior  poderio de terras, do 1ueme ao +uio. $ primeiro potentado, por autori%aç"o do  uati[n-ua,di-idiu o seu estado por um irm"o e um sorin/o atendendo aos seus  ons ser-iços, nasconquistas de po-os. $s descendentes tGm mantido essa di-is"o, posto que num estado muitoturuento, conser-ando os potentados, uns em reaç"o aos outros, os graus de parentesco deent"o, os graus de parentesco de ent"o, emora n"o seam parentes /oe, distinguindoDse o ttuode +a*ngua, entre os c/amados irm"os, e designadoDse o que representa o mais no-o, por +a*ngua da ataa...

Kaxaculo, antepassado, os antigos.

Ka4ekele, 'acelete real, W uma puseira de fio de core, que d# tantas -otas em roda do puso,quantas o permite a grande%a do fio. 4i uma de fo/a de core, ornada e degada nos seus

extremos, +ar-a/o, 0t/nograp/ia, p. ;?. K#%é5 , raceete de c/efe, pode ser um uano ouum naaU, raceete dos primeiros c/efes unda. 0timoogia difci de  estaeecer. $ seu usoem regi>es muito diferentes fa% crer que pode simoicamente ser uma -ariante do 1uano(Quan), `oo-er,, p. ;;; ('. =u%eee, pequenas argoas demeta, que significa-amautor idade in/age ira nos 1unda mas autor idade po t ica emKasane, ier, 'oder 'otico, p. 97.

Kena 5a * e j i , considerado o J\ c/efe na tradiç"o 1u-ae, uma mu/er cuo marido era+/ianga c/a Kapenga.

Kiboko (1 chi bo ko , i b o k o 6 3 5’umba=emo tomou para si o =’c/ioco, tendo  por 

imites ao Su o +assai, proximamente, ao $este o @omo, ao Morte o iei, ao poente o +uan%a eo 1uce por este u%ungoD =emo tomouo Songo, isto é, a terra que fica entre o +uando e taaugongo até ao +uie +assaneD =emo esco/eu para si as terras que no norte se estendementre o +uango e =aaDugongo, so a denominaç"o de Luemo, Songo e /oo, passando ac/amarDse aga deasX, +apeo e J-ens, &e Nengueal, 4o J, p. 9?C. Wcomo é c/amado peosKimundus ou 2Vioe, como é con/ecido peos nati-os, situaDse entre 9 e 9 graus de atitudesu e C e C7 graus de ongitude oeste. As fronteiras s"o a norte as terras S%ingV%e e an%a%aou-a, a este, 1oa, a Su a pro-ncia Nunda ou 1ucsa%i e por fim a oeste a foresta -irgem$o-ienda que separa aquee po-o do Kimandil &ada a enorme quantidade de #gua que emquaquer atura do ano inunda essa pro-ncia, situada a ta atitude, poderDseDia dar a Kiooe umnome tronituante5 a m"e das #guas su africanasXl +omparando a densidade popuaciona

dessa pro-ncia com a sua #rea, poderDseD# di%er sem risco de erro que Kiooe é maisdensamente po-oada do que quaquer outra pro-ncia da Pfrica interior. $s /aitantes de Kiooeoedecem ao  poder  popuar de aguns c/efes independentes c/amados u#n#ngana, Nre-einformaç"o acer ca dos ou-a ou ou orupu e dos 0stados 1oa, peo correspondente1adisau agVar, in Jsae +astro `enriques, 'ercursosl p. ?CC. W$ pas dos KioosX. $utrasfontes apontam a paa-ra grafada W=c/iocoX como a Wcapita do no-o estado c/efiado por 

 MdumaD UaD =emo, situado no Ato +ipaa, onde segundo a tradiç"o ainda -i-em osdescendentes desse c/efe.

Kota, biota, +ota Wcasa Z entrada da ipaa para ocut3 rio, s egundo `enri que de  +ar-a/oem et/odo 'ratico para <aar a 1ngua da 1unda, p. 6.4. = +ar-a!/o, 0t/nograp/ia, p .

CC. $ mesmo que &ango, Mango, @ango, angoDW8ma coisa curiosa nos costumes destes

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 po-os é /a-er em todas as po-oaç>es uma espécie de quiosques para con-ersaç"o. S"o como umacuata, mas os prumos que sustentam o teto de como s"o astante separados. Mo meio arde afogueira, s3cia constante do gentio africano, e em torno tomam assento os /aitantes da po-oaç"oem toros de pau. o stio da paestra, soretudo quando c/o-e ai narramDse epis3dios daguerra ou de caça, faaDse tamém de amor e muito menos de -idas a/eias que na 0uropaX,Serpa 'into, +omo 0u Atra-essei a Pfrica, 4o J, p.:B. Naumann considera que é tamém o stioonde se contam e discutem os son/os, 4.Naumann in `eint%e, 0t/nograp/is/e Aneignungen,

 p.9:7. 8tii%ada tamém a grafia tc/ota, -. Qedin/a, +ampan/a 0tnogr#fica ao =c/ioco (Ato+/icapa), Motas de 4iagem, p. CC o mesmo que =cisamo para os 1Uena. @osé Qedin/aconsidera a #r-ore como a W=c/otaX inicia, ugar de reuni"o ou stio do fogo.X 0ntre os 1ua%i(do rio 1ua%i, afuente do 1Uena) um desen/o uti Ua mund%ango j a #r-ore no ugar daassem!eiaj  parece ir no mesmo sentido, Kui, Jdeogramas, p.:C. +/ot segundo `oo-er,caana para discuss"o, etimoogicamente origin#ria do protoDunda, =/e Seduction, p.;9. umcentro. como se fosse a casa dos +ongressos. Mo +ota é que se reso-em os proemas. $ +otaé um +entro da resouç"o de proemas. &a preparaç"o de tudo. esmo da queimada. Aqueimada é decidida e reso-ida em +ota. Se morre aguém as causas s"o adi-in/adas e as

souç>es decididas em +ota, /oe em dia a designaç"o do umumdu $ndango ou &ango éfrequentemente usada nas regi>es estudadas, (depoimento de @aime 0finde <inde, Saurimo,1undaDSu, CCD:D) W $cupando o centro da adeia encontraDse a residGncia do rei ou soa(corte). Ao redor dea encontraDse o Wnd%angoX, um espaço astante argo onde se  praticamdi-ersos actos sociais5 danças, ogos, etcX, @LA, (coord.) $ undo +utura dos 2angueas, p.6C. A =c/ota é representada no Mgomo ^cesto de adi-in/aç"o_, por um pedaço de conc/a deAc/atina sp. Jndica que todas as quest>es se de-em reso-er na =c/ota, @o"o 4icente artins,+renças, Adi-in/aç"o e edicina =radiciona, p.9?6. +ota, a casa dos /omens, um pequenofragmento do caraco -ugar simoi%a no cesto a casa grande e circuar da adeia Y cota Y uma espécie de cue dos /omens, um -erdadeiro centro, do ponto de -ista potico e socia,da -ida de uma adeia +oUe. A construç"o da cota numa no-a adeia é uma das primeiras

acti-idades que moii%a toda as pessoas. $ c/efe da adeia procura um pau seco (usuma) quefixa no ugar considerado mais con-eniente para edificar a cota. 0nt"o os o-ens começam a

 preparar os troncos de #r-ores necess#rios para a casa. Luando reuniram troncos suficientesdecideDse o dia da construç"o. $s troncos s"o fixados em crcuo no c/"o de maneira a deixar oitoa de% aerturas (portas)5 para o c/efe, o irm"o do c/efe, para as diferentes casses de idade, as-isitas, etc. depois  preparamDse os troncos para o tecto c3nico quando reunem um n*merosuficiente, todos coaoram para os amarrar ao Kangao (pau atra-essado para estaii%ar osoutros). +omeça ent"o a terceira fase, a mais onga, a preparaç"o da coertura da +ota. Ainauguraç"o da cota é uma festa importante que moii%a toda a adeia o fogo no-o  preparadosegundo os preceitos tradicionais (citeUa) é aceso, o c/efe fornece caritos e eidas e as adeias-i%in/as s"o con-idadasX, Areia, 1es SVmoes..., p. CB. =amém com o sentido de c/efe (no

Qeato do 'omeiro 'edro @o"o Natista é essa a acepç"o) encarregue das reuni>es p*icas dosgrandes c/efes, ou com a funç"o de construir a casa do +onse!/o. 4ansina, 2o-ernment..., p. 96,apresenta a rai% S/o3to, do protoDantu Do to Wterra e fogoX,  por sua -e% deri-ado de D o t,aquecerDse, para areira, ugar de uma assemeia comuna!, casa ou residGncia parenta. A

 paa-ra +/3t, em urund significa centro de reuni>es  p*icas. $ significado casa’ deri-a dosentido primiti-o Wareira comunaX no Kasai centro e su e era comum antes da c/egada da

 patriin/agem 1ua Kasai (depois de 96). Ma actuaidade a paa-ra WangoX (de $ndango)sustitui muitas -e%es a designaç"o +ota. Wen’s taing /ouseX entre os 1undaD Mdemu,segundo 'ric/ett, =/e 1undaD Mdemu, pB.

Kipanga (ipaga) a parte que ocupa quaquer dignit #rio na ussuma (us um ),+ar-a/o, et/odo 'ractico,  p.6.

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Kituxi ( p . Jtuxi) c r i m e , pecado, pena, sacriégio, @. &. +ordeiro da atta, 0nsaio de&icion#rio KimunduD'ortugue%, p. C, crime, pecado, 'e. Ant3nio iranda aga/"es,  p.96. W Apaa-ra Kituxi n"o aparece no Kimundu padr"o, mas a rai% tusi em umumdu(equi-aente a tuxi em Kimundu significa um insuto ou in*ria no sentido muito  especfico de

uma ofensa que permite Z parte inuriada recamar uma reparaç"o atra-és do triuna do c/efeX,@. ier,'oder 'otico e 'arentesco, pp.9, 97. 4erific#mos que o radica aparece emKimundu e noutras nguas antu, mas interessa-aDnos a acepç"o que ier oferece, por ser esse nitidamente o sentido com que a paa-ra é tratada e usada na documentaç"o portuguesa.

Kule (u7 u6  Wespécie de 3-uo aci%entado que acompan/a a primeira menstruaç"o (e é tidocomo pro-a de que a menstruaç"o é norma e natura. A rapariga de-e reco/GDo e confi#D o Za-3, a qua /e preparar# um medicamento. &e contr#rio ficar# estéri), Adriano  Narosa,&icion#rio, p.CC. Actuamente usado como sin3nimo de +iumi, puerdade e do ritua que sereai%a aquando do surgimento do primeiro fuxo menstrua a cerim3nia é indi-idua podendo ser coecti-a em caso de /a-er coincidGncia de raparigas da mesma famia ou c" a mUai

(iniciante) é isoada da sociedade e entregue aos cuidados de uma tia ou a-3 para durante trGsmeses aprender os rituais como5D cuidar da /igiene pessoa (como mu!/er)D +uidados do ar (/umidade, carin/o a prestar ao marido e fi!/os)D 2est"o de confitos no !ar DMormas de conduta femininaDSeduç"o (tatuagens sensoriais e diataç"o dos #ios e c!it3ris)D 'r#tica do +oito.

 M"o tendo noi-o a rapariga, findos os trGs meses -ota ao con--io norma, /a-endo candidato, oque normamente acontece, a rapariga passa imediatamente ao outro ritua! Kafundei (noi-a),informaç"o escrita de aria &omingas em 96 de Setemro de C6.

Kuli)ukula, <orma usada peos 1u-ae para transmitir a sua /ist3ria e con/ecimento em formade saudaç"o aos c/efes.

8ubembe, Jnstrumento de ferro em forma de ferradura. +ar-a/o considera que era tamém umainsgnia do @aga de +assane’, +ar-a/o, 0t/nograp/ia...,

8un!a, 3Rhuna nome a regi"o de caractersticas morfo3gicas com pequenas ee-aç>es, ai#se para recordar # na época do rei aa Uau a forma /armoniosa das reaç>es entre o c/efe eos s*ditos e-ou que o territ3rio (reino) se designasse Q/unda. <oi de facto no perodo dago-ernaç"o da 1Uei que o reino tomou definiti-amente o nome de Q/unda. &a nasceu o nome

1unda # simpificado peos portuguesesX, depoimento de Sam 1Uac/i 2aange em :D?D9.1unda ou Qunda nome da =erra que o tomou da ami%ade que reina-a entre os c/efes dosestados Nungos, +ar-a/o, 0t/nografia, p.6 e nota9.

8usango, Qus#nngU, d o 1u nd a , n o - i d ad e s , / i s t 3 r i a s e m us #n 5 ngU, p roc amaç"o ^Msango_ Qeato circunstanciado duma -iagem, dos acontecimentos ocorridos na a!deia,notcias, no-idades, Adriano Narosa, &icion#rio..., p.7BB. Qecado. +arta, narrati-a que introdu%aguém que numa reuni"o importante toma a a paa-ra, +ar-a/o, &escripç"o, -o! J4, p. 996.4er `eit%e, 'ioneiros..., p. 799, nota 6C. =tuo da carta 1ussango Ua anputo, assinada por +apua +amo e entregue a `enrique de +ar-a/o para ser tra%ida para 'ortuga!, A`8, 'rocessouti[n-ua, +x. 9:C (numeraç"o antiga).

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8u&ale, Wactua designaç"o de uma das nguas e etnias dos po-os antu que /aitam o oxicoe com rai% profunda no reino do uati[n-ua. +inVama Wirm"o de 1uéiX, depois da separaç"ocom o seu conse/eiro KaUena e mais gente rumou a Su. &urante a migraç"o todos faa-am1unda. as quando +inVama e seu po-o c/egaram ao su do ame%e encontraram osUea, oriundos de este. $s contactos comerciais e-aram a adoptarm a ngua destes, dandoD/es forma pr3pria e especfica5 o 1u-aeX, Jnformaç"o de <rancisco +/iUende Kuxi (&oc.'oicopiado, sem data, CC pp).

8*eji, R*ej, (8uéji8uáonti6  a fundadora, Wfi/a de Jaa acuX e de Kondi, sua  primeiramu/er, Wm"eX do primeiro Uata an-o, +ar-a/o, 0tn/ograp/ia, p . 6C,6. 8ma das

 posiç>es tituares sore-i-entes a todas as transformaç>es operadas na 1unda. Qecon/ecida nasoutras formaç>es poticas e cuturais (+oUe, Mdemu, angaa) como ttu!o fundador. Mosdepoimentos actuais, onde permanece como W a fundadoraX, por -e%es, a formuaç"o é 1uéa por infuGncia gramatica da ngua portuguesa.

+ahamba pl0 e 9amba, esprito, doo artins, 0ementos de 2ram#tica 8tc/oUe, génios

 protectores. W0sprito de um morto que se instaa num parente (/ama Ua usoo) ou em outra pessoa que n"o sea da famia (/ama Ua +ipUia) $ecto (amueto, #r-ore, etc que se crG/aitado peo esprito de um antepassado, Adriano Narosa, &icion#rio..., p. B6. As figuras decuto ma/ama s"o o n*ceo fundamenta da -ida ritua na sociedade +oUe. *tipos oectos

 podem ser considerados nesta categoria e designados `ama5 estados de possess"o, instrumentosde adi-in/aç"o (aqui compreendidos todos os oectos que  integram o cesto de adi-in/aç"o),figuras feitas em argia, agumas #r-ores secas ou  partes de #r-ores, ra%es, fo/as, ramos efrutos, troncos de #r-ore grosseiramente escupidos, figuras de argia de formas precisas,

 onecas -estidas de rede, miniaturas de instrumentos de m*sica, miniaturas de agunsinstrumentos igados Z agricutura e Z caça, pedaços de pee de aguns animais, carapaças detartaruga, roc/as sagradas, crucifixos, meda/as e imagens do cuto crist"o, esquitea 1ima,

<onctions..., p. C: Apreciaç"o e crtica em Areia, 1es SVmoes..., p. C9, CC. As ma/amaest"o presentes no sistema de adi-in/aç"o dos +oUe e a sua originaidade permite -er acapacidade destes po-os para integrar sempre no-os eementos no seus conceitos operat3rios. `#a/ama antigos que  perdem capacidades ao mesmo tempo que ma/ama estrangeiros podemser integrados. +onceito fucra na cutura +oUe, mas tamém categoria importante nascuturas dos po-os  -i%in/os (unda, 1Uena, uca%i, Mgangea, $-imundu, unda, 1o%i,'ende, 1uUa, 1ua) Areia, 1es SVmoes..., pp.7, 79?. 4iegas 2uerrei ro, Noc/im anes

 M’Kung... , pp.9, 99, refere a adopç"o do conceito e das pr#cticas peos  M  , de Angoa. W assim que os coUe consideram /ama a pessoa depois da morte. ut/u nVi af" aUa /ama, a

 pessoa que morre tornaDse /ama. Jnterpretando em esta frase, ustificaDse a -eneraç"o dosantepassados consustanciada na existGncia do aém mundo onde os antepassados se transformam

no esprito poderoso depois da morte. 0sses espritos ogam um pape importante no contactoque se estaeece entre os -i-os (comunidade) e o M%ami, &eus, a%ami 4u-u <ernando,0studo, p.9C9.andam, etimoogicamente reacionado com o -ero KUandamDentrar, designa a 2ruta onde-i-ia o casa fundador da 1unda, `oo-er, =/e Seduction, pp.66,6?, 'ameirim, $f Aien, p.7,;.

+a4*o, :*o, +asa, /aitaç"o de construcç"o s3ida entre os +oUe, Naumann, 0t/nograp/isc/eAneignungen, =rad. 'ortuguesa, (no preo), Segundo @o"o 4icente  artins, 0ementos de2ram#tica 8 tc/ oKUe , p. CC, M%uo, '. a%uo é casa, em gera!  para os +oUe. M%o éainda a grafia referida por ac2affeV para casa em certas regi>es de ngua iongo.

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+baka, (p l 0   #kua +baka6,-iciadamente Amaca, a paa-ra pro-ém do Kimundu com osin3nimo de <ortae%a, paiçada, mas tamém mutid"o. 'resdio portuguGs de Amaca, fundado

 por Nento Nan/a +ardoso em 9697 nas margens do rio 1ucaa, na Jama, a umas  oito éguasde assangano, e depois transferido em 9697 para o ugar onde se encontra /oe, mais peosert"o adentro, mas sempre na margem esquerda do 1ucaa.@. &. +ordeiro da atta, 0nsaio de&iccionario KimunduD 'ortugue%, ppD:6, :?. 4er Am aquistas.

+bii Kilu*e, personagem fundadora da tradiç"o 1ua, WpaiX de Kaaa J!unga

+ilonga ( mu lo ng ’a 6, e n t r e os 1undaDMdemu, a resouç"o forma de todas as disputas,casos egais, ou outros des-ios da norma. A rai% da paa-ra é ong’a5 as coisas em ordem. $radica onga entre os +oUe est# igado a crime, deito, ofensa fsica, fata, cupa. =amém

 processo, demanda, itgio, peito, accç"o, quest"o ou caso udicia. 'or extens"o satisfaç"o,encargo ou muta (deri-ada de um crime, deito, etc. 0m sentido figurado5 encargo, origaç"o,incumGncia ou imposiç"o difci de cumprir, Adriano Narosa, &icion#r io..., pp. CB7, CB;.u3nga com o pura ionga ocorre em Kimundu para paa-ra, crime, mistério, ofensa,

causa paa-ra ou dito ir3nico. Qessentimento em sentido figurado, +ordeiro da atta, 0nsaiode &iccion#rio..., p. 9B. Óscar Qias, &icion#rio de Qegionaismos, p.9??, regista iongo,com o sentido de remédio, medicamento, tudo o que cura. $s modernos dicion#rios de1ngua 'ortuguesa registam o sentido remédio a partir do étimo Kimundu. Qeferem o radica1onga, paa-ra, exposiç"o, queixa, demanda. 4. p. exempo, &icion#rio `ouaiss da 1ngua'ortuguesa, =omo 4, p. C7:7. F costume, quando o acusado é a-isado de que /# uma mionga(demanda) contra ee e que -ai  u!garD se, apresentarDse na audiGncia com o seu ema(ad-ogado) o potentado a seguir d# a  paa-ra a um quioo que esco/e entre os -e/os

 parentes para este fa%er uma espécie de reat3rio e dar o seu parecer. $s outros ou apoiam oufa%em as suas oser-aç>es e todos mais ou menos se pronunciam a fa-or daquee a quem ac/amra%"o, e ent"o o  potentado retira, determinando aos seus conse/eiros que reso-am de modo a

fa%erDse inteira  ustiça, e quando -ota, depois de ou-ir o que -otaram, pronuncia a sentença.&i%endo ao que perdeu a quest"o o que tem que pagar, do que ee -em a receer pro-entos,assim como do que soicitou a resouç"o da pendGnciaH, +ar-a/o, 0t/nograp/ia..., p. 7.

+ilu;na,  W&istinti-o de /onra do uati[n-ua que consiste numas pontas que partem de soreas ore/as, cur-andoDse um pouco para a caraX, +ar-a/o, 0t/nografia,  p.B.

+pat, (pl0 ampat6 'equeno territ3rio ocupado por cada WsegmentoX da in/agem, a maior partedos quais esta-am distriudos ao ongo do Qio KaanVi (Maan/i), 4. 'ric/ett, =/e 1undaD

 Mdemu, p. C. ier define mpat como pequeno domnio unto ao KaanVi, i!!er, 'oder 

'otico,  p.99?.

+uheuhe, Segundo a tradiç"o o ugar onde =c/in/ama (+inVama) e &uma ua =emo (Mdumaua =emo), se separaram para construir estados distintos. SituaDse na margem su! do +ursoSuperior do +assai (Kasai) nas atura em que este rio é cortado peo meridianoC9\ ongitude 0., Qedin/a, 0tnossocioogia, p. 9;, nota 9?.

+uaka ua  Kapunga  ou   + u a k a u a 54 a la ,  Wépoca da gr an de f o m e X. Segundo a sinformaç>es reco/idas por @osé Qedin/a, de-e ter acontecido na primeira década do sécu!o OO,4. @osé Qedin/a, +ampan/a 0tnogr#fica ao =c/ioco, pp.;7 e ?:. M%a, fome em urund.

uteni (=ea, umD miD) 1ugar ou casa reser-ada onde se confeccionam e guardam as

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-estimentas dos WdançarinosD mascaradosX e onde eses se -estem, esse ugar é -edado aosn"ocircuncisos e Zs mu/eres, Narosa, &icion#rio, p. ;B9. W $ museu do &undo foi considerado

 pea comunidade coUe como um ugar sagrado ao mesmo ttuo que o uteni, Jnstituiç"oonde se guardam as requiasX, an%ami 4u-u <ernando, 0studo das +oecç>es0tnogr#ficasl, p. ;?.

Uaau (Jaa #cu), Wm"e das pedras, o mais -e/o entre os c/efes das po-oaç>es dosNungosX, +ar-a/o, 0t/nograp/ia, p.6 ponte entre o passado mtico e o passado /ist3rico, pode

 por isso representar um indi-duo ou a cominaç"o de duas ou mais pessoas   Warc/etVpaexampes of epoc/ personificationsX segundo &a-id `enige, =/e +/r ono!ogV of ora =radition,

 p.;. 8m dos fi/os do casa origina ar e usang, 'ameirim, $f Aienl, p. C9

+uata KumbanaDttu!o po!tico

+uata +usen&u, ttuo po!tico

+ubika, (pl06 #bika, o mesmo que musUeu, mupia, empréstimos do Kimundugenerai%ados com o comércio at[ntico. W 0ste termo sustituiu ini, Kete, 4ansina,W2o-ernement...X, p. B. Mos traa/os de campo de C9 e C encontr#mos o uso da

 paa-ra como sin3nima de escra-o, dependente, /ierarquicamente inferior.

+uata +uxico, +*ata +uxico +uamuchico, =tuo 'otico, segundo a tradiç"o5 Wnorecom o qua Mduma ua =emo teria di-idido a go-ernaç"o dos territ3rios so a sua supremaautoridadeX. 4. Qedin/a, +ampan/a 0tnogr#fica ao =c/ioco, p.9?

+uene,  sen/or, c/efe, grande personaidade. Mas regi>es em estudo usado como sin3nimo deUata.

+uene Puto Kassongo, ttuo 'otico !unda

+uene Putu, Sen/or de 'ortuga, rei de 'ortuga!

+ujimbu, <ormas de contar os acontecimentos do passado entre os 1u-ae.  Marrati-as, reatosde -iaantes entre os +oUe. Motcia. Adriano Narosa, &icion#rio. .., p . 97C, considera @imu(mu mi) uma paa-ra de origem 1Uena, sin3nima de 1usango. =amém usado com o sentidode oato, rumor, %um%um. 0specuaç"o sore um assunto, Óscar  Qias, &icion#rio...,  p.9:.

+ukan!a,3abrigo  (de uada arigar) é uma /aitaç"o, ainda muito simpes mas que  #

demanda agum traa/oX, +ar-a/o, 0t/ograp/ia...,  p.C97

+ukan!a, e Kana (mu7 mi6,  unir, WQito da iniciaç"o mascuina ou da circuncis"oQecinto onde decorre aquee rito funç"o ou acti-idade do ngangaDmuZnda ou o conunto deutensios que caracteri%am aquea funç"oX, Adriano Narosa, &icion#rio, p. 9;B F$s rapa%es dossete para os oito anos, e as raparigas antes da puerdade s"o circuncidados, e depois dessacerim3nia os rapa%es tomam um outro nome, que muitos sustituem ao de eite... S"o os paisque entregam os rapa%es naquea idade a um anganga da especia!idade  para a cerim3nia dacircuncis"o que dura de uma determinada ua a outra. $ anganga, tomando conta dees, e-aDos

 para uma casa distante da po-oaç"o a que c/amam mucanda, e onde ees se conser-am emierdade com os compan/eiros mas n"o tendo re!aç>es agumas com o exterior... A esta

cerim3nia c/amam ees cata mugongue e fa%Dse sempre a um grupo de rapa%es a que c/amam

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mucanda de ta época... 0m toda a regi"o da 1unda ninguém pode ser sen/or de 0stado sem ter  passado por essa operaç"oX, +ar-a!/o, 0t/nograp/ia..., p. 77B Writos de passagem mascu inos,termo comum aos Luiocos, 1undas, 1uenas, +/ines, inungos, etc.X, Qedin/a,0tnossocioogia do Mordeste de  Angoa, p. :B. Ma consoidaç"o do poder +oUe, açosadicionais estaeecemDse entre indi-duos pro-enientes de diferentes adeias atra-és damuanda. +ada muanda inc!ui memros de diferentes in/agens, que assim, depois da cerim3niade iniciaç"o, estae!ecem entre si uma espécie de irmandade, aseada em aços de sangue e asigaç>es foradas na uanda estendem a rede das reaç>es entre as adeias de onde s"o

 pro-enientes. 4 i!!er, +oUe 0xpansion, p. 9C. Associaç"o, deri-ada do protoDantu gand#(mesmo radica de  Mganda. Mas nguas 1Ueta significa associaç"o. Moutros stios (1unda,Sudoeste de   Angoa (unda, MVema, 1uc/a%i), significa a iniciaç"o mascuina, 4ansina,W2o-ernement...X, p. 9. 0ntre os 1undaD Mdemu significa a iniciaç"o ritua mascuina. W auanda é ta-e% a mais poderosa e inspiradora de respeito experiGncia de todo o /omem 1unda.$ oecti-o da cerim3nia é tornar rapa%es em /omens. =rGs processos separados masinterreacionados est"o en-o-idos neste ritua que dura um mGs. 'rimeiro os rapa%es s"ocircuncidados. $s n"o circuncidados s"o considerados anauautooo (os impuros). S"o

 proiidos de participar em certas acti-idades e do contacto com certas pessoas. 0m teoria n"o podem comer comida co%in/ada no mesmo fogo usado para preparar a!imentos para um /omemcircuncidado. M"o s"o considerados memros da comunidade mascu!ina. A uanda é umcampo de educaç"o, uma espécie de escoa fina. Aém de iç>es de `ist3ria, =radiç"o e 0tiqueta,

 em como treino das /aiidades para a caça, pesca, etc., a muanda representa um tempo deeducaç"o forma no sentido estrito de forma a testar e assegurar que todo o participante possui umcorpus de con/ecimento #sico requerido a um /omem unda aduto. A uanda é um tempo deenfati%ar e iuminar o conceito #sico de respeito pea /ierarquia. um tempo de demonstrar Z

 o-em geraç"o, de uma forma dram#tica, o poder fsico, inteectua e metafsico dos Au!umpi, osmais -e/osX, 'ric/ett, =/e 1undaD Mdemu, cit., pp. 97D977.

+ukan!a, s0  pl0 +ikana  W carta, escrito, pape. F$s undus ser-emDse do termomu[nda tanto para exprimir a ideia de carta, como a de quaquer pape, escrito ou n"oH (&r.Saturnino) em @.&. +ordeiro da atta, 0nsaio de &iccionario KimunduD'ortugue%. W A cartaque transita em m"o de quaquer portador no interior, aém de encerrada no seu in-3ucrofec/ado, é en-o-ida em papéis, para n"o se enxo-a/ar, e depois em pedaços de fa%enda e aindaem fo/as secas amarradas com firas. ao conunto d’esses resguardos, que ees c/amam, por anaogia, mucanda, e tanto que o pape, que con/ecem ser-ir  para in-3ucros, tamémdenominam mucanda, e quando sea destinado para cartas di%em mucanda ua san/ica (pape deescre-er), +ar-a/o, 0t/nograp/ia,  p.C9;.+ukissi, .kiss i,  Antepassado. W$ termo Mis/ é definido peos AruUund como Fa!guémcuas origens s"o desUcon/ecidasH, um estran/o ou esprito (muis/) uma pessoa fora do

normaX, anuea 'ameirim, $f Aien..., p. 7B. WA representaç"o de seres sorenaturais nomundo rea. 0stes FdoosH apareciam aos pares mascuinos e femininos, ier, 'oder ..., p.C;C.

 Moutras regi>es da Pfrica +entra a paa-ra Misi est# etimoogicamente re!acionada com paa-ras geramente tradu%idas como esprito. =a traduç"o capta o facto importante de que osinisi s"o /aitaç"o e personificaç>es de personaidades da terra dos mortos atra-és das quaisos poderes de tais espritos se tornam dispon-eis para os -i-os, ac2affeV, Kongo 'oitica...,

 p . ?: dançar ino mascarado o fato deste dançar ino ou   tra-esti a pr3pria m#scara, doençaque atinge as crianças, fa%endoDas c/orar muito e ficar anémicas, Areia, 1es SVm)o!es, p. ;.

uua!e,Wfac"o assa% em traa/adoX, Wgrande faca, fo/a arga com dois gumes emcur-as, +ar-a/o, ét/odo 'ractico, p.?, associado a insgnias do poder.

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+ukuluntu,  casse de idade (ca de 7 a 6 anos) nas principais nguas do nordeste deAngo!a.

+ulemba,  <icus psicoopoga eU. ex ar, <icus Sicomurus, '/Vantus stu/mannii 'ax,<icus t/oningii Neim. Mos &icion#rios de Kimundu Y 'ortuguGs, uGma, p.  iGma,com o sin3nimo de Jncendeira. Mo &icion#rio + o U e Y 'ortuguGs, ex i s t e m  -#rias entradas

 para o radica 1ema D Fuma #r-ore frondosa de que se extrai o -isco  para apan/ar p#ssaros(<icus eUi ts c/ ii ) 1emaD oraç"o, prece, s*pica e ainda 1ema Y antepassado, maior, a-,anci"o. +om a grafia muema mas o sin3nimo de 0nsandeira ocorre em +adornega, =omo J,

 p. B9B D F a #r-ore c/amada em 1uanda e seu interior ensandeira. 0sta #r-ore é c/amada no+ongo nsanda desta paa-ra fi%eram os  portugueses no +ongo a paa-ra ensandeira, a qua

 paa-ra transitou para 1uanda e ai se continuou a usarH. 'ara as regi>es do antigo reino do Mdongo Fa permanGncia e a uni"o dos grupos de parentesco e a sua igaç"o com os antepassadosm*ndng passaram a ser asseguradas  pe!a #r-ore mumZ, que passou a ser pantada nocentro de cada no-a agomeraç"oH, +f.  4irgio +oe/o, 0m Nusca de K#Zs#..., p.97.+ar-a/o, 0t/nograp/ia, p. :, atriuiç"o do ttuo +apendaD c#Duema, de-euDse Z grande

aund[ncia de #r-ores uema (<icus e#stica) na regi"o.

Kuku  do cesto de adi-in/aç"o, di% WJsto é o 1ema, uma pessoa de outro tempo, a muema é para emrar o Kuu. $utro dos informadores apontando as #r-ores a!in/adas ao ado de suacasa afirma ai residirem os antepassados e da a existGncia de duas #r-ores, uma dos /omens euma das mu/eres. 4ancina em `oU Societies..., pp.C:, C7, e nota :B, suin/a a import[nciada muema como #r-ore ancestra, sem reaç"o, do ponto de -ista das ra%es ingusticas comemaD émZD o mais -e/o de todos os residentes irm"os da m"e.

+ulombo, +ilombo, +$l<mbu (m$l<2mbo*6 =riuto, Qeconstitudo por a!com 2ut/rie a partir de damkDtriuto, /ipoteticamente do protoDantu A da parte ocidenta da sa-ana,

expicaç"o em `oo-er, Seduction, p.;?. Aparece na documentaç"o portuguesa  com o mesmosin3nimo. Mo traa/o de campo o sentido é o mesmo.

+ulua e +$r=2 *7 mulu&a para 5embu7 +ul$*a para os 8una7 +ulu*i para os Kao0

+ulu*e, emaixador, emiss#rio, mensageiro uuUa memro do grupo de descendentes 1undaa este da 1undaD asongo, para os aa. $ termo terras dos ouas aparece na documentaç"o

 portuguesa, em Ant3nio de $i-eira +adornega, `ist3ria 2era , 4o .JJJ, p.C9:, no texto deanoe +orreia 1eit"o de 9?;5 Weste uua, /G mto podero%o, e de seus sen/orios e domniossa/em capitains despedidos pr. 0e pE oeste gentes a fa%er conquistas de escra-os que -endemcomforme a parte mais -e%in/a onde os tom"o, como NengueaX, 4iagem...f 9 no mapa de9?: de 'in/eiro <urtado. Aguns tomaram este termo assumindo que a 1unda controa-a

#reas pr3ximas do Qio KUango no sécuo O4JJ. $ termo é sin3nimo de uma corte centra comemaixadas no KUango, `oo-er, Seducion, ;7.

+ulopo, 3muropo, mul$pue (mulup j>6, mur$pue,  segundo os diaectos, n"o é denominaç"ode um po-o, mas um ttuo do imediato a um potentado, ou ao sen/or de uma famia. 0stadenominaç"o trouxeram os fi/os de utomo da 1ua para os estados que constituram. 0ntreos 1unda adoptouDse depois da -inda de Junga e por isso se c/ama Suana uopo ao que sesegue na sucess"o, de-endo por isso interpretarDse F/erdeiro imediatoH. A!guns interpretam

 por prncipe /erdeiro, o que n"o me parece em porque entre famias   particuares tamémexiste esta entidade, os irm"os mais no-os s"o muopos dos mais -e/os na de-ida ordem. d’aqui certamente que pro-ém o uso dos nossos antigos exporadores e -iaantes c/amaram ao

estado do uati[n-ua, dos ur*pues ou uropos e mesmo c/egaram a confundir uati[n-ua

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com ur3pueX, +ar-a/o, 0t/nogr a p/ia...p.66, nota C. (4er Suana uopo Y MsUan uopD MsUan mu!ap)

+ungongo, 5gonge (mu7 mi6 Qito compementar da uanda (mu) KZnda, caracteri%ado pearude%a das pro-as a que eram sumetidos os candidatos. (`oe desaparecido. <oiDme dito queno 1éua o *timo ungonge’ se reai%ou em 9:7C)H. Adriano Narosa , &icion#rio..., p. 6.Associaç"o mascuina igada ao poder e Z organi%aç"o socia !oca!. Associaç"o mascuina queincui -#rios n-eis de /ierarquia e um conunto de m#scaras apropriadas. A ades"o a estaassociaç"o era -ount#ria mas imitada aos /omens #  iniciados. Atingir determinada categoriaera em parte /eredit#rio e para os descendentes de fiiç"o patriinear. as a descendGncia n"oera suficiente. $s candidatos tamém tin/am que ser apro-ados peos memros da /ierarquiaem quest"o e tin/am que /es pagar uma pesada taxa, 4ansina, 2o-ernement..., p. 9.

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+usang, A esposa prime-a de ar +/inaUei Kantang (o 'ai da +riaç"o). usang significaiteramente W a que produ%iu as primeiras sementesX, entre as tradiç>es  pré din#sticas unda. 4.`oo-er, Seduction, p. 6.

+usekeseke areia ranca e fina mas compacta (resutante das areias redistriudas doKaa/ari) onde se escre-em os Sona ou desen/os na areia. Seesee entre os tucoUe, usadosempre no puraD A areia.

+ussumba, +usub, FA se encontra a antiga muDsuma de +auenda, que foi do uata  Y Jan-ootea, de +a%angaraa de Luimana e de Lui%umene, pertencente ao actua, onde est"o asseputuras dos Jan-os, na margem de # do 2aran/i. &e ordin#rio comp>emDse de uma paiçadarectanguar, que as fec/a competamente, e -ariando de grande%a,  podem aranger 9; metrosde ado encerram ao centro a residGncia do c/efe, com dois muros circuares e um corredor de

 permeio, sore os quais se ee-a -asta c*pual 'ouco distante da muDsuma ac/amDse os-astos mercados, -erdadeiros a%ares com ruas ain/adas, onde as farin/as, a ingua, o a%eitede pama, as carnes -erdes e secas, as massamaas, o sa, o taaco, o maa-o (-in/o de r#fia), asmaeas e outros artigos se permutam por fa%endas, como aeta a%u e encarnada, agod>es,c/itas, missanga grossa ranca e pequena -erme!/a, p3-ora, armas e mani/aH, +apeo e J-ens,&e Nenguea Zs =erras de Jaca, p. 9; F=odo o grande espaço occupado peo uati[n-ua e agente que o acompan/aH, `enrique de +ar-a/o em et/odo 'ratico..., p. 6. W A mussumacompreende um grande n*mero de  po-oaç>es dispostas numa certa ordem em torno daquipanga do uati[n-ua, mais ou menos distantes dea e com ea constituem a capita doestadoX, +ar-a/o, 0t/nograp/ia, p.

+utombo +ukulo  W8m tronco antigoX (&epoimento de =anda Saa*ma, 1undaD Su!,C), o mesmo que utomo ucuo (mutoo muuo) F#r-ore -e/aH, *timo potentado 1ua5F$ estado da 1ua te-e sorte igua Z dos do Morte, foi reta/ado por diferentes in-asores, e o seu*timo potentado utomo uuo, recon/ecendo a sua decadGncia aconse/ou os fi/os+assongo, +an/iuca, e ai, a que fossem uscar no-as terras e me!/or fortuna mais para cima,acompan/ando os rios, e a/i constitussem no-os estados, protegendoDse mutuamente, pois deee da terra # nada tin/am a esperar. <oi essa a causa que determinou pouco tempo depois aformaç"o dos estados de +assongo e +an/iuca... Junga e ai continuaram acompan/ando o-e/o utomo, ser-indo o primeiro, no !ugar de irm"o mais -e/o, como intermedi#rio do

 potentado o seu Suana uopoH +ar-a!/o, 0t/nograp/ia,  p.;:.

+-ombo, Pr-ores tuteares protectoras da adeia que representam o esprito dos antepassados daetnia e do c". $ mesmo que Kmi (muD miD) (1annea UeUitsc/ii 0ng!.), Adriano Narosa,&icion#rio, p. CCB W reser-ada ao c/efe e pantada por ee, atr#s da sua casa, no momento dainstaaç"o da adeia esta #r-ore representa os espritos dos seus antepassados que protegem acomunidade (amu) X, arie 1ouise Nastin, Art &écor atif =scoUe..., p. 9B7 FiVmo Uamus/imaD Pr-ores de cuto em recinto fec/ado, ugar de reco/imento onde se reuniam os/omens de armas e de confiança dos grandes  potentados Luiocos (Uats/isengue, Uandumae outros) antes de seguirem para a ata/a.  Meste oca de defesa m#gica e miitar, eram osguerreiros ungidos para se tornarem in-is-eis e exortados Z uta até Z -it3ria finaH, desen/o naareia no , #rio <ontin/a, &esen/os..., p. C;6.

+*aka *a n4ala, tempo da fome, ou da grande fome, presente em in*meras narrati-as do

imagin#rio coUe e representado peo desen/o na areia W1Uo%ongoX (esqueeto) D W+onta

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+/i%ainga, que no Uaa Ua n%aa (temo da fome), certo /omem se meteu a camin/o Z procurade aimentos. 'assados tempos, foi encontrado o seu esqueeto, que apresenta-a uma perna deWMgunguX (a-e) caeça de pessoa e c/ifres de WmauX (*fao), <ontin/a, &esen/osl, n\ 9?B, pp96:, 9?.

+*ata, (pl0 miata6  ttuo do conunto de nores pertencentes ao conse/o dos grandesc/efes Y mUanangana D coUe. $ conse/o dos miata exercia -erdadeiras funç>es de -igi[ncia unto dos grandes c/efes. Jndi-iduamente cada um tin/a uma funç"o especiai%ada5 c/efe do protocoo curandeiro, encarregue das ma/ama dos c/efes, o deposit#rio das insgnias reais,ier W +oUe 0xpansionX, p. 96.

+*anate,  $ /istoriador profissiona e egista entre os 1unda segundo 1eon &uVsters,W`istoire des AuundaX, p.?:.

5gana (?aa6, Anganda, Mgaand que uns interpretam por pas, outros capita e mais ou menostodos por terra de..., em toda esta regi"o é o ugar onde /aita o potentadoX, +ar-a/o,

0t/nograp/ia..., p . 6, nota C. 0m 9:;6 oses Samgamo escre-eu o !i-ro Mgand etu, A Mossa =erra, uma reco/a das tradiç>es 1unda =errrit3rio sore o qua um c/efe exerce a suasoerania, <iip de Noec, W$f =rees and Kings...X, p.7;6. 'ara  Mgand# ainda o sentido de W atotaidade dos /aitantes da -i%in/ança ou sea a sociedade, 4ansina, 2o-ernment, p. :.

5ganga, )eiticeiro,  ruxo ngangaDnue ou mue, médico, enfermeiro, curandeiro, @o"o4icente artins, 0ementos de 2ram#tica... '.C9 feiticeiroD maéfico (que come a -ida’ dassuas -timas. 'ersonagem tenerosa, dados os poderes extraordin#rios que se /e  atriuem e asua asouta candestinidade. S3 o adi-in/o é capa% de o desmascarar, segundo o pensar tradiciona. as, como, de facto, o Mganga n"o passa de uma criaç"o da fi!osofia m#gico reigiosatradiciona, sempre que um Mganga é desmascarado ou identificado  pe!o adi-in/o, isso significaconcretamente que um inocente arcar# com a cupaiidade de todos os maes que atingiram asociedade, e que esta, Z fata de outra expicaç"o mais raciona!, sempre atriuiu ao Mgangaimagin#rio. 'or extens"o, d#Dse a designaç"o de Mganga Z

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'essoa ou anima que fa% muitas -timas. Assim M g # n i m U e n g a n g a V a m a p / U , fuano énganga das mu/eres, isto é, de-asso, conquistador, mu/erengo.’, Adriano Narosa,&icion#rio... '. ;B. Moutras entradas do dicion#rio o Mganga aparece re-estido de outras

funç>es. 4. p.exemp. uanda.

5akabamb, grande c/efe mu/er WtiaX do Uant a-, WAnguina +amama, tia de 1uéi,Anguina Fgrande sen/oraH, tamém tomam este -oc#uo como Fm"eH, porque para e!esm"e é a sen/ora mais ee-ada que pode /a-er. 0mpregam muito a sua are-iatura naX,+ar-a/o, 0t/nograp/ia, p. B?, nota 9 e BB W Maapama musopa Mama foi a mu!/er ancestra de todos os +oUeX, . 1. Nastin, 1’Art &écoratif..., pp., 7C, 7;. $ ttu!onaaam com a saudaç"o associada usopa Mnam (a que mastiga carne) é mencionadoem muitas narrati-as coUe sore a origem dos c/efes. 0ste nome ruund aparece tanto nosreatos que se igam Z /ist3ria QUeT+/iind rung como Zquees que s3 consideram umageneaogia coUe desde a criaç"o. As tradiç>es ruund di%em que ea deixou a corte um

momento depois do tempo de +iind rung e QUei. um ttuo feminino da corte doUant a-, `oo-er, Sedution..., pp. C9; e 99 e segs. representa em agumas tradiç>es1unda e +oUe a representante de Karumu a irm" mais -e/a de 1uéi (QUei) que saiu dacorte e -i-eu agum tempo no exio. =em um n*mero de suordinados aVio (qui!o!os)entre os +oUe e os 1unda Y Mdemu. considerada a m"e de +iseng que ter# nascidodurante o seu exio, e tem entre os coUe e os undaDndemu um n*mero consider#-e desuordinados ou acVio (Wos quioosX), anuea 'ameirim $f Aien Kings and ancestr a!+/iefs, p. B e nota C: W Aguns informantes, contudo, recusam considerar a  Ma a am como /erdeira de Karumu, afirmando que a irm" mais -e/a de QuUe n"o temrepresentantes no sistema potico QuUund e que Maaam representa uma mUanamaa u(irm"Tprima) mais no-a de QuUe. Maapama usopa Mama foi a mu/er ancestra de

todos os +oUe, 4ansina, `oU Societies, p. C7B, nota 9CB. 0m M%ai, 1undaDMorte foi,  por n3s, entre-istada em D?D, uma mu/er portadora do ttuo, nomeada representante doUant a-, naquea regi"o de Ango!a.

 Mgand etu, iteramente W a nossa terraX o 1i-ro, reco/a de testemun/os orais sore a/ist3ria da 1unda efectuada em 9:;6 por ose Kaputungu Sangamo.

 Mgomo, cesto de adi-in/aç"o W`ama da adi-in/aç"o. WMgomo é o esprito que re-ea odescon/ecido atr a- és do médium do seu ser-o, `ei +/ ateain, +ont os 'opu ar es deAngoa, p. ;C:, nota 777. +esto do adi-in/o ou (a) sanda com os respecti-os (=u) p/ee,Adriano Narosa, &icion#rio, p. 6.Mgomo Va +isua, estudo deta/ado das peças em .1. Qodrigues de Areia, 9:B; 1es SVm)o!es &i-inatoir esl

 Ma!aanV (+a!an/i), o rio, erço da origem 1unda e da 1undanidade. As sucessi-ascapitais, centros do exerccio do poder 1unda foram sempre construdas no -ae deste Qio.

5gongo munene, uma das muitas associaç>es ou muanda existentes, agumas mascu!inas,outras femininas. A participaç"o nesta uanda era origat3ria para todo o ado!escentemascuino antes do casamento. A iniciaç"o e a circuncis"o eram reguadas peo ngongomunene. $ ngongo munene decidia a periodicidade, e o tempo da iniciaç"o, dita-a a suaextens"o territoria e super-isiona-a todos os passos da sua execuç"o.5-ama, (5ama), carne ou caça em muitas das nguas antu, aparece com frequGncia comottuo do ado materno, ou das in/agens das antigas geneaogias 1unda. 'or -e%es

confundida com regi"o ($ stio onde +ingui tin/a -i-ido na 1unda segundo Ant3nio

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Qodrigues Me-es, em3rial WLuingureD Luiaanguea, este /omem /aita-a no M/[ma, pr3ximo ao at/Van-olX, p. :6.

5-akatolo (5ha Katolo, 5-a katolo6 D posiç"o tituar considerada pea tradiç"o 1u-ae nadescendGncia de Kutema uomUe, irm" de +inVama +a Mgamo. +onsiderada uma das

mais importantes c/efias 1u-ae (1Uena) $ seu poder consoidaDse no sécuo OJO, depoisdas guerras com outras c/efias -i%in/as, em territ3rio das actuais Qepuicas de Angoa eda [mia, p e o controo de Mana Kandundo o mais importante mercado de aimentos e

 orrac/a da Pfrica +entra. 0m 9C de Mo-emro de 9: a MVaatoo Mgamo MVaimungo (faecida em 9:97) assinou um tratado com o go-erno portuguGs. +erca de9:9B, o recrutamento e outras acti-idades igadas ao traa/o forçado, e-aram  MVaato!eKutema, neta da anterior e faecida em aio de 9:;6, a ameaçar aandonar o territ3rio daco3nia de Angoa. $utras c/efias ocais # o tin/am feito em como in*meros ango!anosque se refugiaram na ent"o Qodésia do Morte. 4er sore a origem e desen-o-imento da

 posiç"o tituar ose Sangamo, =/e `istorV..., pp. ;:D6 e 'ric/et, =/e 1undaDMdemu..., p.9B6 Sore a assinatura de tratados e as quest>es de dupa suordinaç"o Z dominaç"o

coonia, aria 0mia adeira Santos, Mos +amin/os..., p. 79; e nota B: Sore asquest>es do traa/o forçado -er +/ares 'errings, W2ood 1aUVers..., p.C7.  MVaato!e+isengo cua in-estidura foi a 9? de @aneiro de 9:;? em Ka-ungu, -iria a faecer em 9::C.$ informador referido acima refere a no-a MVaatoe MVa Kauma =ci!omo.WA m"e das =erras 1UenasX, segundo @osé SamUia KaUei, +omunicaç"o ao JJJSimp3sio sore +utura Maciona, 1uanda, C6, o mesmo especiaista e escritor ango!anoatriui Z /#i negociaç"o desta posiç"o tituar o faço das fronteiras de Angoa, +ongo e[mia serem as actuais.

Pi-al a Rubemb, iteramente a Wroc/a do dupo sinoX, o ugar da fundaç"o da 1unda, onde-i-eu o casa inicia. Situado unto ao rio MaanVi, ainda /oe é muito perto deste stio que

se efectuam as entroni%aç>es dos diferentes Uant a-. =amém aparece em a!gumastradiç>es como &iaVai da 1upem ou 1ioUa Va 1upem. 4er 'Va a andam.

@uilate,  A partir de Karation exema grego para afarroeiraD+eratonia Siiqua, #r-ore degrande porte comum Z acia do editerr[neo e posteriormente espa/ad a por todo ooriente. As caractersticas das suas sementes, o facto de, mesmo secas, apresentarem  poucas-ariaç>es de peso, e-aram a que os antigos comerciantes de péroas a adoptassem comounidade de peso referGncia para as transacç>es com pedras preciosas. Assim o car at (quiateem portuguGs) foi adoptado como unidade de peso, emora com -aores de  referGnciadiferentes para aguns pases europeus. &essa forma e até 9:? o peso em miigramas para o

quiate -aria-a entre 9BB e C9 miigramas. A partir daquea data o +omité Jnternacionade pesos e medidas props que fosse adoptado o quiate métrico, com o peso de 9T; dograma e a partir de 9:C (a Qepuica da Pfrica do Su foi o *timo pas a aderir Z con-enç"o)é esta a unidade de referGncia para o comércio dos diamantes e restantes pedras preciosas.

@uioco (pl0 @uiocos6,  n a documentaç"o portuguesa para designar +oUe, o po-o e angua. +/ico, +ac/ico e para os da trio, LuicoH.

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9:C, p. 9B. &. @o"o 0-angeista de 1ima 4ida, no seu 'or =erras &’Angoa, p. 767 grafa -aDxi-oue ou ios, Fraça inteigente, progressi-a e forte, destinada com certe%a a um futurode supremacia e de predomnio nas trios negras d’ AngoaH. 0m 0duardo dos Santos, A

Luest"o da 1unda, p.C, nota 9, registaDse a grafia KaDtx3u, p. tuDtx3u. Óscar Qias,&icion#rio, p. C7:, a-era para Luioco Wforma deturpada de =x3cue, usua na época cooniaX.

 Mas reco/as de terreno foi poss-e encontrar -ariantes como Katcoco para  designar oindi-duo. Américo +orreia de $i-eira, em $s $gros na =radiç"o o r a   Angoana, p.:6,citando 0stermann grafa =VoUe. A -ariante KicoUe para ngua aparece em ier, 'oder 'otico, p. B. Mum reat3rio dactiografado, em francGs sore o distrito reigioso de Mo-a1isoa no perodo 9:C?D9:;, aparece a grafia $-atVoUe, +SSp, A2,  pasta 19.C;(Jnformaç"o de +onceiç"o Meto).

Rubemb, dupo sino em ferro igado Zs c/efias unda e Z maioria dos po-os com umaorigem igada Z formaç"o do império 1unda. `enrique de +ar-a/o, 0t/nografia e  `ist3ria,

 pp. 6:, ?, descre-eDo e situaDo entre as insgnias do estado do Uant a-5 W entre asinsgnias do estado do uati[n-ua encontraDse o rueme de grandes dimens>es, e na amua(grande argo) onde fa%em as audiGncias tem o seu ugar reser-ado que é uma tra-essa postasore duas forqui/as de prop3sito pantadas para o aguentarem, e é nesta tra-essa que ee sesuspendeX. 4er `oo-er, =/e Sedution, p. ;6. @osé Qedin/a grafa  ueme e considera umainsgnia dos po-os do este de Angoa, 4er. Qedin/a, WJnsgnias e SimoogiasXl, p. 6:.

Aoba c/efe, a partir do imundu us3a, autoridade, poder, +f. +ordeiro da atta, 0nsaio, p.9;9 e tamém aia, &icion#rio, p. 7BB. W So-a é um sen/or de terras inferior na /ierarquiaao &emo, e superior ao Luiama, e este so-a Luioange Luiassama parece ser um ascendentedaquee a quem em 9BB tom#mos os distrito &uque de Nragançal $s sen/ores do +ongo

adoptaram os ttuos portugueses # os &emos intituaramDse &uques os so-as s"o marquesese os condes os LuiamasX, 1opes de 1ima, Statistica das  'ossess>es 'ortuguesas, -o JJJ, p.JO Neatrix `eint%e refere em <ontes... =ratarDse de um ttuo potico dos mundu, # referidonos documentos antigos sore Angoa. `e!i +/ateain afirma que o ttuo de +/efe emLuimundo é geramente soa, +f, +ontos,  p.B9. Óscar Qias, &icion#rio...p. C?C A-era para soa Fautoridade suprema de uma trio

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Africana, QéguoH. Adriano Narosa, no &icion#rio +oUe Y 'ortuguGs, p. ;C6, a-eraFsomaD soa, réguo ou c/efe de uma adeia (-oc#uo umundu usado por -e%es no quioco (sic)

 para designar o réguo ou soa suaterno do (U) ananganaH, 0m ier, 'oder 'otico...,

 pp.9:7,9:;, C9;, nota 9C, C9, soa é sin3nimo de ttuo potico e usado  para designar tituaresaut3ctones. 4irgio +oe/o, em WA Luest"o do +ontroo da =erra...X,  p.9:?, suin/a que Fsoado é um termo /rido que na ngua portuguesa tem sido uti!i%ado paranomear a terra ou ugar e ocaidade que geramente é dirigido por um c/efe  po!tico cuadesignaç"o é s3ZH. &efine W@s#, como o detentor dos smoos do  poder confeccionados emferro em contraponto com os Zm#, sen/ores da terra. A iteratura e a administraç"o cooniaisrasuram muitas -e%es as compexas /ierarquias entre os diferentes c/efes africanos econsequentemente a diferente terminoogia que os designa. A ideia de soa foi a que pre-aeceumesmo quando a egisaç"o acorda que Fautoridades gent!icas s"o os soas, soetas, sécuos,macotas, mucuruntos, engas e simiaresH, +f. <erreira &ini%, 'op u aç> es Jndgenas d eAngoa , p . 6;:, considerando a ss im soa como a   autoridade m#xima recon/ecida, -er 

sore este assunto Qodrigues de Areia, WA 0tni%aç"o da Pfrica...X, p. B. esmo para regi>escom outras formas de designar os portadores de ttuos poticos WUataX de U[5ntDc/efe,W2rande do 0stadoX (+ar-a/o, et/odo,  p.6; 0 0t/nografia... '.?7, nota 9) a paa-ra soa generai%ouDse, ocorrendo por -e%es a repetiç"ode ttuos. 4er a ttuo de exempo Wsoa O# =c/isengueX na documentaç"o da +ompan/ia de&iamantes, desen-o-imento e an#ise em Muno 'orto, odos...,  pp.97;D97? e figura ;.C Motraa/o de campo os entre-istados referemDse a si pr3prios por essa designaç"o, aparecendo

 por -e%es tamém a designaç"o regedor. (&i#rios de campo deC9. CC 0 C).

Aona (pl0 e lusona6, desen/os na areia, W a estes desen/os d"o os quiocos o nome de sona, termo

que ser-e para designar a escrita em gera (etras, figuras e desen/os), curiosas  cominaç>es de pontos e traços. s co-in/as, pontos ou montcuos que fa%em no c/"o d"o respecti-amente osnomes de ena (pura de Uina), toe (pura de utoe) e matumo (pura de tumo) marcas ousinais, designado as in/as em %igD%ag ou traços en-o!-entes, que formam o desen/o por mifunda(pura de mufunda)... curioso notar que os po-os -i%in/os (Nauas, +acongos, 1uuas, N[ngaas,Suus e outros que /aitam a 1unda, descon/ecem competamente est es desen/os,naturamente porque n"o -i-eram a fase intensa da uanda e do ugongeX, #rio <ontin/a,&esen/os..., p. 7C. Kui descoriu um Kasona #sico, uma espécie de ponto de partida do quamuitos outros podem ser deri-ados, Kui, Jdeogramas, p.:6. uitos dos ideogramas referemDseZ Jnstituiç"o uanda e Zs eis que a regem e ao facto dos n"o iniciados nunca poderem entrar num campo de iniciados, Kui, Jdeogramas, p. :C. As fontes portuguesas registam aguns dos

desen/os para #reas muito afastadas das actuais 1unda, Neatrix `eint%e, WQepresentaç>es 4isuaiscomo <ontes `ist3ricas e 0tnogr#ficasX, p. 9:?, aponta para a import[ncia de  aguns dessesdesen/os aparecerem nas aguareas pintadas peo padre capuc/in/o Ant3nio de +a-a%%i, emmeados do sécuo O4JJ, na corte da rain/a Minga na atama, e  caramente associados ao poder.Sa-aguardaDse assim a sua antiguidade e a sua dispers"o  por um territ3rio, que utrapassaargamente as fronteiras ingusticas e /ist3ricas dos   tucoUe. Aguns oectos que funcionamcomo ideogramas encontramDse no Mgomo, cesto de adi-in/aç"o. 0ntre os 1ua%i (as gentes doQio 1ucasi, afuente do 1Uena é  pr#tica corrente, tendo 2er/ard Kui, entre 9:?D e 9:?:,reco/ido centenas de desen/os eaorados por uuausona (os peritos da escrita), geramente/omens na casse de idade designada muuunto (ca. de 7 até 6 anos). Kui encontrou entre os1ua%i a!gumas mu/eres autoras de Kasona, 2er/ard Kui, WJdeogramas =usona no 1este de

Angoa e onas 1imtrofesX, in 1ea, M\?, pp. B:D79. Actuamente por -e%es confundida com a

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acti-idade de cartografar, desen/ar mapas (entre-istas de campo de C9).

Auana +ulopo, 5s*uan +ulap, vsU[5 n *ZpU MsUanamuope, Wsorin/o do Uata, 2amito,King Ka%eme, p.C. Mo reato da -iagem dos 'omeiros 'edro @o"o Natista e Anast#cio <rancisco,

 p. ;9, é referido W e de +a%eme para o uatian-o que ees nomeiam uropeX... Wprimeiro prncipe/erdeiro do uati[n-ua tem o seu estado na margem esquerda do +a[n/i, a su. $ segundo égo-ernador do =enga, que tem o seu estado na margem esquerda do +assai em terras deOacamune, com o ttuo de xanama, que tem /onras de uati[n-ua. $ terceiro é uata ussen-o,tamém com /onras de uati[n-ua e tem seu estado na margem esquerda do 1uac/imo em terras doNunguo W entre os 1undas adoptouDse depois da -inda de Junga e por isso se c/ama Suana uopoao que se segue na sucess"o, de-endo por isso interpretarDse como F/erdeiro imediatoH. Agunsinterpretam

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 por prncipe /erdeiro, o que n"o me parece em porque entre famias particuares tamém existeesta entidade, os irm"os mais no-os s"o muopos dos mais -e/os na de-ida ordem, +ar-a/o,0t/nograp/ia..., pp. 66, ;?. A rai% das duas paa-ras s"o de origem protoD !ua e Nema e podem ser usadas indi-iduamente. As formas começadas por TsUT s"o empréstimos do ruund. Ase-idGncias mostram que os 1unda (Quund) adoptaram um ttu!o 1ua FpVana k3pUeHsucessor ou segundo do rei’, -er `oo-er, Seduction, pp. ;7,;77.

SUana urund,  MsUan uund, Suana urunda, Soanamuund, Wc/anceer do seo do reinoX emNuc/ner, 4. Nuc/ner em `eint%e, 0t/nograp/is/e Aneignungen, p.96; =tu!o de nomeaç"o douati[n-ua representando a pessoa de 1uéiDu#D +onti, +ar-a!/o, 0t/nograp/ia..., p. 65 Suanauunda, m"e sim3ica de todos os 1unda, representando 1uéi, &uVsters, `istoire..., p. ?6SUana urunda, a m"e perpétua dos 1unda, 'ric/ett, =/e 1undaD Mdemu, p. C?.

1aha, ai&inhar,  consutar o Mgmo, cesto de adin/aç"o, (o adi-in/o), ou consutar o

adi-in/o (outra pessoa quaquer), Adriano Narosa, &icion#rio, p. ;;:.

1ahi, ou +buki, adi-in/ador, @o"o 4icente artins, +renças, p. C;, C;7, C6C. A partir de=#/a, adi-in/ar, isto é consutar o ngomo ou cesto de adi-in/aç"o.

Bsoko  s., parente, amigo, conterr[neo, @o"o 4icente artins, 0ementos de 2ram#tica de8tc/oUe, p. CCC. 4usoo, grupo famiiar aargado em Afred Sac/c/t%ae, Jm `oc/!and -onAngoaXin Neatrix `eint%e, 0t/nograp/isc/e Aneignungenl, p.: $ mais importante n*ceo dasociedade +oUe, a matriin/agem mnima de quatro geraç>es.  2rupo de adutos igados por aços de sangue, irm"os e irm"s, Z sua m"e. +onsiste num pequeno grupo de parentes (irm"os eirm"s) adutos, agregados em torno de uma m"e (no caso de ainda ser -i-a), e da suadescendGncia matriinear. $s fi/os das irm"s, mas n"o os seus maridos, pertencem ao usoo. 0staestrutura mais ou menos rgida e a sua imp!icaç"o na sociedade coUe pode ser acompan/ada e perceida atra-és do estudo do cico de -ida de uma criança coUe.X4. ier, +oUe 0xpansion, p.6.

Cala +*aku,  (0m agumas tradiç>es utomo uuoD) posiç"o sénior de todas as in/agens,/istoricamente emrado como o primeiro entre os iguais. WJaa #cuX (a!a mau Fm"e das pedrasH) o mais -e/o dos c/efes das po-oaç>es dos Nungos, +ar-a!/o, 0t/nograp/ia, p. 6

Can&o (Ca&6,  o primeiro Uata an-o. $ fundador do império 1unda. $ =tuo significaWSen/or a-X $ nome Va- deri-a de um termo Quund arcaico que significa -ora (a -orado 2a"o). WJan-o é nome de pessoa e uata Wsen/orX. &i%Dse uata Jan-o como uata utea,

uata @osé, uata ac/ado, etc. 0 mesmo se tem dado caso de /a-er um uati[n-ua Jan-o, edestes pea tradiç"o con/eço dois, e pessoamente um. An-ua (a-ua  pura de uua) rique%as. $-oc#uo uati[n-ua é, pois, composto e destacaDse em de uata Jan-o. +ar-a/o,0tn/ografia, p. ?7, e nota 9. Ainda segundo +ar-a/o quando nasceu o fi/o de 1uéi (QUe) e+iinda Junga deramD/e o nome de Moéi e o cognome de  Mama a%eu (carne dos dentes,gengi-as e foi apresentado ao +onse/o dos mais -e!/os que afirmaram5 Wn3s n"o somos maisque /umides escra-os tu és sen/or dos nossos corpos, das nossas -idas, das nossas rique%as, detudo o que -Gs diante de ti. Se n3s somos grandes, tu és maior que n3s. Acima de ti s3 /# oconstrutor que fa% raços e pernas, 4G todos e ninguém o -Gl =u, o sen/or das rique%as#r-ores, rios e pedras, todas as terras, todas as -idas, tudo, em fim, tu possues, sen/or! A que

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+iinda ter# respondido W eu fi!/o Jan-o, o sen/or das rique%as, o possuidor de tudo que -emos,tu que faas, és o conse!/eiro, que fa%ia aceitarX, +ar-a/o, 0tn/ograp/ia, p. ?7. 0m ciuam#5m-u, man-ua, espécie de serpente. As formas ua com TT sugerem que o termo é muitoantigo na regi"o com o significado de serpente -enenosa. $ ttuo foi adoptado por muitos gruposda regi"o sendo o ttuo rea aa, Kiamfu, é tamém uma forma diminuti-a do conceito undaUant a-, `oo-er, =/e Sedution, p. ;79. W As geneaogias 1unda mosstram a posiç"o domUata Vam-o como o descendente de um WcasamentoX entre uma uma mu/er c/amada 1u/asaamonga e +iinda Junga. &e acordo com as regras das geneaogias perpétuas, isto significa-aque o mUata Van-o era originamente uma posiç"o 1ua suordinada a outra, de que eradetentora uma in/agem con/ecida como 1u/asa Kamonga. 'or ra%>es /ist3ricas descon/ecidaseste ttuo tornouDse o mais poderoso entre as in/agens centrais 1unda e os tuungo foramredu%idos ao seu estatuto actua de conse/eiros do ttuo rea! centraX, ier, 'oder 'ot ico,9CB. $ ttuo permanece até aos nossos dias confinado geograficamente Z r e g i " o d eS a n d o a e & i o o , n o d i s t r i t o d o 1 u a a a , Q é p u i c a   &emocr#tica do +ongo,mas com significado potico para ugares t"o distintos como  Angoa e amia por exemp!o.

aculu, A n t i g u i d a d e . $ tempo antigo. Wusado apenas na ocuç"o (/# ou u xa/uu)

outrora, antigamente, na antiguidade.

aculu ( K a , t u 6  'essoa ou indi-duo de outros tempos, pessoa muito -e/a ou antiga(ainda -i-a ou # faecida), Adriano Narosa, &icion#riol, p. ?

itu (mu, m i6 'equeno Nosque ou pequ ena mata de -egetaç"o cerrada, isoada, frequente aoongo do curso dos rios, Adriano Narosa, &icion#rio, p. ?. +om o significado de  osque,mata, foresta, se-a em Kimundu, 4. +ordeiro da atta, 0nsaio, p. 996. +om a grafia uc/itodesigna no portuguGs faado em Angoa o mesmo que mata, pequeno  osque.

:a&o Wuma casa grande com uma coertura c3nica de grande atura a que os amaquistas c/amam

torre. Qecinto reser-ado para con-ersaç>es de grande import[ncia., +ar-a!/o, ét/odo 'ractico, p.6. 4. a%Uo e M%Uo.