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    A QUALIDADE E A SEGURANÇA DAS

    ESTRUTURAS DE CONCRETO

     A execução das estruturas de concreto requer diversos cuidados, dentre os

    quais podem ser destacados :

    • a perfeita montagem das formas e seu correto escoramento;

    • a correta execução das armaduras, que devem respeitar perfeitamente as

    prescrições estabelecidas no projeto estrutural;

    • a dosagem, preparação, lançamento e adensamento do concreto;

    • o controle da qualidade do concreto produzido;

    a cura cuidadosa do concreto e• o respeito aos prazos estabelecidos para retirada dos escoramentos e a

    desforma dos elementos estruturais.

     A seguir, são apresentadas orientações gerais para a correta execução das

    estruturas de concreto armado.

    Execução e Escoramento das Formas

     A garantia de que uma estrutura, ou qualquer peça da construção, seja

    executada, fielmente, de acordo com o projeto e tena a forma correta, depende

    principalmente, da exatidão e rigidez das formas e do escoramento.

    • !"ares

     As formas dos pilares devem conter contraventamento  em duas direções

    ortogonais. !las devem estar bem apoiadas, no terreno, por meio de estacas

    firmemente batidas ou ligadas nas f"rmas da estrutura inferior.

    # necess$rio muito cuidado na fixação dos contraventamentos, que podem

    receber esforços de tração e por este motivo, precisam ser bem fixados com

    pregos nas formas e nos apoios com o solo.

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    %o caso de pilares altos, prever contraventamento em dois ou mais pontos,

    ao longo de sua altura. !m contraventamentos longos, & necess$rio colocar 

    travessas de sarrafos para evitar sua flambagem.

     As gravatas devem ter dimensões adequadas 's alturas dos pilares, para

    que possam resistir ao empuxo lateral produzido quando do lançamento do

    concreto fresco. %a parte inferior dos pilares, manter a dist(ncia de )* a +* cm

    entre gravatas.

    # muito importante deixar uma janela na base da forma dos pilares, para

    permitir a limpeza e a sua lavagem antes do lançamento do concreto. %o caso de

    pilares altos, devemse deixar janelas intermedi$rias para execução da

    concretagem em etapas.

    %as figuras abaixo, são mostrados detales de formas de pilaresexecutadas com t$buas e com capas compensadas:

    2

    ••

    ••

    Gra#atas

    $ane"a %ara"!m%e&a e

    "a#a'em do (undo

    Corte A ) A

    A A

    *+ a ,+cmna %arte!n(er!or 

    -+ a .+cm

    FOR/A ARA ILAREST01uas2 1rutas ou a%are"3adas

    Es%essura 4 526cmLar'ura %adron!&ada 4 *+cm

    Outras "ar'uras 4 562 5+ e 76cm

     

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    3

    A A

    *+ a ,+ cmna %arte!n(er!or 

    -+ a .+ cm

    • •

    • •

    • •

    • •

    • •

    • •

    • •

    • •

    • •

    $ane"a %ara"!m%e&a e

    "a#a'em do (undo

    Corte A ) AGra#atas

    FOR/A ARA ILARESC3a%as com%ensadas2 com ou sem %"ast!(!cação

    D!mens8es das c3a%as 4 7255 x 52,, mEs%essuras 4 752 762 7.2 572 5,2 59 e *+mm

     

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    • :!'as e La;es

    -erificar sempre se as formas tm amarrações, escoramentos e

    contraventamentos / escoras laterais inclinadas 0 suficientes, para não sofrerem

    deslocamentos ou deformações, durante o lançamento do concreto.

     As juntas entre t$buas e capas compensadas devem ser bem fecadas,

    para impedir o vazamento da argamassa do concreto, causando rebarbas ou

    vazios, na superf1cie da peça, o que pode criar um camino livre para a corrosão

    das armaduras.

    # necess$rio cuidado especial nos apoios dos pontaletes sobre o terreno

    para evitar o recalque e, em consequncia, o deslocamento das vigas ou das

    lajes. 2uanto mais fraco for o terreno, maior deve ser a t$bua a empregar para

    apoio do pontalete, para que a carga seja distribu1da em uma $rea maior.

    3olocar cunas duplas nos p&s de todos os pontaletes para permitir uma

    desforma mais f$cil e mais suave.

    3ada pontalete pode ter somente uma emenda, que não deve ser feita no

    terço m&dio de seu comprimento. 4omente um terço de todos os pontaletes podeter emenda.

    %as emendas, $ necessidade de que os topos das duas peças a emendar 

    sejam perfeitamente planos e normais ao eixo comum. 5evem ser pregadas

    cobre 6 juntas de sarrafos em toda a volta das emendas.

    %os pontaletes com comprimentos maiores que ),*m, prever travamentos

    orizontais e contraventamentos, para evitar a flambagem, devendo esses

    travamentos ser colocados em duas direções.

    %as formas laterais das vigas de extremidade e, principalmente, no caso de

    vigas altas, colocar um travamento lateral com mãos francesas, fixados entre a

    parte superior da escora vertical e a travessa do pontalete.

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    !sse escoramento lateral inclinado evita o empenamento das formas

    causado pela pressão do concreto fresco e garante um perfeito alinamento das

    peças, evitando as desagrad$veis 7 barrigas 7 ou superf1cies tortas.

    %as vigas com grandes vãos, devem se prever contraflecas que, quando

    não indicadas no projeto, podem ser executadas com cerca de 89)** do vão.

    %as figuras abaixo, são mostrados detales de formas e de escoramentos

    utilizados para vigas e lajes:

    5

    Deta"3es da (orma e do escoramento de #!'a externa

    T01uaCun3a

    onta"ete

    Tra#amentos

    3or!&onta!s

    /ão(rancesa

    Contra#entamento

    Tra#essa

    Escora#ert!ca"

    :!'a

    La;e

     

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    ••

    ••

    Deta"3es da (orma e do escoramento de #!'a !nterna

    T01uaCun3a

    onta"ete

    Escora#ert!ca" Escora

    3or!&onta"

    Tra#amento

    3or!&onta"

    Contra#entamento

    Tra#essa

    :!'a

    La;e La;e

     

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    Execução das Armaduras

    ara a execução das armaduras das peças estruturais, diversos cuidados

    devem ser tomados, que englobam a correta estocagem, o controle da qualidade

    do material aço, o correto manuseio e a montagem das armaduras.

    • Estoca'em

    armazenamento das barras de aço, na obra, deve ser feito

    separadamente, por bitola, evitandose o dobramento das barras, mesmo durante

    o transporte. rio id"neo para realização dos ensaios de caracterização.

    !m caso de rejeição de alguns ensaios, esses devem ser repetidos com

    novas amostras e, em caso de novos resultados insatisfat>rios, a remessa de aço

    da bitola, em an$lise, deve ser rejeitada.

    • /anuse!o

    dobramento e o corte das barras de aço devem ser feitos sobre

    bancadas, que devem ter comprimento suficiente para apoiarem as barras mais

    compridas.

    s pinos de dobramento devem estar, firmemente, fixados na bancada,

    ocupando posições para os diversos grupos de bitolas das barras.

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     Antes de realizar os dobramentos das barras de uma peça estrutural, &

    conveniente verificar o comprimento real, no local, para evitar problemas na

    montagem da armadura.

    ?impar convenientemente as barras de aço, antes do corte e dobramento,

    removendo qualquer subst(ncia prejudicial ' aderncia com o concreto.

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     6 4e o solo não for rocoso, sob a estrutura dever$ ser interposta uma camada

    de concreto simples, não considerada no c$lculo, com consumo m1nimo de

    =* Bg de cimento por metro cCbico e espessura de, pelo menos, cm.

    • Concreto em /e!o Fortemente A'ress!#o ,+mm

    3om relação 's distâncias entre barras  temse, em geral, que a

    dist(ncia, entre duas barras, não deve ser menor que o di(metro das pr>prias

    barras e nunca menor que =*mm.

    %as vigas, quando não & poss1vel respeitar os m1nimos definidos acima,

    deve-se distribuir as armaduras em camadas, de acordo com prescrições da

    N

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    • Armaduras de Es%era ? Trans!ção @ nas Fundaç8es e nos !"ares

    Dm problema comum, que ocorre na maioria das obras, & o da falta de

    indicação da posição correta das armaduras de espera, nas bases dos pilares ou

    na continuidade destes, no pavimento superior.

    %a falta desses dados, o armador posiciona essas armaduras com posição

    igual ' do pilar, com o mesmo tamano de estribos.

    %a ocasião da montagem da armadura do pilar, sobre a fundação, ou de

    continuidade do pilar, com dificuldades adicionais, por estar essa montagem sendo

    feita dentro das formas, não sobra espaço para colocar essa armadura entre as

    barras de espera, tomando o armador soluções inadequadas e erradas.

    # comum, em tais situações, o dobramento para dentro das barras de

    espera, ou, o que & ainda pior, o dobramento para fora, não deixando assim, o

    espaçamento necess$rio entre as barras e tamb&m, não assegurando a

    continuidade da armadura e a transmissão dos esforços pelas barras.

     %o caso de dobramento da armadura de espera para fora, a falta de

    cobrimento adequado resulta em falas no concreto, no p& dos pilares, o que pode

    causar a corrosão das armaduras e at& mesmo, comprometer a estabilidade da

    estrutura.

    %as figuras apresentadas a seguir, são mostrados detales de comoexecutar, corretamente, a armadura de espera na transição da fundação para o

    pilar e na passagem do pilar de um andar para o seguinte:

    10

    Armadurado !"ar 

    ArmaduradeEs%era

    Armadurada

    Fundação

    Trans!ção (undação ) %!"ar 

     

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    • Concreto

    concreto & constitu1do pela mistura, em proporções adequadas, de

    cimento, $gua, agregado miCdo / areia 0 e agregado graCdo / pedra britada 0 que,

    11

    Armadurado !"ar 5 NB#e"

    Armadurado !"ar 7 NB#e"

    Armadurada #!'a

    Armadurada La;e

    Armadurade Trans!ção

    Armadura de Trans!ção nos !"ares

     

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    quando, em estado pl$stico, deve ter trabalabilidade adequada para permitir a

    moldagem de formas variadas, endurecendo com o passar do tempo, devido '

    idratação do cimento.

    2uando são utilizados aditivos / plastificantes, superplastificantes,

    aceleradores ou retardadores de pega, etc 0 deve ser realizado um estudo de sua

    compatibilidade com o tipo de cimento empregado, cuja finalidade & avaliar o seu

    desempeno.

    • ro%r!edades dos Concretos

    s concretos de boa qualidade devem ter condições adequadas de

    utilização e durabilidade, assegurando, assim, o desempeno das peças com eles

    produzidas. ara que isso ocorra, os concretos devem possuir as seguintes

    propriedades :

    • "ast!c!dade 4 & a caracter1stica de poder ser moldado nas mais variadas

    formas;

    • Tra1a"3a1!"!dade 4 & a propriedade de poder ser manuseado e aplicado sem

    perder sua integridade, independente do tipo de utilização;

    • Coesão 4 & a propriedade de manter a união de seus materiais constituintes,

    durante a fase de transporte e aplicação;

    • Res!stnc!a 4 & a propriedade de suportar esforços mec(nicos, sejam eles decompressão, tração ou de abrasão;

    • Im%ermea1!"!dade 4 & a capacidade de evitar a penetração de l1quidos ou

    agentes agressivos, que podem causar a retirada dos seus materiais

    componentes e a corrosão das armaduras das peças de concreto armado ou

    protendido;

    • Dura1!"!dade 4  que & entendida como a capacidade de preservação das

    caracter1sticas m1nimas de desempeno, ao longo da vida Ctil das peças,mesmo quando sujeitas a condições adversas de utilização.

    • /ater!a!s Com%onentes dos Concretos

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  • 8/19/2019 Est Concreto

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     A confecção de um bom concreto requer que os materiais utilizados no seu

    preparo tenam um acompanamento de sua qualidade.

    • C!mento ort"and 4 & o material conecido na construção civil como

    cimento. Eoi desenvolvido por um construtor ingls, Fosep Aspdin da

    cidade de ?eeds, que o patenteou em 8G=+.

    # um p> fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que

    endurece sob ação da $gua, sendo o principal respons$vel pela transformação da

    mistura dos materiais componentes do concreto, no produto final desejado, como

    por exemplo, uma laje, uma viga ou um pilar.

    !xistem, no mercado brasileiro, v$rios tipos de cimento ortland, quediferem entre si em função de sua composição ou finura, identificados na tabela a

    seguir :

    Nome Tcn!co S!'"a Norma

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    # importante destacar que alguns destes tipos de C!mento ort"and  tm

    aplicações espec1ficas, a saber :

    • Res!stente aos Su"(atos 4 tm a propriedade de oferecer resistncia aos

    meios agressivos sulfatados, como aqueles encontrados nas redes de esgoto

    de $guas servidas ou industriais, bem como em contato com $gua do mar;

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    • edr!sco > d!metro caracterBst!co de ,2.mm

    • d!metro caracterBst!co de 26mm

    d!metro caracterBst!co de 72+mm• d!metro caracterBst!co de 562+mm

    4e a brita contiver muito p>depedra, devese providenciar sua lavagem,

    uma vez que ele diminui a aderncia entre a pasta e o agregado graCdo, em

    detrimento da qualidade do concreto.

    • Ad!t!#os 4 produtos qu1micos que são adicionados ao concreto durante

    a mistura, al&m dos componentes normais, com o objetivo de alterar ou

    de propiciar algumas propriedades.

    s aditivos não tm por função corrigir deficincias por ventura existentes

    nos concretos, tais como um mal proporcionamento ou um mal adensamento.

    5e uma forma geral, um determinado aditivo age beneficamente sobre uma

    propriedade espec1fica de um concreto, mas pode agir negativamente, sobre

    outras. or esse motivo, deve sempre ser realizada uma an$lise de sua

    compatibilidade com a mistura.

    !xistem v$rios tipos de aditivos para o concreto, cada um destinado a uma

    finalidade espec1fica, como por exemplo :

    • Ace"eradores de e'a 4 empregados para acelerar o endurecimento do

    concreto em estruturas onde se necessita de uma r$pida desforma ou, em que

    ocorram solicitações prematuras ou, em que aja perigo de lavagem do

    concreto por $gua corrente, como no caso de muros de arrimo, fundações e

    canalizações;

    • Retardadores de e'a 4 utilizados em situações em que o tempo deconcretagem excede o tempo de pega do concreto, quando $ f"rmas com

    detales que atrasam a concretagem ou, ainda, quando existe a necessidade

    de revibração para melorar o acabamento das superf1cies, o que impede o

    aparecimento de fissuras, como aquelas causadas por retração pl$stica;

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    • Incor%oradores de Ar 4 aumentam a trabalabilidade dos concretos,

    especialmente nos traços pobres, com baixos teores de cimento e na

    deficincia de granulometria fina. Iornam o concreto mais coeso e reduzem a

    segregação. roporcionam grande redução da $gua de amassamento, o que

    traz diversas vantagens, tais como: aumento da resistncia, maior durabilidade

    e impermeabilidade.

    • Su%er("u!d!(!cantes 4 reduzem muito a quantidade de $gua de amassamento,

    e como consequncia o fator $gua9cimento, proporcionando altas resistncias

    iniciais e finais. 5iminuem muito a viscosidade do concreto, podendo torn$lo

    autonivelante.

    !m função da grande redução do fator a9c, especial atenção deve ser dada

    ao processo de cura, recomendandose a cura Cmida ou o emprego de agentes de

    cura.

     A utilização de superfluidificantes & recomendada para concreto bombeado

    ou em peças de concreto armado ou protendido com armadura densa.

    • K'ua 4 deve ser isenta de impurezas, recomendandose a utilização de

    $gua tratada.

    • Estoca'em dos /ater!a!s Com%onentes dos Concretos

    • C!mento 4 sendo um produto que reage com a $gua, não deve absorver 

    umidade antes do momento de sua utilização.

    ara conservar suas propriedades, o cimento deve ser estocado em $reas

    cobertas, de ambiente o mais seco poss1vel, devendose evitar o contato com

    paredes, pisos, lajes de cobertura e pontos de umidade.

    %ão devem ser feitas pilas com mais de dez sacos sobrepostos,recomendandose a estocagem sobre estrados de madeira distantes,

    aproximadamente )*cm do piso, como mostrado na figura abaixo:

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    Estoca'em de c!mento

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    per1odo m&dio de estocagem do cimento, com segurança, & da ordem de

    )* dias, podendo este per1odo ser aumentado, quando as pilas forem cobertas

    com lonas pl$sticas.

    • A're'ados 4 o armazenamento inadequado dos agregados pode provocar 

    variações na qualidade do concreto.

    dep>sito dos agregados deve ser feito em terreno plano e seco, com

    proteção contra a sua contaminação por materiais finos e, contra a invasão de

    $gua, durante as cuvas.

    odem ser armazenados em baias com tapumes laterais de madeira ou,

    em pilas espaçadas, evitandose a mistura de agregados de diferentes

    granulometrias, antes do preparo do concreto.

    ara possibilitar a livre drenagem da $gua de cuva, & recomend$vel

    lançar, sobre o solo, uma camada de 8*cm de britas nCmeros 8 e =, sugerindoseque, antes deste lançamento, seja feita uma inclinação no solo, para permitir o

    escoamento da $gua em sentido contr$rio ao da retirada dos agregados.

     A camada de pedra britada pode ser substitu1da por um contrapiso de

    concreto, mantendo a mesma inclinação do terreno.

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    embalagens originais estiverem perfeitamente vedadas e mantidas em local

    seco e fresco.

     Antes do emprego, quando estocado por longo per1odo, omogeneizar 

    eventual sedimentação.

    armazenamento dos aditivos em p> deve ser feito em lugar seco, da

    mesma maneira que o cimento.

    • Dosa'em dos Concretos

    %a execução de qualquer obra, & muito importante a definição do traço do

    concreto a ser utilizado, tendo sempre em vista a finalidade a que se destina e o

    fator econ"mico. concreto empregado em uma residncia & diferente daquele,

    utilizado na construção de uma ponte ou de uma barragem.

     A correta determinação do traço do concreto depende dos seguintes

    fatores:

    a@ do tipo de obra;

    1@ da facilidade ou da dificuldade de concretagem das peças;

    c@ das propriedades que se pretende obter do concreto;

    d@ do custo dos materiais.

    ara obter um concreto de boa qualidade, que tena facilidade de emprego,

    quando fresco, resistncia mec(nica, impermeabilidade e durabilidade, &necess$rio :

    7 @ seleção cuidadosa dos materiais / cimento, agregados, $gua e aditivos 0

    quanto ao seu tipo, qualidade e uniformidade;

    5 @ proporcionamento correto :

    - do cimento em relação aos agregados;

    - do agregado miCdo em relação ao graCdo;

    - da quantidade de $gua em relação ao material seco;

    - do aditivo em relação ao cimento ou ' $gua utilizada.

    * @ cura cuidadosa.

    s dois primeiros 1tens, acima mencionados, constituem a camada

    dosa'em do concreto, devendo ser realizada por tcn!co es%ec!a"!&ado, que

    possua profundo conecimento da tecno"o'!a do concreto.

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  • 8/19/2019 Est Concreto

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     A mistura experimental do concreto, em laborat>rio, & extremamente

    importante para acerto do traço, dependendo, principalmente do conecimento e

    experincia do t&cnico que ir$ execut$la.

    • re%aro dos Concretos

    • /!stura /anua" do Concreto

    ara serviços de menor responsabilidade, como, por exemplo, em

    pequenas reformas, o concreto pode ser misturado manualmente, ressaltandose

    que poder$ ter menor resistncia que os preparados em betoneiras, devendose,

    nestes casos, aumentar a uant!dade de c!mento para manter a qualidade do

    concreto.

     A sequncia de mistura deve obedecer a seguinte ordem :

    7 @ !spalar a areia, formando uma camada de aproximadamente 8cm;

    5 @ 4obre esta camada de areia, colocar o cimento e, com uma p$ ou enxada,

    mexer os dois materiais at& formar uma mistura bem uniforme;

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    * @ !spalar a mistura, formando uma camada de 8 a =*cm;

    , @ 3olocar os agregados graCdos, britas 8 e =, sobre esta camada, mexendo

    muito bem para omogeneizar;

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    6 @ Eormar um monte com a mistura, abrindose uma pequena cratera no seutopo;

    - @  Adicionar a $gua aos poucos, misturando com cuidado para esta não

    escorrer;

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  • 8/19/2019 Est Concreto

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    9 @ 2uando o material adquirir uma consistncia pastosa, parar de adicionar 

    $gua e prosseguir com a mistura, que o concreto ir$ ficar mais mole.

    • /!stura do Concreto em ;

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  • 8/19/2019 Est Concreto

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    5 @  Adicionar a metade da $gua com eventuais aditivos l1quidos;

    * @  Adicionar o cimento;

    , @ Funtar a areia e o restante da $gua.

    s materiais devem ser colocados com a betoneira em movimento, no

    menor espaço de tempo poss1vel. amassamento deve durar, sem interrupção, o

    tempo necess$rio para permitir a omogeneização dos materiais.

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  • 8/19/2019 Est Concreto

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    tempo m1nimo de amassamento deve ser de trs minutos, contados

    depois do lançamento de todos os componentes da mistura, na betoneira, não

    devendo ser prolongado a ponto de iniciar a separação dos agregados graCdos.

    • Concreto Us!nado

     As usinas podem fornecer ou executar, no canteiro de obras, diversos tipos

    de concreto para fins espec1ficos.

     Algumas usinas podem tamb&m, executar a concretagem com bombas

    apropriadas para transporte orizontal e vertical, com concreto de consistncia

    adequada especial para este fim.

    • Trans%orte do Concreto dentro da O1ra

    5entro da obra, o concreto tem que ser transportado em dist(ncias,

    relativamente, pequenas at& o ponto de lançamento.

    !ssas dist(ncias, tanto orizontais quanto verticais, podem variar de

    algumas dezenas at& centenas de metros, exigindo, em cada caso, diferentes

    equipamentos.

    • Trans%orte /anua"

    concreto pode ser transportado, manualmente, em caixotes ou padiolascom capacidades que variam entre = e )* litros. !sses caixotes carregados

    pesam cerca de J* Bg, devendo ser carregados por duas pessoas.

    Dsamse, tamb&m, baldes com capacidade ao redor de 8G litros, com peso

    aproximado de +* Bg, que podem ser transportados por uma pessoa e tm a

    vantagem de poderem ser içados por meio de cordas ou guincos, facilitando o

    transporte vertical.

    !sses meios de transporte são muito rudimentares, de baix1ssima

    produção, devendo ser utilizados somente em casos de pequenos volumes de

    concreto.

    • Trans%orte %or Carr!n3os e $!r!cas

    !xistem no mercado diversos tipos de carrinos, de duas ou de uma roda

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    / carrino comum de obra 0 e jiricas com capacidades vari$veis de * a 8** litros,

    como a mostrada na foto abaixo.

    !sses meios de transporte exigem que o camino a percorrer seja bem

    preparado, com rampas suaves, tanto para ascensão quanto para descida.

    Keralmente, preparamse esses percursos com estrados, de uma ou mais t$buas,

    dependendo de se tratar de um carrino ou de uma jirica.

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     A liberação do lançamento do concreto pode ser feita, somente, depois da

    verificação rigorosa das armaduras, das f"rmas e de sua limpeza.

    • :er!(!cação das Armaduras

    -erificar se as  bitolas, quantidades e posição das barras estão de acordo

    com o projeto; se as dist(ncias, entre as barras, são regulares e se os

    cobrimentos nas laterais e no fundo, são respeitados.

     A armadura das lajes deve ser regular, devendo ser corrigidos os eventuais

    deslocamentos.

     Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas e passadiços de

    serviço deverão ser firmes, sem prejudicar a posição das armaduras.

    • :er!(!cação das (rmas

    3onferir se estão em conformidade com o projeto, verificando se o

    escoramento e a rigidez dos pain&is são adequados e bem contraventados.

    -erificar, tamb&m, se as f"rmas estão limpas e as juntas bem fecadas.

    ara limpar peças altas, devem existir janelas, pois muitas vezes, no fundo delas,

    pode existir serragem, que impede a aderncia dos materiais.

     Antes do lançamento, as f"rmas devem ser moladas, para impedir a

    absorção da $gua de amassamento.

    • Lançamento do Concreto concreto deve ser lançado, logo ap>s ter sido conclu1da sua mistura,

    devendose respeitar o per1odo m$ximo de *+ m!nutos2  entre o t&rmino do

    amassamento e o lançamento. Em nen3uma 3!%tese2 "ançar o concreto com

    %e'a ;0 !n!c!adaM

    5evese tomar muito cuidado para não provocar a desagregação do

    concreto, durante seu lançamento, que pode ocorrer, quando o concreto for 

    lançado de grande altura / a a"tura de ueda não %ode u"tra%assar 5m2 de

    acordo com as normas 0 ou deixado correr livremente na f"rma.

    ricocete dos agregados, na queda da massa sobre o fundo da f"rma,

    pode causar a desagregação do concreto e, por este motivo, nas peças altas, com

    at& =m de altura, recomendase aplicar, por uma janela na base da f"rma, uma

    camada de argamassa de cimento e areia / traço 8:8 0, com aproximadamente

    26

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    =cm de espessura, que servir$ como amortecedor da queda e como envolvimento

    dos agregados, que caem antes da argamassa do concreto por serem mais

    pesados.

    %as peças com altura maior que =m, o lançamento do concreto deve ser 

    feito em etapas, por janelas abertas na parte lateral das f"rmas, usando os

    camados cacimbos, como mostrado na figura abaixo:

    27

    m0x!mo 5m

    cac3!m1o

    ar'amassa de c!mento eare!a traço 747

     ;ane"a %ara "!m%e&ae a%"!cação de

    ar'amassa

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    lançamento, em estruturas de lajes, vigas e muros, deve ser feito em

    camadas orizontais de 8*cm a )*cm de espessura entre cada vibração.

    5urante o lançamento inicial do concreto nos pilares e paredes, um

    carpinteiro deve observar se na base da f"rma, mais precisamente na junta entre

    a f"rma e o concreto existente, não penetra nata de cimento, que pode prejudicar 

    a qualidade do concreto. !m caso de acontecer este vazamento de nata decimento, aplicar papel molado / sacos de cimento 0 para conter o vazamento.

    • Adensamento do Concreto

    adensamento com vibrador deve ser feito de forma cont1nua e

    energicamente, cuidando para que o concreto preenca todos os recantos da

    f"rma para não formar ninos.

    %o emprego de vibradores de imersão, devese introduzilos na massa de

    concreto em posição vertical ou pouco inclinada, para não prejudicar seufuncionamento, mas nunca, com inclinação maior do que +L em relação '

    vertical.

     A duração da vibração depende da plasticidade do concreto, devendose

    evitar que seja muito prolongada, pois pode causar a segregação do concreto,

    como ilustrado na figura abaixo:

    28

    Se're'ação do Concreto

    A're'ado 'raJdotende a se se%arar

    da ar'amassa

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    # necess$rio que a espessura da camada a ser vibrada seja

    aproximadamente, igual a )9+ do comprimento da agula do vibrador, que deve

    atingir a camada anterior, sem por&m, nela penetrar.

    %os pilares e paredes & melor utilizar tamb&m um vibrador de parede.

    Hatidas com martelo nas f"rmas não são suficientes para se conseguir um bom

    adensamento.

    %as lajes e pisos com at& Gcm de espessura, o vibrador de imersão tem

    pouca eficincia, devendo ser empregada r&gua vibrat>ria.

    • $untas de Concreta'em

    2uando ouver necessidade de interromper o lançamento do concreto,

    devese escoler, antecipadamente, o lugar das juntas de concretagem. s

    melores locais se situam onde ocorrem os menores esforços na estrutura,

    devendo tais locais ser especificados pelo projetista da estrutura.

     A junta deve ser quase vertical, formada por uma t$bua. Funtas muitoinclinadas podem provocar desagregação do concreto, rolando as pedras mais

    pesadas at& o p& da junta.

     Antes de reiniciar o lançamento, a nata de cimento e eventuais fragmentos

    soltos precisam ser removidos da superf1cie do concreto endurecido. %ão pintar a

    $rea de contato com nata de cimento, um costume errado e prejudicial para uma

    boa ligação, porque forma uma pel1cula isolante entre as partes.

    2uando a interrupção da concretagem & bastante prolongada, ou, no

    caso da ligação entre o concreto existente em uma construção vela com concreto

    novo, a junta deve ser tratada com um adesivo ' base de ep>xi. !m tais situações,

    & extremamente importante observar o tempo necess$rio para aplicação do

    adesivo, antes de realizar o lançamento do concreto.

    29

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    !m%ortante tam1m o1ser#ar ue2 nos casos em ue a

    concreta'em ten3a s!do !nterrom%!da %or ma!s de trs 3oras2 a sua retomada

    s %oder0 ser (e!ta a%s 95 3orasM Esse cu!dado necess0r!o %ara e#!tar ue

    a #!1ração a%"!cada ao concreto no#o2 ue transm!t!da %e"as armaduras2

    %re;ud!ue o concreto em !nBc!o de endurec!mentoM

    ara realizar uma concretagem de grande volume, devese estabelecer 

    uma programação de lançamentos parciais de concreto, visando evitar locações

    erradas das juntas de concretagem, devendo tal programação determinar 

    exatamente a locação das juntas.

    • Cura do Concreto

    !nquanto não atingir resistncia satisfat>ria, o concreto deve ser protegido

    contra mudanças bruscas de temperatura, secagem r$pida, exposição direta ao

    sol, a cuvas fortes, agentes qu1micos, bem como contra coques e vibrações,

    como aquelas produzidas por cravação de estacas pr>ximo ao local, que possam

    provocar fissuração na massa de concreto ou prejudicar sua aderncia com as

    armaduras.

    !xistem v$rios m&todos para cura de grandes superf1cies de concreto,

    como em lajes, pisos, coberturas e reservat>rios, expostas diretamente ao sol. smais empregados são : areia ou serragem umidecida, sacaria mantida molada,

    mantas pl$sticas ou de tecidos e l(mina de $gua.

    !xistem tamb&m, produtos qu1micos de v$rias firmas especializadas, que

    aplicados sobre a superf1cie do concreto formam, em contato com o ar, uma

    pel1cula imperme$vel, evitando a evaporação da $gua, assegurando uma cura

    eficiente.

    endurecimento do concreto pode ser antecipado por meio de tratamento

    t&rmico adequado e, devidamente controlado, como o da cura a vapor, muito

    utilizado na indCstria de pr& 6 moldados.

    • Des(orma

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  • 8/19/2019 Est Concreto

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     A retirada das f"rmas e dos escoramentos, para as estruturas de concreto

    armado, não deve ser realizada antes dos seguintes prazos :

    • Eaces laterais ) dias

    • ximas do apoio, deixando as de extremidade, a peça se transforma em

    uma viga sobre dois apoios, surgindo, inevitavelmente, fissuras na face inferior,

    onde não $ armadura suficiente para absorver as tensões de tração no concreto,

    que podem ocorrer at& mesmo junto ao apoio.

    31

    /aru!se

    La;e

    :!'a

    Não ret!rar 7esta "!n3a deescoramento

    arede

    Armadura

    Ne'at!#a

    Armadura

      os!t!#a

    Cu!dados na Des(orma de /aru!ses

  • 8/19/2019 Est Concreto

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    • Contro"e da Qua"!dade dos Concretos

    • Concreto no Estado Fresco 4 :er!(!cação da Cons!stnc!a

    # necess$rio verificar visualmente, com bastante frequncia, a massa de

    concreto na sa1da da betoneira / ou do caminão betoneira 0.

     A verificação da consistncia & realizada atrav&s do ensaio Determ!nação

    da Cons!stnc!a %e"o A1at!mento do Tronco de Cone, prescrito pela

    N

  • 8/19/2019 Est Concreto

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    - cone deve ser preencido em ) camadas. ara cada camada de mais

    ou menos 8*cm, aplicar = golpes com a aste socadora;

    - %a primeira camada, o socamento deve atingir a base met$lica e nas

    duas camadas posteriores, cada camada receber$ os = golpes com a

    aste, atingindo apenas, a superf1cie superior da camada anterior ;

    - %a Cltima camada, ap>s o adensamento com a aste, acertar a superf1cie

    do cone com coler de pedreiro ;

  • 8/19/2019 Est Concreto

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     A consistncia dos concretos, medida pelos seus abatimentos, & função da

    sua aplicação, podendose adotar os seguintes valores m1nimos e m$ximos :

    ALICAÇPO :ALORES DO A

  • 8/19/2019 Est Concreto

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    %o caso de concretos de alta resistncia / com resistncia acima de

    ** Bgf9cm= O *Pa 0, a limitação da capacidade da grande maioria das prensas

    de ensaio tem levado ' adoção de corposdeprova cil1ndricos com 8*cm de

    di(metro e =*cm de altura.

    35

    /ed!da da Res!stnc!a em Cor%o)de)ro#a C!"Bndr!code Concreto

    3 *+

    d 76

    ,

    5d

    A  π

    área   =

    Fru%tura

    RESISTNCIA ( c  ? '( = cm5 @ ou ? /a @

    Fru%tura

  • 8/19/2019 Est Concreto

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    5e acordo com as normas brasileiras, a resistncia do concreto estrutural &

    especificada pelo valor de sua res!stnc!a caracterBst!ca ( c aos =G dias de idade.

    # importante salientar que a resistncia medida por meio de corposde

    prova de controle não representa, diretamente, a resistncia do concreto da

    estrutura a eles correspondente, particularmente, porque as condições de

    concretagem e de cura são distintas para os dois casos.

    que os corposdeprova de controle medem & apenas a potencial

    resistncia da mistura empregada, entendida como o m$ximo valor que poderia

    ser alcançado, se o concreto fosse manipulado e curado em condições

    padronizadas e >timas. # por esse motivo que, quando são empregados pares de

    corposdeprova gmeos, dos dois resultados obtidos & considerado apenas, o

    mais alto.ara realizar a estimativa do valor da res!stnc!a caracterBst!ca ( c2 a partir 

    dos resultados dos ensaios em corposdeprova, & necess$rio aplicar conceitos

    estat1sticos que envolvem o c$lculo da m&dia, do desvio padrão, bem como da

    consideração de distribuição normal dos resultados, onde o valor ( c corresponde

    ao quantil inferior de Q desta distribuição, como esquematizado na figura abaixo:

    • D!a'ramas Tensão x De(ormação dos Concretos Com%ressão

    %os ensaios ' compressão dos concretos, podem ser obtidos seus

    diagramas tensão x deformação, como os apresentados, na figura abaixo:

    36

    DIAGRA/AS TENSPO x DEFOR/AÇPO

    σ

    c ? /a @ ε c ?@( c ≅ *6 /a

    6+V

    f ck = f cm – 1,6s

    f ck 

    f cm

    f c 

    f ! f "

    6V

    D!str!1u!çãoNorma"

    # $ desvio padrão

    ( 9=

    s

  • 8/19/2019 Est Concreto

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    • Res!stnc!a Tração dos Concretos

     A resistncia do concreto ' tração & usualmente determinada por meio do

    ensaio de compressão diametral, desenvolvido pelo professor ?obo 3arneiro e

    padronizado pela N

  • 8/19/2019 Est Concreto

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     A resistncia ' tração do concreto & determinada por :

    dL

    ru%tura5Fct( 

    π

    =

    onde ? O )*cm & o comprimento do corpodeprova.

    • /o"da'em e Cura dos Cor%os)de)ro#a de Concreto

    s resultados da ruptura dos corposdeprova dependem muito da

    moldagem adequada, podendo, muitas vezes, os resultados ruins das resistncias

    ser atribu1dos a erros de moldagem.

    procedimento correto da confecção e da cura dos corposdeprova &

    especificado pela N

  • 8/19/2019 Est Concreto

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    76+ , *+:!1ratr!o 7++

    76+

    7

    5

    )

    )

     A moldagem manual deve ser realizada com uma aste de socamento deaço, com J**mm de comprimento e 8Jmm de di(metro, idntica ' empregada no

    ensaio de abatimento.

     Antes do adensamento de cada camada, o concreto deve ser, distribu1do,

    uniformemente, dentro da f"rma, devendo a Cltima camada sobrepassar,

    ligeiramente, o topo do molde para facilitar o respaldo. A moldagem dos

    corposdeprova não deve sofrer interrupção.

    *M rocesso de adensamento 4 deve ser compat1vel com a consistncia do

    concreto, medida pelo a1at!mento do tronco de cone, e de acordo com a

    tabela a seguir mostrada. Ap>s o adensamento do concreto, qualquer que seja

    o processo adotado, a superf1cie do topo dos corposdeprova deve ser alisada

    com coler de pedreiro.

    A1at!mento

    ? S"um% @

    a ? mm @

    rocesso de

    Adensamento do

    Cor%o)de)%ro#a  a

  • 8/19/2019 Est Concreto

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    não devendo encostar nas laterais e no fundo do molde e, ser retirado lenta e

    cuidadosamente, do concreto.

     Ap>s a vibração de cada camada, bater nas laterais do molde, de modo a

    eliminar as bolas de ar e os eventuais vazios criados pelo vibrador.

     Ap>s a moldagem, os corposdeprova devem ser cobertos com capa

    met$lica ou outro material não absorvente, para evitar a perda de $gua.

    ,M Des(orma 4 os corposdeprova devem permanecer nas f"rmas por =+ oras,

    podendo então ser desmoldados, desde que as condições de endurecimento

    do concreto permitam a desforma, sem causar danos;

    6M Cura (!na" 4  at& o in1cio dos ensaios, os corposdeprova devem ser 

    conservados imersos em $gua saturada com cal, ou permanecer em c(mara

    Cmida, ou ainda, ficar completamente enterrados em areia saturada de $gua;-M Ca%eamento dos to%os dos cor%os)de)%ro#a 4 antes da realização dos

    ensaios, os topos dos corposdeprova são capeados com uma mistura de

    enxofre com caulim, para regularização das superf1cies.

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